NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/07/2014
Juízes encerram investigação sobre acidente do voo 447 da Air France ...
Os juízes encarregados da investigação sobre o acidente do voo 447 da Air France na França disseram nesta quarta (2) ter concluído as suas investigações, segundo os advogados das famílias das vítimas. O voo, que ia do Rio a Paris, caiu no oceano Atlântico em 2009 matando 228 pessoas ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Balões entram na rota dos aviões que vão para Guarulhos
No sábado, balão caiu na sede do Instituto de Criminalística.
Tradição das festas juninas, balões foram vistos na Zona Norte por dois dias seguidos pela equipe do Bom Dia São Paulo. A região está no caminho dos aviões que pousam e decolam do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Soltar balão é considerado crime ambiental.
Imagens mostram um balão voou por horas pela região da Vila Gustavo. Na noite de terça-feira, a equipe já tinha registrado outros dois balões.
No sábado (28), um balão caiu no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Ele estava voando baixo na Marginal Pinheiros e, em seguida, caiu na sede do Instituto de Criminalística, perto da Rua Alvarenga.
Um grupo de 20 pessoas correu e alguns homens invadiram o instituto. Eles retiram a bandeira e o balão voltou a subir. Depois que o grupo saiu correndo, carros da Polícia Civil chegaram, mas ninguém foi preso.
Imagens mostram um balão voou por horas pela região da Vila Gustavo. Na noite de terça-feira, a equipe já tinha registrado outros dois balões.
No sábado (28), um balão caiu no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Ele estava voando baixo na Marginal Pinheiros e, em seguida, caiu na sede do Instituto de Criminalística, perto da Rua Alvarenga.
Um grupo de 20 pessoas correu e alguns homens invadiram o instituto. Eles retiram a bandeira e o balão voltou a subir. Depois que o grupo saiu correndo, carros da Polícia Civil chegaram, mas ninguém foi preso.
Cheia ainda deixa 20 mil fora de casa
Mais que dobrou a quantidade de pessoas atingidas em relação ao dia anterior. A meteorologia prevê retorno da chuva a partir de hoje
O número de pessoas prejudicadas pela enchente no Estado totalizava 19,6 mil no final da tarde de ontem. Conforme dados da Defesa Civil, a maior parte está nas regiões Noroeste e Fronteira Oeste. No dia anterior, 8,3 mil pessoas estavam fora de suas casas.
Os efeitos da chuva agora já são sentidos em 93 municípios gaúchos. Dois (Iraí e Barra do Guarita) decretaram estado de calamidade pública, enquanto outros 35 estão em situação de emergência. A cidade mais prejudicada é Itaqui, a 725 quilômetros de Porto Alegre, onde 9,8 mil pessoas estão desabrigadas. Outros municípios com grande número de atingidos pelas cheias são São Borja (2,9 mil), Porto Xavier (1.382), Porto Mauá (1.005) e Uruguaiana (700).
Conforme a Somar Meteorologia, a chuva deve se espalhar pelo Estado hoje, tornando-se mais intensa sobre as Missões e o Noroeste, quadro que deve prosseguir até o início da semana. O maior volume é esperado para sábado. De acordo com medição feita às 15h, o Rio Uruguai não subiu entre a manhã e a tarde de ontem em São Borja, mantendo-se em 17,3m.
Na Capital, prefeitos e representantes de 89 municípios atingidos pela enchente participaram de reunião com secretários estaduais. No encontro de ontem, o presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado, Seger Menegaz, solicitou ao governo a assinatura de decreto estadual de situação de emergência, para facilitar a transferência de recursos federais. Menegaz também pediu ao Piratini a liberação de R$ 100 mil por prefeitura para reconstrução de rodovias.
Na manhã de ontem, foi encontrado o corpo do homem que estava desaparecido desde sexta-feira em Jacutinga, um dos municípios mais atingidos. A suspeita é de que José Lindomar da Silva, 40 anos, tenha sido levado pela enxurrada quando tentava atravessar uma ponte sobre o rio. Em Arroio do Tigre, no Vale do Rio Pardo, foi encontrado, no Rio Caixão, o Gol vermelho de um casal que está desaparecido desde a sexta-feira. O casal teria sumido quando tentava atravessar um pontilhão.
Os efeitos da chuva agora já são sentidos em 93 municípios gaúchos. Dois (Iraí e Barra do Guarita) decretaram estado de calamidade pública, enquanto outros 35 estão em situação de emergência. A cidade mais prejudicada é Itaqui, a 725 quilômetros de Porto Alegre, onde 9,8 mil pessoas estão desabrigadas. Outros municípios com grande número de atingidos pelas cheias são São Borja (2,9 mil), Porto Xavier (1.382), Porto Mauá (1.005) e Uruguaiana (700).
Conforme a Somar Meteorologia, a chuva deve se espalhar pelo Estado hoje, tornando-se mais intensa sobre as Missões e o Noroeste, quadro que deve prosseguir até o início da semana. O maior volume é esperado para sábado. De acordo com medição feita às 15h, o Rio Uruguai não subiu entre a manhã e a tarde de ontem em São Borja, mantendo-se em 17,3m.
Na Capital, prefeitos e representantes de 89 municípios atingidos pela enchente participaram de reunião com secretários estaduais. No encontro de ontem, o presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado, Seger Menegaz, solicitou ao governo a assinatura de decreto estadual de situação de emergência, para facilitar a transferência de recursos federais. Menegaz também pediu ao Piratini a liberação de R$ 100 mil por prefeitura para reconstrução de rodovias.
Na manhã de ontem, foi encontrado o corpo do homem que estava desaparecido desde sexta-feira em Jacutinga, um dos municípios mais atingidos. A suspeita é de que José Lindomar da Silva, 40 anos, tenha sido levado pela enxurrada quando tentava atravessar uma ponte sobre o rio. Em Arroio do Tigre, no Vale do Rio Pardo, foi encontrado, no Rio Caixão, o Gol vermelho de um casal que está desaparecido desde a sexta-feira. O casal teria sumido quando tentava atravessar um pontilhão.
