NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/07/2014
Labace 2014 tem mais de 90 expositores confirmados ...
A feira de aviação executiva Labace (Latin American Business Aviation & Conference), tem confirmado, até o momento, a presença de mais de 90 expositores no evento que será realizada entre os dias 12 e 14 de agosto, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Entre os destaques da feira estão as empresas Embraer, Boeing, Bombardier e Tam Aviação Executiva, que levarão aeronaves para exposição, assim como Gulfstream, Dassault Falcon e Líder Aviação. Além dos aviões, também estarão expostos alguns helicópteros das fabricantes Helibrás, Bell e Agusta ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Tráfego em aeroportos caiu 4% nas cidades-sede na Copa
Levantamento da Folha comparou pousos e decolagens em 2014 e 2013 Maior pico ocorreu no Galeão, na final; em Brasília, fila de jatinhos chegou a 67 no dia do jogo Brasil X Camarões
O caos aéreo passou longe dos aeroportos nesta Copa. Os aeroportos ficaram bastante cheios nas cidades-sede em dias de jogo e, tirando um esperado nevoeiro no Santos Dumont ou Porto Alegre, não houve maiores atrasos ou problemas de malha.
Um dos principais motivos foi a demanda menor que a esperada. O número de pousos e decolagens nos aeroportos durante os dias de jogos na Copa foi 4% menor do que um mês antes, segundo levantamento feito pela Folha com base nos boletins diários de tráfego aéreo, de 12 de junho a 13 de julho, publicados pelo Departamento de Controle do Espaço aéreo. A comparação é com a média do movimento de pousos e decolagens no mesmo dia da semana no mês anterior.
"Houve uma grande concentração em alguns dias, mas a economia estava devagar durante a Copa, o que afetou o movimento como um todo", disse à Folha o chefe da sala master montada para fazer o gerenciamento do tráfego aéreo durante a Copa, brigadeiro Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira. A aviação comercial regular realizou 21.261 movimentos nos aeroportos das cidades-sede em dia de jogo, 9% menos do que na média para o mesmo dia da semana nas quatro semanas anteriores.
A maior queda foi verificada no movimento de helicópteros: 39%. Foram 1.857 pousos e decolagens nas cidades-sede em dias de jogo. A aviação privada, empatou: foram 5.823 movimentos, o mesmo que um mês antes. O único segmento que cresceu foi o de fretamento: 2.962 movimentos, alta de 204%.
Ao longo da Copa houve apenas três dias de pico, mas que não foram mais intensos do que em Carnavais e feriados de fim de ano. Só em oito dias durante a Copa a movimentação de aeronaves nos aeroportos das cidade-sede em dias de jogo ficou aquém da média do mesmo dia da semana no mês anterior.
O maior pico em um único aeroporto foi registrado no Galeão na final (domingo 13). Mas a cidade que recebeu mais voos em um único dia foi Belo Horizonte (Pampulha e Confins), na derrota do Brasil para a Alemanha.
"O movimento no dia da final foi similar ao que o Galeão costumava receber em Carnavais e festas de fim de ano até 2007", diz Oliveira. De lá pra cá, o aeroporto perdeu espaço, sobretudo para o Santos Dumont. Em Brasília, do ponto de vista operacional, o dia do 4 a 1 contra os Camarões foi o pior para o tráfego aéreo. No momento mais crítico, havia 67 jatinhos na fila aguardando liberação, e a demora chegou a quatro horas.
Após esse jogo, houve reforço de pessoal e de equipamentos e mudanças de procedimento. Os jatinhos passaram a sair com hora marcada, e, a partir de então, não houve maiores problemas.
Governo quer tornar permanentes os centros de segurança da Copa
Ministério propõe doar equipamentos para os Estados-sede, que assumiriam a manutenção. Forças federais e estaduais atuaram em conjunto no Mundial em unidades com aparelhos de R$ 70 mi
O Ministério da Justiça quer doar os equipamentos dos centros integrados de segurança usados na Copa aos 12 Estados-sede e transformar em permanentes as estruturas onde, durante o Mundial, Forças federais e estaduais operaram em conjunto. A proposta será formalizada aos Estados nesta sexta-feira (18), durante encontro de secretários de Segurança em Salvador (BA).
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirma que a ideia é reforçar o controle nas fronteiras com outros países e nas divisas dos Estados por meio de ações permanentes e integradas das polícias estaduais, Federal, Rodoviária Federal e Forças Armadas.
"Uma coisa é todo mundo sentar para planejar, a outra é operar junto no dia a dia", diz Cardozo, explicando que os centros podem, por exemplo, reforçar operações em rodovias e buscar pistas de pouso clandestinas, além de intensificar o combate ao tráfico de drogas e de armas.
O governo federal investiu em cada um dos 12 centros R$ 70 milhões em equipamentos. Cada cidade-sede providenciou a estrutura física, adaptando prédios ou construindo novos espaços. A ideia é doar o material comprado com verba federal aos governos estaduais, que assumiriam a manutenção. São, em sua maioria, computadores, câmeras e equipamentos de comunicação.
No primeiro momento, os Estados que não tiveram jogos da Copa ficam sem essa estrutura integrada. O ministro afirmou temer que, devido ao fim da Copa e ao início da campanha eleitoral, "a mesquinhez política" atrapalhe a proposta. Mas, de acordo com Cardozo, a negociação para a doação começou há tempos.
