NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/04/2014
Piloto sai ileso após avião agrícola cair e pegar fogo no oeste da Bahia ...
Situação aconteceu em fazenda localizada na BR-020, em São Desidério. Piloto perdeu controle ao fazer curva em baixa velocidade, diz delegado ...
Um piloto saiu ileso após a queda de um avião agrícola na fazenda Santa Rita, na cidade de São Desidério, oeste da Bahia. Segundo a polícia, na hora do acidente, a aeronave Air Tractor, modelo AT- 50B, pulverizava a plantação de uma lavoura de algodão da propriedade, localizada na BR-020. Após tocar o bico no solo, o avião pegou fogo e ficou completamente destruído ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Filha de piloto do bimotor encontrado no PA revela alívio e tristeza da família
Familiares aguardam resgate para se despedir de entes queridos. Operação de resgate de vítimas do avião foi iniciada nesta quinta, 24.
"A gente fica, de certa forma, aliviada porque as buscas acabaram, mas infelizmente não terminaram da forma que nós gostaríamos que terminasse", comenta Jéssica Feltrin, filha de Luiz Feltrin, piloto do bimotor que foi encontrado nesta terça-feira (22) após passar mais de um mês desaparecido. As famílias das vítimas do acidente acompanham o resgate por meio das informações repassadas pelos militares que participam da operação. "A gente tem consciência de que o trabalho vai ser demorado e infelizmente a gente não pode fazer nada além de esperar. A nossa expectativa agora é que o trabalho termine e que a gente possa se despedir das pessoas que a gente ama", disse Jéssica.
O avião foi localizado a 20 quilômetros do município de Jacareacanga, em uma área de mata fechada. A operação de resgate das vítimas foi iniciada na manhã desta quinta (24) com a participação de equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Corpo de Bombeiros, e a previsão dos militares é de que o trabalho de remoção seja demorado e difícil.
O avião foi localizado a 20 quilômetros do município de Jacareacanga, em uma área de mata fechada. A operação de resgate das vítimas foi iniciada na manhã desta quinta (24) com a participação de equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Corpo de Bombeiros, e a previsão dos militares é de que o trabalho de remoção seja demorado e difícil.
"Todos os dias a coordenação liga pra gente pra passar o que tá acontecendo e estão sendo bem honestos com relação a demora do trabalho", comentou Jéssica, a respeito da relação com os militares que participam da operação, e repassam informações aos familiares das cinco pessoas que estavam no bimotor. As famílias já foram informadas pela FAB de que não há sobreviventes. “A gente tinha essa esperança sim, de que iriam encontrar. Quando chegou a notícia foi muito difícil”, conta Marília Esquerdo, esposa do piloto.
O avião foi localizado pelo garimpeiro Fausto Pereira. Do centro de Jacareacanga até o local onde o avião foi encontrado são 40 quilômetros de estrada de terra, sendo 28 pela rodovia Transamazônica e 12 por uma vicinal. A viagem dura cerca de uma hora.
O bimotor caiu de bico e ficou enterrado em uma área alagadiça. A única parte visível é a cauda do avião. No local, militares e voluntários abriram uma clareira para facilitar o acesso. O trajeto é muito difícil, é uma área íngreme, com chão escorregadio e lama. É preciso se segurar nos galhos e troncos de árvores até chegar ao ponto exato da queda do avião.
Imagens mostram destroços de bimotor que caiu no Pará
Reportagem foi até o local da queda, dentro da mata fechada. Bimotor foi encontrado na última terça, 22, por um garimpeiro da região.
O trabalho de perícia do avião e retirada dos corpos dos ocupantes do bimotor encontrado na última terça-feira (22) próximo a Jacareacanga, no sudoeste do Pará, deve iniciar nesta quinta-feira (24). Uma equipe de reportagem esteve na mata e mostra o acesso até o local da queda e imagens de como os destroços do avião foram encontrados.
Fausto Pereira percorria uma região de garimpo quando avistou o bimotor. “Mais ou menos uns 100 metros eu vi, fiquei assustado. Tava meio em pé e eu lembrei, é o avião! Peguei as letras dele, o prefixo, gravei na memória e vim embora”, conta o garimpeiro.
Fausto Pereira percorria uma região de garimpo quando avistou o bimotor. “Mais ou menos uns 100 metros eu vi, fiquei assustado. Tava meio em pé e eu lembrei, é o avião! Peguei as letras dele, o prefixo, gravei na memória e vim embora”, conta o garimpeiro.
O avião foi localizado a 20 quilômetros da pista do aeroporto de Jacareacanga, em uma área de mata fechada. Do centro de Jacareacanga até o local onde o avião foi encontrado são 40 quilômetros de estrada de terra, sendo 28 pela rodovia Transamazônica e 12 por uma vicinal. A viagem dura cerca de uma hora.
No local, militares e voluntários abriram uma clareira para facilitar o acesso. O trajeto é muito difícil, é uma área íngreme, com chão escorregadio e lama. É preciso se segurar nos galhos e troncos de árvores até chegar ao ponto exato da queda do avião.
No local, militares e voluntários abriram uma clareira para facilitar o acesso. O trajeto é muito difícil, é uma área íngreme, com chão escorregadio e lama. É preciso se segurar nos galhos e troncos de árvores até chegar ao ponto exato da queda do avião.
O bimotor caiu de bico e ficou enterrado em uma área alagadiça. A única parte visível é a cauda do avião. Duas equipes da FAB, uma de investigação de acidentes e outra de salvamento estão em Jacareacanga. A previsão dos militares é que o trabalho de remoção seja demorado e difícil.
Parentes das cinco vítimas que estavam no avião já foram informados pela FAB de que não há sobreviventes. “A gente tinha essa esperança sim, de que iriam encontrar. Quando chegou a notícia foi muito difícil”, conta Marília Esquerdo, esposa do piloto.
FAB interrompe a retirada de destroços de avião em Jacareacanga
Trabalho foi suspenso na noite desta quinta, 24, e será retomado na quinta, 25. FAB confirmou que não houve sobreviventes da queda.
Na noite desta quinta-feira (24), a Força Aérea Brasileira (FAB) suspendeu o trabalho de remoção dos destroços do bimotor que caiu próximo a Jacareacanga, sudoeste do Pará. As equipes devem voltar para a mata e retomar as ações na manhã de sexta (25).
Nesta manhã, um helicóptero da FAB transportou os equipamentos que estão sendo usados no trabalho de retirada do bimotor. Os militares estão usando uma bomba d’água para drenar a área onde o avião caiu, que fica em uma região alagada.
Como o avião está submerso, apenas a calda do bimotor está visível. As equipes também estão usando um equipamento chamado talha, que tem a função de um guindaste para retirar o avião.
A aeronave de matrícula PR-LMN, desaparecida desde o dia 18 de março, foi encontrada na última terça-feira (23) pelo garimpeiro Fausto Pereira. "Vi a mais um menos uns cem metros e me assustei, fiquei assustado. A asa do avião estava meio em pé, aí eu fui e lembrei: ’ah, não é o avião’", relata o garimpeiro.
Militares e voluntários abriram uma clareira para facilitar o acesso até onde o avião foi encontrado. A área é muito íngreme e difícil para descer, o chão é escorregadio, tem muita lama. É preciso andar por cima do tronco de uma árvore para chegar até o ponto exato do local onde está o avião.
Sem sobreviventes
Parentes das cinco vítimas que estavam no avião já foram informados pela FAB que não há sobreviventes. "A gente tinha esperanças sim de que iam encontrar. Foi muito difícil", lamentou a esposa de Luiz Feltrin, piloto do bimotor.
Parentes das cinco vítimas que estavam no avião já foram informados pela FAB que não há sobreviventes. "A gente tinha esperanças sim de que iam encontrar. Foi muito difícil", lamentou a esposa de Luiz Feltrin, piloto do bimotor.
