NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/07/2014
Airbus crea Airbrás y apuesta por los grandes programas militares brasileños ...
El vicepresidente ejecutivo de ventas de Airbus Defence & Space, Christian Scherer, asegura que en los próximos diez años la industria aeroespacial y de defensa en América Latina representará un mercado de negocio de unos 48.000 millones de euros. El grupo se encuentra en el proceso de creación de Airbras, filial que apoyará la logística de 12 aviones C-295 de la Fuerza Aérea Brasileña (FAB) que aquí funcionan bajo el nombre C105 Amazon. "Brasil es un mercado clave en la región. Somos y seguiremos siendo el más brasileño de todos los grandes grupos aeroespaciales que operan actualmente en el país ", destacó Scherer ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Airbus crea Airbrás y apuesta por los grandes programas militares brasileños
(defensa.com) El vicepresidente ejecutivo de ventas de Airbus Defence & Space, Christian Scherer, asegura que en los próximos diez años la industria aeroespacial y de defensa en América Latina representará un mercado de negocio de unos 48.000 millones de euros.
El grupo se encuentra en el proceso de creación de Airbras, filial que apoyará la logística de 12 aviones C-295 de la Fuerza Aérea Brasileña (FAB) que aquí funcionan bajo el nombre C105 Amazon. "Brasil es un mercado clave en la región. Somos y seguiremos siendo el más brasileño de todos los grandes grupos aeroespaciales que operan actualmente en el país ", destacó Scherer.
Asimismo, el ejecutivo ha confirmado el interés de la empresa en la instalación de un centro de mantenimiento, reparación y revisión (MRO por sus siglas en inglés), que en una segunda etapa podría también servir a la flota de aeronaves civiles de Airbus en el país, hoy atendidas por los talleres de Tam, en San Carlos, o por la TAP M&E, en sus unidades de Porto Alegre y Río.
La empresa europea ,ya lo adelantamos en defensa.com, acaba de cerrar la venta de tres aviones C-295 adicionales en versión SAR para la FAB por 187 millones de euros. El importe incluye el apoyo logístico para los aviones, el primero de los cuales será entregado en el cuarto trimestre de 2016 y el último a finales de 2017.
La FAB compró el primer lote de C105 Amazonas en el año 2005, momento en que también se encarga a Airbus la tarea de modernizar nueve aviones de patrulla marítima P-3 Orión. Los dos contratos se valoraron en el momento en más de 500 millones de euros. El último avión P-3 que se modernizó ya está siendo probado en las instalaciones del vuelo de Airbus en Sevilla, España, y será entregado a la FAB pronto.
En lo espacial, el grupo quiere que su compañía especializada en Brasil, la Equatorial Sistemas, de São José dos Campos, tenga una posición fuerte en la cadena de suministro global de la empresa. El director señala que "Airbus, a diferencia de otras empresas internacionales se han realizado importantes inversiones en Brasil y los resultados tangibles que van más allá de los proyectos de investigación genérica."
En el Parque Tecnológico de São José dos Campos, la empresa europea ha instalado un centro de investigación y tecnología, donde los investigadores y técnicos de Airbus Defence and Space desarrollarán proyectos y asociaciones con la industria aeroespacial y de defensa brasileña. Uno de los objetivos de la investigación es el programa para la cobertura del mar territorial y zonas adyacentes SisGAAz (Sistema de Gerenciamento de la Amazonía Azul), coordinado por la Marina, cuya fase de despliegue está siendo estimada en más de 12.000 millones de euros.
Airbus realizará gestiones con algunos grupos locales, que actúen como contratistas principales en el SisGAAz para participar en la competición. El grupo europeo no oculta su interés en una alianza con Embraer. (Javier Bonilla)
Aeronáutica abre concursos para 84 vagas
Oportunidades são para capelães e médicos. Aprovados farão curso no Ciaar, em Belo Horizonte.
A Aeronáutica abriu dois concursos para um total de 84 vagas. São 4 vagas para capelães e 80 para médicos. Os aprovados farão curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte.
No site da Aeronáutica, é possível ver os editais (acesse os editais).
Capelães
A Aeronáutica abriu concurso para 4 vagas para admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães do ano de 2015. O valor do salário não foi divulgado. Os aprovados farão curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte.
São 4 vagas, sendo 3 para sacerdote católico apostólico romano e 1 para pastor evangélico.
Poderão concorrer às vagas de sacerdotes católicos apostólicos romanos candidatos do sexo masculino e às vagas de pastores evangélicos, candidatos de ambos os sexos. O candidato somente poderá concorrer às vagas de uma única especialidade, fazendo a escolha no momento da solicitação de inscrição.
O candidato deve ter sido ordenado sacerdote católico romano ou consagrado pastor evangélico, observado o tempo mínimo de 3 anos de atividades pastorais como sacerdote apostólico romano ou pastor evangélico, e ter diploma, certificado ou declaração de curso superior de formação teológica regular reconhecido pela autoridade eclesiástica da religião católica apostólica romana ou da religião evangélica.
O Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães da Aeronáutica (EIAC) tem a duração aproximada de 17 semanas e abrange instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.
O aspirante-a-oficial que concluir com aproveitamento o EIAC será nomeado segundo-tenente e designado, ao término do Estágio de Instrução e Adaptação, para servir em uma organização militar (OM) do Comaer situada no território nacional e com vaga aberta para sua especialidade. A designação para a OM em que o segundo-tenente capelão irá servir será em função da classificação que obtiver ao término do estágio.
As inscrições podem ser feitas entre os dias 3 de julho e 5 de agosto pelos sites www.ciaar.com.br e www.fab.mil.br. A taxa é de R$ 120.
O processo seletivo é constituído de exame de escolaridade e conhecimentos especializados, avaliação do Arcebispo Ordinário Militar, análise da SECPROM ou da SECPG, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no estágio.
A prova será aplicada no dia 21 de setembro nas cidades de Belém, Recife, Salvador, Fortaleza, Natal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Santa Maria (RS), Brasília, Manaus, Boa Vista e Porto Velho.
Médicos
A Aeronáutica abriu concurso para 80 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2015 (EA Camar 2015). O concurso aceita candidatos de ambos os sexos. O salário não foi informado.
Para se inscrever, o candidato deve possuir título de especialista na área em que pretende concorrer, não poderá ter completado 36 anos até 31 de dezembro de 2014 e deve preencher outros pré-requisitos disponíveis no edital.
As inscrições devem ser feitas de 3 de julho a 5 de agosto pelos sites www.fab.mil.br e www.ciaar.com.br. A taxa é de R$ 120.
As vagas são para as especialidades de anestesiologia, cancerologia, cirurgia geral, clínica médica, cirurgia torácica, endocrinologia, ginecologia e obstetrícia, medicina intensiva, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, pediatria, pediatria neonatal, pneumologia, psiquiatria, reumatologia e urologia.
O curso de adaptação será ministrado no Ciaar, em Belo Horizonte, com duração aproximada de 17 semanas, e abrangerá instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado. Ao ser matriculado no curso, o candidato será declarado primeiro-tenente estagiário e, ao concluir o curso e ser aprovado, será designado primeiro-tenente médico.
O concurso terá prova escrita, em 21 de setembro, a partir das 9h40; inspeção de saúde, de 20 a 24 de outubro; exame de aptidão psicológica, de 3 a 14 de novembro; prova prático-oral, de 3 a 14 de novembro; teste de avaliação do condicionamento físico, dias 9 e 10 de dezembro; habilitação à matrícula (análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso). O curso começa em 22 de janeiro de 2015.
As oportunidades são para Rio de Janeiro, São Paulo - Guarulhos (SP), Belém, São Luis - Alcântara (MA), Natal – Parnamirim (RN), Campo Grande, Santa Maria (RS), Boa Vista, Manaus, Porto Velho, Brasília – Gama (DF), Pirassununga (SP) e São José dos Campos (SP).
Drones, mercado e a regulamentação
Os drones já atraem significativa atenção de um amplo e diversificado mercado, que já os empregou, dentre outras atividades, na filmagem de passeatas e manifestações, na demarcação e vigília de terras agrícolas, plantações e fauna, na entrega de produtos e alimentos, no monitoramento do trânsito e do tráfego e até mesmo no transporte de produtos ilícitos para dentro de presídios.
Comumente conhecidos como "Drones, os Remotely Piloted Aircraft" (Aeronaves Remotamente Pilotadas - RPAS) são internacionalmente entendidos como veículos aéreos de pequeno porte, não tripulados, controlados à distância e, atualmente, representam um mercado em agressiva expansão, transpondo o uso recreativo, e alcançando o uso comercial, em especial nos setores de monitoramento, segurança, indústria, agricultura, meio ambiente, mineração e aerofotografia.
Com o crescente consumo de Drones pelo mercado, discussões sobre a normatização de seu uso comercial afloram não só no Brasil, mas no mundo. No Brasil, o uso civil, não recreativo de Drones - que na lei se enquadra como Veiculo Aéreo Não Tripulado (Vant) com peso superior a 25 kg e que pretendam voar acima de 400 metros de altitude - está sujeito à emissão prévia de Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Notam (Notice to Airmen - Aviso aos Aviadores), uma autorização para voo emitida pelo Decea, antes de toda operação.
Entretanto, cabe destacar que a Anac, por meio do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 91, seção 91.319, parágrafo (a) e (b), estabelece que ninguém pode operar uma aeronave civil com certificado (Cave) para outros propósitos que não aqueles para os quais o certificado foi emitido - voo experimental e/ou para pesquisa - ou para transportar pessoas ou bens com fins lucrativos.
Em vista da ausência de regulamentação para drones com peso inferior a 25 kg com voo abaixo dos 400 metros de altitude, busca-se respaldo legal junto ao nicho dos aeromodelos. Contudo, há entraves e limitadores. A portaria do Departamento de Aviação Civil (DAC) nº 207/STE, que regula o uso de aeromodelos, restringe a utilização em locais distantes de áreas densamente povoadas e exclui de seu escopo o uso não comercial de aeromodelos. As operações distintas de esporte e lazer devem ser submetidas à Anac, que, como demonstrado anteriormente, somente regula o uso experimental e para pesquisa.
Diante disso, a normatização brasileira vigente não abrange o uso comercial, não experimental, de drones que possuam, ou não, menos de 25 kg e que voem em altura inferior, ou superior, a 400 metros.
A Anac apresentou, durante workshop realizado em São José dos Campos/SP, em fevereiro deste ano, uma proposta de regulamentação para o uso dos Drones aos efetivos e potenciais operadores e fabricantes nacionais. Os principais enfoques foram os de diferenciar e classificar os Drones com base no peso, exigência de registro dos equipamentos, dos operadores e das empresas que os usem; de habilitação para operação; de equipamento de comunicação entre o operador e o Drone seja homologado pela Anatel.
Além disso, toda operação com Drones deve ser segurado contra terceiros. Pela proposta da Anac, deverá ser proibido o transporte de pessoas, animais ou produtos perigosos, voos sobre pessoas ou áreas populosas em altura superior a 150 metros, a menos de 5,5 km de distância de aeroportos. Também está no escopo da proposta, diferenciar o nível de exigência para operação de diferentes classes de drones a serem autorizados a operar sem Cave e Notam, sistema de sensor de proximidade e mudança automática de rota para evitar colisão.
- A proposta vai além da tentativa de regulamentação exclusiva dos Drones, buscando unificar e consolidar as regulamentações sobre todo tipo de veículo não tripulado, controlados à distância ou autônomos (capazes de voar sem interferência humana), sejam estes aeromodelos, Drones, ou VANTs.
Diante de tal cenário, há uma expectativa do mercado, que anseia a consolidação da referida proposta como a base para um projeto de regulamentação que finalmente irá regular o uso comercial de drones no Brasil. Contudo, faz-se necessário grande cautela, uma vez que o mercado poderá vir a ser prejudicado de forma imensurável, caso sejam estabelecidos entraves burocráticos que inviabilizem uma utilização comercial mais dinâmica dos Drones.
PF vai monitorar estrangeiros desde a compra da passagem aérea
A partir deste mês, todas as empresas que operam voos internacionais no Brasil serão obrigadas a informar à Polícia Federal a lista de passageiros em três momentos distintos: na hora da compra das passagens, do check-in e no fechamento das portas das aeronaves.
A medida visa controlar a entrada e saída de criminosos e desaparecidos, além de evitar que a PF seja surpreendida na hora da análise do passaporte do passageiro.
O Brasil gastou R$ 1,3 milhão para desenvolver um sistema que permite o cruzamento dos nomes dos passageiros com os de fugitivos, desaparecidos, impedidos e investigados dentro e fora do Brasil.
Automaticamente, o sistema produz alertas quando identifica coincidência entre os nomes enviados pelas empresas aéreas e os listados nos bancos de dados da Interpol e da própria PF.
Apesar de o governo federal ter dado prazo até julho para as empresas se adequarem às novas regras estabelecidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o sistema já está funcionando desde o início da Copa. Ele foi lançado oficialmente na quinta-feira (26). "Podemos impedir o embarque ou preparar um receptivo adequado para o passageiro", afirma o delegado Valdecy Urquiza, um dos policiais que participaram do desenvolvimento e implementação do sistema. Segundo ele, foram três anos de trabalho para vencer os desafios tecnológicos e regulamentar as novas normas.
Dois Casos
Desde o início da Copa, são de dez a 15 alertas diários, que chegam por e-mail aos policiais federais. Trata-se de um aviso de que o nome do passageiro é similar ao de uma pessoa com alerta difundido pela Interpol. A maioria dos alertas, contudo, referiam-se a homônimos.
Uma vez disparado o alerta, a checagem é feita manualmente nos bancos de dados para certificar de que se trata da mesma pessoa e analisar o perfil do passageiro. Até o momento, apenas dois casos se confirmaram.
Um deles era uma brasileira que constava como desaparecida desde 2010. Ao desembarcar de um voo que veio de Hamburgo, ela foi abordada pela polícia e admitiu que havia se desentendido com a família.
No outro caso, um cidadão britânico chegou para a Copa e havia um alerta azul com o nome dele difundido pelos EUA. Isso significa que ele está sendo investigado. As autoridades norte-americanas foram informadas de quando e como ele entrou no Brasil.
O Brasil estuda agora ampliar a obrigação de fornecer lista de passageiros a empresas que operam por terra e mar. "Ainda está em estudo, porque se trata de um transporte mais pulverizado. Mas exigir lista de passageiros de ônibus e navios é o próximo passo", afirma Urquiza.
Entenda os fatores que fizeram a Copa do Mundo dar certo em Porto Alegre
Uma das ideias mais celebradas pelas autoridades foi o trajeto do Caminho do Gol.
Ante as imagens de uma Porto Alegre subitamente cosmopolita, alegre e lotada de estrangeiros, é fácil dizer que a Copa gaúcha deu certo. Os porquês são vários: vão do trabalho conjunto de organizadores da prefeitura, Estado e iniciativa privada à correria de última hora.
De ideias que deram certo, como o Caminho do Gol, somadas à sorte de um veranico de junho em dias de jogos e a partidas eletrizantes. Em 2010, ZH levantou pontos-chave para um Mundial de sucesso na Capital. Com base neles, faz agora um balanço resumido do que foi feito para a Copa gaúcha.
Houve atrações culturais, houve estações de apoio ao longo do trajeto, houve internet sem fio que nem sempre pegava, houve a Banda da Brigada Militar virando celebridade.
Mas, acima disso, houve uma decisão inteligente de concentrar a festa da Copa na área central, favorecendo o contato entre gaúchos e visitantes, que ficaram assombrados com a curtição antes de partidas como Austrália x Holanda e Alemanha x Argélia.
Mudanças no esquema de trânsito deram certo: uma semana depois, a lentidão ocorreu em bem menos pontos. O outro temor era o aeroporto Salgado Filho fechado por neblina. Nem a pista, nem o terminal foram aumentados, e o sistema ILS-2 só começou a funcionar em meio à Copa. Nas duas semanas, aeroporto ficou 12h13min fechado, mas os transtornos a torcedores e seleções não foram sérios.
A razão: dias de jogos aqui e da Seleção fizeram o movimento cair. Porém, a queda é normal em épocas de Copa — havia acontecido também em 2010. Para o presidente da CDL, Gustavo Schiffino, haverá benefícios a médio prazo com a vinda de turistas.
— Era notável: eles sempre sorriam.
Esse foi um traço da polícia na Porto Alegre da Copa: brigadianos chegavam a pedir para tirar fotos com os torcedores de fantasias mais engraçadas, de tão à vontade que estavam. Nas duas semanas, foram só 89 ocorrências com estrangeiros — a maior parte, furto ou fraudes de ingressos.
As manifestações, inesperadas há quatro anos e temidas depois de junho passado, não geraram confrontos significativos, apesar de terem deixado três jornalistas feridos em 18 de junho.
De ideias que deram certo, como o Caminho do Gol, somadas à sorte de um veranico de junho em dias de jogos e a partidas eletrizantes. Em 2010, ZH levantou pontos-chave para um Mundial de sucesso na Capital. Com base neles, faz agora um balanço resumido do que foi feito para a Copa gaúcha.
Recepção aos visitantes
Foi o quesito que mostrou como uma boa ideia pode ser simples e poderosa. O Cam,inho do Gol, criado pela prefeitura, consistiu em bloquear uma pista da Avenida Borges de Medeiros antes dos jogos, para que torcedores fossem do Centro em direção ao Beira-Rio. Isso favoreceu a concentração deles junto ao Mercado Público, o contato com a fan fest e a ocupação do bairro Cidade Baixa para as festas pós-jogo.Houve atrações culturais, houve estações de apoio ao longo do trajeto, houve internet sem fio que nem sempre pegava, houve a Banda da Brigada Militar virando celebridade.
Mas, acima disso, houve uma decisão inteligente de concentrar a festa da Copa na área central, favorecendo o contato entre gaúchos e visitantes, que ficaram assombrados com a curtição antes de partidas como Austrália x Holanda e Alemanha x Argélia.
Transporte
Duas questões aterrorizavam os organizadores em 2010: uma era ter engarrafamentos semelhantes aos da África do Sul, que obrigaram gente a abandonar carros para não perder jogos. Mesmo que só o entorno do Beira-Rio tenha as obras de trânsito concluídas, houve transtornos sérios na manhã do primeiro jogo em dia útil, Austrália x Holanda.Mudanças no esquema de trânsito deram certo: uma semana depois, a lentidão ocorreu em bem menos pontos. O outro temor era o aeroporto Salgado Filho fechado por neblina. Nem a pista, nem o terminal foram aumentados, e o sistema ILS-2 só começou a funcionar em meio à Copa. Nas duas semanas, aeroporto ficou 12h13min fechado, mas os transtornos a torcedores e seleções não foram sérios.
Economia
O governo estadual estima a passagem de 350 mil turistas pelo Estado — 160 mil deles, estrangeiros —, que teriam movimentado R$ 1,05 bilhão. Os números ainda não são finais. No comércio, o consumo dos visitantes ficou abaixo dos R$ 101 milhões esperados: R$ 90 milhões, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas.A razão: dias de jogos aqui e da Seleção fizeram o movimento cair. Porém, a queda é normal em épocas de Copa — havia acontecido também em 2010. Para o presidente da CDL, Gustavo Schiffino, haverá benefícios a médio prazo com a vinda de turistas.
Segurança
Há quatro anos, o então comandante-geral da Brigada Militar, João Carlos Trindade, voltava da África do Sul espantado com a gentileza dos policiais do outro lado do Atlântico:— Era notável: eles sempre sorriam.
Esse foi um traço da polícia na Porto Alegre da Copa: brigadianos chegavam a pedir para tirar fotos com os torcedores de fantasias mais engraçadas, de tão à vontade que estavam. Nas duas semanas, foram só 89 ocorrências com estrangeiros — a maior parte, furto ou fraudes de ingressos.
As manifestações, inesperadas há quatro anos e temidas depois de junho passado, não geraram confrontos significativos, apesar de terem deixado três jornalistas feridos em 18 de junho.
OLHAR DIRETO (MT)
Jayme e Leitão fazem apelo a ministro Celso Amorim para construção do Batalhão de Sinop
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e o senador Jayme Campos (DEM) pediram nesta terça-feira (1.7) ao ministro da Defesa Celso Amorim, em Brasília, o apoio do governo à construção do Batalhão do Exército em Sinop.
A unidade já recebeu recursos orçamentários oriundos de emenda de bancada indicada pelo deputado no valor de R$ 1,6 milhão. De acordo com o senador, os parlamentares pleitearam outros R$ 12,4 milhões para a execução da obra.
Durante a audiência, Jayme e o deputado mostraram ao ministro a importância da construção de um batalhão para a região médio norte do Estado.
“Sinop faz parte de uma região nova, com grande crescimento econômico e que precisa de um batalhão para dar combate ao narcotráfico na região. O ministro foi sensível ao pleito e se comprometeu a estudar uma solução”, destacou.
Segundo o senador, o batalhão também será importante para atender os jovens que prestam serviço militar obrigatório na região.
“Existe grande número de jovens na região que precisam se deslocar por mais de mil quilômetros para prestar o serviço militar. Por isso que é importante para o médio norte de Mato Grosso a construção desse batalhão”, observou.
“Fomos orientados pela Secretaria de Relações Institucionais da presidência a requerer ao ministro o seu empenho nesta ação. Já há recursos de emenda parlamentar para a elaboração do projeto”, salientou o deputado Leitão.
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