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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/06/2014

Concessionário de aeroporto Galeão quer passar Guarulhos em número de passageiros ...




O Galeão (RJ) quer superar o aeroporto de Guarulhos (SP) em volume de passageiros em 25 anos, e voltar a ser a principal porta de entrada do país, disse o presidente do consórcio que administra o terminal internacional do Rio de Janeiro, Luiz Rocha ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Seis dias após queda, Marinha termina buscas por mexicano



O Comando do 3º Distrito Naval informou nesta terça-feira, 24, que decorridos seis dias da queda, na água, de um passageiro do transatlântico “MSC Divina”, a cerca de 50 km ao norte do Cabo Calcanhar- Rio Grande do Norte, não há vestígios do mexicano. Desta forma, o Navio-Patrulha regressará, segundo informação da Marinha, à Base Naval de Natal (BNN) e o avião da Força Aérea Brasileira, a Base Aérea de Salvador, para reabastecimento e manutenção.
Os equipamentos permanecerão de prontidão, segundo nota emitida pelo Comando do 3º Distrito, “para emprego imediato caso tome conhecimento de algum indício que evidencie a localização do passageiro”. A nota diz ainda que estão mantidos os Avisos-Rádios Náuticos e a interação com a comunidade marítima. A Marinha mobilizou nas buscas ininterruptas ao desaparecido, o Navio-Patrulha “Macau”; dois aviões do tipo P-3 – Orion, da FAB, próprio para busca e salvamento, e mais de 100 homens.
Em seis dias, o Navio-Patrulha “Macau” inspecionou uma área de aproximadamente 28.000 Km quadrados e os aviões realizaram 57 horas de buscas. O Comando do 3º Distrito Naval determinou ainda, o contato com toda a Comunidade Marítima local e solicitou ao Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) a emissão de Avisos-Rádios Náuticos que alertaram a ocorrência a mais de 100 embarcações que transitaram pela área de busca, sem que fosse apresentado relato positivo.
A suposta queda ao mar do turista mexicano que estava à bordo do transatlântico “MSC Divina” está sendo investigada pela Polícia Federal. O acidente ocorreu no fim da tarde da quarta-feira (18), quando a embarcação navegava no mar do Rio Grande do Norte em direção a Recife.
O navio MSC Divina chegou ao Brasil antes da Copa do Mundo trazendo cerca de 3.500 mexicanos. Segundo outros passageiros, o mexicano teria caído de uma altura de 50 metros (16º andar da embarcação). A PF solicitou as imagens das câmeras do circuito interno do navio na hora e local em que teria acontecido o acidente e fará vistoria na embarcação.

PORTAL BRASIL


Brasil investiu R$ 1,9 bilhão em segurança para Copa 2014


Combate à violência Investimentos recentes do governo federal vão além da Copa do Mundo. São mais de R$ 1,9 bilhão para segurança de estados e municípios