O ministro nega que a ideia tenha sido discutida como proposta de campanha pela equipe da presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição em outubro. Questionado se a medida não seria uma bandeira eleitoral da petista, ele afirmou: "Na campanha eleitoral, todos vão utilizar as propostas que acham corretas".
Presidente do Equador visita Parque Tecnológico
Durante a visita foi assinado um acordo de cooperação entre São José e Yachay, polo equatoriano
"O acordo não envolve investimento de recursos financeiros. É uma troca de conhecimento. Vamos mostrar o 156, a escola interativa e o monitoramento de câmeras para segurança" CARLINHOS ALMEIDA (PT) - PREFEITO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Presidente do Equador conheceu o Vant (Veículo Aéreo Não-Tripulado) desenvolvido pela Fly Technologies. "Recebemos delegações do México, da Venezuela e da Colômbia, mas a parceria com Yachay será primeira deste tipo para o Parque". HORÁCIO FORJAS - DIRETOR DO PARQUE TECNOLÓGICO
Visita
Presidente do Equador, Rafael Correa, esteve ontem em São José dos Campos para conhecer o polo tecnológico do município
Intercâmbio
O Equador tem interesse em trocar experiência e compartilhar conhecimento entre o seu polo tecnológico, em implantação e o de São José
Acordo
Foi assinado um acordo de cooperação entre São José e Yachay, denominada "cidade do conhecimento", onde está o polo tecnológico equatoriano
Empresas
Durante a visita ao Parque Tecnológico, o presidente do Equador visitou diversas empresas e laboratórios instalados no complexo, entre elas o Cecompi, Embraer, Laboratório de Estruturas Leves e a Fly Technologies
O presidente do Equador, Rafael Correa, visitou ontem São José dos Campos para conhecer iniciativas na área de tecnologia. Ele visitou o Parque Tecno-lógico, empresas instaladas no complexo de pesquisas e ressaltou que o seu governo investe na implantação de um polo de conhecimento, pesquisa, tecnologia e de desenvolvimento econômico, considerado pioneiro no país.
O Equador tem grande interesse em interagir com o polo aeroespacial de São José dos Campos e com os institutos de pesquisas da cidade. Rafael Correa afirmou que o Equador desenvolveu um drone (avião não tripulado) e deseja que o equipamento possa ser produzido pela iniciativa privada do seu país.
"Durante séculos, os frutos do progresso não foram usufruídos pela maioria na América Latina. Hoje, precisamos recuperar o tempo perdido. Nesse processo, percebemos a importância da educação e do desenvolvimento. O progresso passa pela valorização do talento humano, mas também pelo fomento à ciência, tecnologia e inovação", destacou o presidente equatoriano.
Parcerias.
Vice-ministro de Defesa do Equador. Carlos Larrera, afirmou que o seu país tem interesse em estabelecer intercambio e parcerias com o ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), para o desenvolvimento de satélite.
Vice-ministro de Defesa do Equador. Carlos Larrera, afirmou que o seu país tem interesse em estabelecer intercambio e parcerias com o ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) e com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), para o desenvolvimento de satélite.
Acordo.
O Equador desenvolve um projeto denominado Yachay, a cidade do conhecimento, que é um polo similar ao Parque Tecnológico. Ontem, o gerente geral de Yachay, Hector Eduardo Rodriguez Chávez, e o prefeito Carlinhos Almeida (PT), assinaram um termo de cooperação, com o objetivo de identificar oportunidades de parcerias nas áreas de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia.
O Equador desenvolve um projeto denominado Yachay, a cidade do conhecimento, que é um polo similar ao Parque Tecnológico. Ontem, o gerente geral de Yachay, Hector Eduardo Rodriguez Chávez, e o prefeito Carlinhos Almeida (PT), assinaram um termo de cooperação, com o objetivo de identificar oportunidades de parcerias nas áreas de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia.
A cidade do conhecimento equatoriana foca em cinco áreas: petroquímica, energias renováveis, tecnologias de informação e comunicação, biotecnologia e nanotecnologia.
Para Chávez, São José dos Campos é o polo tecnológico mais importante da América Latina no setor aeronáutico. "É exemplo de como a cooperação entre indústrias, governos e entidades de pesquisa pode transformar a economia produtiva de uma cidade".
O prefeito afirmou que o acordo não envolve investimentos, mas transferência de conhecimentos. "Temos o projeto da escola interativa, o serviço do 156, de atendimento ao cidadão, e o programa de monitoramento da segurança câmeras, experiências que podem ajudar o Equador", afirmou o prefeito de São José.
Setor aeroespacial brasileiro buscará clientes no exterior
Grupo de 45 companhias se reúne e assina convênio com o governo para mostrar soluções locais de engenharia em feiras internacionais
O setor aeroespacial brasileiro quer mostrar que vai além de São José dos Campos (SP). Usando como mote a capacidade nacional de solucionar problemas de engenharia, que impulsionou as exportações do setor em 30% durante o governo Dilma Rousseff, um grupo de 45 empresas de Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e São Paulo assinam hoje um convênio com o governo federal para promover o "cluster" lá fora.
O objetivo é conquistar mercados nos Estados Unidos e na Europa, desbancando concorrentes locais e outros competidores do México e do Canadá. O convênio propõe a oferta de tecnologia de fornecedores brasileiros de diversas áreas em nove feiras internacionais até 2016. A meta é fazer as vendas das 45 empresas crescerem de 5% a 10% e impulsionar todo o setor, que compreende hoje cerca de 100 empresas.
"O grande diferencial dessas empresas é a mentalidade do engenheiro brasileiro, de pensar fora da caixa, criando e inovando mesmo com regras rígidas", afirmou o gestor da Apex e coordenador do projeto, Maurício Manfrê.
Uma das empresas que tenta conquistar clientes no exterior é a Akaer, localizada em São José dos Campos e fornecedora da Embraer e Helibrás. Criada por dois ex-engenheiros da Embraer, a empresa cresceu como prestadora de serviços de engenharia e hoje também atua como integradora da indústria de componentes aeroespaciais. Ou seja: projeta as peças dos aviões e une diversas empresas da cadeia produtiva para fabricar um produto final, com mais valor agregado. Um dos projetos mais avançados nessa linha é a criação de um console para helicópteros da Helibrás.
"O grande diferencial dessas empresas é a mentalidade do engenheiro brasileiro, de pensar fora da caixa, criando e inovando mesmo com regras rígidas", afirmou o gestor da Apex e coordenador do projeto, Maurício Manfrê.
Uma das empresas que tenta conquistar clientes no exterior é a Akaer, localizada em São José dos Campos e fornecedora da Embraer e Helibrás. Criada por dois ex-engenheiros da Embraer, a empresa cresceu como prestadora de serviços de engenharia e hoje também atua como integradora da indústria de componentes aeroespaciais. Ou seja: projeta as peças dos aviões e une diversas empresas da cadeia produtiva para fabricar um produto final, com mais valor agregado. Um dos projetos mais avançados nessa linha é a criação de um console para helicópteros da Helibrás.
"Queremos buscar clientes no exterior para peças brasileiras. A empresa tem um papel de captar o contrato e distribuir na cadeia produtiva", explicou o diretor comercial da Akaer, Aldo da Silva Júnior.
A maior dificuldade para acessar o mercado externo é o pequeno porte das empresas. A Akaer, por exemplo, tem 280 funcionários e receita anual de cerca de R$ 40 milhões.
O projeto da Apex visa a ajudar pequenas e médias empresas a conquistar espaço no exterior. Segundo a Apex, as exportações da companhias que participam da iniciativa somaram US$ 69,3 milhões em 2013, acima dos US$ 53,5 milhões de 2011. O volume, porém, é considerado abaixo do potencial. Em 2009, apenas três delas exportavam, número que cresceu para 24 no ano passado.
Raio-X. O plano da Apex para atrair negócios para essas empresas é mostrar que, apesar de pequenas, elas participaram de grandes projetos.
Raio-X. O plano da Apex para atrair negócios para essas empresas é mostrar que, apesar de pequenas, elas participaram de grandes projetos.
Para isso, a Apex vai organizar exposições com uma espécie de "raio-X" de aviões e helicópteros, mostrando toda a tecnologia brasileira dentro do produto. A Akaer, por exemplo, fez o projeto da fuselagem dianteira do cargueiro KC-390, da Embraer, bem como a fuselagem traseira do Gripen, o caça da sueca Saab que será usado pela Força Aérea Brasileira.
Com esses eventos, a Apex quer ressaltar ao mercado que há empresas nacionais capazes de produzir e desenvolver não só aeronaves e satélites, mas também projetos, estruturas interiores, sistemas aviônicos e componentes. O convênio também terá participação de empresas de infraestrutura de solo, como radares e tecnologia de torres de controle.
Com esses eventos, a Apex quer ressaltar ao mercado que há empresas nacionais capazes de produzir e desenvolver não só aeronaves e satélites, mas também projetos, estruturas interiores, sistemas aviônicos e componentes. O convênio também terá participação de empresas de infraestrutura de solo, como radares e tecnologia de torres de controle.
Âncora. A exemplo de shopping centers, que usam lojas famosas para gerar tráfego para todo o varejo local, a Apex vai usar a Embraer e Helibras como "âncoras" para alavancar as vendas do restante da indústria.
A paulista Avionics Services é uma das empresas que quer aproveitar a parceria com a Embraer para conseguir contratos no exterior. "Ser fornecedor da Embraer abre portas. Existe um padrão rigoroso de qualidade e o mercado reconhece isso", disse João Vernini Filho, diretor comercial da empresa, que já desenvolveu 70 produtos para a Embraer, como a cabine de iluminação do jato Phenom 100.
Além de projetos de engenharia aeronáutica, a companhia também faz "retrofit" de aviões usados. "Esse mercado é enorme lá fora. Entramos no projeto para ter mais visibilidade e conseguir novos clientes."
O projeto da Apex também vai ressaltar no exterior os recentes avanços do setor aeroespacial brasileiro. Serão destacados lá fora o desenvolvimento local, em conjunto com a sueca Saab, da nova geração de caças da Aeronáutica, o projeto de um novo cargueiro militar da Embraer e a inclusão de novas tecnologias nos aeroportos brasileiros.
A paulista Avionics Services é uma das empresas que quer aproveitar a parceria com a Embraer para conseguir contratos no exterior. "Ser fornecedor da Embraer abre portas. Existe um padrão rigoroso de qualidade e o mercado reconhece isso", disse João Vernini Filho, diretor comercial da empresa, que já desenvolveu 70 produtos para a Embraer, como a cabine de iluminação do jato Phenom 100.
Além de projetos de engenharia aeronáutica, a companhia também faz "retrofit" de aviões usados. "Esse mercado é enorme lá fora. Entramos no projeto para ter mais visibilidade e conseguir novos clientes."
O projeto da Apex também vai ressaltar no exterior os recentes avanços do setor aeroespacial brasileiro. Serão destacados lá fora o desenvolvimento local, em conjunto com a sueca Saab, da nova geração de caças da Aeronáutica, o projeto de um novo cargueiro militar da Embraer e a inclusão de novas tecnologias nos aeroportos brasileiros.
Em busca de texto de consenso, comissão adia votação da jornada de trabalho dos aeronautas
O substitutivo ao projeto que disciplina a profissão de aeronauta, que passaria por nova votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (16), foi retirado de pauta a pedido do relator, senador Paulo Paim (PT-RS). A matéria será reanalisada e deverá retornar para a discussão dos senadores em 45 dias.
A proposta (PLS 434/2011) disciplina a profissão de aeronauta – pilotos, copilotos, comissários e mecânicos de voo – e regula a jornada de trabalho desses profissionais. Segundo Paim, por manifestação dos próprios trabalhadores, que estão em intensa negociação com os empresários e demais interessados no tema, a votação foi adiada para se trabalhar em um texto de consenso que não corra risco de ser alterado na Câmara - o que exigiria o retorno ao Senado e atrasaria sua tramitação.
O projeto especifica as atribuições dos profissionais de aviação e estabelece regras para a elaboração das escalas de trabalho dos aeronautas. O texto introduz modificações nas normas que regem o período de sobreaviso, folgas, tempo de adestramento em simulador e limites de tempo de voo e de pousos permitidos para uma jornada.
Conforme explicou Paim, em entrevista após a votação, uma das possíveis mudanças no texto será a permissão de mais flexibilidade nas escalas em períodos de alta temporada, por exemplo.
Brasil e China negociam ampliar cooperação em tecnologias de defesa
Brasil e China negociam ampliar sua cooperação para o desenvolvimento de equipamentos de defesa a áreas como a vigilância remota e as telecomunicações, disse nesta quarta-feira o ministro da Defesa, Celso Amorim, após uma reunião com o ministro chinês de Ciência, Tecnologia e Indústria de Defesa, Xu Dazhe.
A reunião de hoje em Brasília serviu para acertar detalhes de um acordo que os dois países pretendem assinar amanhã durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da China, Xi Jinping.
Amorim lembrou que a cooperação entre os dois países para desenvolver e fabricar produtos industriais de defesa rendeu grandes frutos, como os satélites sino-brasileiros de monitoramento terrestre que ambos utilizam para fins ambientais, agrícolas e científicos.
"Outras áreas podem ser abertas, como proteção marítima e equipamentos para a vigilância de fronteiras terrestres", afirmou o ministro brasileiro ao citar setores em que os dois países querem colaborar.
Em declarações citadas em comunicado do Ministério da Defesa, Amorim disse que no encontro de nesta quarta-feira foi abordada a cooperação no desenvolvimento de sensores remotos, equipamentos de telecomunicações e outras tecnologias.
O ministro acrescentou que o Brasil está interessado em ter acesso a tecnologias chinesas nas áreas de segurança nuclear e defesa cibernética, e que nas próximas reuniões das delegações de defesa dos dois países será discutida a cooperação entre os centros tecnológicos e entre empresas da área de defesa de Brasil e China.
Xu Dazhe, por sua vez, afirmou que todos os projetos podem ter o mesmo sucesso obtido até agora pelo Programa de Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers), que permitiu aos dois países desenvolver e lançar quatro satélites.
"Temos características diferentes em nossos países, mas também pontos fortes em um diálogo de alto nível", disse o ministro chinês.
Atletas de 27 países disputam torneio de badminton no Rio
No total, 130 atletas são esperados no Yonex Brasil Grand Prix em agosto. Competição será importante na preparação para os Jogos de 2016
O Rio de Janeiro recebe, na primeira semana de agosto, o campeonato internacional de badminton Yonex Brasil Grand Prix. Entre os dias 5 e 10, o Ginásio do Centro de Desporto da Aeronáutica (CDA) sediará a competição que reunirá cerca de 130 atletas de 27 países, e terá premiação de US$ 50 mil.
Participarão atletas das modalidades simples masculino, simples feminino, dupla masculina, dupla feminina e dupla mista. No torneio, os atletas do Brasil aproveitarão a oportunidade para consolidar o processo de preparação do País para os Jogos de 2016.
O árbitro geral da competição será Yves Cote, do Canadá, e o Yonex Brasil Grand Prix será o primeiro torneio a testar o novo sistema de pontuação criado pela Federação Internacional de Badminton (BWF), que decidiu pela mudança em caráter experimental. Os testes vão até o dia 2 de novembro.
O esporte
Ainda pouco popular no Brasil e caracterizado por ser uma misto de tênis e vôlei de praia jogado com uma peteca e uma raquete, o badminton tem sua origem indefinida, mas a modalidade que se conhece hoje teve início na Índia. Nascido sob o nome de Poona, o esporte ganhou força quando, ainda no século 19, oficiais britânicos em missões na Índia, após ter entrado em contato com o Poona e gostado da prática, resolveram levar o esporte para a Europa.
