NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/07/2014
Protótipo KC-390 recebe pintura da FAB ...
Um programa de alta tecnologia dá as formas finais a uma aeronave capaz de transportar até 23 toneladas de cargas, veículos ou tropas, e ser reabastecida em voo, além de também reabastecer outras aeronaves. O KC-390 é um jato bimotor de alta performance e o maior avião já projetado e produzido na história da Embraer (no caso, pela sua divisão militar Embraer Defesa & Segurança). O protótipo 01, em montagem final nas instalações da EDS em Gavião Peixoto (interior do Estado de São Paulo) segue o cronograma, que prevê o voo inaugural do tipo até o final de 2014. As entregas de todos os subconjuntos, montados por parceiros internacionais como a OGMA (Portugal) e a Aero Vodochody (República Tcheca), foram completadas no dia 28 de maio ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Conselho de Segurança pede acesso ao local da queda do voo MH17
O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (21) uma resolução que condena a derrubada do avião de passageiros da Malaysia Airlines e pede acesso ao local da queda, no leste da Ucrânia.
O documento redigido pela Austrália - que perdeu 28 cidadãos na queda - foi aprovado por unanimidade pelos 15 membros participantes do conselho. O texto pede ainda que os culpados assumam a responsabilidade e que "todos os estados cooperem totalmente com os esforços para esclarecer o ocorrido."
O voo MH17 da Malaysia Airlines caiu em uma região dominada por separatistas pró-Rússia na Ucrânia, matando todos os 298 a bordo, no dia 17 de julho.
O líder dos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, Aleksander Borodai, entregou nas primeiras horas desta terça-feira (22), pelo horário local, as duas caixas-pretas do avião da Malaysia Airlines para especialistas da Malásia, segundo informam as agências de notícias internacionais. "Aqui estão as caixas-pretas", disse Borodai em uma sala cheia de jornalistas na sede da autoproclamada "República Popular de Donetsk", enquanto um rebelde armado colocava as caixas sobre uma mesa.
Nesta segunda, o trem refrigerado com os cerca de 300 corpos de vítimas do avião da Malaysia Airlines deixou no início da noite (hora local) a estação de trem de Torez em direção a Kharkiv, na região vizinha de mesmo nome, em que já espera um grupo de especialistas forenses de vários países.
Depois, os restos mortais serão transportados a Amsterdã em um avião militar Hercules C130 da Holanda, com seis membros de uma equipe malaia que os acompanhará também no trem, segundo declarou Najob Razak, premiê da Malásia. De acordo com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, o governo da Ucrânia concordou que as identificações dos corpos sejam feitas na Holanda.
O documento redigido pela Austrália - que perdeu 28 cidadãos na queda - foi aprovado por unanimidade pelos 15 membros participantes do conselho. O texto pede ainda que os culpados assumam a responsabilidade e que "todos os estados cooperem totalmente com os esforços para esclarecer o ocorrido."
O voo MH17 da Malaysia Airlines caiu em uma região dominada por separatistas pró-Rússia na Ucrânia, matando todos os 298 a bordo, no dia 17 de julho.
O líder dos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, Aleksander Borodai, entregou nas primeiras horas desta terça-feira (22), pelo horário local, as duas caixas-pretas do avião da Malaysia Airlines para especialistas da Malásia, segundo informam as agências de notícias internacionais. "Aqui estão as caixas-pretas", disse Borodai em uma sala cheia de jornalistas na sede da autoproclamada "República Popular de Donetsk", enquanto um rebelde armado colocava as caixas sobre uma mesa.
Nesta segunda, o trem refrigerado com os cerca de 300 corpos de vítimas do avião da Malaysia Airlines deixou no início da noite (hora local) a estação de trem de Torez em direção a Kharkiv, na região vizinha de mesmo nome, em que já espera um grupo de especialistas forenses de vários países.