Os recursos visando a segurança do País durante a Copa do Mundo chegaram a R$ 1,9 bilhão, além dos investimentos na preparação de 150 mil agentes das Forças Armadas e de segurança pública. Os números foram confirmados pelo consultor de segurança da Fifa, Andre Pruis. Segundo Andre, os valores são muito maiores dos que os da última edição do evento, na África do Sul, em 2010.
“Teremos três vezes mais estrutura e pessoal envolvidos na segurança da Copa do Mundo do Brasil do que na África do Sul. O governo brasileiro fez um investimento alto. Fico feliz por não estarmos onde estávamos quatro anos atrás. O trabalho é muito satisfatório”, afirmou Pruis.
Antes da Copa do Mundo, houve um investimento não apenas na construção de centros integrados de comando e controle, inteligência e das Forças Armadas, como também na compra de equipamentos e treinamento de agentes. O legado no setor de segurança para o País tem relação direta com este investimento. De acordo com o consultor da Fifa, a criminalidade deve cair no Brasil. “Tivemos uma queda na criminalidade da África do Sul nos meses seguintes à Copa do Mundo de 2010. Isso mostra que os investimentos para o Mundial são, na verdade, de segurança para a população”, disse Pruis.
Integração de forças
Segundo Andrei Rodrigues, chefe da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge), outro grande legado da Copa do Mundo é a integração entre as três forças de segurança – Forças Armadas, Inteligência e segurança pública dos estados. “Isso tem que ser muito considerado. Temos a capacidade de trabalhar de forma conjunta em três frentes.”
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi, acrescentou que este trabalho já possibilitou, por exemplo, operações recentes de policiamento dos mais de 17 mil quilômetros de fronteira do Brasil. Os militares apreenderam, na operação Agatha, cerca de 36 toneladas de maconha e 21 toneladas de explosivos com a atuação de 30 mil agentes.
Centro de Comando e Controle Nacional
O Centro Integrado de Comando e Controle Nacional – CICCN, em Brasília (DF) faz parte do Sistema Integrado de Comando e Controle, concebido pela Sesge. “O CICCN é o centro de nível estratégico que coordena e acompanha a Operação de Segurança durante a Copa do Mundo 2014, promovendo articulação e integração das atividades, mantendo atualizadas e disponíveis as informações estratégicas para o alto escalão do governo federal”, destacou o diretor de Operações da Sesge/MJ, Cristiano Barbosa Sampaio.
Entre as iniciativas está o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel e a Plataforma de Observação Elevada, que são caminhões adaptados e equipados com sistemas de comunicações, vídeo monitoramento, que compõem o sistema de segurança para gestão de eventos.
Com o uso desses equipamentos, os profissionais serão capazes de monitorar e dar suporte a toda operação de segurança dos jogos nas Arenas, Fan Fests, hotéis e deslocamentos de delegações, além de atuarem em ocorrências não programadas que possam afetar as áreas de interesse operacional.
O Ministério da Defesa é um dos órgãos federais membro do CICCN, junto com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Ministério dos Esportes entre outras instituições responsáveis pelas ações de segurança pública, defesa social, defesa civil, saúde, esporte, inteligência, defesa nacional.
Investimento para megaeventos no Rio de Janeiro chega R$ 316 milhões
O estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), sede de sete jogos na Copa de 2014, entre eles a final, no dia 13 de julho, recebe um esquema de segurança que conta com equipamentos modernos. Para o primeiro jogo, que aconteceu no último domingo (15), a ação conjunta integrada envolveu agentes das Polícias Civil, Federal e Militar, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança Pública.
Segundo o governo do Rio de Janeiro, investimentos conjuntos da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge/MJ) e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro alcançam cerca de R$ 316 milhões para os grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos em 2016.
O Rio de Janeiro foi a cidade que mais recebeu recursos do Ministério da Justiça, em torno de R$ 108 milhões. Entre os aparatos adquiridos pelo governo federal e o governo do Rio de Janeiro estão o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), imageadores aéreos, plataforma de observação elevada, dois helicópteros - um para a Polícia Civil e outro para a Polícia Militar - rádios comunicação, coletes balísticos, veículos especiais e equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados pelo Batalhão de Choque e pelo Batalhão de Grandes Eventos.
Desde o dia 23 de maio, a sede abriga a Operação Integrada de Segurança no Rio para a Copa do Mundo. O prédio de quatro pavimentos reúne os serviços de teleatendimentos da Polícia Militar, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Preparação para segurança na Copa
As finais dos campeonatos regionais, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, serviram para testar segurança, transporte, competição, voluntários, iluminação, som e limpeza durante uma série de exercícios preparatórios nos estádios da Copa do Mundo 2014. Jogos pelas finais de campeonatos regionais, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro serviram para testar os preparativos para o evento.
Uma nova profissão
Devido à Copa do Mundo, também foi criada uma nova profissão no ramo da segurança pública. Para atuar dentro dos estádios, agora há os chamados agentes de segurança para grandes eventos.
Segundo o gerente geral de segurança do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial, Hilário Medeiros, 20 mil agentes passaram por treinamentos de 50 horas. “Agora qualquer evento com mais de 3 mil pessoas no País precisa ter estes agentes especializados e altamente capacitados. Este também é um grande legado da Copa.”