Ainda pouco popular no Brasil e caracterizado por ser uma misto de tênis e vôlei de praia jogado com uma peteca e uma raquete, o badminton tem sua origem indefinida, mas a modalidade que se conhece hoje teve início na Índia. Nascido sob o nome de Poona, o esporte ganhou força quando, ainda no século 19, oficiais britânicos em missões na Índia, após ter entrado em contato com o Poona e gostado da prática, resolveram levar o esporte para a Europa.
A entrada oficial do badminton nas Olimpíadas (quando a modalidade passou a distribuir medalhas) é recente. Sua primeira participação foi em Barcelona, em 1992.
No Brasil, a prática do badminton tornou-se competitiva a partir de 1983, quando foi disputada a primeira edição da Taça São Paulo. A Confederação Brasileira de Badminton, entretanto, só seria fundada dez anos depois, em 1993.
Em 1995, a modalidade foi disputada nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata, na Argentina, e, depois, firmou-se no evento, sendo jogada até hoje. Em 2007, nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, o Brasil finalmente conquistou sua primeira medalha no torneio, um bronze, com a dupla Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo. Como o Brasil nunca disputou uma Olimpíada no badminton, a estreia do País nos Jogos será em 2016, no Rio de Janeiro.
Anac aprova uso de equipamento que diminui poluição sonora
Chamado de Hush kit, equipamento instalado junto ao motor proporciona adequação do nível sonoro emitido por aeronaves
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a adoção de um kit abafador de ruído com o objetivo de reduzir o ruído produzido por aeronaves Learjet nos modelos 24B, 24D, 24E, 24F, 25, 25B, 25C e 25D.
O Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica n°91 proíbe o voo de aeronaves cujo nível de emissão de ruído externo seja mais alto, abrangendo a primeira geração de motores a jato (os chamados “Capítulo 2” do Anexo 16 da ICAO).
Conhecido no meio aeronáutico como hush kit, o equipamento funciona como um abafador de ruído instalado junto ao motor da aeronave e que permite atender a padrões de ruído mais modernos (o chamado “Capitulo 3” do Anexo 16 da ICAO).
Para consultar os dados de Certificação Suplementar de Tipo (CST) das aeronaves basta consultar o endereço eletrônico da agência de aviação.
Projeto Tamar registra recorde de ninhos de tartarugas no RN
Foram registrados 956 ninhos, maior número desde o início do projeto, há 14 anos. Pesquisadores esperam o nascimento de cerca de 86 mil filhotes
O Projeto Tamar/ICMBio registra e monitora cerca de 800 ninhos de tartarugas marinhas todos os anos no litoral sul do Rio Grande do Norte. No entanto, na temporada 2013/2014 foram identificados 956 ninhos, maior número desde o início do monitoramento, há 14 anos. "Cerca de 86 mil filhotes devem nascer sob a nossa proteção", adiantou João Carlos Thome, coordenador nacional do Centro Tamar.
O monitoramento é feito ao longo de 42 km de praias protegidas entre Natal e a divisa com a Paraíba. Os locais onde os registros acontecem são as praias da Barreira do Inferno (municípios de Natal/Parnamirim), Malembá (Senador Georgino Avelino), Pipa e Sibaúma (Tíbau do Sul), Barra do Cunhaú (Canguaretama) e Baía Formosa. Nestas regiões, o período reprodutivo difere de outras áreas de desova do litoral brasileiro, iniciando em novembro e com os últimos ninhos eclodindo nos meses de julho e agosto.
Apesar de todas as espécies de tartarugas marinhas já terem sido registradas desovando na região, cerca de 98% dos ninhos são da espécie tartaruga-de-pente, que está criticamente ameaçada de extinção no Brasil e no mundo. "Esse recorde de 956 ninhos demonstra que as praias do litoral sul Potiguar têm uma grande importância para a manutenção das tartarugas-de-pente no Brasil, apresentando a maior densidade de desovas para a espécie no Atlântico Sul", afirmou Thome.
Estudos das tartarugas marinhas
Estudos envolvendo as tartarugas marinhas são complexos por se tratar de espécies migratórias, com ciclo de vida longo e alternância de fases, entre terrestres e marinhas. Assim, aprendizados de longo prazo são fundamentais para a permanente avaliação das estratégias de pesquisa e conservação da população de tartarugas na região.
"Atualmente, temos que levar em conta novos desafios, como mudanças climáticas, doenças, pesca comercial, ocupação do litoral e a poluição dos mares", afirma Thome.
A proteção da população de tartarugas-de-pente conta com apoio do Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno (CLBI/Aeronáutica) e Santuário Ecológico de Pipa (SEP), que permitem a consolidação das atividades do Projeto Tamar no litoral do Rio Grande do Norte.
Sobre o Tamar
O Projeto Tamar-ICMBio foi criado em 1980, pelo antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), que mais tarde se transformou no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Hoje, é reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha e serve de modelo para outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho socioambiental.
Pesquisa, conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção, é a principal missão do Tamar, que protege cerca de 1.100km de praias, através de 19 bases de pesquisa e conservação e 11 Centros de Visitantes localizados em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas oceânicas, em nove estados brasileiros.
Brasil estreita cooperação na área de defesa com Antígua e Barbuda
Uma comitiva de militares brasileiros viajarão para o país caribenho entre os dias 20 e 26 de julho. Objetivo é colaborar no fortalecimento da segurança
Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e de Antígua e Barbuda, Gaston Browne, decidiram estreitar a cooperação entre os dois países na área de defesa. Em reunião nesta terça-feira (15), os dirigentes acordaram a ida de uma comitiva de militares brasileiros para o país caribenho entre os dias 20 e 26 de julho.
Os representantes das Forças Armadas vão realizar levantamento de áreas concretas para futuras parcerias com o objetivo de fortalecer a capacidade do governo de Antígua e Barbuda na segurança do país.
Os dois ministros discutiram sobre a possibilidade de apoio no treinamento de profissionais da Marinha Mercantil do país visitante. A questão é considerada prioritária para os antiguanos. Sobre isso, Amorim explicou que o Brasil tem duas escolas de formação de pessoal da Marinha Mercantil - uma em Belém (PA) e outra na cidade do Rio de Janeiro - que podem receber os antiguanos.
Foi anunciada, também, a inclusão de Antígua e Barbuda no próximo Caribex, exercício de adestramento em área fluvial e marítima de nações caribenhas que visa ao estreitamento dos laços entre as forças navais - a ser realizado em 2015.
Outros pontos tratados na reunião foram a cooperação em setores de engenharia, operações especiais e auxílio em desastres naturais. Gaston Browne disse ter a intenção de conhecer melhor as aeronaves de combate Super Tucanos e lanchas-patrulhas do Brasil – com vistas à uma eventual aquisição.
O ministro antiguano também é presidente do bloco econômico Comunidade Caribenha (Caricom, na sigla em inglês). O grupo, criado em 1973, é formado por quatorze países e quatro territórios da região caribenha.
Brasil e Índia assinam acordos de cooperação ambiental e espacial
Brasil e Índia desenvolverão projetos ambientais conjuntos e elevarão a troca de imagens de seus satélites de monitoramento terrestre, segundo dois acordos assinados nesta quarta-feira pelos governos dos dois países após uma reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
Os dois governos também assinaram um acordo para estabelecer consultas entre seus consulados e facilitar o trânsito de pessoas entre as duas nações. Os acordos foram firmados após a reunião que os governantes tiveram hoje no Palácio da Alvorada como parte da primeira visita oficial de Modi ao Brasil.
Após um café da manhã de trabalho que durou cerca de uma hora, os dois líderes participaram da cerimônia de assinatura de acordos, na qual não deram nenhuma declaração.
O primeiro dos pactos visa o estabelecimento de uma associação entre os dois países em diversas áreas ambientais, como as mudanças climáticas, a diversidade biológica, o reflorestamento, a conservação de recursos hídricos e o desenvolvimento de medicamentos a partir de plantas medicinais.
O segundo documento, um acréscimo ao acordo de cooperação no uso pacífico do espaço exterior assinado por ambos países há uma década, prevê a ampliação da base de recepção de imagens de satélite que o Brasil tem na cidade de Cuiabá para poder processar as imagens enviadas pelos satélites de vigilância terrestre de Índia.
Com estas imagens, o Brasil pretende aperfeiçoar o programa de combate ao desmatamento da Amazônia que desenvolve a partir de imagens dos satélites de vigilância terrestre que desenvolveu, lançou e opera em associação com a China.
O memorando de entendimento na área consular estabelece um mecanismo de consultas entre as representações diplomáticas dos dois países para facilitar o fluxo de passageiros.
Na reunião, segundo fontes diplomáticas brasileiras, Dilma e Modi avaliaram os resultados da associação estratégica assinada pelos dois países em 2006 para ampliar o comércio e os investimentos mútuos, e debateram possíveis ferramentas para atingir a meta que estabeleceram em 2012 de elevar as trocas comerciais a cerca de US$ 15 bilhões anuais.
O volume de comércio já aumentou de US$ 1 bilhão em 2003 para US$ 9,49 bilhões em 2013, o que transformou a Índia no 13º maior parceiro comercial do Brasil, mas os dois países consideram que a troca tem um maior potencial pelo tamanho dos dois mercados.
Modi chegou ao Brasil na segunda-feira para participar da VI Cúpula dos Brics, o fórum que os dois países integram junto com Rússia, China e África do Sul, e ontem participou da sessão plenária, na qual os líderes das cinco grandes economias emergentes anunciaram a criação de um banco de desenvolvimento.
Aéreas transportaram 8,847 milhões passageiros durante a Copa
Média de ocupação de voos atinge 80% de 12 de junho a 13 de julho
As quatro maiores companhias aéreas do País transportaram 8,847 milhões de passageiros durante o período da Copa do Mundo em 77,2 mil voos. O movimento de 12 de junho a 13 de julho levou a uma média de ocupação (load factor) dos voos de 80%. As informações foram divulgadas pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, em teleconferência.
De acordo com a Abear, a pontualidade dos voos com tolerância de até 15 minutos chegou a 90,1%. Se a margem de tolerância for ampliada para 30 minutos, o indicador de pontualidade chega a 92%, informou a associação. Os principais problemas mencionados pelo setor se limitaram a fechamento por problemas meteorológicos dos aeroportos do Rio de Janeiro, seguido por Porto Alegre e Curitiba.
Neste período do mundial a malha aérea foi ampliada em 31,2% em relação ao período regular. Ainda segundo a Abear, o tráfego entre as cidades-sede equivale a 77% do total de operações realizadas no País. A associação informou também que neste período do evento o setor contratou 2 mil funcionários, entre efetivos e temporários.
Estimativa
O presidente da Abear disse ainda que a esperada queda na movimentação de passageiros durante a Copa foi menor que a esperada pelas companhias por conta do número de clientes estrangeiros que superou as expectativas. Segundo Sanovicz, o recuo deverá ficar perto dos 8%. "A queda de 11% a 15% que o setor esperava acabou não se verificando", disse ele. O número preciso, no entanto, só será obtido em agosto, quando a Abear compilar os dados das companhias dos meses de junho e julho.
O setor previa uma diminuição de até 15% no número de passageiros por conta do arrefecimento das viagens corporativas durante a Copa, que não seria totalmente compensada pelo volume turístico. A respeito do número de estrangeiros que o País receberia no evento, a projeção do governo antes do mundial estava em 600 mil, mas balanço do Ministério do Turismo divulgado na segunda-feira apontou cerca de 1 milhão. "Esse pessoal majoritariamente viajou de avião", afirmou o presidente da Abear.
Sanovicz avaliou como positiva a operação da malha aérea durante o período da Copa. Ele exaltou o planejamento realizado antecipadamente para que as companhias atendessem as torcidas e a cooperação entre as companhias e órgãos do setor na tomada das decisões na operação durante o mundial. "O planejamento e a cooperação com os órgãos públicos se mostrou um sucesso", disse.
De acordo com ele, alguns procedimentos montados para a operação da Copa poderão se tornar praxe na gestão do tráfego aéreo regular. "Procedimentos que facilitaram as decisões técnicas se mantidos vão gerar impactos positivos na operação regular, tanto para passageiros quanto para as companhias aéreas", afirmou Sanovicz.
PORTAL AVWEB.COM (EUA)
EMB-121 Xingu Celebrates 30 Years of Operations With the French Air Force
Farnborough, UK, July 16, 2014 - Embraer Defense & Security this month celebrates the historic milestone of 30 years operations of the EMB-121A Xingu with the French Air Force (Armee de lAir) and French Navy (Marine Nationale). The Xingu, operated by the French Ecole de lAviation de Transport (EAT) from Airforce Base 702 in Avord, France, has, to date, been used to train more than 1,900 cadets from France but also pilots from Belgium, Burkina Faso, Cameroon, Gabon, Luxembourg, and Madagascar.
The EMB-121 Xingu first landed at Air Force Base 702 on March 29th, 1983 as a training aircraft replacement for the Dassault 312 Flamant. In 1984, the first batch of newly qualified pilots concluded their training. Since that time, over 330.000 flight hours have been flown by the 43 Xingus of EAT and today, a total of 33 aircraft remain in operation.
"We are very proud to stand shoulder to shoulder with the French Air Force in celebrating this milestone of 30 years of operations of the Xingu. It is a historic achievement for Embraer too," said Jackson Schneider, President & CEO, Embraer Defense & Security. "Supporting a fleet over 30 years operated by an Air Force, such as Frances, demonstrates rigor in its demanding operations, and reflects Embraers commitment to building strong relationships with its customers to support the aircraft throughout its entire life cycle."
In 2012, the French Air Force launched a modernization program to extend the operational life of the Xingus to 2025 through modernizing the avionics. This will keep the Xingu aircraft in operation for 42 consecutive years - a rarity in the aerospace industry. The support of the aircraft is carried out by Embraer, providing spare parts and technical documentation and support in cooperation with Frances Daher-Socata (supporting the logistics) and Airbus Defence & Space as the maintenance provider.
"We are very satisfied with the Xingu which continues to have undeniable qualities that make it perfectly suited for the job," said General de Corps Aerien Serge Soulet, Commandant des forces aeriennes et du soutien des Forces aeriennes. "The new features of the Xingu, now equipped with a new avionics system, together with the flight qualities of the original, allow pilots to effectively bridge the gap between their initial training and the flying of military aircraft, even the most modern such as the A400M or the MRTT".
About the EMB 121 Xingu
The EMB 121 Xingu, named after a Brazilian indigenous tribe and a river in the Amazon, was developed on the Embraer Bandeirante turboprop platform. Designed for the executive transportation market, with a capacity for up to eight passengers, the Bandeirante was the first pressurized aircraft to be built in Brazil. The pressurization allowed the airplane to fly at an altitude of 28,000 feet (8,534 meters), above cloud formations and most atmospheric disturbances, while maintaining an internal pressure equivalent to 8,000 feet (2,438 meters), thus ensuring passenger comfort.
Although the structure of the airplane was based on the Bandeirante, the Xingu was fitted with more powerful engines. Another innovation was the Xingus T-shaped tail, whereby the horizontal stabilizer was placed at the top of the vertical fin. In this way, the wash of the propellers did not affect the horizontal stabilizer, ensuring lower vibration and noise levels.
The first prototype of the Xingu, tail number PP-ZXI, made its first flight on October 22, 1976, before it was modified with a pressurized cabin. The official presentation of the aircraft took place at Embraer, on December 4, that same year. In May 1977, the enhanced Xingu successfully flew with a pressurized cabin.
The first customer was the Brazilian Air Force (Forca Aerea Brasileira - FAB), which selected the aircraft to serve with the Special Transportation Group (Grupo de Transporte Especial - GTE), headquartered in Brasilia. The prototype of the Xingu was the first Brazilian-made airplane to cross the Atlantic, together with a Bandeirante, in the colors of French regional airline, Air Littoral, on May 26, 1977. The Xingu was certified in 1979, and has since enjoyed excellent acceptance on the international Market.
DIÁRIO DO GRANDE ABC
Marinho sabia que Rolls-Royce fecharia
Leone Farias
Natália Fernandjes
Natália Fernandjes
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, já sabia, com antecedência, da decisão da Rolls-Royce de fechar as portas da unidade de manutenção de motores aeroespaciais (de aviões e helicópteros), que estava instalada no município desde 1959. “Não tem surpresa. Eles tinham ficado de fazer esse anúncio em novembro. Nós vínhamos discutindo, buscando alternativa para aquela unidade dentro dos projetos que estão em desenvolvimento neste momento dentro do País, mas o produto da Rolls-Royce findou. Eles faziam manutenção das turbinas de aeronaves anteriores da Embraer, e as novas eles perderam a concorrência para a GE (General Eletric, uma das três maiores do setor no mundo, junto com a Rolls-Royce e a Pratt & Whitney). Deixou de ter trabalho”, comentou o prefeito, ontem pela manhã.
Com a decisão da companhia, 170 empregos, muitos deles de alta qualificação, serão perdidos. Parte dos trabalhadores (em torno de 100) deverão aderir a PDV (Programa de Demissão Voluntária), e outros 70, ficarão até dezembro. A informação foi confirmada pela Rolls-Royce e publicada na edição de ontem do Diário.
A situação da empresa já era acompanhada há alguns meses pela Prefeitura e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Carlos Alberto Gonçalves, o Krica, a unidade da companhia enfrentava queda na demanda de serviços de manutenção. Ele cita que Rolls-Royce no município só trabalha com reparos de motores dessa marca, e muitos aviões que estavam em operação no País com essas turbinas deixaram de operar.
Por isso, segundo Krica, a administração municipal enviou, há seis meses, ofício ao Alto Comando da Força Aérea Brasileira, na busca de alternativas para trazer mais serviços para suas oficinas.
Ao mesmo tempo em que há queda na demanda por manutenção de turbinas no País, a companhia segue investindo em outras áreas. Neste ano, anunciou que vai aportar R$ 80 milhões em nova unidade marítima, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde serão montados e testados grandes propulsores e outros equipamentos de propulsão para plataformas de petróleo semissubmersíveis,navios de perfuração e outras embarcações offshore (de alto mar).
PORTAL PANROTAS
Labace 2014 tem mais de 90 expositores confirmados
A feira de aviação executiva Labace (Latin American Business Aviation & Conference), tem confirmado, até o momento, a presença de mais de 90 expositores no evento que será realizada entre os dias 12 e 14 de agosto, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Entre os destaques da feira estão as empresas Embraer, Boeing, Bombardier e Tam Aviação Executiva, que levarão aeronaves para exposição, assim como Gulfstream, Dassault Falcon e Líder Aviação. Além dos aviões, também estarão expostos alguns helicópteros das fabricantes Helibrás, Bell e Agusta.
Nesta edição, haverá forte presença de aeroportos privados, entre eles o aeroporto de Caçapava (SP), o Aerovale, bem como o JHSF, que fica em São Roque (SP). Os heliportos Helipark e Helicidade também estarão na Labace, assim como outras companhias importantes no segmento de aviação executiva como Swissport, Marcia’s Catering e Sertranding. O evento também terá uma série de palestras dos expositores e a programação completa pode ser vista no site www.abag.org.br/labace2014/pt/programacao.html.
A entrada da feira é gratuita para pilotos e mecânicos da aviação civil, bem como servidores públicos identificados pelo Comando da Aeronáutica, pelo Comando do Exército Brasileiro, pela Marinha do Brasil e da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Estudantes de aviação pagam R$ 175 e funcionários das empresas expositoras pagam R$ 50. Para o público em geral, o valor do ingresso é de R$ 350.
PORTAL DA PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DOS CAMPOS
SBC promove encontro para aproximar indústria da região da Força Aérea Brasileira
Marcelo Dorador
Empresários da região interessados em passar a fornecer produtos e serviços à Força Aérea Brasileira (FAB) têm a oportunidade de se inscrever para a conferência e rodada de relacionamentos comerciais que a Prefeitura de São Bernardo do Campo irá promover, no dia 30 de julho, no Salão Nobre da Universidade Metodista de São Paulo (Rua Alfeu Tavares, 149, Rudge Ramos). As inscrições deverão ser feitas pelo site www.industriadefesaabc.com.br, assim como o preenchimento dos dados dos interessados, até o próximo dia 25.
A conferência terá a presença do comandante da Força Aérea Brasileira, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, além de outros representantes da FAB, que vão apresentar projetos estratégicos e suas necessidades às empresas do Grande ABC. Os empresários da região terão a oportunidade de conhecer as demandas da FAB quanto a produtos e serviços diretamente com os oficiais responsáveis pelo setor de compras.
Dentre os segmentos com oportunidades de negócios estão têxtil; instalações; equipamentos individuais, de logística e mobilização; combustíveis, gases, óleos e lubrificantes; viatura, motores e viaturas especiais; pneus de aviação; produtos especiais, como químicos, para manutenção de aeronaves e tinta aeronáutica; material bélico; ciência e tecnologia – sistema de informática para veículos lançadores e outros; mecânica – tanques de combustível aerotransportáveis, revisão geral de trens de pouso; e equipamentos de insumos médico-hospitalares e odontológicos.
O encontro é promovido pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, com o Arranjo Produtivo Local (APL) de Defesa do Grande ABC.
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