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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/06/2014

Mesmo com ILS II, Aeroporto Salgado Filho teve problema em 73,9% dos voos de ontem ...




Apesar do aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), concedido na noite de sexta-feira para o início das operações com o sistema ILS CAT II (Instrument Landing System – ILS Categoria II), o Aeroporto Internacional Salgado Filho voltou a registrar transtornos provocados pela neblina. No sábado, o novo sistema de aproximação de aeronaves em baixa visibilidade, aguardado há pelo menos 16 anos, foi insuficiente para evitar que o nevoeiro fechasse o terminal para pousos e aterrissagens por cerca de quatro horas ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL ZERO HORA


Drones surgem como alternativa para monitorar lavouras


Com preços acessíveis, equipamentos começam a se tornar ferramenta para aumentar a produtividade no campo

Em rasantes sobre as lavouras, veículos aéreos não tripulados (vants), também chamados de drones, começam a se tornar ferramenta para aumentar a produtividade no campo. Hoje no mercado com preços mais acessíveis, sobrevoam o campo e funcionam com se fosse um olhar apurado sobre a propriedade. Com câmeras potentes, permitem, por exemplo, identificar pragas e doenças precocemente.
Desenvolvidos para uso militar, esses equipamentos passaram a ser testados no Brasil nos últimos anos por centros de pesquisa e grandes grupos do agronegócio. Mais recentemente, começaram a despertar a curiosidade de produtores. Concorrendo com imagens de satélite e fotografias aéreas feitas de avião, têm a vantagem do custo menor e mais agilidade no resultado.
– Os equipamentos mais modernos conseguem fazer imagens com qualidade superior à de satélites, ajudando a localizar deficiências no plantio a tempo de correção. É o olho do agricultor por cima da lavoura – explica Lúcio Jorge, que coordena as pesquisas com drones na Embrapa Instrumentação, com sede em São Carlos (SP).
Ao captar imagens aéreas, o equipamento ajuda a localizar falhas na plantação, áreas com excesso ou falta de água ou onde é preciso utilizar defensivos agrícolas. As fotografias feitas pelo drones são utilizadas para formar um mapa da lavoura. Há 15 dias, um dos drones da Embrapa sobrevoou, em caráter experimental, 150 hectares de uma plantação de algodão do grupo gaúcho SLC Agrícola, em Cristalina (GO). As mais de 2 mil fotos tiradas serão processadas em formato de mosaico e avaliadas para verificar se há alguma deficiência nutricional nas plantas.
— Estamos avaliando o quanto isso é eficiente para se observar diferentes problemas — ressalta Ronei Sana, coordenador de agricultura de precisão da SLC Agrícola.
Ao mesmo tempo em que centros de pesquisas e empresas testam os drones, produtores curiosos também começam a se aventurar na tecnologia. O agricultor Rogério Ceolin, 38 anos, comprou um equipamento há dois meses, por R$ 5 mil, para fotografar as obras nos silos da propriedade, em Tupanciretã.
— Não tinha muita ideia de como funcionava. Depois, vi que não era tão difícil de operar e já encomendei um software para programar o equipamento — explica o agricultor.
A ideia é usar o drone para monitorar áreas de lavouras e identificar problemas de fertilidade.
— Fazer imagens por satélite é muito caro — justifica Ceolin, que investiu mais R$ 2 mil em um software para o drone.
Senai incentiva projeto de empresa de canoas
Desde março, a gaúcha Creare Sistemas desenvolve projeto em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para utilizar drones em lavouras de cana-de-açúcar. Com o equipamento, câmera fotográfica de alta resolução e software de análise de imagens, a ideia é ter informações detalhadas nas diferentes fases de plantio – identificando a sanidade dos canaviais e a presença de ervas daninhas ou pragas no campo.
— É uma ferramenta que poderá aumentar a produtividade das lavouras ao apontar falhas ou imperfeições no plantio que o olho não tem capacidade de enxergar nem mesmo de perto — explica Paulo Renato Jotz, diretor de marketing da Creare, sediada na Ulbratech, em Canoas.
Restrições para uso dificultam o avanço
Embora o Brasil seja um dos países pioneiros no emprego de drones, assim como os Estados Unidos, a falta de regras específicas para esses aparelhos dificulta o avanço da tecnologia. Existem cerca de 15 fabricantes brasileiros desses equipamentos, e a venda é permitida, mas o uso tem restrições por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para operar um drone, o produtor ou a empresa interessada devem solicitar o Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), que permite operações de testes, sem fins lucrativos e somente em áreas rurais.
A regulamentação específica para operação de veículo aéreo não tripulado no Brasil ainda está em processo de elaboração pela agência. Enquanto isso, os pedidos para esse tipo de operação são avaliados caso a caso, dependendo do uso pretendido pelo solicitante. Conforme a Anac, somente sete equipamentos estão autorizados a operar no país – nenhum para agricultura, até o momento.
As regras têm como objetivo zelar pela segurança na aviação e evitar, por exemplo, que o equipamento caia na cabeça de alguém ou que cause algum acidente no espaço aéreo, explica Lucas Henrique Farracini, tecnólogo em manutenção aeronáutica e bolsista da Embrapa.
– Mais de 95% dos drones em operação no país não têm autorização – calcula o pesquisador, ressaltando que a Embrapa opera cinco drones com pedidos de uso já encaminhados à Anac.

AGÊNCIA BRASIL


Amazônia Legal estará toda mapeada até 2017, diz centro de operações



O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados (km²) de hidrovias navegáveis e 1,2 milhão de km² terrestres já foram cartografados.
O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala.
Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse.
As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, segurança territorial e desenvolvimento regional.
Os 55 mil km² de hidrovias já cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima.
Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita”.
Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional.
Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos.
Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: R$ 176 milhões. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor.
Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam.
O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O orçamento total é de R$ 350 milhões.

REVISTA ISTO É


Semana



"Essa Corte sempre engrandeceu o Estado de Direito" Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rosa, primeira mulher em 206 anos a integrar o Superior Tribunal Militar.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Justiça pede estudo sobre regra de helipontos em São Paulo



A Justiça de São Paulo pediu ajuda ao IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para decidir o futuro dos helipontos na capital paulista. O pedido foi feito após a Promotoria contestar uma lei municipal que alterou as exigências para instalação desses locais na cidade. Desde o ano passado, uma liminar (decisão provisória) barra o licenciamento de helipontos.
A lei, sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) há um ano, reduziu, de 300 para 200 metros, a distância mínima dos helipontos em relação a prédios de escolas, creches e hospitais. O Ministério Público afirma que as novas regras são brandas e estão em desacordo com a legislação federal. O órgão defende a realização de um estudo que aponte os impactos ambientais dos helipontos.
Pela nova regra, cada ponto precisa apresentar apenas um estudo de impacto de vizinhança analisando os efeitos provocados pelo local em um raio de 200 metros. O IPT foi acionado para elaborar um relatório técnico que pode ajudar a Justiça a decidir se só o estudo de vizinhança é suficiente. Pela decisão, a avaliação do instituto deverá ser paga pela prefeitura, que recorreu.
Além do IPT, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi chamada para se manifestar sobre o assunto. Os órgãos afirmaram que ainda não foram notificados da decisão. Enquanto a questão não é resolvida, muitos helipontos que esperavam reabrir devido à nova lei permanecem fechados. Um processo de adequação pode custar até R$ 100 mil, então os prédios têm preferido aguardar para saber que medidas adotar.
Segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros, cerca de cem locais estão nessa situação e outros duzentos podem ficar clandestinos se suas licenças, que têm prazo de cinco anos, expirarem antes que o assunto seja resolvido.
O presidente da associação, Jorge Faria, defende que o avaliação de impacto na vizinhança é suficiente para a instalação de helipontos e diz que restringir os locais acaba concentrando o tráfego em apenas algumas regiões.
"Fazer um estudo geral, como pediu o Ministério Público, seria como querer calcular o tamanho do impacto que haveria no trânsito se todo mundo saísse de carro ao mesmo tempo", diz. Associações de bairro, porém, apoiam a ação da Promotoria, pois dizem que o movimento de helicópteros perturba zonas residenciais.
"Além do impacto na vizinhança, há impacto ambiental em toda a cidade. Tem que ficar bem claro que não somos contra helicópteros, mas eles devem respeitar o ordenamento da cidade", diz Márcia Vairoletti, da Associação Defenda São Paulo. São Paulo, segundo a associação, tem cerca de 420 helicópteros registrados, a segunda maior frota do mundo -atrás apenas de Nova York.

Governo previu risco de atentado contra os EUA



Os serviços de inteligência do governo previam, antes do início da Copa do Mundo, um cenário de manifestações moderadas, mas de caos nos aeroportos e até do risco de um atentado contra a delegação dos Estados Unidos. 
De acordo com relatório elaborado por Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Polícia Federal e Forças Armadas, em março e abril, a expectativa era de que grupos de "black blocs", anarcopunks e neonazistas organizariam atos durante os jogos.
Segundo o documento, os protestos seriam moderados, mas ainda assim haveria pichações e depredações, como o ocorrido na quinta-feira (19) em São Paulo. O protesto, organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre), terminou com agências bancárias e lojas de carros de luxo depredadas.
Conhecido como "conjuntura", o relatório ao qual a Folha teve acesso é feito para ajudar representantes do governo a planejar estratégias de segurança. Assessora a tomada de decisões de ministros e até mesmo da Presidência da República. Por isso, é classificado como secreto e não tem uma periodicidade de divulgação.
Além das manifestações de "black blocs", os responsáveis pela análise apontaram a possibilidade de atuação de movimentos sindicais em defesa do governo. Nestes primeiros dez dias de jogos, não houve esse tipo de conflito.
Na análise feita há dois meses, o serviço de inteligência já esperava atos do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), o que acabou acontecendo em São Paulo antes do início da Copa. Havia também a expectativa de manifestações de sem-terra, mas sem grande impacto.
O documento previu acertadamente a participação de comunidades indígenas em manifestações contra o Mundial e a convocação de greves. A convicção dos serviços de inteligência era de que a imagem internacional do Brasil seria abalada por esses atos contrários a Copa, o que não aconteceu até agora.
TERRORISMO - Na análise feita sobre a possibilidade de atentados terroristas, o risco apontado no documento era o de um ataque contra a delegação dos EUA, "a fim de provocar dano e interferir no bom andamento do evento". O documento ainda tratava como provável um quadro de caos nos aeroportos, com atrasos nos voos e perdas de jogos por turistas estrangeiros —o que não ocorreu.

REVISTA VEJA


Panorama - Datas



Morreram

Tércio Pacitti, major-brigadeiro da Aeronáutica, engenheiro e pioneiro da ciência da computação no Brasil. Foi reitor e professor do Instituto Tecnológico de Aronáutica (ITA) na década de 80. Nascido em 1928, na cidade paulista de Atibaia, formou-se em engenharia aeronáutica pelo próprio ITA e pós-doutorou-se pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. Introduziu o uso de computadores no ITA (onde também criou o curso de engenharia da computação), na Aeronáutica, na UniRio e Universidade Federal do Rio de Janeiro, da qual foi professor. Conquistou notoriedade na informática como o livro Fortran Monitor – Princípios, Best-seller de 1967 (mais de 250 000 cópias vendidas). Trouxe, dos EUA para o Brasil, pessoalmente, o primeiro computador IBM do país. A máquina ajudaria no cálculo estrutural do primeiro avião da Embraer. Pacitti estava internado desde o dia 13, quando sofreu um AVC. Dia 17, aos 85 anos, no Rio de Janeiro.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


JORNAL DO COMÉRCIO (RS)



Mesmo com ILS II, Aeroporto Salgado Filho teve problema em 73,9% dos voos de ontem

Apesar do aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), concedido na noite de sexta-feira para o início das operações com o sistema ILS CAT II (Instrument Landing System – ILS Categoria II), o Aeroporto Internacional Salgado Filho voltou a registrar transtornos provocados pela neblina. No sábado, o novo sistema de aproximação de aeronaves em baixa visibilidade, aguardado há pelo menos 16 anos, foi insuficiente para evitar que o nevoeiro fechasse o terminal para pousos e aterrissagens por cerca de quatro horas.
Ao todo, foram cinco cancelamentos no aeroporto de Porto Alegre (três chegadas e duas partidas) e 25 atrasos (nove aterrissagens e 26 decolagens). A pista foi fechada às 7h10min, reabrindo somente às 10h40min. O transtorno pegou de surpresa muitos turistas, que aguardavam para embarcar para outras capitais para assistir a jogos da Copa.
Até o início da tarde de ontem, os aeroportos administrados pela Infraero em todo o País registraram cancelamentos em 8% dos voos programados. Além disso, 7,1% dos voos nacionais tiveram atraso.
Alguns dos principais terminais brasileiros também sofreram transtornos no fim de semana. No Rio de Janeiro, o Aeroporto Internacional Tom Jobim teve voos cancelados no início da manhã de ontem devido ao nevoeiro que encobria a Baía da Guanabara. O problema afetou também o Santos Dumont, que teve 12 voos cancelados. Em São Paulo, 24,6% dos voos programados para o aeroporto de Congonhas foram cancelados.
No Aeroporto de Guarulhos, que não é administrado pela Infraero, 7,3% das decolagens tiveram atraso.
Porto Alegre continua sendo o terminal mais afetado. No domingo, 17 dos 23 voos — o equivalente a 73,9% das decolagens — partiram atrasados por conta de problemas meteorológicos. O Salgado Filho foi fechado no início da manhã e continuou operando apenas por instrumentos no início da tarde. Conforme a Infraero, o equipamento chamado ILS 2 só é útil quando a visibilidade é superior aos 350 metros. Como os nevoeiros foram considerados “muito intensos”, a visualização, mesmo com essa distância, ainda era problemática.
Na sexta-feira, a Anac divulgou nota constatando que o operador, no caso a Infraero, atendeu às condicionantes da Decisão nº. 75/2014 da diretoria da Agência, que aprovou, no dia 11 de junho, a isenção de requisitos para o processo de homologação do ILS-CAT II. A agência aprovou o Sistema de Orientação e Controle da Movimentação no Solo (Scoms) apresentado pela Infraero no Salgado Filho e também a utilização dos procedimentos contidos no Scoms, observados na simulação realizada no dia 13 de junho.

OUTRAS MÍDIAS


A TRIBUNA (MT)



Urna eletrônica brasileira completa 18 anos

Nas Eleições Gerais de 2014, a urna eletrônica brasileira completará 18 anos. No dia 5 de outubro, os mais de 141 milhões de eleitores participarão da maior eleição informatizada do país e do mundo, quando cerca de 530 mil urnas estarão disponíveis para votação. Desenvolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir ainda mais segurança e transparência ao processo eleitoral – eliminando a intervenção humana dos procedimentos de apuração e totalização dos resultados –, ao longo destas quase duas décadas, a máquina informatizada de votar continua sendo símbolo de credibilidade e de democracia.
Esse nível de informatização do sistema eleitoral foi alcançado gradualmente, sempre passando pelo crivo da segurança e da garantia do sigilo do voto, acompanhando a evolução tecnológica mundial.
Entretanto, a criação de um aparelho mecanizado para coletar votos é um desejo antigo no país. O primeiro Código Eleitoral, de 1932, previa em seu artigo 57 o “uso das máquinas de votar, regulado oportunamente pelo Tribunal Superior (Eleitoral)”, devendo ser assegurado o sigilo do voto.
Na década de 1990, a urna eletrônica tornou-se uma realidade, mas antes disso a Justiça Eleitoral já investia na sua informatização.
Como tudo começou – O pontapé inicial para a criação do sistema informatizado de votação foi dado com a consolidação do cadastro único e automatizado de eleitores. Isso começou em 1985 e foi finalizado em 1986, na gestão do ministro do TSE Néri da Silveira, quando o Brasil contava com cerca de 70 milhões de eleitores. Antes, não havia um registro nacional, o que abria espaço para fraudes no cadastro.
Em 1994, sob a Presidência do ministro Sepúlveda Pertence, o TSE realizou pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais daquele ano com recursos computacionais da própria Justiça Eleitoral. “Quando assumi a Presidência do TSE, em 1993, demos um passo significativo, que viabilizou, na gestão seguinte, a invenção e o início da história da urna eletrônica sob a Presidência do ministro Carlos Velloso. No meu biênio, montamos a infraestrutura necessária para que se pudesse pensar em votação eletrônica, que foi a criação da rede nacional da Justiça Eleitoral”, conta o ministro Pertence no programa Memórias da Democracia, produzido pelo Tribunal.
Outras condições fundamentais eram que a máquina fosse de fácil interação com o cidadão e totalmente fechada, impedindo o acesso a suas memórias internas, algo que o computador na época não oferecia. “Ao invés de se ter um teclado com várias opções, se teria algo muito objetivo, que viabilizasse inclusive o voto do analfabeto. O teclado do telefone foi justamente para possibilitar que o analfabeto e o deficiente visual pudessem interagir com aquele dispositivo sem muita dificuldade”, lembra Janino.
Primeira eleição informatizada
Em 1996, os votos de mais de 32 milhões de brasileiros, um terço do eleitorado da época, foram coletados e totalizados por meio das mais de 70 mil urnas eletrônicas produzidas para aquelas eleições. Participaram 57 cidades com mais de 200 mil eleitores, entre elas, 26 capitais (o Distrito Federal não participou por não eleger prefeito). “As urnas foram distribuídas a tempo e modo por aviões da Força Aérea brasileira”, recorda Velloso.
Em artigo divulgado na imprensa no dia 29 de setembro de 1996, a uma semana do primeiro turno, o então presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, afirmou: “A Justiça Eleitoral tem razões de sobras para acreditar que o eleitor não enfrentará dificuldades para votar no novo sistema. A máquina desenvolvida é muito simples e foi submetida aos mais exaustivos testes”.
Ele registrou ainda que do sucesso da inovação dependia a extensão do voto informatizado à totalidade do eleitorado brasileiro. “O primeiro passo está sendo dado. A Justiça Eleitoral cumpre o seu papel, confiante de que tem o endosso de todas as forças políticas do país na busca do objetivo maior: o aprimoramento constante da democracia”, concluiu o ministro Marco Aurélio em seu artigo.
Cinco anos depois, as urnas eletrônicas chegavam a todos os cantos do país, na primeira eleição totalmente informatizada. Desde então, a Justiça Eleitoral vem ampliando o parque de urnas eletrônicas para atender o crescimento do eleitorado brasileiro.

INFODEFENSA.COM (ESPANHA)



Argentina, Brasil, Ecuador y Venezuela participarán en la construcción del avión Unasur I

Representantes de Argentina, Brasil, Ecuador y Venezuela han acordado su participación en la construcción del entrenador primario / básico Unasur I (denominado en Argentina IA-73), según ha informado el Ministerio de Defensa de Brasil.
En concreto, el estado brasileño se ha comprometido a contribuir con 38 millones de dólares; Argentina, con 16 millones y tanto Ecuador como Venezuela, con otros tres millones cada uno. En contrapartida Argentina quiere recibir 50 aeronaves, Ecuador 18 y Venezuela 24. Brasil, por su parte, es el único país que, pese a su contribución monetaria, no planea adquirir la aeronave y tiene planes propios para el reemplazo de sus entrenadores primarios.
En primera instancia con los nuevos aviones Argentina quiere reemplazar sus Beechcraft T-34 Mentor y Grob 120 para luego completar la transición reemplazando también sus Embraer Tucano.
Características acrobáticas
El IA-73 Unasur I es una aeronave de ala baja, acrobática, para dos pilotos sentados en tándem y que proyecta equipar tanto una motorización occidental (probablemente un PT-6 de P&W) como otra oriental, en este caso provisto por CATIC de China.
El diseño es íntegramente de la Fábrica Argentina de Aviones Brigadier San Martín S. A. (FadeA), desde la que se afirma que la cabina será íntegramente digital (probablemente de origen israelí) y que se suministrarán distintas opciones dependiendo el cliente, como por ejemplo asientos eyectables cero-cero, tren reforzado y carga alar aumentada para portar armamentos.



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