AGÊNCIA SENADO


Balões juninos estão na pauta do Congresso



ImagemQuem olhar para o céu na noite de hoje pode ver mais que estrelas. É dia de São João, e os balões de festa junina — ou balões de São João — continuam subindo em todo o Brasil, apesar de proibidos desde 1998. São acusados de provocar incêndios e de prejudicar a aviação. A tradição trazida de Portugal se mantém nos meses de inverno principalmente no Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Sensível à questão, o Congresso analisa dois projetos de lei: um que aumenta a punição para quem solta balão (PL 753/2011) e outro que regulamenta a soltura de balões (PL 6.722/2013). Curiosamente, os dois projetos foram apresentadas pelo mesmo parlamentar: o deputado Hugo Leal (Pros-RJ).
— Primeiro apresentei o projeto que aumenta as penas. Logo comecei a receber mensagens de várias pessoas, entidades, associações, todos os setores, até bombeiros. Estudei o assunto e apresentei o segundo projeto sem retirar o primeiro porque temos que diferenciar o balão criminoso, maior, que muitas vezes carrega fogos de artifício e coloca em risco florestas e locais com combustíveis, daquele balão de festejo, chamado japonês, o balão junino da cultura popular — explicou o deputado.


Amigos e críticos
Uma das associações que ajudaram a elaborar o segundo projeto foi a Sociedade Amigos do Balão, com sede no Rio de Janeiro. O presidente da entidade, Marcos Real, garante que os parâmetros propostos (comprimento máximo de dois metros, boca para bucha com diâmetro de pelo menos 15% do tamanho) resultam em balões incapazes de causar incêndios. Ele estima que 100 mil balões sejam soltos anualmente no Brasil e diz que não há um só registro de acidente aéreo causado por balão.
— Em nenhum país do mundo existe proibição total como a que existe no Brasil. Há no máximo uma restrição para determinado período do ano. Agora em julho vou ao México para um festival de balões, com todas as despesas pagas pelo governo mexicano. Em Mianmar [antiga Birmânia], a soltura de balões faz parte do circuito turístico oficial.
O senador Humberto Costa (PT-PE) discorda da estimativa de Marcos Real. Representante de um estado onde é forte a tradição das festas juninas, ele garante que não vê ninguém soltando balões nessas ocasiões.
— Essa prática é decrescente graças à proibição. Eu considero um equívoco flexibilizar a lei. Balão traz problemas em relação à aviação civil e cria possibilidade de incêndios em áreas urbanas e florestais — disse o senador.
Major do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Ester dos Santos concorda com Humberto e ressalta que balões costumam ser soltos justamente na época de estiagem, quando a seca faz o fogo se propagar mais facilmente. Ela questiona a flexibilização da lei.
— Que pesquisa foi feita para determinar qual tipo de balão pode ser solto? O projeto tenta se justificar apenas pela preservação da cultura popular, sem dados científicos sobre riscos. Além disso, a fiscalização fica complicada: não tem como olhar para o céu e saber se determinado balão é autorizado ou não.
Realmente não houve um trabalho científico para detectar qual é o balão seguro. O autor do projeto e o presidente da Sociedade Amigos do Balão informam que os limites de tamanho sugeridos foram determinados com base na experiência dos baloeiros.
Sem fogo
Outra opção para manter a cultura popular nas festas juninas são os balões sem fogo — admitidos por leis municipais em metrópoles como Rio de Janeiro (Lei 5.511/2012), Niterói (Lei 92/2012), São Gonçalo (Lei 485/2013) e São João de Meriti (Lei 1.860/2012), no estado do Rio de Janeiro, e Cerro Azul (Lei 27/2012), no Paraná. No estado de São Paulo, a ideia está sendo votada pela Assembleia Legislativa (Projeto de Lei 469/2012).
O balão sem fogo, construído com material biodegradável, é inflado com ar quente — geralmente por meio de maçarico —, mas não carrega bucha, cangalhas inflamáveis nem fogos de artifício. O que o mantém por mais tempo no ar, percorrendo distâncias maiores, é o fato de ter tons escuros na parte superior, fazendo o papel absorver o calor do sol e assim preservar o ar interno mais leve que o externo.
Festivais
O fato de o balão sem fogo — também chamado de balão ecológico — ser autorizado em várias cidades propiciou o surgimento de festivais, mas sempre com necessidade de autorização prévia. Em geral, é necessária a liberação do corpo de bombeiros, da Aeronáutica e da polícia militar. A aviação civil também precisa autorizar eventos desse tipo para que o tráfego aéreo não seja prejudicado.
— O balão sem fogo está sendo uma boa mudança de hábito. A receptividade está sendo muito boa, total. Mas é preciso lembrar que funciona apenas durante o dia e depende de cor, volume, lastro e sol — explicou Marcos Real, da Sociedade Amigos do Balão.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Tenente da Aeronáutica entra no cadastro de desaparecidos da Interpol


Mirian Márcia Rodrigues Tavares sumiu em maio deste ano, em BH. A partir de agora, ela será procurada em 190 países

ImagemA tenente da Aeronáutica Mirian Márcia Rodrigues Tavares, de 42 anos, desaparecida desde maio deste ano, integra agora o cadastro de desaparecidos da Interpol. Natural de Varginha, Sul de Minas, ela foi vista pela última vez no dia 3 de maio, flagradas pelas câmeras de segurança de uma agência bancária de Belo Horizonte, onde morava há sete anos.

