NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/05/2014
Ivete Sangalo é pintada em aeronave da FAB e vira madrinha de esquadrão ...
Homenagem foi oficializada em cerimônia na Base Aérea de Salvador. Esquadrão afirma que segue tradição praticada desde a 2ª Guerra Mundial ...
Ivete é homenageada pela Aeronáutica em Salvador ...
(Foto: Reprodução/TV Bahia) ...
Ivete Sangalo recebeu o título de madrinha da aeronave Patrulha P-3AM, que pertence ao 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação, o "Esquadrão Orungan", da Força Aérea Brasileira (FAB). A cerimônia foi realizada na manhã deste sábado (17), na Base Aérea de Salvador ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Ivete Sangalo é pintada em aeronave da FAB e vira madrinha de esquadrão
Homenagem foi oficializada em cerimônia na Base Aérea de Salvador. Esquadrão afirma que segue tradição praticada desde a 2ª Guerra Mundial.
Ivete é homenageada pela Aeronáutica em Salvador
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
Ivete Sangalo recebeu o título de madrinha da aeronave Patrulha P-3AM, que pertence ao 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação, o "Esquadrão Orungan", da Força Aérea Brasileira (FAB). A cerimônia foi realizada na manhã deste sábado (17), na Base Aérea de Salvador.
Uma pintura da cantora foi colocada no nariz da aeronave, seguindo tradição desde a 2ª Guerra Mundial, em que imagens das madrinhas eram usadas para "aumentar a moral das tripulações", explica a Aeronáutica.
Segundo a Aeronáutica, a ideia surgiu da própria equipe do esquadrão, que é o único da FAB sediado na capital baiana, para a maior aproximação com a população local. O esquadrão faz missões de patrulha, de busca de embarcações perdidas no mar e em terra.
Pneu de avião da TAM estoura durante pouso no interior de São Paulo
Voo decolou às 7h55 de Congonhas com 144 passageiros. Ao pousar em São José do Rio Preto, o pneu estourou e o avião parou somente no fim da pista do aeroportos
Um avião da TAM teve um de seus pneus estourado durante a operação de pouso no interior de São Paulo, neste sábado (17). O incidente ocorreu com o voo JJ3740, que saiu do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, rumo a São José do Rio Preto.
O avião decolou às 7h55 com 144 passageiros a bordo e chegou a cidade do interior paulista por volta das 8h40. Ao pousar, o pneu estourou e o avião parou somente no fim da pista.
"A TAM informa que a aeronave que realizava o voo JJ3740 (São Paulo/Congonhas - São José do Rio Preto), nesta manhã (17), teve um pneu furado no momento do pouso na cidade do interior paulista", informou a empresa em comunicado à imprensa, sem detalhar o motivo do incidente.
Segundo a empresa, o avião "passará por manutenção corretiva". Procurados, representantes do aeroporto em São José do Rio Preto, se recusaram a falar sobre o assunto.
Ainda de acordo com a TAM, outros três voos operados pela companhia no dia de hoje, com origem ou destino neste aeroporto, poderão sofrer atrasos. São eles: JJ3745 (São José do Rio Preto – São Paulo/Congonhas), JJ3490 (São Paulo/Guarulhos – São José do Rio Preto) e JJ3491 (São José do Rio Preto – São Paulo/Guarulhos).
Com relação ao desembarque dos passageiros, a TAM informou que iniciou o procedimento 30 minutos após o pouso, seguindo as normas de segurança.
Câmara dos Deputados aprova mudanças para a FAB
A Câmara dos Deputados aprovou na última semana o Projeto de Lei Complementar nº 276, de 2002. O documento permite ao Presidente da República delegar ao Ministro da Defesa e, por subdelegação, aos Comandantes das três Forças Armadas, a concessão de permissão para o trânsito e a permanência temporária de viaturas, navios e aeronaves, quando não constituem conceito de “Forças Estrangeiras”, isto é em situações rotineiras.
Segundo o Chefe da Assessoria Parlamentar do Comandante da Aeronáutica (ASPAER), Brigadeiro do Ar Rui Chagas Mesquita, a Lei Complementar nº 90, de 1997, em sua atual redação, generaliza o conceito atribuído ao termo “forças estrangeiras”, deixando de excetuar as situações rotineiras, como o trânsito de aeronaves estrangeiras em nosso território, com fins pacíficos, ou a convite do Governo Brasileiro, na busca de um aperfeiçoamento científico, tecnológico ou de adestramento com nossas Forças Armadas e missões de transporte de autoridades, carga ou de pessoal.
Dadas as peculiaridades ligadas a esse tipo de permissão, diversos países mantêm a decisão de autorizar no âmbito do Ministério da Defesa, não só pela rapidez necessária ao seu trato, como também pelo fato de que seus centros de defesa necessitam conhecer, com antecedência, o movimento de navios, viaturas e aeronaves, a fim de prover o devido controle de tráfego.
"Dessa forma, para cumprir os compromissos constantes dos acordos bilaterais, faz-se necessária e pertinente a modificação nas redações que prevejam a autorização do Ministro da Defesa e a delegação aos Comandantes das três Forças para as permissões envolvendo os movimentos rotineiros no território nacional, quando não configurar trânsito de tropa estrangeira", resume o Brigadeiro Mesquita. As situações que exigem a autorização do Presidente da República com a chancela do Congresso Nacional permanecem inalteradas.
Drone é abatido enquanto sobrevoava a P2 de Potim (SP)
Foram disparados cinco tiros contra o drone, que levava uma caixa com celulares; este é o quarto caso neste ano
Agentes penitenciários abateram na tarde deste sábado, na Penitenciária 2 de Potim, um drone (pequeno veículo aéreo não tripulado) que sobrevoava a unidade.
Foram disparados cinco tiros contra o drone, que levava uma caixa com celulares. Os aparelhos caíram entre os detentos.
No momento dos disparos, os detentos recebiam visitas de familiares, que foram retirados do presídio. Houve confusão e protestos, mas ninguém ficou ferido. As visitas também estarão suspensas amanhã.
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária determinou a imediata vistoria na unidade por agentes do GIR (Grupo de Intervenção Rápida). O número de celulares que estava no drone ainda não foi identificado.
Com capacidade para 844 presos, a Penitenciária 2 de Potim tem atualmente 1.795 homens.
Outros casos.
É o quarto caso apenas neste ano, de uso de drones para tentar levar objetos para unidades prisionais da região.
É o quarto caso apenas neste ano, de uso de drones para tentar levar objetos para unidades prisionais da região.
Para o presidente da Aspesp (Associação dos Servidores Penitenciários do Estado de São Paulo), Jenis de Andrade, os casos revelam a falta de funcionários na segurança das unidades.
"É o próprio Estado quem provoca isso. O número de servidores na segurança dos muros não é suficiente", afirmou.
Tenente: associar gays e fraqueza favorece discriminação
Há seis anos, o tenente da reserva Mateus (nome fictício), 27 anos, conheceu a questão complexa que envolve a abordagem da homossexualidade nas Forças Armadas. No período em que serviu no Rio Grande do Sul, nenhum colega transpareceu ser gay, o que não o impediu de perceber a resistência em tratar do assunto de forma clara, mesmo que internamente.
“Há uma filosofia bastante forte de que o que acontece no quartel deve ser referente apenas ao quartel. Essa separação (vida pessoal e militar) é muito forte. Qualquer demonstração de afeto, seja homo ou heterossexual, não é permitida”, diz. Como exemplo, cita um caso que ocorreu no início de sua carreira: “Uma das primeiras coisas que o comandante nos disse foi: ‘o que vocês são lá fora não importa. Aqui dentro vocês vão ser o que a gente quiser’”.
Apesar de militares gays estarem buscando seus direitos através da Justiça e, por consequência, se expondo mais, o ambiente essencialmente heterossexual e masculino das bases contribui para que a orientação sexual permaneça em segredo na maioria dos casos, segundo Mateus. O medo de sofrer preconceito, de colegas e superiores, seria o principal motivo.
“O treinamento prega a rejeição à fraqueza, para formar combatentes de guerra ‘sem frescura’, como se diz. A associação do homossexual à feminilidade é muito forte na cabeça das pessoas, apesar de sabermos que não é bem assim”, conta.
Quanto a isso, em audiência no Senado em 2010, o atual ministro presidente do Superior Tribunal Militar, general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, declarou que as tropas não obedecem ao comando de homossexuais. Além disso, a vida militar exigiria determinadas características nas quais esses “indivíduos” poderiam não se adequar.
Outro ex-oficial gaúcho, que serviu em Porto Alegre entre os anos de 1989 e 1996, conta que não tomou conhecimento de casos de punição a gays por sua orientação sexual enquanto estava no Exército, mas relata constrangimentos sofridos por aqueles que se declaravam homossexuais. "O que existia muito, e deve existir até hoje, são trotes, aplicados dentro do próprio grupo (de subordinados), entre soldados. Nesse sentido, tinha uma coisa velada, de ‘escantear’, sacanear, às vezes com mais ênfase aquele que era gay, dando banho gelado no inverno, escondendo as roupas no campo (...) Como são muitos homens, passando muito tempo juntos, isso amplifica tanto as coisas boas, como a amizade, a camaradagem, quanto algumas coisas ruins, como atitudes como essas, de discriminação". O tenente da reserva lembra de um soldado gay que, quando ia preso, "apresentava-se no xadrez de calcinha vermelha, e era seguidamente rechaçado pelos colegas de cela".
Apesar da dificuldade de haver posições oficiais quanto ao tema, Mateus entende que as Forças Armadas são formadas por “microuniversos” – unidades, subunidades, pelotões, regimentos –, que são comandados por diferentes tipos de pessoas. “Um tenente de cabeça mais aberta pode permitir certa liberdade de ação em seu pelotão. Assim como pode haver outros que podem reprimir abertamente sua tropa”, diz.
Ainda assim, considera que em ambos os casos há limites. “Se muito reprimido, o subordinado pode ir a público. Se houver muita abertura (pelo comando) – e ela for contra as diretrizes superiores – pode ser considerada uma quebra de hierarquia. É um processo complexo que, de certa forma, contribui para o assunto ser tratado com discrição”, relata.
O que diz o Ministério da Defesa
Questionado pelo Terra se relacionamentos entre militares homossexuais são permitidos, o Ministério da Defesa afirmou, por e-mail, que, dentro das instalações, a conduta deve ser seguida da mesma forma por ambos os sexos, conforme normas e estatutos estabelecidos. Além disso, as normas administrativas internas não estabeleceriam diferenciação de tratamento quanto a obrigações e prerrogativas.
Questionado pelo Terra se relacionamentos entre militares homossexuais são permitidos, o Ministério da Defesa afirmou, por e-mail, que, dentro das instalações, a conduta deve ser seguida da mesma forma por ambos os sexos, conforme normas e estatutos estabelecidos. Além disso, as normas administrativas internas não estabeleceriam diferenciação de tratamento quanto a obrigações e prerrogativas.
Quanto às ações judiciais que visam à inclusão de companheiros como dependentes de militares gays, movidas pela ausência de direito claro no Estatuto dos Militares, se limitou a dizer que o cadastro de dependentes de qualquer sexo está previsto para casos de união estável, conforme a legislação civil brasileira. Não esclareceu, por fim, como atitudes homofóbicas são repreendidas em meio ao exercício militar.
Organização italiana reúne militares gays
Criada em 2005, a organização italiana Polis Aperta (Cidade Aberta) decidiu intervir contra a discriminação de policiais e militares homossexuais. De acordo com ela, havia – e ainda há – preconceito de que essas pessoas deveriam esconder sua orientação sexual, sobretudo na Polícia e Forças Armadas.
Criada em 2005, a organização italiana Polis Aperta (Cidade Aberta) decidiu intervir contra a discriminação de policiais e militares homossexuais. De acordo com ela, havia – e ainda há – preconceito de que essas pessoas deveriam esconder sua orientação sexual, sobretudo na Polícia e Forças Armadas.
“A política do ‘don’t ask, don’t tell’ (não pergunte, não conte) existe na Itália e ainda é difundida. Há generais e políticos que se posicionaram contra os oficiais gays, enquanto que outros disseram que há discriminação contra as suas carreiras militares, ainda que sejam toleradas”.
A criação da Polis Aperta, no entanto, contribui para a aceitação da maioria dos italianos ao exercício militar por homossexuais, de acordo com a entidade. “Hoje se observa uma grande aceitação da população LGBT, e isso também se aplica à Polícia e às Forças Armadas”.
A política “don’t ask, don’t tell” se refere à proibição, nos Estados Unidos, de militares americanos se declararem homossexuais. A lei responsável pela restrição foi revogada em 2010, com assinatura do presidente Barack Obama.
Força Nacional reforça segurança em pelo menos oito localidades durante a Copa
A 27 dias da abertura da Copa do Mundo, o Ministério da Justiça informou que, em pelo menos oito localidades brasileiras, a Força Nacional de Segurança Pública ajudará as equipes policiais locais e federais. O objetivo é reforçar a segurança da população e de turistas. Do total, duas são cidades-sede – Natal e Cuiabá – e seis são pontos de rodovias considerados estratégicos.
A pedido dos governos do Rio Grande do Norte e de Mato Grosso, equipes da força especial serão enviadas nos próximos dias as respectivas capitais, que estão entre as 12 cidades-sede da competição. Também sediarão jogos Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitou à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, o apoio da Força Nacional em seis pontos de rodovias federais que dão acesso às cidades-sede. De acordo com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, os locais foram considerados estratégicos pela PRF, que já atuou conjuntamente com a Força Nacional em ocasiões como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013.
Durante a formatura neste sábado, em frente ao Ministério da Justiça, em Brasília, dos últimos 600 homens e mulheres que foram capacitados para atuar no Mundial, a secretária confirmou que, pela primeira vez, guarda-vidas da Força Nacional vão reforçar a vigilância dos banhistas. Por enquanto, o reforço está confirmado apenas em Natal, mas Regina Miki garantiu que todos os estados que pedirem o auxílio de guarda-vidas serão atendidos.
"O governo do Rio Grande do Norte pediu que enviássemos 100 guarda-vidas e estamos atendendo. Temos absoluta certeza de que os turistas vão desfrutar de nossas praias e, por isso, enviaremos guarda-vidas para se somarem aos que já existem no estado para garantir (a segurança dos banhistas)", destacou a secretária.
Cedidos por diferentes forças policiais de vários estados, os 600 militares que integram a última turma a concluir o curso de instrução ministrado na base da Força Nacional, no Gama (DF), vão se integrar ao efetivo que atuará na Copa. O número total de agentes é mantido em sigilo pelo ministério. A secretária, contudo, garante que todo o pessoal estará preparado para apoiar as operações conjuntas.
"Temos um cadastro de 10,6 mil profissionais da segurança pública e os chamaremos conforme as necessidades. Posso garantir que temos condições de apoiar todos os estados, as polícias federais e, se for preciso, até mesmo a Forças Armadas", afirmou a secretária.
Durante a cerimônia, o diretor-geral da Força Nacional, coronel Alexandre Aragon, explicou que, ao passar pelo curso de instrução de nivelamento de conhecimento, os profissionais são informados dos protocolos operacionais da força e são preparados para lidar com distúrbios civis. Dirigindo-se aos militares, Aragon disse que eles são "a última linha de defesa da segurança pública". "Se vocês falharem, passa a ser questão de segurança nacional, com as Forças Armadas".
Criada há dez anos, a Força Nacional já participou de 146 operações especiais em todo o País. Atualmente, há 29 operações em curso, entre elas o apoio às polícias pernambucanas a fim de restabelecer a ordem após os saques registrados na região metropolitana de Recife, nos últimos dias. Ao longo de uma década, nove policias morreram em acidentes de trabalho ou operações.
Governadores sob pressão: policiais planejam paralisação nacional na quarta-feira
Mobilização ocorre na esteira do fiasco da gestão pernambucana da crise na segurança pública. Categorias militares, civis e federais se unem para cobrar aumento salarial e melhores condições de trabalho
Para mergulhar um Estado na mais completa desordem, tudo o que a polícia tem a fazer é nada fazer – e os ladrões, traficantes, agitadores e saqueadores "profissionais" e de ocasião cuidarão do restante. As cenas de saques e vandalismo em Pernambuco, mergulhado numa crise de segurança pública após três dias de greve da PM e dos bombeiros, saltaram para o topo da pauta dos governadores, principalmente onde há cidades-sede da Copa do Mundo. Quem não acordou para o problema será despertado de forma estridente na próxima quarta-feira, quando está prevista uma paralisação nacional dos policiais, com convites às forças militares, civis e federais. O protesto, programado propositalmente para as vésperas da Copa, traz o risco de novas situações de tensão, com possíveis consequências nas urnas, a cinco meses das eleições de 5 de outubro.
É certo que o salário do policial no Brasil é baixíssimo. E também não há dúvida de que em qualquer movimento como o de agora há quem queira navegar nos ventos da convulsão social. O terceiro componente do problema é a forma desastrada como as negociações desse tipo têm sido conduzidas. Ex-secretário adjunto de Defesa Social de Minas Gerais e professor da PUC-MG, o sociólogo Luis Flavio Sapori avalia que governadores têm tratado reivindicações trabalhistas de policiais como afronta à autoridade. Em 2012, bombeiros, PMs e policiais civis rebelaram-se em vários Estados. A baderna maior se deu na Bahia, agravada pela postura vacilante do governo do petista de Jacques Wagner. Com militares de braços cruzados, Wagner deixou a situação correr, não estabeleceu um canal eficiente de negociação com os grevistas e custou a admitir que tinha perdido o controle da situação. Quando finalmente pediu ajuda da Força Nacional de Segurança (FNS), o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia estava ocupado por grevistas, que entraram em choque com tropas do Exército, FNS e da PF.
A reputação do governador baiano ficou em frangalhos, mas a lição não surtiu efeito produtivo país afora. O governador pernambucano João Lyra Neto (PSB) recebeu do antecessor, Eduardo Campos, uma Polícia Militar em ponto de ebulição. Manteve a política de não negociar com grevistas, com a greve julgada ilegal. Os policiais ignoraram a decisão judicial, a cidade mergulhou no caos e quem pagou o pato foi a população. De quebra, enquanto as lojas de Recife eram saqueadas, a equipe da campanha publicou na internet uma foto de Campos com a mulher e o filho caçula viajando em um jatinho – a imagem foi retirada, mas o grito de guerra contra ele foi inevitável entre os grevistas.
Os policiais voltaram ao serviço nesta sexta-feira. A paz, não. Até que o policiamento se reorganize, a população está vulnerável, como esteve na madrugada e na manhã seguintes ao fim da greve, período em que houve assassinatos, assaltos e saques na Região Metropolitana de Recife. Os policiais, desgastados, acabaram ficando com o que já estava previamente negociado com o governo do Estado desde 2011: reajuste de 14,55% programado para junho, incorporação da gratificação por “risco operacional” também pelos militares da reserva e promessas de melhorias nas condições de promoção e de saúde no hospital da PM. “A sociedade pernambucana não pode pagar o prejuízo”, admitiu, na quinta-feira, um dos líderes da greve, o soldado Joel do Carmo.
“Há sempre interesses de partidos, de pessoas que aproveitam a liderança para ganhar projeção. Mas os governadores têm tratado essas greves com uma lógica de confronto. É o que Pernambuco fez agora. Mesmo em uma paralisação considerada ilegal, não se pode abrir mão de negociar. É fundamental criar canais de negociação. O corporativismo tomou conta desses movimentos. E os governadores pioraram a situação porque não tiveram capacidade de negociar”, afirma Sapori.
Pernambuco tem um histórico de greves de policiais desastrosamente conduzidas. Em julho de 1997, uma greve que durou doze dias deixou as ruas do Recife à mercê da criminalidade. O então governador, Miguel Arraes, solicitou apoio das Forças Armadas e foram enviados para o Estado 1.030 homens do Exército, com veículos blindados. No período da paralisação da polícia, houve setenta assassinatos, catorze postos policiais foram depredados, seis incendiados. Um soldado morreu com um tiro na cabeça, quando atuava em um assalto. Quatro anos depois, o Exército precisou voltar às ruas para socorrer os pernambucanos, no governo Jarbas Vasconcelos (PSDB). Os oficiais que haviam conduzido a primeira greve negociavam um adiamento da mobilização. Os praças, no entanto, cobravam aumento imediato do piso de 500 para 900 reais. Diante do impasse, os PMs marcharam, armados, até a Praça da República, onde fica a sede do governo. No dia mais tenso da mobilização, dois grupos de policiais militares se enfrentaram com tiros.
O pesquisador José Vicente Tavares, professor da UFRGS, dedicou-se a monitorar greves policiais desde a redemocratização. De tão recorrentes as demandas, acredita ele, greves desse tipo devem ser encaradas como uma crise estrutural da segurança pública. “O salário é a ponta do iceberg. Essas greves usam conjunturas favoráveis, como eleições ou Copa do Mundo, mas há uma crise institucional nas polícias”, afirma.
A repetição de movimentos grevistas nas forças de segurança favoreceu o surgimento de uma bancada de policiais nos Legislativos federal, estadual e municipal. Ao fim, esses movimentos serviram para impulsionar pretensões eleitorais. Mas, no poder, os sindicalistas-grevistas não contribuíram para amenizar os problemas que as paralisações de policiais causam nas ruas. “Greves policiais não são um problema deste ou daquele governo. Temos que encarar como uma questão social e política. Houve um incremento na presença de agentes das mais variadas corporações no Legislativo, mas as paralisações ainda ganham contornos dramáticos”, afirma Tavares.
Paralisação nacional – Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, que lidera o movimento, o protesto de quarta-feira será feito para cobrar “melhorias na segurança pública”. “A população deve ser compreensiva com o movimento”, diz Gandra. Não será fácil obter aprovação popular se as cenas de Pernambuco se repetirem. E é evidente que a mobilização nacional, e o momento escolhido para a manifestação, tem mais relação com salários do que com combate ao crime.
No Rio de Janeiro, os policiais civis penduraram em frente à Chefia de Polícia um grande cartaz lembrando ao governador Luiz Fernando Pezão que “a decisão é dele”. Os agentes, que reivindicam a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais, decidirão em assembleia na próxima quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, se haverá paralisação em todas as delegacias do Estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, a incorporação da gratificação vem sendo discutida com o governo do estado desde o ano passado. Em abril, a categoria estabeleceu um prazo, que se esgotou na última quinta-feira, para que o governador Luiz Fernando Pezão apresentasse o projeto de incorporação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto, no entanto, não foi levado aos deputados. Segundo o Sindpol, o salário inicial bruto de um agente é de cerca de 4.500 reais, incluindo a gratificação Delegacia Legal. Com os descontos, o valor líquido cai para 3.500 reais. O ganho de um delegado no início da carreira, segundo planilha do Sindpol, é de 15.000 reais.
No Rio a arapuca está armada para Pezão, pré-candidato do PMDB ao governo: a Polícia Militar está pronta para, em caso de vitória dos colegas civis, deflagrar imediatamente um movimento reivindicatório. Ou seja: se Pezão não atender, complica-se com a Civil; se ceder, fica na mão dos militares.
PEC 300 – Na greve de 2012, como na de agora, a meta nunca alcançada pelos grevistas é a PEC 300 – que, em resumo, equipara os salários dos policiais de todo o país ao da PM do Distrito Federal, atualmente na casa dos 4.200 reais. Cada estado, é verdade, tem uma realidade econômica e um orçamento público próprios, com limitações e tamanhos diferentes. Acontece que, para surpresa – apenas – de quem não acompanha a novela desde o início, todos os Estados tiveram, há quatro anos, uma promessa de socorro para implantar a realidade salarial da capital. Fazer da PEC 300 uma realidade foi compromisso de campanha de Dilma Rousseff, pois, justamente pelas diferenças entre os estados, é necessário que a União complemente os salários nas unidades da federação mais estranguladas.
A PEC deixou de ser prioridade tão logo a presidente subiu a rampa do Planalto. Agora, quando está mais perto de descê-la do que em qualquer momento dos últimos quatro anos – como indicam as últimas pesquisas de intenção de voto – Dilma tem algumas contas a fazer. Uma, aritmética, diz respeito ao quanto custaria levar à frente a equiparação, comprometendo mais uma fatia do orçamento da União. A outra, estratégica e política, leva em consideração os efeitos dos levantes nos estados.
Exército barra compra de 3 mil armas pela PF
Polícia quer pistolas importadas da marca Glock; militares afirmam que há modelo similar feito no país. Parecer cita problemas em produto feito no Brasil; fabricante diz que eventuais falhas são sempre corrigidas
Uma compra milionária de 3.000 pistolas semiautomáticas coloca em lados opostos a Polícia Federal e o Exército.
A PF quer adquirir exemplares adicionais da arma americana Glock, já adotada na corporação e considerada, pelos policiais, superior às nacionais.
Já o Exército, responsável por autorizar importações e proteger a indústria nacional de defesa, tem apresentado obstáculos à compra.
No ano passado, o Exército rejeitou o pedido de autorização para a compra de 3.000 armas sob o argumento de que havia produto similar no Brasil, a pistola PT 24/7, fabricada pela Taurus.
O entendimento dos militares colocou a PF numa situação delicada.
O Exército já havia dado autorização a outras duas compras de Glock anteriormente e o armamento havia sido adotado como o padrão na polícia em 2007.
A avaliação na PF é que a troca de fabricante vai gerar custos extras com equipamentos e acessórios, além de mais tempo de treinamento dos policiais.
Neste ano, após a PF pedir reconsideração, o Exército decidiu liberar compras emergenciais com a Glock.
Uma comissão dos ministérios da Defesa e da Justiça foi criada para definir os requisitos do armamento e apresentá-los à indústria nacional, com objetivo de que um produto nacional possa atender adequadamente à demanda da polícia.
O Exército afirma que apenas na primeira autorização, em 2003, não havia produto similar nacional.
A última compra da Glock, liberada pelo Exército em 2007 --mesmo ano em que a PF adotou a arma americana como padrão-- só aconteceu após tratativas da Casa Civil da Presidência da República, dizem os militares.
De acordo com o Exército, não há veto à Glock, mas controle" para preservar a indústria nacional.
"O controle leva em consideração a legislação, que aponta a necessidade da salvaguarda da indústria nacional de defesa, como também o atendimento das necessidades dos órgãos de segurança pública", afirma, em nota.
Apesar de o Exército afirmar que há similar nacional para a compra da PF, grupos especiais das próprias Forças Armadas utilizam a Glock.
Segundo o Exército, isso acontece porque tropas de elite "necessitam manusear diversos armamentos, de variados países, como forma de permitir o emprego de tais produtos e conhecer novidades e alternativas no mundo".
De acordo com o Exército, isso torna os seus integrantes aptos a "estabelecerem requisitos para um novo armamento nacional".
A Folha enviou questionamentos sobre as armas e os custos do material à PF.
No entanto, não obteve respostas do órgão até o fechamento desta edição.
Na primeira compra de armas realizada por parte da PF, em 2005, a polícia apontou problemas na pistola PT 24/7, de fabricação nacional.
Um parecer técnico cita "diversos problemas e deficiências" da Taurus.
A Polícia Federal anexou ao processo de compra uma pesquisa da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na qual 47% dos entrevistados afirmaram que não consideram confiáveis as armas de fabricação nacional.
Procurada pela reportagem, a Taurus afirmou que segue "rigorosamente a legislação" e que não comenta decisões de autoridades.
"A Taurus produz diversas armas consideradas, técnica e funcionalmente, similares a outras armas produzidas por fabricantes estrangeiros, entre os quais o mencionado Glock", disse a empresa.
Ainda de acordo com a Taurus, "eventuais inconformidades nos produtos, à semelhança do que ocorre em outros segmentos da indústria nacional, são imediatamente corrigidas".
Brasil sediará evento sem lei para punir terrorismo
Projeto que inclui crime no Código Penal está sendo discutido há quase um ano no Congresso, mas falta consenso
O Brasil caminha para sediar a Copa sem ter em sua legislação punições específicas para o crime de terrorismo.
Apesar de o Congresso discutir há quase um ano um projeto que tipifica o crime, não há acordo entre deputados e senadores para que a proposta seja aprovada até o dia 12 de junho, quando terá início o Mundial de futebol.
A única menção ao crime de terrorismo está na Lei de Segurança Nacional, editada na década de 1980, com redação feita no regime militar.
A lei prevê punições para "atentados pessoais ou atos de terrorismo", mas não especifica que ações poderiam ser enquadradas no crime.
O projeto em discussão no Congresso considera terrorismo provocar pânico generalizado, com ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física, à saúde ou à privação da liberdade de pessoa. O crime passaria a ser inafiançável, com penas de 15 a 30 anos de reclusão em regime fechado.
As penas subiriam para 24 a 30 anos de cadeia caso houvesse mortos. Também seriam ampliadas em um terço caso os atos ocorressem em locais com grande aglomeração de pessoas, transporte coletivo ou com emprego de explosivo ou armas químicas.
Um dos pontos que contribuíram para a falta de consenso em torno do projeto foi, na sua primeira versão, a previsão de punições para atos de violência cometidos em manifestações populares --que poderiam ser enquadrados como atos terroristas.
O governo travou a votação temendo punições a movimentos sociais, o que levou o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a manter na proposta somente o chamado "terrorismo clássico".
As sanções foram transferidas para outro projeto, que tipifica crimes de vandalismo, mas esse também caminha para a gaveta.
DESISTÊNCIA
Na quarta-feira (14), o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse que o governo desistiu de patrocinar alterações legislativas que resultassem no endurecimento da punição ao vandalismo sob o argumento de que isso poderia ser interpretado como forma de tentar coibir protestos.
"Evidentemente soaria como tentativa de criminalizar ou punir as manifestações", disse Carvalho, principal interlocutor do governo com os movimentos sociais.
Mesmo antes da declaração pública de Carvalho, congressistas já davam como certo que as propostas antivandalismo não iriam prosperar.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que "foi impossível conciliar propostas" e que a "conscientização da importância do evento [Copa] e seu legado irão prevalecer".
Apesar de o Congresso discutir há quase um ano um projeto que tipifica o crime, não há acordo entre deputados e senadores para que a proposta seja aprovada até o dia 12 de junho, quando terá início o Mundial de futebol.
A única menção ao crime de terrorismo está na Lei de Segurança Nacional, editada na década de 1980, com redação feita no regime militar.
A lei prevê punições para "atentados pessoais ou atos de terrorismo", mas não especifica que ações poderiam ser enquadradas no crime.
O projeto em discussão no Congresso considera terrorismo provocar pânico generalizado, com ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física, à saúde ou à privação da liberdade de pessoa. O crime passaria a ser inafiançável, com penas de 15 a 30 anos de reclusão em regime fechado.
As penas subiriam para 24 a 30 anos de cadeia caso houvesse mortos. Também seriam ampliadas em um terço caso os atos ocorressem em locais com grande aglomeração de pessoas, transporte coletivo ou com emprego de explosivo ou armas químicas.
Um dos pontos que contribuíram para a falta de consenso em torno do projeto foi, na sua primeira versão, a previsão de punições para atos de violência cometidos em manifestações populares --que poderiam ser enquadrados como atos terroristas.
O governo travou a votação temendo punições a movimentos sociais, o que levou o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a manter na proposta somente o chamado "terrorismo clássico".
As sanções foram transferidas para outro projeto, que tipifica crimes de vandalismo, mas esse também caminha para a gaveta.
DESISTÊNCIA
Na quarta-feira (14), o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse que o governo desistiu de patrocinar alterações legislativas que resultassem no endurecimento da punição ao vandalismo sob o argumento de que isso poderia ser interpretado como forma de tentar coibir protestos.
"Evidentemente soaria como tentativa de criminalizar ou punir as manifestações", disse Carvalho, principal interlocutor do governo com os movimentos sociais.
Mesmo antes da declaração pública de Carvalho, congressistas já davam como certo que as propostas antivandalismo não iriam prosperar.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que "foi impossível conciliar propostas" e que a "conscientização da importância do evento [Copa] e seu legado irão prevalecer".
Nos bastidores do Mané Garrincha
O Correio visitou cada canto do estádio que vai receber sete partidas do Mundial de 2014, inclusive o jogo entre Brasil e Camarões, pela primeira fase. Os detalhes compreendem espaços mais que exclusivos e entradas secretas
São quatro e não dois os vestiários do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Neles, banheiras do tamanho de piscinas podem receber um time inteiro ao mesmo tempo. Sob as arquibancadas da arena, há uma cidade, por onde transitam centenas de funcionários, ônibus e até carretas. Um conjunto de elevadores e escadas rolantes ligando cinco pavimentos facilita a vida dos convidados ilustres. Na área mais restrita da construção, dois túneis e um estacionamento com 12 vagas são destinados às autoridades, permitindo rápidas e seguras chegadas e partidas.
Esses são alguns dos pontos do novo Mané Garrincha que o torcedor comum não vê e por onde pouca gente vai transitar durante a Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho. Uma equipe do Correio passou um dia no mais caro e segundo maior estádio do Mundial — perde apenas para o Maracanã —, que completa um ano de funcionamento hoje. Os jornalistas registraram, em fotos e vídeos, as áreas mais vigiadas e exclusivas. Constataram a modernidade, a sofisticação e a grandeza da arena, onde serão realizadas sete partidas do evento da Fifa.
As áreas que mais mexem com o imaginário do torcedor são as exclusivas dos atletas. As delegações contam com acesso restrito, em frente ao Colégio Militar. Após passar pelo portão de serviço, os ônibus com os jogadores entram na arena por um túnel que leva ao nível mais fundo, o terceiro subsolo. Como uma avenida que contorna todo o estádio, por um vão entre as arquibancadas e as colunas, o espaço comporta todo tipo de veículo, com 572 vagas cobertas.
Nesse vão, os coletivos dos times estacionam ao lado de uma das portas dos vestiários, impedindo o contato de torcedores e jornalistas com os atletas. São dois os vestiários, em lados opostos. Mas cada um tem um espaço suficiente para receber duas delegações, com a mesma segurança, comodidade e privacidade. Na prática, são quatro os vestiários. Cada um tem 22 armários individuais para os craques, 12 chuveiros, duas banheiras individuais e uma gigante, com capacidade para um time de futebol.
Nos vestiários, há uma sala de aquecimento, macas, máquina de gelo e espaço para montagem de bar — usada geralmente em espetáculo musical, quando a área se transforma em camarim. Uma das duas portas dos vestiários abre para o corredor que leva, em menos de 20 metros, ao túnel de acesso ao gramado.
Áreas vips
Mais exclusivo que as áreas frequentadas pelos jogadores, só a classificada como very vip (algo como para pessoas muito muito importante). Localizada no terceiro subsolo, ela recebe apenas autoridades, seguranças e poucos assessores. Gente como a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que na Copa ocupará as únicas 12 vagas do estacionamento coberto, com direito a subir à tribuna de honra por meio de dois elevadores exclusivos ou três lances de escada rolante. Em todos os demais pontos da arena, torcedores e funcionários têm à disposição apenas rampas e escadas.
Mais exclusivo que as áreas frequentadas pelos jogadores, só a classificada como very vip (algo como para pessoas muito muito importante). Localizada no terceiro subsolo, ela recebe apenas autoridades, seguranças e poucos assessores. Gente como a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que na Copa ocupará as únicas 12 vagas do estacionamento coberto, com direito a subir à tribuna de honra por meio de dois elevadores exclusivos ou três lances de escada rolante. Em todos os demais pontos da arena, torcedores e funcionários têm à disposição apenas rampas e escadas.
Os very vips vão subir até o primeiro andar, entre as arquibancadas inferiores e superiores. dali, assistirão, com a melhor vista, aos jogos. Ainda poderão escolher ficar sentados em cadeiras estofadas ou em ambiente fechado, com ar-condicionado e garçons. No mesmo pavimento, ficam os camarotes da Fifa e da Presidência da República. Além desses e das cadeiras da tribuna de honra, a arena tem 74 camarotes e dois espaços para restaurantes — ainda não montados.
Big brother
No primeiro pavimento, acima das arquibancadas inferiores, no meio do estádio, estão os olhos da arena. De lá, os homens da segurança monitoram as imagens das 407 câmeras espalhadas pelo Mané Garrincha. Durante o Mundial, outras 160 câmeras serão instaladas dentro e fora da arena. Elas são capazes de focar no relógio de um torcedor no ponto mais alto do estádio ou mesmo no Eixo Monumental, por exemplo.
No primeiro pavimento, acima das arquibancadas inferiores, no meio do estádio, estão os olhos da arena. De lá, os homens da segurança monitoram as imagens das 407 câmeras espalhadas pelo Mané Garrincha. Durante o Mundial, outras 160 câmeras serão instaladas dentro e fora da arena. Elas são capazes de focar no relógio de um torcedor no ponto mais alto do estádio ou mesmo no Eixo Monumental, por exemplo.
As imagens são monitoradas por policiais sentados em frente a 16 monitores e a 12 computadores. "Nós trabalhamos com a segurança preventiva. Com as câmeras, já conseguimos prender cambistas, conter um enxame de abelhas e identificar torcedores que pularam a cerca", conta o chefe da central, Leobertino Rodrigo Lima Filho, coronel da Polícia Militar do DF cedido à Secretaria da Copa.
O espaço de monitoramento das imagens, batizado de Centro Integrado de Comando e Controle Local, abrigará equipes das polícias Civil, Militar e Federal, além do Corpo de Bombeiros, de brigadistas, do Ministério da Defesa, da segurança privada e de, ao menos, um representante das forças de segurança dos países que estarão em campo. Os últimos vão ajudar, entre outras coisas, a identificar torcedores brigões fichados no país de origem.
O que o torcedor nem imagina é que, além da sala de controle, há uma delegacia no terceiro subsolo. São quatro celas com a capacidade para 50 pessoas. Até agora, no entanto, ninguém ficou trancafiado. Torcedores presos, principalmente por atirar objetos no gramado, foram levados diretamente à 5ª Delegacia de Polícia, perto do estádio.
O Mané Garrincha ainda tem 12 postos de saúde, sendo o principal no terceiro subsolo. Nos corredores sob as arquibancadas inferior e superior, há quatro unidades médicas em cada. Outro fica no corredor de serviço, um na área mista, onde os jogadores passam após o jogo, para entrevista aos jornalistas. Por fim, há o destinado aos very vips.
Fifa já presente
O estádio será entregue oficialmente à Fifa na próxima quarta-feira. A partir de então, todo o acesso e toda a estrutura serão controlados pela entidade máxima do futebol. Mas, há duas semanas, funcionários da federação internacional e prestadores de serviços dos patrocinadores oficiais trabalham dentro e nos arredores da arena. Eles cuidam da instalação elétrica dos equipamentos para transmissão dos jogos, da instalação de divisórias, de tendas e de grades nos corredores e salas do Mané Garrincha, além da retirada de cadeiras para colocação de mesas destinadas aos jornalistas na arquibancada superior e de câmeras nos quatro cantos da arquibancada inferior.
O estádio será entregue oficialmente à Fifa na próxima quarta-feira. A partir de então, todo o acesso e toda a estrutura serão controlados pela entidade máxima do futebol. Mas, há duas semanas, funcionários da federação internacional e prestadores de serviços dos patrocinadores oficiais trabalham dentro e nos arredores da arena. Eles cuidam da instalação elétrica dos equipamentos para transmissão dos jogos, da instalação de divisórias, de tendas e de grades nos corredores e salas do Mané Garrincha, além da retirada de cadeiras para colocação de mesas destinadas aos jornalistas na arquibancada superior e de câmeras nos quatro cantos da arquibancada inferior.
Ministro da Defesa e outras 4 autoridades do Laos morrem em acidente aéreo
Também em Bangcoc, o ministério das Relações Exteriores tailandês declarou que 20 pessoas viajavam no avião, entre elas o governador de Vientiane
Bangcoc - O ministro da Defesa e outros quatro funcionários de alto escalão do Laos morreram neste sábado na queda do avião militar no qual viajavam no norte montanhoso do país, anunciaram as autoridades tailandesas.
O secretário permanente do ministério tailandês da Defesa, Nipat Thonglek, declarou à AFP que havia sido informado sobre estas mortes pelas autoridades militares do Laos.
O avião, um Antonov AN-74TK-300 operado pelas forças armadas do Laos, levava, ao que parece, os funcionários à província de Xiangkhouang para que participassem de uma cerimônia oficial. O ministro da Defesa do Laos, Douangchay Phichit, estava entre as autoridades que perderam a vida no acidente, declarou Thonglek.
Também em Bangcoc, o ministério das Relações Exteriores tailandês declarou que 20 pessoas viajavam no avião, entre elas o governador de Vientiane, a capital deste país comunista, e outras personalidades.
A agência de notícias oficial do Laos KPL confirmou o acidente e disse que as autoridades estavam tentando resgatar os sobreviventes.
A KPL declarou que no acidente estava envolvido um avião Antonov AN-74TK-300 operado pelas forças armadas do Laos, mas não deu nenhuma informação sobre os passageiros ou sobre possíveis vítimas.
"A preocupação das autoridades agora é ajudar os sobreviventes", declarou em uma breve notícia em inglês. "A causa do acidente está sendo investigada", acrescentou.
A agência mostrou imagens do avião acidentado na selva do Laos. Trinta acidentes fatais foram registrados no Laos desde a década de 1950, segundo a Rede de Segurança na Aviação.
Em outubro do ano passado, um avião civil operado pela Lao Airlines caiu no rio Mekong matando as 49 pessoas que viajavam a bordo. O Laos, com uma população de 7 milhões de habitantes, tem um governo autoritário de partido único e é um dos países mais pobres da Ásia.
PORTAL A TARDE (BA)
Militares que atuarão na Copa começam a chegar segunda
Militares realizaram treinamento em 2013 na capital baiana para atuar no Mundial
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Os militares das Forças Armadas, sob coordenação da Marinha do Brasil, que vão reforçar a segurança na Bahia durante a Copa do Mundo começarão a chegar na próxima segunda-feira, 19, em Salvador.
Sob coordenação do Comando do 2º Distrito Naval, 2.300 militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são esperados para se unir aos efetivos das polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal, além de integrantes da Guarda Municipal da capital.
CORREIO DA BAHIA
Países vão trazer seus próprios agentes para a Copa no Brasil
Alemanha, França, Holanda, Espanha, Portugal, Suíça, Bósnia e Irã terão, cada um, em média, sete agentes de seus países em solo brasileiro
Alexandre Lyrio
Em meio ao aparato de segurança das Forças Armadas e das polícias Militar, Civil e Federal que estarão em Salvador para a Copa do Mundo, também haverá gringos em serviço. Todos os países que disputarão jogos na capital baiana vão trazer policiais para fazer a segurança de seus torcedores e dar apoio ao policiamento local.
Alemanha, França, Holanda, Espanha, Portugal, Suíça, Bósnia e Irã terão, cada um, em média, sete agentes de seus países em solo brasileiro. De acordo com a Polícia Federal (PF), dois desses representantes ficarão fixos em Brasília, no Centro Nacional de Cooperação Internacional, montado pela PF e vinculado à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Os demais vão às ruas e aos estádios de cada cidade-sede para acompanhar seus torcedores nos dias em que as suas respectivas seleções entrarem em campo.
Para a fácil identificação pelos cidadãos de seus países, os policiais vão estar vestidos com suas próprias fardas. Todos serão o tempo inteiro acompanhados por policiais federais brasileiros que falam pelo menos inglês.
Alemanha, França, Holanda, Espanha, Portugal, Suíça, Bósnia e Irã terão, cada um, em média, sete agentes de seus países em solo brasileiro. De acordo com a Polícia Federal (PF), dois desses representantes ficarão fixos em Brasília, no Centro Nacional de Cooperação Internacional, montado pela PF e vinculado à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Os demais vão às ruas e aos estádios de cada cidade-sede para acompanhar seus torcedores nos dias em que as suas respectivas seleções entrarem em campo.
Para a fácil identificação pelos cidadãos de seus países, os policiais vão estar vestidos com suas próprias fardas. Todos serão o tempo inteiro acompanhados por policiais federais brasileiros que falam pelo menos inglês.
“A ideia é proporcionar o intercâmbio de informações entre nós e as polícias estrangeiras. Exemplo: se a polícia da Argentina souber que um grupo de torcedores violentos, os barras-bravas, estão vindo para Salvador, eles são o melhor canal de informação”, afirma Fernando Berbert, delegado da PF e coordenador regional para grandes eventos.
“A mesma coisa com a Alemanha e a Inglaterra. Se por acaso, grupos de hooligans estiverem se reunindo, identificados por determinados tipos de comportamento, nós ficamos sabendo e podemos agir. Atualmente, além dos hooligans, existem na Europa os chamados ‘ultras’, ainda mais radicais”, observa o delegado.
“A mesma coisa com a Alemanha e a Inglaterra. Se por acaso, grupos de hooligans estiverem se reunindo, identificados por determinados tipos de comportamento, nós ficamos sabendo e podemos agir. Atualmente, além dos hooligans, existem na Europa os chamados ‘ultras’, ainda mais radicais”, observa o delegado.
Prevenção
A presença dos policiais gringos também pretende combater manifestações de intolerância religiosas, políticas e racistas por parte dos estrangeiros. “Imagine que pode existir um grupo iraniano com cartazes de mensagens radicais contra outros grupos. Ninguém melhor para identificar esse tipo de situação que os policiais deles. Como eles vão estar o tempo inteiro ao lado de um policial da nossa inteligência, qualquer informação de suposta crise ou ameaça vai circular facilmente”, explica Adriana Tapioca, assessora especial da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa (Secopa) e interlocutora para assuntos de segurança pública.
Credenciados pela Fifa, os policiais poderão circular por onde desejar, inclusive dentro das arenas, e também terão assento no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), localizado no Parque Tecnológico, na Paralela. “Poderão ficar na entrada do estádio, onde fica o raio-X, no ponto de verificação de veículos, no CICCR e no Centro de Comando e Controle Interno, dentro da Arena”, explica Adriana.
A presença dos estrangeiros também visa tranquilizar os visitantes. “É uma dupla função. Se um estrangeiro também sofrer algum incidente, ele vai se sentir mais seguro em ver um policial do seu país no local”, acredita Adriana, que participou de dezenas de reuniões com as polícias, Forças Armadas e consulados para alinhar a atuação.
A presença dos policiais gringos também pretende combater manifestações de intolerância religiosas, políticas e racistas por parte dos estrangeiros. “Imagine que pode existir um grupo iraniano com cartazes de mensagens radicais contra outros grupos. Ninguém melhor para identificar esse tipo de situação que os policiais deles. Como eles vão estar o tempo inteiro ao lado de um policial da nossa inteligência, qualquer informação de suposta crise ou ameaça vai circular facilmente”, explica Adriana Tapioca, assessora especial da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa (Secopa) e interlocutora para assuntos de segurança pública.
Credenciados pela Fifa, os policiais poderão circular por onde desejar, inclusive dentro das arenas, e também terão assento no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), localizado no Parque Tecnológico, na Paralela. “Poderão ficar na entrada do estádio, onde fica o raio-X, no ponto de verificação de veículos, no CICCR e no Centro de Comando e Controle Interno, dentro da Arena”, explica Adriana.
A presença dos estrangeiros também visa tranquilizar os visitantes. “É uma dupla função. Se um estrangeiro também sofrer algum incidente, ele vai se sentir mais seguro em ver um policial do seu país no local”, acredita Adriana, que participou de dezenas de reuniões com as polícias, Forças Armadas e consulados para alinhar a atuação.
O CORREIO não conseguiu contato com a Embaixada do Irã, que joga em Salvador contra a Bósnia. Esta, por sua vez, não tem Embaixada no Brasil.
Prática
A entrada de forças de segurança de outros países no Brasil é vista com naturalidade. Na verdade, é uma prática em grandes eventos. “É comum em eventos deste porte no mundo inteiro. Países-sede convidam representantes das polícias participantes para representar tanto suas delegações quanto seus nacionais”, afirma o delegado da PF. Os representantes das polícias também darão eventual apoio às delegações. Mas só se for necessário, já que isso é função da polícia brasileira.
A entrada de forças de segurança de outros países no Brasil é vista com naturalidade. Na verdade, é uma prática em grandes eventos. “É comum em eventos deste porte no mundo inteiro. Países-sede convidam representantes das polícias participantes para representar tanto suas delegações quanto seus nacionais”, afirma o delegado da PF. Os representantes das polícias também darão eventual apoio às delegações. Mas só se for necessário, já que isso é função da polícia brasileira.
O principal objetivo deles não é com as seleções. Mas de dar apoio aos torcedores que estarão aqui, facilitando a atuação da polícia local. Além dos policiais brasileiros que falam inglês, a maioria dos estrangeiros também fala português. “As línguas diplomáticas da Interpol são inglês, espanhol e francês, mas normalmente os enviados aos países-sede falam a língua local. Eventualmente há um país que não o faça, por isso todos os nossos falam inglês”, diz Adriana. Assim, os gringos completam o time da segurança.
Forças Armadas vão ‘envelopar’ capital baiana
Os mais de 2,3 mil homens das Forças Armadas que vão atuar em Salvador durante a Copa serão coordenados pela Marinha (2º Distrito Naval), à frente da Coordenação de Defesa de Área. Em momentos determinados, a cidade será “envelopada”. “Em alguns momentos, nenhuma aeronave comercial poderá usar nosso espaço aéreo e toda embarcação deve ser inspecionada. O Exército protege as fronteiras. É o envelopamento”, explica Adriana Tapioca, interlocutora da Secopa para a segurança.
Os mais de 2,3 mil homens das Forças Armadas que vão atuar em Salvador durante a Copa serão coordenados pela Marinha (2º Distrito Naval), à frente da Coordenação de Defesa de Área. Em momentos determinados, a cidade será “envelopada”. “Em alguns momentos, nenhuma aeronave comercial poderá usar nosso espaço aéreo e toda embarcação deve ser inspecionada. O Exército protege as fronteiras. É o envelopamento”, explica Adriana Tapioca, interlocutora da Secopa para a segurança.
As Forças Armadas não vão patrulhar ruas. Irão cuidar, sim, da infraestrutura crítica que pode impactar diretamente no evento, como aeroporto e usinas de energia e água. São também força de contingência, ou seja, podem dar apoio à segurança pública se necessário. “Não estão aqui para isso e só fazem se houver um decreto da Presidência da República”. Entram em ação também em caso de QBRN, ou seja, com risco de armas químicas, bacteriológicas, radiológicas e nucleares.
Consulados alertam até sobre ‘boa noite cinderela’
Os consulados locais dos países que vão enviar à Bahia um número considerável de visitantes alertam seus cidadãos sobre a segurança. Cientes da violência que assola o Brasil, inclusive Salvador, as embaixadas fazem recomendações diversas, algumas delas em formato de cartilhas impressas e online. Os materiais, na verdade, trazem informações bastante diversas. Mas, entre as dicas turísticas, de saúde e comportamento, há as recomendações sobre como cuidar da integridade física.
O Consulado espanhol vai distribuir material que dá alerta sobre os perigos de andar sozinho em lugares ermos. “Tome todas as preocupações para evitar roubo e incidentes. Se recomenda evitar andar sozinho por locais escuros. Evite objetos de valor como joias, relógios e câmeras”.
Os consulados locais dos países que vão enviar à Bahia um número considerável de visitantes alertam seus cidadãos sobre a segurança. Cientes da violência que assola o Brasil, inclusive Salvador, as embaixadas fazem recomendações diversas, algumas delas em formato de cartilhas impressas e online. Os materiais, na verdade, trazem informações bastante diversas. Mas, entre as dicas turísticas, de saúde e comportamento, há as recomendações sobre como cuidar da integridade física.
O Consulado espanhol vai distribuir material que dá alerta sobre os perigos de andar sozinho em lugares ermos. “Tome todas as preocupações para evitar roubo e incidentes. Se recomenda evitar andar sozinho por locais escuros. Evite objetos de valor como joias, relógios e câmeras”.
O texto chega a alertar sobre o famoso “boa noite cinderela”. “Não aceite bebidas de estranhos e não perca de vista a sua bebida”, reza a cartilha. “Mas essas são recomendações de praxe. Sabemos que isso existe em qualquer país. O Brasil é um país continental, com problemas continentais. Você pode ser assaltado em qualquer lugar no mundo”, diz o vice-cônsul da Espanha na Bahia, Juan Manuel Caserza.
O cônsul de Portugal, José Manuel Lomba, aconselha: “As pessoas não podem chegar aqui e achar que podem entrar em qualquer lugar. Turistas atraem marginais. Basta evitar zonas afastadas e procurar não andar com valores”. Um folheto informativo também será distribuído aos visitantes logo na saída de Portugal e na chegada ao Brasil.
O cônsul de Portugal, José Manuel Lomba, aconselha: “As pessoas não podem chegar aqui e achar que podem entrar em qualquer lugar. Turistas atraem marginais. Basta evitar zonas afastadas e procurar não andar com valores”. Um folheto informativo também será distribuído aos visitantes logo na saída de Portugal e na chegada ao Brasil.
Os conselhos alemães usam do bom senso. “As recomendações que a gente sempre dá são as seguintes: faça como os brasileiros corretos, observem como se comportam as pessoas daqui, seja gentil, educado, não perca a paciência e não ande por locais abandonados”, diz a cônsul da Alemanha, Petra Schaeber, que aponta uma diminuição no número de visitantes da Alemanha por conta da violência e até das manifestações.
“Esses acontecimentos influenciam muito a imagem do Brasil na Alemanha. Nossa impressão é que teve muita desistência. Mas os que virão não vão se arrepender”, acredita. Recentemente, consulados cariocas também produziram cartilhas, mas essas chegam a citar locais que não devem ser frequentados, como favelas e a própria Lapa. “Não vou ficar indicando onde as pessoas não devem ir. Prefiro dizer onde elas devem ir. O que não falta aqui é lugar bom para frequentar”, opina o cônsul da Espanha.
França
Police Nationale
A chamada Polícia Nacional é uma corporação civil que terá seis policiais franceses em Salvador, dos quais três ficarão nos centros de controle e quatro vão acompanhar torcedores nos jogos
Holanda
Exclusiva para grandes eventos
Serão seis agentes em Salvador. O chefe da polícia holandesa ficará no Centro de Controle, na Paralela; um policial ficará em Brasília e outros cinco pelas ruas
Exclusiva para grandes eventos
Serão seis agentes em Salvador. O chefe da polícia holandesa ficará no Centro de Controle, na Paralela; um policial ficará em Brasília e outros cinco pelas ruas
Portugal
Polícia de Segurança Pública
A polícia portuguesa terá seis agentes em Salvador. “Não é para controlar torcedores. Isso é função da polícia brasileira”, diz cônsul José Manuel Lomba
Polícia de Segurança Pública
A polícia portuguesa terá seis agentes em Salvador. “Não é para controlar torcedores. Isso é função da polícia brasileira”, diz cônsul José Manuel Lomba
Alemanha
Nome não informado
O mais misterioso. Não informou quantos homens viriam ao Brasil. “Essas questões são muito delicadas”, esquivou-se a cônsul da Alemanha, Petra Schaeber
Nome não informado
O mais misterioso. Não informou quantos homens viriam ao Brasil. “Essas questões são muito delicadas”, esquivou-se a cônsul da Alemanha, Petra Schaeber
Suíça
Kantonspolizei
É a força de segurança não militarizada. “Sempre há problemas com torcedores mais agitados”, diz o ministro da Embaixada, Jean-Pierre Reymond
Kantonspolizei
É a força de segurança não militarizada. “Sempre há problemas com torcedores mais agitados”, diz o ministro da Embaixada, Jean-Pierre Reymond
Espanha
Cuerpo Nacional de Policía
É uma instituição civil subordinada ao Ministério do Interior. O país vai enviar sete homens para ajudar na segurança durante o jogo contra a Holanda, dia 13. Tudo para proteger seus cidadãos e, se for o caso, coibir excessos. “Nossos homens vão ajudar torcedores a se localizar e ficar de olho nos delinquentes dos dois lados”, afirmou o vice-cônsul da Espanha na Bahia, Juan Manuel Caserza. Todos os policiais espanhóis falam português.
Cuerpo Nacional de Policía
É uma instituição civil subordinada ao Ministério do Interior. O país vai enviar sete homens para ajudar na segurança durante o jogo contra a Holanda, dia 13. Tudo para proteger seus cidadãos e, se for o caso, coibir excessos. “Nossos homens vão ajudar torcedores a se localizar e ficar de olho nos delinquentes dos dois lados”, afirmou o vice-cônsul da Espanha na Bahia, Juan Manuel Caserza. Todos os policiais espanhóis falam português.
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