Estado tem 15 terminais incluídos no Plano de Aviação Regional do País
Pelotas faz parte do plano nacional e deverá receber melhorias para atender passageiros
Funcionando sob a superintendência da Infraero, os aeroportos internacionais de Uruguaiana, Bagé e Pelotas integram a lista de sete estruturas aeroportuárias do Estado que ainda estão em fase de estudo de viabilidade técnica (referente a questões legais e ambientais) para futuros investimentos do Plano de Aviação Regional, lançado em 2012 pelo governo federal.
Outros oito terminais gaúchos já passaram por essa etapa e agora aguardam os resultados dos estudos preliminares, que estão sendo formulados por equipes contratadas pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República para apresentar soluções de melhorias que turbinem sua capacidade operacional no decorrer da próxima década (até 2025).
Concluída esta fase, o grupo mais adiantado no processo passa a esperar pelos projetos de engenharia que devem apresentar valores e definir prazos para a realização das obras em cada aeroporto. Dentro da estimativa do governo federal, os primeiros editais de licitações para obras devem ser abertos no segundo semestre deste ano.
Ao todo, 15 aeroportos do interior do Rio Grande do Sul serão contemplados pelo programa federal de investimento em logística, que injetará recursos de R$ 7,4 bilhões em 270 aeroportos regionais em todo o País. De acordo com o projeto inicial, a estimativa era de que somente o Rio Grande do Sul recebesse R$ 994,4 milhões. No entanto, o secretário executivo da SAC, Guilherme Ramalho, pondera que o investimento total a ser destinado aos aeroportos gaúchos pode ser maior ou menor do que esse montante.
Outros oito terminais gaúchos já passaram por essa etapa e agora aguardam os resultados dos estudos preliminares, que estão sendo formulados por equipes contratadas pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República para apresentar soluções de melhorias que turbinem sua capacidade operacional no decorrer da próxima década (até 2025).
Concluída esta fase, o grupo mais adiantado no processo passa a esperar pelos projetos de engenharia que devem apresentar valores e definir prazos para a realização das obras em cada aeroporto. Dentro da estimativa do governo federal, os primeiros editais de licitações para obras devem ser abertos no segundo semestre deste ano.
Ao todo, 15 aeroportos do interior do Rio Grande do Sul serão contemplados pelo programa federal de investimento em logística, que injetará recursos de R$ 7,4 bilhões em 270 aeroportos regionais em todo o País. De acordo com o projeto inicial, a estimativa era de que somente o Rio Grande do Sul recebesse R$ 994,4 milhões. No entanto, o secretário executivo da SAC, Guilherme Ramalho, pondera que o investimento total a ser destinado aos aeroportos gaúchos pode ser maior ou menor do que esse montante.
“Irá depender dos estudos econômicos realizados a partir da movimentação de cada terminal”, explica Ramalho. “Também não podemos garantir ainda a realização de todas as demandas apresentadas pelos aeroportos que já passaram por análise de viabilidade técnica no Rio Grande do Sul, porque, para isso, é preciso que sejam concluídos os projetos de engenharia”, ressalta. Mas, segundo Ramalho, a ideia é resolver todas as carências, desde que façam jus ao potencial econômico e de demanda por voos de cada região.
Além dos três aeroportos regionais administrados pela Infraero, os outros 12, que funcionam sob a responsabilidade dos municípios onde se encontram ou do Estado, têm expectativas diversas, que vão desde a construção de salas de embarque e desembarque de passageiros até a criação de vagas para estacionamento de automóveis.
Em Uruguaiana, por exemplo, onde há fluxo pequeno de aeronaves de aviação geral (a maioria do grupo 2), ainda não ocorrem operações de voos comerciais. Mesmo assim, o Aeroporto Internacional Rubem Berta carece de salas de embarque e de desembarque, do aumento da extensão da Seção Contra Incêndio e de um auditório para cursos e reuniões.
Além dos três aeroportos regionais administrados pela Infraero, os outros 12, que funcionam sob a responsabilidade dos municípios onde se encontram ou do Estado, têm expectativas diversas, que vão desde a construção de salas de embarque e desembarque de passageiros até a criação de vagas para estacionamento de automóveis.
Em Uruguaiana, por exemplo, onde há fluxo pequeno de aeronaves de aviação geral (a maioria do grupo 2), ainda não ocorrem operações de voos comerciais. Mesmo assim, o Aeroporto Internacional Rubem Berta carece de salas de embarque e de desembarque, do aumento da extensão da Seção Contra Incêndio e de um auditório para cursos e reuniões.
O superintendente do terminal, que é a principal porta de acesso de aviões que transportam empresários para a Argentina e o Chile, Jorge Tadeu Marques da Silva, conta que a visita da empresa Concremat Engenharia, contratada pelo Banco do Brasil (que atua como gerenciador de consórcios dos estudos para a SAC), ocorreu nos últimos dias 8 e 9 de maio. “A equipe reuniu dados da estrutura que temos, mas ainda não realizou o levantamento de possíveis necessidades”, detalha Silva.
Necessidades de Uruguaiana estão vinculadas ao início dos voos regulares
Considerado um dos maiores aeroportos do Estado, o Rubem Berta, em Uruguaiana, tem 800 mil metros de área construída e dois balcões de check-in. “A estrutura é boa para a forma como opera atualmente, sem voos regulares”, esclarece o superintendente, Jorge Tadeu da Silva. Na pista (de 1.500 m de extensão e 30 m de largura), costumam pousar aviões particulares, táxis aéreos ou militares (helicópteros H269) e jatinhos executivos ou militares, como o BE36.
Localizado na zona Leste da cidade, próximo à BR-290, o terminal possui espaço para 60 automóveis estacionados, mas já prevê a ampliação de vagas em um projeto próprio de expansão, que está aguardando aprovação do plano diretor do município. “Isso não entra nas melhorias que serão demandadas ao programa do governo federal, e também não foi oficializado nem apresentado para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”, pondera o superintendente.
De acordo com Silva, uma das necessidades prioritárias é o aumento da extensão de Seção Contra Incêndio, que atualmente tem infraestrutura de alojamento em torno de 5 m x 5 m. “Teria que ter o dobro do tamanho”, opina o administrador. No local, trabalham 12 funcionários da Infraero, oito vigilantes e cinco colaboradores terceirizados para a limpeza de áreas verdes. O aeroporto possui uma sala comum para embarque e desembarque, mas já vislumbra a necessidade de estruturas próprias para cada situação, uma vez que a Azul estuda operar na região a partir de 2015. “Nesse caso, receberíamos uma aeronave de 60 lugares, e é preciso mais espaço para essa quantidade de passageiros”, justifica Silva.
Em Bagé, o Aeroporto Internacional Comandante Gustavo Kraemer vem passando por melhorias desde 2004, quando o terminal de passageiros aumentou de 280 m2 para 520 m2. Construído em alvenaria em 1950, o espaço original tinha sido erguido com madeira em 1946, após funcionar por 14 anos onde atualmente está o aeroclube da cidade.
De acordo com o superintendente local, Jesus Heron Aguzzi Cougo, a estrutura funciona bem do jeito que está, mas vai precisar de modernização para receber um possível voo da Azul, ainda em fase de negociações. “Temos salas de embarque e de desembarque climatizadas para o atendimento de aeronaves que vêm da Argentina e do Uruguai principalmente.” No aeroporto, pousam e decolam jatos particulares (não há voos regulares regionais), de porte como o da aeronave Legacy-Embraer 145.
Bagé pretende ampliar pátio e melhorar pistas
Ocupando um sítio aeroportuário de 2,5 milhões m2, o Aeroporto Internacional Gustavo Kraemer necessita com urgência da ampliação do pátio, que atualmente tem 65 m x 55 m. “Precisaria ficar em torno 100 a 150 metros para a chegada da Azul”, destaca o superintendente do empreendimento localizado no município de Bagé, Jesus Heron Aguzzi Cougo. A expectativa agora é o resultado do estudo desenvolvido pela Concremat, que esteve no local no final de maio e fez o levantamento das instalações em dois dias.
Necessidades de Uruguaiana estão vinculadas ao início dos voos regulares
Considerado um dos maiores aeroportos do Estado, o Rubem Berta, em Uruguaiana, tem 800 mil metros de área construída e dois balcões de check-in. “A estrutura é boa para a forma como opera atualmente, sem voos regulares”, esclarece o superintendente, Jorge Tadeu da Silva. Na pista (de 1.500 m de extensão e 30 m de largura), costumam pousar aviões particulares, táxis aéreos ou militares (helicópteros H269) e jatinhos executivos ou militares, como o BE36.
Localizado na zona Leste da cidade, próximo à BR-290, o terminal possui espaço para 60 automóveis estacionados, mas já prevê a ampliação de vagas em um projeto próprio de expansão, que está aguardando aprovação do plano diretor do município. “Isso não entra nas melhorias que serão demandadas ao programa do governo federal, e também não foi oficializado nem apresentado para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”, pondera o superintendente.
De acordo com Silva, uma das necessidades prioritárias é o aumento da extensão de Seção Contra Incêndio, que atualmente tem infraestrutura de alojamento em torno de 5 m x 5 m. “Teria que ter o dobro do tamanho”, opina o administrador. No local, trabalham 12 funcionários da Infraero, oito vigilantes e cinco colaboradores terceirizados para a limpeza de áreas verdes. O aeroporto possui uma sala comum para embarque e desembarque, mas já vislumbra a necessidade de estruturas próprias para cada situação, uma vez que a Azul estuda operar na região a partir de 2015. “Nesse caso, receberíamos uma aeronave de 60 lugares, e é preciso mais espaço para essa quantidade de passageiros”, justifica Silva.
Em Bagé, o Aeroporto Internacional Comandante Gustavo Kraemer vem passando por melhorias desde 2004, quando o terminal de passageiros aumentou de 280 m2 para 520 m2. Construído em alvenaria em 1950, o espaço original tinha sido erguido com madeira em 1946, após funcionar por 14 anos onde atualmente está o aeroclube da cidade.
De acordo com o superintendente local, Jesus Heron Aguzzi Cougo, a estrutura funciona bem do jeito que está, mas vai precisar de modernização para receber um possível voo da Azul, ainda em fase de negociações. “Temos salas de embarque e de desembarque climatizadas para o atendimento de aeronaves que vêm da Argentina e do Uruguai principalmente.” No aeroporto, pousam e decolam jatos particulares (não há voos regulares regionais), de porte como o da aeronave Legacy-Embraer 145.
Bagé pretende ampliar pátio e melhorar pistas
Ocupando um sítio aeroportuário de 2,5 milhões m2, o Aeroporto Internacional Gustavo Kraemer necessita com urgência da ampliação do pátio, que atualmente tem 65 m x 55 m. “Precisaria ficar em torno 100 a 150 metros para a chegada da Azul”, destaca o superintendente do empreendimento localizado no município de Bagé, Jesus Heron Aguzzi Cougo. A expectativa agora é o resultado do estudo desenvolvido pela Concremat, que esteve no local no final de maio e fez o levantamento das instalações em dois dias.
Contando com 13 funcionários da Infraero, sete terceirizados e quatro vigilantes, o aeroporto tem estacionamento para mais de 60 automóveis, um balcão de check-in e estrutura para suportar bem os 60 pousos e decolagens por mês, incluindo radares como VOR e NBB e estação meteorológica de superfície. Ali circulam passageiros em deslocamento para Uruguai e Argentina. “O aeroporto de Bagé é um dos melhores do Estado, mas não tem a mesma movimentação de aeronaves como em Uruguaiana”, destaca o superintendente, completando que a Infraero está realizando o cercamento da área patrimonial. Quanto à expectativa de investimentos do Plano de Aviação Regional, Cougo resume: “Percebemos que eles notaram que é importante a ampliação do pátio, a melhoria da faixa de pistas e a finalização do cercamento das instalações”.
Meta do governo é disponibilizar acesso a 96% da população brasileira
Criado para construir ou melhorar aeroportos públicos regionais em vista da expansão “sem precedentes” do setor no País, nas palavras do secretário executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Guilherme Ramalho, o Plano de Aviação Regional trabalha com a meta de dar cobertura de malha aérea compatível com o tamanho do Brasil – com 5,6 mil municípios – que vivencia atualmente um grande fluxo de pessoas nas 130 cidades que recebem voos regulares em todo o País.
Meta do governo é disponibilizar acesso a 96% da população brasileira
Criado para construir ou melhorar aeroportos públicos regionais em vista da expansão “sem precedentes” do setor no País, nas palavras do secretário executivo da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Guilherme Ramalho, o Plano de Aviação Regional trabalha com a meta de dar cobertura de malha aérea compatível com o tamanho do Brasil – com 5,6 mil municípios – que vivencia atualmente um grande fluxo de pessoas nas 130 cidades que recebem voos regulares em todo o País.
“O número de passageiros triplicou em 10 anos, passando de 33 para 113 milhões de pessoas, com crescimento de volume em torno de 10% ao ano”, enumera Ramalho. Com o tráfego aéreo muito concentrado nas grandes rotas brasileiras, as cidades com potencial turístico onde há demanda, mas falta oferta de voos comerciais, têm dificuldades com a logística de acesso, lembra o secretário executivo da SAC, ao defender o pensamento da presidente Dilma Rousseff, que idealizou o projeto.
Estudo realizado pelo governo detectou que, dentre os mais de 700 aeroportos públicos brasileiros, 270 estão localizados em cidades que têm não somente maior capacidade de cobertura geográfica que as demais, como também potencial turístico para desenvolver a região. Dessas mais de duas centenas de empreendimentos, 15 estão no Rio Grande do Sul. Focada em dotar municípios de interior de infraestrutura aeroportuária que permita operação com voos regulares, quando Dilma lançou, há um ano e meio, o programa de incentivo à logística, disse que a meta é que 96% da população brasileira viva a um raio de até 100 quilômetros de um aeroporto com essas características.
Desde então, foram desenvolvidos estudos de viabilidade em 195 aeroportos, oito deles no Estado. “Desses, todos estão na fase preliminar para o projeto de engenharia, que deve ficar pronto em 60 dias”, garante Ramalho. Segundo o gestor, a ideia é que, até 2016, a maioria dos aeroportos que integram a lista de beneficiados com os investimentos do programa já esteja em obras.
No caso de novos empreendimentos, o tempo de maturação é maior, pois “exigem estudos mais complexos, que também já estão em execução”, explica Ramalho. “O diagnóstico de cada aeroporto que será beneficiado é muito importante na elaboração dos projetos de engenharia, e as empresas contratadas para esta empreitada têm o desafio de padronizar as obras, para que tenham escala e qualidade semelhantes”, completa. Isso explica a demora do processo, justifica o secretário executivo da SAC. “Faz parte da natureza de contratação pública.
Pelotas opera fluxo de passageiros com voos diários e grande ocupação
Em Pelotas, além da expectativa da tramitação de um projeto de lei que prevê a definição de um nome para o aeroporto internacional que opera na cidade, 19 funcionários da Infraero, 35 terceirizados e o superintendente do terminal aguardam o resultado do levantamento feito recentemente pela Concremat dentro do Plano de Aviação Regional. Um terminal de passageiros é a principal demanda. O atual é uma estrutura criada na década de 1960, e ampliada e reformada em 1998, quando passou a funcionar sob a responsabilidade da Infraero.
Segundo o superintendente, Francisco de Assis Lunes Camejo, o terminal, o pátio e a pista atendem à demanda em Pelotas. “Mas, lógico que temos que pensar em investimento de longo prazo, pois o fluxo de pessoas é crescente: no primeiro trimestre de 2013 recebemos 800 passageiros por mês, já no final do ano eram 5 mil/mês”, afirma o administrador, explicando que a mudança ocorreu com a implementação de dois voos diários da companhia Azul (que liga a cidade à Capital).
Camejo conta que o processo dentro do programa do governo federal iniciou com o cadastramento do aeroporto junto ao Banco do Brasil, que está gerenciando os estudos, para depois passar por levantamento geodésico (via satélite) de todo o sítio aeroportuário, até a chegada da Concremat, que realizou o levantamento in loco as as instalações do aeroporto no decorrer de uma semana durante maio.
“Os técnicos também fizeram uma visita à prefeitura, para conhecer o Plano Diretor de Pelotas, e o do aeroporto, e explicaram que o próximo passo é realizar as projeções de crescimento do empreendimento.” Esta mesma operação está ocorrendo nos três aeroportos administrados pela Infraero. Já os empreendimentos municipais ou estaduais estão sendo avaliados pela IQS, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil.
Pelotas precisa de estacionamento para veículos, que já apresenta carência de vagas, e mais acessos ao aeroporto, bem como a ampliação do terminal de passageiros (que tem 1.052 m2 de área construída), do saguão e das salas de embarque e desembarque. “As existentes são para voos domésticos, mas também podem ser conjugadas, quando necessário, o que é frequente”, destaca Camejo.
No terminal, a maior aeronave em operação é a ATR 72, da Azul, com capacidade para 72 passageiros, e que tem tido taxa de ocupação de 85% em média. No local, também há constante fluxo de aviões particulares, principalmente jatos executivos. Diariamente, decolam de lá voos para o Uruguai, a Argentina, e o Chile. Ainda conforme o superintendente, a atual pista de 1.980 metros não precisa de ampliação em um primeiro momento. “Mas para o futuro, em um cenário daqui há 20 ou 30 anos”, diz ele “teremos de pensar nisso.” Localizado na zona Norte de Pelotas, com acesso para a BR-293, o terminal áereo de Pelotas tem um sítio aeroportuário de 2,6 milhões m2.
Passo a passo do Plano de Aviação Regional
Estudo realizado pelo governo detectou que, dentre os mais de 700 aeroportos públicos brasileiros, 270 estão localizados em cidades que têm não somente maior capacidade de cobertura geográfica que as demais, como também potencial turístico para desenvolver a região. Dessas mais de duas centenas de empreendimentos, 15 estão no Rio Grande do Sul. Focada em dotar municípios de interior de infraestrutura aeroportuária que permita operação com voos regulares, quando Dilma lançou, há um ano e meio, o programa de incentivo à logística, disse que a meta é que 96% da população brasileira viva a um raio de até 100 quilômetros de um aeroporto com essas características.