Rosaline Campos, irmã da técnica de enfermagem Rayline Campos, que mandou um SMS antes do avião desaparecer, disse que as famílias estão preocupadas com a operação de resgate. "No momento eu não estou a par disso tudo. Na situação em que nós estamos, a gente só está se concentrando em saber dos resgatas, se tem gente viva ou morta. Não fui eu quem fiquei responsável (pela recompensa)".
Dificuldade
O delegado de Jacareacanga, Lucivelton Santos, acompanha o trabalho de resgate e diz que a geografia dificulta bastante o acesso e remoção do avião . "Estão tentando tirar o avião, só que ele está enterrado em uma grota, que é tipo como se fosse um poço. Tem bastante água e isso deixa o avião pesado", explica.
O delegado de Jacareacanga, Lucivelton Santos, acompanha o trabalho de resgate e diz que a geografia dificulta bastante o acesso e remoção do avião . "Estão tentando tirar o avião, só que ele está enterrado em uma grota, que é tipo como se fosse um poço. Tem bastante água e isso deixa o avião pesado", explica.
Acidente
O bimotor saiu de Itaituba às 11h40 do dia 18 de março com 5 pessoas a bordo: o piloto Luiz Feltrin, as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, e o motorista Ari Lima.
O bimotor saiu de Itaituba às 11h40 do dia 18 de março com 5 pessoas a bordo: o piloto Luiz Feltrin, as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, e o motorista Ari Lima.
A aeronave fez o último contato com a torre cerca de uma hora e vinte minutos após a decolagem. A causa do acidente está sendo investigada pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).
Segundo a FAB, a missão de resgate durou 35 dias e envolveu 50 militares. A FAB contabilizou mais de 230 horas de voo e a área coberta ultrapassou a 28 mil km² sobrevoados, equivalente a cinco vezes o território do Distrito Federal, utilizando um helicóptero H-60 Black Hawk, aeronaves P-95 Bandeirante Patrulha e SC-105 Amazonas, além da aeronave de patrulha P-3 AM. O mau tempo na região, especialmente a formação de nevoeiros, a cheia no Rio Tapajós e a vegetação dificultaram os trabalhos.
Piloto sai ileso após avião agrícola cair e pegar fogo no oeste da Bahia
Situação aconteceu em fazenda localizada na BR-020, em São Desidério. Piloto perdeu controle ao fazer curva em baixa velocidade, diz delegado.
Um piloto saiu ileso após a queda de um avião agrícola na fazenda Santa Rita, na cidade de São Desidério, oeste da Bahia. Segundo a polícia, na hora do acidente, a aeronave Air Tractor, modelo AT- 50B, pulverizava a plantação de uma lavoura de algodão da propriedade, localizada na BR-020. Após tocar o bico no solo, o avião pegou fogo e ficou completamente destruído.
De acordo com o delegado Carlos Ferro, o piloto não conseguiu controlar a aeronave ao fazer uma curva em baixa velocidade e perdeu altura rapidamente. "Quando o avião caiu, o piloto saiu. Aí a aeronave pegou fogo", afirmou.
O acidente ocorreu na terça-feira (22), e a queixa foi registrada na quarta (23). A delegacia informou que não vai investigar o caso porque não houve crime. Os documentos do piloto foram perdidos após a colisão.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi procurado pelo G1 e ficou de enviar uma posição sobre a queda. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que não tomou conhecimento do caso.
Aeroporto maior só no fim de 2016
Antes prevista para a Copa, a ampliação foi adiada em mais nove meses depois de greve que foi só encerrada ontem
A morosidade no trabalho de ampliação do terminal 1 de passageiros do aeroporto Salgado Filho levou a Infraero a admitir ontem que o projeto não ficará pronto em janeiro de 2016. O prazo agora é outubro, nove meses a mais do que o último anunciado.
Orçado em R$ 181,19 milhões, o projeto é executado pela Construtora Espaço Aberto Ltda., de Florianópolis, responsável por uma série de atrasos em obras em Santa Catarina. Devido à lentidão, há um mês a Infraero jogou a toalha na pretensão de finalizar ainda em maio, a tempo da Copa do Mundo, a conclusão da primeira fase da obra. Zero Hora voltou ontem ao local e constatou que quase nada evoluiu em pouco mais de 30 dias.
Com salários atrasados e condições de trabalho precárias, os funcionários da construtora entraram em greve na terça-feira da semana passada. Após nove dias de braços cruzados, os operários, que acabaram recebendo, acertaram ontem com a empresa o retorno ao trabalho a partir de hoje. O pessoal da área administrativa, porém, segue sem pagamento.
A lentidão da obra levou a Infraero a notificar a empresa sobre a intenção de aplicar uma multa na construtora. Como os problemas se repetem, não é descartada a hipótese de rescisão do contrato.
Um caso semelhante leva a Infraero a cogitar romper com o consórcio que faz a ampliação do aeroporto de Fortaleza. Previsto para a Copa, o serviço no Ceará estaria menos de 30% concluído.
Mesmo se houver alguma cobrança da estatal, Isabelino dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado (Siticepot), vê omissão da administração do Salgado Filho.
– Ninguém da Infraero tratou do assunto. Disseram apenas que isso é problema da Espaço Aberto e se não resolverem o problema estariam fora das obras – afirma.
Ministério Público do Trabalho fará audiência com a empresa
Contratado pela Espaço Aberto para gerenciar a obra, o engenheiro José Bonatto não garante a continuidade sem sobressaltos. Diz que “a situação do país” leva a empresa a ter problemas de fluxo de caixa. Além de salários, há pendências com fornecedores.
– Que garantia você pode ter em um país como esse? Mas é interesse da empresa não ter descontinuidade – afirma.
Bonatto nega que a obra tenha avançado pouco em um mês. Segundo o engenheiro, foram feitas instalações de água e esgoto, que não são perceptíveis da superfície.
Devido às irregularidades no andamento da obra, foi marcada audiência na próxima terça-feira no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Porto Alegre, para a empresa assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a pagar em dia, informa a procuradora Márcia Medeiros Bacher.
A lentidão na ampliação do terminal 1 de passageiros integra a lista de atrasos em todos os projetos que envolvem melhorias no Salgado Filho. O sistema ILS2, que ajuda a diminuir o tempo de fechamento do aeroporto em dias de nevoeiro muito espesso, é uma promessa que se arrasta desde 1997.
O equipamento, conforme a Infraero, está instalado, e agora passa por testes e verificações da Aeronáutica. Ainda não há data para a liberação. Historicamente, maio é o mês com a maior quantidade de fechamento da pista para pousos e decolagens em razão de nevoeiro.
Orçado em R$ 181,19 milhões, o projeto é executado pela Construtora Espaço Aberto Ltda., de Florianópolis, responsável por uma série de atrasos em obras em Santa Catarina. Devido à lentidão, há um mês a Infraero jogou a toalha na pretensão de finalizar ainda em maio, a tempo da Copa do Mundo, a conclusão da primeira fase da obra. Zero Hora voltou ontem ao local e constatou que quase nada evoluiu em pouco mais de 30 dias.
Com salários atrasados e condições de trabalho precárias, os funcionários da construtora entraram em greve na terça-feira da semana passada. Após nove dias de braços cruzados, os operários, que acabaram recebendo, acertaram ontem com a empresa o retorno ao trabalho a partir de hoje. O pessoal da área administrativa, porém, segue sem pagamento.
A lentidão da obra levou a Infraero a notificar a empresa sobre a intenção de aplicar uma multa na construtora. Como os problemas se repetem, não é descartada a hipótese de rescisão do contrato.
Um caso semelhante leva a Infraero a cogitar romper com o consórcio que faz a ampliação do aeroporto de Fortaleza. Previsto para a Copa, o serviço no Ceará estaria menos de 30% concluído.
Mesmo se houver alguma cobrança da estatal, Isabelino dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado (Siticepot), vê omissão da administração do Salgado Filho.
