NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/06/2014
Expansão de aeroportos e infraestrutura alcançam números recordes no País ...
No começo de 2011, maiores aeroportos podiam receber 215 milhões de viajantes. Agora, capacidade é de 285 milhões de pessoas por ano ...
Os principais aeroportos do Brasil chegam ao mês da Copa do Mundo com um salto sem precedentes na sua capacidade. Em três anos e meio, os terminais que atendem as capitais tornaram-se capazes de acomodar por ano mais 70 milhões de passageiros – o equivalente a seis vezes a população de São Paulo, maior cidade do País ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Juizados dos aeroportos do Rio têm 137 reclamações de voos na Copa
No Santos Dumont, foram contabilizadas 57 reclamações por cancelamento. O juizado do Galeão registrou 26 atrasos e 21 cancelamentos.
Em 15 dias de Copa do Mundo no Brasil, os juizados dos aeroportos do Rio registraram 137 reclamações por problemas em voos. No mês de junho, período da Copa do Mundo, os juizados dos aeroportos do Rio registraram um total de 137 reclamações envolvendo cancelamentos e atrasos nos voos. No Aeroporto Santos Dumont, foram contabilizadas 57 reclamações por cancelamento e 33 atrasos. Já no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o juizado local registrou 26 atrasos e 21 cancelamentos. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (26).
Ocorrências
O Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) realizou 14 audiências durante as quatro partidas da Copa do Mundo disputadas no Maracanã, Argentina x Bósnia (15/06); Espanha x Chile (18/06); Bélgica x Rússia (22/06); Equador x França (25/06). Do total, 11 desencadearam em transações penais, pagamento de cestas básicas e/ou multas e três foram arquivadas.
O Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) realizou 14 audiências durante as quatro partidas da Copa do Mundo disputadas no Maracanã, Argentina x Bósnia (15/06); Espanha x Chile (18/06); Bélgica x Rússia (22/06); Equador x França (25/06). Do total, 11 desencadearam em transações penais, pagamento de cestas básicas e/ou multas e três foram arquivadas.
Em todos os quatro jogos houve algum tipo de ocorrência. Na partida mais recente, entre Equador e França, as infrações foram provocadas por torcedores de diferentes nacionalidades. Um torcedor uruguaio invadiu o Maracanã sem portar ingresso ou credencial, e foi detido pelos seguranças do estádio. Outro torcedor, um francês, foi denunciado pelo Ministério Público após ser detido por desacato a policiais. Um segundo torcedor francês teve que ser conduzido para as dependências do juizado depois de ter arremessado o próprio calçado no campo. Três torcedoras argentinas foram conduzidas à delegacia acusadas de portarem maconha. Por fim, foi registrada uma troca de agressões entre um torcedor do Equador e um brasileiro.
A partida entre Bélgica x Rússia foi a que registrou a menor quantidade de ocorrências: houve uma audiência porque o réu foi enquadrado por transportar drogas. O jogo entre Espanha x Chile computou o maior registro de audiências: foram seis, com crimes que variaram do descumprimento do Estatuto do Torcedor e cambismo. Além disso, foram proferidas seis decisões de conversão em prisão preventiva contra torcedores chilenos que usavam credenciais falsificadas da Fifa. Na primeira partida da Copa realizada no Maracanã - Argentina x Bósnia - houve cinco encaminhamentos à Polícia Federal e um total de três audiências realizadas.
Três são detidos após drone ser flagrado próximo ao CDP de São José
Suspeitos estariam operando mini-helicóptero que transportava celulares. Agentes da torre 4 avistaram o equipamento antes de ser lançado.
Dois homens e uma mulher foram detidos após usarem um drone - mini-helicóptero guiado por controle remoto - para tentar lançar celulares dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP) do Putim, em São José dos Campos (SP). O equipamento foi flagrado nesta quinta-feira (26) por agentes da torre 4 e caiu antes de invadir a unidade.
Os dois homens pilotavam o equipamento próximo ao CDP quando foram flagrados por volta das 13h pelos agentes penitenciários. Vestidos com o uniforme de uma construtora, os dois tentaram fugir, mas foram capturados pelos agentes. Em seguida, a mulher, que teria levado a dupla ao local, foi presa pela Polícia Militar com o carro utilizado na ação.
No pacote que seria lançado por meio do drone estavam cinco celulares, duas pilhas e um pen drive com músicas. A dupla foi levada para prestar depoimento na Polícia Civil. As atividades administrativas da unidade, como a entrega de documentos, foram suspensas nesta quinta-feira.
Segundo o delegado Darci Ribeiro, um dos suspeitos é foragido da polícia. Os três serão indiciados por associação criminosa e por tentar entrar com equipamento eletrônicos, como celular, dentro do presídio. A pena pode variar de um a três anos de prisão.
Terceiro caso
Essa é a terceira vez desde março que a unidade registra episódios envolvendo drones. No dia 7 de março um mini-helicóptero lançou cocaína no pátio da unidade e, em abril, foram entregues celulares no local. Nos dois casos, o material foi apreendido posteriormente pelo Grupo de Interveção Rápida (GIR) da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
Terceiro caso
Essa é a terceira vez desde março que a unidade registra episódios envolvendo drones. No dia 7 de março um mini-helicóptero lançou cocaína no pátio da unidade e, em abril, foram entregues celulares no local. Nos dois casos, o material foi apreendido posteriormente pelo Grupo de Interveção Rápida (GIR) da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
O delegado informou que ainda não é possível afirmar que o casos casos tenham relação, mas disse que a polícia segue investigando os crimes. "A tentativa de entrar com drones nas unidades penitenciárias tem se tornado mais comum, devido a repressão efetuada pela SAP para barrar a entrada de equipamentos. Isso tem levado os ladrões utilizarem essa tecnologia", disse.
Outro lado
A SAP foi procurada e informou, por meio de nota, que o drone foi abatido pelos funcionários da unidade após disparos. De acordo com a secretaria, as visitas durante o final de semana estão mantidas normalmente. Também informou que está sendo providenciada a cobertura dos pátios da unidade para evitar novas ocorrências envolvendo drones.
A SAP foi procurada e informou, por meio de nota, que o drone foi abatido pelos funcionários da unidade após disparos. De acordo com a secretaria, as visitas durante o final de semana estão mantidas normalmente. Também informou que está sendo providenciada a cobertura dos pátios da unidade para evitar novas ocorrências envolvendo drones.
Austrália diz que voo MH370 poderia estar no piloto automático
Segundo vice-premiê, é muito provável que isso tenha ocorrido. Avião desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo.
O avião da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo voava muito provavelmente no piloto automático quando caiu no Oceano Índico após a perda de consciência dos pilotos por uma despressurização da cabine, indicaram nesta quinta-feira as autoridades australianas.
Os investigadores tentam determinar as últimas horas do Boeing 777 depois de sua decolagem de Kuala Lumpur com destino a Pequim até o seu desaparecimento no sul do Oceano Índico.
Para o vice-primeiro-ministro australiano Warren Truss, cujo país coordena as buscas, "é muito provável que a aeronave estivesse no piloto automático" no momento em que caiu na água.
"Por isto teve a trajetória muito regular identificada graças aos dados dos satélites", completou Truss.
O chefe do serviço australiano de segurança aérea ATSB compartilha a mesma opinião.
"Analisando sua trajetória pelo Oceano Índico, estimamos que a aeronave estava em piloto automático até o momento que ficou sem combustível", ressalta Martin Dolan.
O voo MH370 mudou bruscamente de rota uma hora depois de sua decolagem e interrompeu as comunicações com os controladores aéreos.
Apesar dos grandes meios mobilizados, até hoje não foi encontrado nenhum destroço da aeronave, o que faz do desaparecimento do MH370 um dos maiores mistérios da aviação moderna.
De acordo com os sinais de satélite, o avião teria voado em direção ao sul do Oceano Índico antes de cair por falta de combustível.
Várias hipóteses foram levantadas, como o ato proposital do piloto ou copiloto ou uma falha mecânica.
Um relatório do ATSB publicado nesta quinta-feira evoca uma despressurização da cabine dos pilotos que provocou a perda do controle da aeronave.
Pilotos sem oxigênio
A sequência de incidentes "corresponde tipicamente a hipóxia (diminuição das taxas de oxigênio no sangue) de uma tripulação incapaz de reagir parece o que melhor se encaixa com os elementos que dispomos sobre os últimos momentos do voo MH370 seguindo a rota para o sul", indica o relatório.
A sequência de incidentes "corresponde tipicamente a hipóxia (diminuição das taxas de oxigênio no sangue) de uma tripulação incapaz de reagir parece o que melhor se encaixa com os elementos que dispomos sobre os últimos momentos do voo MH370 seguindo a rota para o sul", indica o relatório.
Conforme o que foi dito na semana passada, as autoridades australianas indicaram que as buscas se concentrariam mais ao sul da zona até então vasculhada.
Uma nova análise dos dados coletados por satélites permitiu delimitar uma superfície de 60.000 km2, sempre no sul do Oceano Índico, onde as operações com submarinos iniciarão em outubro e poderão durar até um ano.
Esta zona corresponde ao último arco traçado a partir do último sinal da aeronave recebido por um satélite. Os aviões de observação sobrevoaram a região após o desaparecimento, mas nada foi detectado.
Mas o vice-primeiro-ministro australiano se disse otimista. Segundo ele, este local é "a melhor estimativa do lugar em que o avião pode estar".
"As buscas vão ser minuciosas. É claro, poderemos ter sorte e encontrar o avião logo nas primeiras horas, ou no primeiro dia; Mas isso também poderá levar 12 meses".
Antes da retomada do uso de sondas submarinas, os investigadores enviaram dois navios, o Fugro Equator e o Zhu Kezhen, para mapear o fundo da região, que vai até 5 km sob o nível do mar, uma operação fundamental para a próxima etapa.
As buscas se concentraram por muito tempo em uma zona ao longo de Perth, onde sinais acústicos compatíveis com aqueles emitidos pelas caixas-pretas de aviões foram detectados.
Apesar de semanas de operações com a ajuda de um robô submarino, nada foi encontrado, e os investigadores agora excluem que tais sinais eram das caixas-pretas.
A Austrália lançou um concurso para confiar a organização das futuras buscas a uma empresa privada especializada.
Expansão de aeroportos e infraestrutura alcançam números recordes no País
No começo de 2011, maiores aeroportos podiam receber 215 milhões de viajantes. Agora, capacidade é de 285 milhões de pessoas por ano
Os principais aeroportos do Brasil chegam ao mês da Copa do Mundo com um salto sem precedentes na sua capacidade. Em três anos e meio, os terminais que atendem as capitais tornaram-se capazes de acomodar por ano mais 70 milhões de passageiros – o equivalente a seis vezes a população de São Paulo, maior cidade do País.
No começo de 2011, os maiores aeroportos brasileiros podiam receber 215 milhões de viajantes. Agora, a capacidade é de 285 milhões de pessoas por ano. No fim de 2014, com a finalização do novo aeroporto de Viracopos, ela será de 295 milhões de passageiros por ano.
A expansão se deu graças aos R$ 11,3 bilhões investidos nos últimos três anos e meio, tanto na rede operada pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) quanto nos quatro aeroportos concedidos à inciativa privada. A mudança foi mais acelerada nestes últimos: somente entre 2012 e 2014, eles tiveram sua capacidade ampliada em 57%. Até o final deste ano, a expansão terá sido de 76%.
Esta é a principal injeção de recursos que os aeroportos brasileiros já receberam em um curto período de tempo. Ela atende à forte expansão na demanda no país na última década, quando o uso do avião quase triplicou.
“Já podemos perceber nitidamente que o transporte aéreo brasileiro entrou em outro patamar. Os investimentos feitos pelo governo federal, além da iniciativa de conceder aeroportos para administração privada, colocaram-nos de vez no século 21”, afirmou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco. “A tendência é que cresçamos cada vez mais, trazendo conforto, modernidade e segurança para passageiros brasileiros e estrangeiros”, acrescentou.
Melhorias para Copa do Mundo
O projeto para a Copa incluiu concessões de seis aeroportos: Brasília (DF), Campinas (SP), Guarulhos (SP), São Gonçalo do Amarante (RN), Galeão (RJ) e Confins (MG). Além disso, investimentos de R$ 6,28 bi para melhoria da infraestrutura aeroportuária em terminais de passageiros, pistas e pátios, e adequações operacionais. Os 21 empreendimentos de reforma e construção de terminais de passageiros aumentarão em 81% a capacidade de recepção de passageiros nos aeroportos da Copa.
A capacidade de atender turistas brasileiros e estrangeiros já é, hoje, maior do que o necessário. Durante os 45 dias que marcam o evento esportivo no Brasil, os aeroportos das cidades-sede terão aumento de 209% no número de funcionários públicos responsáveis pela segurança nos terminais, como os agentes da Polícia Federal e da Receita Federal.
Passagens aéreas
O governo criou um comitê interministerial para discutir e fiscalizar preços, tarifas e a qualidade dos serviços durante a Copa. Em caso de preços abusivos, os órgãos de defesa do consumidor podem agir. Sobre os hotéis, o Ministério do Turismo criou um site sobre hospitalidade para divulgar opções de hospedagens alternativas. Quanto às passagens, a Anac aumentou a malha aérea para estimular a diminuição dos preços.
Quanto à quantidade de voos e demanda, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou um aumento de 1.973 novos voos entre 6 de junho e 20 de julho, com objetivo de reforçar a malha aérea e diminuir os preços das passagens durante a Copa do Mundo.
Inovações tecnológicas
Rotas mais diretas, redução no tempo de voo, menos poluição no meio ambiente, diminuição do ruído e economia de combustível são alguns dos benefícios que novas tecnologias passarão a implementar na infraestrutura aeroportuária brasileira. A otimização do uso do espaço aéreo já é realidade no Brasil por meio de novos sistemas de navegação que vão permitir a capacitação de recursos humanos nos aeroportos, bem como promover a evolução do Sistema de gerenciamento de tráfego aéreo.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) é uma organização subordinada ao Ministério da Defesa e sob Comando da Aeronáutica que é responsável pelo controle estratégico do espaço aéreo brasileiro. Todos os serviços que demandam alto grau de tecnologia, mão-de-obra, pesquisa e planejamento especializados, relacionados ao controle do nosso espaço aéreo, são prestados pelo Decea.
O Programa Sirius Brasil é uma dessas tecnologias e trata-se de um conjunto de empreendimentos que tem modernizado o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab). O Sirius é um programa voltado a modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro nas seguintes vertentes: segurança operacional, gerenciamento de tráfego aéreo, comunicação aeronáutica, vigilância aérea, navegação aérea, meteorologia aeronáutica, gerenciamento de informações aeronáuticas, busca e salvamento e recursos humanos.
A implementação de alguns sistemas previstos nestes empreendimentos viabilizam, dentre outros recursos, a redução de custo operacional no transporte Aéreo, como por exemplo: RNP AR (procedimento de aproximação para pouso baseado em satélites que torna o voo muito mais preciso e proporciona uma descida em velocidade contínua) ou o ADS-B na Bacia de Campos, ferramenta análoga ao radar, porém de custo muito menor e que pode ser instalada em plataformas de petróleo para monitorar voos de helicópteros.
Com a adoção dos recursos de alta tecnologia e das inovações do Programa Sirius Brasil, afinado ao Conceito Operacional ATM (Gerenciamento de Tráfego Aéreo), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) faz com que o Brasil figure no seleto grupo de países que operam as mais modernas tecnologias de navegação aérea.
Novas regras para acessibilidade
No último dia 16 de abril, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) lançou novas regras de acesso ao transporte aéreo de Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (Pnae). Uma das principais mudanças é transferir das companhias para o operador aeroportuário a responsabilidade pelo fornecimento de mecanismos adequados para o embarque ou desembarque de passageiros. O procedimento pode ser feito com equipamento de subida ou descida por rampa, quando é o caso de passageiros que necessitem de macas ou cadeiras de rodas.
Dados
De 2011 até o momento, foi construído 1,4 milhão de metros quadrados de novos pátios, o equivalente a 167 campos de futebol como o Maracanã. Além disso, foram criadas 270 vagas de estacionamento para aeronaves comerciais tipo Boeing-737, que têm capacidade para cerca de 200 pessoas.
Os principais aeroportos do País também receberam 65 novas pontes de embarque, o que representa 39% a mais. Outras 34 serão entregues até o fim deste ano.
A área de terminais de passageiros nos aeródromos brasileiros passou de 1,1 milhão de metros quadrados para 1,5 milhão de metros quadrados. No fim de 2014, serão 47% de expansão, já que a área total será de mais de 1,7 milhão de metros quadrados.
Veja as principais melhorias em alguns aeroportos do País:
Galeão (RJ)
O Aeroporto Internacional Tom Jobim chegou ao mês da Copa com capacidade de atender 30,8 milhões de passageiros por ano. Trata-se de um salto de 77% em relação aos 17,4 milhões de passageiros que o Galeão comportava antes da reforma no Terminal-2. A renovação acrescentou 13 mil metros quadrados ao terminal de passageiros, que ganhou duas novas ilhas de check-in, com 32 balcões de atendimento, e um novo sistema de esteiras de bagagem. Foram instalados novos pórticos de raio-X e banheiros foram reformados. Até o final do ano, mais 35 mil metros quadrados de terminal serão entregues.
Brasília (DF)
O terminal principal do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ganhou duas novas alas e 16 novas pontes de embarque. O conjunto de obras aumentou a capacidade do aeroporto de 16 milhões para 25 milhões de pessoas por ano – uma expansão de 56%.
Com a construção dos píeres Sul e Norte, as novas alas de embarque e desembarque doméstico e internacional, a área destinada aos passageiros no JK passou de 80 mil para 120 mil metros quadrados. O pátio de aeronaves, outro elemento crítico para a ampliação da capacidade de um aeroporto, cresceu mais de duas vezes e meia. O número de vagas para automóveis mais do que dobrou com a inauguração de um segundo estacionamento.
Porto Alegre (RS)
O Aeroporto Internacional Salgado Filho ganhou quatro novas pontes de embarque e uma reforma que ampliou sua capacidade em quase um terço. Em junho de 2014, o aeroporto da capital gaúcha podia atender até 15,3 milhões de passageiros por ano, contra 11,8 milhões em janeiro de 2011.
Confins (MG)
O Aeroporto Internacional Tancredo Neves triplicou nos últimos três anos e meio sua área de estacionamento de aeronaves. As obras no aeroporto, ainda em curso, já elevaram sua capacidade em 67% - de 10,2 milhões para 17,1 milhões de passageiros por ano.
Manaus (AM)
O aeroporto Eduardo Gomes teve uma expansão de 110% em sua capacidade de receber passageiros. Nos últimos três anos e meio, ela subiu de 6,4 milhões de pessoas por ano para 13,5 milhões. A área disponível aos passageiros cresceu 65%, e o número de vagas de estacionamento saltou de 770 para 1.160.
Guarulhos (SP)
O maior aeroporto do País ganhou um novo terminal de passageiros, o terminal 3, cuja área equivale à dos três outros terminais somados. A área para passageiros em Cumbica dobrou, de 191 mil para 387 mil metros quadrados; 20 novas pontes de embarque foram construídas e o pátio de aeronaves cresceu de forma a acomodar mais 47 aviões tipo Boeing-737. A capacidade de passageiros por ano cresceu 68%, de 25 milhões para 42 milhões.
NO CÉU
Na terça, 24, um dia depois da partida de Brasil contra Camarões, em Brasília, o movimento nos aeroportos do país chegou a 519 mil passageiros. Bateu o recorde da sexta-feira de Carnaval deste ano, quando foram transportadas 467 mil pessoas pelas cidades do país.
Na terça, 24, um dia depois da partida de Brasil contra Camarões, em Brasília, o movimento nos aeroportos do país chegou a 519 mil passageiros. Bateu o recorde da sexta-feira de Carnaval deste ano, quando foram transportadas 467 mil pessoas pelas cidades do país.
NA TERRA
E, do total de 466 aeronaves que pousaram em Brasília no dia do jogo, 152 eram jatos executivos --só entre 10h e 11h, 37 aviões particulares chegaram à cidade.
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Em dias normais, 60 aeronaves executivas, em média, estacionam no aeroporto.
E, do total de 466 aeronaves que pousaram em Brasília no dia do jogo, 152 eram jatos executivos --só entre 10h e 11h, 37 aviões particulares chegaram à cidade.
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Em dias normais, 60 aeronaves executivas, em média, estacionam no aeroporto.
Cancelamento de voos lidera número de queixas no Juizado do Aeroporto em Salvador
Juizado do aeroporto funciona, durante a Copa do Mundo, diariamente, das 7 às 23 horas
O Juizado Especial do Aeroporto registrou 71 reclamações, com 21 acordos homologados e 8 acordos informais com registros no sistema automatizado chamado Projudi (Processo Judicial digital), do dia 5 de junho, quando foi criado, a 26 de junho.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, os problemas referentes ao cancelamento de voos resultaram em 29 queixas. O extravio de bagagem vem em segundo lugar com 16 reclamações e a perda de voo está em terceiro, com dez. Oito companhias aéreas foram acionadas para solução dos problemas relatados com o objetivo de conciliação. O Juizado do aeroporto funciona, durante a Copa do Mundo, diariamente, das 7 às 23 horas, com o objetivo de promover conciliação pré-processual entre consumidores e empresas de transporte aéreo e apreciar pedidos de urgência, entre outras atribuições. Quando não há conciliação, são gerados processos judiciais, que são distribuídos para unidades judiciais dos domicílios dos consumidores.
Do total, nove reclamantes desistiram por motivos diversos e oito processos foram distribuídos para outros Estados. Três reclamantes são domiciliados em São Paulo; dois em Sergipe, e os outros, Ceará, Pernambuco e Brasília, enquanto 23 processos foram direcionados para juizados cíveis de Salvador.
Após os jogos, o Juizado continuará funcionando, inclusive aos sábados, domingos e feriados, mas em horário diferenciado: das 7 às 19 horas. Criado dia 5 de junho, o Juizado tem realizado 20 consultas por dia, em média, com o objetivo de resolver questões relacionadas à prestação de serviços por parte das empresas de aviação.
O TEMPO (MG)
Tenente da Aeronáutica sumida em BH pode ser presa se aparecer
Aeronáutica lavrou um termo de deserção e encaminhou à Justiça Militar; qualquer militar que se ausente das suas funções sem autorização pode pegar de seis meses a dois anos de reclusão
CAROLINA CAETANO
CAROLINA CAETANO
A tenente da Aeronáutica de 42 anos desaparecida há quase dois meses em Belo Horizonte pode ser presa caso apareça e não apresente nenhuma justificativa para o seu sumiço. Isso pode acontecer por causa do crime de deserção, previsto no artigo 187 do Código Penal Militar. A assessoria de imprensa e o setor jurídico da Aeronáutica confirmou, na manhã dessa quinta-feira (26), que existe um termo de deserção que foi encaminhado à Justiça Militar.De acordo com o irmão de Mirian, Rique Tavares, a família não foi informada sobre essa tramitação. “Ainda não fomos informados, mas sabemos que o número de inscrição dela já consta para o processo de deserção. Isso é um absurdo”, disse.
Além da deserção, Mirian teve o salário suspenso. Nessa quarta (25), a mãe e a irmã da tenente saíram de Varginha, no Sul de Minas, e vieram para Belo Horizonte saber mais informações sobre o corte.
“Eles disseram que é um procedimento normal, uma vez que ela não está trabalhando. Também conversamos com o delegado que está responsável pelo caso, Thiago Saraiva, mas ainda não temos nenhuma novidade”, contou a irmã de Mirian, Beatriz Tavares.
De acordo com o setor jurídico da Aeronáutica, a corporação só está cumprindo a lei. “Temos que deixar claro que a medida não é uma opção da Aeronáutica. A partir do momento em que um militar desaparece por mais de oito dias temos que informar à Justiça Militar”, explicou o tenente Sérgio Alexandre Souza Silva.
Ainda segundo ele, o termo foi lavrado, mas a militar só vai começar a responder quando aparecer. “Se ela for localizada ou se apresentar espontaneamente será recolhida ao nosso quartel. Em relação ao salário, é óbvio que, como ela não está cumprindo suas atividades, seja suspenso”, disse o tenente.
Entenda o crime
É considerado crime de deserção quando o militar se ausenta de suas atividades por mais de oito dias sem autorização. A pena, que é definida pela Justiça Militar, pode variar de seis meses a dois anos de prisão.
“Assim que o militar aparece comunicamos à Justiça e apenas o juiz pode conceder ou não a liberdade. Claro que se o desaparecido apresentar algum problema, como perturbação, ele receberá acompanhamento médico antes”, finalizou Silva.
Relembre o caso
No dia 3 de maio, Mirian saiu do apartamento no bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte, deixando para trás roupas, objetos pessoais e celular. A mulher pegou apenas a carteira militar e a carteira de motorista.
Ela deixou uma carta no imóvel em que, segundo a irmã Beatriz Rodrigues Tavares, escreveu que estava muito triste, mas não sabia o motivo. “Pensamos que ela pegaria a estrada para espairecer, como estava acostumada a fazer algumas vezes, e voltaria para casa, mas isso não aconteceu”, explicou Beatriz na época.
Além disso, conforme familiares, nos últimos meses, a tenente apresentava um comportamento diferente. Na Páscoa, última vez que a militar esteve em Varginha para visitar os familiares, Beatriz notou que a irmã estava muito calada. Ela foi questionada se teria acontecido alguma coisa, mas disse que estava tudo bem.
Mirian é uma pessoa muito reservada, e a família não tinha conhecimento de nenhum envolvimento amoroso da tenente.
Qualquer informação sobre o paradeiro da tenente pode ser comunicada à polícia por meio do 181. Não há necessidade de se identificar.
A NOTÍCIA (JOINVILLE)
"Aeroporto deve aumentar em 50% a movimentação de passageiros com o ILS", diz secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico de Joinville
Jalmei Duarte acredita que aumentará a credibilidade e segurança nos voos que saem da cidade
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) homologou nesta quinta-feira a operação do ILS (Instrument Landing System) no aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville.
A decisão foi confirmada pelo secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico, Jalmei Duarte. Um avião da Gol já operou com o uso do equipamento no final da tarde desta quinta.
— Imaginamos que para este ano o aeroporto deve aumentar em 50% a movimentação de passageiros — avalia o secretário.
O ILS é um sistema de aproximação das aeronaves por instrumentos que vai reduzir de 2 mil para 1.200 metros a distância de visão horizontal da pista na hora do pouso e de 400 para 300 pés (cerca de 60 metros) o teto de aproximação vertical da pista.
Com o ILS haverá um ganho de 61% na performance dos pousos, ou seja, de cada 100 poucos abortados por questão de mau tempo, 61 serão possíveis com esse sistema.
— É um novo momento porque aumenta a credibilidade, a segurança dos voos. É bom para a população. É possível ter mais voos e mais passageiros. E tem impacto no preço das passagens, que ficam mais baratas — complementa ainda o secretário.
Segundo ainda ele, os aeroportos hoje tem tanta importância quando o deslocamento por rodovias terrestres.
— Vale lembrar que Joinville, não sendo capital ou base aérea, é a oitava cidade a receber o ILS. É uma conquista muito importante — conclui.
Nesse ano o aeroporto de Joinville teve uma classificação importante relacionada ao seu PCN (pavement classificantion number), número que indica a resistência do pavimento da pista para operação, sem restrições, das aeronaves.
Atualmente, o PCN é 33 e deve ser elevado para 51, pela Infraero. Assim, pista poderá receber aeronaves com maior capacidade de passageiros e de cargas.
LANCE!NET
Balanço da primeira fase! O que deu certo e errado em cada sede da Copa
De Manaus ao Rio Grande do Sul, L!Net mostra análise sobre cada cidade neste Mundial
A primeira fase acabou e todas as sedes já receberam jogos importantes. E uma pergunta fica no ar: será que todas foram aprovadas em todos os quesitos do chamado "padrão Fifa"? Segurança, mobilidade urbana, qualidade da comida e funcionamento dos estádios, esses são os quesitos adotados pelo LANCE!Net para identificar problemas e fazer elogios à cada sede.De Manaus ao Rio Grande do Sul, L!Net mostra análise sobre cada cidade neste Mundial
Nossos enviados especiais às sedes da Copa do Mundo fizeram um balanço sobre cada sede e você confere abaixo:
Rio de Janeiro - Igor Siqueira
Segurança: O problema de segurança foi mais chamativo no Maracanã do que nas ruas do Rio, que estão, principalmente na Zona Sul, muito mais patrulhadas. As seguidas invasões de argentinos e chilenos - a segunda, com direito a depredação do Centro de Imprensa do Maracanã - foram as principais dores de cabeça do COL e das autoridades de segurança pública.
Mobilidade urbana: O metrô teve alguns problemas, principalmente quando coincidiu o horário de saída dos trabalhadores do Centro da cidade com a vinda de torcedores ao Maracanã. Por isso, a medida para diminuir o impacto foi decretar feriado em dias de jogos no Rio.
Comida no estádio: Não chegou a faltar, mas teve boteco fazendo melhor. Pelo menos não teve nada estragado.
Funcionamento do estádio: O Maracanã não teve problemas de escoamento de torcedores, quedas de luz ou algo do gênero. Como estava muito bem testado desde 2013, deu poucos problemas à organização no sentido estrutural.
Conclusão de obras pela cidade: O Rio é um canteiro de obras, ainda mais porque será a sede olímpica em 2016. Sobre o aeroporto, o anunciado caos aéreo parece que vai esperar outro megaevento para aparecer.
Análise da cidade
"O Rio de Janeiro já tem uma atratividade natural para os turistas e com a Copa do Mundo o crescimento foi elevado à décima potência. O Rio ferveu. Brasileiros, argentinos, chilenos e representantes de outros países espalharam a festa pelos principais pontos da cidade".
São Paulo - Bruno Andrade
Segurança: A Polícia Militar tem trabalhado com 1.800 policiais nos dias de jogos. A segurança do entorno da Arena Corinthians tem sido positiva. Apesar de o estádio ser aberto, o efetivo policial tem trabalhado duro para evitar invasões e tumultos.
Mobilidade urbana: Metrô e trem têm funcionado bem e recebido elogios dos torcedores. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) fechou diversas ruas próximas ao estádio. Isso para evitar a entrada de carros e, principalmente, priorizar o transporte público.
Comida no estádio: A Arena Corinthians sofreu na abertura (Brasil x Croácia). O sistema de venda das lanchestes caiu e várias filas foram formadas, o que irritou os torcedores. O problema foi resolvido nos jogos seguintes.
Funcionamento do estádio: Não houve reclamações na organização de entrada e saída de torcedores. A internet tem funcionado bem até agora. A limpeza do estádio é feita logo ao término das partidas. O grande problema é o gramado, que tem sido alvo de críticas de vários jogadores e treinadores.
Conclusão de obras pela cidade: As obras nos aeroportos (Cumbica e Congonhas) foram finalizadas e, até agora, nenhum problema foi registrado. Boa parte das obras no entorno do estádio também foi finalizada (pontes e novas entradas). As poucas obras que seguem não têm atrapalhado.
Belo Horizonte - Rodrigo Vessoni
Segurança: Não houve maiores problemas no entorno do Mineirão e nem dentro dele. Uma briga entre argentinos e brasileiros na Savassi e um protesto de poucas pessoas no dia da abertura foram os únicos problemas de segurança a destacar;
Mobilidade urbana: Torcedores que foram de carro (taxi ou próprio) sofreram um pouco com o trânsito, mas não tiveram grandes transtornos para chegar ao Mineirão. Todos chegaram sem gastar muito tempo até onde era permitido, ou seja, até o início do perímetro Fifa.
Comida no estádio: Houve falta de comida e filas enormes no primeiro jogo. Na sequência, resolveram a escassez de alimento, mas as filas nos períodos de pico (antes do jogo e no intervalo) permaneceram. Mas sem grandes tumultos.
Funcionamento do estádio: Mineirão já tinha sido bastante testado, inclusive, com uma final de Copa Libertadores. Não houve grandes transtornos, não.
Conclusão de obras pela cidade: Não houve conclusão de algumas obras, que seguem em andamento.
Análise da cidade
"De uma maneira geral, Belo Horizonte foi uma ótima sede de Copa do Mundo. Houve problemas, mas nada que fosse um obstáculo intransponível aos mineiros e aos turistas, que vieram em milhares até a capital mineira".
Curitiba - Rodrigo Cerqueira
Segurança: Curitiba colocou um efetivo de segurança forte nas ruas. As foças de segurança pública estavam presentes nos principais locais da cidade, e contavam com a ajuda do exército. Em várias operações, como a chegada de alguma delegação e dias de jogos, até o uso de helicópteros estava previsto
Mobilidade urbana: Curitiba tem um sistema de transporte considerado modelo, o BRT articulado. A cidade é dividida em eixos, e coberta em grande parte por estes veículos. Com o perímetro da Arena da Baixada fechado em cerca de dois quilômetros, uma das opções era mesmo utilizar esse serviço e andar um pedaço até o estádio.
Comida no estádio: Em alguns jogos, longas filas. Mas durante o intervalo dos jogos, quando a procura era maior, os torcedores conseguiam comprar alimentos e bebidas.
Funcionamento do estádio: Ainda com obras para serem realizadas, principalmente na parte de acabamento, a Arena da Baixada chegou a ser um dos três estádios que melhor foram avaliados pelo público na primeira rodada. Porém, poeira, escadas e corredores ainda inacabados, setor de imprensa impovisado - já que o prédio que seria destinado para os jornalistas não ficou pronto, foram alguns dos problemas.
Conclusão de obras pela cidade: A principal delas foi a ampliação da Avenida das Torres, importante via que liga o aeroporto Afonso Pena ao Centro da cidade. Ficou pronta aos 45 minutos do segundo tempo, mas facilitou muito a chegada e a saída da cidade.
Análise da cidade
"Curitiba talvez tenha sido a sede mais fria, em todos os sentidos. Os turistas passavam poucos dias na cidade, porque como os próprios curitibanos falam, lá é local de turismo de negócios, e cidades com mais atrativos naturais, como Rio de Janeiro e Salvador, por exemplo, teriam muito mais destaque".
Porto Alegre - Valdomiro Neto
Segurança: Porto Alegre talvez tenha passado pelo maior dos testes de fogo de todas as sedes com o jogo Argentina x Nigéria. Projeta-se que a cidade tenha recebido cerca de 90 mil pessoas (números da Brigada Militar do estado). Diante disso, a sede saiu-se bem. Houve alguns incidentes pontuais, com tentativas de furto e roubo de ingressos e só. Dentro do estádio os stewards, funcionários de segurança da Fifa, tiveram muito trabalho com torcedores argelinos (jogo Argélia x Coreia do Sul) e alguns conflitos entre brasileiros e argentinos (jogo argentina x Nigéria).
Mobilidade urbana: Esse item foi melhorando com o transcorrer dos jogos. O Caminho do Gol, trajeto criado pela prefeitura para o Beira-Rio, ajudou bastante os torcedores que saiam do centro para o estádio. Porém, o trânsito ficou caótico nas duas horas anteriores e posteriores às partidas.
Comida no estádio: Em todos os jogos alguns bares têm registrado falta de alimento durante o segundo tempo. Deixou a desejar.
Funcionamento do estádio: De maneira geral as informações no estádio são claras e os voluntários trabalham de forma eficiente. Alguns mostraram graus elevado de estresse diante da grande demanda, até mesmo irritação. Porém, isso foi exceção.
Conclusão de obras pela cidade: Quando França x Honduras começou - primeiro jogo na cidade - ainda havia uma série de obras no entorno do estádio, com tratores e operários trabalhando intensamente. No jogo Argentina x Nigéria, o quarto no Beira-Rio, foi a primeira vez em que se viu as barreiras que delimitam o estacionamento de uma das laterais erguidas.
Análise da cidade
"Os porto-alegrenses entraram no clima da Copa. Além de bandeiras do Brasil pela cidade, em especial no centro, nos dias de jogos os estrangeiros eram tratados com bastante gentileza e receptividade. Alguns deles viravam atração turística, em especial holandeses e sul-coreanos, que com torcidas animadas tiveram engajamento dos torcedores nas ruas".
Salvador - Leo Burlá
Segurança: A segurança na Fonte Nova não registrou grandes ocorrências. A grande parte dos casos teve a ver com a detenção de cambistas. No Pelourinho, ponto importante de convergência de torcedores, houve alguns casos de furto, que representaram 80% das queixas prestadas por torcedores.
Mobilidade urbana: Um dos pontos mais dramáticos de Salvador é o trânsito caótico da cidade. Em dias de jogo, no entanto, o problema é minimizado pelo bloqueio de algumas ruas e avenidas. O recém-inaugurado trecho do metrô auxiliou na chegada de torcedores, que também foi facilitada graças à localização central da Fonte Nova.
Comida no estádio: Houve as tradicionais filas nas lanchonetes, mas problemas com abastecimento foram sendo resolvidos jogo a jogo. O restaurante do Centro de Imprensa não suportou a demanda das duas primeiras partidas.
Funcionamento do estádio: A Fonte Nova passou pelo teste, já que não houve nenhuma ocorrência relevante no quesito segurança e o estádio recebeu três jogos envolvendo grandes seleções na fase inicial. O técnico Carlos Queiroz, do Irã, reclamou da qualidade do gramado.
Conclusão de obras pela cidade: Algumas obras na parte externa do aeroporto não foram concluídas, o que dá um aspecto ruim ao terminal. A operação, contudo, correu sem maiores problemas. A ampliação e reforma da área de embarque foi uma intervenção importante.
Análise da cidade
"Naturalmente festiva, a cidade de Salvador abraçou totalmente a Copa. A Fan Fest da Barra recebe sempre um bom público, e estrangeiros são vistos aos montes nos principais pontos da capital. Um deficiência grande é a a qualidade dos serviços. Seja em hotéis, restaurantes ou até mesmo em táxis, o serviço prestado fica muito aquém do desejável. Sem dúvida esse é um dos pontos mais falhos e que deve ser melhorado visando maior atração de turistas no futuro".
Fortaleza - Caio Carrieri
Segurança: Os poderes públicos lotaram as principais vias de Fortaleza com policiais. É comum haver até três PMs nas esquinas movimentadas da cidade, por onde circulam número grande de turistas. Por enquanto houve apenas uma ocorrência de grande gravidade.
Mobilidade urbana: O Veículo Leve Sobre Trilhos era para ser o principal legado da Copa do Mundo. E passou longe disso. Com previsão de entrega para junho de 2013, está com as obras interrompidas e com apenas 50% do trabalho concluído. No entorno do estádio do Castelão, as obras de acesso foram concluídas às pressas e inauguradas inacabadas antes do primeiro jogo na capital cearense, Uruguai 1x3 Costa Rica, em 14 de junho.
Comida no estádio: Os torcedores no Castelão voltaram a enfrentar um problema que tem sido comum em vários estádio da Copa do Mundo: falta de comida nas lanchonetes. O dia mais problemático foi 19 de junho, data do empate sem gols entre Brasil e México. A cerca de três horas do início da, já abriram sem sanduíches. Outras tiveram seus estoques esgotados rapidamente.
Funcionamento do estádio: A imprensa enfrentou pequenos problemas no Castelão. No jogo entre Uruguai e Costa Rica, repórteres receberam ingressos de lugares inexistentes na tribuna de imprensa. Por ser um jogo de menor apelo do que o do Brasil, por exemplo, havia bancadas livres para as quais alguns jornalistas foram remanejados.
Conclusão de obras pela cidade: O Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), tenta esconder de quem passa pelo saguão principal a obra inacabada e paralisada de ampliação do seu terminal. Uma estrutura de concreto e ferro com aspecto de abandono está atrás de tapumes de madeira, posicionados em frente a um vidro que seria para dar visão do lado de fora. A área maquiada fica bem próxima aos guichês de check-in das principais companhias aéreas que operam no local.
Análise da cidade
"Assim como já tinha acontecido na Copa das Confederações, boa parte da cidade entrou no clima do Mundial e se relacionou super bem na maioria dos contatos com os estrangeiros e turistas de outros estados brasileiros. Em datas que não sejam as das partidas, quando o arredor do Castelão respira o jogo desde cedo, a Avenida Beira-Mar é onde há grande confraternização".
Manaus - Carlos Alberto Vieira
Segurança: Cinco mil policiais foram destacados e um forte esquema implantado no entorno do estádio e nas zonas de maior aglomeração, como Fan Fest, região do Teatro Amazonas e nas grandes ruas que contam com telões e estão enfeitadas (cerca de 100 mil pessoas ao todo). Como a cidade está muito animada com a festa e os contra o Mundial são muito poucos, a segurança teve trabalho apenas em direcionar os torcedores e evitar que os beberrões criassem caso.
Mobilidade urbana: Aqui a coisa não não funcionou. Com a rua do estádio (uma das principais vias da cidade) fechada seis horas antes do início dos jogos, a cidade parou. Vale usar como exemplo que seria algo como a Marginal Tietê ou a Avenida Brasil fosse fechada em São Paulo ou no Rio. Era um inferno chegar à Arena.
Comida no estádio: Nos dois primeiros jogos, falha total. acabou antes do jogo começar na partida inaugural. No intervalo, no segundo jogo. depois se ajeitou.
Funcionamento do estádio: Quase perfeito. Banheiros limpos e limpeza em todas as instalações, voluntários muito prestativos, stewards impecáveis, entrada e saída de público muito rápidas e eficazes, estádio limpo 2 horas após os jogos. Obeservei uma cadeira quebrada no terceiro jogo e dois dias depois, na véspera da quarta partida no estádio ela estava consertada.
Conclusão de obras pela cidade: Muitas obras programadas nem começaram. Daquelas que foram iniciadas somente o estacionamento do Aeroporto não foi entregue. Pelo tamanho do estacionamento, ficou uma primeira impressão bem feia para quem desembarcava no aeroporto e seguia para a cidade. Todos na cidade falam que ocorreu uma maquiagem nas áreas principais e próximas dos eventos e muitos pontos da periferia foram esquecidos. Mas, por onde passei, não vi nada comprometedor.
Análise da cidade
"Embora tenha ocorrido uma decepção por causa do pouco tempo que as seleções ficaram na cidade e uma certa irritação com as críticas ao calor, há um orgulho muito grande da população com o resultado final. Os muito elogios pela organização e a grande hospitalidade da cidade foram marcantes e são evidentes nas declarações dos torcedores e da imprensa internacional".
Recife - Vinicius Perazzini
Segurança: No primeiro jogo, entre Japão e Costa do Marfim, houve um fato grave. Duas horas antes da partida, vândalos deixaram dois pneus nos trilhos do metrô e colocaram fogo. Por sorte, nenhuma composição estava passando no momento. A defesa foi de que a área do incidente é rural e não pode ser murada por ser passagem de animais silvestres.
Mobilidade urbana: Há BRT expresso e metrô para o estádio, que fica a 20 quilômetros da zona hoteleira de Recife. O sistema de transporte tem funcionado bem.
Comida no estádio: Faltou comida nas arquibancadas em Japão x Costa do Marfim e Croácia x México. A Fifa chegou a ser notificada. A alimentação dos trabalhadores também deixou a desejar. 320 kg de comida foram considerados como estragados e retidos pela defesa sanitária no dia do jogo Itália x Costa rica.
Funcionamento do estádio: Houve problemas na operação das máquinas de Raio-X no primeiro jogo, entre Japão x Costa do Marfim. Ocorreu atraso no credenciamento de 13 operadores. O resultado foram filas enormes para entrar. Logo no segundo jogo, o problema desapareceu.
Conclusão de obras pela cidade: A Via Mangue, estrada importante que passa por dentro da cidade, foi inaugurada às vésperas do primeiro jogo em Recife. O BRT expresso também foi aberto há uma semana do jogo inicial. E ainda há muitas estações que não estão prontas (e por consequência, fechadas).
Análise da cidade
"O clima da competição demorou um pouco a pegar. Só mesmo quando a bola rolou para Brasil x Croácia, no dia 12 de junho, é que as pessoas saíram de verde e amarelo pelas ruas. Muitos moradores de Recife ficaram na bronca por receber a seleção. Porém, agora a corrente é total pelo hexacampeonato".
Cuiabá - Textos enviados pelo jornal Folha do Estado
Segurança: “A Copa foi muito tranquila.” Esta é a avaliação do secretário-adjunto da Comissão Estadual de Segurança de Grandes Eventos de Mato Grosso, coronel Alexandre Rodrigues. Por outro lado, há grande preocupação quanto aos crimes praticados contra os turistas, como roubos e furtos. Em Cuiabá, foram realizados quatro jogos da Copa do Mundo e até quarta-feira, e não houve nenhuma situação considerada “violenta” pela comissão.
Mobilidade urbana: De 56 obras prometidas para Copa, o Governo entregou 19 obras (inacabadas -apenas para tráfego sem iluminação, revitalização, pintura, etc), o VLT não ficou pronto e o governador Silval Barbosa, admitiu dívida de R$8 bi. Os turistas precisaram ir de ônibus, ou taxis. A frota urbana foi realocada para atender priorizar o trechos entre aeroporto-Centro-Arena Pantanal.
Comida no estádio: Com toda a movimentação de mato-grossenses, brasileiros e estrangeiros que Cuiabá tem vivido desde o dia 12 de junho, quando começou a Copa do Mundo no Brasil, alguns bares da Praça Popular passaram a cobrar taxas de entrada dos clientes que vão até R$ 80,00, sendo que antes do período excepcional não cobravam nada.
Funcionamento do estádio: A exceção do último jogo a entrada e saída dos torcedores na Arena Pantanal aconteceu de forma rápida e tranquila. No Primeiro jogo torcedores soltaram fogos de artifícios na direção do campo de futebol, na vitória do Chile. Mas a revista foi reforçada no segundo jogo e nada mais foi encontrado.
Conclusão das obras: Os trabalhos nas obras de mobilidade urbana em Cuiabá que não foram entregues para a Copa do Mundo de 2014 continuam na capital. Para agosto estão previstas a finalização de sete delas entre Cuiabá e Várzea Grande, conforme o último relatório do Tribunal de Contas do Estado. Os Centros Oficiais de Treinamento (COTs), tanto o da Barra do Pari, em Várzea Grande, quanto o da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na capital, que deveriam ter ficado prontos para o Mundial, visando o treinamento de seleções na capital, devem ser concluídos até o dia 31 de agosto.
Natal - Enviado por Itamar Ciríaco, da Tribuna do Norte
Segurança: Segundo balanço da Polícia Militar houve uma redução de 60% do número de ocorrências. A cidade não teve manifestações relevantes (a última delas reuniu cerca de 50 pessoas). O clima foi de tranquilidade e muita festa entre turistas e as pessoas da cidade.
Mobilidade urbana: Graças às férias escolares, aos feriados e pontos facultativos no serviço público, Natal que é uma cidade que possui muitos funcionários da área governamental teve fluxo de tráfego normal. Algumas reclamações dos motoristas surgiram no momento de deslocamento das delegações, mas nenhum problema grave foi registrado.
Comida no estádio: Em Natal fez falta a integração, ao cardápio, de uma comida típica local. Nos bares da Arena das Dunas foi mais fácil ingerir bebidas (aolcóolica ou não) do quer consumir alimentos (filas).
Funcionamento do estádio: A Arena das Dunas funcionou de acordo com o planejado. Surgiram reclamações com relação as filas para os alimentos e no jogo Japão x Grécia, seis torcedores não encontraram as cadeiras que haviam comprado. A FIFA justificou que teria deslocado os lugares para acomodar equipamentos da transmissão de TV. Esses torcedores foram reacomodados mas reclamaram da localização dos novos assentos. No entorno do estádio, na área de estacionamento, em alguns setores havia falta de local adequado para estacionar os veículos.
Conclusão de obras pela cidade: Cerca de 90% das obras de mobilidade foram entregues antes da Copa. Um viaduto estaiado, quatro túneis e uma passarela foram entregues na semana anterior ao início do Mundial, além do novo Aeroporto Internacional (Aluizio Alves). Uma obra de drenagem na área da Arena, um túnel e o terminal de passageiros do Porto de Natal não foram concluídos.
Análise da cidade
"O secretário de Obras Públicas e Infraestrutura, Tomaz Pereira Neto, reforçou os prazos para as obras em andamento, lembrando que a continuidade dos serviços depende do fim das chuvas. Segundo ele, serão entregues no próximo dia 10 as passarelas sobre a avenida Prudente de Morais e a rua Lima e Silva, o túnel da avenida Capitão Mor Gouveia, e o viaduto da BR-101; as obras de drenagem na Mor Gouveia serão entregues dia 30 de julho; e, em até 15 dias", trecho de uma matéria nossa sobre o assunto que está no ar no nosso site".
Brasília - Michel Castellar
Segurança: O plano operacional de segurança em Brasília funcionou perfeitamente. Nos quatro dias de jogos foram destacados 3.488 policiais e nenhum grave incidente foi registrado. Os protestos pacíficos também contribuíram para a situação de normalidade. Somente na abertura da Copa ocorreu duas prisões de manifestantes que desacataram os policiais.
Mobilidade urbana: Outro ponto positivo de Brasília. As largas avenidas contribuem para o escoamento dos veículos. Além disso, a disponibilização de 40 ônibus para o transporte gratuito dos torcedores evitou que as ruas do entorno do Mané Garrincha vivessem um caos no trânsito.
Comida no estádio: Nos dois primeiros jogos, faltam comida e bebida em algumas lanchonetes. Mas nada grave. O abastecimento foi regularizado posteriormente.
Funcionamento do estádio: A experiência de ter organizado mais de 40 eventos antes do início da Copa foi fundamental para o sucesso operacional do Mané Garrincha. O estádio só apresentou problemas no primeiro jogo ao computar longas filas por até 15 minutos após o início do confronto entre Equador e Suíça. O motivo foi algumas máquinas de raio-x que apresentaram problemas.
Conclusão de obras pela cidade: A cidade concluiu em parte todas as obras e as que ficaram por concluir não influenciaram na Copa. Faltam a construção de dois túneis que ligaram o Centro de Convenções Ulisses Guimarães ao Mané Garrincha, implantanção das placas de energia solar no estádio, além da urbanização de seu entorno.
Análise da cidade
"Os brasilienses receberam de braços abertos e com festa todos os estrangeiros que passaram pela capital federal. Até mesmo a invasão colombiana ocorrida antes do confronto do país contra Costa do Mafim foi encarada com humor e festa. O aeroporto também não teve problemas. Não foram registradas filas ou longas esperas. O setor hoteleiro também festejou. A ocupação dos hotéis, em média, foi de 95% Na partida do Brasil chegou a 100%".
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