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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/05/2014

Cargueiro da Embraer é orgulho de Dilma e maior avião do hemisfério sul ...




Devem ser produzidos 28 aviões modelo KC-390 no período de dez anos, em contrato de R$ 7,2 bi ...



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A Embraer inaugurou na última terça-feira (20) o hangar onde será instalada a linha de montagem final do jato de transporte militar KC-390. Na ocasião, a Embraer e o Comando da Aeronáutica assinaram o contrato para a produção seriada do KC-390, marcando o início de uma nova fase do projeto, cujo desenvolvimento foi iniciado em 2009 ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Operação Ágata 8 apreende 36 t de drogas em Mato Grosso do Sul


Operação serviu como treinamento para Copa do Mundo Fifa 2014. Ação foi realizada na região de fronteira com Paraguai e Bolívia em MS.

Foram apreendidas 36 toneladas de maconha, 100 quilos de cocaína e 2, 6 mil litros de combustível, durante a Operação Ágata 8, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Defesa. A ação foi realizada entre os dias 10 e 22 de maio, na região de fronteira do Brasil com o Paraguai e com a Bolívia em Mato Grosso do Sul.
O objetivo da ação foi o combate aos crimes transfronteiriços, como narcotráfico, contrabando de armas, munições e veículos, além de crimes ambientais. A operação serviu como treinamento dos órgãos de Segurança Pública para Copa do Mundo Fifa 2014, no Brasil.
 Durante a operação, foram revistados 25,1 mil veículos, revistadas 15,7 mil pessoas e inspecionadas 993 embarcações. Também foram apreendidos 58 metros cúbicos de madeira ilegal, cinco armas e cinco pessoas foram presas.
Participaram 3.985 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de 258 integrantes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil de Mayo Grosso do Sul e Mato Grosso. O Departamento de Operações de Fronteira (DOF),o Grupo Especial de Fronteira de MT (Gefron) e diversas agências governamentais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal, Defesa Civilde MS, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Fundação Nacional do Índio (Funai), entre outras.
Embora Mato Grosso do Sul não tenha uma das cidades que vão sediar jogos da Copa, o estado deslocará efetivo militar para contribuir com a segurança do evento em Cuiabá. Cerca de 900 militares de diversas unidades como engenharia e comunicação vão reforçar o efetivo na capital mato-grossense.

A 23 dias da Copa, Salgado Filho deve ter "antineblina" só em junho


Secretaria de Aviação Civil prevê início da operação na 1ª semana do mês. Novo sistema de pouso por instrumentos vai atenuar impacto de nevoeiros.

A 23 dias do primeiro jogo da Copa do Mundo em Porto Alegre, o novo sistema de pouso por instrumentos do Aeroporto Salgado Filho já foi instalado e aprovado, mas ainda não começou a funcionar. Após sucessivos atrasos, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) diz que o início das operações está previsto para a primeira semana de junho, às vésperas do evento. 
Com custo total de R$ 46,5 milhões, o Instrument Landing System de categoria 2 (ILS 2, na sigla em inglês) vai ampliar as condições de pousos e decolagens com baixa visibilidade no aeroporto e minimizar o impacto causado pela neblina, responsável por constantes atrasos de voos e fechamentos do terminal durante os meses de outono e inverno.
Na segunda-feira (19), após várias semanas de testes por parte do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a instalação do ILS 2 no Salgado Filho. O relatório da agência apontou que não existem mais “pendências técnicas” para a liberação do sistema.
Porém, o início das operações depende ainda da liberação de documentos de certificação técnica do sistema por parte da Infraero. Segundo a assessoria de imprensa da SAC, só depois a Anac poderá concluir a homologação do sistema e liberar a operação. De acordo com a Infraero, os documentos devem ser enviados nos próximos dias. 
Salgado Filho já fechou por 18 horas em 2014
O ILS 2 vai substituir o ILS de categoria 1 que atualmente é utilizado no Salgado Filho. Com isso, a previsão da Infraero é reduzir em até 50% o número de horas em que o aeroporto é fechado por causa das condições meteorológicas adversas.
O ILS I não permite pousos com teto (altura da nuvem mais baixa) menor do que 60 metros e proporciona visibilidade horizontal de 800 metros. Com o novo sistema, os números serão reduzidos pela metade – 30 e 400 metros, respectivamente. Apenas outros três aeroportos do país possuem o sistema: Galeão (RJ), Guarulhos (SP) e Afonso Pena, em Curitiba (PR).
Até maio deste ano, já foram registradas 18 horas de paralisação das atividades: 16 apenas no mês de maio. Em 2013, o Salgado Filho teve de fechar por 108 horas devido a problemas como neblina. Só no mês de junho – mesma época da Copa – foram 42 horas sem funcionamento na pista, o que representa 5,84% do tempo total de operações.
Mesmo o ILS 2, porém, não garante 100% das operações no Salgado Filho, advertem especialistas. Por isso, no final de março, a Anac e a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciaram um plano B para Porto Alegre em caso de fechamento do aeroporto durante a Copa. Os voos serão direcionados para aeroportos alternativos.
Caso o Salgado Filho feche, delegações, autoridades nacionais e internacionais devem desembarcar em Florianópolis (SC), enquanto passageiros de voos comerciais seguem para cidades do interior gaúcho – como Passo Fundo, Caxias do Sul e Pelotas. A Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana, também pode funcionar como apoio.
Localização colabora com fechamentos
Segundo o diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Elones Ribeiro, a probabilidade de fechamento do Salgado Filho durante a Copa do Mundo é alta, independente de qual ILS estará operando. Isso porque o terminal está localizado em uma posição favorável à ocorrência do fenômeno.
“O Salgado Filho tem o problema de estar localizado em uma região muito baixa e úmida. Então, a probabilidade de nevoeiro é muito alta. O raio dos nevoeiros em Porto Alegre, na verdade, está bem em cima do aeroporto”, explica o professor.
Ribeiro lembra que em cidades como Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina, cuja incidência de neblina é ainda mais intensa do que na capital gaúcha, o sistema operado é o ILS 3. Já em Londres, capital inglesa conhecida como terra dos nevoeiros, os aeroportos estão equipados com o ILS 3C, o mais preciso dos sistemas de pouso, que evita o fechamento da pista em qualquer condição de tempo.
Segundo ele, o ILS 3 poderia reduzir a quase zero as horas de paralisação em Porto Alegre. A SAC, no entanto, explica que a instalação desse sistema nem chegou a ser cogitada por acreditar que o ILS 2 serve às necessidades do aeroporto de Porto Alegre.

Segurança nos jogos da Copa em Brasília terá efetivo de 11.733 homens


Do total, 779 serão cedidos pelo governo federal e 10.954 pelo GDF. No interior do estádio, 932 servidores, incluindo 477 PMs, vão atuar.

A segurança durante a Copa do Mundo 2014 em Brasília vai contar com o trabalho de 779 servidores do governo federal, incluindo 410 agentes da Polícia Federal. Outros 10.954 homens do governo do Distrito Federal (GDF) também vão atuar. Esse número inclui efetivo de 8.472 PMs, 933 militares do Corpo de Bombeiros, 540 policiais civis e 230 agentes do Detran.

A segurança de chefes de Estado, da presidente da República, Dilma Rousseff, e do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ficará sob responsabilidade de 104 agentes da Polícia Federal. As demais autoridades ficarão sob os cuidados da PM, que destacou 363 militares para esse fim.
A segurança dentro do Estádio Nacional de Brasília, cuja capacidade é de 72.788 pessoas, será feita por 932 servidores, incluindo 447 PMs, 250 militares do Corpo de Bombeiros, 126 policiais federais e 66 policiais civis. O estádio da capital federal receberá sete jogos, sendo três da fase final da competição.
Exército
Segundo o comandante Militar do Planalto, general Racine Bezerra Filho, cerca de 4 mil homens das Forças Armadas vão trabalhar em Brasília durante os jogos da Copa. Desse número, 3,2 mil são do Exército, 700 da Marinha e mais 100 da Aeronáutica.
Segundo o general, as escoltas de chefes de Estado também vão contar com a participação de motociclistas das Forças Armadas.
Monitoramento
A Secretaria de Segurança do DF afirma que 164 câmeras de vídeo vão ajudar no monitoramento de áreas no centro de Brasília e também em Taguatinga, onde será realizada a Fan Fest – evento oficial da Fifa e que integra o calendário de atividades paralelas da Copa.
Trânsito
Ao todo, serão montados nas proximidades do estádio 1.760 postos de segurança, sendo 1.183 da PM, 100 da Polícia Civil, 325 do Corpo de Bombeiros, 144 do Detran e 8 da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A lista de postos inclui aqueles que terão como objetivo controlar o acesso de veículos credenciados aos estacionamentos localizados ao redor do estádio. Nesses postos de controle de acesso dos veículos vão trabalhar equipes do Detran, voluntários da Fifa e policiais militares.
Haverá também pontos de controle de trânsito para orientar motoristas e coibir infrações no local. A ativação dos postos de controle de veículos e de trânsito ocorrerá sempre seis horas antes de cada jogo. A desativação, três horas depois de cada partida.
Para o Fan Fest, equipes da PM vão montar 25 pontos de intervenção em duas áreas de Taguatinga: o Pistão Norte e a Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG). Se houver necessidade, o trânsito no Pistão Norte poderá ser bloqueado no sentido sul-norte.
O GDF promete montar 1.484 postos de segurança na área da Fan Fest, sendo 1.180 da PM, 148 do Corpo de Bombeiros, 100 da Polícia Civil, 50 do Detran e 6 da Secretaria de Segurança Pública.
A 12ª DP, localizada a cerca de 1 km do local da Fan Fest, ficará responsável por receber ocorrências e os flagrantes relacionados ao evento. A Polícia Civil diz que vai acionar delegados e agentes que falem outras línguas.
Custo
O secretário de Segurança Pública do DF, coronel Paulo Roberto de Oliveira, afirma que não haverá custo extra para a implementação do policiamento na área central de Brasília. "Nós estamos trabalhando com as forças de segurança utilizando o serviço voluntário, que tem aí o seu orçamento já definido. Será o custo normal que nós já utilizamos nos empregos de policiamento".
Já o comandante Militar do Planalto, general Racine Bezerra Filho, diz que o Exército em Brasília gastou R$ 4 milhões com segurança. O valor foi investido, segundo o general, na reforma de viaturas e aquisição de equipamentos para as tropas que vão trabalhar durante os jogos.

Centro de Defesa Área para a Copa do Mundo é aberto em Salvador


Espaço coordenado pela Marinha tem a função de direcionar as tropas. Agentes têm acesso às imagens geradas por cerca de 600 câmeras.

O Centro de Coordenação de Defesa de Área da Copa do Mundo (CDA), em Salvador, que foi testado na Copa das Confederações, em junho de 2013, foi reativado na manhã desta sexta-feira (23) e, até o final dos jogos do evento mundial, irá funcionar durante 24h.
Em Salvador, sob decisão do Governo Federal, o espaço será coordenado pela Marinha, que terá a função de direcionar as tropas da própria corporação, como também do Exército e Aeronáutica. Na Bahia, cerca de 2.300 homens das três forças militares devem reforçar a segurança na capital baiana e nos municípios que irão receber delegações: Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Mata de São João.

De acordo com o capitão de Corverta da Marinha, Flávio Almeida, cerca de 40 pessoas entre militares e representantes de órgãos parceiros (PRF, PF, SSP e Agência Nacional de Inteligência) devem atuar no centro de coordenação. No espaço, conforme o capitão, os agentes terão acesso às imagens geradas por cerca de 600 câmeras de segurança que pertecem à Companhia de Governança Eletrônica de Salvador, órgão da Prefeitura, como também ao Estado.
Além das câmeras de segurança, o capitão Flávio Almeida detalha que, por meio do CDA, os agentes também deverão ter acesso aos sistema militares de comunicação, como também a sinais de satélite que identificam o posicionamento das tropas no Estado.
As tropas que serão coordenadas pelo CDA devem executar ações como: controle de área marítima, defesa do espaço aéreo, defesa cibernética, proteção des estruturas estratégicas. Além disso, os agentes também têm a responsabildiade de executar ações contra terrorismo. O CDA ainda conta com uma força de contingência que deve apoiar a segurança pública, que só será acionada em casos de urgência.
"O CDA foi usado na Copa das Confederações e avaliação foi positiva. Você aprende a cada nova experiência. De lá para cá, a gente pôde investir melhor em alguns sistemas", relatou o capitão Flávio Almeida.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Governo tem planos para o caso de greve policial, diz ministro


Segurança na Copa

O governo montou planos alternativos caso policiais entrem em greve durante a Copa, afirmou nesta sexta (23) o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) em entrevista a jornalistas estrangeiros. Ele disse que não espera paralisações no evento, mas admitiu que o governo tem estratégias para eventuais greves. Na coletiva, o ministro Celso Amorim (Defesa) deu detalhes da atuação dos militares. No total, serão 57 mil homens e mulheres para cuidar de parte da segurança, principalmente das fronteiras e espaço aéreo. Um grupo com 13 mil militares irá tratar de defesa química, terrorismo, defesa cibernética e fiscalização de explosivos.

PORTAL VEJA.COM


Casos de "quase colisões" entre aeronaves no Brasil e nos EUA alertam para riscos


Operações simultâneas de pouso e decolagem e aumento do tráfego aéreo mundial causam preocupação, mas tecnologias anticolisão minimizam perigo

Houston, Texas, um piloto recebe orientação errada para virar à direita e quase colide com outra aeronave. Newark, Nova Jersey, um avião que estava decolando quase bateu em outro que estava pousando, na intersecção entre as duas pistas. Aracaju, Sergipe, um comandante aborta a decolagem depois que o sistema anticolisão captou um helicóptero perto demais. Notícias recentes sobre situações de quase colisão entre aeronaves chamaram a atenção para esse tipo de ocorrência e provocaram mudanças em ao menos um dos casos: em Newark, uma das pistas deixou de ser utilizada.
Em São Paulo, o aeroporto internacional de Guarulhos anunciou que pretende autorizar operações de pouso e decolagem simultâneas, como forma de desafogar o tráfego aéreo – parte das preparações da Copa do Mundo. Será o primeiro aeroporto brasileiro a adotar a prática, comum nos EUA. A diferença em relação ao sistema de Newark é que lá, as pistas se cruzavam, enquanto as de Cumbica são paralelas. De qualquer forma, operações simultâneas vão exigir mais atenção. “Operações simultâneas implicam um risco maior. Quando uma aeronave decola ou aterrissa, suas turbinas criam uma esteira de turbulência que podem prejudicar a estabilidade de outros aviões próximos. Dependendo das condições atmosféricas e do porte dos aviões envolvidos em uma situação como essa, pode acontecer um acidente mesmo sem ocorrer uma colisão”, analisa Elones Ribeiro, diretor da faculdade de ciências aeronáuticas da PUC-RS.
Atualmente, a aviação comercial conta com protocolos e mecanismos avançados para evitar colisões. Esses padrões e equipamentos foram evoluindo a partir de informações coletadas em acidentes. Segundo dados do Departamento de Transportes dos EUA, em 2012 (último ano com números disponíveis), pilotos relataram 85 ‘quase colisões’ no ar, sendo que doze foram consideradas críticas – evitadas apenas pela sorte, o que significa para as autoridades americanas, que os aviões ficaram a menos de 30 metros de uma colisão. No Brasil, a FAB considera que o risco é crítico quando a proximidade vertical e horizontal entre as aeronaves fica abaixo de 500 pés (150 metros). 
Apesar da aparência preocupante dos números americanos, os incidentes envolvendo quase colisões vêm caindo desde a década de 80. Em 1985, haviam sido registradas 758 nos EUA, sendo que 180 foram consideradas graves. A queda foi resultado em grande parte da reforma na comunicação do tráfego aéreo e da entrada em cena de modernos equipamentos. O principal deles é o Traffic Collision Avoidance System (TCAS, ou Sistema Anticolisão de Tráfego), um conjunto eletrônico que emite alertas quando uma aeronave está indo de encontro a outra.
No dia 14 deste mês, um piloto da companhia Azul que realizava um voo de Aracaju para Maceió com noventa passageiros a bordo relatou ter evitado um choque com um helicóptero graças ao sistema. Um vídeo mostrou o piloto anunciando para os passageiros que a aeronave foi forçada a frear devido ao risco de colidir apenas 20 segundos após a decolagem. Ninguém se feriu. Apesar do aviso emitido pelos equipamentos, a Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que o helicóptero se aproximava por outra rota e nunca houve risco de colisão.
Homem x máquina – No Brasil, todas as aeronaves configuradas para transportar mais de dezenove passageiros ou que tenham peso de decolagem superior a 5,7 toneladas são obrigadas a contar com o TCAS, que funciona interligado ao transponder, equipamento que transmite dados precisos de posição do avião para centros de controle e outras aeronaves. Usando o transponder, o TCAS consegue detectar se outro avião em rota de colisão com 20 a 40 segundos de antecipação, e emite um alerta sonoro em inglês que diz Traffic! Traffic! (Tráfego! Tráfego!). Se as ações imediatas do piloto não forem suficientes, o sistema entra no modo RA (resolução de tráfego) e uma voz ordena “climb, climb” (subir, subir), “descend, descend” (descer, descer), ou ainda “monitor vertical speed” (monitore a velocidade vertical), para manter a altitude.
Se as duas aeronaves envolvidas no incidente dispuserem do sistema, os dois computadores podem “conversar” entre si e indicar procedimentos de segurança diferentes para cada avião, evitando que sigam o mesmo caminho de fuga. Desta forma, os TCAS conseguem indicar "descend" para um dos pilotos e "climb" para o outro. Os aviões menores também podem contar com uma versão do equipamento, o Portable Collision Avoidance System (PCAS), que custa a partir de 500 dólares em sites americanos.
Ainda assim, é preciso considerar também as interferências humanas. No quase acidente de Houston, o controlador percebeu a tempo que havia emitido uma instrução errada e ordenou o piloto a interromper a manobra de virar e subir. A imprensa americana divulgou ainda gravações posteriores nas quais um piloto pergunta a outro se ele viu o que aconteceu. “Vocês basicamente cruzaram um diretamente por cima do outro”, disse um dos comandantes, segundo informação do USA Today. O piloto do voo que recebeu a informação equivocada acrescenta: “Eu acho que ele deveria ter nos orientado a virar à esquerda”.
Acidentes fatais – No acidente com o voo 1907 da Gol que se chocou um Legacy da Embraer em 2006, o relatório da investigação apontou falhas do controle de tráfego, que colocou os dois aviões na mesma rota. Mas os problemas foram agravados pela decisão dos pilotos americanos do Legacy de desligar o transponder. Sem o equipamento, o TCAS da aeronave ficou sem funcionar e o sistema do avião da Gol não conseguiu detectar a ameaça.
E, mesmo quando os sistemas estão ligados, a interferência humana pode entrar em cena e causar um acidente. Em 2002, um Tupolev que transportava sessenta pessoas (45 delas crianças) e um cargueiro Boeing 757 se chocaram nos céus de Überlingen, na Alemanha. As investigações revelaram uma série de problemas, entre eles o fato de o controle aéreo da região estar sob responsabilidade de uma empresa terceirizada sediada na Suíça. Além disso, apenas um funcionário estava de prontidão no momento, acumulando duas telas de controle enquanto um colega descansava – uma prática irregular. Mais grave, porém, foi o fato de que, ao perceber que os dois aviões rumavam para uma colisão, o controlador deu instruções conflituosas para o Tupolev. O TCAS dos dois aviões já havia entrado em ação e instruiu que o Tupolev subisse e o Boeing descesse. Só que o controlador mandou o avião russo descer. Confusos, os pilotos do Tupolev resolveram obedecer ao controlador. Sessenta e nove pessoas morreram.
Hoje, quando as orientações dos operadores forem conflitantes com as informações do TCAS, a recomendação das companhias aéreas é para os pilotos seguirem o aparelho de segurança. De acordo com o professor Ribeiro, o TCAS é um aparelho extremamente preciso e sempre se manifesta após “conversar” com o sistema de outras aeronaves, o que minimiza riscos. Versões mais modernas já incluem um “recalculo” da ordem caso um dos pilotos escolha desobedecer a máquina ou ouvir instruções contrárias de um controlador. Assim, se um dos comandantes receber a ordem de subir por parte do computador e mesmo assim descer, quem está no controle da outra aeronave vai receber imediatamente uma nova ordem para evitar o choque.
 De acordo com dados da Federal Aviation Administration (FAA), o órgão que cuida da aviação civil nos Estados Unidos, a maioria dos choques entre aviões ocorre abaixo de 1.000 metros (3.000 pés). Dados de 105 acidentes ocorridos nos anos 60 mostraram que 77% das colisões ocorreram perto de aeroportos, no momento da aproximação final ou da decolagem. Um manual da FAA sobre como evitar colisões põe ênfase tanto nos instrumentos quanto na capacidade dos pilotos, afirmando que vários acidentes ocorrem porque a tripulação não estava atenta. “Na maioria dos casos um dos pilotos envolvidos poderia ter visto a outra aeronave e evitado o choque”. Dessa forma, o manual sugere que os pilotos olhem regularmente pela janela do cockpit para observar o ambiente. 
“O tráfego aéreo mundial aumentou muito. Na Europa e Estados Unidos é comum ter pousos e aterrissagens simultâneas, mas os problemas que acontecem são responsabilidade do sistema como um todo e não apenas de fulano ou beltrano”, pontua o professor da PUC. “As torres de controle dos aeroportos têm um raio de ação limitado a apenas 5 quilômetros. No ar, voando em altitude de cruzeiro, o responsável pelo avião é o Centro de Controle que monitora a área. Depois, o avião passa para o Controle de Aproximação, que é outra instância, e só por último ele passa a ser orientado pela torre de comando dos aeroportos. As transições entre as determinadas áreas de controle devem ser muito precisas, mas sempre pode haver falhas de comunicação, pane nos radares, erro humano e outros riscos”.

Casos de ‘quase colisões’ de aeronaves
Houston, Estados Unidos

Na noite de 9 de maio de 2014, um incidente envolveu dois voos da United Airlines pouco depois da decolagem do George Bush Intercontinental Airport. As aeronaves chegaram a ficar a cerca de 1,4 km de distância uma da outra lateralmente – e apenas 120 metros a separavam verticalmente. O Airbus A320 que fazia o voo 601 rumo a Vancouver, no Canadá, decolou de uma pista rumo oeste, enquanto o voo 437, operado por uma aeronave do mesmo modelo e com destino à Cidade do México, partiu de uma pista no sentido sudeste. O voo 601 foi orientado a virar à direita, quando deveria virar à esquerda. A orientação equivocada colocou o avião em rota de colisão com o outro equipamento. O controlador percebeu o erro e disse ao comando do voo 601 para interromper a manobra e manter a altitude. Ninguém se feriu. Há informações não confirmadas de que o controlador estaria em período de treinamento
Aracaju, Brasil

ImagemUm avião da companhia Azul que estava partindo de Aracaju ruma ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, teve a decolagem abortada devido ao risco de se chocar com um helicóptero.  O comandante disse que, durante a aceleração para a decolagem, o sistema anticolisão do avião, um Embraer 195, captou a outra aeronave. O piloto interrompeu o procedimento e, com calma, avisou aos passageiros que outra aeronave “estava a 400 pés, isso dá em torno de 120 metros (…) isso é uma colisão em 20 segundos depois que a gente decola”. Em nota, a FAB afirmou que o helicóptero estava em outra rota e que a colisão não ocorreria.
 Newark, Estados Unidos
O Aeroporto Internacional de Newark, em New Jersey quase foi palco de um acidente de proporções catastróficas. No dia 24 de abril, enquanto um avião Embraer 145, da United Express, estava decolando na pista 4R, uma aeronave Boeing 737, operado pela United Airlines, estava pousando em outra pista, a 29. Ambos quase se chocaram na intersecção das pistas. De acordo com as autoridades, o Boeing 737 passou a apenas 135 jardas (123 metros) de distância acima do Embraer 145. A agência de aviação americana não informou quantas pessoas estavam nas aeronaves, mas um choque teria sido muito provavelmente fatal para todos a bordo.  O quase acidente levou os responsáveis a alterar os procedimentos de utilização das pistas.
Moscou, Rússia
Segundo a agência russa de transportes aéreos, um Airbus 319 operado pela Air France quase se chocou no ar com um avião bombardeiro russo Tupolev TU-95. No dia 14 de março, a aeronave da Air France tinha decolado do aeroporto de Cheremetievo, em Moscou, e estava a cerca de 8.000 metros de altitude quando o avião militar se aproximou e teve de desviar. De acordo com a companhia francesa, não houve risco de colisão e os aviões estavam na distância correta de 1.000 pés (300 metros) entre um e outro.
Havaí, Estados Unidos
Segundo o Conselho de Segurança dos Transportes dos EUA, dois Boeings 757, um da companhia United e outro da U.S. Airways quase colidiram ao leste do Havaí. O caso ocorreu em 25 de abril. Os dois aviões já estavam a menos de 25 segundos de distância um do outro quando o sistema de alerta disparou em ambas as aeronaves. O piloto do United seguiu a instrução do aparelho para que descesse e se afastou do outro avião. As duas aeronaves transportavam juntas mais de 400 pessoas.

PORTAL R7


Cargueiro da Embraer é orgulho de Dilma e maior avião do hemisfério sul. Conheça em detalhes


Devem ser produzidos 28 aviões modelo KC-390 no período de dez anos, em contrato de R$ 7,2 bi

ImagemA Embraer inaugurou na última terça-feira (20) o hangar onde será instalada a linha de montagem final do jato de transporte militar KC-390.

Na ocasião, a Embraer e o Comando da Aeronáutica assinaram o contrato para a produção seriada do KC-390, marcando o início de uma nova fase do projeto, cujo desenvolvimento foi iniciado em 2009 .
Durante o lançamento, a presidente Dilma Rousseff lembrou que participou do plano inicial para construção da aeronave quando era ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula e que se sentia orgulhosa de ver "que em apenas cinco anos, o projeto se tornou realidade"

— Quando a gente vê um projeto nascer, se desenvolver e se tornar realidade é algo que emociona
O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de um período de dez anos, com a primeira entrega programada para final de 2016
Além das aeronaves, o contrato prevê o fornecimento de um pacote de suporte logístico, que inclui peças sobressalentes e manutenção
Com valor total de R$ 7,2 bilhões, o contrato ainda depende de documentação complementar para se tornar efetivo, o que se estima ocorrer em um prazo de 90 dias. Somente então a Embraer o incluirá formalmente em sua carteira de pedidos
O avião tem comprimento de 35,20m, envergadura de 35,05m e altura de 11,84m. Dilma exaltou os avanços tecnológicos e os empregos atrelados à produção e desenvolvimento da aeronave 100% brasileira.

— Vamos produzir aviões e desenvolvimento, com mais empregos, melhores empregos, mais renda e mais oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras que participam dessa área de atividade no Brasil
O KC-390 é um projeto conjunto da Força Aérea Brasileira com a Embraer para desenvolvimento e produção de um avião de transporte tático militar e de reabastecimento em voo

AGÊNCIA CÂMARA


Lei que regulamenta investigação de acidentes aéreos está em vigor


Objetivo da nova lei é contribuir para a prevenção de novos acidentes. Já a Associação de Parentes de Vítimas considera que o sigilo previsto pode dificultar a punição de culpados.

Já está em vigor a lei (12.970/14) aprovada pelo Congresso que torna sigilosa a investigação de acidentes aéreos no Brasil. Apenas o relatório final será público. A polícia só terá acesso a informações e ao local de acidentes com determinação judicial, mas as informações também poderão ser usadas em processos judiciais mediante autorização.
A lei que regulamenta a investigação dos acidentes aéreos tem origem nas discussões geradas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Aérea, que concluiu seus trabalhos em 2007 e que investigou dois acidentes.
O primeiro, ocorrido em 2006, envolveu o jato Legacy e um boeing da Gol, que caiu, deixando 154 mortos, após uma colisão em pleno ar. Em 2007, outro acidente: um avião da TAM deslizou na pista durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e explodiu após se chocar com prédios próximos à pista. O saldo foi de 199 mortos.
O relatório final aprovado pela CPI, de autoria do deputado Marco Maia (PT-RS), incluiu as sugestões de novas normas para investigação de acidentes aeronáuticos. A versão enviada à sanção presidencial, no entanto, foi o substitutivo do Senado que, ao contrário da proposta original, permitiu que gravações das conversas entre os pilotos e os controladores de tráfego aéreo possam ser requisitadas para dar andamento a processos judiciais e procedimentos administrativos.
Importância do sigilo
Segundo o deputado Marco Maia, o ponto mais importante da nova lei é dar à Aeronáutica poder para investigar em sigilo e, ao mesmo tempo, propor soluções específicas para evitar novos acidentes.
"Quando você faz uma investigação desse nível, se você não tem o sigilo presente, as empresas, os próprios pilotos e as pessoas envolvidas no processo não fornecem as informações de forma clara, objetiva, o que acaba impedindo que a investigação aponte para a verdadeira causa, aquilo que efetivamente levou ao acidente”, afirmou Marco Maia.
“O inquérito produzido pela Aeronáutica não é um inquérito criminal. Ele não se propõe a apontar culpados ou imputar penas, mas pode contribuir, de forma decisiva, para que o problema que levou ao acidente tenha solução efetiva”, disse o deputado.
Dificuldades
A presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, Sandra Assali, disse que as famílias não gostaram da nova lei. "Essa lei veio no melhor dos mundos para as companhias aéreas, porque agora a Aeronáutica vai deter o poder sobre as informações e vai passar para a polícia e para o Ministério Público na hora que achar que pode liberar a informação."
Para Sandra Assali, a polícia já enfrenta dificuldades em apurar as responsabilidades hoje e, com a nova lei, a tarefa será bem mais árdua.
Pela nova lei, "a investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos tem por objetivo único a prevenção de outros acidentes e incidentes por meio da identificação dos fatores que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para a ocorrência e da emissão de recomendações de segurança operacional".
A determinação de prevenir, em vez de punir, está prevista em convenção da Organização Internacional de Aviação Civil, assinada pelo Brasil na década de 1940.


PORTAL TERRA


Itália terá hospedagem de luxo em Mangaratiba, litoral do Rio



No próximo dia 4, Mario Balotelli e companhia desembarcarão em Mangaratiba (a 100 quilômetros do Rio de Janeiro), onde a seleção italiana treinará em um complexo turístico de luxo, banhado pelo mar e rodeado por uma paisagem natural.
O resort Portobello será o ponto de partida da preparação da Itália no Brasil para buscar o quinto título de Copa do Mundo de sua história, o que a igualaria aos brasileiros como maior campeã.
Em Mangaratiba, os italianos terão à disposição um hotel com praia particular, fechado para a comissão técnica e jogadores, que também poderão levar suas famílias.
"Assim se distraem menos e ficam mais concentrados no futebol", disse à Agência Efe a responsável pelo marketing do hotel, Aline Wenceslau.
Cada jogador terá um quarto individual, com televisão, minibar e terraço com vista para o oceano Atlântico. O preço de um quarto como esse em alta temporada chega a ser de R$ 1,9 mil.
O hotel contratou 12 intérpretes de italiano, que estão ajudando a ajeitar alguns detalhes nas instalações e ensinando algumas palavras e expressões importantes da língua aos funcionários.
O campo de futebol onde a "Azzurra" treinará fica no mesmo complexo, a poucos metros do hotel. O gramado foi colocado pela mesma empresa encarregada da manutenção do usado no Maracanã, palco da final do Mundial, em 13 de julho.
Aline afirmou que ninguém além da seleção italiana terá acesso ao hotel, nem mesmo a imprensa, que ficará hospedada fora de Portobello.
No mesmo complexo onde está o hotel há um conjunto de residências de luxo, cujos residentes serão os únicos que poderão ver os treinos que não forem a portas fechadas.
Também será oferecido um serviço de safári para visitar uma reserva natural particular que conta com 350 animais, como zebras, camelos, avestruzes, tucanos e búfalos. Os jogadores poderão desfrutar do passeio sempre que quiserem e o técnico Cesare Prandelli permitir.
No aspecto gastronômico, os jogadores vão se sentir em casa. A Federação Italiana de Futebol (FIGC) chegará ao Brasil com sua própria equipe de cozinheiros, que trabalharão em parceria com os do hotel. Também chegarão diretamente da Itália os aparelhos da academia que será montada, assim como as da sala de fisioterapia, de jogos e de vídeo.
"Será difícil sair do complexo, porque tem de tudo, e não há nenhuma cidade à qual se possa chegar a pé", destacou Aline.
Para dar mais conforto à delegação, em vez dos 100 quilômetros por estradas de mão dupla e má qualidade que percorreriam se aterrissassem no aeroporto internacional Galeão, os italianos conseguiram dispor da Base Aérea de Santa Cruz, que fica a 44 quilômetros de Mangaratiba.
O local será utilizado para os deslocamentos a Manaus, onde a Itália enfrentará à Inglaterra no dia 14 de junho; ao Recife, para o jogo contra a Costa Rica no dia 20; e a Natal, no dia 24, para pegar o Uruguai.
A tetracampeã mundial disputará todas as partidas nas regiões Norte e Nordeste durante a fase inicial do Mundial, distante de sua base, no estado do Rio de Janeiro. Se chegar às oitavas de final, sua sorte pode mudar.
O objetivo é ter de fazer, no dia 13 de julho, as duas horas de estrada que separam o resort Portobello do Maracanã. Se isso acontecer, significa que a "Azzurra" estará lutando pelo penta.
JORNAL DO BRASIL


Defesa terá 57 mil militares na segurança da Copa do Mundo



As Forças Armadas vão atuar com 57 mil militares durante a Copa do Mundo. O emprego das tropas será em eixos exclusivos de defesa, como o controle aeroespacial e do espaço aéreo, marítimo e fluvial, segurança de estruturas estratégicas, defesa cibernética, contraterrorismo e defesa química, biológica, radiológica e nuclear. Desse total, 21 mil vão compor a força de contingência, preparada para agir em caso de eventualidade. A afirmação foi feita pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, na tarde de hoje, em coletiva de imprensa internacional, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 
Na ocasião, Amorim explicou que, deste total, serão 35 mil homens do Exército, 13 mil da Marinha e nove mil restantes da Aeronáutica. "Nossas tropas estão absolutamente treinadas e equipadas para o ambiente específico da Copa. E, no momento, elas estão realizando os últimos exercícios conjuntos, inclusive com as outras forças do Ministério da Justiça".
O ministro explicou como será a governança do plano de ação da Defesa. O planejamento está dividido em um comando nacional, a cargo do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), em Brasília. Esse órgão instituído se desdobrará em 12 Centros de Coordenação de Defesa de Área (CCDA) nas cidades-sede do evento esportivo. Como algumas seleções irão para centro de treinamento em Vitória (ES), Aracaju (SE) e Maceió (AL), essas cidades estarão operando sob coordenação dos CCDAs do Rio, Salvador e Fortaleza, respectivamente.
Além disso, quatro comandos centralizados vão trabalhar na defesa aeroespacial, fiscalização de explosivos, segurança de defesa cibernética e prevenção ao terrorismo. Celso Amorim lembrou que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica têm experiência na realização de eventos do tamanho do mundial. "Tivemos observadores militares atuando em eventos internacionais, como a Copa de 2010, na África do Sul, e as Olimpíadas de Londres, em 2012".
E completou dizendo que as Forças trabalharam na Conferência Rio+20, Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, que incluiu a visita do Papa Francisco, o que proporcionou aprendizado e segurança de grandes líderes internacionais e chefes de Estado, além da população civil.
Durante a coletiva, Amorim citou os meios que serão empregados pelas Forças. De aeronaves serão: 24 Super Tucano (A 29), dez caças F-5, três aviões radares (E-99), 47 helicópteros (sendo 36 para fiscalização e 11 exclusivos para defesa do espaço aéreo) e 29 aeronaves de apoio. Veículos navais: quatro fragatas, uma corveta, 21 navios-patrulha, um navio de desembarque e 183 lanchas.
A coletiva contou com a presença do chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi; do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; e do secretário extraordinário de Grandes Eventos, Andrei Rodrigues. A cargo da Justiça, 100 mil homens de órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal terão a responsabilidade de proteger a sociedade. Sobre isso, o ministro Cardozo acrescentou: "O melhor momento para a integração é a Copa do Mundo. O Brasil sai diferente em termos de segurança pública depois disso. Começamos a construir uma nova realidade de cooperação entre forças policiais".

PORTAL GLOBO.COM


Esquema de segurança para Copa do Mundo contará com efetivo de 157 mil


Forças Armadas e forças de segurança pública vão trabalhar de forma integrada nas 12 cidades-sedes; Investimentos são de R$ 1,9 bilhão

Cerca de 157 mil homens e mulheres das Forças Armadas e das forças de segurança pública vão atuar de forma integrada nas doze cidades-sede durante a Copa do Mundo. O plano operacional de segurança para o Mundial foi detalhado nesta sexta-feira pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, em entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros, em Brasília.
Sobre a possibilidade de manifestações durante o Mundial, José Eduardo Cardozo afirmou que as forças de segurança estão preparadas para qualquer situação e fez questão de lembrar que durante a Copa das Confederações não houve atrasos ou incidentes graves em nenhuma partida. O ministro disse ainda que serão garantidas as manifestações democráticas que ocorram sem abusos.
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A nossa sensação é que elas (as manifestações) terão uma dimensão menor do que aconteceu em junho. Agora, nós estamos preparados para qualquer situação que porventura ocorra. Eu acho que aquelas situações que aconteceram na Copa das Confederações não deverão se repetir, até porque aprendemos com aquela lição e sabemos que, evidentemente, as forças policiais estão mais preparadas e capacitadas para atuar nesses casos - afirmou Cardozo.
O ministro da Justiça também destacou que equipamentos estão sendo comprados e repassados aos estados, como os centros de comando e controle regionais, plataformas de observação elevada, imageador aéreo, desencarcerador, comandos móveis, entre outros.
Cada cidade-sede da Copa do Mundo terá um centro de comando e controle com equipamentos e sistemas com a mais moderna tecnologia disponível no mundo para que tudo possa ser acompanhado de maneira que possamos acompanhamento integral e em tempo real.

Já Celso Amorim lembrou que o planejamento de segurança para Copa do Mundo vem desde o momento em que o Brasil foi escolhido como sede do torneio, com observadores militares em grandes eventos e também com a realização de outros eventos no país, caso da Copa das Confederações e da conferência Rio +20.
Este preparo, portanto, já vem de longe. Queria sublinhar que um dos fatos mais importantes sobre a Copa é a total integração das Forças. Na realidade, hoje, nós temos uma integração das forças ligadas à questão da segurança, queria sublinhar este aspecto porque esse é um conceito-chave para que se entenda o que vamos fazer - afirmou o ministro da Defesa.
De acordo com Amorim, são dez eixos de atuações das Forças Armadas, incluindo controle do espaço aéreo, defesa marítima, cibernética e fiscalização de explosivos. Haverá um comando nacional e outras 12 Coordenações de Defesa de Área. Serão mobilizados 24 aviões supertucanos, dez caças F5, três aviões-radares, 11 helicópteros, além de 29 aeronaves de apoio, apoio de operação ou logistico.
Também farão parte da defesa na Copa, quatro fragatas, uma corveta, 21 navios patrulhas, 12 navios de desembarque e 183 lanchas. Sobre efetivo, serão 57 mil homens e mulheres, incluindo 35 mil do Exército, 13 mil da Marinha e outros 9 mil da Força Área. Na área de segurança pública serão, segundo Cardozo, outros 100 mil profissionais, incluindo forças federais, estaduais e municipais.
Para os minsitros, os investimentos de R$ 1,9 bilhão que estão sendo feitos na segurança para a Copa do Mundo terão impactos positivos também na diminuição da criminalidade. Cardozo afirmou que a atuação das polícias irá melhorar com a integração, tanto no plano preventivo quanto de execução penal. Outro ponto positivo será a compra dos equipamentos. Celso Amorim destacou a atuação das Forças Armadas na operação Ágata, com a apreensão de drogas, por exemplo.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Operação contra tráfico de drogas apreende 40 toneladas de entorcepentes



A Operação Ágata 8, encerrada na última quarta feira (21), bateu o recorde de apreensão de drogas das edições anteriores, segundo informou o Ministério da Defesa. Durante os 11 dias de ação das Forças Armadas, foram apreendidas cerca de 40 toneladas de entorpecentes.
A Operação Ágata 8 contou com a participação de 30 mil integrantes das Forças Armadas e vigiou as fronteiras com dez países.
O número é mais que o dobro das 19 toneladas apreendidas na Operação Ágata 7, realizada entre os meses de maio e junho do ano passado. A edição deste ano abrangeu 11 estados e vigiou a fronteira brasileira com dez países ou territórios: Suriname, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Peru, Colômbia, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
A Operação Ágata 8 inspecionou 122.428 veículos e 7.776 embarcações. Além disso, mais de 20 mil pessoas foram revistadas e 206 barcos, 126 automóveis e 28 armas foram apreendidos. A ação recuperou também cerca de 58 metros cúbicos de madeira ilegal.
Este ano, a operação contou com a participação de 30 mil militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, além de agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar dos estados envolvidos. Também colaboraram profissionais da Receita Federal e de agências governamentais como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em razão da Copa do Mundo, eles patrulharam toda a extensão de fronteira, que tem 16,8 mil quilômetros. O mesmo ocorreu em 2013, motivado pela visita do papa Francisco e da realização da Copa das Confederações. Nas seis primeiras edições, entre 2011 e 2012, a operação vigiou somente pontos estratégicos.
A Operação Ágata 8 é parte do Plano Estratégico de Fronteiras, criado pela presidenta Dilma Rousseff em 2011 e esteve sob comando do ministro da Defesa, Celso Amorim, e do general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

AGÊNCIA BRASIL


Governo lança política para estimular participação social nas decisões públicas



A presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (23) o decreto que institui a Política Nacional de Participação Social, que tem o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo entre o Estado e a sociedade civil. A assinatura ocorreu na Arena de Participação Social, evento que reúne representantes de organizações da sociedade civil, pesquisadores e gestores públicos.

O principal objetivo da Política Nacional de Participação Social é a consolidação da participação social como método de governo. O texto estabelece objetivos e diretrizes relativos ao conjunto de mecanismos criados para compartilhar decisões sobre programas e políticas públicas, tais como conselhos, conferências, ouvidorias, mesas de diálogo, consultas públicas, audiências públicas e ambientes virtuais de participação social.

A política visa ainda a abrir caminho para as novas formas de participação social, por meio das redes sociais e dos mecanismos digitais de participação via internet. O texto foi construído por meio de processo participativo. A minuta do decreto foi submetida a consulta pública virtual no portal da Secretaria-Geral da Presidência da República e recebeu mais de 700 contribuições.

Representando os integrantes de movimentos sociais, a presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, disse ao discursar que a política aponta o caminho para um projeto de país participativo. “A política reforça o poder da sociedade junto ao governo para escolher os rumos do país, respeita também novas formas de participação que não são apenas as redes sociais. Temos comitês e marchas que vêm ressignificando a agenda da sociedade”, disse Maria do Socorro. Ela avalia que, entre as áreas menos abertas à participação social, estão a econômica e a de infraestrutura.

Na ocasião, também foi anunciado o Compromisso Nacional pela Participação Social, que é um acordo entre os governos federal, estadual e municipal que define diretrizes para a promoção da participação social como método de governo. Prefeitos e governadores devem aderir ao compromisso para que a participação social ultrapasse a esfera federal. Segundo o ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, o compromisso já tem a adesão de dez estados e vários municípios.

“Com a política, vamos consolidar avanços, vamos elevar a um novo patamar a participação social nas políticas públicas federais. Estamos definindo diretrizes claras para a participação social em toda a administração pública federal e, por meio do compromisso, acreditamos que essas diretrizes serão adoras em todos os cantos do país”, disse a presidenta Dilma Rousseff.

Na cerimônia, também foram conhecidos os vencedores da 5ª edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil. Foram recebidas 1.090 inscrições e premiadas 30 práticas vencedoras. A presidenta ainda recebeu o Relatório de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que mensura os avanços obtidos pelo Brasil nas oito metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Operação Ágata 8 bate recorde de apreensão de drogas



A Operação Ágata 8, encerrada na última quarta feira (21), bateu o recorde de apreensão de drogas das edições anteriores, segundo informou o Ministério da Defesa. Durante os 11 dias de ação das Forças Armadas, foram apreendidas cerca de 40 toneladas de entorpecentes.

O número é mais que o dobro das 19 toneladas apreendidas na Operação Ágata 7, realizada entre os meses de maio e junho do ano passado. A edição deste ano abrangeu 11 estados e vigiou a fronteira brasileira com dez países ou territórios: Suriname, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Peru, Colômbia, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

A Operação Ágata 8 inspecionou 122.428 veículos e 7.776 embarcações. Além disso, mais de 20 mil pessoas foram revistadas e 206 barcos, 126 automóveis e 28 armas foram apreendidos. A ação recuperou também cerca de 58 metros cúbicos de madeira ilegal.

Este ano, a operação contou com a participação de 30 mil militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, além de agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar dos estados envolvidos. Também colaboraram profissionais da Receita Federal e de agências governamentais como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em razão da Copa do Mundo, eles patrulharam toda a extensão de fronteira, que tem 16,8 mil quilômetros. O mesmo ocorreu em 2013, motivado pela visita do papa Francisco e da realização da Copa das Confederações. Nas seis primeiras edições, entre 2011 e 2012, a operação vigiou somente pontos estratégicos.

A Operação Ágata 8 é parte do Plano Estratégico de Fronteiras, criado pela presidenta Dilma Rousseff em 2011 e esteve sob comando do ministro da Defesa, Celso Amorim, e do general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Comissão aprova isenção definitiva de tributo sobre combustíveis de aviação



A Comissão de Minas e Energia aprovou na quarta-feira (21) o Projeto de Lei 5569/13, do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), que torna definitiva a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis de aviação.

O autor do projeto defende a desoneração permanente para assegurar maior competitividade às empresas aéreas brasileiras. Em junho de 2012, o governo zerou as alíquotas da Cide sobre combustíveis por meio do Decreto 7.764/12. Mas a cobrança pode ser retomada, uma vez que continua autorizada pela Lei 10.336/01.

Relator, o deputado Alexandre Toledo (PSB-AL) defendeu a proposta e afirmou que ela contribui para baratear as passagens aéreas, já que o preço do combustível corresponde a cerca de 40% do custo operacional de uma companhia aérea.

Toledo, entretanto, sugeriu mudanças no texto para evitar conflitos com a legislação atual. “A emenda apresentada revoga partes da lei (10.336/01) para eliminar dispositivos que regulam questões específicas da Cide relacionadas ao combustível de aviação”, disse.

Tramitação


O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


Ex-alunos do ITA e USP criam plataforma para mapear "gênios" de escolas públicas


Praticamente secreta, iniciativa buscar garimpar entre mais de 24 milhões de estudantes quem são os alunos mais talentosos

Um grupo de cerca de 25 jovens profissionais egressos de universidades de prestígio no País desenvolveram uma ferramenta capaz de localizar onde estão, quem são e o que fazem os alunos mais promissores das escolas públicas brasileiras. A plataforma, chamada de Garimpar, conseguiu consolidar em um mesmo ambiente os resultados obtidos pelos estudantes nas últimas edições das principais olimpíadas científicas e de conhecimentos existentes no País. Atualmente, nem o Ministério da Educação (MEC), nem as redes de ensino brasileiras, muito menos as organizadoras das olimpíadas têm esse tipo de mapeamento global criado agora pelo grupo de forma pioneira.
Ainda em sua versão de beta, o sistema quer colocar em contato eventuais escolas ou pessoas físicas dispostas a financiar os estudos dos alunos mapeados pelo Garimpar. Hoje, existem organizações e colégios dispostos a oferecer bolsas a alunos de destacável desempenho escolar. Com a ferramenta, será possível identificar estudantes que moram nas grandes cidades, nas periferias, no interior e até na zona rural de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros. A Garimpar, contudo, ainda não está aberta à consulta pública, e também não há uma previsão específica para a socialização dos dados. No momento, apenas organizações parceiras têm acesso ao levantamento.
Muitos dos estudantes que já estão mapeados são considerados exceções em suas comunidades e na própia escola. Além disso, uma porção deles vive em condições sociais adversas e de limitação de recursos, sem contar que estão ambientados em uma realidade que acaba por forçar o determinismo social, segundo afirmam os idealizadores. Ou seja, os alunos acabam por desconhecer outras perpectivas de vida, diferentes daquela dos pais.
Construção
E para alimentar o banco de dados foi preciso ir atrás das séries históricas das olimpíadas científicas e desenvolver uma série de logaritmos capazes de unificar os números e informações produzidos por elas. Foram considerados os dados dos medalhistas que realizaram as últimas edições da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) a de Física (OBF) e a de Química (OBQ). A previsão é que o resultado de outras olimpíadas, como a de Língua Portuguesa e Astronomia, como exemplos, também sejam incluídas futuramente.
AGÊNCIA ESTADO


Centro de controle da Copa inicia suas operações



O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio, que começou a operar nesta sexta-feira, 23, terá acesso a mais de 1.500 câmeras durante a Copa. O Maracanã recebeu 30 equipamentos para monitorar torcedores e contará com uma plataforma de observação elevada em dias de jogo. Ontem, funcionários instalavam grades de ferro ao redor do estádio.

Pelo menos 200 policiais estrangeiros vão atuar em conjunto com as polícias das cidades-sede da Copa para monitorar torcedores considerados violentos. Os agentes poderão usar suas fardas, mas não terão poder de polícia no País. A princípio ficarão lotados no Centro de Cooperação Internacional, em Brasília, sob coordenação da Polícia Federal. Mas devem acompanhar as seleções de seus países e, eventualmente, grupos de torcedores estrangeiros.
No Rio, a Polícia Civil destacou apenas 156 policiais que falam inglês para o atendimento a torcedores nas delegacias. Em dias de jogo, o Maracanã terá 2.190 PMs em seu entorno e 360 dentro do estádio. Na terça-feira, o governo do Rio anunciou que forças de segurança vão mobilizar até 20 mil pessoas para atuar nas ruas durante a Copa.
"Será a maior operação de segurança da história do Rio", disse na ocasião o subsecretário estadual de Grandes Eventos, Roberto Alzir. Em quase duas horas de apresentação feita por representantes dos governos federal, estadual e municipal, não houve comentários sobre a greve de policiais civis no Rio, os protestos previstos para junho e o aumento da criminalidade registrado no Estado este ano.
Depois, quando perguntado sobre a repressão às manifestações de rua, Alzir disse acreditar que "o cenário será menos antagônico", referindo-se aos confrontos ocorridos durante a Copa das Confederações, em 2013. "A análise é que o clima será mais ameno, mas planos de contingência serão acionados em caso de acirramento", disse o delegado federal Anderson Bichara, coordenador do CICC. "A Copa das Confederações foi um excelente teste e as polícias conduziram a situação com muita habilidade, mas precisamos de ajustes", completou Bichara, sem mencionar casos de violência policial ocorridos durante a competição.
Exército, Marinha e Aeronáutica vão mobilizar 5,3 mil homens para atuar no Rio como força de contingência, que será empregada caso haja pedido do governo do Estado e autorização da presidente Dilma Rousseff. O espaço aéreo será fechado num raio de quatro milhas náuticas ao redor do Maracanã três horas antes e até quatro horas depois da final. A PM anunciou que colocará 8.132 homens por dia nas ruas durante a Copa.
JORNAL VALOR ECONÔMICO


Milhares de olhos para vigiar a Copa



O cronômetro não para. Faltam 30 dias, 10 horas, 30 minutos, 45 segundos... Faltam 30 dias, 10 horas, 30 minutos, 44 segundos para começar o jogo de abertura da Copa do Mundo, na arena Corinthians, em São Paulo. Ao lado do cronômetro, 56 monitores de TV, distribuídos por uma parede no Centro Integrado de Controle e Comando Nacional (CICCN), exibem a rotina das cidades. Pedestres apressados, ruas e avenidas com os congestionamentos de sempre são captados sem cessar por câmeras de monitoramento imperceptíveis, espalhadas por pontos estratégicos. As imagens de tranquilidade, ainda que acrescidas das grandes concentrações de pessoas, das confusões e rixas habituais em eventos dessa natureza, são o cenário dos sonhos do delegado da Polícia Federal Andrei Augusto Passos Rodrigues, secretário extraordinário de Segurança para os Grandes Eventos.
Em contrapartida, seu pior pesadelo está coberto pela névoa da fumaça do gás lacrimogêneo, imagens como as da quinta-feira da semana passada, em que protestos de todo tipo contra os gastos da Copa, por aumento salarial, por moradia, saúde ou o que seja, impressionaram não pelo tamanho da adesão, mas pela violência. E, mais uma vez, atos de vandalismo, quebra-quebra, ônibus incendiados e violentos confrontos entre manifestantes e policiais se sucederam, atemorizando e piorando o humor dos brasileiros e assustando estrangeiros que pretendem vir ao país. "Ninguém será privado do direito democrático de se manifestar. O protesto pacífico é uma coisa. Outra coisa são vândalos e bandidos que utilizam o momento para cometer crimes. Não vamos tolerar a violência, seja ela em que contexto for. Vamos dar resposta. A polícia vai reagir à altura", disse Rodrigues ao Valor.
O CICCN, considerado cérebro e coração da segurança na Copa, está montado em 945 m2, na Asa Sul, em Brasília. A área de operações tem 438 m2 e é ali que ficam as posições com computadores e o "video-wall", para uso de representantes das Forças Armadas, bombeiros, Anvisa, Receita Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, empresas de energia elétrica, de limpeza urbana. Embora seja impossível acreditar na hipótese de que haverá controle absoluto de tudo durante o período da Copa, as autoridades querem ter agilidade suficiente para diminuir os estragos que possam resultar de confrontos nas ruas ou nos estádios. Estruturas semelhantes à do CICCN, em menor dimensão, foram montadas nas 12 cidades-sede, inclusive Brasília.

Até se definir esse modelo, mescla de descentralização e integração, que será aplicado na Copa, muita água rolou. Os Estados têm suas Polícias Militares e Civis. E há a Polícia Federal, que atua em todo o território brasileiro, mais as Forças Armadas, responsáveis pela defesa nacional e que, em situações específicas, previstas na Constituição, podem assumir poderes policiais. Como reunir e integrar forças tão diferentes? De que maneira estabelecer a hierarquia entre elas? Chegou-se, então, ao formato que, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República, dividiu o trabalho em três áreas: segurança, sob o comando do Ministério da Justiça; defesa, que reúne os militares do Exército, Marinha e Aeronáutica; e inteligência, mantida na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Traçada a forma, foi preciso conciliar ânimos e opiniões sobre o quê, como e quando fazer. "A pedra de toque era integrar todas as forças, e esse é o grande legado imaterial que a Copa deixará", afirmou Rodrigues.
Das três áreas, duas tinham comandos de designação óbvia. A defesa ficou com general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. A Abin foi mantida com o general José Elito Siqueira, chefe do gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O Ministério da Justiça deveria designar alguém responsável pela segurança. Depois de algumas tentativas, que terminaram em disputas de poder, chegou-se ao nome do delegado Rodrigues.
Gaúcho, nascido e criado no município de Pelotas, Rodrigues tem 44 anos. É reconhecido pela capacidade operacional e por sua obsessão com o trabalho. Entrou na PF em 2002. Foi chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, em Manaus, e da Delegacia de Crimes Fazendários, em Porto Alegre. Estava em Madri quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu que aceitasse a missão. Não seria a primeira vez que Rodrigues testaria a si mesmo em situações, digamos, arriscadas. Em 2010, montou uma das equipes que fizeram a segurança dos candidatos à Presidência. Sem saber se protegeria o tucano José Serra ou a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, reuniu 16 colegas para começar o trabalho, que, seis meses depois, contaria com 80 agentes no dia da posse da petista. "Desde a campanha, sempre se soube do perfil exigente da então candidata", disse.
Seria uma convivência produtiva, talvez facilitada, em alguma medida, pela comunhão geográfica casual. Dilma, nascida mineira e tida como "uma gaúcha de faca na bota" - expressão comum nos pampas - entendeu-se com o delegado de temperamento tranquilo e fala suave. Ele foi o "sombra" - jargão da segurança usado para referir-se ao agente mais próximo à autoridade que deve proteger - dela até o momento em que a presidente recém-empossada subiu a rampa do Palácio do Planalto. "Tivemos uma relação de muito respeito e a disciplina dela nos ajudou muito", comentou Rodrigues.
O aparato que o secretário controlará durante a realização da Copa tem orçamento de R$ 1,17 bilhão e mobilizará aproximadamente cem mil profissionais, atuando nas 12 cidades-sede e outras três com centros de treinamento de equipes. Até o começo do mês, 99% desse montante já haviam sido executados, estavam empenhados ou próximo disso. O investimento de agora servirá também para a Olimpíada do Rio, em 2016. Mesmo assim, pode ser considerado alto. Em 2010, na África do Sul, um país com altos índices de criminalidade, foi investido o equivalente a cerca de R$ 400 milhões na estrutura de segurança criada para o período do campeonato mundial.
No Brasil, a maior fatia dos recursos foi aplicada em equipamentos. As grandes estrelas são os centros de controle, projetados com uma capacidade de armazenar até 240 TB (terabytes) - a Biblioteca do Congresso americano ocupa 15 TB. As polícias receberam novos equipamentos de proteção e para conter manifestações, robôs antibombas, munição não letal. Haverá delegacias móveis. E a chamada plataforma de observação elevada, com câmeras de alta precisão instaladas em helicópteros, por exemplo, que transmitirão imagens em infravermelho, à noite. "Nenhum centavo investido em segurança pública é desnecessário. Treinamos mais de 11 mil policiais. Temos certeza de que a segurança da população será melhor depois da Copa", afirma Rodrigues.
No orçamento da defesa estão outros R$ 700 milhões. No comando desses recursos e de mais 50 mil homens, outro gaucho, o general José Carlos De Nardi, nascido e criado em Farroupilha, berço da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Os militares vão vigiar fronteiras terrestres e marítimas, além do espaço aéreo. Nesta semana, dois mil militares partiram do Sul para atuar no Complexo da Maré, no Rio. Substituirão a brigada paraquedista que está em uma das regiões mais violentas e perigosas da cidade onde ocorrerá a final da Copa, no Maracanã.
Na proteção do espaço aéreo, o governo pretende estender a alguns estádios a aplicação da Lei do Abate, usual no combate ao narcotráfico, nas fronteiras. "Essa mudança na lei atende à necessidade de garantir a máxima segurança possível. Não significa que vamos sair atirando", disse De Nardi.
De Nardi, torcedor fanático do Internacional, em cujo estádio, o Beira-Rio, serão disputadas algumas partidas, assim como Rodrigues, não escondem uma certa preocupação com o "clima" nacional. Contudo, garante sentir-se mais tranquilo em relação a outros riscos eventuais -, por exemplo, um ataque terrorista. "Na análise da inteligência, esse é um risco muito baixo. Mas nunca podemos descartar a ação de alguém que, por sua conta e risco, resolva promover um atentado", disse o general. Ataques desse tipo, exemplificados pelo atentado na maratona de Boston, em 2013, são difíceis de prever.
Rodrigues só deixa o chimarrão quando não há mais nenhum segundo para a entrevista prosseguir. Reuniões e encontros se acumulam na agenda. Só há tempo para perguntar se ele não sente medo. "Claro que sim. Quem não tem medo não tem juízo. O medo faz parte da natureza humana. A gente tem é que saber enfrentar e superar esse medo."

Anac: planejamento para Copa envolve 88 aeroportos



A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) colocou no planejamento para organizar o tráfego aéreo do país, durante a Copa do Mundo, 88 aeroportos, que serão monitorados durante o torneio. Para garantir que não haja grandes problemas no tráfego, Marcelo Guaranys, diretor-presidente da agência, afirmou, nesta sexta-feira, 23, que o órgão está realizando planejamento de slots para a aviação comercial e geral, que prevê fiscalização com multas para quem descumprir as regras.
Ao todo, 16 aeroportos nas cidades-sedes, oito ao redor delas e mais 56 em outros pontos do país serão monitorados pela Anac, que pretende colocar mil servidores nos aeroportos para realizarem a fiscalização durante o andamento da Copa do Mundo. O maior temor da agência é a aviação geral.
“A aviação comercial já pediu todos os slots, já fizemos o planejamento e concedemos. Não tem imprevisibilidade nessa parte. Teremos que fazer o mesmo para a aviação geral, que ainda não recebeu os slots”, disse Guaranys após participar de seminário realizado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), em São Paulo.
Só vão poder pousar, decolar ou manter aviões no pátio os pilotos que tiverem e respeitarem os slots que serão concedidos. “Independentemente da existência de pistas e slots a qualquer hora ainda assim haveria possibilidade de problemas. Na Alemanha e na África do Sul houve esse tipo de problema. Se todo mundo quiser decolar ou pousar na mesma hora, você não controla. A aviação geral é imprevisível e por isso mais difícil de planejar”, afirmou.
As aeronaves de aviação geral que não conseguirem slots para os horários e destinos que desejarem terão que tentar no aeroporto mais próximo do destino. “Por isso que estamos avisando a todos que só vai poder usar aeroporto durante a Copa se houver slot disponível.”
Atraso em Viracopos
Ainda está sendo estudado pela Anac o valor da multa pelo atraso na entrega das obras de expansão do aeroporto de Viracopos pelo consórcio vencedor da concessão há dois anos, mas o valor deve ser de, no mínimo, R$ 70 milhões.
De acordo com Guaranys, os técnicos estão avaliando o que foi feito e o que deixou de ser entregue para que o valor seja calculado. Segundo ele, a multa não deve atingir o teto, de R$ 170 milhões, estipulado pelo contrato.
“Esse valor [R$ 170 milhões] é para quem não entregar nada. Há uma proporcionalidade. Se você deixa de entregar uma pequena parte do total previsto, a multa contempla essa parte que faltou”, afirmou.
O diretor disse, no entanto, que há uma multa diária após o fim do prazo até que todas as obras sejam entregues. “É de 1% ao dia do valor total da multa que for calculada. De qualquer forma, é um valor alto.”
Exemplo
O novo terminal de Viracopos deveria ter sido entregue no dia 11 de maio pela concessionária do aeroporto. A Anac quer fazer valer o contrato com a aplicação da multa e também mostrar aos outros operadores de aeroportos concessionários que os prazos precisam ser respeitados.
“É muito importante para a segurança do modelo de concessões que as penalidades previstas em contrato sejam aplicadas e cumpridas”, disse.
A Aeroportos Brasil, que venceu o leilão de Viracopos em 2012 com 159% de ágio sobre o valor mínimo fixado pelo governo, é controlada pela Triunfo Participações e Investimentos (TPI) e pela UTC Participações e tem participação minoritária da operadora francesa Egis. As obras são executadas pela Constran (da UTC) e pela Construtora Triunfo.

PF terá centro de cooperação internacional para segurança na Copa



A Polícia Federal vai operar como um centro de integração para receber cooperações de polícias internacionais durante a realização da Copa do Mundo. Em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, 23, realizada para jornalistas de veículos de comunicação estrangeiros, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o evento será uma oportunidade para que todas as forças de segurança do país atuem de forma integrada.
“Teremos a oportunidade de criar uma integração ampla de nossas forças. Esse é o grande legado para o país. Temos absoluta convicção de que todo esse esforço estrutural será recompensado”, comentou.
Segundo o ministro da Justiça, a Copa será uma oportunidade de acabar com a falta de integração que existe hoje entre as diferentes forças de segurança pública do país. “Acho que o Brasil sai diferente na segurança pública depois da Copa do Mundo, do ponto de vista de colaboração, de integração operacional”, comentou. “O Brasil começa a construir uma nova realidade de segurança pública depois do torneio. A Copa vai romper com a tradição triste de não diálogo entre as forças policiais”, declarou.
No encontro realizado no Palácio do Planalto, Cardozo destacou que um total de R$ 1,17 bilhão foi aplicado em aparato de segurança, com mobilização de aproximadamente cem mil profissionais distribuídos pelas 12 cidades-sede e outras três com centros de treinamento de equipes. Soma-se, ainda, o orçamento da Defesa, que alocou mais R$ 700 milhões, e mais 57 mil homens à disposição durante o mundial.
Armas não letais
“Nossas tropas estão absolutamente treinadas e preparadas para atuar no evento da Copa”, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim. Ele destacou que, nas atuações de segurança, será priorizada a utilização de armas não letais.
Na estrutura da defesa aérea serão utilizados 34 supertucanos, dez caças F5 e 47 helicópteros, entre outros recursos. Da defesa marinha estarão em operação quatro fragatas, 21 navios de patrulhas e 183 lanchas, entre outras estruturas.
PORTAL BRASIL


Ministros detalham ações de Defesa para Copa do Mundo


José Eduardo Cardozo e Celso Amorim destacaram as ações integradas entre os poderes e os efetivos empregados no evento

O Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e o Ministro da Defesa Celso Amorim concederam, às 15hrs, entrevista coletiva sobre a segurança durante a Copa do Mundo de Futebol. No local, eles apresentaram as ações de trabalho integrado que serão feitas durante o mundial da Fifa.
O ministro da Justiça começou destacando a preparação feita para a segurança da Copa do Mundo há anos. Para ele, em um País federativo como o Brasil a busca da integração entre os atores é o mais importante. “Uma atuação de todas as Forças envolvidas como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública e as Formas Armadas é essencial. Além disso, se impunha como necessário uma ampla integração com as polícias estaduais. Ainda em 2011 criamos uma Secretaria Especial de Grandes Eventos justamente com o objetivo de articular todas as forças”, disse
O Ministro citou exemplos de como estão sendo organizadas as ações em cada estado. “Hoje temos uma total integração na atuação. Temos em cada estado um Centro que é formado por Secretário de Segurança Pública do Estado, Superintende e o comandante das Forças Armadas Local. Isso faz com que as linhas de comando sejam respeitadas e que não sejam quebradas tendo um total compartilhamento de ações", mencionou.
Cardozo ainda reforçou o trabalho feito até o momento e também o legado que fica ao País após as ações. “Foi elaborado um Plano Geral e planos regionais discutidos com competência entre todas as forças. Temos a absoluta convicção que todo esse esforço estrutural será recompensado. Não só por um desempenho histórico, mas também por um legado”, acredita.
Também em forma de legado, o ministro exemplificou os materiais adquiridos. Foram comprados equipamentos a partir da análise de necessidades. O valor total investido que fica como legado é de R$1,9 bilhão. Sendo que R$1,2 bilhão do MJ e R$ 700 milhões da Defesa. “Os maiores investimentos foram nos Centros de Comando e Controle nos estados. Cada cidade-sede terá um centro com a mais moderna tecnologia do mundo. Para que tudo possa ser acompanhado em tempo real e que possibilita acompanhar tudo que acontece na zona prioritária de segurança”, destacou. Além disso, o ministro ainda deu exemplos das demais aquisições como plataformas de observação elevada, investimentos em inteligência, helicópteros, armamentos de baixa letalidade, desencarcerados para acidentes e equipamentos anti bombas.
Em seguida, o Ministro Celso Amorim teve a palavra e destacou o tempo de preparo para a Copa, a integração entre os responsáveis pela Segurança e as experiências vividas em eventos como a Rio + 20 e a Copa das Confederações. Celso Amorim também explicou os eixos de atuação da Defesa no Mundial da Fifa. “Há um comando nacional que estreita a coordenação do Comando de Ações Terrestres e de Operações Navais e o Comando de Defesa Aérea. Esse comando nacional se desdobra em doze coordenações de defesa diárias em casa cidade-sede”, explicou. Além disso, existem quatro comandos centralizados que dizem respeito a defesa aérea nacional, a fiscalização de explosivos , a segurança e defesa cibernética e a prevenção ao terrorismo.
Amorim ainda citou a eficiência das Forças Armadas em operações recentes. Ele usou como exemplo Operação Ágata 8 que apreendeu 40 tonelas de entorpecentes. Ele ainda citou apreensões feitas pelo Exército de 20 toneladas e explosivos em ações no ano e citou os oficiais disponibilizados para a Copa “Dispomos de 57 mil militares (homens e mulheres), 30 mil distribuídos pelas várias coordenadorias de defesa de área, e ainda um efetivo de reserva com 6 mil homens”, comentou.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PONTA GROSSA



Paraná realiza ações para proteger crianças e adolescentes durante a Copa

O Paraná está desenvolvendo uma série de ações para preparar a rede de proteção à infância e adolescência
O Governo do Paraná promove nos dias 9 e 10 de junho o I Fórum de Qualificação e Sensibilização dos Profissionais da Mídia e do Turismo. Poderão participar profissionais dos dois setores. O objetivo do evento, que acontecerá no Hotel Mabu Curitiba Business, é sensibilizar a sociedade sobre e importância de se preservar os direitos das crianças e dos adolescentes durante a Copa do Mundo, quando o Paraná receberá um grande número de turistas.
O fórum faz parte do plano de ação definido pelo Comitê de Proteção Integral da Criança e do Adolescente para preparar a rede de proteção à infância e adolescência no Estado para o período da realização dos jogos. No Fórum, os profissionais serão capacitados para identificar situações de violação de direitos e orientados sobre como e onde fazer denúncias. A ideia é também tornar esses participantes agentes multiplicadores das informações para que seja alcançado um número maior de pessoas envolvidas com a causa.
O Paraná foi o primeiro estado a formalizar a adesão à Agenda de Convergência da Secretaria Nacional de Proteção dos Direitos de Crianças e Adolescentes e o primeiro a criar o Comitê de Proteção.
Em seu plano de ação, o Comitê de Proteção traz 16 ações estratégicas consideradas prioritárias. Entre elas está mapeamento da situação da infância e da rede local instalada; realização de blitze educativas; planejamento e elaboração de atendimentos em Curitiba e municípios da região metropolitana, inclusive para mulheres e população de rua. Há ainda a checagem da regularização documental de crianças que entrarão e deixarão o país no período da Copa, para evitar o tráfico de crianças e a exploração sexual comercial.
Para a execução dos trabalhos elaborados pelo Comitê de Proteção, o Paraná reservou R$ 2,5 milhões do Fundo Estadual para a Infância e a Adolescência (FIA), por meio do Cedca.
Além da capacitação dos profissionais de mídia e do turismo, o trabalho do Comitê de Proteção envolve os taxistas, guardas municipais, policiais militares, civis e federais, e integrantes do Exército e Aeronáutica para que possam contribuir para a proteção das crianças e adolescentes. No caso dos integrantes da segurança, o objetivo é também unificar a forma de atendimento e abordagem.
Durante o período dos jogos da Copa, o Comitê de Proteção manterá um Plantão Integrado para atendimento de situações de violação de direitos que envolvam crianças e adolescentes. O serviço funcionará no Liceu de Ofícios do bairro Pilarzinho.

REGIÃO NOROESTE



Comitiva jalesense vai a Brasília em busca de Aeroporto Regional 

O Ministro Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, recebeu na tarde da quinta-feira, dia 21 de maio, a comitiva jalesense que foi a Brasília pleitear um aeroporto regional para o município de Jales. A prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice e um grupo de mais oito pessoas participaram da reunião na capital federal.
Além da chefe do executivo de Jales, o vice-prefeito Pedro Callado, o representante do presidente da Câmara Municipal, vereador Jesus Martins Batista, o vereador Nivaldo Batista de Oliveira – Tiquinho, o gerente administrativo do Hospital de Câncer de Barretos – Unidade Jales, Roger Mauro Dib, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Jales, Carlos Roberto Altimari, o representante da Diocese de Jales, Aparecido Barbosa de Lima e a assessora de imprensa da secretaria de Comunicação da Prefeitura, Giovanna Simioli, participaram do encontro agendado pelo deputado federal Edinho Araújo que também participou da reunião.
O Ministro Moreira Franco defendeu a construção do aeroporto em Jales, por ser um importante centro regional, localizado próximo à divisa tríplice dos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais e ser a cidade mãe de uma região cuja população supera 200 mil habitantes, sendo inclusive o centro médico dessa região.
Pelo fato de Jales já possuir um aeroporto que não pode ser ampliado por estar localizado em seu perímetro urbano, numa área dentro da cidade, o Ministro sugeriu que seja adquirido um terreno para a construção do novo terminal, prevendo futura demanda. “Eu entendo a necessidade de Jales ter um aeroporto que atenda a demanda da região, já que os aeroportos têm, hoje, o papel que já teve a ferrovia no passado e o porto atualmente. O avião é o novo meio de transporte da população”, ressaltou. “Da mesma forma que no passado quem obteve a ferrovia primeiro se desenvolveu, quem contar com um aeroporto em boas condições se desenvolverá mais nas próximas décadas, segundo os estudos realizados pelas áreas econômicas”, frisou.
De acordo com o ministro Moreira Franco, o terreno sugerido só pode ser utilizado com a autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e do órgão ambiental. “É o órgão ambiental quem irá definir se é possível a construção de um aeroporto no local definido e aprovado pelo DECEA”. Após a aprovação do órgão ambiental será possível dar início ao processo de licitação para início das obras.
A prefeita Nice reforçou a importância da construção do novo aeroporto. “Entre os motivos que nos trazem a buscar um aeroporto regional para Jales é o fato de que pelo menos 10% da soja exportada pelo Brasil para a China passa pela região por ferrovia. Além disso, vivemos em uma região com muitos empresários e onde está instalada a unidade de Jales do Hospital de Câncer de Barretos. Queremos descentralizar a demanda de Barretos, que recebe, atualmente, mil pacientes por dia de São Paulo e outros estados”.
As despesas da viagem a Brasília foram custeadas pela Prefeitura e Câmara Municipal.

PORTAL O TEMPO



Pilotos fazem protesto no Aeroporto da Pampulha contra Anac 

Empresas podem ser multadas em até R$ 90 mil se descumprirem horários de voos; profissionais afirmam que medida pode trazer risco aos funcionários e passageiros
 Aproximadamente 50 pilotos fizeram um protesto no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (23). O ato foi contra a medida da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de multar empresas áreas que descumprirem horários de voos. As multas variam entre R$ 12 mil e R$ 90 mil.

De acordo com o presidente da Ordem dos Aviadores de Minas Gerais (Oamig), comandante Montezum Miranda, a medida pode colocar em risco funcionário e passageiros. Na versão deles, os pilotos não poderiam atrasar mais de 15 minutos.
“Além da multa para as empresas, os pilotos também podem ser penalizados e até perder a carteira por seis meses”, contou o comandante.
O grupo que estava no aeroporto preencheu um relatório de segurança que será entregue ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão responsável pela fiscalização da aviação.
Caso não ocorra mudança na decisão, na semana que vem, o grupo pretende abordar os passageiros e explicar que a decisão fere a segurança de voo.

DW.DE



Brasil inicia "operação de guerra" para garantir segurança na Copa

 Com equipamentos como lança-mísseis e drones à disposição e 170 mil agentes, país terá maior efetivo da história dos Mundiais. Plano, avaliado em quase 2 bilhões de reais, prevês possível greve de policiais. 

O Brasil iniciou nesta sexta-feira (23/05), nas 12 cidades-sedes, uma verdadeira operação de guerra para garantir a segurança pública durante a Copa do Mundo. Entre os principais equipamentos empregados estão 30 robôs antibomba controlados à distância, lança-mísseis, drones, câmeras que reconhecem até 400 rostos por segundo, além de 5 mil máscaras contra gás inspiradas no vilão Darth Vader, de Guerra nas Estrelas, para policiais usarem durante manifestações.
O governo federal disponibilizou o maior efetivo da história de todas as Copas. Serão 170 mil agentes entre policiais, militares e segurança privada. Desse total, 57 mil fazem parte das Forças Armadas. O efetivo será 20% maior do que os 140 mil homens usados no Mundial da África do Sul, em 2010. No total, o Brasil vai gastar 1,9 bilhão de reais para garantir a segurança no evento.
O país também vai receber mais de 200 policiais estrangeiros dos 31 países que classificaram suas seleções para o Mundial, além de mais 15 nações que não vão mandar suas seleções, mas que são consideradas relevantes para o Brasil no quesito segurança da Copa. O reforço, que não terá poder de polícia, seguirá o padrão de megaeventos esportivos internacionais e auxiliará as forças de segurança brasileiras dentro e fora dos estádios.
“Do ponto de vista de segurança pública para a Copa, o Brasil vai fazer bem e dar as condições necessárias para que o evento aconteça sem grandes ações de violência nas proximidades dos estádios e nos locais onde estarão as delegações”, diz Antônio Flávio Testa, especialista em segurança da Universidade de Brasília (UnB). “Mas não significa que não haverá grandes movimentações nas favelas e grandes centros. Haverá também um aparato de segurança muito forte para evitar o vandalismo em protestos.”
Possível legado
A preparação do plano começou há quatro anos e se espelhou em megaeventos internacionais. Militares brasileiros foram enviados aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e à Copa do Mundo na África do Sul, em 2010, para ganhar experiência. Além disso, as experiências bem-sucedidas nos Jogos Pan-americanos no Rio, Conferência Mundial Rio+20, Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude foram aproveitadas.
Apesar das críticas sobre os gastos, para muitos excessivos, o governo federal diz que o dinheiro gasto na compra de equipamentos e treinamento de homens das Forças Armadas e das Polícias Militares vai se transformar em legado para o país após a Copa do Mundo, com a possibilidade de ser usado na segurança de novos eventos, como os Jogos Olímpicos de 2016.
Por outro lado, especialistas criticam que o governo brasileiro priorizou a compra de armas e equipamentos e investiu muito pouco em inteligência e perícia. Para eles, o Brasil perdeu uma grande oportunidade de investir em áreas problemáticas de um país que registra mais de 53 mil homicídios por ano.
“Salvo algumas exceções, o legado será o de equipamentos que ficarão entulhados em galpões das polícias brasileiras, sem recursos para o seu funcionamento e sem efetivo especializado para o seu manuseio”, diz Felipe Machado, especialista em segurança pública da Ibmec/Minas Gerais.
Saída em caso de paralisação
Dos 57 mil militares destacados para a segurança pública durante a Copa, 21 mil homens farão parte da chamada força de contingência e estarão de prontidão para atuar em situações de emergência, como protestos violentos. Além disso, eles podem entrar em ação para substituir policiais (militares e federais) que entrem em greve durante o evento.
No início do mês, a Polícia Militar do Recife paralisou as atividades durante dois dias. No período, pelo menos 200 lojas foram saqueadas e 27 assassinatos foram registrados. Houve recentemente também greve policial na Bahia, no Rio Grande do Norte e no Amazonas. Durante o Mundial, não é descartada a paralisação de policiais e de outros servidores públicos.
“Não somente servidores dos órgãos de segurança pública, mas também de outros serviços podem entrar em greve para reivindicar melhores salários e condições de trabalho”, afirma Machado. “Isso já aconteceu no carnaval do Rio de Janeiro, onde os agentes de limpeza urbana interromperam a coleta de lixo, o que gerou enormes transtornos para a cidade.”
Roupa "Robocop"
Visando possíveis protestos e para conter a violência, a Polícia Militar do Rio de Janeiro comprou 200 equipamentos de proteção individual que se parecem com a roupa usada pelo personagem Robocop. A vestimenta, que resiste a fortes impactos como de rojões e pedras, será uma proteção extra para os policiais enfrentarem atos violentos durante as manifestações.
É muito provável que durante o Mundial aconteçam confrontos violentos entre a polícia e alguns manifestantes que são organizados e querem promover a balbúrdia e o caos”, diz Testa. “Depois de ser agredida violentamente por alguns manifestantes com rojões, pedras e cacos de vidro, não acredito que a polícia vai reagir com flores”, completa o especialista da UnB.
Mesmo com os investimentos na compra de vestimentas especiais, cassetetes, barreiras de contenção e demais equipamentos para atuar no controle das manifestações, a presidente Dilma Rousseff afirmou que está trabalhando para uniformizar a atuação das polícias de modo a garantir o direito à manifestação e coibir a violência em protestos.
“Estamos buscando um protocolo comum às Polícias Militares em manifestações. Nossa meta é que disponham de um regulamento unificado, que defina melhor o uso proporcional da força”, disse Dilma.

AQUIDAUANA NEWS (PANTANAL)



Operação Ágata termina com distribuição de mais de 20 mil medicamentos
 

Graziela Rezende
Após onze dias de operação na fronteira, a operação Ágata 8 finalizou as ações com a revista em 25.141 veículos, 15.778 pessoas e inspecionadas 993 embarcações. A ação serviu como preparação das Forças Armadas e dos Órgãos de Segurança Pública para a Copa do Mundo FIFA 2014.

Além disso, houve 272 patrulhas terrestres, 378 patrulhas fluviais e nove reconhecimentos aéreos. Balanço parcial ainda aponta a apreensão de 34,5 toneladas de maconha, 100 Kg de cocaína, 2.600 litros de combustível, 58 m³ de madeira, 5 armas e 5 prisões em flagrante.

Participaram da operação cerca de 3.985 militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea e 258 integrantes das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil do MS e do MT, DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Gefron (Grupo Especial de Fronteira) e de diversas agências governamentais, como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Receita Federal, Defesa Civil, Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e Funai (Fundação Nacional do Índio), entre outras.

Com relação aos atendimentos médicos foram 1.180, além de 815 atendimentos odontológicos, 1.722 atividades de prevenção de saúde e a distribuição de 20.019 medicamentos, bem como reformas de três escolas públicas, creches, manutenção e reparo de 24 Km de estradas, expedição de 152 documentos, 99 atividades culturais e 3 ações de Defesa Civil apoiando 115 famílias.

CORREIO DO ESTADO



Exército divulga balanço final da Operação Ágata 8 na fronteira

Thiago Gomes
O Comando Militar do Oeste (CMO) encerrou a Operação Ágata 8, na fronteira oeste do País, após 11 dias de presença intensa nas fronteiras com a Bolívia e Paraguai, combatendo crimes como narcotráfico, contrabando de armas, munições e veículos, descaminho, crimes ambientais e garimpo ilegais. A mesma operação foi realizada em outras faixas de fronteiras, sob a coordenação dos demais comandos militares de áreas do Exército, e supervisão direta do Ministério da Defesa.
Segundo informações divulgadas na manhã de hoje, pelo CMO, ao final, na área de Operações Oeste, foram revistados 25.141 veículos, 15.778 pessoas e inspecionadas 993 embarcações. Houve 272 patrulhas terrestres, 378 patrulhas fluviais e 9 reconhecimentos aéreos. Como resultado parcial, foram apreendidos cerca de 34,5 toneladas de maconha, 100 quilos de cocaína, 2.600 litros de combustível, 58 metros cúbicos de madeira, cinco armas e foram efetuadas cinco prisões em flagrante delito.

Participaram da mobilização cerca de 3.985 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea e 258 integrantes das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil do MS e do MT, Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Grupo Especial de Fronteira - MT (Gefron) e de diversas agências governamentais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal, Defesa Civil-MS, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Fundação Nacional do Índio (Funai), entre outras.

PORTAL IT NET



Escola Preparatória de Cadetes do Exército abre 500 vagas e aeronáutica 614 vagas

Para a aeronáutica as inscrições terminam dia 26 de maio, já para o exército as inscrições terminam dia 6 de junho.


Para quem pretende ingressar nas forças armadas do Brasil, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) abre 500 vagas. As inscrições podem ser feitas até o dia 6 de junho através do site www.espcex.ensino.eb.br. O valor da taxa de inscrição custa R$ 80 reais.
Apenas candidatos do sexo masculino podem fazer a inscrição, cuja idade mínima exigida é de 17 anos a máxima de 22 anos, além de estar concluindo ou ter concluído o ensino médio.
As provas acontecem em duas etapas, sendo que a primeira compreendem conhecimentos em Português, Redação, Física e Química. A segunda etapa avalia conhecimentos em Matemática, Geografia-História e Inglês. O certame será realizado nos dias 30 e 31 de Agosto. Além do teste teórico, os candidatos passarão por avaliação de saúde e aptidão física.

Aeronáutica
A Força Aérea Brasileira abre 614 vagas para o curso de formação de Sargento. O candidato pode fazer a inscrição no site da www.fab.mil.br até o dia 26 de maio de 2014. A taxa de inscrição custa R$ 60 reais.
As vagas são para as seguintes áreas de atuação: Mecânica de Aeronaves (150), Material Bélico (22), Comunicações (26), Foto-Inteligência (6), Guarda e Segurança (44), Eletricidade e Instrumentos (30), Equipamento de Voo (8), Meteorologia (16), Suprimento (28), Informações Aeronáuticas (20), Desenho (6), Estrutura e Pintura (12), Eletromecânica (18), Metalurgia (8), Bombeiro (28) e Controle de Tráfego Aéreo (192).
O candidato deve ter o nível médio completo, e não ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2015. Os inscritos serão submetidos à Prova Escrita, Inspeção de Saúde Inicial (INSPSAU), Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico e Validação Documental.


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