– Ninguém da Infraero tratou do assunto. Disseram apenas que isso é problema da Espaço Aberto e se não resolverem o problema estariam fora das obras – afirma.
Ministério Público do Trabalho fará audiência com a empresa
Contratado pela Espaço Aberto para gerenciar a obra, o engenheiro José Bonatto não garante a continuidade sem sobressaltos. Diz que “a situação do país” leva a empresa a ter problemas de fluxo de caixa. Além de salários, há pendências com fornecedores.
– Que garantia você pode ter em um país como esse? Mas é interesse da empresa não ter descontinuidade – afirma.
Bonatto nega que a obra tenha avançado pouco em um mês. Segundo o engenheiro, foram feitas instalações de água e esgoto, que não são perceptíveis da superfície.
Devido às irregularidades no andamento da obra, foi marcada audiência na próxima terça-feira no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Porto Alegre, para a empresa assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a pagar em dia, informa a procuradora Márcia Medeiros Bacher.
A lentidão na ampliação do terminal 1 de passageiros integra a lista de atrasos em todos os projetos que envolvem melhorias no Salgado Filho. O sistema ILS2, que ajuda a diminuir o tempo de fechamento do aeroporto em dias de nevoeiro muito espesso, é uma promessa que se arrasta desde 1997.
O equipamento, conforme a Infraero, está instalado, e agora passa por testes e verificações da Aeronáutica. Ainda não há data para a liberação. Historicamente, maio é o mês com a maior quantidade de fechamento da pista para pousos e decolagens em razão de nevoeiro.
Compra de Grippen é passo para desenvolvimento de caça brasileiro, diz embaixador
A aquisição pelo governo brasileiro de 36 aviões de caça suecos Grippen, anunciada em dezembro de 2013, será o primeiro passo para o desenvolvimento pelo Brasil de seus próprios aviões militares, disse nesta quinta-feira (24) o embaixador designado para representar o país em Estocolmo, ministro de primeira classe Marcos Vinicius Pinta Gama. Sua indicação recebeu parecer favorável da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), juntamente com a indicação da ministra de primeira classe Carmen Lídia Richter Ribeiro Moura para representar o país na Bulgária.
Em sua exposição aos senadores, Gama observou que a Suécia nunca foi uma potência militar intervencionista, mantém postura de neutralidade e não participa de guerras há 200 anos. A manutenção desse “esplêndido isolamento”, prosseguiu, teve como preço o desenvolvimento de uma indústria de ponta no setor de defesa, o que inclui a fabricação dos aviões de caça que comporão a nova frota da Força Aérea Brasileira.
- O contrato de compra dos Grippen, que será firmado até o final do ano, permitirá ampla transferência de tecnologia e fabricação conjunta das aeronaves. Devemos pensar nesse projeto como nossa graduação para projetar e construir nosso próprio avião de caça no futuro – afirmou Gama, ressaltando que o negócio, envolvendo US$ 4,5 bilhões, permitirá ao Brasil contar com uma aeronave de menor custo e alto desempenho, já vendida a países como África do Sul, Tailândia e Suíça.
Segundo o embaixador, não haverá um “foco exclusivo” em defesa no relacionamento bilateral. Ele mencionou que os dois países têm “forte convergência” em temas globais como promoção da democracia, proteção aos direitos humanos, governança da internet, redução da pobreza e promoção da paz. Outro motivo de aproximação, recordou, é a recente oferta pelo governo sueco de 1600 vagas a estudantes brasileiros no programa Ciência sem Fronteiras.
No que se refere à economia, Gama – cuja indicação teve como relatora a senadora Ana Amélia (PP-RS) – disse que pretende se empenhar pelo equilíbrio no comércio bilateral, atualmente deficitário para o Brasil. Ele ressaltou a importância da criação de um centro binacional de inovação tecnológica, em São Bernardo do Campo (SP), e na parceria com a Suécia na promoção dos biocombustíveis. Gama representará o Brasil, cumulativamente, na República da Letônia.