O irmão da tenente, o radialista Pérsio Henrique Tavares, foi quem entrou em contato com a Polícia Federal para ter informações sobre como inserir Mirian na chamada “Difusão Amarela”, da Interpol. A partir de agora, a foto, nome completo e outros dados da oficial estão disponíveis no site da organização, com alerta internacional para que ela possa ser procurada em aeroportos e outros territórios. A Interpol tem alcance em 190 países. 
Os parentes de Mirian também não deixaram de fazer buscas por conta própria. A última viagem aconteceu recentemente. “Nós estivemos na Bahia na semana anterior à Copa. Fomos procurá-la em locais onde gostava de ir, mas não achamos nada. Divulgamos, fizemos um BO lá”, explica Pérsio Tavares. Ele também conta que recebeu uma ligação do Ministério da Justiça após pedir ajuda no site do governo federal, ainda em maio. “Sexta-feira agora o Ministério da Justiça entrou em contato comigo querendo saber qual a delegacia, o contato do delegado para se inteirar do assunto, e ainda estou aguardando uma resposta”.
A família também criou uma página no Facebook (Desaparecida – Mirian), para pedir informações, divulgar imagens e outras informações sobre o caso.


Entenda o caso
A tenente Mirian dividia um apartamento com uma amiga, também militar, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte. Ao retornar de uma viagem ao interior de Minas, no dia 5 de maio, ela chegou em casa e encontrou uma carta da tenente. No texto, ela dizia que estava triste e que iria para a estrada, porque gostava de viajar. No dia do desaparecimento, ela fez uma transferência para a conta bancária de uma irmã.
Familiares montaram uma força tarefa e fizeram buscas por lugares que ela costumava visitar na Região Metropolitana de BH, mas não tiveram sucessos. Um helicóptero da Polícia Civil também rastreou rodovias e áreas de vegetação.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, o delegado Thiago Saraiva, da Delegacia Especializada em Localização de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte, informou que já havia solicitado apoio à Interpol há 20 dias, e foi procurado pelo Ministério da Justiça também na sexta-feira passada. Ele pediu que o Exército e a Aeronáutica façam buscas nacionais e nos locais onde a Mirian realizou seu treinamento, mas ainda não teve resposta.
Quem tiver alguma informação sobre a tenente, deve ligar para o Disque Denúncia 181, ou 197, 190 ou 0800 2828 197.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Anac deve liberar mais voos para atender demanda da Copa



Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá liberar mais voos para atender à alta na demanda de deslocamentos para as cidades sede das próximas partidas da Copa do Mundo. De acordo com o diretor presidente da agência, Marcelo Guaranys, a medida será adotada caso as empresas aéreas identifiquem a demanda para os destinos onde acontecem os últimos jogos do torneio.

Segundo o diretor, os aeroportos operam com uma margem de ociosidade entre 10% e 20% de sua capacidade para atender a eventuais atrasos e deslocamentos de voos. Essa margem poderá ser utilizada para abrir novos voos em caso de maior demanda.

"Tem voo para todo mundo, sempre dentro da capacidade dos aeroportos. É possível permitir novos voos entre as cidades que não tinham tanta demanda. Qualquer empresa que perceber que tem espaço pode pedir novos voos que vai ser atendida", afirmou Marcelo Guaranys.

O executivo afirmou ainda que a medida também poderá ser adotada para evitar que as companhias aéreas cobrem preços abusivos pelas passagens aéreas. Ele citou como exemplos o período entre 11 e 13 de julho, quando acontece a partida final da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro.

"É livre a entrada de empresas aéreas e a definição de preços. Se você tem muitos turistas em direção a uma cidade, pode haver uma alta. Nesse caso, podemos abrir novos voos para outras companhias", completou.

Na avaliação de Guaranys, a operação dos aeroportos brasileiros funcionou dentro do planejado pela Agência, com poucos problemas identificados em Fortaleza. Em Guarulhos, uma aeronave particular ficou parada no terminal além do prazo permitido e teve suspensa a autorização para novos voos no País.

"Tudo funcionou dentro do planejado. Tivemos a preocupação com o cumprimento dos slots para que as aeronaves não ficassem paradas além do permitido nos aeroportos. Agora, o modo de operação é o mesmo mas com um número menor de aeroportos para monitorar", afirmou Guaranys.

Concessionário de aeroporto Galeão quer passar Guarulhos em número de passageiros



O Galeão (RJ) quer superar o aeroporto de Guarulhos (SP) em volume de passageiros em 25 anos, e voltar a ser a principal porta de entrada do país, disse o presidente do consórcio que administra o terminal internacional do Rio de Janeiro, Luiz Rocha.

O aeroporto foi concedido à iniciativa privada após leilão em novembro do ano passado. A administração do terminal passa agora por um período de transição entre a Infraero e a concessionária vencedora, que tem entre os sócios a Odebrecht Transport e a Changi, empresa de Cingapura.

Segundo o executivo, melhorias estão sendo feitas no aeroporto para ampliar e otimizar o terminal. Até abril de 2016, por conta dos Jogos Olímpicos, estão previstos investimentos em 2 bilhões de reais no Galeão. Após a competição, serão mais 3 bilhões de reais em investimentos, de acordo com Rocha em evento no Rio de Janeiro.

O terminal movimenta anualmente cerca de 17,3 milhões de passageiros e até 2016 esse volume deve aumentar para 23 milhões.

O executivo atesta ainda que o limite de capacidade de Guarulhos, de cerca de 60 milhões de pessoas por ano, também favorece a expansão da demanda no Galeão. "Eles vão ficar com mais passageiros por algum tempo, acho que eles tem uns 40 milhões por ano, mas em 25 acho que seremos a principal porta de entrada do Brasil", destacou.

Rocha lembrou que o Galeão tem também uma área disponível de 400 mil metros quadrados e possibilidade da construção no futuro de uma terceira pista para manobras de pouso de decolagem.

Até 2016, estão previstas 26 novas posições de embarque (portões de embarque nacional e estrangeiro), ampliação do pátio para os aviões (de 56 para 97) e 40 mil metros quadrados de áreas comerciais para lojas, bares e restaurantes.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL O PROGRESSO (MS)



Amazônia Legal estará toda mapeada até 2017

O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica

Agência Brasil

O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados (km²) de hidrovias navegáveis e 1,2 milhão de km² terrestres já foram cartografados.
O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala.
Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse.
As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, segurança territorial e desenvolvimento regional.
Os 55 mil km² de hidrovias já cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima.
Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita”.
Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional.
Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos.
Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: R$ 176 milhões. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor.
Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam.
O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O orçamento total é de R$ 350 milhões.


PILOTOPOLICIAL.COM.BR



Homem é preso por usar caneta laser para atrapalhar helicóptero da PM no RJ

Por: Eduardo Beni

Rio de Janeiro – O homem de 32 anos, que estava no meio de um protesto contra os gastos da Copa do Mundo, usou o laser para atrapalhar a operação do helicóptero da PM que sobrevoava o local.
O feixe de luz afetou a visão do piloto da aeronave, que teve que passar o comando para o co-piloto. Com a ajuda dos operadores da câmara infravermelho, os policiais que estavam em terra conseguiram prender o infrator.
O acusado vai responder pelo crime de expor a perigo uma aeronave e pode pegar de dois a cinco anos de cadeia.

VIRACOPOS - PORTAL DE SERVIÇOS



Aeroportos batem recorde de passageiros

Na primeira semana da Copa do Mundo, 3,7 milhões de pessoas se deslocaram de avião pelos 20 principais aeroportos do Brasil que atendem às cidades-sede e que representam 90% do fluxo de passageiros.
Os dados, da Secretaria de Aviação Civil (SAC), foram divulgados na última sexta-feira (20/06).
Durante o torneio, segundo o Ministério do Turismo, o país deve receber 3,1 milhões de estrangeiros, e outros 600 mil brasileiros vão circular no território nacional.
O dia mais movimentado foi a véspera do segundo jogo no Brasil (16/06), com 501,2 mil viajando pelos terminais. A média diária tem sido de 471 mil.
No Rio de Janeiro, cidade que concentra o maior fluxo de turistas, a quinta-feira (18) foi o dia com o maior número de voos no Galeão e no Santos Dumont, com quase 250 pousos e decolagens.
A capital fluminense receberá meio milhão de pessoas durante a Copa, segundo dados do MTur.
O avião é o principal meio de transporte dos brasileiros, revela pesquisa do Ministério do Turismo. Ele corresponde a 60,2% dos entrevistados que manifestaram intenção positiva de viajar nos próximos seis meses.
Entre as capitais monitoradas, o destaque é Brasília, com 78,8% dos moradores declarando intenção de utilizar avião.
Na sequência estão as cidades de Belo Horizonte (72,3%), Recife (65,7%) Salvador (62,5%), Porto Alegre (60,2%), Rio de Janeiro (28,3%) e São Paulo (57,3%).

JORNAL MUNDO LUSÍADA - POR



Embraer quer fabricar em Évora nova geração de aviões comerciais e tem Portugal como estratégico

O vice-presidente da Embraer para a Engenharia e Tecnologia, Mauro Kern, admitiu novos investimentos para Portugal, entre eles “levar” para Évora a nova geração de aviões comerciais, os E2, que deverão estar no mercado em 2018.
“Temos intenção de levar estruturas significativas da nova geração de aviões comerciais – o E2 (segunda geração dos E-JETS) – lá para Évora. É um movimento no futuro, mas que faz todo o sentido, pois são aviões grandes, de estruturas complexas, mas onde Évora com a sua especialidade e tecnologia é perfeitamente adequada”, disse à Lusa Mauro Kern.
O vice-presidente da Embraer falava depois de ter mostrado a fábrica daquela que é uma das maiores construtoras aeronáuticas do mundo ao ministro da Economia português, António Pires de Lima, durante sua missão oficial no Brasil.
Estes aviões, avançou Mauro Kern, estão em fase de projeto, representam “algo muito importante para a Embraer” e “vão representar um fortalecimento da empresa no mercado da aviação comercial ao longo de muitos anos”.
“Naturalmente, sendo Évora o nosso centro de excelência em estruturas, estamos a considerar fabricar lá partes importantes destes aviões”, frisou.
Em Alverca, a Embraer tem a OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal), privatizada em 2005, e em Évora criou duas fábricas em 2012, que representaram um investimento de quase 180 milhões de euros e onde são construídas peças para o novo avião executivo Legacy 500 e para a aeronave militar KC-390.
Parceria estratégica
“Portugal é um dos principais parceiros deste avião [KC-390] e queremos vê-lo voando pelos céus da Europa também”, disse.
A construtora aeronáutica brasileira inaugurou, em Março, um centro de engenharia e tecnologia, nas suas instalações em Évora, e Kern avançou à Lusa que este vai começar a operar no segundo semestre deste ano. O centro de tecnologia vai desenvolver peças e estruturas em materiais compósitos.
Sobre a OGMA, o responsável destacou os resultados “muito positivos”. Mauro Kern não tem dúvidas: “Portugal é um grande parceiro, um parceiro estratégico hoje para a Embraer”.
“Nós estamos muito satisfeitos com o nível de parceria que temos”, frisou. Por isso, acrescentou, a Embraer “vai depender cada vez mais no futuro destes centros de excelência em Portugal”.
“As grandes estruturas dos aviões passam a ser produzidas em Portugal e a empresa está a começar também com iniciativas de pesquisa e desenvolvimento no país”, concluiu Mauro Kern.
Em declarações à Lusa, o ministro da Economia, António Pires de Lima, disse ver “com muita satisfação” a Embraer, uma das maiores construtoras aeronáuticas do mundo, escolher Portugal para os seus investimentos e não outros países europeus.
“É com muita satisfação que vejo a Embraer investir em Portugal em vez de investir noutros países europeus, alguns não muito distantes de Portugal, e onde diz que não encontra as condições para fazer negócio que tem em Alverca e Évora”, disse Pires de Lima, durante uma visita à empresa, em São José dos Campos, no Brasil.

JORNAL A CIDADE



Laser coloca aviões de Ribeirão em risco

Aeroporto Leite Lopes sofreu, em média, um ataque por semana este ano, sendo o segundo do Estado em ocorrências
Do início do ano até esta terça-feira (24), os passageiros de, pelo menos, 23 aviões foram colocados em risco em Ribeirão Preto devido aos disparos de laser contra essas aeronaves. As ocorrências colocam o aeroporto Leite Lopes como o segundo mais perigoso do Estado nesse sentido em 2014, com 64% de casos a mais do que o aeroporto de Guarulhos.
Somente na sexta-feira passada, três pilotos relataram ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) terem sofrido problemas com laser na região do Leite Lopes.
Um dos pilotos, que conduzia um Airbus 320 da TAM, com capacidade para 174 passageiros, informou que o feixe de luz verde foi disparado contra sua cabine por cerca de um minuto, durante o pouso da aeronave, às 23h50.
Ele diz que foi obrigado a desligar as luzes para tentar despistar o autor dos disparos e que “por segundos” não teve que arrematar o pouso devido ao ofuscamento de sua visão.
De 2012 até agora, foram 145 ocorrências em Ribeirão e região relatadas por pilotos ao Cenipa. No Brasil, já são 4,1 mil casos nesse período.
Neste ano, pilotos informaram que disparos de laser também são provenientes de Jardinópolis, Adamantina e Cravinhos. Esses casos são contabilizados como Ribeirão Preto devido à origem ou destino ser o Leite Lopes.
Lei
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Os riscos para a aviação levaram o vereador André Luiz (PCdoB) a propor projeto de lei dificultando a venda das canetas que disparam o laser. Ele foi aprovada pela Câmara e sua promulgação pela prefeitura foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (23).
Segundo a lei, o comércio não pode vender canetas para menores de idade e deve afixar cartazes com esse alerta. Quem descumprir pode ser multado em R$ 6 mil.
A lei prevê que apenas canetas com potência de 1 MW (megawatt) podem ser usadas em Ribeirão.
Nesta terça, o A Cidade encontrou produtos com potência alegada de 3000 MW.
Para a lei entrar em vigor, a prefeitura ainda precisa baixar decreto com a sua regulamentação – indicando, por exemplo, quem realizará a fiscalização.
O decreto pode, também, corrigir brechas deixadas pela Câmara, já que a lei não diz qual será a punição para o usuário ou para os comerciantes que venderem produtos com potência acima do permitido.

 Apesar de risco real, compra é fácil
O tenente-coronel Aviador Márcio Vieira de Mattos, investigador do Cenipa, diz que as canetas laser causam riscos reais para a aviação.
“As principais ocorrências registradas são no momento de aproximação e pouso. Em alguns casos, ocorre cegueira momentânea do piloto e a distração pode levar à quebra de procedimentos”, alerta.
Ele diz que crianças e adolescentes são as principais “fontes” dos disparos, e que é preciso conscientizá-los do risco. “Eles não sabem que essa brincadeira não é inofensiva, podendo acarretar em sérios acidentes”, afirma.
Na manhã desta terça, a reportagem do A Cidade esteve no Centro Popular de Compras (CPC), no centro de Ribeirão Preto, e encontrou ao menos cinco lojas comercializando a caneta laser - com potência indicada na embalagem de 5 MW a 3000 MW e custo entre R$ 40 a R$ 80.
“Dizem que até derruba avião”, disse um vendedor. Dois comerciantes alertaram sobre os riscos que a caneta causa à visão se apontada para os olhos. Segundo Mattos, “o controle das vendas do produto é positivo para a aviação”.


Análise - Dano à visão pode ser irreversível
Se o feixe de luz estiver alinhado com o eixo visual, haverá ofuscamento da visão. É o que conhecemos como “adaptação dos cones”, um mecanismo de defesa natural em que as pupilas se contraem. Mesmo quando o feixe de luz termina, o ofuscamento pode durar por até dez segundos, pois a retina está se adaptando às novas condições. Depois disso, ainda pode ocorrer um incômodo visual por mais 30 segundos, com o que conhecemos de geração de imagens falsas, com espécie de “pontos” aparecendo na nossa vista. Não há dados precisos do tempo necessário para prejuízos graves, mas 30 segundos de exposição direta ao feixe de luz gerado por esses lasers pode acarretar danos irreversíveis à visão - André Messias, docente da USP e médico no HC-RP.



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