Desde então, foram desenvolvidos estudos de viabilidade em 195 aeroportos, oito deles no Estado. “Desses, todos estão na fase preliminar para o projeto de engenharia, que deve ficar pronto em 60 dias”, garante Ramalho. Segundo o gestor, a ideia é que, até 2016, a maioria dos aeroportos que integram a lista de beneficiados com os investimentos do programa já esteja em obras.
No caso de novos empreendimentos, o tempo de maturação é maior, pois “exigem estudos mais complexos, que também já estão em execução”, explica Ramalho. “O diagnóstico de cada aeroporto que será beneficiado é muito importante na elaboração dos projetos de engenharia, e as empresas contratadas para esta empreitada têm o desafio de padronizar as obras, para que tenham escala e qualidade semelhantes”, completa. Isso explica a demora do processo, justifica o secretário executivo da SAC. “Faz parte da natureza de contratação pública.
Pelotas opera fluxo de passageiros com voos diários e grande ocupação
Em Pelotas, além da expectativa da tramitação de um projeto de lei que prevê a definição de um nome para o aeroporto internacional que opera na cidade, 19 funcionários da Infraero, 35 terceirizados e o superintendente do terminal aguardam o resultado do levantamento feito recentemente pela Concremat dentro do Plano de Aviação Regional. Um terminal de passageiros é a principal demanda. O atual é uma estrutura criada na década de 1960, e ampliada e reformada em 1998, quando passou a funcionar sob a responsabilidade da Infraero.
Segundo o superintendente, Francisco de Assis Lunes Camejo, o terminal, o pátio e a pista atendem à demanda em Pelotas. “Mas, lógico que temos que pensar em investimento de longo prazo, pois o fluxo de pessoas é crescente: no primeiro trimestre de 2013 recebemos 800 passageiros por mês, já no final do ano eram 5 mil/mês”, afirma o administrador, explicando que a mudança ocorreu com a implementação de dois voos diários da companhia Azul (que liga a cidade à Capital).
Camejo conta que o processo dentro do programa do governo federal iniciou com o cadastramento do aeroporto junto ao Banco do Brasil, que está gerenciando os estudos, para depois passar por levantamento geodésico (via satélite) de todo o sítio aeroportuário, até a chegada da Concremat, que realizou o levantamento in loco as as instalações do aeroporto no decorrer de uma semana durante maio.
“Os técnicos também fizeram uma visita à prefeitura, para conhecer o Plano Diretor de Pelotas, e o do aeroporto, e explicaram que o próximo passo é realizar as projeções de crescimento do empreendimento.” Esta mesma operação está ocorrendo nos três aeroportos administrados pela Infraero. Já os empreendimentos municipais ou estaduais estão sendo avaliados pela IQS, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil.
Pelotas precisa de estacionamento para veículos, que já apresenta carência de vagas, e mais acessos ao aeroporto, bem como a ampliação do terminal de passageiros (que tem 1.052 m2 de área construída), do saguão e das salas de embarque e desembarque. “As existentes são para voos domésticos, mas também podem ser conjugadas, quando necessário, o que é frequente”, destaca Camejo.
No terminal, a maior aeronave em operação é a ATR 72, da Azul, com capacidade para 72 passageiros, e que tem tido taxa de ocupação de 85% em média. No local, também há constante fluxo de aviões particulares, principalmente jatos executivos. Diariamente, decolam de lá voos para o Uruguai, a Argentina, e o Chile. Ainda conforme o superintendente, a atual pista de 1.980 metros não precisa de ampliação em um primeiro momento. “Mas para o futuro, em um cenário daqui há 20 ou 30 anos”, diz ele “teremos de pensar nisso.” Localizado na zona Norte de Pelotas, com acesso para a BR-293, o terminal áereo de Pelotas tem um sítio aeroportuário de 2,6 milhões m2.
Passo a passo do Plano de Aviação Regional
O Estudo de Viabilidade Técnica (EVT) é a primeira fase do programa, quando uma empresa projetista avalia questões legais e ambientais para a construção ou expansão do aeroporto;
O EVT gera quatro opções de cenários para cada empreendimento, que são avaliados pela Secretaria de Aviação Civil. Uma das alternativas é eleita pelo governo federal, conforme a necessidade de cada município e de cada região;
É realizado um estudo preliminar do EVT, definindo os detalhes do cenário escolhido, como, por exemplo, o tamanho do terminal de passageiros, da pista de pouso e do pátio do aeroporto;
Nesta fase, inicia o projeto de engenharia, que define como ficará a obra ao fim, além de estipular os valores e prazos;
Abertura do edital de licitação para contratação de empresa que executará a obra.
O EVT gera quatro opções de cenários para cada empreendimento, que são avaliados pela Secretaria de Aviação Civil. Uma das alternativas é eleita pelo governo federal, conforme a necessidade de cada município e de cada região;
É realizado um estudo preliminar do EVT, definindo os detalhes do cenário escolhido, como, por exemplo, o tamanho do terminal de passageiros, da pista de pouso e do pátio do aeroporto;
Nesta fase, inicia o projeto de engenharia, que define como ficará a obra ao fim, além de estipular os valores e prazos;
Abertura do edital de licitação para contratação de empresa que executará a obra.
Juízes sinalizam processo rápido
Conclusão de Inquérito abre perspectiva de que Air France se torne ré pelo acidente em 2009
Cinco anos depois, os juízes encarregados da investigação do acidente com o voo da Air France Rio-Paris, que causou 228 mortes em junho de 2009, anunciaram ontem a conclusão das investigações. Os juízes de instrução Sylvia Zimmermann e Sabine Kheris "nos deram a entender que as empresas Air France e Airbus (cujos responsáveis foram indiciados por homicídio culposo) comparecerão ao tribunal correcional", declarou Alain Jakubowicz, um dos advogados da associação "Entraide et Solidarité AF447".
– O fim da instrução significa que os demandantes podem esperar por um processo rápido – disse.
– Há elementos suficientes para que a Airbus e a Air France sejam condenadas por homicídios culposos – afirmou Yassine Bouzrou, outro advogado das famílias.
O fim das investigações abre um período em que as partes podem fazer observações ou pedir esclarecimentos. Caberá ao tribunal de Paris analisar os pedidos, antes que os juízes de instrução decidam.
O Airbus A330 da Air France caiu em 1º de junho de 2009 no Oceano Atlântico quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris. O anúncio do fim das investigações provocou alívio nos parentes de vítimas presentes ao tribunal. Eles esperavam denunciar ontem as conclusões de uma contra-análise, recentemente adicionada ao dossiê do caso, que isentava a fabricante Airbus de qualquer responsabilidade pelo acidente. O relatório, de 30 de abril, atribui a culpa pela tragédia à tripulação, antes de citar a Air France, que não teria dado orientações claras sobre problema nos sensores de velocidade pitot.
Empresa diz que ficou fora das investigações
"Consideramos essa contra-análise um insulto à verdade e à justiça, já que transparece a parcialidade dos autores", denunciou a associação "Entraide et solidarité AF447", em um comunicado.
Uma primeira avaliação, apresentada em julho de 2012 às famílias das vítimas, indicava que a queda do avião havia sido causada por erro humano, falhas técnicas, mas também por procedimentos inadequados. A causa principal teria sido a perda de dados devido ao congelamento das sondas pitot. Para Alain Jakubowicz, o segundo relatório "é um não-evento, um insulto e merece ser desprezado."
Uma primeira avaliação, apresentada em julho de 2012 às famílias das vítimas, indicava que a queda do avião havia sido causada por erro humano, falhas técnicas, mas também por procedimentos inadequados. A causa principal teria sido a perda de dados devido ao congelamento das sondas pitot. Para Alain Jakubowicz, o segundo relatório "é um não-evento, um insulto e merece ser desprezado."
A companhia aérea Air France, cujos responsáveis correm o risco de ir para banco dos réus, também contestou a contra-análise e pediu a sua anulação à Corte de Apelações de Paris. A empresa considera, principalmente, que foi impedida de participar das investigações, realizadas "de maneira unilateral e não contraditória, violando o princípio do processo justo".
Avião de carga cai sobre prédio comercial em Nairóbi, no Quênia
Aeronave Fokker 50 teria se acidentado logo após decolar de aeroporto. As quatro pessoas que estavam a bordo morreram.
Um avião de carga caiu nesta quarta-feira (2) sobre um prédio comercial logo após decolar do principal aeroporto de Nairóbi, o mais movimentado do leste da África, informaram as autoridades aéreas. As quatro pessoas que estavam a bordo morreram.
"Um Fokker 50 de carga com quatro pessoas a bordo caiu na manhã desta quarta-feira sobre um prédio comercial", logo após decolar do Aeroporto Internacional de Nairóbi Jomo Kenyatta (JKIA), revelaram as autoridades aeroportuárias do Quênia.
Investigações preliminares apontam que o avião estava voando a uma baixa altura após a decolagem, e pode ter atingido uma fiação elétrica antes da queda.
Segundo as autoridades locais, eram realizadas buscas por mais vítimas em solo, mas o prédio atingido estava vazio no momento do acidente, que ocorreu logo após o amanhecer.
A Cruz Vermelha do Quênia revelou que o prédio está situado próximo a um centro de treinamento de uma unidade paramilitar.
"Um Fokker 50 de carga com quatro pessoas a bordo caiu na manhã desta quarta-feira sobre um prédio comercial", logo após decolar do Aeroporto Internacional de Nairóbi Jomo Kenyatta (JKIA), revelaram as autoridades aeroportuárias do Quênia.
Investigações preliminares apontam que o avião estava voando a uma baixa altura após a decolagem, e pode ter atingido uma fiação elétrica antes da queda.
Segundo as autoridades locais, eram realizadas buscas por mais vítimas em solo, mas o prédio atingido estava vazio no momento do acidente, que ocorreu logo após o amanhecer.
A Cruz Vermelha do Quênia revelou que o prédio está situado próximo a um centro de treinamento de uma unidade paramilitar.
Inscrição para concurso da Aeronáutica começa nesta quinta-feira (3)
As inscrições podem ser feitas entre os dias 3 de julho e 5 de agosto e taxa de inscrição é de R$ 120
Foi aberta nesta semana pela Aeronáutica, dois concursos oferecendo 84 vagas. As oportunidades são distribuídas para capelães (4) e médicos (80). As inscrições podem ser feitas entre os dias 3 de julho e 5 de agosto pelo site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica e pelo da Força Aérea Brasileira. A taxa é de R$ 120.
As 4 vagas de Capelães serão distribuídas para sacerdote católico apostólico romano (3),apenas o sexo masculino, e para pastor evangélico (1),a ambos os sexos.
O candidato deve ter sido ordenado sacerdote católico romano ou consagrado pastor evangélico, observado o tempo mínimo de 3 anos de atividades pastorais como sacerdote apostólico romano ou pastor evangélico, e ter diploma, certificado ou declaração de curso superior de formação teológica regular reconhecido pela autoridade eclesiástica da religião católica apostólica romana ou da religião evangélica.
O candidato deve ter sido ordenado sacerdote católico romano ou consagrado pastor evangélico, observado o tempo mínimo de 3 anos de atividades pastorais como sacerdote apostólico romano ou pastor evangélico, e ter diploma, certificado ou declaração de curso superior de formação teológica regular reconhecido pela autoridade eclesiástica da religião católica apostólica romana ou da religião evangélica.
Os aprovados farão curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica. O salário não foi divulgado pela Aeronáutica. As provas serão realizadas no dia 21 de setembro e as vagas são destinadas para Salvador, Belém, Recife, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Santa Maria (RS), Brasília, Manaus, Boa Vista e Porto Velho.
Confira aqui os editais do concurso
Já para as 80 vagas para Médico da Aeronáutica do ano de 2015 (EA Camar 2015), é necessário que o candidato tenha título de especialista na área em que pretende concorrer, não poderá ter completado 36 anos até 31 de dezembro de 2014 e deve preencher outros pré-requisitos disponíveis no edital.
As vagas são para as especialidades de anestesiologia, cancerologia, cirurgia geral, clínica médica, cirurgia torácica, endocrinologia, ginecologia e obstetrícia, medicina intensiva, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, pediatria, pediatria neonatal, pneumologia, psiquiatria, reumatologia e urologia.
O concurso terá prova escrita, em 21 de setembro, a partir das 9h40; inspeção de saúde, de 20 a 24 de outubro; exame de aptidão psicológica, de 3 a 14 de novembro; prova prático-oral, de 3 a 14 de novembro; teste de avaliação do condicionamento físico, dias 9 e 10 de dezembro; habilitação à matrícula (análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso).
O curso começa em 22 de janeiro de 2015 e as vagas são destinadas para Rio de Janeiro, São Paulo - Guarulhos (SP), Belém, São Luis - Alcântara (MA), Natal – Parnamirim (RN), Campo Grande, Santa Maria (RS), Boa Vista, Manaus, Porto Velho, Brasília – Gama (DF), Pirassununga (SP) e São José dos Campos (SP).
Juízes encerram investigação sobre acidente do voo 447 da Air France
Os juízes encarregados da investigação sobre o acidente do voo 447 da Air France na França disseram nesta quarta (2) ter concluído as suas investigações, segundo os advogados das famílias das vítimas
O voo, que ia do Rio a Paris, caiu no oceano Atlântico em 2009 matando 228 pessoas.
"Estimo que haja elementos para que Airbus [fabricante do avião] e Air France [companhia aérea] sejam condenadas por homicídio culposo", disse Yassine Bouzrou, advogado de familiares das vítimas.
A Air France declarou, por meio de nota, ter sido notificada do fim das investigações, mas que não conhece as "infrações precisas que lhe possam ter sido imputadas pela Justiça".
As partes têm agora um prazo de três meses para juntar novas observações e pedir esclarecimentos antes de o processo ser encaminhado ao Tribunal.
O voo, que ia do Rio a Paris, caiu no oceano Atlântico em 2009 matando 228 pessoas.
"Estimo que haja elementos para que Airbus [fabricante do avião] e Air France [companhia aérea] sejam condenadas por homicídio culposo", disse Yassine Bouzrou, advogado de familiares das vítimas.
A Air France declarou, por meio de nota, ter sido notificada do fim das investigações, mas que não conhece as "infrações precisas que lhe possam ter sido imputadas pela Justiça".
As partes têm agora um prazo de três meses para juntar novas observações e pedir esclarecimentos antes de o processo ser encaminhado ao Tribunal.
Airbus financiou perícia no caso do AF 447, dizem familiares
Parentes das vítimas ouviram nesta quarta-feira as conclusões do último relatório oficial da Justiça sobre a queda
A gigante da aviação Airbus teria financiado parte do trabalho dos peritos que redigiram o último relatório oficial das investigações da queda do voo AF 447, que deixou 228 mortos em 1º de junho de 2009. A companhia, construtora do avião A330 envolvido no acidente, é investigada por “homicídios involuntários” no mesmo caso.
A informação foi concedida ao Terra por um dos familiares de vítimas do voo presentes na audiência realizada nesta quarta-feira, no Palácio de Justiça de Paris. O encontro foi convocado pela juíza Sylvia Zimmermann com o objetivo de apresentar aos familiares as conclusões do último relatório sobre as causas do acidente.
“Ao ser questionado sobre quem financiou as sessões no simulador de voo que serviram para realizar o relatório, um dos peritos garantiu que tinha sido a Airbus”, afirmou Danièle Lamy, presidente da associação Entraide et Solidarité, que representa parte dos familiares de vítimas francesas e perdeu seu filho mais novo acidente. “É um absurdo a parte investigada no processo pagar um relatório oficial”, completou.
Lamy também contou ao Terra que o clima dentro da sala de audiência era tenso. Cerca de duas horas após o início da sessão, ela mesmo abandonou o recinto, irritada com as explicações dos especialistas.
“O que eles estão falando é incompreensível para as partes civis. Estão usando termos matemáticos e tremendo por não conseguirem colocar o material que trouxeram para funcionar. Que tipo de especialistas é esse?”, desabafou Lamy.
A tensão já era palpável antes da sessão. Após reunirem-se perto do Palácio de Justiça, 53 familiares caminharam por algumas centenas de metros carregando uma faixa e vestindo camisetas nas quais exigiam “justiça e um processo de verdade”.
O grupo posou para fotos nas escadarias do tribunal e prometeu uma ação de repúdio durante a sessão. Após 15 minutos de audiência, a ação se concretizou com os familiares deixando o recinto em protesto contra as conclusões do último relatório. Esse texto, realizado a pedido da Airbus, afirma que os principais culpados pela queda do AF 447 foram os pilotos e a companhia Air France, que não souberam agir diante das panes no sistema de velocidade do A330, além de não terem recebido treinamento suficiente.
Ao final da sessão, que durou três horas e meia, Danièle Lamy estava aliviada. “A juíza nos garantiu que existem elementos suficientes para indiciar tanto a Airbus quanto a Air France e enviá-las ao Tribunal Correcional para serem julgadas”, disse a presidente da associação francesa.
Em um comunicado divulgado no início desta noite, no horário de Paris, a Air France afirma ter sido informada de um possível processo penal, “embora não conheça as acusações precisas” que podem leva-la a responder diante da Justiça pela morte das 228 pessoas a bordo do avião.
A Air France tenta anular o último relatório sobre o caso, alegando que não foi ouvida pelos peritos durante as investigações. O pedido será julgado em setembro.
Procurada pelo Terra, a Airbus não retornou as ligações até a publicação desta reportagem.
“Ao ser questionado sobre quem financiou as sessões no simulador de voo que serviram para realizar o relatório, um dos peritos garantiu que tinha sido a Airbus”, afirmou Danièle Lamy, presidente da associação Entraide et Solidarité, que representa parte dos familiares de vítimas francesas e perdeu seu filho mais novo acidente. “É um absurdo a parte investigada no processo pagar um relatório oficial”, completou.
Lamy também contou ao Terra que o clima dentro da sala de audiência era tenso. Cerca de duas horas após o início da sessão, ela mesmo abandonou o recinto, irritada com as explicações dos especialistas.
“O que eles estão falando é incompreensível para as partes civis. Estão usando termos matemáticos e tremendo por não conseguirem colocar o material que trouxeram para funcionar. Que tipo de especialistas é esse?”, desabafou Lamy.
A tensão já era palpável antes da sessão. Após reunirem-se perto do Palácio de Justiça, 53 familiares caminharam por algumas centenas de metros carregando uma faixa e vestindo camisetas nas quais exigiam “justiça e um processo de verdade”.
O grupo posou para fotos nas escadarias do tribunal e prometeu uma ação de repúdio durante a sessão. Após 15 minutos de audiência, a ação se concretizou com os familiares deixando o recinto em protesto contra as conclusões do último relatório. Esse texto, realizado a pedido da Airbus, afirma que os principais culpados pela queda do AF 447 foram os pilotos e a companhia Air France, que não souberam agir diante das panes no sistema de velocidade do A330, além de não terem recebido treinamento suficiente.
Ao final da sessão, que durou três horas e meia, Danièle Lamy estava aliviada. “A juíza nos garantiu que existem elementos suficientes para indiciar tanto a Airbus quanto a Air France e enviá-las ao Tribunal Correcional para serem julgadas”, disse a presidente da associação francesa.
Em um comunicado divulgado no início desta noite, no horário de Paris, a Air France afirma ter sido informada de um possível processo penal, “embora não conheça as acusações precisas” que podem leva-la a responder diante da Justiça pela morte das 228 pessoas a bordo do avião.
A Air France tenta anular o último relatório sobre o caso, alegando que não foi ouvida pelos peritos durante as investigações. O pedido será julgado em setembro.
Procurada pelo Terra, a Airbus não retornou as ligações até a publicação desta reportagem.
Defesanet
Drones, mercado e a regulamentação
Os drones já atraem significativa atenção de um amplo e diversificado mercado, que já os empregou, dentre outras atividades, na filmagem de passeatas e manifestações, na demarcação e vigília de terras agrícolas, plantações e fauna, na entrega de produtos e alimentos, no monitoramento do trânsito e do tráfego e até mesmo no transporte de produtos ilícitos para dentro de presídios.Comumente conhecidos como "Drones, os Remotely Piloted Aircraft" (Aeronaves Remotamente Pilotadas - RPAS) são internacionalmente entendidos como veículos aéreos de pequeno porte, não tripulados, controlados à distância e, atualmente, representam um mercado em agressiva expansão, transpondo o uso recreativo, e alcançando o uso comercial, em especial nos setores de monitoramento, segurança, indústria, agricultura, meio ambiente, mineração e aerofotografia.
Com o crescente consumo de Drones pelo mercado, discussões sobre a normatização de seu uso comercial afloram não só no Brasil, mas no mundo. No Brasil, o uso civil, não recreativo de Drones - que na lei se enquadra como Veiculo Aéreo Não Tripulado (Vant) com peso superior a 25 kg e que pretendam voar acima de 400 metros de altitude - está sujeito à emissão prévia de Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Notam (Notice to Airmen - Aviso aos Aviadores), uma autorização para voo emitida pelo Decea, antes de toda operação.
Entretanto, cabe destacar que a Anac, por meio do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 91, seção 91.319, parágrafo (a) e (b), estabelece que ninguém pode operar uma aeronave civil com certificado (Cave) para outros propósitos que não aqueles para os quais o certificado foi emitido - voo experimental e/ou para pesquisa - ou para transportar pessoas ou bens com fins lucrativos.
Em vista da ausência de regulamentação para drones com peso inferior a 25 kg com voo abaixo dos 400 metros de altitude, busca-se respaldo legal junto ao nicho dos aeromodelos. Contudo, há entraves e limitadores. A portaria do Departamento de Aviação Civil (DAC) nº 207/STE, que regula o uso de aeromodelos, restringe a utilização em locais distantes de áreas densamente povoadas e exclui de seu escopo o uso não comercial de aeromodelos. As operações distintas de esporte e lazer devem ser submetidas à Anac, que, como demonstrado anteriormente, somente regula o uso experimental e para pesquisa.
Diante disso, a normatização brasileira vigente não abrange o uso comercial, não experimental, de drones que possuam, ou não, menos de 25 kg e que voem em altura inferior, ou superior, a 400 metros.
A Anac apresentou, durante workshop realizado em São José dos Campos/SP, em fevereiro deste ano, uma proposta de regulamentação para o uso dos Drones aos efetivos e potenciais operadores e fabricantes nacionais. Os principais enfoques foram os de diferenciar e classificar os Drones com base no peso, exigência de registro dos equipamentos, dos operadores e das empresas que os usem; de habilitação para operação; de equipamento de comunicação entre o operador e o Drone seja homologado pela Anatel.
Além disso, toda operação com Drones deve ser segurado contra terceiros. Pela proposta da Anac, deverá ser proibido o transporte de pessoas, animais ou produtos perigosos, voos sobre pessoas ou áreas populosas em altura superior a 150 metros, a menos de 5,5 km de distância de aeroportos. Também está no escopo da proposta, diferenciar o nível de exigência para operação de diferentes classes de drones a serem autorizados a operar sem Cave e Notam, sistema de sensor de proximidade e mudança automática de rota para evitar colisão.
- A proposta vai além da tentativa de regulamentação exclusiva dos Drones, buscando unificar e consolidar as regulamentações sobre todo tipo de veículo não tripulado, controlados à distância ou autônomos (capazes de voar sem interferência humana), sejam estes aeromodelos, Drones, ou VANTs.
Diante de tal cenário, há uma expectativa do mercado, que anseia a consolidação da referida proposta como a base para um projeto de regulamentação que finalmente irá regular o uso comercial de drones no Brasil. Contudo, faz-se necessário grande cautela, uma vez que o mercado poderá vir a ser prejudicado de forma imensurável, caso sejam estabelecidos entraves burocráticos que inviabilizem uma utilização comercial mais dinâmica dos Drones.
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