Resgate tentará erguer bimotor que estava desaparecido no Pará
Avião bimotor desaparecido há 36 dias foi encontrado sem sobreviventes
Equipes da Força Área Brasileira e da Polícia Militar do Pará retomaram nesta quinta-feira, 24, o trabalho de resgate do bimotor Beechcraft BE 58 Baron localizado na última terça-feira, 22, depois de 36 dias desaparecido, a cerca de 16 quilômetros do centro do município de Jacareacanga, no sudeste do Pará, em uma região de mata fechada. Os militares tentarão erguer a aeronave que caiu de bico em um igarapé.
Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), apenas depois desse trabalho será possível obter informações oficiais sobre os cinco passageiros que estavam no bimotor. De acordo com FAB, além do resgate, também estão sendo feitas perícias no local para tentar identificar as causas do acidente.
A aeronave havia desaparecido no dia 18 de março cerca de uma hora depois de decolar do Aeroporto de Itaituba com destino a Jacareacanga. O avião, de prefixo PR-LMN, pertencente à empresa Jotan Taxi Aéreo e prestava serviço à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde. De acordo com ministério, estavam a bordo as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima e o piloto Luiz Feltrin. Eles substituiriam as equipes que já prestavam atendimento às aldeias da etnia indígena Munduruku, na região de Jacareacanga.
Avião para todos
O governo encaminhará projeto criando um subsídio que torna a passagem nos voos regionais competitiva com outros modais de transporte
A política para a aviação civil brasileira consiste em modernizar a infraestrutura aeroportuária e trazer para o século 21 as práticas de gestão, a operação dos aeroportos e as tecnologias de segurança e controle dos nossos voos.
Consiste em tornar cidadão o ambiente no qual os passageiros, tratados como clientes, usam a aviação para se locomover neste país.
Para implementá-la, o governo traçou uma série de estratégias. A primeira delas, e talvez a mais delicada, pelas suas consequências institucionais, foi trazer para o mundo civil o comando da aviação civil.
Desde a criação do Ministério da Aeronáutica, ainda no Estado Novo, todo o setor estava sob tutela militar. Ao longo destas décadas, montou-se uma indústria com uma infraestrutura adequada, de alto padrão profissional e com grande capacidade de absorver tecnologia.
Mas, com as mudanças econômicas decorrentes da globalização, da inovação tecnológica e do aumento do número de passageiros, tornou-se indispensável que o ambiente no setor se abrisse à incorporação de novos valores. Para isso, tem-se criado, com a cooperação dos técnicos militares, dos institutos de pesquisa e das universidades, mecanismos para qualificar a mão de obra civil para a gestão do setor. Hoje somente o controle do espaço aéreo continua sob direção militar.
A segunda estratégia foi a quebra do monopólio da Infraero na gestão dos aeroportos e a mobilização do capital privado para assumir juntamente com o governo o desafio de modernizar o setor.
Com a concessão dos cinco principais aeroportos do país e a construção de um novo no Rio Grande do Norte, a iniciativa privada passa a comandar expressiva parcela do setor. Ela introduz, com associação a operadores de experiência internacional, práticas de gestão que garantirão aos passageiros brasileiros conforto e serviços já vistos nos melhores aeroportos do mundo.
Mais importante, criou-se um ambiente de concorrência que, além de aumentar as ofertas de serviços, forçará a Infraero a melhorar a operação nos aeroportos por ela comandados. Para sobreviver, a Infraero terá de se adaptar aos novos tempos.
Essas transformações ocorrem sob uma pressão violenta. Nos últimos dez anos, fomos de um movimento de 30 milhões de passageiros por ano para 113 milhões. A cada ano, observa-se um crescimento de 10% nesses números, o que torna urgente a mudança. E ela não pode parar aí.
O país, de extensão continental e 200 milhões de habitantes, só conta com 120 aeroportos operando voos regulares. Precisamos ampliar esse número, pulverizá-lo nas diversas regiões e sustentar uma malha aérea que encurte as distâncias.
Daí a terceira estratégia. Ouvindo as demandas das companhias aéreas, estudando as condições propícias ao crescimento econômico e querendo garantir aos cidadãos acesso ao mais eficaz canal de mobilidade, o governo desenhou o programa de aviação regional.
São 270 os aeroportos em todas as regiões que sofrerão intervenções físicas em pista, pátio e terminal de passageiros, melhorias nas condições de segurança e adequação de tamanho, com base na demanda para os próximos dez a 20 anos.
O programa é autossustentável financeiramente, com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil --por sua vez, alimentado pelas outorgas dos aeroportos concedidos e pelas tarifas aeroportuárias.
Essencial para garantir o acesso de todos ao avião, o governo encaminhará ao Congresso, ainda neste semestre, projeto criando um subsídio que torna o preço da passagem nos voos regionais competitivo com o de outros modais de transporte.
Essa política vem sendo implantada no governo Dilma Rousseff e vai colocar a aviação civil no Brasil em outro patamar. E já começou, com o início da operação do novo terminal de passageiros do aeroporto de Brasília, na semana passada.
WELLINGTON MOREIRA FRANCO, 69, é ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
Aéreas vendem menos de 20% de passagens na Copa
Voos para aeroportos que atendem cidades-sede têm ainda 9,3 mi de assentos Disponibilidade se refere a voos nacionais no período do torneio; aeroporto de Campinas é o de menor venda
Apenas 18,9% das passagens aéreas de voos domésticos para os aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo foram vendidas até a semana passada.
Isso significa que, a menos de 50 dias do Mundial, ainda há 9,3 milhões de assentos livres, de um total de 11,5 milhões disponibilizados pelas empresas aéreas para os dias do torneio.
Os dados da Anac (Agência Nacional de aviação Civil), aos quais a Folha teve acesso, referem-se aos 15 aeroportos que atenderão cidades-sede nos dias da Copa.Na última divulgação, referente ao mês de março, o número de bilhetes vendidos estava próximo de 12%.
O ritmo das vendas está abaixo da expectativa das próprias empresas. Segundo Eduardo Sanovicz, presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), que congrega as maiores companhias aéreas do país, elas já previam números abaixo da média no período dos jogos, mas os dados estão piores do que o esperado.
Um certo recuo era previsível: segundo ele, tradicionalmente dois terços dos passageiros da aviação são de negócios e eventos. Esses passageiros tendem a adiar seus compromissos no período dos jogos para evitar preços altos de passagens e hotéis.
Fenômeno igual foi observado nas duas Copas anteriores. O número de passageiros da Alemanha (2006) e da África do Sul (2010) no período do Mundial ficou abaixo da média normal daqueles países.
Para chegar à taxa de ocupação igual à do primeiro trimestre deste ano, 79% dos assentos, as empresas brasileiras terão que vender mais 6,9 milhões de bilhetes até o fim do Mundial, em 13 de julho.
Conforme a Folha mostrou em outubro do ano passado, passagens aéreas entre Rio e São Paulo no período da Copa estavam custando mais de R$ 2.300 --mais que um bilhete para Nova York (EUA).
O governo chegou a convocar as empresas para pedir explicações. As passagens foram gradualmente baixando de preço devido à baixa procura. O mesmo aconteceu com os hotéis, em que os preços altos afastaram clientes.
POR AEROPORTO
A taxa de ocupação está variando bastante dependendo do aeroporto. O que tem menos passageiros, até agora, é o de Campinas (SP), com apenas 7,8% dos assentos vendidos. Isso significa pouco mais de 60 mil bilhetes dos 775 mil disponíveis.
Já o aeroporto do Galeão (RJ) teve, proporcionalmente, a maior procura até agora e está com 26,5% de ocupação. A taxa representa quase 281 mil bilhetes do 1,06 milhão disponibilizado.
Em total de bilhetes vendidos, o aeroporto com maior número até agora é Guarulhos (SP), com 571 mil bilhetes vendidos. A oferta de assentos durante a Copa ali será de 2,3 milhões.
Em Congonhas (SP), a taxa de ocupação está em 14%.
Painel do Leitor
Aeroportos paulistas
Em reposta à reportagem "Governo vetará emenda, mas faz projeto para aeroportos privados" ("Mercado 1", ontem), o Departamento Aeroviário do Estado enfatiza que a concessão dos aeroportos paulistas à iniciativa privada é positiva para a aviação brasileira e não trará nenhum problema. A concessão alavancará novos investimentos para os terminais e irá melhorar sua infraestrutura, a exemplo do modelo dos cinco aeroportos do Estado cuja concessão foi autorizada pela Secretaria da aviação Civil em 9 de janeiro e, cinco dias depois, foi revogada pela Presidência da República sem nenhuma explicação.
Em reposta à reportagem "Governo vetará emenda, mas faz projeto para aeroportos privados" ("Mercado 1", ontem), o Departamento Aeroviário do Estado enfatiza que a concessão dos aeroportos paulistas à iniciativa privada é positiva para a aviação brasileira e não trará nenhum problema. A concessão alavancará novos investimentos para os terminais e irá melhorar sua infraestrutura, a exemplo do modelo dos cinco aeroportos do Estado cuja concessão foi autorizada pela Secretaria da aviação Civil em 9 de janeiro e, cinco dias depois, foi revogada pela Presidência da República sem nenhuma explicação.
CORREIO DE UBERLANDIA MG
Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco visita Uberlândia nesta quinta-feira
O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, esteve em Uberlândia, ontem, e ao visitar o Aeroporto Tenente-Coronel-Aviador César Bombonato, deu detalhes do trabalho de projetistas que estão na cidade para desenvolver cenários de expansão do terminal. Ele também falou sobre a campanha do CORREIO de Uberlândia que resultou no funcionamento do Instrument Landing System (ILS).
Moreira Franco disse que os projetistas fizeram estudos no aeroporto, na quarta-feira (23) e ontem, para apresentar quatro cenários de ampliação à Secretaria de Aviação Civil (SAC). “Eles serão avaliados pelos técnicos e um deles será escolhido e apresentado ao Banco do Brasil para sustentar a licitação”, afirmou o ministro.
O estudo deve apresentar quais as intervenções devem ser feitas no projeto de expansão e os modelos mais indicados para as pistas e os pátios, assim como a ampliação dos equipamentos de segurança. “A ampliação do aeroporto de Uberlândia prevê uma ligação até à estação ferroviária e uma ao sistema rodoviário para que possamos ter aqui um complexo com uma integração logística adequada.”
De acordo com o superintendente local da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Kennedy, a expansão do aeroporto será feita por etapas. “A primeira ocorrerá até 2019 e inclui, num primeiro momento, a ampliação da pista de 2,1 mil m para 2,3 mil m, adequada a aviões de grande porte”, afirmou. Para esta fase, o investimento será de R$ 397 milhões.
O prefeito Gilmar Machado disse que a obra de ampliação está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 3. “A licitação deve ocorrer no segundo semestre e o início da obra entre o fim de 2014 e início de 2015”, disse.
Campanha do CORREIO contribuiu para o funcionamento do ILS
Em entrevista coletiva na Prefeitura de Uberlândia durante a visita à cidade, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, disse que após ficar sabendo da campanha do CORREIO de Uberlândia pelo funcionamento do Instrument Landing System (ILS), ele mobilizou os órgãos de aviação para encontrar uma solução. “O não funcionamento do ILS era inconcebível e a sociedade e seus representantes se mobilizaram para que houvesse algo como um clamor expressado na primeira página de um jornal que diariamente colocava há quantos dias tinha um equipamento comprado, pago e inoperante”, disse o ministro.
Moreira Franco afirmou também que um grupo no ministério foi montado para coordenar as providências das partes envolvidas neste processo para colocar o ILS em funcionamento. Depois de 1.882 dias inoperante, conforme contagem publicada diariamente na capa do CORREIO, o aparelho começou a funcionar no dia 27 de fevereiro deste ano.
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