NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/05/2014
Bilhete sobre aviso de bomba em avião é achado em banheiro de aeroporto, diz PF ...
Papel foi achado por funcionário de empresa no aeroporto Bauru-Arealva. Nada foi encontrado na vistoria no interior da aeronave nesta 3ª feira ...
A Polícia Federal confirmou que um bilhete encontrado no banheiro do Aeroporto Moussa Tobias, entre Bauru e Arealva (SP), foi o que motivou a retirada de 50 passageiros de uma aeronave na manhã desta terça-feira (27) após suspeita de que haveria um artefato explosivo a bordo. O papel foi encontrado por um funcionário de uma companhia aérea. De acordo com o delegado da Polícia Federal de Bauru, Ênio Bianospino, o bilhete trazia a seguinte frase: “Um artefato explosivo está em uma aeronave da Companhia Azul”. O avião do voo AD-4417, com destino a Campinas, já estava no ar e próximo ao aeroporto de Marília houve a comunicação com o piloto solicitando o retorno a Bauru ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Bilhete sobre aviso de bomba em avião é achado em banheiro, diz PF
Papel foi achado por funcionário de empresa no aeroporto Bauru-Arealva. Nada foi encontrado na vistoria no interior da aeronave nesta 3ª feira.
A Polícia Federal confirmou que um bilhete encontrado no banheiro do Aeroporto Moussa Tobias, entre Bauru e Arealva (SP), foi o que motivou a retirada de 50 passageiros de uma aeronave na manhã desta terça-feira (27) após suspeita de que haveria um artefato explosivo a bordo. O papel foi encontrado por um funcionário de uma companhia aérea. De acordo com o delegado da Polícia Federal de Bauru, Ênio Bianospino, o bilhete trazia a seguinte frase: “Um artefato explosivo está em uma aeronave da Companhia Azul”. O avião do voo AD-4417, com destino a Campinas, já estava no ar e próximo ao aeroporto de Marília houve a comunicação com o piloto solicitando o retorno a Bauru.
De acordo com o delegado, um inquérito foi aberto para apurar a procedência do bilhete. “O que aconteceu foi uma ameaça de bomba. Um bilhete foi deixado no banheiro do aeroporto dizendo que haveria um artefato explosivo em uma aeronave da companhia Azul. Foram tomados os procedimentos para averiguar a veracidade dessa denúncia e a constatação foi negativa. Nenhum artefato foi encontrado. Um funcionário de uma empresa encontrou um bilhete no banheiro do aeroporto. Ele foi intimado para prestar depoimento”, informou.
Ainda segundo o delegado, o caso não pode ser considerado uma brincadeira. “Será instaurado um inquérito para fins de investigação da autoria do bilhete que deu causa a todo esse transtorno. Não se trata de uma simples brincadeira e de um simples trote. Nesse tipo de caso tratamos como um tipo de crime grave por causar problemas na aviação civil”.
Já o coronel da Polícia Militar, Walter de Oliveira, contou como foi o procedimento tomado assim que o avião pousou. “Fizemos o isolamento da aeronave e física. Posteriormente fizemos uma vistoria com um cão farejador. Nada foi encontrado. Não havia nada para desconfiarmos, nenhum compartimento violado ou em desacordo com as normas técnicas da empresa. O procedimento durou cerca de uma hora e meia”.
Passageiro diz que não houve pânico
O advogado José de Souza Júnior estava no voo. Ele disse que não houve pânico entre os passageiros. “Dez minutos após a decolagem, o comandante avisou que estávamos voltando para Bauru. Quando voltávamos para Bauru observei dois caminhões da Brigada de Incêndio na pista. Pensamos que fosse algum problema na aeronave, mas aterrissou normalmente. Os comissários pediram para descermos da aeronave rapidamente e fomos até a sala de desembarque. Logo após chegou a Polícia Militar, a Polícia Federal e nos comunicaram que tinha uma denúncia que teria um artefato, uma bomba dentro do avião. Eles disseram que se caso tivesse alguma informação positiva, todos seriam entrevistados para tentar localizar e descobrir quem seria o autor”.
O advogado José de Souza Júnior estava no voo. Ele disse que não houve pânico entre os passageiros. “Dez minutos após a decolagem, o comandante avisou que estávamos voltando para Bauru. Quando voltávamos para Bauru observei dois caminhões da Brigada de Incêndio na pista. Pensamos que fosse algum problema na aeronave, mas aterrissou normalmente. Os comissários pediram para descermos da aeronave rapidamente e fomos até a sala de desembarque. Logo após chegou a Polícia Militar, a Polícia Federal e nos comunicaram que tinha uma denúncia que teria um artefato, uma bomba dentro do avião. Eles disseram que se caso tivesse alguma informação positiva, todos seriam entrevistados para tentar localizar e descobrir quem seria o autor”.
Mesmo sem confirmar a presença do artefato no avião, o advogado avisou que é uma situação de apreensão. “É uma situação terrível, atípica para nós. Ainda mais pela chegada da Copa do Mundo, mas ainda bem que não aconteceu nada. Apenas foi uma brincadeira de mau gosto. Algumas pessoas perderam compromissos, mas enfim, o importante que foi um susto”.
A administração do aeroporto está informando os familiares dos passageiros que estavam no voo AD-4417, que eles seguiram viagem em outra aeronave da mesma companhia. Já a Companhia Azul ainda não enviou nota oficial sobre o caso.
Aeroportos da Copa não têm 'padrão Fifa', têm 'padrão Brasil', diz Dilma
Presidente ironizou termo usado para definir padrão de qualidade da Fifa. Ela voltou a dizer que reformas não irão atender exclusivamente ao Mundial.
Alvo de críticas por conta dos atrasos na conclusão das reformas de alguns dos aeroportos de cidades-sedes da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (27) que as estruturas aeroportuárias brasileiras ampliadas para receber turistas durante o evento esportivo não são "padrão Fifa", e sim "padrão Brasil".
"O padrão Fifa é uma forma incorreta do Brasil tratar de algumas questões. Os aeroportos, por exemplo, não têm padrão Fifa, têm padrão Brasil, vocês vão me desculpar", disse a presidente, durante almoço no qual o PP formalizou apoio a sua tentativa de reeleição.
Durante discurso aos dirigentes do partido governista, Dilma voltou a dizer que as reformas nos aeroportos brasileiros não tiveram como objetivo exclusivo atender ao mundial da Fifa, mas também aos "113 milhões de brasileiros que viajam de avião" atualmente.
Na avaliação da chefe do Executivo, tanto brasileiros quanto estrangeiros poderão ter acesso aos "aeroportos padrão Brasil". Segundo ela, o legado que o Brasil deixará para os estrangeiros que vierem ao país assistir aos jogos da Copa será a imagem de um país hospitaleiro, civilizado e afetivo.
"Eles [visitantes estrangeiros] não levam aeroporto, estádio e nenhum projeto de mobilidade urbana realizado. Eles podem levar na mala a certeza de que somos um povo gentil, hospitaleiro, civilizado e afetivo. Isso eles podem levar e nós, eu tenho certeza, nós vamos fazer uma grande Copa, a Copa das Copas", observou.
Na semana passada, Dilma afirmou, durante um programa de rádio, que os aeroportos brasileiros "estão preparados" para receber os turistas da Copa. Apesar da declaração otimista de Dilma, o governo já reconheceu que as obras dos aeroportos de pelo menos quatro cidades-sede não ficarão prontas a tempo da Copa. Nos terminais do Rio (Galeão), de Fortaleza, Belo Horizonte (Confins) e Cuiabá, as reformas iniciadas para atender ao evento de futebol serão concluídas somente após o Mundial.
Sistema de comunicação do Itamaraty é alvo de invasão hacker
Contas de e-mails de servidores também foram invadidas. Itamaraty ainda não informou se houve prejuízos e vazamentos.
O sistema de comunicação interna do Itamaraty, que serve ao Ministério das Relações Exteriores e também às embaixadas brasileiras ao redor do mundo, foi alvo de uma invasão de hackers, especialistas em informática que invadem outros computadores com objetivos ilícitos. A invasão ocorreu nesta segunda (26) e sua extensão e eventuais danos ainda estão sendo verificados pela Divisão de Informática do ministério.
Pelo sistema, trafegam informações sigilosas e mais sensíveis, geralmente criptografadas. Ainda não há informações sobre a origem e suspeitos de operar o ataque.
Além do sistema, os hackers conseguiram também invadir as contas de e-mails de servidores do ministério, que se concentra em apurar se houve e qual a extensão de um possível vazamento de informações.
Nesta segunda (26), o sistema de e-mails foi tirado do ar momentaneamente para realizar uma manutenção, incluindo a troca de senha dos servidores de Brasília e das embaixadas no exterior. O sistema já foi religado e deve voltar à normalidade até o início da noite.
O ministério, no entanto, ainda não sabe dizer quais setores foram mais afetados pelo ataque. O potencial de vítimas inclui diplomatas brasileiros em todo o mundo e oficiais de chancelaria e funcionários locais das embaixadas.
O Itamaraty também pediu investigação da Polícia Federal (PF) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para identificar a origem e os autores do ataque virtual. Ao G1, o GSI informou que não vai se manifestar sobre o assunto. Já a assessoria da PF disse que ainda não tem informações sobre o ataque cibernético.
As primeiras informações dão conta de que os ataques utilizaram um método conhecido como "phishing", muito usado por hackers. Eles enviam e-mails falsos com conteúdos aparentemente verdadeiros. A pessoa clica e o programa rouba informações do computador.
Vulnerabilidade
Em abril, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou denúncias de espionagem estrangeira no Brasil apontou que o país apresenta "vulnerabilidade" e "despreparo" em segurança cibernética.
A CPI da Espionagem foi instalada no Senado depois de vir à tona uma série de denúncias de que agências de inteligência dos Estados Unidos teriam espionado e-mails, telefonemas e dados digitais de autoridades e cidadãos brasileiros, entre os quais a própria presidente Dilma.
O monitoramento ilegal das agências de inteligência norte-americanas foi revelado pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. Ele teve de pedir refúgio à Rússia para evitar ser preso nos EUA.
Ao final dos trabalhos da CPI da Espionagem, o relator da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), cobrou mais investimentos do poder público em ações de contrainteligência, como são chamadas medidas tomadas por Estados ou organizações com o intuito de proteger informações estratégicas e atividades de inteligência de outras nações e organizações.
Passageiros de voo de Miami retido em GO chegam de ônibus a Brasília
Não há alfândega em Goiânia e foi preciso esperar, diz American Airlines. Passageiros foram para Brasília em veículo escoltado pela Polícia Federal.
Passageiros que saíram nesta segunda de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Brasília, só desembarcaram na capital federal na noite desta terça-feira (27) – e de ônibus. O avião da American Airlines em que viajavam ficou parado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por cerca de quatro horas na manhã desta terça. O avião havia sido direcionado para o aeroporto de Goiânia devido ao mau tempo em Brasília pela manhã.
Em nota, a American Airlines informou que, como o aeroporto de Goiânia não tem serviços de alfândega e imigração, os passageiros tiveram de esperar a bordo pela permissão para desembarcar. O avião tinha cerca de 200 passageiros.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave ficou aguardando a reabertura do aeroporto de Brasília para realizar a decolagem. Porém, durante os procedimentos de verificação de equipamentos, foram identificados problemas mecânicos, que a impediram de seguir viagem, informou o órgão.
A American Airlines então alugou os ônibus para levar os passageiros para Brasília. O veículo foi escoltado por três carros da Polícia Federal. Na chegada à capital, um helicóptero da corporação também foi acionado.
Ainda segundo a Anac, os passageiros foram desembarcados e acomodados em uma sala especial. O órgão informou que os passageiros receberam toda a assistência necessária e foram embarcados às 15h em ônibus especiais com destino ao Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Mas o passageiro Vinícius Jardim, que viajou com os pais para Miami a turismo, criticou o atendimento prestado pela companhia aérea. "Ninguém informa nada. Nos colocaram no ônibus, e aqui [em Brasília] nenhum funcionário apareceu para nos recepcionar e nos dar o mínimo de informações sobre as bagagens". Ele disse que vai entrar com uma ação contra a companhia aérea.
Manifestação contra a Copa termina em confronto próximo ao Mané Garrincha
Um policial foi atingido por uma flecha na perna; duas pessoas foram detidas
BRASÍLIA - A 16 dias da Copa do Mundo, uma manifestação nesta terça-feira, 27, em Brasília contra os jogos reuniu cerca de 2,5 mil pessoas, parou o trânsito na capital federal e resultou em confronto direto de índios e sem-teto contra policiais, com direito a bombas de gás lacrimogêneo e uma flechada que atingiu a perna de um policial.
Perto dali - antes do protesto -, a presidente Dilma Rousseff aproveitou a reunião com empresários de 35 setores, no Palácio do Planalto, para afirmar que "não vai acontecer na Copa do Mundo o que aconteceu na Copa das Confederações". "Não vai ter baderna", garantiu.
"É a imagem do Brasil que estará em jogo", ressaltou Dilma, avisando ainda que "vai chamar o Exército", imediatamente, quando os governadores pedirem. "Estamos tomando todas as providências. Não vamos ter problemas de segurança", declarou a presidente, reiterando que "não admitirá baderna".
Embora a presidente tenha garantido que as pessoas não enfrentarão transtornos na Copa, por causa de manifestações, pelo menos três empresários tiveram dificuldade para deixar o Planalto justamente por causa da manifestação que tomava conta do Eixo Monumental.
Organizado pelo Comitê Popular da Copa DF, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e Juntos, o ato começou de forma pacífica na rodoviária da cidade, com pautas que envolviam temas como moradia, justiça, saúde, educação e transporte. Na sequência, o grupo marchou pela capital.
No Eixo Monumental, os líderes do movimento improvisaram um tribunal, no qual a Fifa foi julgada e condenada por supostos "crimes" cometidos no Brasil. Durante o ato, um grupo de indígenas que estava na Esplanada dos Ministérios se juntou ao movimento e endossou o coro das palavras de ordem entoadas contra o Mundial.
Segurança aérea não vai prejudicar voos durante a Copa do Mundo
Aeronáutica bloqueará o acesso sobre as arenas. Jatos E-99 de alerta avançado serão usados
Nenhum voo comercial regular e identificado sofrerá atraso ou será cancelado durante o período dos jogos da Copa por causa da segurança aérea da competição. O esquema de controle do tráfego desenvolvido pelo Comando da Aeronáutica prevê a coordenação de alta precisão do sistema, empregando recursos eletrônicos em terra e no ar: dois jatos E-99 de alerta antecipado do Esquadrão Guardião, de Anápolis, equipados com antenas dorsais, reforçarão a vigilância e a coordenação.
O E-99 AEW é fabricado pela Embraer. A aviação militar opera cinco deles e mais três de coleta de dados de inteligência. A plataforma é o ERJ-145, civil, para 50 passageiros. Os dois foram submetidos a um processo intermediário de revitalização da tecnologia embarcada. O radar permite atuar em um raio de 350 km. A modernização da frota de cinco AEW vai custar R$ 430 milhões.
De acordo com a Força Aérea, caças supersônicos F-5M e turboélices de ataque A-29 Super Tucano estarão em missão nos dias de jogos, armados e prontos para decolar em minutos - nesse regime, os pilotos permanecem a bordo, à espera da ordem de partida.
A rigor, um certo número ficará em patrulha, em ação bem antes que a movimentação nas arenas comece. Helicópteros artilhados Sabre e Blackhawk poderão cumprir tarefas especiais.
O início do círculo de restrição ao voo está a 100 km do eixo central do estádio. A referência para o marco zero é o meio de campo. É a Zona Branca, e nela poderão entrar aeronaves com plano de voo registrado. Mais perto, a 12,6 km, está a Zona Amarela, proibida a táxis aéreos e aos aviões executivos.
No círculo a 7,2 km de distância, a Zona Vermelha é fechada. No setor só entrarão as aeronaves da frota de segurança, as autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro e as unidades de filmagem, identificadas antecipadamente.
O E-99 AEW é fabricado pela Embraer. A aviação militar opera cinco deles e mais três de coleta de dados de inteligência. A plataforma é o ERJ-145, civil, para 50 passageiros. Os dois foram submetidos a um processo intermediário de revitalização da tecnologia embarcada. O radar permite atuar em um raio de 350 km. A modernização da frota de cinco AEW vai custar R$ 430 milhões.
De acordo com a Força Aérea, caças supersônicos F-5M e turboélices de ataque A-29 Super Tucano estarão em missão nos dias de jogos, armados e prontos para decolar em minutos - nesse regime, os pilotos permanecem a bordo, à espera da ordem de partida.
A rigor, um certo número ficará em patrulha, em ação bem antes que a movimentação nas arenas comece. Helicópteros artilhados Sabre e Blackhawk poderão cumprir tarefas especiais.
O início do círculo de restrição ao voo está a 100 km do eixo central do estádio. A referência para o marco zero é o meio de campo. É a Zona Branca, e nela poderão entrar aeronaves com plano de voo registrado. Mais perto, a 12,6 km, está a Zona Amarela, proibida a táxis aéreos e aos aviões executivos.
No círculo a 7,2 km de distância, a Zona Vermelha é fechada. No setor só entrarão as aeronaves da frota de segurança, as autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro e as unidades de filmagem, identificadas antecipadamente.
OLHO DIGITAL
No dia 12, na Arena Corinthians, e em 13 de julho, no Maracanã, as zonas de exclusão serão acionadas com antecedência de três horas, na abertura, e de quatro horas, no encerramento. Na primeira fase a interdição começa uma hora antes de cada jogo e termina três horas depois. Após essa etapa o padrão muda pouco: uma hora, antes, e quatro horas após o apito final.
O brigadeiro Antonio Carlos Egito do Amaral, comandante do Comdabra, espera que a rotina diária possa ser retomada sobre as cidades-sede, "quando 70% dos torcedores já estiverem fora das arenas e dispersos pela área após a saída".
Apenas 1% dos voos comerciais programados para a Copa sofrerão efeitos do plano de segurança, diz o Chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, coronel Ary Rodrigues Bertolino. Aeroportos alternativos foram preparados para receber e reencaminhar passageiros das aeronaves desviadas por causa de condições climáticas.
Para deputado, integração das polícias deve ser grande legado da Copa Em debate na Câmara
Delegado afirma que o País está preparado para lidar com manifestações durante o mundial.
A integração das polícias pode ser o grande legado da Copa do Mundo de 2014. A opinião é do presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), que defendeu essa tese depois de audiência pública que discutiu, nesta terça-feira (27), a estrutura de segurança para o mundial.
Avelino visitou o centro de controle montado em Brasília para a Copa e saiu de lá muito bem impressionado. "Não apenas a infraestrutura, mas, sobretudo, os núcleos de coordenação nos estados, tendo as polícias Federal, Militar e Civil em total interação merecem destaque”, apontou.
Na avaliação do parlamentar, a estratégia utilizada nos grandes eventos deve ser aplicada em toda a sociedade. “Por que a segurança pública no Brasil não vai para frente? Porque cada um quer cuidar de si. Há questões corporativas e nós precisamos acabar com isso, pois quem sofre é a população ", declarou.
Forças Armadas - Além das polícias, também as Forças Armadas estão envolvidas na segurança da Copa do Mundo. De acordo com o gerente de operações de segurança e inteligência para grandes eventos do Ministério da Defesa, coronel Antônio Ruy Costa Junior, 57 mil integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica vão trabalhar no mundial – desde 2012, foram investidos R$ 709 milhões para essa atuação.
Costa Junior disse que a principal preocupação é evitar ações terroristas. Mil e cem homens integram uma força especial destinada a essa tarefa, segundo o coronel. “A melhor ferramenta é o esforço maciço em inteligência. Temos diversas agências no Brasil e no exterior trocando informações de maneira que haja a prevenção de possíveis atos terroristas”, informou.
Nesse sentido, acrescentou o coronel, foi realizado há 15 dias em Goiânia, sede do comando de operações especiais, um treinamento conjunto com todas as polícias dos estados.
A estrutura de segurança está baseada em dez eixos, que incluem sistema de comunicação militar por satélite, segurança cibernética e controle do espaço aéreo em dias de jogos, entre outros. "Haverá restrição aérea uma hora antes das partidas e de três a quatro horas depois, no perímetro dos estádios", comentou Costa Junior.
Manifestações - O delegado de Polícia Federal Rodrigo Avelar, da Secretaria Extraordinária de Segurança para os Grandes Eventos, afirmou que as equipes estão preparadas para lidar com manifestações populares, como as ocorridas durante a Copa das Confederações, no ano passado. O desafio, conforme ele, é garantir que protestos legítimos possam ocorrer e que só os excessos sejam coibidos.
O delegado disse ainda que os policiais receberam treinamento e vão usar armamento não letal nesse tipo de confronto.
Mosaico Político - COPA: VOOS EM DOBRO
A montadora brasileira Helibras estima que os helicópteros das áreas de Defesa e Segurança Pública do Brasil devem voar pelo menos o dobro de horas durante a Copa do Mundo em relação a outros períodos. O fabricante, ligado ao europeu Airbus Helicopters, é o principal fornecedor de aeronaves para estes dois setores no País. Segundo cálculos da empresa, 122 helicópteros produzidos em sua sede, em Itajubá (MG), estarão em ação, entre aeronaves pertencentes ao governo federal e aos estados onde estão localizadas as doze cidades-sede. O principal destaque será o EC725, cujas unidades foram entregues recentemente ao Exército. Dois exemplares deste modelo serão usados para o transporte de autoridades e outros dois para segurança e patrulha, inclusive para o traslado de tropas.
Por conta do maior número de voos e do total de unidades em operação, a Helibras criou um sistema especial de atendimento. Segundo o vice-presidente de Suporte e Serviços, Flavio Pires, o formato foi testado na Copa das Confederações e deve ser repetido também nas Olimpíadas de 2016, no Rio. Foram enviados apoiadores de campo para as cidades onde o fabricante não tem base. A empresa já conta com um centro logístico que funciona normalmente de forma ininterrupta. Para este período, foi alugado um entreposto aduaneiro a fim de garantir algumas peças que normalmente não ficam no estoque brasileiro. Em caso de necessidade, os equipamentos poderão ser nacionalizados em menos de 24 horas. Este estoque é avaliado em 4 milhões de euros. A preparação para a Copa começou em janeiro, com a antecipação das manutenções de rotina.
Procuradoria pede extradição e prisão de pilotos de jato Legacy
A Procuradoria-Geral da República pediu a prisão preventiva e a extradição dos pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, condutores do jato Legacy que se chocou com um Boeing da Gol em 2006, provocando a morte de 154 pessoas.
Atualmente, os dois trabalham nos EUA. A Procuradoria pede ainda a inclusão deles na lista de foragidos da Interpol, "já que estão longe do alcance da Justiça nacional".
Os pilotos foram condenados por atentado contra a segurança do transporte aéreo. No ano passado, o STJ reduziu a pena dos pilotos para dois anos e quatro meses de detenção, em regime aberto.
Violência não se repetirá na Copa, diz Dilma
Preocupada com a segurança no período da Copa, a presidente Dilma quer a presença do Exército em todas as 12 cidades-sedes.
Previsto para casos de emergência, o Exército, pelos planos do governo, pode atuar com a PM.
Nesta terça-feira (27), Dilma disse a empresários, em reunião no Palácio do Planalto, que ofereceu o envio das tropas a todos os governadores de Estados, que teriam de autorizar.
Segundo relato de um empresário, Dilma disse que, em sua opinião, as tropas devem ser enviadas preventivamente.
Em determinado momento, alguém citou as "badernas" que ocorreram na Copa das Confederações. Ao que Dilma comentou que "aquelas cenas não vão se repetir na Copa":
"O que está em jogo é a imagem do país, não vou permitir que se repitam as cenas de violência da Copa das Confederações".
Disse ainda que não vai deixar manifestantes "encostarem um dedo" nas delegações estrangeiras.
Ela informou, sem citar nomes, que alguns governadores já responderam positivamente.
A presidente disse que, para ela, o Exército pode trabalhar em apoio à PM, formando, por exemplo, círculos de proteção em áreas de risco.
Ela disse ainda que acha "gravíssimo tentar fazer política com a Copa" e que irá a três jogos.
Órgão diz que tem condição de evitar invasões
O Itamaraty não revela que dados foram roubados, mas admite que "informações sensíveis", embora "pequenas", possam ter sido acessadas pelos hackers.
"Sabemos que alguns sites de hackers têm divulgado pedaços muito pequenos de documentos que seriam do Itamaraty. Se tiveram acesso a informação confidencial e sensível, foram pedaços de informação", diz a assessoria do ministério.
Até janeiro, embaixadas brasileiras pelo mundo tinham contas de correio eletrônico próprias. Todas migraram à extensão @itamaraty.gov.br.
A esse processo de unificação somaram-se ainda os funcionários locais de cada embaixada, que não pertencem ao corpo diplomático. Isso pode ter ampliado a vulnerabilidade do sistema.
"Uma possibilidade é que tenham entrado no sistema só para demonstrar como é falho", diz um diplomata.
Ainda em 2012, foi criado o Centro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), que ganhou projeção depois das denúncias de espionagem mundial por parte da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) feitas pelo ex-agente Edward Snowden.
O CDCiber busca desenvolver ferramentas para proteger as comunicações e as informações consideradas estratégicas.
O Itamaraty afirmou que a investigação ainda não chegou a uma conclusão e que "os protocolos normais de segurança estão sendo adotados". "À medida que a tecnologia evolui e os hackers encontram novas formas de invadir, a área de segurança está sendo constantemente atualizada", disse um porta-voz da pasta.
Ainda segundo a pasta, "o Itamaraty tem todos os procedimentos necessários para evitar ataques de hackers".
Polícia Federal espera novas ações do tipo
A Polícia Federal identificou grupos na internet que pretendem realizar um grande número de invasões e promover congestionamentos em sistemas e sites ligados ao governo brasileiro no dia do jogo de abertura da Copa do Mundo, 12 de junho.
A Folha apurou que a PF, que investiga os ataques sofridos pelo Itamaraty desde a semana passada, também identificou aumento progressivo no número de ciberataques a sites oficiais. Apesar de não revelar quantas tentativas de invasão foram detectadas, policiais constataram que elas quadruplicaram.
Os ataques cibernéticos são considerados pelos responsáveis da área de segurança da Copa como a principal preocupação para o evento. Todos os especialistas da PF e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) informam que, apesar dos esforços do Exército, a rede no país ainda é suscetível a ataques.
O relatório final da CPI da Espionagem, concluída no ano passado, aponta que o sistema do governo é "vulnerável a ataques cibernéticos".
A PF ainda descobriu hackers que utilizaram e-mails do Itamaraty para realizar protestos na internet. Um banner contra o Mundial foi postado na página de intranet do ministério.
A investigação tenta agora identificar que comunicações podem ter sido interceptadas e se houve vazamento de documentos sigiloso.
Também estão sendo criadas defesas para impedir que hackers acessem sistemas que interfiram na rotina das pessoas em dias de jogos, principalmente quando acontecerem as partidas do Brasil.
Entre as áreas atingidas estão o sistema de mobilidade, como sinais de trânsito, e subestações de água e energia.
Procurado, o GSI não se manifestou.
Política imigratória
Uma rede criminosa para promover a entrada de imigrantes ilegais no Brasil prospera na Amazônia, na fronteira com o Peru. Conforme mostrou reportagem desta Folha, o esquema é responsável pelo ingresso de cerca de 400 pessoas por semana, a maioria das quais haitianas e africanas.
Conhecidos como "coiotes", os intermediadores corrompem autoridades policiais e controlam a rota de acesso oferecida pela rodovia Interoceânica, que liga o Pacífico (Peru) ao Atlântico (Brasil). Estima-se que, desde 2011, 25 mil pessoas tenham cruzado a divisa territorial por esse caminho, em condições em geral degradantes.
O fluxo de haitianos, em particular, intensificou-se após o terremoto de 2010 e da presença Militar brasileira naquele país, no comando de missão da ONU, que se estende desde 2004.
Embora pouco significativa em termos proporcionais --os imigrantes como um todo não chegam a 1% da população brasileira--, a leva do Haiti chamou a atenção de governantes e da opinião pública.
Estaria o Brasil em condições de abrigá-los? O país já não tem seus próprios problemas sociais? Restringir a concessão de vistos, como fez o governo, é a solução?
Questões dessa ordem assemelham-se às levantadas em países mais ricos, que são os principais destinos para migrantes --entre os quais os brasileiros, estimados em 2,5 milhões pelo Itamaraty. O tema, sem dúvida complexo, não raro estimula atitudes racistas e xenófobas, como se observa nos EUA e na Europa, onde os estrangeiros rodeiam os 10% da população.
Se a hospitalidade do Brasil é exagerada no imaginário nacional, não deixa de ser verdade que a convivência entre as etnias tende a ser menos conflituosa por aqui do que em outras nações.
O governo, ademais, reage com acertada indignação quando cidadãos brasileiros sofrem discriminação em outros países. Deveria, portanto, fazer sua lição de casa.
As atuais circunstâncias tornam premente um debate sério a respeito de políticas para imigrantes, o que inclui a revisão do anacrônico Estatuto do Estrangeiro, elaborado ainda durante a ditadura Militar.
Não se trata apenas de questão de generosidade ou de direitos humanos. Dentro de poucas décadas a força de trabalho brasileira começará a encolher. Se estiver preparado para administrar inevitáveis tensões sociais e econômicas, o país poderá aproveitar as ondas migratórias para impulsionar seu próprio desenvolvimento.
Sua segurança
As malas que pararam a cidade
As malas abandonadas a esmo no coração de Porto Alegre já viraram tese. Ladrão se livrando de provas, acredita a Polícia Civil. Brincadeira de mau gosto, cogita a Brigada Militar. O certo é que nenhuma das Forças policiais encontrou os autores da façanha – e já são três bagagens largadas nas ruas em uma semana.
Será que, ao invés de perda, não é algo planejado? Em conversa com dois oficiais graduados, um das Forças Armadas e outro da BM, dias atrás, eles cogitaram que alguém do aparato de segurança nacional possa ter planejado esses eventos para testar os mecanismos de defesa em relação a ameaças previsíveis durante a Copa. O curioso é que um não sabia que eu tinha falado com o outro, mas ambos fizeram a mesma observação. Sabe-se que, no mundo da contraespionagem, um não revela ao outro o que faz, por motivos óbvios.
Mais curioso ainda é que o Exército planeja para hoje, na capital gaúcha, uma simulação de atentado envolvendo uma mochila! O cenário criado pelos militares: "durante um dos jogos da Copa do Mundo 2014, cerca de duas horas antes da abertura dos portões de acesso ao Estádio Beira-Rio, é encontrada uma mochila abandonada. Após o acionamento dos órgãos de segurança, um dispositivo de dispersão radiológica é acionado remotamente e passa a liberar agente radioativo. Seguranças e curiosos são contaminados".
O cenário é digno de filme de terror, mas tudo bem, desde que não tumultue a cidade. É necessário simular para prevenir. Eventos multinacionais gigantescos, como Copa do Mundo e Olimpíada, são propensos a atrair fanáticos e terroristas de todos os quilates. Haja vista o atentado na Maratona de Boston, em 2013.
O próprio Exército simulou há uma semana confronto com manifestantes que teriam invadido uma subestação energética da CEEE em Canoas. Os "ativistas" eram soldados, disfarçados de civis. Em 1978, durante a Copa da Argentina, os militares daquele país simularam o sequestro do presidente da Fifa. Só avisaram depois que era "cena de teatro".
Daí a espalhar bagagens com suposto conteúdo explosivo durante o horário de pico, numa metrópole, vai um abismo. Será possível que os organismos de defesa e segurança não consigam realizar um treino sem parar uma Capital, num transtorno que pode até custar vidas pela falta de mobilidade no trânsito? Se foi isso mesmo, que Deus nos guarde dos guardiões.
Mas as malas que assombram Porto Alegre talvez sejam mesmo obra de larápios. Questionado a respeito, o general Manoel Pafiadache, coordenador de Defesa de Área do Comando Militar do Sul (CMS) – o mesmo que fará o ensaio da mochila nuclear hoje –, foi sintético:
– Jamais faríamos uma simulação que pare toda a cidade. Seria demais.
Encarregado de investigar o caso, o delegado Paulo César Jardim, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, está convencido que ladrões são os artífices dessa encrenca:
– Nenhum policial ou militar deixaria malas com roupas de baixo e revistas, um detalhamento inexistente numa simulação de terrorismo.
Ontem mesmo chegaram três malas na DP, encontradas após serem desviadas de hotéis. Jardim tem analisado filmagens de videomonitoramento para tentar identificar quem deixou as bagagens que provocaram a paralisia do centro de Porto Alegre.
Desculpe o transtorno...
Com previsão de receber 600 mil turistas durante a Copa, o Aeroporto do Galeão será a porta de entrada de muitos torcedores no torneio.
Mas com a situação atual, já é possível ter certeza de que eles terão problemas. No desembarque dos voos domésticos no terminal 1, os passageiros saem do avião, e no caminho até a esteira para pegar as bagagens, percorrem cerca de 800 metros em meio a lonas para esconder o entulho das obras.
Operários com escadas e martelos trabalham normalmente, enquanto os viajantes olham para os lados e para cima sem entender bem o que acontece. Pelo menos esta péssima impressão da chegada não ocorre em todos os setores do aeroporto. Alguns portões e salas de embarque têm uma situação melhor. Estas obras, ainda em andamento, são de responsabilidade da Infraero.
A grande mudança do Galeão será apenas após a Copa, já que a concessionária, formada por Odebrecht, Changi e Infraero, que venceu o leilão de privatização recebeu só agora as licenças necessárias para as grandes modificações. Elas abrangem quatro intervenções, que incluem pontes de embarque, dois novos pátios e ampliação do estacionamento de veículos, que passará de 3.810 para 6.450 vagas. O consórcio denominado de Aeroporto Rio de Janeiro assume a operação em agosto. Tudo deverá ficar pronto para a Olimpíada de 2016.
Para o Mundial, a grande diferença será apenas a sinalização, com 250 novas placas instaladas. Todas estas dificuldades não serão percebidas pelos times. As seleções da Inglaterra, Itália e Holanda, que chegam no final da semana que vem, vão utilizar a Base aérea do Galeão. O procedimento será o mesmo para todos os chefes de Estado e autoridades da Fifa que vierem ao Rio em voos fretados.
Sistema que melhora operações em nevoeiro é dúvida para a Copa
O nevoeiro sobre a pista do aeroporto Salgado Filho na manhã de ontem – que atrasou e cancelou voos durante seis horas – encobriu também a previsão de início do funcionamento do sistema instalado para reduzir o fechamento do terminal. A operação do ILS 2, cujo início era garantido pelas autoridades para antes da Copa, agora regrediu para o caráter de expectativa.
No início do mês, a Secretaria de Aviação Civil prometia que o equipamento estaria pronto antes do Mundial, faltava apenas a realização de inspeções. Ontem, o discurso de certeza se dissipou no meio da névoa. De acordo com a Infraero, todas as vistorias foram feitas e a documentação foi encaminhada à Agência Nacional de Aviação Civil. Mas a secretaria não forneceu um prazo específico, nem determinou se "os próximos dias" mencionados em nota irão ultrapassar ou não a data do primeiro jogo em Porto Alegre, dia 15 de junho.
José Amilton Lopes, superintendente do Porto Alegre Convention Bureau, entidade responsável por atrair eventos para a Capital, afirma que o funcionamento do sistema é uma das promessas da Copa. Para o dirigente, o não cumprimento do prazo para o início das operações pode acarretar grandes prejuízos para captações:
– A iniciativa privada trabalha com a imagem que fica de cada evento. Se o nosso histórico é ruim, fica mais complicado. Ou Porto Alegre assume o papel de cidade internacional ou vamos nos limitar a regionalizar nossos eventos.
Dilma oferece auxílio do exército a estados
Preocupada com a segurança no período da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff quer a presença do Exército em todas as cidades-sedes do Mundial. Ontem, ela revelou a empresários, em reunião no Palácio do Planalto, que enviou carta oferecendo o envio das tropas a todos os governadores de Estados onde haverá jogos.
Curtas - Ameaça de bomba cancela vôo em São Paulo e para trens no Rio
Um avião teve de retornar ao aeroporto de Bauru logo após decolar por causa de uma ameaça de bomba. O episódio aconteceu na manhã de ontem. Logo depois da decolagem, foi encontrado um bilhete no banheiro do aeroporto que dizia existir um explosivo na aeronave da companhia aérea Azul. Policiais federais e militares foram acionados e tiveram de fazer buscas no avião. Nada foi encontrado. A Azul divulgou nota após o incidente em que afirma que o caso está sendo conduzido pela Polícia Federal. No Rio de Janeiro, a circulação do metrô trens também ficou interrompida por cerca de 30 minutos ontem na estação General Osório por causa de um objeto estranho encontrado no local. O esquadrão Antibombas foi acionado e depois de examinada uma sacola, ficou constatado que não havia nada de ameaçador.
Curtas - MPF pede prisão preventiva e extradição dos pilotos do Legacy
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ontem ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a prisão preventiva dos dois pilotos do jato Legacy 600 que, em 29 de setembro de 2006, se chocou, em pleno ar, com o Boeing 737 da empresa aérea Gol e causou a queda da aeronave. Haviam 154 pessoas a bordo do Boeing. Os norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino foram condenados a três anos, um mês e 10 dias em regime semiaberto por atentado contra a segurança do transporte aéreo. O MPF também solicitou ao STJ que peça ao Ministério da Justiça a requisição de extradição dos pilotos dos Estados Unidos. De acordo com a denúncia, os comandantes estavam com o transponder — equipamento que alerta para risco de colisão — desligado no momento do acidente.
Polícia entra em confronto com manifestantes contra a Copa do Mundo
Cerca de 2,5 mil pessoas se reuniram nos arredores do estádio Mané Garrincha em um protesto contra a Copa do Mundo. O grupo saiu da Rodoviária do Plano Piloto por volta das 16h30 desta terça-feira (27/5) e seguiu pela via N1, bloqueando todas as seis faixas, no sentido Palácio do Buriti.
Policiais militares do Batalhão do Choque interditaram o acesso dos manifestantes ao Estádio Nacional, já na altura da Torre de TV. Eles usaram bombas de gás para dispersar os manifestantes, que fazem parte de movimentos como Comitê Popular contra a Copa do Mundo, o Juntos, e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Também estiveram na manifestação os índios que fizeram parte de protestos na Praça dos Três Poderes nesta manhã.
Um grupo de manifestantes jogou restos do material da obra das ciclovias contra os militares. Um policial da cavalaria foi atingido por uma flecha na perna, lançada por índios. Segundo a Polícia Civil, duas pessoas foram detidas e encaminhadas à Delegacia de Polícia Especializada (DPE), entre elas, um homem que jogava pedras contra um ônibus.
Com o acesso ao Eixo Monumental bloqueado pelos manifestantes, alguns motoristas que já estavam na via tiveram que retornar de ré para não entraram no protesto. Alguns abandonaram os carros e fugiram pelo gramado central. O trânsito no Eixo Monumental provocou reflexos nas pistas do Anexo dos Ministérios. O engarrafamento foi desde o Congresso Nacional até o cruzamento com a W3.
O protesto começou de forma pacífica, com a participação de crianças segurando faixas e cartazes, mas depois o cenário foi mudando e algumas crianças firam vistas correndo, e chorando com seus pais e dentro de ônibus com a mão no rosto, na tentativa de não respirar os gases lançados durante o confronto.
Segurança da Copa contará com 57 mil militares, informa coronel
Cerca de 57 mil militares vão trabalhar na segurança da Copa do Mundo deste ano e já foram investidos R$ 709 milhões, desde 2012, para garantir a tranquilidade do evento. As informações são do gerente de operações de segurança e inteligência para grandes eventos do Ministério da Defesa, coronel Antônio Ruy Costa Junior. "Estamos prontos para sediar a Copa em um ambiente pacífico e seguro", afirmou.
A estrutura de segurança está baseada em dez eixos, que incluem sistema de comunicação militar por satélite, segurança cibernética e controle do espaço aéreo em dias de jogos, entre outros. "Haverá restrição aérea uma hora antes dos jogos e três a quatro horas depois no perímetro dos estádios", informou o coronel.
Ele participa de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado sobre a estrutura de segurança dos grandes eventos sediados no Brasil.
A estrutura de segurança está baseada em dez eixos, que incluem sistema de comunicação militar por satélite, segurança cibernética e controle do espaço aéreo em dias de jogos, entre outros. "Haverá restrição aérea uma hora antes dos jogos e três a quatro horas depois no perímetro dos estádios", informou o coronel.
Ele participa de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado sobre a estrutura de segurança dos grandes eventos sediados no Brasil.
Autoridades afirmam estar prontas para lidar com manifestações na Copa
O delegado da Polícia Federal Rodrigo Avelar, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, disse há pouco que as autoridades estão prontas para lidar com possíveis protestos populares durante a Copa do Mundo. "O objetivo é garantir que as manifestações legítimas possam ocorrer e os excessos sejam coibidos", afirmou.
Avelar declarou que haverá o monitoramento prévio para identificar as manifestações e que as forças policiais estarão equipadas com armamentos não letais para dispersar esses movimentos. "Estamos investindo em treinamento e poderemos contar com caminhões com canhões de água para esse fim", informou.
Ele participa de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado sobre a estrutura de segurança dos grandes eventos sediados pelo Brasil.
Terrorismo
Por sua vez, o coronel Antonio Ruy Costa Junior informou que a tropa de segurança pública está muito bem treinada para lidar com os protestos. "As forças armadas poderão ser solicitadas pelo governador do estado, mas somente em ultimo caso", esclareceu.
"Para nós, da defesa, a maior preocupação é o terrorismo", comentou o coronel. Ele acrescentou que as forças armadas estão recebendo informações dos outros países que participam da competição e que mais de mil homens participam do contingente antiterrorismo. "A melhor ferramenta é a prevenção com esforço pesado em inteligência. Para isso, contamos com a colaboração de inúmeras agências nacionais e internacionais", concluiu.
Avelar declarou que haverá o monitoramento prévio para identificar as manifestações e que as forças policiais estarão equipadas com armamentos não letais para dispersar esses movimentos. "Estamos investindo em treinamento e poderemos contar com caminhões com canhões de água para esse fim", informou.
Ele participa de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado sobre a estrutura de segurança dos grandes eventos sediados pelo Brasil.
Terrorismo
Por sua vez, o coronel Antonio Ruy Costa Junior informou que a tropa de segurança pública está muito bem treinada para lidar com os protestos. "As forças armadas poderão ser solicitadas pelo governador do estado, mas somente em ultimo caso", esclareceu.
"Para nós, da defesa, a maior preocupação é o terrorismo", comentou o coronel. Ele acrescentou que as forças armadas estão recebendo informações dos outros países que participam da competição e que mais de mil homens participam do contingente antiterrorismo. "A melhor ferramenta é a prevenção com esforço pesado em inteligência. Para isso, contamos com a colaboração de inúmeras agências nacionais e internacionais", concluiu.
FOLHA DIRIGIDA (RJ)
Sargento da Aeronáutica: taxa de inscrição até segunda, dia 2
Os inscritos no concurso de admissão ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (CFS-B) devem ficar atentos, pois o prazo para pagamento da taxa de inscrição termina na próxima segunda-feira, dia 2. Os candidatos têm até essa data para quitar, em qualquer agência bancária, o valor fixado em R$60. Com exceção dos beneficiados pela isenção, quem tiver feito o cadastro mas não pagar o valor não poderá participar.
O número de inscritos deverá ser divulgado em breve. A fase de provas, primeira etapa do processo seletivo, será dia 20 de julho. O exame começará às 9h40. Os candidatos terão quatro horas e vinte minutos para responder questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física. Os acessos aos locais de prova, no entanto, fecharão às 9h. Recomenda-se, portanto, que os participantes cheguem com uma hora de antecedência, portando o cartão de confirmação de inscrição junto a um documento de identificação original com foto.
O gabarito do exame será divulgado no dia 21 de julho. O prazo para interpor recurso será de três dias úteis, a contar da data de divulgação do gabarito. Caberá recurso contra formulação de questões das provas escritas do exame de escolaridade, assim como a seus respectivos gabaritos. As demais etapas que compõem o processo seletivo são: inspeção de saúde; exame de aptidão psicológica; teste de avaliação do condicionamento físico; e validação documental.
A partir do dia 7 de julho, os candidatos com inscrições deferidas poderão emitir o seu Cartão de Confirmação (CCI), com os locais de prova. No dia 15 de janeiro de 2015, os primeiros selecionados serão convocados para realizar a matrícula junto a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em São Paulo, onde será ministrado o curso de formação por dois anos.
PORTAL RONDONIADIRETA.COM
Fronteira - PM de Rondônia conclui missão na Operação Ágata 8
A Polícia Militar de Rondônia teve importante participação na Operação Ágata 8, concluída no da 21 passado, e que mobilizou efetivo das forças armadas na intensificação da presença do Estado
A Polícia Militar de Rondônia teve importante participação na Operação Ágata 8, concluída no da 21 passado, e que mobilizou efetivo das forças armadas na intensificação da presença do Estado nas calhas fluviais e na faixa de fronteira em todo o país. Na Região Norte, a ação concentrou-se na área sob responsabilidade do Comando Militar do Norte. O contingente rondoniense foi composto por 30 policiais militares e seis cães farejadores, que apoiaram os demais organismos envolvidos nas ações de fiscalização.
Revezamento
Durante a operação Ágata 8, os policiais militares auxiliaram em tarefas distintas. O efetivo masculino ficou comprometido com a confecção e registro de documentos policiais, enquanto as policiais femininas foram voltadas para o auxílio na revista a mulheres.
Os policiais ambientais atuaram na fiscalização de documentos de transporte de madeiras e animais. Outro grupo da PM trabalhou, com o auxílio de cães farejadores, na revista a veículos e objetos pertencentes aos motoristas. O contingente fez revezamento regular, sem prejuízo da operacionalidade da operação.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Fernando Luiz Brum Prettz, diz que participar da ação conjunta e apoiar as Forças Armadas foi muito mais que fazer policiamento e proteger cidadãos. “Trata-se de uma demonstração de civismo e nacionalismo, pois contribuímos para retirar de circulação aqueles que insistem na prática delituosa, seja contrabando, descaminho ou transporte irregular de riquezas minerais e vegetais e ainda animais.”
Apoio
O coronel Prettz considera ainda que este foi um momento ímpar de integração e exercício de segurança pública, voltado em especial à Faixa de Fronteira. “A Polícia Militar de Rondônia estará sempre pronta ao chamamento das Forças Armadas para essas ações e operações integradas.”
A Operação Ágata é uma ação conjunta, que mobiliza Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, em cooperação com os órgãos de segurança pública e agências do Estado brasileiro para intensificar a presença do Estado nas calhas fluviais e na faixa de fronteira. Integram ainda o trabalho representações do Ibama, ICM Bio, Abin, Receita Federal e outros.
A participação da Polícia Militar de Rondônia foi solicitada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e determinada pelo governador do Estado de Rondônia, Confúcio Moura.
A operação faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, conforme Decreto Presidencial, com objetivos de prevenção e repressão aos crimes praticados na Faixa de Fronteira.
Leia também: