NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/05/2014
Suíça rejeita compra de caças e futuro do Gripen agora depende do Brasil ...
Para analistas, decisão nas urnas abre 'período de incerteza' em relação ao futuro do programa para a fabricação do Gripen E ...
GENEBRA - Os suíços rejeitam nas urnas a compra dos caças Gripen da Saab e deixam o Brasil como único cliente externo para o novo modelo de aviões que ainda precisa começar a ser produzido. A Saab se apressou ontem em garantir que os planos para a fabricação do novo jato não serão modificadas. Mas fontes do setor militar na Europa apontam que enquanto o contrato com o Brasil não for finalizado, o projeto será alvo de questionamentos pelo mercado e de incertezas ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Contrabando e estrangeiros ilegais são flagrados na fronteira do Amapá
Flagrantes são considerados comuns na fronteira, diz Exército no estado. Forças armadas realizam operação na fronteira amapaense.
Balanço parcial do Exército Brasileiro sobre a operação Ágata 8 aponta contrabando de mercadorias e a permanência ilegal de estrangeiros no país como os crimes mais comuns na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa. Os números oficiais ainda não foram divulgados. O coordenador da operação no estado, general Estevão Teófilo, informou, no entanto, que as duas infrações devem aparecer no topo do ranking dos crimes mais encontrados durante a Ágata, que iniciou em 10 de maio.
“Foram feitas prisões de crimes comuns e de estrangeiros que estavam ilegalmente no país e apreensões de mercadorias, entre perfumes e drogas”, resumiu o general do Exército.
A operação Ágata 8 é realizada na fronteira brasileira com países sul-americanos. Ao todo, o Amapá recebeu 800 homens, que atuam em dois pontos fixos, em Pedra Branda do Amapari e Oiapoque, abrangendo 700 quilômetros de fronteira amapaense com a Guiana Francesa e Suriname.
Segundo o general Teófilo, uma das características da fronteira do Amapá é o baixo número de pessoas vivendo na divisa entre o Brasil e demais países. “Temos apenas Oiapoque com a Guiana Francesa como fronteira habitada. O restante é ocupada por florestas”, comentou o oficial.
Apesar de não haver fiscalização em regiões cobertas por florestas fechadas, o general frisa que a entrada ilegal de pessoas e mercadorias costuma acontecer por regiões habitadas por causa do custo menor na tentativa de entrada no país.
Uma das apreensões realizadas pelo Exército aconteceu na quarta-feira (14), quando militares fecharam uma indústria irregular de venda de peixe em Oiapoque. Mais de 600 quilos de pescado foram apreendidos.
Segundo o general Estevão Teófilo, diferente de Oiapoque, os crimes comuns encontrados em Pedra Branca são os que infringem as leis ambientais, como a extração ilegal de madeira e comercialização e abatimento de animais silvestres sem autorização de órgãos fiscalizadores.
Operação Ágata 8
No total, 16.886 quilômetros de fronteira do Brasil com os dez países sul-americanos estão sendo monitorados dia e noite por 30 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Agentes das polícias federal, rodoviária e militar, além de técnicos de agências governamentais, também participam da operação que começou no último dia 10 de maio.
No total, 16.886 quilômetros de fronteira do Brasil com os dez países sul-americanos estão sendo monitorados dia e noite por 30 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Agentes das polícias federal, rodoviária e militar, além de técnicos de agências governamentais, também participam da operação que começou no último dia 10 de maio.
A operação Ágata, conduzida pelo Ministério da Defesa, e a operação Sentinela, pelo Ministério da Justiça, são parte do Plano Estratégico de Fronteiras de combate à criminalidade.
Aeronave faz pouso forçado em área de matagal e ocupantes ficam feridos
Acidente ocorreu no final da tarde deste domingo (18) em Piracicaba. Segundo a polícia, o piloto teria informado que houve pane no motor.
Uma aeronave fez um pouso forçado no final da tarde deste domingo (18) em área de matagal na região do bairro Noiva da Colina, em Piracicaba (SP). Duas pessoas que estavam no veículo -- conhecido como trike (espécie asa delta com motor) -- foram socorridas com ferimentos leves.
Segundo informações da Polícia Militar, o piloto teria informado que houve uma pane no motor, o que fez a aeronave perder altitude. Uma testemunha relatou que viu o trike voando em círculos pela região antes de pousar em meio a vegetação.
A aeronave parou em um local de difícil acesso e de ponta-cabeça. A parte da frente ficou comprometida. A área em que o trike desceu fica próxima a residências e de torres de energia de alta tensão e ainda a poucos metros de um córrego.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que os ocupantes foram socorridos e encaminhados à Central de Ortopedia e Traumatologia (COT) com ferimentos leves. Não foi divulgada a idade das vítimas. Uma equipe da perícia da Polícia Científica foi acionada para vistoriar o local do acidente, preservado pela Polícia Militar.
Outro acidente
No dia 18 de janeiro de 2013, uma avião monomotor também fez um pouso forçado em uma área próxima ao local do acidente deste domingo. Na ocasião, a aeronave modelo Cessna 150 "atropelou" um cupinzeiro durante a aterrissagem, o que fez com que parasse de barriga. Uma pane mecânica causou o acidente.
No dia 18 de janeiro de 2013, uma avião monomotor também fez um pouso forçado em uma área próxima ao local do acidente deste domingo. Na ocasião, a aeronave modelo Cessna 150 "atropelou" um cupinzeiro durante a aterrissagem, o que fez com que parasse de barriga. Uma pane mecânica causou o acidente.
Familiares de tripulação do MH370 criticam Malaysia Airlines
Familiares dos sete tripulantes do avião desaparecido no dia 8 de março denunciam que foram "abandonados" pela companhia aérea Malaysia Airlines (MAS) por procurar um advogado, informou nesta segunda-feira a imprensa malaia. "Quando ligamos para nossos contatos, nos informaram que a MAS lhes tinha indicado que não falassem conosco porque tínhamos buscado assistência legal, o que é nosso direito", disse Calvin Shim, marido de Christine Tan, membro da tripulação.
Desde o último dia 8, a companhia aérea cortou toda relação direta com os parentes da tripulação, aos quais disse que a partir de agora se dirijam a eles através de seus advogados, explicou Shim, segundo o jornal The Star. Jacquita Gonzales, esposa de outro membro da tripulação, qualificou de "injusto" que a partir de agora tenha que escrever uma carta através de um advogado para perguntar pela investigação do acidente.
O avião com o voo MH370 da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março com 239 pessoas a bordo e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde.
O Boeing 777 desapareceu das telas de controle aos 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma "ação deliberada", segundo as autoridades malaias, para atravessar a Península de Malaca em direção contrária a seu trajeto inicial e acabar, segundo se acredita, no sul do Índico.
SP: avião da Gol arremete duas vezes por conta da chuva
Um avião da Gol que decolou de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, em direção à capital, no Aeroporto de Congonhas, precisou arremeter duas vezes antes de conseguir pousar em Campinas na tarde deste domingo.
O voo Gol 1075 saiu às 15h26 e encontrou o Aeroporto de Congonhas fechado por conta da chuva. O aeroporto ficou assim entre às 16h30 e 17h15. O piloto optou por arremeter e tentar pousar no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, mas também decidiu realizar o mesmo procedimento por conta da pista molhada.
A aeronave seguiu para Viracopos, em Campinas, onde conseguiu pousar às 17h17. Depois de receber a autorização da torre de controle e decolar às 18h20, o avião seguiu para seu destino original, chegando em São Paulo às 18h55.
A assessoria de imprensa da Gol afirmou que o arremetimento não caracteriza uma ação de insegurança, mas de segurança, e que os pilotos são altamente treinados para realizar a manobra. A empresa também reiterou que este é um procedimento normal das companhias.
Homem-Pássaro atravessa a Baía de Guanabara com wingsuit a 200 km/h
Luigi Cani e seu colega Gabriel Lott saltaram do avião a mais de 15 mil pés de altura e atravessaram a Baia de Guanabara em apenas três minutos em nova aventura
Luigi Cani, o “Homem-Pássaro” segue aprontando das suas. Agora ele saltou de um avião a 5,5 km de altura e atravessou a Baia de Guanabara em apenas três minutos com seu wingsuit (traje de vôo). Cani e seu parceiro Gabriel Lott fizeram o trajeto Niterói-Rio de Janeiro em queda livre a mais de 200 km/h.
O avião com Luigi Cani e Gabriel Lott decola do aeroporto Santos Dumont e sobe até a altura de 15 mil pés, aproximadamente 5,5km e por isso Cani e Lott precisam usar cilindros de oxigênio para executar o salto. O trajeto foi rápido até pousarem na areia da praia.
- Atravessar de Niterói pra cá onde eu moro na velocidade que atravessei, com essa facilidade, não tem preço. Se pudesse fazer isso todo dia – sonha Gabriel Lott.
Para Cani, nada pode pagar a sensação de liberdade de voar tão rápido.
O Rio é lindo demais, visto de cima como um pássaro a 200km/h fica mais legal ainda. A sensação de liberdade que a gente viveu agora é uma coisa muito bacana – encerrou Cani.
Segurança de delegações inclui 245 policiais de fora
Profissionais atuarão em aeroportos e estádios, mas deverão estar desarmados Até agora 35 países, 31 que participarão da Copa e 4 convidados, confirmaram o envio de agentes para o evento
Um grande aparato formado por policiais federais e militares brasileiros, além de representantes da polícia de cada um dos países que disputarão a Copa, acompanhará os deslocamentos de atletas e técnicos pelo Brasil.
Até o momento, 245 policiais estrangeiros foram designados, a convite do Comitê Organizador Local, para acompanhar seus países e estarão nas arquibancadas nos dias dos jogos. Fardados, poderão até auxiliar no contato com os torcedores.
Até agora 35 países (31 que participarão da Copa e 4 convidados) já confirmaram o envio de homens para o Mundial. Além deles, a Interpol, a Ameripol e a ONU também enviarão representantes.
Eles atuarão sob a tutela da PF no Centro de Cooperação Policial Internacional e também dentro dos estádios, onde estarão com seus uniformes originais, o que permitirá sua identificação pelos torcedores estrangeiros.
A única exigência é que todos estejam desarmados. Caso realizem prisões no Brasil, isso deverá ser feito como qualquer cidadão, que, segundo a lei brasileira, pode dar voz de prisão diante de um flagrante. A segurança das delegações será de responsabilidade de ações conjuntas das forças armadas e da Polícia Federal.
Dentro de cada ônibus, com os jogadores, haverá um delegado federal brasileiro. Isso ocorrerá na chegada ao Brasil e nos deslocamentos de ônibus entre o hotel e os locais de treino e de jogos.
No entanto, a segurança das delegações não se limita à presença desses policiais. Diariamente, cem agentes internacionais se reunirão em Brasília, na Abin (Agência Brasileira de Inteligência), para discutir cada acontecimento nas cidades-sede.
Até a última quinta-feira (15), a inscrição para participar desse centro de inteligência ligado à Abin já previa a reunião de espiões de 50 países. Além das 32 nações que disputarão o Mundial, outras 18 --como Israel, China e Canadá-- inscreveram-se para enviar, pelo menos, dois agentes cada uma.
No local serão divulgados resumos diários sobre a situação das 12 cidades em que ocorrerão jogos. Nessas ocasiões também serão discutidos pontos como o risco de manifestações.
Nesses encontros os agentes internacionais informarão as autoridades brasileiras do embarque de algum terrorista ou torcedor violento para o Brasil. "Trabalhamos com dois eixos, o risco e o impacto. Um ataque terrorista é improvável, mas o impacto seria catastrófico. Por isso, o terrorismo também entra na lista de prioridades", diz o delegado federal Felipe Seixas, responsável pela área de Grandes Eventos na PF.
EUA E INGLATERRA
O aparato da área de inteligência não se limita à central em Brasília. Entre os países que disputam a Copa, Estados Unidos e Inglaterra montaram equipes na tentativa de evitar problemas para seus atletas e até turistas.
O aparato da área de inteligência não se limita à central em Brasília. Entre os países que disputam a Copa, Estados Unidos e Inglaterra montaram equipes na tentativa de evitar problemas para seus atletas e até turistas.
Desde 2012, os americanos montaram dois centros: um em Brasília e outro no Rio. Ao todo, cerca de 45 agentes, entre integrantes do FBI (a polícia federal americana) e da CIA (agência de inteligência), cuidarão da segurança de americanos que estejam no país. Também está prevista a troca de informação com o setor antiterrorismo da PF.
No meio do caminho tinha um pássaro
Na metafísica, impenetrabilidade é a propriedade pela qual dois corpos não podem ocupar simultaneamente o mesmo lugar no espaço. Seguindo a teoria, na aviação, quando uma aeronave e um pássaro disputam a mesma área, aumenta o risco de uma colisão entres eles. Há 11 dias, um avião da Tap Portugal que saía do Aeroporto Internacional de Brasília com destino à capital portuguesa colidiu com um pássaro minutos após a decolagem. Ninguém ficou ferido, mas o piloto optou por retornar à base. Os passageiros tiveram de passar a noite em Brasília.
Em 2014, 12 ocorrências no terminal aeroviário foram registradas no Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A Inframerica, concessionária responsável pelo aeroporto, relata 10 colisões. Apesar de o número parecer pequeno, a capital do país ocupa o primeiro lugar no levantamento mais recente do Cenipa, que analisou episódios dessa natureza em 44 terminais brasileiros, incluídos os militares (veja Quadro). Em 2012, foram 115 casos no DF. Em 2013, 98. Dados de 2011 da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) revelam que os prejuízos das companhias com esse tipo de acidente ultrapassam os US$ 5 bilhões.
Para o especialista em aviação civil Adyr da Silva, duas causas determinam o incremento no número de colisões: o alto movimento de aviões e as condições ambientais em torno dos aeroportos. "A ocorrência de ações ou de atividades irregulares que não são coibidas causa um processo de alimentação das aves, que se proliferam. No Brasil, de um modo geral, existe uma negligência do governo em acabar com as atividades nocivas à aviação em áreas interditadas pela legislação ambiental", critica. Em 2012, foi sancionada a Lei nº 12.725, que reconhece como Área de Segurança Aeroportuária o espaço num raio de 20km a partir do centro da posta de pouso e decolagem. Isso quer dizer que, nesse espaço, está proibida a instalação de lixões, abatedouros, frigoríficos e mercados.
Além disso, a lei atribui responsabilidades aos órgãos ligados à aviação e às autoridades governamentais na prevenção do risco. Prevê ainda a captura e o abate de animais que representam situações de perigo, bem como o manejo da fauna, que é uma atribuição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A norma também prevê multa de até R$ 1,2 milhão.
Na opinião do tenente-coronel aviador Henrique Rubens de Oliveira, gerente do risco de fauna no Cenipa, o aeroporto de Brasília, dentro do contexto brasileiro, tem poucos problemas. No entanto, é preciso tomar cuidado com lixões e com a área de preservação ambiental nas proximidades. "É um local onde a fauna busca abrigo, mas que tem uma distribuição natural", explica.
Alimentação e abrigo
Desde 2008, o aeroporto de Brasília realiza trabalhos de manejo com os animais em torno das duas pistas, segundo a Inframerica. Em nota, o órgão informou que uma equipe formada por seis biólogos e uma veterinária faz censos diários para identificar a quantidade e as espécies mais frequentes de aves. Segundo o coordenador de Meio Ambiente da Inframerica, Thiago Neiva, todas as vegetações contam com um determinado conjunto de seres vivos específico que serve de alimento. "A alternativa que existe é a manutenção dos gramados para ter uma altura pré-determinada e inibir a presença de animais que utilizam o solo para nidificar e se alimentar, como o quero-quero", explica.
Desde 2008, o aeroporto de Brasília realiza trabalhos de manejo com os animais em torno das duas pistas, segundo a Inframerica. Em nota, o órgão informou que uma equipe formada por seis biólogos e uma veterinária faz censos diários para identificar a quantidade e as espécies mais frequentes de aves. Segundo o coordenador de Meio Ambiente da Inframerica, Thiago Neiva, todas as vegetações contam com um determinado conjunto de seres vivos específico que serve de alimento. "A alternativa que existe é a manutenção dos gramados para ter uma altura pré-determinada e inibir a presença de animais que utilizam o solo para nidificar e se alimentar, como o quero-quero", explica.
A concessionária revelou ainda que a equipe analisa a utilização de um predador natural para afugentar e capturar as aves. Em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, a técnica existe com sucesso. "Nessas cidades, eles criaram um gavião, que vai para a pista e caça os urubus, principal praga nesses aeroportos. É uma das metodologias mais eficientes até agora, mas é trabalhosa e cara", comenta o especialista Adyr da Silva.
Herói
Em janeiro de 2009, em Nova York, o comandante do voo 1549 da USAirlines ganhou fama mundial e virou herói nos Estados Unidos depois de conseguir pousar com habilidade a aeronave que pilotava no Rio Hudson. Menos de cinco minutos após decolar, ele foi surpreendido por uma ave, que entrou na turbina do avião e obrigou ao pouso de emergência. Os 155 passageiros sobreviveram.
Em janeiro de 2009, em Nova York, o comandante do voo 1549 da USAirlines ganhou fama mundial e virou herói nos Estados Unidos depois de conseguir pousar com habilidade a aeronave que pilotava no Rio Hudson. Menos de cinco minutos após decolar, ele foi surpreendido por uma ave, que entrou na turbina do avião e obrigou ao pouso de emergência. Os 155 passageiros sobreviveram.
Perigo
Confira a quantidade de colisões nos principais aeroportos brasileiros entre janeiro e 14 de maio:
Brasília 12
São Paulo (Guarulhos) 9
São Paulo (Congonhas) 7
Rio de Janeiro (Galeão) 6
Rio de Janeiro (Santos Dumont) 7
Belo Horizonte (Confins) 4
Belo Horizonte (Pampulha) 2
Confira a quantidade de colisões nos principais aeroportos brasileiros entre janeiro e 14 de maio:
Brasília 12
São Paulo (Guarulhos) 9
São Paulo (Congonhas) 7
Rio de Janeiro (Galeão) 6
Rio de Janeiro (Santos Dumont) 7
Belo Horizonte (Confins) 4
Belo Horizonte (Pampulha) 2
Fonte: Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)
Suíça rejeita compra de caças e futuro do Gripen agora depende do Brasil
Para analistas, decisão nas urnas abre 'período de incerteza' em relação ao futuro do programa para a fabricação do Gripen E
GENEBRA - Os suíços rejeitam nas urnas a compra dos caças Gripen da Saab e deixam o Brasil como único cliente externo para o novo modelo de aviões que ainda precisa começar a ser produzido. A Saab se apressou ontem em garantir que os planos para a fabricação do novo jato não serão modificadas. Mas fontes do setor militar na Europa apontam que enquanto o contrato com o Brasil não for finalizado, o projeto será alvo de questionamentos pelo mercado e de incertezas.
O governo da Suécia já anunciou que compraria 60 jatos da Saab. Mas, para que o projeto seja viabilizado, a empresa sempre indicou que a produção dos novos modelos do Gripen precisariam contar com a exportação de pelo menos 20 jatos.
O governo suíço havia fechado em 2011 um acordo para a compra de 22 jatos que custariam aos cofres públicos US$ 3,4 bilhões. A Saab havia oferecido produzir parte dos aviões na Suíça, concedendo contratos de até US$ 450 milhões para as empresas nacionais. Mas nem isso foi suficiente para convencer a população a votar a favor da compra.
O assunto foi a um referendo popular depois que a oposição ao contrato conseguiu reunir 50 mil assinaturas e forçou a votação, alegando que não existia justificativa para o gasto num país que há 200 anos não vai à guerra. Ontem, 53,4% dos suíços disseram "não" à iniciativa. Para Jo Lang, um dos porta vozes da campanha contrária à aquisição, o gasto foi o principal motivo da rejeição. Segundo ele, além dos US$3,4 bilhões, os suíços gastariam mais US$ 10 bilhões em manutenção.
Promessas - A Saab garantiu que seu programa do Gripen E será mantido. "Respeitamos o processo na Suíça", declarou Håkan Buskhe, CEO da empresa. Ontem, as ações da Saab perderam terreno. Mas a empresa garante que isso não tem um impacto na negociação com o Brasil.
O governo de Dilma Rousseff anunciou que a Saab havia sido a escolhida para fornecer 36 caças ao Brasil e, desde o início do ano, o governo negocia como e quando os aviões seriam entregues. A previsão é de que os primeiros jatos já voariam no Brasil em 2018.
"A votação na Suíça não significa o fim do desenvolvimento do Gripen", garantiu o presidente da Saab, Marcus Wallenberg, ao jornal Tages-Anzeiger. Lennart Sindahl, diretor de Aeronáutica da Saab, indicou que a empresa está em negociações com dez países e que mesmo começar a produção com a encomenda brasileira já seria um "grande primeiro passo".
Mas analistas apontam que o "não" abre questionamentos. "Apesar de a encomenda brasileira ser mais importante, a rejeição dos suíços significa que haverá um período de incertezas até que o contrato com o Brasil seja finalizado", apontou Mats Liss, analista do Swedbank AB.
Para fontes consultadas pelo Estado, o "não" suíço também abre a possibilidade de que o governo brasileiro tenha uma maior influência na negociação sobre o preço final e sobre as condições de pagamento. "Hoje, a Saab depende do Brasil para manter seu programa", declarou um militar envolvido em negociações sobre vendas de caças na Europa. "O Brasil hoje significa a sobrevivência do Gripen e, por isso, o governo pode ter mais espaço para negociar", alertou.
Originalmente, o preço fixado para as vendas ao Brasil chegava a US$ 4,5 bilhões. Mas a Saab deixou claro que poderia negociar o preço e a transferência de tecnologia. O ministro da Defesa, Celso Amorim, chegou a viajar para a Suécia há poucas semanas e o governo espera fechar um acordo ainda em 2014.
YAHOO! NOTÍCIAS
Avião militar britânico ajuda em busca por meninas nigerianas
Londres, 18 mai (EFE).- Um avião militar britânico partiu neste domingo de uma base inglesa rumo a Gana para se somar às tarefas de busca das meninas sequestradas em abril na Nigéria pelo grupo radical islâmico Boko Haram, informou o Ministério da Defesa.
Trata-se de um avião de reconhecimento Sentinel, que partiu da base da Real Força Aérea britânica (RAF) em Waddington, no nordeste da Inglaterra, rumo a Acra, desde onde colaborará nas tarefas de busca das mais de 200 meninas sequestradas.
O ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Hammond, qualificou hoje o sequestro de "reprovável" e expressou sua satisfação de que o Reino Unido possa emprestar seu colaboração para localizar as menores.
"O sequestro destas meninas é um ato reprovável que provocou a condenação internacional. Estou contente que as forças armadas britânicas possam apoiar a operação internacional de busca", acrescentou Hammond.
O avião, com uma tripulação de cinco pessoas, pode voar por longos períodos de tempo e está equipado com um radar capaz de localizar alvos em movimento, segundo Defesa.
O ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, participou ontem em Paris de uma reunião com líderes dos países da África Ocidental para coordenar estratégias na luta contra o terrorismo, em particular contra o Boko Haram.
Na reunião de Paris, presidida pelo presidente francês François Hollande, estiveram presentes líderes da Nigéria, Camarões, Chade, Níger e Benin, junto com representantes da França, o Reino Unido, Estados Unidos e da União Europeia (UE).
Leia também: