NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/08/2014
Rockwell Collins apresentou software aviônica básica em Farnborough ...
A Rockwell Collins apresentou pela primeira vez na Feira de Farnborough o software da aviônica básica do KC-390 utilizando a ferramenta VAPT (Virtual Avionics Procedures Trainer) para essa demonstração. O VAPT é um treinador de procedimentos de cockpit que permite a familiarização da tripulação com as diversas opções de configuração das informações de missão nos displays da aeronave, como a página de navegação, FMS (flight management system), EICAS, sinóticos, entre outros, e que são gerenciados pela aviônica básica da aeronave ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Vítima de acidente aéreo, fotógrafo Rui Rezende retoma a consciência
Segundo a esposa, ele mexe os pés, não tem febre e lembra de tudo. Queda de avião experimental ocorreu no oeste baiano, em 24 de julho
O fotógrafo Rui Rezende, uma das duas vítimas da queda de um avião experimental na divisa de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, em 24 de julho, retomou a consciência neste domingo (3).
Na última sexta-feira, Rui havia sido transferido do Hospital do Oeste, em Barreiras, para o São Rafael, em Salvador.
Em conversa exclusiva com o G1, a irmã do fotógrafo, Iane Rezende, confirmou a informação.
Ele está super bem, lúcido, está falando normalmente, lembra de tudo, conversa muito. Está tudo ótimo. Um milagre aconteceu", desabafou Iane.
Em mensagem de áudio disponibilizada pelo fotógrafo Sergio Cedraz, amigo de Rui, a esposa de Rezende revela que o marido não está mais utilizando aparelhos para auxiliar na respiração, não apresenta febre, tem memória e raciocínio em perfeito estado, mexe os pés e se lembra de todos os acontecimentos anteriores ao acidente.
Na última sexta-feira, o estado de saúde da piloto do avião, Ana Maira Moraes, permanecia grave, porém estável. Procurada pelo G1 neste domingo, a assessoria do Hospital do Subúrbio, onde a piloto está internada, não soube informar se há alguma atualização no quadro dela, já que o setor administrativo da unidade não funciona no fim de semana.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a dupla realizava um voo panorâmico por cima de uma plantação de algodão, que seria fotografada por Rezende, quando caiu por volta das 11h de quinta-feira (24).
Na última sexta-feira, Rui havia sido transferido do Hospital do Oeste, em Barreiras, para o São Rafael, em Salvador.
Em conversa exclusiva com o G1, a irmã do fotógrafo, Iane Rezende, confirmou a informação.
Ele está super bem, lúcido, está falando normalmente, lembra de tudo, conversa muito. Está tudo ótimo. Um milagre aconteceu", desabafou Iane.
Em mensagem de áudio disponibilizada pelo fotógrafo Sergio Cedraz, amigo de Rui, a esposa de Rezende revela que o marido não está mais utilizando aparelhos para auxiliar na respiração, não apresenta febre, tem memória e raciocínio em perfeito estado, mexe os pés e se lembra de todos os acontecimentos anteriores ao acidente.
Na última sexta-feira, o estado de saúde da piloto do avião, Ana Maira Moraes, permanecia grave, porém estável. Procurada pelo G1 neste domingo, a assessoria do Hospital do Subúrbio, onde a piloto está internada, não soube informar se há alguma atualização no quadro dela, já que o setor administrativo da unidade não funciona no fim de semana.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a dupla realizava um voo panorâmico por cima de uma plantação de algodão, que seria fotografada por Rezende, quando caiu por volta das 11h de quinta-feira (24).
Rússia conduzirá exercícios militares perto da Ucrânia
Porta-voz diz que serão usadas 100 aeronaves. Exercícios devem ser realizados entre os dias 4 e 8 de agosto.
A Rússia vai conduzir, nesta semana, novos exercícios militares com mais de 100 aeronaves nas regiões central e ocidental do país, disse um porta-voz das forças aéreas nesta segunda-feira (4).
Igor Klimov foi citado pela agência russa de notícias Interfax, dizendo que esta é a primeira seção de uma série para reforçar as forças aéreas neste ano. Klimov não mencionou se os exercícios teriam relação com a Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia estão em confronto com as forças governamentais.
Ele disse que aviões como os caças Su-27 e MiG-31, o bombardeiro Su-34 e os helicópteros Mi-8, Mi-24 e Mi-28N serão usados nos exercícios e que fariam práticas de mísseis. Os exercícios devem ser realizados entre os dias 4 e 8 de agosto.
O Ministério da Defesa da Rússia não foi encontrado imediatamente para comentários.
Igor Klimov foi citado pela agência russa de notícias Interfax, dizendo que esta é a primeira seção de uma série para reforçar as forças aéreas neste ano. Klimov não mencionou se os exercícios teriam relação com a Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia estão em confronto com as forças governamentais.
Ele disse que aviões como os caças Su-27 e MiG-31, o bombardeiro Su-34 e os helicópteros Mi-8, Mi-24 e Mi-28N serão usados nos exercícios e que fariam práticas de mísseis. Os exercícios devem ser realizados entre os dias 4 e 8 de agosto.
O Ministério da Defesa da Rússia não foi encontrado imediatamente para comentários.
Médicos falam sobre o surto de ebola na África e se há risco para o Brasil
Médicos brasileiros que trabalham na África contam as dificuldades do tratamento e falam sobre o risco da doença chegar no Brasil.
Os Estados Unidos anunciaram o envio de 50 especialistas em saúde pública a países africanos que estão sofrendo com o vírus ebola. O surto de ebola que está atingindo a África atualmente é o mais devastador de todos os tempos. Já matou centenas de pessoas.
Conheça a luta dos médicos para salvar vidas em um cenário de extrema dificuldade. E saiba também se o Brasil está preparado para o caso de o vírus ebola aparecer no país.
O ritual de gente protegida e desinfecção no enterro das vítimas de ebola é um choque na cultura local, mas essencial. Os funerais no oeste da África envolvem as famílias beijando e tocando os corpos por horas seguidas. E assim uma comunidade inteira era contaminada, a partir de um morto.
Pior epidemia de ebola já registrada
Esta é a pior epidemia de ebola já registrada, tanto em número de casos quanto em mortes.
Começou em fevereiro, no interior da Guiné, matando 346 pessoas. Em dois meses, atingiu a capital, Conacri.
Em maio, a epidemia chegou a Serra Leoa, deixando 252 mortos.
Em meados de junho, o vírus se espalhou para a Libéria e matou 227 pessoas.
No mês seguinte, julho, foi a vez da Nigéria anunciar o primeiro doente. Já existem casos não confirmados em Gana, Mali e na Costa do Marfim.
Cientistas acreditam que o vírus viva nos morcegos da fruta
O vírus ebola foi descoberto apenas nos anos 70, nas florestas da África. Diferente da maioria, que tem forma arredondada, ele é um filovírus, parece um fio de linha. Os cientistas acreditam que o vírus viva nos morcegos da fruta, que ocupam as cavernas da região. Nele o vírus não provoca doença. Mas uma fruta meio comida por um morcego e encontrada por outro animal pode dar início à epidemia.
Primatas são muito vulneráveis. Em apenas uma epidemia, mais de cinco mil gorilas morreram. Humanos contraem o vírus ao comer frutas ou caça contaminadas, ou ao manipular um animal morto.
Vírus passa de uma pessoa para outra entrando pelas mucosas
O vírus passa de uma pessoa para outra, entrando pelas mucosas, como os olhos, por exemplo. Por isso os médicos usam tanta proteção.
Em uma vila no interior da Guiné, durante um mês, a médica brasileira Raquel Esteves Soeiro esteve na linha de frente do combate à doença. Todos os médicos e enfermeiros usam roupas de proteção de borracha, cobrem até os olhos.
“Nenhuma parte do corpo fica exposta. E a gente ainda põe um avental na frente, porque se por acaso o paciente que estiver internado estiver vomitando ou tiver diarreia e a gente tiver esse contato com secreção vai ficar ali no avental não vai chegar nem no macacão de borracha.”, explica a média Raquel Esteves Soeiro, do Médicos Sem Fronteiras.
A cada entrada e saída, um rito. São quase cinco minutos só para tirar a roupa de proteção de maneira adequada.
Hoje, a maior parte dos doentes é atendida pela organização Médicos Sem Fronteiras. O brasileiro Paulo Reis está em Serra Leoa, onde a epidemia está mais forte hoje.
“A situação é muito grave. Muitas pessoas contaminadas, a doença se espalhando. É uma doença que está destruindo muitas famílias. E isso demanda muitos recursos por parte da nossa organização.”, lamenta o médico Paulo Reis, do Médicos Sem Fronteiras.
Conheça a luta dos médicos para salvar vidas em um cenário de extrema dificuldade. E saiba também se o Brasil está preparado para o caso de o vírus ebola aparecer no país.
O ritual de gente protegida e desinfecção no enterro das vítimas de ebola é um choque na cultura local, mas essencial. Os funerais no oeste da África envolvem as famílias beijando e tocando os corpos por horas seguidas. E assim uma comunidade inteira era contaminada, a partir de um morto.
Pior epidemia de ebola já registrada
Esta é a pior epidemia de ebola já registrada, tanto em número de casos quanto em mortes.
Começou em fevereiro, no interior da Guiné, matando 346 pessoas. Em dois meses, atingiu a capital, Conacri.
Em maio, a epidemia chegou a Serra Leoa, deixando 252 mortos.
Em meados de junho, o vírus se espalhou para a Libéria e matou 227 pessoas.
No mês seguinte, julho, foi a vez da Nigéria anunciar o primeiro doente. Já existem casos não confirmados em Gana, Mali e na Costa do Marfim.
Cientistas acreditam que o vírus viva nos morcegos da fruta
O vírus ebola foi descoberto apenas nos anos 70, nas florestas da África. Diferente da maioria, que tem forma arredondada, ele é um filovírus, parece um fio de linha. Os cientistas acreditam que o vírus viva nos morcegos da fruta, que ocupam as cavernas da região. Nele o vírus não provoca doença. Mas uma fruta meio comida por um morcego e encontrada por outro animal pode dar início à epidemia.
Primatas são muito vulneráveis. Em apenas uma epidemia, mais de cinco mil gorilas morreram. Humanos contraem o vírus ao comer frutas ou caça contaminadas, ou ao manipular um animal morto.
Vírus passa de uma pessoa para outra entrando pelas mucosas
O vírus passa de uma pessoa para outra, entrando pelas mucosas, como os olhos, por exemplo. Por isso os médicos usam tanta proteção.
Em uma vila no interior da Guiné, durante um mês, a médica brasileira Raquel Esteves Soeiro esteve na linha de frente do combate à doença. Todos os médicos e enfermeiros usam roupas de proteção de borracha, cobrem até os olhos.
“Nenhuma parte do corpo fica exposta. E a gente ainda põe um avental na frente, porque se por acaso o paciente que estiver internado estiver vomitando ou tiver diarreia e a gente tiver esse contato com secreção vai ficar ali no avental não vai chegar nem no macacão de borracha.”, explica a média Raquel Esteves Soeiro, do Médicos Sem Fronteiras.
A cada entrada e saída, um rito. São quase cinco minutos só para tirar a roupa de proteção de maneira adequada.
Hoje, a maior parte dos doentes é atendida pela organização Médicos Sem Fronteiras. O brasileiro Paulo Reis está em Serra Leoa, onde a epidemia está mais forte hoje.
“A situação é muito grave. Muitas pessoas contaminadas, a doença se espalhando. É uma doença que está destruindo muitas famílias. E isso demanda muitos recursos por parte da nossa organização.”, lamenta o médico Paulo Reis, do Médicos Sem Fronteiras.
Médicos africanos também foram infectados
Esta semana a situação ficou ainda mais grave. O governo de Serra Leoa decretou estado de calamidade. Por telefone, o brasileiro desabafou: “Um projeto normal, mesmo que você veja muitas pessoas morrendo em uma emergência, a maioria sobrevive. O ebola, infelizmente, a maioria não sobrevive”, diz Paulo Reis.
Por falta de material e treinamento, muitos médicos africanos também foram infectados.
“Está mais complicado. Agora a gente está com um problema, alguns funcionários da saúde do governo ficaram doentes também, então eles estão fechando o centro deles. Então basicamente está mais complicado. Agora o único centro é o nosso. Então, as coisas não estão indo muito bem por enquanto”, conta o médico Paulo Reis.
A Organização Mundial de Saúde fez um alerta para o agravamento da epidemia.
O risco é no mundo todo, um passageiro assintomático que viaje carregando o vírus. Mas isso não significa que haverá epidemia.
Esta semana a situação ficou ainda mais grave. O governo de Serra Leoa decretou estado de calamidade. Por telefone, o brasileiro desabafou: “Um projeto normal, mesmo que você veja muitas pessoas morrendo em uma emergência, a maioria sobrevive. O ebola, infelizmente, a maioria não sobrevive”, diz Paulo Reis.
Por falta de material e treinamento, muitos médicos africanos também foram infectados.
“Está mais complicado. Agora a gente está com um problema, alguns funcionários da saúde do governo ficaram doentes também, então eles estão fechando o centro deles. Então basicamente está mais complicado. Agora o único centro é o nosso. Então, as coisas não estão indo muito bem por enquanto”, conta o médico Paulo Reis.
A Organização Mundial de Saúde fez um alerta para o agravamento da epidemia.
O risco é no mundo todo, um passageiro assintomático que viaje carregando o vírus. Mas isso não significa que haverá epidemia.
Infectologista fala sobre o risco do ebola chegar ao Brasil
Fantástico: O ebola vai chegar ao Brasil?
Otília Lupi, infectologista: Tem uma chance grande da gente ter casos e certamente a gente vai investigar casos suspeitos.
Fantástico: Qual é o risco que nós temos que isso se torne uma epidemia grave como está nesses países Serra Leoa, Guiné e Libéria?
Otília Lupi: Muito pequena. Praticamente nenhum. A gente não precisa ficar tão assustado assim. Está fora do controle em uma pequena região de muito difícil controle na verdade de qualquer doença. Esse é apenas mais uma.
Esta semana os Estados Unidos mandaram buscar um médico e uma missionária americanos, que foram infectados tratando pacientes na África e já estavam bastante doentes.
Otília Lupi, infectologista: Tem uma chance grande da gente ter casos e certamente a gente vai investigar casos suspeitos.
Fantástico: Qual é o risco que nós temos que isso se torne uma epidemia grave como está nesses países Serra Leoa, Guiné e Libéria?
Otília Lupi: Muito pequena. Praticamente nenhum. A gente não precisa ficar tão assustado assim. Está fora do controle em uma pequena região de muito difícil controle na verdade de qualquer doença. Esse é apenas mais uma.
Esta semana os Estados Unidos mandaram buscar um médico e uma missionária americanos, que foram infectados tratando pacientes na África e já estavam bastante doentes.
Médicos garantem que o Brasil está preparado para evitar epidemia
Cuidados por médicos protegidos, os americanos levam o ebola para o país, sabendo que podem impedir que o vírus se espalhe. O Brasil também está preparado para evitar uma epidemia, garantem os médicos da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio, criada para combater a febre amarela, há 114 anos.
Nossa rede de prevenção e contenção de epidemias que está entre as melhores do mundo.
Fantástico: A gente precisa ter medo de ebola?
Otília Lupi: A gente deve ter muito respeito. A gente deve se preparar com muita seriedade porque certamente vai ser o desafio de lidar com o medo da população como um todo. Porque tem todo um imaginário por trás disso. Mas a gente tem que saber também que a gente tem uma estrutura que é capaz de vencer esse desafio.
Um mito é que o contágio acontece pelo ar.
Fantástico: Se eu estivesse contaminada com o vírus, eu poderia só na conversa passar esse vírus pra você?
Otília Lupi: Na verdade, não. Não é assim. Precisa realmente um contato. Nesses países até se aboliu o contato, o hábito de se abraçar as pessoas, de se beijar.
“É um vírus bem contagioso, ele pega por secreção, então é vômito, diarreia, suor, sangue, lágrima”, diz Raquel.
Sintomas parecidos com a gripe ou dengue hemorrágica
O ebola começa com sintomas parecidos com a gripe ou dengue hemorrágica: dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, febre alta, dor de garganta. Em seguida vem vômitos, diarreia, coceiras e manchas no corpo. Fígado e rins são afetados. Nos casos mais graves, há hemorragia, tanto nos órgãos internos como sangramento pelo nariz e pela gengiva. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio.
Não há remédio contra o vírus que atinge igualmente adultos e crianças.
“Essa foi a parte mais difícil. Porque a criança se ela é suspeita, a mãe não pode entrar com ela, ela pode se contaminar”, diz Raquel.
Diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura
Como numa gripe, o diagnóstico precoce e cuidados básicos como manter o paciente hidratado e alimentado, aumentam muito as chances de cura. Na epidemia de 1995, no antigo Zaire, a mortalidade era de 90%. Hoje está em 56%.
“Não é sempre que o paciente vai conseguir sair vivo do centro de tratamento. Então quando a gente pode dar uma alta, é uma alegria”, conta Raquel.
O adolescente recebe a notícia de que está curado. Antes da alta tem um banho de água clorada e roupa nova. A velha será queimada.
“E aí fica sempre alguém da equipe esperando do lado de fora, do centro de tratamento, para poder abraçar esse paciente e mostrar que ele não é mais contagioso, que ele não vai mais contaminar ninguém, para ele não ficar estigmatizado pela comunidade”, explica Raquel.
Antes de ir embora, um rapaz é treinado para ser agente de saúde. A cura o deixou imune a esse vírus. É como ele estivesse vacinado. A felicidade do rapaz é distribuída em acenos na chegada à vila. O atestado de alta é exibido com orgulho. Afinal, ele enfrentou a morte, e venceu.
Cuidados por médicos protegidos, os americanos levam o ebola para o país, sabendo que podem impedir que o vírus se espalhe. O Brasil também está preparado para evitar uma epidemia, garantem os médicos da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio, criada para combater a febre amarela, há 114 anos.
Nossa rede de prevenção e contenção de epidemias que está entre as melhores do mundo.
Fantástico: A gente precisa ter medo de ebola?
Otília Lupi: A gente deve ter muito respeito. A gente deve se preparar com muita seriedade porque certamente vai ser o desafio de lidar com o medo da população como um todo. Porque tem todo um imaginário por trás disso. Mas a gente tem que saber também que a gente tem uma estrutura que é capaz de vencer esse desafio.
Um mito é que o contágio acontece pelo ar.
Fantástico: Se eu estivesse contaminada com o vírus, eu poderia só na conversa passar esse vírus pra você?
Otília Lupi: Na verdade, não. Não é assim. Precisa realmente um contato. Nesses países até se aboliu o contato, o hábito de se abraçar as pessoas, de se beijar.
“É um vírus bem contagioso, ele pega por secreção, então é vômito, diarreia, suor, sangue, lágrima”, diz Raquel.
Sintomas parecidos com a gripe ou dengue hemorrágica
O ebola começa com sintomas parecidos com a gripe ou dengue hemorrágica: dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, febre alta, dor de garganta. Em seguida vem vômitos, diarreia, coceiras e manchas no corpo. Fígado e rins são afetados. Nos casos mais graves, há hemorragia, tanto nos órgãos internos como sangramento pelo nariz e pela gengiva. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio.
Não há remédio contra o vírus que atinge igualmente adultos e crianças.
“Essa foi a parte mais difícil. Porque a criança se ela é suspeita, a mãe não pode entrar com ela, ela pode se contaminar”, diz Raquel.
Diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura
Como numa gripe, o diagnóstico precoce e cuidados básicos como manter o paciente hidratado e alimentado, aumentam muito as chances de cura. Na epidemia de 1995, no antigo Zaire, a mortalidade era de 90%. Hoje está em 56%.
“Não é sempre que o paciente vai conseguir sair vivo do centro de tratamento. Então quando a gente pode dar uma alta, é uma alegria”, conta Raquel.
O adolescente recebe a notícia de que está curado. Antes da alta tem um banho de água clorada e roupa nova. A velha será queimada.
“E aí fica sempre alguém da equipe esperando do lado de fora, do centro de tratamento, para poder abraçar esse paciente e mostrar que ele não é mais contagioso, que ele não vai mais contaminar ninguém, para ele não ficar estigmatizado pela comunidade”, explica Raquel.
Antes de ir embora, um rapaz é treinado para ser agente de saúde. A cura o deixou imune a esse vírus. É como ele estivesse vacinado. A felicidade do rapaz é distribuída em acenos na chegada à vila. O atestado de alta é exibido com orgulho. Afinal, ele enfrentou a morte, e venceu.
Piloto de avião que caiu no MA já havia se envolvido em acidente no TO
No MA, cinco pessoas, inclusive o piloto e sua esposa, morreram. No TO, uma criança de 7 anos morreu e outras duas ficaram feridas.
O piloto do avião que caiu em cima de uma casa na madrugada deste domingo (3), em Balsas, no sul do Maranhão, identificado como Delano Martins Coelho, de 36 anos, é o mesmo que pilotava o avião Cessna 210, de prefixo PR-VPI, que caiu em fevereiro deste ano, em Nova Araguaína, no Tocantins, de acordo com lista divulgada pela Polícia Civil. Segundo o site da Anac, ele era o proprietário da aeronave. A polícia confirmou que ele possíua habilitação para pilotar.
Segundo a polícia, no acidente deste domingo em Balsas, além do piloto, morreram a idosa Maria de Jesus Cruz e Silva, de 87 anos, que era transportada de um hospital de Balsas para outro em Teresina, no Piauí; a filha Francisca Pereira e Silva (idade não informada); o neto Alan Patric Silva Setulvedo, 32; e a esposa do piloto, Lorena Alves de Lima, 22.
A casa onde a aeronave caiu, localizada no Rua Doutor Rosy Cury, no bairro Catumbi, pertence a uma família. Na residência, estavam o pai, identificado como Mácio André Ertell, a esposa Sabrina, e o filho, de 11 anos. A mãe sofreu um corte no pé. O pai e o filho não tiveram ferimentos.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil e Cenipa foram encaminhadas ao local. A polícia informou que aguarda chegada de perícia especializada e que as partes do avião serão encaminhadas para o Instituto de Criminalística de Imperatriz, a 400 km de Balsas.
Acidente no Tocantins
Delano Martins Coelho estava pilotando o avião que caiu em Araguaína, no norte do Tocantins, no dia 19 de fevereiro deste ano. A aeronave também atingiu uma casa e matou Thauane Feitosa, 7, e feriu Beatriz Feitosa, 11, e Pedro Felipe Feitosa, 4. As crianças brincavam fora de casa no momento de acidente.
Delano Martins Coelho estava pilotando o avião que caiu em Araguaína, no norte do Tocantins, no dia 19 de fevereiro deste ano. A aeronave também atingiu uma casa e matou Thauane Feitosa, 7, e feriu Beatriz Feitosa, 11, e Pedro Felipe Feitosa, 4. As crianças brincavam fora de casa no momento de acidente.
Único ocupante da aeronave naquele dia, o piloto ficou ferido e foi levado para o hospital. Delano foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e pagou a fiança de cinco salários mínimos. Ele respondia ao processo em liberdade.
Exército comanda troca da Bandeira Nacional e realiza exposição no DF
O Exército Brasileiro realizou na manhã deste domingo (3) a cerimônia de troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A solenidade teve ainda uma exposição de artigos de defesa, com o tema “Da Tradição à Modernidade”.
A substituição da Bandeira Nacional acontece no primeiro domingo de cada mês, desde 1973, em sistema de rodízio pelas Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – e o governo local.
A solenidade deste domingo durou cerca de 30 minutos. O hasteamento contou com a execução do Hino Nacional e por uma salva de 21 tiros de canhão. Após a troca, a banda do Exército tocou o Hino à Bandeira.
O mastro com a Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes mede 100 metros de altura e possui 24 hastes em círculo, simbolizando a convergência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e as unidades da federação. A bandeira mede 286 m² e pesa 90 kg.
A substituição da Bandeira Nacional acontece no primeiro domingo de cada mês, desde 1973, em sistema de rodízio pelas Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – e o governo local.
A solenidade deste domingo durou cerca de 30 minutos. O hasteamento contou com a execução do Hino Nacional e por uma salva de 21 tiros de canhão. Após a troca, a banda do Exército tocou o Hino à Bandeira.
O mastro com a Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes mede 100 metros de altura e possui 24 hastes em círculo, simbolizando a convergência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e as unidades da federação. A bandeira mede 286 m² e pesa 90 kg.
Aeronáutica vai resgatar objeto não identificado no interior do Acre
Objeto achado em julho continua no mesmo local, em Xapuri. Remoção de peça está prevista para ocorrer em 12 de agosto.
O Departamento de Patrimônio Histórico do Acre entrou em contato com a Aeronáutica e pediu autorização para resgatar um objeto não identificado em formato esférico, que permanece no mesmo lugar em que foi encontrado por moradores do Seringal Porto Rico, comunidade localizada a 12 km de Xapuri (AC), no interior do estado. Na terça-feira (12), a peça será recolhida por uma equipe de pesquisadores da Aeronáutica e do departamento.
"A recomendação da aeronáutica foi que não mexêssemos no objeto antes de termos autorização de Brasília para a remoção", afirma Libério Souza, chefe do Departamento Histórico. "Dada a autorização, vamos agora fazer um termo de guarda para que o dono da propriedade onde foi achado ceda para a Aeronáutica e isso vai para pesquisa. Como se trata de uma questão de segurança nacional e relacionada à questão espacial, é a Aeronáutica que cuida", completa.
Libério diz que após receber imagens enviadas pelo departamento, a Aeronáutica não deu mais detalhes sobre qualquer suspeita da origem do objeto, mas ele acredita que pode se tratar de uma peça de foguete. "O única resposta deles foi dizendo viriam buscar. Então é provável que seja a peça de um foguete e eles não estão querendo falar sem antes confirmar. Não dá para espalhar informação sem que ela seja verdadeira", afirma.
Entenda o caso
No dia 14 de julho, um morador estava em meio à floresta e se deparou com um objeto não identificado em formato esférico no Seringal Porto Rico, comunidade localizada a 12 km de Xapuri (AC), no interior do estado. Assustado, o dono da propriedade onde o objeto foi achado pediu ajuda à prefeitura da cidade. Membros da comunidades afirmaram que há aproximadamente três meses ouviram uma explosão muito forte.
Segundo o departamento histórico, a Polícia Federal poderia ser acionada, devido a suspeita de que o objeto poderia se tratar de algo explosivo por conta desses relatos. "O importante é que fique claro que os Bombeiros não podem mexer neste objeto, que deve ser analisado ainda no local onde foi encontrado e encaminhado para os órgãos competentes", afirmou o Libério Souza, chefe do departamento em entrevista ao G1.
"A recomendação da aeronáutica foi que não mexêssemos no objeto antes de termos autorização de Brasília para a remoção", afirma Libério Souza, chefe do Departamento Histórico. "Dada a autorização, vamos agora fazer um termo de guarda para que o dono da propriedade onde foi achado ceda para a Aeronáutica e isso vai para pesquisa. Como se trata de uma questão de segurança nacional e relacionada à questão espacial, é a Aeronáutica que cuida", completa.
Libério diz que após receber imagens enviadas pelo departamento, a Aeronáutica não deu mais detalhes sobre qualquer suspeita da origem do objeto, mas ele acredita que pode se tratar de uma peça de foguete. "O única resposta deles foi dizendo viriam buscar. Então é provável que seja a peça de um foguete e eles não estão querendo falar sem antes confirmar. Não dá para espalhar informação sem que ela seja verdadeira", afirma.
Entenda o caso
No dia 14 de julho, um morador estava em meio à floresta e se deparou com um objeto não identificado em formato esférico no Seringal Porto Rico, comunidade localizada a 12 km de Xapuri (AC), no interior do estado. Assustado, o dono da propriedade onde o objeto foi achado pediu ajuda à prefeitura da cidade. Membros da comunidades afirmaram que há aproximadamente três meses ouviram uma explosão muito forte.
Segundo o departamento histórico, a Polícia Federal poderia ser acionada, devido a suspeita de que o objeto poderia se tratar de algo explosivo por conta desses relatos. "O importante é que fique claro que os Bombeiros não podem mexer neste objeto, que deve ser analisado ainda no local onde foi encontrado e encaminhado para os órgãos competentes", afirmou o Libério Souza, chefe do departamento em entrevista ao G1.
Balões são flagrados no céu do Rio neste domingo
Balões foram soltos no Subúrbio e cruzaram pela Floresta da Tijuca. Fabricar, transportar e soltar balões são considerados crimes ambientais.
Balões foram flagrados no céu do Rio na manhã deste domingo (3). De acordo com imagens feitas por Marcos Estrella, da TV Globo, os balões foram soltos no Subúrbio da cidade, cruzaram a Floresta da Tijuca e foram em direção ao mar. Alguns deles passaram perto de antenas de TV.
Segundo registros feitos por internautas, um balão também foi visto nas proximidades do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador. Técnicos da torre de controle do aeroporto estavam atentos ao voo do balão, mas até as 10h20 não tinha sido necessário alterar a pista de pouso dos aviões.
Fabricar, transportar e soltar balões são considerados crimes ambientais. O infrator pode pegar entre um e três anos de prisão e multas de até R$ 10 mil por equipamento. Quem tiver alguma informação sobre grupos de baloeiros deve ligar para o Disque-Denúncia pelo telefone 2253-1177.
Segundo registros feitos por internautas, um balão também foi visto nas proximidades do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador. Técnicos da torre de controle do aeroporto estavam atentos ao voo do balão, mas até as 10h20 não tinha sido necessário alterar a pista de pouso dos aviões.
Fabricar, transportar e soltar balões são considerados crimes ambientais. O infrator pode pegar entre um e três anos de prisão e multas de até R$ 10 mil por equipamento. Quem tiver alguma informação sobre grupos de baloeiros deve ligar para o Disque-Denúncia pelo telefone 2253-1177.
Avião cai em cima de residência e deixa cinco mortos em Balsas, MA
Corpo de Bombeiros afirmou que os 5 que estavam no avião morreram. Na casa da família onde o avião caiu, ninguém ficou ferido.
Um avião com cinco pessoas a bordo caiu em cima de uma residência na madrugada deste domingo (3), em Balsas, a 810 km de São Luís, no sul do Maranhão. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, todas as pessoas que estavam na aeronave morreram. Os corpos já foram retirados do avião e aguardam remoção do Instituto Médico Legal (IML). A aeronave era um monomotor Embraer-720C, de prefixo PTWPH, segundo informações do site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
(Correção: Na publicação desta reportagem, o G1 informou que, segundo funcionários do Aeroporto de Balsas, o avião era um bimotor Embraer-620C, de matrícula PTWHP. Na verdade, de acordo com o site da Anac, era um monomotor Embraer-720C, de matrícula PTWPH. A informação foi corrigida às 15h27.)
De acordo com a polícia, morreram a idosa Maria de Jesus Cruz e Silva, de 87 anos, que era transportada de um Hospital São José, em Balsas, para outro em Teresina, no Piauí; a filha dela Francisca Pereira e Silva (idade não informada); o neto Alan Patric Silva Setulvedo, 32; o piloto Delano Martins Coelho, 36, e a esposa dele, Lorena Alves de Lima, 22.
O piloto do avião é o mesmo que pilotava o avião Cessna 210, de prefixo PR-VPI, que caiu em fevereiro deste ano, em Nova Araguaína, no Tocantins. Ele era o proprietário da aeronave, segundo o site da Anac, e possuía habilitação para pilotar, de acordo a polícia.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil e Cenipa foram encaminhadas ao local. A polícia informou que aguarda chegada de perícia especializada e que as partes do avião serão encaminhadas para o Instituto de Criminalística de Imperatriz, a 400 km de Balsas.
A casa onde a aeronave caiu, localizada no Rua Doutor Rosy Cury, no bairro Catumbi, pertence a uma família. Na residência, estavam o pai, identificado como Mácio André Ertell, a esposa Sabrina, e o filho, de 11 anos. A mãe sofreu um corte no pé. O pai e o filho não tiveram ferimentos. Segundo a polícia, a princípio, a família será deslocada para casa de familiares que, também, moram em Balsas, até que o local do acidente seja liberado, após as avaliações dos peritos.
A mãe contou que a família dormia em apenas um quarto no momento do acidente. "Estávamos dormindo quando ouvimos um estrondo. Meu marido levantou, abriu a porta e viu o fogo. Ele pegou logo nosso filho e eu e nós pulamos a janela do quarto e corremos para o corredor externo, foi quando vimos o avião e gritamos socorro. Os vizinhos arrombaram o portão e conseguimos sair. Só eu que cortei o pé, mas não sei dizer como foi", relatou Sabrina Ertell.
Sabrina contou ainda que o avião caiu em cima do quarto do filho que, naquela madrugada, havia pedido para dormir com os pais. "Meu marido trabalha em fazenda e passa a semana só nós dois em casa. Ontem, ele pediu pra dormir todo mundo junto, eu tentei convencer ele a dormir no quarto dele, mas acabei cedendo. Ainda bem", revelou.
(Correção: Na publicação desta reportagem, o G1 informou que, segundo funcionários do Aeroporto de Balsas, o avião era um bimotor Embraer-620C, de matrícula PTWHP. Na verdade, de acordo com o site da Anac, era um monomotor Embraer-720C, de matrícula PTWPH. A informação foi corrigida às 15h27.)
De acordo com a polícia, morreram a idosa Maria de Jesus Cruz e Silva, de 87 anos, que era transportada de um Hospital São José, em Balsas, para outro em Teresina, no Piauí; a filha dela Francisca Pereira e Silva (idade não informada); o neto Alan Patric Silva Setulvedo, 32; o piloto Delano Martins Coelho, 36, e a esposa dele, Lorena Alves de Lima, 22.
O piloto do avião é o mesmo que pilotava o avião Cessna 210, de prefixo PR-VPI, que caiu em fevereiro deste ano, em Nova Araguaína, no Tocantins. Ele era o proprietário da aeronave, segundo o site da Anac, e possuía habilitação para pilotar, de acordo a polícia.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil e Cenipa foram encaminhadas ao local. A polícia informou que aguarda chegada de perícia especializada e que as partes do avião serão encaminhadas para o Instituto de Criminalística de Imperatriz, a 400 km de Balsas.
A casa onde a aeronave caiu, localizada no Rua Doutor Rosy Cury, no bairro Catumbi, pertence a uma família. Na residência, estavam o pai, identificado como Mácio André Ertell, a esposa Sabrina, e o filho, de 11 anos. A mãe sofreu um corte no pé. O pai e o filho não tiveram ferimentos. Segundo a polícia, a princípio, a família será deslocada para casa de familiares que, também, moram em Balsas, até que o local do acidente seja liberado, após as avaliações dos peritos.
A mãe contou que a família dormia em apenas um quarto no momento do acidente. "Estávamos dormindo quando ouvimos um estrondo. Meu marido levantou, abriu a porta e viu o fogo. Ele pegou logo nosso filho e eu e nós pulamos a janela do quarto e corremos para o corredor externo, foi quando vimos o avião e gritamos socorro. Os vizinhos arrombaram o portão e conseguimos sair. Só eu que cortei o pé, mas não sei dizer como foi", relatou Sabrina Ertell.
Sabrina contou ainda que o avião caiu em cima do quarto do filho que, naquela madrugada, havia pedido para dormir com os pais. "Meu marido trabalha em fazenda e passa a semana só nós dois em casa. Ontem, ele pediu pra dormir todo mundo junto, eu tentei convencer ele a dormir no quarto dele, mas acabei cedendo. Ainda bem", revelou.
Toda vez que ocorre a cerimônia de troca da bandeira, uma inédita é hasteada no mastro.
A Praça dos Três Poderes recebe a cerimônia da troca da bandeira no primeiro domingo de cada mês, sempre às 8 horas. Sobre o palco montado no local são convocados representantes das três Forças Armadas e da Polícia Militar do DF — o rito também costuma ser observado por turistas e passantes.
De acordo com a legislação nacional, o mastro não pode ficar sem uma bandeira. Por isso, a troca ocorre de maneira simultânea: enquanto uma desce, a substituta é hasteada. Depois que são utilizadas, as bandeiras são incineradas. O símbolo nacional que tremula no mastro projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes é produzido com náilon de paraquedas e tem 286 metros quadrados de área. Esse tamanho garante o título de maior bandeira nacional do mundo para Brasília.
De acordo com a legislação nacional, o mastro não pode ficar sem uma bandeira. Por isso, a troca ocorre de maneira simultânea: enquanto uma desce, a substituta é hasteada. Depois que são utilizadas, as bandeiras são incineradas. O símbolo nacional que tremula no mastro projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes é produzido com náilon de paraquedas e tem 286 metros quadrados de área. Esse tamanho garante o título de maior bandeira nacional do mundo para Brasília.
MA: antes de morrer, piloto chegou a pedir ajuda pelo rádio
O comandante do 4º Batalhão de Balsas, no Maranhão, coronel Cláudio Roberto Farias Freitas, informou na tarde deste domingo que o piloto do monomotor, que caiu matando cinco pessoas no Estado, chegou a pedir ajuda pelo rádio e foi informando de uma “pane no motor” do avião.
Na manhã deste domingo, o piloto Delano Martins Coelho, 36 anos, e mais quatro passageiros morreram na queda do monomotor Minuano Embraer 620 ao cair em cima de uma residência em Balsas.
“Fui informado que o piloto chegou a falar no rádio com alguém pedindo ajuda e informando de uma pane no motor do avião. Ele tentou fazer pouso de emergência, mas não conseguiu”, disse o comandante.
O coronel Cláudio Freitas informou à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o acidente. Peritos da Aeronáutica são esperados em Balsas para investigar as causas do desastre.
“A área foi isolada e os corpos já foram periciados. Os familiares identificaram as vítimas por meio dos objetos, pois os corpos estavam carbonizados”, afirmou.
Como o piloto Delano Coelho já tinha se envolvido em três outros acidentes aéreos, a aeronáutica dará explicações sobre a licença do avião.
“A Aeronáutica vai investigar as condições do avião, as licenças e o que levou à pane na aeronave”, disse o comandante.
Soldado russo publica selfie que sugere ofensiva na Ucrânia
Sistema de geolocalização informa que os soldados estão em um lugar para onde a Rússia nega ter enviado tropas
Fotos divulgadas na internet por soldados russos - incluindo duas geolocalizadas na Ucrânia, para onde a Rússia nega ter enviado unidades militares - colocaram Moscou em apuros.
Alexander Sotkin, de 24 anos, publicou em sua conta no Instagram uma série de fotos geolocalizadas no povoado de Voloshino, onde sua unidade militar parece se encontrar. Nos dias 5 e 6 de julho publicou outras duas fotos geolocalizadas a 10 km dali, dentro do território ucraniano.
O site americano BuzzFeed revelou a existência destas fotos de Sotkin com as menções "exército" e "exercícios 2014", que poderiam indicar que o exército russo cruzou a fronteira com a Ucrânia, apesar da negativa de Moscou.
Interrogado pela AFP, um especialista em informática indicou que é possível falsificar a geolocalização de fotos, embora, para isso, seja preciso ter ótimos conhecimentos de codificação.
Por sua vez, o ministério da Defesa russo negou-se a comentar estas informações.
Na legenda de outras fotos, geolocalizadas em Voloshino, Sotkin conta que passou o dia "sentado trabalhando no "Buk", ouvindo música".
Alexander Sotkin, de 24 anos, publicou em sua conta no Instagram uma série de fotos geolocalizadas no povoado de Voloshino, onde sua unidade militar parece se encontrar. Nos dias 5 e 6 de julho publicou outras duas fotos geolocalizadas a 10 km dali, dentro do território ucraniano.
O site americano BuzzFeed revelou a existência destas fotos de Sotkin com as menções "exército" e "exercícios 2014", que poderiam indicar que o exército russo cruzou a fronteira com a Ucrânia, apesar da negativa de Moscou.
Interrogado pela AFP, um especialista em informática indicou que é possível falsificar a geolocalização de fotos, embora, para isso, seja preciso ter ótimos conhecimentos de codificação.
Por sua vez, o ministério da Defesa russo negou-se a comentar estas informações.
Na legenda de outras fotos, geolocalizadas em Voloshino, Sotkin conta que passou o dia "sentado trabalhando no "Buk", ouvindo música".
Para o BuzzFeed, isto significa que as unidades militares russas que estavam perto da fronteira com a Ucrânia tinham mísseis terra-ar Buk, dias antes da queda de um avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia. Segundo as potências ocidentais, um míssil Buk teria derrubado este avião.
Cinco pessoas morrem em queda de avião no Maranhão
Monomotor levava uma paciente para um hospital em Teresina, no Piauí
Um avião monomotor modelo Minuano Embraer 620 caiu em cima de uma casa na manhã deste domingo na cidade de Balsas, sul do Maranhão. Os quatro passageiros e o piloto morreram carbonizados.
O avião fazia a transferência de uma paciente idosa para um hospital em Teresina, no Piauí. Além da idosa, morreram a filha dela e o neto, que a acompanhavam, além do piloto, Delano Coelho, e a mulher dele, que era enfermeira.
Os moradores da residência estavam dormindo no momento do acidente e ninguém ficou ferido. Ao jornal O Globo, a moradora Sabrina Ertell informou que o avião caiu em cima do quarto do filho que, naquela madrugada, havia pedido para dormir na cama dos pais.
"Estávamos dormindo quando ouvimos um estrondo. Meu marido levantou, abriu a porta e viu o fogo. Ele pegou a criança, nós pulamos a janela do quarto e corremos para o corredor externo. Foi quando vimos o avião e gritamos socorro. Os vizinhos arrombaram o portão e conseguimos sair. Cortei o pé, mas não sei dizer como foi".
Ainda segundo Sabrina, o marido passava o fim de semana com a família após ter trabalhado durante a semana em uma fazenda. "No sábado, meu pediu pra dormir todo mundo junto, eu tentei convencê-lo a dormir no quarto dele, mas acabei cedendo. Ainda bem", afirmou.
Defesanet
Grupo de amigos refaz rota na Região de Itapetininga (SP)
Pilotos fazem o mesmo caminho feito na década de 1930 pelo CAN. Grupo já passou por Itapetininga, Itapeva e termina aventura em Tatuí.
Um grupo de 15 amigos pilotos está refazendo uma rota que era feita na década de 1930 pelo Correio Aéreo Nacional (CAN). O resgate dessa história é feita a bordo de aviões da década de 40 e 50. A equipe, que começou a viagem em São Paulo, passou pela região de Itapetininga (SP) e termina a aventura neste domingo (3) em Tatuí (SP).
Ao todo, o grupo vai viajar mais de 400 quilômetros, desembarcando em municípios onde o correio parava pra entrega de cartas. Assim que desembarcam em Itapetininga, um dos tripulantes levou um malote original de 1931 usado pelos pilotos da época e faz a entrega simbólica de uma carta. O responsável pela entrega, o escritor Cosme Degenar Drumond, conta que a função do correio aéreo vai além da entrega de correspondências. “O CAN presta relevantes serviços à população carente e isolada do Brasil. Então nós resolvemos homenagear o Correio Aéreo Nacional por todo esse legado que dá ao país. Hoje em dia o CAN faz diversos serviços, como por exemplo, oferecer assistência médica, distribuir medicamentos, alimentos, levar médicos para atender a população”, explica.
O piloto de Itapetininga que recebeu a simbólica carta, Euclides Brosch, diz que já pilotava na época em que o CAN atuava de norte a sul do Brasil. Ele afirma ainda que havia encontrados alguns colegas do correio algumas vezes durante viagens. “Eles participavam também da aviação comercial, sendo examinadores nossos. Eles nos faziam exames para mantermos nossa habilitação em dia. Eu vi e conheço o trabalho deles”, conta.
Da partida em São Paulo, o grupo passou por Sorocaba (SP), chegou em Itapetininga (SP) e partiu para Itapeva (SP), todos pontos de entregas de cartas e encomendas. Essa foi uma das primeiras rotas montadas pelo CAN. Para o empresário José Augusto Morelli, devido a tecnologia da época, os pilotos do correio são considerados exemplo para a geração atual.
“Hoje voar, em comparação com o que eles faziam é uma covardia. Nós temos tudo o que facilita, desde GPS a uma série de instrumentos de bordo. Eles não tinham nada e faziam a mesma coisa que fizemos. Então temos uma grande admiração por esses pilotos, eles são realmente heróis”, ressalta.
Com tantas indas e vindas, é necessário a checagem regular das aeronaves. Um dos participantes do grupo, o piloto Byron Marc Michellepis, conta que as vistorias são feitas em cada ponto de saída. “Em cada lugar que a gente para checamos o óleo, fazemos uma inspeção na aeronave e drenamos o tanque de combustível para ver se não tem água”, revela.
Para quem pilota há quase 50 anos, como é o caso do piloto Nelson Ponzoni, a viagem traz muitas recordações. “Nós testemunhamos que o CAN era muito importante para as populações, principalmente aos ribeirinhos na Amazônia. Eles levavam medicamentos, transportavam feridos. Foi uma época gloriosa da FAB [Força Aérea Brasileira] e do CAN por causa dessa função social”, completa.
Nota DefesaNet
O autor Cosme Degenar é colaborador de DefesaNet.
Ao todo, o grupo vai viajar mais de 400 quilômetros, desembarcando em municípios onde o correio parava pra entrega de cartas. Assim que desembarcam em Itapetininga, um dos tripulantes levou um malote original de 1931 usado pelos pilotos da época e faz a entrega simbólica de uma carta. O responsável pela entrega, o escritor Cosme Degenar Drumond, conta que a função do correio aéreo vai além da entrega de correspondências. “O CAN presta relevantes serviços à população carente e isolada do Brasil. Então nós resolvemos homenagear o Correio Aéreo Nacional por todo esse legado que dá ao país. Hoje em dia o CAN faz diversos serviços, como por exemplo, oferecer assistência médica, distribuir medicamentos, alimentos, levar médicos para atender a população”, explica.
O piloto de Itapetininga que recebeu a simbólica carta, Euclides Brosch, diz que já pilotava na época em que o CAN atuava de norte a sul do Brasil. Ele afirma ainda que havia encontrados alguns colegas do correio algumas vezes durante viagens. “Eles participavam também da aviação comercial, sendo examinadores nossos. Eles nos faziam exames para mantermos nossa habilitação em dia. Eu vi e conheço o trabalho deles”, conta.
Da partida em São Paulo, o grupo passou por Sorocaba (SP), chegou em Itapetininga (SP) e partiu para Itapeva (SP), todos pontos de entregas de cartas e encomendas. Essa foi uma das primeiras rotas montadas pelo CAN. Para o empresário José Augusto Morelli, devido a tecnologia da época, os pilotos do correio são considerados exemplo para a geração atual.
“Hoje voar, em comparação com o que eles faziam é uma covardia. Nós temos tudo o que facilita, desde GPS a uma série de instrumentos de bordo. Eles não tinham nada e faziam a mesma coisa que fizemos. Então temos uma grande admiração por esses pilotos, eles são realmente heróis”, ressalta.
Com tantas indas e vindas, é necessário a checagem regular das aeronaves. Um dos participantes do grupo, o piloto Byron Marc Michellepis, conta que as vistorias são feitas em cada ponto de saída. “Em cada lugar que a gente para checamos o óleo, fazemos uma inspeção na aeronave e drenamos o tanque de combustível para ver se não tem água”, revela.
Para quem pilota há quase 50 anos, como é o caso do piloto Nelson Ponzoni, a viagem traz muitas recordações. “Nós testemunhamos que o CAN era muito importante para as populações, principalmente aos ribeirinhos na Amazônia. Eles levavam medicamentos, transportavam feridos. Foi uma época gloriosa da FAB [Força Aérea Brasileira] e do CAN por causa dessa função social”, completa.
Nota DefesaNet
O autor Cosme Degenar é colaborador de DefesaNet.
Defesanet
Rockwell Collins apresentou software aviônica básica em Farnborough
A Rockwell Collins apresentou pela primeira vez na Feira de Farnborough o software da aviônica básica do KC-390 utilizando a ferramenta VAPT (Virtual Avionics Procedures Trainer) para essa demonstração. O VAPT é um treinador de procedimentos de cockpit que permite a familiarização da tripulação com as diversas opções de configuração das informações de missão nos displays da aeronave, como a página de navegação, FMS (flight management system), EICAS, sinóticos, entre outros, e que são gerenciados pela aviônica básica da aeronave.
Os visitantes do espaço KC-390 em Farnborough puderam verificar a facilidade de acesso às informações críticas de voo, bem como a simplicidade de uso dos menus e comandos e acesso, bem como a flexibilidade de configuração das diferentes páginas nas cinco telas multifunção, com a tripulação podendo optar por uma configuração tela cheia, meia tela ou um quarto de tela, que podem ser melhor ajustadas de acordo com a fase da missão.
O VAPT é um dos produtos da empresa para o mercado de simulação e treinameno, que possui uma ampla gama de produtos, fornecendo desde geradores de imagem até sistemas de simulação completos para aeronaves como o KC-135 e KC-10.
A aviônica Pro Line Fusion é um produto de última geração, já operacional operacional em aeronaves da aviação executiva, como o Legacy 500 da Embraer, e também comercial, como o Boeing 787, e que está sendo customizada para uma palicação militar pela primeira vez no KC-390.
O sistema possui uma interface intuitiva, facilitando a interação homem máquina e reduzindo a carga de trabalho da tripulação, aumentando assim a consciência situacional. As 5 telas de 15 polegadas de alta resolução permitem que a tripulação tenha fácil acesso às informações necessárias para o cumprimento das mais variadas missões, e podem também ser configuradas da forma mais adequada para as diferentes fases da missão. O sistema é também totalmente compatível com as mais avançadas normas de CNS/ATM em vigor na atualidade.
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