Depois, os restos mortais serão transportados a Amsterdã em um avião militar Hercules C130 da Holanda, com seis membros de uma equipe malaia que os acompanhará também no trem, segundo declarou Najob Razak, premiê da Malásia. De acordo com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, o governo da Ucrânia concordou que as identificações dos corpos sejam feitas na Holanda.
Vai a 584 o nº de palestinos mortos na ação militar israelense em Gaza
Ação israelense deixou 3.640 feridos. Nº de deslocados pelos bombardeios chega a 100 mil
Pelo menos sete palestinos, entre eles cinco pessoas de uma mesma família, morreram nesta terça-feira (22) em bombardeios das Forças Armadas israelenses contra diferentes partes do centro e do sul da Faixa de Gaza, elevando para 584 o número de mortos palestinos durante a ofensiva militar que hoje entrou em seu 15º dia.
Segundo Ashraf al-Qedra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, quatro mulheres e um homem de uma mesma família morreram em dois ataques na cidade de Deir al Balah, enquanto outro morreu na cidade de Khan Yunes e o sétimo no campo de refugiados de Nusarit.
Outro bombardeio causou a morte de 11 pessoas em um edifício no centro da Cidade de Gaza.
Com esses novos casos, o número de palestinos mortos na atual ofensiva israelense contra Gaza chegou a 584, a maioria civis. Além disso, Qedra calculou em 3.640 os feridos palestinos até o momento no conflito.
A ONU, por sua vez, advertiu que o número oficial registrado de deslocados internos pelos bombardeios israelenses chegou a mais de 100 mil pessoas, o dobro do esperado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em seu plano de contingência.
Em comunicado, Chris Gunness, porta-voz da agência na região, informou que já são 69 os albergues-escola disponibilizados pela UNRWA para alojar os cidadãos de Gaza que foram obrigados a deixar suas casas.
Outras fontes afirmam que esse número é bem mais alto, já que muitos palestinos abandonaram seus lares para buscar abrigo na casa de familiares em outra região, enquanto outros muitos tiveram que buscar proteção nos jardins dos hospitais.
Dias antes de empreender a operação militar, Israel emitiu um aviso para a população local, calculada em cerca de 100 mil pessoas, para que deixassem suas casas, o que causou um primeiro fluxo de deslocados.
Além das escolas da UNRWA, os cidadãos de Gaza não têm outro lugar para fugir, já que Israel impõe um cerco militar por terra e mar sobre a Faixa, e o Egito mantém fechada a única passagem que liga o território palestino com o restante do mundo.
Durante a ofensiva militar de Israel, 27 soldados israelenses também morreram, os dois últimos em combates na noite e segunda (21), além de dois civis, um israelense e um beduíno, depois que foram atingidos por foguetes lançados da Faixa de Gaza.
Segundo Ashraf al-Qedra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, quatro mulheres e um homem de uma mesma família morreram em dois ataques na cidade de Deir al Balah, enquanto outro morreu na cidade de Khan Yunes e o sétimo no campo de refugiados de Nusarit.
Outro bombardeio causou a morte de 11 pessoas em um edifício no centro da Cidade de Gaza.
Com esses novos casos, o número de palestinos mortos na atual ofensiva israelense contra Gaza chegou a 584, a maioria civis. Além disso, Qedra calculou em 3.640 os feridos palestinos até o momento no conflito.
A ONU, por sua vez, advertiu que o número oficial registrado de deslocados internos pelos bombardeios israelenses chegou a mais de 100 mil pessoas, o dobro do esperado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em seu plano de contingência.
Em comunicado, Chris Gunness, porta-voz da agência na região, informou que já são 69 os albergues-escola disponibilizados pela UNRWA para alojar os cidadãos de Gaza que foram obrigados a deixar suas casas.
Outras fontes afirmam que esse número é bem mais alto, já que muitos palestinos abandonaram seus lares para buscar abrigo na casa de familiares em outra região, enquanto outros muitos tiveram que buscar proteção nos jardins dos hospitais.
Dias antes de empreender a operação militar, Israel emitiu um aviso para a população local, calculada em cerca de 100 mil pessoas, para que deixassem suas casas, o que causou um primeiro fluxo de deslocados.
Além das escolas da UNRWA, os cidadãos de Gaza não têm outro lugar para fugir, já que Israel impõe um cerco militar por terra e mar sobre a Faixa, e o Egito mantém fechada a única passagem que liga o território palestino com o restante do mundo.
Durante a ofensiva militar de Israel, 27 soldados israelenses também morreram, os dois últimos em combates na noite e segunda (21), além de dois civis, um israelense e um beduíno, depois que foram atingidos por foguetes lançados da Faixa de Gaza.
Bauruense da esquadrilha da fumaça faz palestra sobre liderança em Bauru
Evento, que será realizado no dia 23 de julho, é gratuito. Gasparelo é o primeiro bauruense da equipe da esquadrilha da fumaça.
O bauruense e piloto da Esquadrilha da Fumaça, tenente Nilson Rafael Oliveira Gasparelo, fará palestra em uma faculdade de Bauru (SP) nesta quarta-feira (23), às 9h. “Trabalho em equipe: motivação e liderança” é o tema abordado. O evento é gratuito e oferece 80 vagas para os alunos e comunidade.
Segundo o professor Edson Mitsuya, coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas e responsável pelo evento, a palestra abordará a complexidade do trabalho em equipe, essencial em voos acrobáticos, além do treinamento, preparação e rotina na Esquadrilha da Fumaça.
O palestrante é o primeiro bauruense a integrar a equipe do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conhecido popularmente como Esquadrilha da Fumaça. Ele entrou para a Força Aérea Brasileira e se especializou como piloto do avião Super Tucano.
Para participar, basta fazer a inscrição gratuita pelo e-mail aeronautica@ite.edu.br ou pelos telefones: (14) 2107-5041 ou (14) 2107-5057. A faculdade fica na praça IX de Julho, 1-51, Vila Pacífico.
Segundo o professor Edson Mitsuya, coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas e responsável pelo evento, a palestra abordará a complexidade do trabalho em equipe, essencial em voos acrobáticos, além do treinamento, preparação e rotina na Esquadrilha da Fumaça.
O palestrante é o primeiro bauruense a integrar a equipe do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conhecido popularmente como Esquadrilha da Fumaça. Ele entrou para a Força Aérea Brasileira e se especializou como piloto do avião Super Tucano.
Para participar, basta fazer a inscrição gratuita pelo e-mail aeronautica@ite.edu.br ou pelos telefones: (14) 2107-5041 ou (14) 2107-5057. A faculdade fica na praça IX de Julho, 1-51, Vila Pacífico.
Conheça os desafios do médico que trabalha no resgate aéreo da PM
O 'Sua Chance' desta semana conta curiosidades sobre esse profissional. Interessado precisa fazer concurso e outros cursos para se qualificar.
O escritório de trabalho do médico Ricardo Vanzetto, 48 anos, não é dentro de um hospital ou consultório comum. Há 18 anos o ambiente onde ele se sente mais à vontade é o helicóptero Águia da Polícia Militar. Formado em medicina, ele se especializou em pediatria e, depois, em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. Com três anos de experiência nessa área, o médico foi além no que fazia melhor, trabalhar em emergências.
"A possibilidade de poder chegar `in loco´ e salvar uma vítima ou ser o diferencial para essa vítima sempre foi a minha grande paixaõ", conta. O Dr. Ricardo faz parte da equipe de resgate do Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências (Grau) da Secretaria de Estado da Saúde. Ele é o personagem do quadro da EPTV sobre mercado de trabalho, o "Sua Chance".
O G1 também preparou uma entrevista exclusiva com o médico do Águia, com mais detalhes da rotina e dos desafios que esse profissional enfrenta.
A equipe do Grau faz parte de um sistema de resgate que também integra o Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.
Como chegar lá
O caminho é difícil, mas se os interessados em integrar essa equipe tiverem determinação, assim como o Dr. Vanzetto, há grandes chances de conseguir. "Pra chegar aqui é um caminho árduo. Tem a faculdade de medicina, a especialização, todos os cursos preparatórios. E não são todos que se adaptam, explica.
Para participar do concurso público da Secretaria de Saúde do Estado, os interessados precisam ter especialização em anestesia, cirurgia geral, cardiologia ou em UTI. O processo seletivo envolve prova teórica, teste de aptidão física e análise de título, como avaliação de mestrado e doutorado. O médico que for aprovado ainda deve providenciar o certificado de resgate da Aeronáutica e passar pelo treinamento do Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.
E não para aí. O profissional também passa por um curso na Escola de Bombeiros, curso de ocupador de equipamento especial com noções de meteorologia e fraseologia (conversação dentro da aeronave).
Algumas avaliações práticas também são necessárias, como 120 horas acompanhando os profissionais, médicos e enfermeiros, que já integram a equipe do Águia. O profissional passa por todos esses treinamentos nos primeiros dois meses, após ter sido convocado no concurso.
Número de focos de incêndio no Tocantins é o maior desde 1998
Nos seis primeiros meses do ano foram 2.397 focos de fogo. Situação é a pior desde 1998, quando começaram as medições.
O número de focos de incêndio registrado nos primeiros seis meses de 2014 no Tocantins é o maior da história para o período. O dado é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que, entre janeiro e junho, identificou 2.397 queimadas em todo o estado. O resultado é o mais grave desde 1998, quando o Inpe começou a registrar as medições. Antes de 2014, a situação mais crítica havia sido registrada em 2010, com 1997 focos.
Segundo a Defesa Civil do Tocantins, apenas no último domingo haviam pelo menos 33 focos de incêndio no estado. De acordo com o órgão, a cidade com o maior número de queimadas em 2014 até agora é Lagoa da Confusão, no sudoeste do estado, com 190 focos, Seguida de Mateiros, no sudeste, com 180. Apesar disso, a maior concentração de focos por metro quadrado é em Lizarda, no sul, que registrou 155 ocorrências no período.
Entre 1998 e 2014 o crescimento no número de queimadas registradas no primeiro semestre foi superior a 850%. No primeiro ano das medições foram apenas 252 contra 2.397 em 2014. Apesar disso, o aumento não foi gradual, já que houveram anos em que o número de queimadas diminuiu. Quando se leva em consideração os 12 meses do ano, o melhor resultado foi em 2006, com 5.513 focos e o pior em 2010, com 25.069.
O resultado para o mês de junho também foi o pior da história no Tocantins, foram 1.372 focos, o recorde anterior era de 922, e havia sido registrado em 2012. Em todo o país, o Tocantins é o estado com o segundo maior número de queimadas este ano. O único em situação pior é o Mato Grosso, que, no mesmo período, registrou 4.756 casos. No inicio do mês de julho, o governo estadual decretou situação de emergência no estado, em função dos focos de fogo.
Brasil devolve tilápias à Costa do Marfim
País africano, que ajudou Brasil a iniciar criações nos anos 1970, recebe exemplares melhorados para recuperar a aquicultura
Juvenis de pescado brasileiro, melhorados geneticamente, foram entregues nesta segunda-feira (21) ao governo da Costa do Marfim, para incentivar a aquicultura e o desenvolvimento econômico e apoiar o combate à fome e a miséria no país africano.
Os peixes, da espécie Tilápia, partiram das estações de piscicultura do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), no Ceará, e foram levados até Abidjã, a capital marfinense, pelo ministro da pesca e da aquicultura do Brasil, Eduardo Lopes.
Brasil e Costa do Marfim assinaram em abril um acordo de cooperação técnica com foco na recuperação da aquicultura e da pesca no país africano. O trabalho será desenvolvido com apoio da Agência Brasileira de Cooperação Internacional, do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Segundo explicou o ministro da pesca e da aquicultura (MPA), o Brasil tem uma dívida de gratidão com a Costa do Marfim na área da aquicultura. Nos anos 1970, foi o país africano que enviou aos brasileiros as primeiras matrizes de tilápia, dando início ao cultivo em diversas regiões.
Os técnicos brasileiros trabalharam duro no melhoramento genético do pescado, que hoje engorda mais rápido e é considerado o principal produto da aquicultura nacional. “Na Costa do Marfim os conflitos armados atrasaram o desenvolvimento científico. Com a entrega desses juvenis, de forma bastante humanitária estamos contribuindo para que eles recuperem o tempo perdido”, destacou Eduardo Lopes.
No projeto de cooperação entre Brasil e Costa do Marfim também estão previstas ações de capacitação de técnicos na pesca artesanal e esportiva, na produção de organismos aquáticos, incluindo a piscicultura continental, na criação de camarões e moluscos e no monitoramento e controle da pesca e da aquicultura.
A missão brasileira na Costa do Marfim contou com o apoio da Força Aérea brasileira, que garantiu o transporte dos alevinos e da delegação brasileira. Depois do lançamento do programa de cooperação, Eduardo Lopes se encontrou com o primeiro ministro e com o presidente marfinense. O ministro segue nesta terça-feira (22) para a Espanha, onde mantém agenda para a promoção de cooperação bilateral com o Brasil.
No Brasil, líder da União Europeia diz que derrubada de avião é "gravíssima"
O presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso, classificou a possível derrubada do avião da Malaysia Airlines por separatistas pró-Rússia no leste da Ucrância como "um dos fatos mais graves nos últimos anos no plano da segurança mundial" e cobrou uma resposta de Moscou ao caso.
"Esta situação nova tem a ver com um ataque contra um avião civil. É um fato de extrema gravidade e a comunidade internacional não pode deixar passar impune uma situação dessas. Se começarmos a aceitar que aviões comerciais transportando civis podem ser derrubados por mísseis terra-ar, para onde vai este mundo?", disse o líder da União Europeia, em entrevista após almoço na Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
Barroso afirmou ainda que as primeiras indicações, que ainda precisam de confirmação, apontam que o avião foi abatido por rebeldes apoiados pela Rússia, e cobrou ainda uma posição clara da Rússia sobre a queda do avião.
"Isso é gravíssimo e não pode ser aceito. Eu espero, por isso, que a Rússia faça de tudo para esclarecer o que se passou. Essa é a única posição que a comunidade internacional deve defender para uma ordem internacional justa e com paz."
Outra crítica do líder europeu foi em relação à dificuldade de acesso à área onde o avião caiu –dificultado pelos separatistas– e o descumprimento de regras internacionais estabelecidas para desastres aéreos.
"A regras e acesso ao local do acidente –que não se pose dizer que foi um acidente– não estão a ser cumpridas e acumulam-se cada vez mais indícios que foram os separatistas pró-russos que abateram o avião."
Mais cedo, em debate na Fundação Getúlio Vargas, Barroso já havia criticado a anexação da Crimeia (região de maioria russa, mas que era território da Ucrânia) e a postura do governo russo em todo o conflito na região –detonado após uma onda de protestos populares pró-adesão da Ucrânia à União Europeia, o que reduziria a influência da Rússia no país.
"Vimos na Rússia tons nacionalistas que julgamos que não faziam mais parte do século 21 e uma lógica da Guerra Fria que é lamentável", disse.
Ele afirmou que a anexação da Crimeia e a revolta de separatistas que culminou na derrubada do avisão da Malaysia foram "violações absolutas" e "inaceitáveis".
"A União Europeia não pode aceitar esse tipo de comportamento."
Barroso afirmou ainda que as primeiras indicações, que ainda precisam de confirmação, apontam que o avião foi abatido por rebeldes apoiados pela Rússia, e cobrou ainda uma posição clara da Rússia sobre a queda do avião.
"Isso é gravíssimo e não pode ser aceito. Eu espero, por isso, que a Rússia faça de tudo para esclarecer o que se passou. Essa é a única posição que a comunidade internacional deve defender para uma ordem internacional justa e com paz."
Outra crítica do líder europeu foi em relação à dificuldade de acesso à área onde o avião caiu –dificultado pelos separatistas– e o descumprimento de regras internacionais estabelecidas para desastres aéreos.
"A regras e acesso ao local do acidente –que não se pose dizer que foi um acidente– não estão a ser cumpridas e acumulam-se cada vez mais indícios que foram os separatistas pró-russos que abateram o avião."
Mais cedo, em debate na Fundação Getúlio Vargas, Barroso já havia criticado a anexação da Crimeia (região de maioria russa, mas que era território da Ucrânia) e a postura do governo russo em todo o conflito na região –detonado após uma onda de protestos populares pró-adesão da Ucrânia à União Europeia, o que reduziria a influência da Rússia no país.
"Vimos na Rússia tons nacionalistas que julgamos que não faziam mais parte do século 21 e uma lógica da Guerra Fria que é lamentável", disse.
Ele afirmou que a anexação da Crimeia e a revolta de separatistas que culminou na derrubada do avisão da Malaysia foram "violações absolutas" e "inaceitáveis".
"A União Europeia não pode aceitar esse tipo de comportamento."
Resposta dura à Rússia
Barroso apoiou sanções à Rússia, mas descartou a possibilidade de um conflito bélico.
"Nós não queremos confrontação com a Rússia, mas algum tipo de comportamento tem de ter resposta [sanções] para evitar consequências mais graves mais tarde", disse, temendo uma escalada das tensões entre Moscou e a Europa e novos ataques como este a um avião civil.
Barroso apoiou sanções à Rússia, mas descartou a possibilidade de um conflito bélico.
"Nós não queremos confrontação com a Rússia, mas algum tipo de comportamento tem de ter resposta [sanções] para evitar consequências mais graves mais tarde", disse, temendo uma escalada das tensões entre Moscou e a Europa e novos ataques como este a um avião civil.
A CRÍTICA (MS)
Base Aérea comemora aniversário de Santos Dumont
Para celebrar o aniversário de Santos-Dumont, a Base Aérea de Campo Grande realizou na manhã desta segunda-feira, 21 de julho, uma cerimônia, com a presença de diversas autoridades civis e militares, onde o Pai da Aviação foi homenageado.
Durante evento foram entregues medalhas “Santos-Dumont”, que tem por objetivo enaltecer aqueles que prestam relevantes serviços a Aeronáutica Brasileira.
A história de Santos-Dumont começou no início dos anos 80, do século 19, quando ainda tinha poucos anos de vida, numa brincadeira de garotos. "Um dia, o homem há de voar!", dizia ele. Na cabeceira, livros de Júlio Verne o inspiravam. As ideias de um dia voar povoavam seus sonhos.
A saúde deste ilustre brasileiro, no entanto, não era das melhores. Santos-Dumont morreu em 23 de julho de 1932, aos 59 anos.
Em 4 de julho de 1936, o Presidente Getúlio Vargas, através da Lei nº 218, com o intuito de eternizar o reconhecimento de todos os brasileiros para o feito memorável de Santos Dumont, instituiu o “Dia do Aviador”, que a partir daí, seria celebrado no dia 23 de outubro.INFODEFENSA.COM (ESPANHA)
Protótipo KC-390 recebe pintura da FAB
Um programa de alta tecnologia dá as formas finais a uma aeronave capaz de transportar até 23 toneladas de cargas, veículos ou tropas, e ser reabastecida em voo, além de também reabastecer outras aeronaves. O KC-390 é um jato bimotor de alta performance e o maior avião já projetado e produzido na história da Embraer (no caso, pela sua divisão militar Embraer Defesa & Segurança). O protótipo 01, em montagem final nas instalações da EDS em Gavião Peixoto (interior do Estado de São Paulo) segue o cronograma, que prevê o voo inaugural do tipo até o final de 2014. As entregas de todos os subconjuntos, montados por parceiros internacionais como a OGMA (Portugal) e a Aero Vodochody (República Tcheca), foram completadas no dia 28 de maio.
Quase sessenta dias depois, o avião já toma formas finais na linha de montagem envergando as cores do cliente lançador do programa (launch customer), a Força Aérea Brasileira, que encomendou 28 unidades. Nas próximas semanas, o protótipo 01 deverá receber as asas, superfícies aerodinâmicas de cauda e por fim, os dois motores e seus pilones. Após a conclusão dos trabalhos de montagem estrutural, começa a fase de integração dos sistemas e testes em solo dos distintos equipamentos distribuídos pelo avião.
O EDS KC-390 tem uma autonomia de 1380 milhas náuticas com sua carga máxima padrão de 23 toneladas, e pode chegar a 4.640 milhas náuticas com dois tanques internos, utilizados para aumentar a autonomia, inclusive em missões de patrulha e busca e salvamento. O jato poderá levar até sete pallets 463L, ou veículos blindados do tamanho do LAV-25 ou VBTP-MR Guarani (um por viagem), 80 soldados ou 66 páraquedistas completamente equipados, ou dezenas de macas, equipamentos médicos e atendentes em missões MEDEVAC.
TRIBUNA HOJE
Iniciativas tentam levar homem à Lua novamente
Satélite não tem mais tanto "prestígio" quanto Marte, mas ainda tem seus fãs
Depois da Apollo 17, as missões à Lua acabaram não porque países como os Estados Unidos e a antiga União Soviética perderam a capacidade de enviar seres humanos para lá, mas porque ela foi perdendo o "encantamento" na época. No entanto, ainda existem planos e ideias para aproveitar a Lua e fazer dela um novo ponto turístico e até um novo lar.
Apesar das condições adversas, muita gente ainda quer morar na Lua ou pelo menos fazer uma visita ao satélite. Alguns projetos da Nasa, da China e no Japão ainda buscam explorar a Lua para encontrar mais respostas sobre a origem do universo e algumas iniciativas privadas tem até planos de levar pessoas para viver lá.
Para Ulisses Cappozoli, editor chefe da Scientific American Brasil e mestre e doutor em ciências pela USP (Universidade de São Paulo), se a Lua fosse ocupada, as colônias ficariam do seu lado visível, enquanto o chamado “lado oculto da lua” ficaria vazio e livre de poluição de rádio, tornando-se o ambiente perfeito para observar o espaço profundo e possivelmente fazer contato com civilizações extraterrestres.
— A ocupação lunar ficaria no lado visível da Lua porque de lá seria possível ver a Terra. Além de ter a questão da familiaridade. Imagine a Terra em fase cheia no espaço, com sua luz azulada!
Ele explica que, como tudo na Lua muda muito lentamente, a região onde pousou a Apollo 13 ainda está preservada, o que levaria muitos a quererem conhecer o local “turístico”.
— Os japoneses têm planos para construir hotéis na Lua. Os chineses também. Atualmente acho que o principal motivo que pode levar o homem à Lua seja muito mais o turismo e não mais uma questão armamentista.
O projeto Artemis é uma das iniciativas que pretende levar o homem à Lua novamente. O ambicioso projeto de iniciativa privada tem a ideia de formar uma colônia autossustentável no nosso satélite natural.
O diretor industrial da Inbra Aeroespace e doutor em Engenharia Aeronáutica e Mecânica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Melis de Bruyn, vê a questão do turismo espacial com cuidado. Para ele, as missões espaciais de iniciativa privada devem ser vistas com cautela até que tenham o mesmo nível de segurança operacional atingido pelas agências governamentais.
— As iniciativas de empresas privadas são um grande fator de redução de custos de uma missão espacial, pois certamente, ao visarem lucro, os custos devem ser extremamente acompanhados e mantidos, o que tende a baratear o custo final de uma missão. Por outro lado os riscos de acidente aumentam.
Segundo o engenheiro, as regras que definem os requisitos necessários às missões podem ainda não estar maduras o suficiente para que qualquer organização privada possa fazer suas missões de modo seguro.
O astrônomo Marcos Calil, coordenador científico do Planetário e Teatro Digital de Santo André, afirma que, além da China, que fotografou o solo lunar com a sonda Chang-e 3, em 2013, outros países têm propostas de explorar a Lua, não para colonizar, mas para descobrir mais sobre nossa origem.
— Existe uma proposta futura da Nasa de tecnologia robótica para recolher amostras no Polo Sul Lunar com retorno para a Terra. Ela vai analisar uma enorme cratera de impacto que dá acesso a amostras do manto lunar, o que poderia dar aos cientistas uma visão sobre as origens do sistema solar.
Lua anda sumida
Segundo Ulisses Cappozoli houve uma espécie de “volta ao passado” à medida que a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética foi cessando. Cappozoli explica que a conquista da Lua era uma “questão de prestígio”.
— Havia um confronto entre Estados Unidos e União Soviética. Cada um queria mostrar a vantagem de um sistema sobre o outro. Era uma questão de propaganda sobre a eficiência de cada sistema.
CANAL RIO CLARO (SP)
Chegada do homem à lua completa 45 anos
Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong entrou para a história como o primeiro homem a pisar na superfície lunar
Na tarde de 16 de julho de 1969, a nave Apollo 11, que foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), levou à órbita da Lua os astronautas Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins. Quatro dias depois, Armstrong entrou para a história como o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.
A conquista, que completou 45 anos neste domingo (20), marcou um dos ciclos da corrida espacial, disputada entre os Estados Unidos e a então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), iniciada em 1957 com o lançamento do Sputinik, primeiro satélite artificial a orbitar a Terra.
A Apollo 11 era composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço. A missão completa durou oito dias e Armstrong e Aldrin caminharam na superfície da Lua, na região batizada de Mar da Tranquilidade, por duas horas e 45 minutos.
Astronauta brasileiro
O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, Marcos Pontes, foi o primeiro brasileiro a viajar ao espaço. Após ser escolhido em 1998 pela Agência Espacial Brasileira e Nasa (Agência Espacial Norte-americana) para integrar a missão, Pontes, que na época já estudava nos Estados Unidos, se mudou com a família para o estado do Texas. Durante dois anos passou por treinamento no Johnson Space Center, na cidade de Houston.
A viagem à Estação Espacial Internacional (ISS em inglês), que aconteceu em 2006, fez o brasileiro entrar para a história. Em seu site, ele descreve o momento em que recebeu a notícia de que havia sido selecionado para a viagem. “Era o início de um novo ‘capítulo’ em minha vida. Mais um desafio, mais uma missão: levar a bandeira do Brasil ao espaço pela primeira vez, mesmo com o sacrifício da própria vida, se fosse necessário”, afirmou.
AGÊNCIA CNT DE NOTÍCIAS (DF)
Obras na pista do Aeroporto de Campo Grande (MS) iniciarão em agosto
Pousos e decolagens serão suspensos entre 21h e 7h até outubro.
Natália Pianegonda
No dia 4 de agosto terão início as obras de recapeamento e de execução de grooving (rachaduras feitas no asfalto para escoamento da água da chuva) na pista do Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS). Os trabalhos serão executadas entre 21h e 7h, período em que pousos e decolagens ficarão suspensos.
Em razão disso, as companhias aéreas precisaram readequar os voos que operam nesse horário. Por enquanto, seis chegadas e seis partidas tiveram horários alterados: duas chegadas e duas partidas da Avianca; duas chegadas e duas partidas da Azul; uma chegada e uma partida da Gol; e uma chegada e uma partida da Tam.
Passageiros com voo marcado para Campo Grande a partir do dia 4 de agosto devem entrar em contato com a empresa aérea para confirmar a programação da viagem.
A expectativa é que as reformas sejam concluídas até outubro, quando a pista será completamente liberada. As obras receberão R$ 13 milhões de investimentos.
O cronograma de execução dos trabalhos foi definido pela Infraero, empresas aéreas, CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).Leia também: