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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/07/2014

Família Guinle pede indenização por terreno de Cumbica ...




Ação foi proposta na segunda-feira (28); área onde está aeroporto foi doada à União em 1940, para uso militar Herdeiros dizem que condições da doação foram quebradas quando local passou para iniciativa privada ...



Os herdeiros da família Guinle entraram na Justiça na segunda (28) para pedir de volta o terreno onde hoje está o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP) --ou receber indenização, em valor ainda a ser definido. É a terceira investida recente na Justiça dos herdeiros da família que já foi dona do Copacabana Palace, em uma disputa que deve levar alguns anos para ter fim ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Família Guinle pede indenização por terreno de Cumbica


Ação foi proposta na segunda-feira (28); área onde está aeroporto foi doada à União em 1940, para uso militar Herdeiros dizem que condições da doação foram quebradas quando local passou para iniciativa privada

Os herdeiros da família Guinle entraram na Justiça na segunda (28) para pedir de volta o terreno onde hoje está o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP) --ou receber indenização, em valor ainda a ser definido.
É a terceira investida recente na Justiça dos herdeiros da família que já foi dona do Copacabana Palace, em uma disputa que deve levar alguns anos para ter fim.
O terreno, de 9,7 milhões de metros quadrados, havia sido doado pela família em 1940, na Segunda Guerra, ao então Ministério da Guerra.
A condição era que fosse erguido um aeroporto militar.
As condições para a doação foram quebradas, diz o advogado Fábio Goldschmidt. Isso porque o aeroporto passou em 2011 da gestão militar (Ministério da Defesa) à civil (Secretaria de aviação Civil). E, em 2012, foi concedido à iniciativa privada.
"São mil hectares doados em benefício do povo brasileiro revertidos para particulares para geração de lucro."
Com base no gasto do governo com desapropriações no entorno, a defesa crê que o terreno valha R$ 5 bilhões.
A disputa começou em novembro, com uma notificação, entre outros, à União, à Anac (Agência Nacional de aviação Civil) e à Invepar, controladora da concessionária que administra Cumbica.
Segundo Goldschmidt, como não houve resposta, ele propôs duas ações: a de segunda-feira e uma com pedido de liminar, de junho, na qual as empresas processadas têm de declarar aos acionistas a disputa pelo terreno.
A liminar foi negada em primeira instância e dada em segunda, pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
O advogado da família Guinle pediu ao juiz o benefício da Justiça gratuita, em que não há cobrança de despesas processuais --ainda não houve resposta.
O argumento foi que poucas famílias no país teriam condições de arcar com as despesas do processo, que envolvem bilhões de reais.
A Advocacia-Geral da União e a Anac disseram não ter sido notificadas ainda da ação mais recente. A GRU Airport, que administra Cumbica, não quis se pronunciar.
Caso Guarulhos - entenda a disputa
1940
Família Guinle doa o terreno onde hoje está o aeroporto, sob a condição de que ali houvesse um aeroporto militar
2011
Gestão dos aeroportos passa da Aeronáutica para a Secretaria da aviação Civil
2012
A empresa Invepar ganha a concessão do aeroporto de Guarulhos após leilão
2013
Família Guinle notifica a União por descumprimento do acordo sobre o terreno
Anteontem (28/7)
Os Guinle entram na Justiça e pedem revogação da doação ou pagamento pelo terreno

PORTAL BRASIL


Agência de aviação civil norte-americana conhece atividades do Brasil


FAA confere as condições em que as empresas aéreas americanas operam no Brasil

A Federal Aviation Administration (FAA), agência de aviação civil norte-americana, enviou representantes para visitar as principais instituições ligadas à aviação no Brasil. O primeiro órgão a receber a comitiva foi o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), na manhã dessa terça-feira (29).
Esta é a segunda vez que a representante da FAA vem ao Brasil, e a primeira ao Cenipa. O objetivo é reafirmar a cooperação contínua da agência para aprimorar a segurança do sistema de aviação americano.
O grupo de visitantes, formado pela representante sênior da FAA, Bonnie Ahumada, pelo adido comercial do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Alfred Landon Loomis, e pelo especialista em aviação civil da FAA, João Silva, se reuniu com o Chefe do Cenipa, Brigadeiro do Ar Dilton José Schuck, e conheceu as atividades do órgão investigador brasileiro. Também houve uma visita ao Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo (Labdata).
Segundo o assessor do Cenipa para assuntos internacionais, Tenente-Coronel Alexandre Gomes da Silva, “essa visita dá credibilidade ao Brasil, porque projeta nossas capacidades em matéria de prevenção de acidentes, regulação, controle de tráfego aéreo, fabricação de aeronaves, entre outras. Além disso, a aproximação com o órgão regulador e com o departamento de comércio possibilita ao Cenipa buscar orientações quando precisar adquirir produtos e serviços americanos para suporte à investigação de acidentes aeronáuticos”.
Série de visitas pelo Brasil
Além do Cenipa, outra organização do Comando da Aeronáutica que receberá a visita da comitiva americana será o Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (Cindacta I). Em seguida, os americanos irão se encontrar com representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O grupo seguirá ainda para Belo Horizonte, a fim de conhecer o Centro de Manutenção da Gol Linhas Aéreas. Em São Paulo, a visita contemplará a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), GE Aviation, Sator (planners of Aviation Infra Expo) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
No dia 1º de agosto, a equipe da FAA visitará, em São José dos Campos, o novo centro de tecnologia da Boeing e as instalações da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

PORTAL TERRA


Amorim reafirma expectativa de assinar contrato de compra de caças até fim do ano



O governo federal espera assinar até o fim deste ano o contrato para a compra de caças Gripen NG, da fabricante sueca Saab, reiterou nesta terça-feira o ministro da Defesa, Celso Amorim.
Ele disse que receberá nos próximos dias representante do governo da Suécia para discutir detalhes da parceria entre brasileiros e suecos para a aquisição das aeronaves, anunciada ano passado após um longo processo que teve início ainda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Está tudo correndo normalmente e a previsão é que o contrato possa ser assinado no final do ano" , disse Amorim à Reuters, reiterando previsão feita na época do anúncio da escolha pelo caça sueco.
“Vou ter um briefing nos próximos dias sobre todos os aspectos das negociações e a própria ministra da Suécia está vindo para cá”, acrescentou.
O ministro revelou que a previsão é que em 2016 estejam já à disposição da Força Aérea Brasileira (FAB) caças Gripen de segunda mão para serem usados pela FAB até que a entrega das novas aeronaves. A perspectiva de Amorim é que em 2018 possa ser iniciada a fabricação dos novos caças encomendados para a FAB.
“Temos uma negociação que, se não me engano, a partir de 2016 teríamos uns Gripens que não são o que a gente vai adquirir. É algo intermediário e a ideia é que os primeiros Gripens sejam já feitos pelo menos parcialmente no Brasil em 2018”, frisou o ministro da Defesa
Os caças modelo Mirage, que eram usados pela FAB, já foram aposentados depois de anos de uso, mas a Força Aérea tem 56 aviões modelo F-5 remodelados e que foram colocados em uso durante a operação de segurança da Copa do Mundo.
“Os F-5 estão operando e o quanto antes nós tivermos os caças mais modernos, melhor”, disse Amorim.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Governo vai bancar metade dos custos de voos regionais já existentes


Subsídio faz parte do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, com custo inicial de até R$ 1 bilhão em 2015

BRASÍLIA – Metade dos custos dos voos regionais operados pelas companhias aéreas no interior do País será assumida pelo governo federal, especialmente as rotas que já são executadas pelas empresas. O subsídio é alvo do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), lançado como medida provisória pelo Palácio do Planalto, com custo inicial de até R$ 1 bilhão em estímulo financeiro no primeiro ano (2015).
O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, classificou o repasse de recursos públicos para as companhias privadas como “política econômica”. Ele comentou hoje detalhes do plano, que chega com atraso de quase dois anos desde o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff, em 2012.
A meta do governo é atender 96% da população brasileira com aeroportos a uma distância média de 100 quilômetros de cada cidade do País. Para isso, o governo vai assumir a conta de até 50% dos assentos das aeronaves, limitado a 60 lugares por trecho, em voos com origem ou destino a cidades do interior.
O pagamento será por meio da isenção de tarifas aeroportuárias para passageiros e companhias – como taxa de embarque, de pouso, permanência ou navegação. Ou seja, os tributos deixarão de ser recolhidos para serem repassados para empresas aéreas.
As companhias, contudo, não terão uma punição preestabelecida, para o caso de não repassarem o estímulo financeiro para o preço das passagens. Será uma operação na base da confiança. “Partimos do pressuposto de que as empresas têm riscos de imagem, têm valores”, defendeu Moreira Franco. “As empresas vão aderir ao programa e sabem que ele tem o objetivo de diminuir o custo para que as passagens diminuam. Temos o instrumental matemático, técnico, que permite uma avaliação do desempenho desse programa”, disse.
Caberá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) regulamentar o cumprimento das regras do programa pelas áreas. “O que queremos é que as companhias possam trabalhar com custos menores, que vão permitir que os preços (das passagens) praticados por elas sejam menores”, observou o titular da SAC. “O que queremos é dar regularidade para dar aos passageiros o direito de se mover para outros cantos do Brasil a preços que sejam compatíveis com a realidade da mobilidade.”
Moreira Franco avaliou que o subsídio será suficiente para fazer com que o valor de uma passagem aérea seja próximo ao de um bilhete de ônibus. O ministro não sou precisou, porém, por quanto tempo a conta de R$ 1 bilhão será paga com recursos da União.
“Estamos vendo se fazemos avaliação do uso dessa ferramenta ano a ano ou de dois em dois anos. Mas faremos uma avaliação para saber da eficácia do resultado e, eventualmente, para aumentar ou diminuir esse volume e, quando o mercado estiver consolidado, até acabar, porque é uma ferramenta de política econômica, que tem um objetivo e esse objetivo tem de ser atingido num determinado prazo”, disse.
Outros R$ 7,2 bilhões serão aplicados na melhoria da infraestrutura de 270 aeroportos regionais. O dinheiro sairá do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac), assim como o R$ 1 bilhão em subsídios. O Fnac arrecadou R$ 2,704 bilhões, em 2013, sendo R$ 1,226 bilhão provenientes da receita de outorga recolhida pelos concessionários dos aeroportos de Campinas, Guarulhos e Brasília. Descontados os recursos das outorgas, a arrecadação foi de cerca de R$ 1,5 bilhão.
O ministro não informou em quantos anos o total dos gastos com infraestrutura será executado – embora tenha garantido que haverá recursos suficientes no Fnac para a reforma dos aeroportos – nem detalhou como será a execução do orçamento.
Somente para contratar estudos técnicos de reforma de 26 desses terminais aeroportuários, o governo já gastou R$ 197 milhões. “Esse fundo é composto com recursos das taxas aeroportuárias e do pagamento de concessões. Fizemos leilões e os recursos estão indo para o fundo. Há também as outorgas que são pagas ao longo do anos. É um fundo que vem da aviação para garantir os direitos da maioria dos brasileiros”, disse.

AGÊNCIA BRASIL


Governo federal prorroga permanência do Exército no Complexo da Maré



O governo federal decidiu prorrogar a permanência do Exército no Complexo da Maré, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. As Forças Armadas ocuparam o conjunto de favelas no início de abril e, inicialmente, ficariam na Maré apenas até o dia 31. A decisão foi tomada em reunião hoje (29) no Rio de Janeiro, pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, a pedido do governador Luiz Fernando Pezão.
No entanto, ainda não está definido até quando o Exército ficará no local. Tampouco foi decidido se o Exército manterá o mesmo contingente de 2,4 mil homens envolvidos na ocupação. Os detalhes do cronograma da futura substituição das Forças Armadas pela Polícia Militar serão acertados em reunião no dia 11 de agosto.
“Há a necessidade de ter uma ação planejada e cuidadosamente analisada em relação à presença das forças de segurança no momento da sua entrada. Operações de segurança têm que ser muito bem planejadas, principalmente uma operação dessa magnitude, que envolve mais de 2 mil homens das Forças Armadas”, disse Cardozo.
O Exército ocupou o Complexo da Maré com o objetivo de preparar o terreno para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no local. O ministro da Justiça também informou que deve manter a Força Nacional de Segurança na ocupação do Morro Santo Amaro, no centro do Rio, iniciada em 2012.

PORTAL R7


Companhias discutem segurança do espaço aéreo após queda de avião da Malásia


Voo MH-17 caiu quando a Ucrânia manteve abertos corredores aéreos em áreas de conflito

Companhias aéreas globais vão tentar obter "informação neutra" sobre a possibilidade de usar ou evitar o espaço aéreo sobre zonas de conflito na reunião da agência de aviação da Organização das Nações Unidas e de outras entidades do setor, disse uma fonte da indústria aérea baseada na Europa.
A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) convidou os presidentes da indústria da aviação, aeroportos e redes de controle de tráfego aéreo do mundo para a reunião, em Montreal, para discutir o que precisa ser mudado para garantir que aviões usem um espaço aéreo seguro, após a derrubada de um avião de passageiros da Malásia sobre a Ucrânia em 17 de julho em que 298 pessoas morreram.
A reunião provavelmente terá apelos para que os poderes internacionais de intervenção sejam ampliados para quando um país não conseguir monitorar as ameaças ao seu espaço aéreo. O avião da Malaysia Airlines caiu quando a Ucrânia manteve abertos corredores aéreos que estavam dentro do alcance do míssil suspeito de destruir a aeronave.
Companhias aéreas, representadas pela Associação Internacional de Transporte Aéreo, manifestarão na reunião que precisam urgentemente melhorar o acesso à "informação neutra com base em critérios objetivos", disse a fonte da indústria.
"As empresas aéreas não têm agentes da CIA trabalhando para elas", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato. "No fim do dia, as companhias aéreas têm de decidir se devem voar ou não com base em informações precisas."
"No entanto, alguns países nunca dirão se há algum problema com o seu espaço aéreo, mesmo se realmente existir algum problema com o seu espaço aéreo. Isso não é fácil para as companhias aéreas."
Nesta segunda-feira, a Emirates Airline anunciou que irá suspender seus voos sobre o Iraque para se proteger contra a ameaça de militantes em solo.
A OACI tem atualmente um papel limitado e não pode abrir ou fechar espaços aéreos. A agência emitiu um aviso neste ano, alertando para o risco jurisdicional representado por dois conjuntos de controladores de tráfego aéreo que dirigem o tráfego sobre a região da Crimeia.
Reforçar o papel da OACI para dar à agência a autoridade para dizer onde as companhias aéreas devem voar, ou dizer aos seus membros o que fazer com o seu espaço aéreo, será um teste para as regras criadas nos acordos de paz da época da Primeira Guerra Mundial e que estão consagradas na carta de fundação da entidade.
Isso também exigirá que a agência obtenha informações confidenciais dos seus Estados membros sobre os assuntos militares e políticas internas.
Diplomatas dizem que qualquer tentativa de mexer com a soberania do espaço aéreo pode estabelecer precedentes mais amplos que dificultariam resultados rápidos. Os Estados Unidos já disseram que não estão buscando mudanças nas diretrizes da OACI.
A Organização dos Serviços de Navegação Aérea Civil, envolvida na reunião de terça-feira, também disse que não está pressionando para que um órgão central faça supervisões ou emita alertas.
Enquanto é improvável que a OACI ganhe poderes regulatórios gerais, alguns analistas e especialistas do setor disseram que a agência pode ajudar a manter os reguladores dos países mais bem informados.

OUTRAS MÍDIAS


NOVO JORNAL (RN)



Especialista em transportes defende o uso militar do Aeroporto Augusto Severo

Jalmir Oliveira
Contrariando a opinião da classe empresarial e de gestores públicos, o professor de engenharia de transporte da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Rubens Ramos, defende a utilização militar do espaço físico do desativado Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, acreditando no potencial tecnológico da estrutura para ser transformado em Centro de Desenvolvimento Aeroespacial. 
O posicionamento do especialista em transportes se baseia na anunciada instalação do Centro de Treinamento Operacional para pilotos pela Força Aérea Brasileira (FAB), que será a primeira estrutura do tipo no país. Pelo que divulgou as autoridades militares, o local vai congregar uma série de cursos para formar aviadores militares e capacitar oficiais em rotinas administrativas.
As informações sobre a nova estrutura ainda são mantidas em sigilo pelo alto comando da Aeronáutica. Segundo a assessoria de imprensa da FAB, o centro vai ser ajustado à estrutura da Base Aérea de Natal (BANT), que opera na vizinhança do antigo Augusto Severo, fechado para a aviação comercial no último dia 31 de maio.
A base potiguar é usada hoje para finalizar a formação do piloto aéreo militar brasileiro, sendo responsável pelo treinamentos de segurança do espaço aéreo nacional em caças supersônicos. “Falta uma compreensão da importância daquele espaço. A área do Augusto Severo sempre foi estratégica para a aviação e deve continuar assim”, defende o especialista, que tem pós-doutorado em Economia de Transporte pela Universidade de Lyon, na França.
Ele acredita ser um desperdício transformar o antigo terminal aeroportuário numa rodoviária, como foi sugerido pela classe empresarial potiguar. A sugestão da Federação da Indústria do Rio Grande do Norte (FIERN) é de que a área do Augusto Severo poderia ser transformada em Centro de Convenções, rodoviária e museu. Ramos contrapõe esta possibilidade, justificando as condições estratégicas e geográficas da estrutura de Parnamirim para a aviação internacional.
“Serviu de ponto de rota para os aviões que cruzaram o Atlântico durante os anos de 1930. Depois disso, durante a Segunda Guerra, foi base aérea do Exército americano. Isso mostra que Parnamirim é privilegiado para a aviação. Pensar de outra forma é ingenuidade”, diz.
Na visão de Rubens Ramos, a estrutura especializada em engenharia aeroespacial vai atrair ainda uma extensa cadeia produtiva para a cidade. “Será um local voltado para a inovação e produção tecnológica. Com isso, o centro vai necessitar de uma estrutura de suporte, de logística e de corpo técnico. São profissionais que terão de ser trabalhados e capacitados para o serviço. Também abre espaço para a abertura de novos postos de trabalho para a população local”, avalia.
As perdas econômicas com o fim do aeroporto (fechamento de postos de trabalho e redução na arrecadação do ICMS), segundo o professor, seriam recompensadas com uma nova leva de empregos, empresas e movimentação financeira. “Serão centenas de novos trabalhadores, todos capacitados, com bons salários, que irão consumir em Parnamirim”, explica.
O especialista ressalta ainda que a engenharia aeroespacial perfaz o desenvolvimento e fabricação de drones (aeronaves não-tripuladas) e satélites. “O Rio Grande poderá se tornar importante centro de tecnologia. Vale lembrar que muitas das tecnologias que utilizamos hoje, como GPS e a internet, foram desenvolvidas em unidade militares”, detalha.
Outra possibilidade para o uso do antigo aeroporto foi levantada pelo Governo do Estado, que sugeriu para o local a instalação do campus do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) para o Rio Grande do Norte. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) disporia, inclusive, de recursos provenientes do programa RN Sustentável para viabilizar a empreitada. No entanto, o projeto não foi encampado pela Força Aérea Brasileira.

FORMAÇÃO DE PILOTOS

Ao que se sabe, o futuro centro de treinamento vai congregar o corpo instrutivo para preparar aviadores militares. O espaço não terá apenas a função operacional, mas também a especialização dos militares da Aeronáutica.
Atualmente, a formação de pilotos militares é iniciada na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena (MG). Por lá, os alunos cursam o equivalente ao ensino médio regular. Após a formatura, ao apresentarem condições favoráveis de saúde e psicológicas, os cadetes são aprovados para a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).
Neste local, o alunos recebe as primeiras experiências na aviação. O aprendizado é encerrado quando o oficial atinge 125 horas de voo de instrução. Por fim, o militar é enviado à Base Aérea de Natal para receber a capacitação final, passando a operar helicópteros, caças, aviões de patrulha e de transporte.
A ideia é agregar todas as fases dentro do centro de treinamento potiguar. Além disso, a nova estrutura poderá receber parte da instrução administrativa e funcional dos militares oferecida no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), na cidade de Belo Horizonte (MG), ou na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica (EAOAR), no Rio de Janeiro (RJ).
Defesa Nacional
O fortalecimento da base aérea potiguar também é vista pelo aspecto da segurança nacional. Rubens Ramos explica que a estrutura militar cobre todo o raio de combate da região Nordeste. O governo brasileiro, em dezembro de 2013, adquiriu da Suécia 36 caças Gripen por R$ 10,8 bilhões. Os aviões militares perfazem 1,3 mil quilômetros sem a necessidade de reabastecimento. "A Base Aérea de Natal é a única que fica dentro desta circunferência, é um ponto estratégico", detalha o professor Rubens Ramos.
Os novos aviões de combate estarão em funcionamento em 2018. Dentro do valor de compra, a Força Aérea Brasileira terá direito à tecnologia. Além disso, o caça será montado no Brasil.
Hoje, no Nordeste, apenas Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA) e Natal têm bases da Aeronáutica. A capital pernanbucana é sede do Comando Regional do Ar (COMAR) - a estrutura militar-administrativa que gerencia as atividades da FAB na região. "Uma estrutura ampla aqui no Rio Grande do Norte, por abranger os estados nordestinos, vai otimizar o uso dos recursos na defesa nacional", finaliza Ramos.

PORTAL ABC DO ABC (SP)



Marinho abre rodada de negócios com a FAB

Comandante Juniti Saito confirmou presença no encontro entre empresários da região e representantes da Força Aérea Brasileira no Salão Nobre da Universidade Metodista
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, abre nesta quarta-feira (30), às 8h30, no Salão Nobre da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), campus Rudge Ramos, a conferência e rodada de relacionamentos comerciais entre empresários da região e representantes da Força Aérea Brasileira (FAB).
O encontro terá a participação do comandante da Força Aérea Brasileira, tenente-brigadeiro do ar Juniti Saito, além de outros representantes da FAB, que apresentarão projetos estratégicos da instituição. Em seguida, os empresários da região terão oportunidade de conhecer as necessidades da FAB quanto a produtos e serviços diretamente com os oficiais responsáveis pelo setor de compras.
O evento é mais uma das ações promovidas pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, com o Arranjo Produtivo Local (APL) de Defesa do Grande ABC, a fim de inserir a indústria local na cadeia produtiva dos segmentos de defesa e segurança, considerados estratégicos pela Administração para fomentar o desenvolvimento e criar empregos no município.
SERVIÇO:
Luiz Marinho abre conferência entre representantes da FAB e empresários
Data: 30 de julho (quarta-feira)
Horário: 8h30
Local: Salão Nobre da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp)
Endereço: Rua Alfeu Tavares, 149, Rudge Ramos - São Bernardo do Campo 

PORTAL CENÁRIO MT



Quase metade da droga que chega a Mato Grosso vem do céu

Em Mato Grosso o tráfico de arremesso – em que grandes quantidades de entorpecentes são jogadas de aviões em pistas clandestinas e até mesmo em estradas vicinais (as cabriteiras) - já responde a 45% do entorpecente que chega ao estado e tem como destino a distribuição para região sudeste do país. A estimativa é do comandante do Grupamento Especializado em Fronteira (Gefron), coronel Wankley Corrêa Rodrigues. A área do início da fronteira que compreende municípios na região do Pantanal (Baraõ de Melgaço e Poconé) vem sendo ‘empregadas’ nessa modalidade criminosa.

Com efetivo de cem homens para atuar no policiamento de 704 quilômetros de fronteira seca e outros 200 de fronteira alagada, o tráfico ‘aéreo’ figura como uma das grandes preocupações no quesito segurança pública.

Mato Grosso detém um total de 28 municípios em área de fronteira e não conta com nenhuma base específica para a patrulhamento do espaço aéreo. “Nós temos de considerar que o crime é dinâmico. Quando atuamos em uma linha, automaticamente, a criminalidade inova, busca alternativas”.

A construção de uma base, a ser instalada na região Oeste ou Médio Norte do Estado, é uma das propostas apresentadas pelo Governo do Estado ao Ministério da Justiça para auxiliar no combate a essa modalidade de crime.

“O governo do Estado já apresentou essa proposta para que seja construída uma base área na região de Cáceres ou de Tangará da Serra”, cita o titular da pasta da Segurança Pública, Alexandre Bustamante.

Ainda sem uma resposta quanto à sugestão, ele afirma que os governos federal e estadual trabalham com estratégias e ações de inteligência. Na manhã de hoje, mais de R$ 1,5 milhões em equipamentos para auxiliar no processo de fiscalização pelo Gefron foram disponibilizados. “Claro, nós não iremos estancar o tráfico de arremesso, mas podemos melhorar a estrutura para que possam trabalhar”, avalia Bustamante.

Com efetivo de cem policiais, o Gefron possui bases instaladas nas localidades de ‘Avião Caído’ (Porto Esperidião); ‘Matão’ (Pontes e Lacerda); Vila Cardoso (Porto Espiridião) e ainda postos de fiscalização conjunta com o Instituto de Defesa Agroepecuária de Mato Grosso (Indea) em seis pontos. No ano passado, de acordo com o comandante do Gefron, cerca de 800 quilos de entorpecentes foram apreendidos em ações específicas de combate ao tráfico de arremessso.

Investimento

Para reforçar a segurança na fronteira convênio foi firmado entre o Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que totaliza 7,5 milhões. De acordo com o secretário Executivo do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), tenente-coronel Átila Wanderley da Silva, a aquisição faz parte do programa Estratégia Nacional de Segurança na Fronteira que visa proporcionar maior cobertura e mobilidade aos órgãos de segurança, com o objetivo de fortalecer a segurança e o desempenho do serviço de polícia na região de fronteira.

Até o final do ano estão previstos ainda, a instalação de torres, rádios e repetidores que vai permitir a comunicação restrita e segura na fronteira, evitando a interceptação pelo crime organizado.

PORTAL MUNDOGEO



Evento online detalha tecnologia e aplicações de Drones e Vants

Com inúmeras possibilidades e aplicações, uso das aeronaves não tripuladas é alvo de dúvidas e incertezas. Evento online inédito vai apresentar os tipos, componentes, processos e legislação para o uso de Vants & Drones no País
Tecnologia que ganha cada vez mais importância no mercado global e nacional, os Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants ou Drones) já são uma realidade no setor de mapeamento, monitoramento e avaliação. As possibilidades desta tecnologia são enormes, porém o uso civil ainda sofre com a falta de regulamentação do setor. Para oferecer um panorama atual e instruir sobre como obter os melhores resultados com a utilização de Drones em território nacional, a MundoGEO vai realizar, no dia 22 de setembro, o Seminário Online Drones & Vants, como parte da 1ª Semana de Seminários Online MundoGEO.
A 1ª Semana de Seminários Online será um evento inédito, realizado de forma totalmente online, entre os dias 22 a 26 de setembro de 2014, e vai focar no aumento da produtividade nos levantamentos de dados. Pela primeira vez no Brasil, um evento irá discutir de forma totalmente online os temas mais relevantes e que estão em alta no mercado de geomática. Serão realizados cinco seminários totalmente online, um a cada dia, que mostrarão como as geotecnologias podem melhorar a qualidade e reduzir custos nos levantamentos de campo, instruindo e sugerindo discussões sobre os temas: Drones & Vants; Cadastro Ambiental Rural; Georreferenciamento de Imóveis Rurais; Laser Scanning 3D; e RTK.
Drones: Sistemas, Aplicações e Legislação
O Seminário Vants & Drones vai apresentar a classificação dos Veículos Aéreos Não Tripulados por altura de voo e peso, novidades da legislação atual da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uso comercial, importância dos componentes da aeronave, softwares para a navegação, sensores embarcados e perfil do piloto remoto. Além disso, especialistas apresentarão o potencial e resultados de aplicações desta tecnologia para usos civis.
Realizado no período da tarde, a programação já está definida e contará com a apresentação de Luiz Munaretto, abordando os Sistemas, Aplicações e Legislação da tecnologia. Munaretto é engenheiro eletricista, piloto instrutor da Aviação de Caça, piloto de provas e instrutor de curso de ensaios em voo. Possui 25 anos de experiência em ensaios em voo, é coronel da reserva da FAB, foi INSPAC Piloto, vice-diretor do IAE/CTA e diretor do IFI/CTA. Também já foi chefe da Divisão de Homologação Aeronáutica do IFI/CTA e possui experiência em atividades e projetos internacionais, além de ser conferencista no CENIPA e no Instituto de Logística de Aeronáutica (ILA), da Força Aérea Brasileira (FAB). O instrutor deste seminário também possui certificação PMP e é especialista, instrutor e consultor de VANT e em engenharia aeronáutica da DCA-BR.
Também já está confirmada a apresentação de Giovani Amianti, engenheiro mecatrônico e diretor da XMobots, que vai abordar, entre outros assuntos, as possibilidades do Vant de asa-fixa para mapeamento, bem como o processo de certificação de aeronave junto à Anac.
Sobre a Semana de Seminários Online MundoGEO
A 1ª Semana de Seminários Online será um evento inédito, realizado de forma totalmente online, entre os dias 22 a 26 de setembro de 2014. O tema geral da Semana será “+ Produtividade”, todas as apresentações terão como foco principal mostrar como as geotecnologias podem efetivamente melhorar a qualidade e reduzir custos nos levantamentos. Os participantes assistirão aos seminários em tempo real e poderão fazer perguntas e comentários aos palestrantes via chat online, na comodidade de seu escritório ou residência, sem a necessidade de se deslocarem ou gastarem tempo e recursos com viagens e hospedagens. Para mais informações acesse http://mundogeo.com/webinar/ssm1.
Sobre a MundoGEO
A MundoGEO, fundada em 1998, é líder na América Latina em soluções integradas de mídia e comunicação para o setor geoespacial e de localização. A plataforma de conexão gera conteúdos nos idiomas português, espanhol e inglês para mais de 100 mil profissionais cadastrados em seus diversos canais, como a revista e portal MundoGEO, redes sociais, webinars e eventos, como o MundoGEO#Connect LatinAmerica. Este evento anual acontece sempre em São Paulo, e na sua recente edição reuniu mais de 4.550 participantes, de mais de 30 países, além de 185 palestrantes e 57 empresas expositoras.

CORREIO 24 HORAS (BA)



Greve de funcionários da Infraero provoca grandes filas no aeroporto de Salvador

Os funcionários que atuam no raio-x e na revista de passageiros trabalham em capacidade reduzida durante o estado de greve
Uma operação padrão dos funcionários terceirizados da Infraero causa transtornos no embarque de passageiros no aeroporto internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. A categoria está em greve desde o dia 26 de julho, alegando atrasos nos pagamentos dos salários, férias, ticket-alimentação, transporte e do 13º salário desde dezembro de 2013. Os funcionários que atuam no raio-x e na revista de passageiros trabalham em capacidade reduzida até o fim da paralisação, que ainda não tem previsão de ser encerrada.
Por conta da paralisação, as filas para o embarque de passageiros são grandes desde o sábado (26). A categoria tem os salários pagos pela empresa Aero Park Serviços, que opera no aeroporto de Salvador com uma concessão da Infraero. Segundo os funcionários, eles já vinham tentando negociar com a empresa, mas que não havia avanços. 
"A empresa vem em atraso desde dezembro. Chegou no extremo de que, hoje, eles ainda não pagaram o ticket-alimentação do mês de julho, e não sabem se vão pagar o vale-transporte e o salário do mês que vem", relata um funcionária da Aero Park que preferiu não se identificar. "Para a gente, eles disseram que não tinham como pagar porque a Infraero está devendo dinheiro para a empresa, e o que eles estão fazendo é tentar remediar a situação".
Uma reunião entre a categoria e a Infraero está sendo marcada para acontecer ainda nesta terça-feira (29). Durante uma assembleia no sábado (26), os trabalhadores do raio-x e revista do aeroporto tinham decidido por um prazo de 24 horas para a regularização dos valores atrasados. O prazo venceu ao meio-dia de hoje, e não houve pagamento.
"Eles [a Infraero] querem um prazo maior, mas a gente não quer mais - tem gente que recebe o transporte com 15 dias de atraso e paga para vir ao trabalho do próprio bolso durante este período. Estamos cumprindo nosso papel de aparecer no local de trabalho, mas eles não estão nos dando condições. Mas a empresa disse que só vai quitar a dívida quando a Infraero pagar", comenta a funcionária da Aero Park. 
Passageiros reclamam e Infraero diz ter plano de contigência 
Ainda de acordo com a categoria, além de cerca dos 200 funcionários do raio-x e revista, a terceirizada também opera com uma concessão para a área de carga e descarga no aeroporto. Apesar de não participarem da greve, eles enviaram um representante para participar das negociações, já que também estão reivindicando o pagamento dos salários atrasados.
Uma passageira que viajou na segunda-feira (28) reclamou das filas e o longo tempo de espera no local antes do embarque. "Viajei ontem, no início da operação padrão deles. Vi as filas quilométricas e perguntei ao pessoal que trabalha lá o que estava acontecendo", relatou a passageira, que preferiu não se identificar, para o Correio24horas. "Eles me contaram que estão reivindicando os benefícios e retroativo de salários que não foram pagos ainda. Eles disse que essa operação padrão é para ver se sensibiliza a Infraero e a empresa terceirizada".
"É muita fila, os passageiros estão reclamando muito. Acho um absurdo isso. O cliente paga uma tarifa cara para a Infraero e ainda tem de pegar filas longas, sair correndo pelos corredores... Eles estão certos em reivindicar os direitos deles, mas a Infraero tem que fazer alguma coisa", conclui a passageira.
A empresa Aero Park foi procurada pelo Correio24horas, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto. Já a Infraero disse que está ciente da situação, mas que ainda não foi notificada oficialmente pelo sindicato da categoria. Eles ainda informaram que um grupo de 8 funcionários da própria Infraero foi enviado para operar nos canais de inspeção dos passageiros com o objetivo de garantir a fluidez no atendimento.
Ainda segundo a empresa, não houve registro de atrasos ou cancelamento dos voos por conta da paralisação dos funcionários de raio-x e inspeção. A Infraero também garantiu que já tem um plano de contingência preparado para operar no lugar dos empregados da Aero Park.



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