NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/04/2014
Conheça o novo drone comprado pela FAB para segurança na Copa do Mundo ...
A empresa israelense Elbit Systems ganhou um contrato para fornecer à Força Aérea Brasileira um Vant (Veículo Aéreo Não-Tripulado), modelo Hermes 900, para patrulhar os céus durante a Copa do Mundo, segundo release da assessoria de imprensa da Elbit Systems. A FAB já opera com modelos Hermes 450, menores ...
“Estamos muito orgulhosos de fornecer nosso Hermes 900 à FAB, que é o oitavo cliente a ser equipado com esse equipamento de ponta”, disse Elad Aharonson, gerente geral da Elbit Systems UAS Divisions ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Ocupação militar na Maré, no Rio, terá 2.700 homens até 31 de julho
Segundo general, Forças Armadas estão autorizados a fazer prisões. Exército e Marinha vão substituir ocupação da PM neste sábado.
Cerca de 2.700 homens das Forças Armadas vão substituir a Polícia Militar na ocupação do Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, a partir deste sábado (5). A operação batizada de "São Francisco", coordenada pelo Comando Militar do Leste (CML), terá 2.050 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, 450 da Marinha, 200 da Polícia Militar e uma equipe avançada da 21ª DP (Bonsucesso). A Aeronáutica poderá auxiliar em operações, se necessário.
As informações da Força de Pacificação na Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foram divulgadas na tarde desta quinta-feira (3), em coletiva no Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio, pelo general Ronaldo Lundgren, chefe do Centro de Operações.
De acordo com o Ministério da Defesa, a Força de Pacificação atuará até o dia 31 de julho em 15 comunidades que formam a Maré, uma área de aproximadamente 10 quilômetros quadrados. A ação será comandada pelo general de brigada Roberto Escoto, comandante da Infantaria Paraquedista, uma unidade de emprego estratégico do Exército.
Blindados do Exército e da Marinha
A operação, segundo o general Lundgren, prevê o emprego de blindados do Exército e da Marinha, além de carros para transporte e logística, motocicletas e aeronaves do Comando de Aviação do Exército.
A operação, segundo o general Lundgren, prevê o emprego de blindados do Exército e da Marinha, além de carros para transporte e logística, motocicletas e aeronaves do Comando de Aviação do Exército.
"A Força Aérea Brasileira estará em condições de disponibilizar os recursos operacionais eventualmente necessários ao desenvolvimento das ações", disse.
O general acrescentou que é possível haver uma prorrogação.
"Depende do interesse do governador do estado. Dependendo da decisão da presidente, estamos prontos pra prosseguir. Nossas tropas vão ocupar bases num terreno que ainda não definido. E estamos autorizados a realizar patrulhamento ostensivo, revista e prisão de flagrante delito", explicou Lundgren.
De acordo com o general, o horário da operação não será revelado. No entanto, segundo o decreto, pode acontecer a partir do primeiro minuto de sábado.
"A operação vai ser uma substituição das tropas que estão sob o comando da Polícia Militar", explicou.
Sobre possíveis excessos das tropas militares durante a operação, o general disse que será divulgado um telefone para denúncias.
"Nossas tropas vão agir de acordo com as normas que são bem claras, daquilo que pode e não pode ser feito. Além disso, não teremos soldados atuando destacado. Não digo que não possam ocorrer falhas, mas estamos preparados para tomar as providências que são cabíveis."
Nome de santo
Segundo Lundgren, a operação foi batizada de São Francisco pelo esforço para "levar a paz para a região".
Segundo Lundgren, a operação foi batizada de São Francisco pelo esforço para "levar a paz para a região".
"Achamos que podemos melhorar a qualidade de vida para aquela população da região", explicou o general.
FAB suspende busca por bimotor desaparecido no Pará
Operação pode ser retomada caso hajam novas pistas sobre avião. Aeronave desapareceu no dia 18 de março com 5 pessoas.
A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou nesta quinta-feira (3) que suspendeu, por tempo indeterminado, a busca pelo avião bimotor Beechcraf Baron que desapareceu entre Itaituba e Jacareacanga no dia 18 de março. Cinco pessoas estavam à bordo. Segundo a FAB, já foi feita varredura com redundância em toda a área onde a aeronave poderia estar. Ainda de acordo com a Força Aérea, a operação pode ser retomada caso haja um novo indício do paradeiro do avião ou seus ocupantes.
Com a suspensão, os aviões utilizados na operação de salvamento aéreo devem retornar para suas bases de origem, em Manaus, no caso do helicóptero de resgate Blackhawk, e Campo Grande, onde fica o avião Amazonas. As duas aeronaves ficam de sobreaviso e aguardam novos indícios para retomar as atividades.
Segundo a FAB, a operação teve mais de 161 horas de voo, e contou com o auxílio de aeronaves especializadas na localização de destroços, como o avião Orion, que mapeou a região no dia 24 de abril.
O último contato enviado pela aeronave, antes do desaparecimento, foi um SMS da passageira Rayline Campos, que enviou mensagem para o seu tio informando que um dos motores do avião havia parado.
Entenda o caso
O bimotor Baron transportava o piloto Luiz Feltrin, um motorista e 3 técnicos em enfermagem que iriam trabalhar no Distrito Sanitário Indígena de Jacareacanga. As buscas começaram no dia 18 e envolveram aviões da FAB, da secretaria de segurança pública do Pará e voluntários em terra.
O bimotor Baron transportava o piloto Luiz Feltrin, um motorista e 3 técnicos em enfermagem que iriam trabalhar no Distrito Sanitário Indígena de Jacareacanga. As buscas começaram no dia 18 e envolveram aviões da FAB, da secretaria de segurança pública do Pará e voluntários em terra.
Ministro da Defesa assina acordo na Suécia para expandir parceria militar
Além de caças, há interesse em defesa cibernética, mísseis e embarcações. Brasil quer seis primeiros caças emprestados para as Olimpíadas de 2016.
O ministro Celso Amorim (Defesa) assinou nesta quinta-feira (3), em Estocolmo, uma série de acordos junto ao governo sueco para garantir a ampliação da parceria militar entre Brasil e Suécia. O objetivo é possibilitar que, além dos 36 caças para a Aeronáutica já negociados, o Brasil possa adquirir futuramente outros equipamentos e tecnologias de defesa.
Entre as possibilidades, segundo apurou o G1, está a troca de conhecimentos em software para o Centro de Defesa Cibernética do Exército. Em atividade desde 2012, o centro foi desenvolvido para barrar invasões pela internet de sistemas fechados das Forças Armadas e de outros órgãos públicos, já tendo atuado na Rio +20 e na Copa das Confederações.
As conversas ainda estão em estágio inicial, mas os acordos permitem ao Brasil conhecer o que está sendo desenvolvido no país escandinavo. Além da intenção de obter expertise dos suecos contra ataques virtuais, os acordos assinados permitem também parcerias futuras, por exemplo, para montagem de mísseis e embarcações para a Marinha.
Caças
Os documentos, segundo a Defesa, também dão respaldo jurídico para possibilitar a assinatura de contratos, incluindo o que deve ser firmado até o final deste ano para a aquisição dos 36 jatos Gripen NG da Saab, cuja escolha foi anunciada em dezembro, pelo valor de US$ 4,5 bilhões.
Os documentos, segundo a Defesa, também dão respaldo jurídico para possibilitar a assinatura de contratos, incluindo o que deve ser firmado até o final deste ano para a aquisição dos 36 jatos Gripen NG da Saab, cuja escolha foi anunciada em dezembro, pelo valor de US$ 4,5 bilhões.
No encontro que teve com a ministra da Defesa da Suécia, Karin Enström, Amorim reforçou a intenção do Brasil de obter ampla transferência de tecnologia, conforme prometido pela Suécia durante a concorrência para fornecer os caças. A principal exigência é o acesso a códigos-fonte da aeronave, que possibilitariam ao Brasil equipá-lo com armas e outros itens produzidos no país.
Além disso, concluída a transferência de tecnologia, o Brasil quer que 80% da produção de caças possa ser feita no país, com possibilidade de vender os jatos para outros países com os quais mantém relação próxima, como os da América Latina. Apoio logístico e treinamento de pilotos brasileiros também fazem parte do pacote proposto e agora exigido pelo Brasil.
Outro ponto tratado foi o empréstimo ao Brasil de caças Gripen C/D, de geração anterior, enquanto os novos não chegarem.
A Força Aérea Brasileira quer contar com ao menos seis desses jatos no primeiro trimestre de 2016, para a defesa do espaço aéreo durante as Olimpíadas no Rio. Outros quatro chegariam no início de 2017. A entrega do primeiro dos 36 Gripen NG está prevista para 2018.
Os acordos ainda precisam passar pelo aval do Congresso no Brasil. A Defesa considera que não haverá dificuldades para aprovação no Senado, por exemplo, onde Amorim explicou os planos do ministério numa audiência na semana passada na Comissão de Relações Exteriores.
O samba-da-presidenta-doida
Sugiro um estudo aos teóricos do Complexo Pucusp: o mal que o golpe fez à cultura metafórica brasileira
Existe a revisão virtuosa da história. À medida que se descobrem novos documentos, que se apela a saberes não convencionais para as ciências humanas, que se estudam fontes de narrativas antes consideradas fidedignas, o passado pode ganhar novo contorno em benefício da precisão. É o oposto do que está em curso nestes dias, nos 50 anos do golpe militar de 1964. A memória histórica foi abolida em benefício da memória criativa e judiciosa. Dilma se tornou a personagem-símbolo desse saber que se erige como nova moral. Na solenidade de privatização do aeroporto do Galeão, resolveu apelar a Tom Jobim e citou o "Samba do avião". Segundo disse, a música ligava o Brasil de hoje ao do passado ao "descrever" a chegada ao país dos brasileiros que voltavam do exílio, depois da anistia, "após 21 anos".
É o samba-da-presidenta-doida. A música é de 1962, o golpe foi desferido em 1964, e a Lei da Anistia é de 1979, quando os exilados, então, começaram a voltar --15 anos, portanto, depois do golpe, não 21. A canção faz uma evocação lírica do Rio; nada a ver com protesto. Ao contrário até: o narrador revela aquele doce descompromisso bossa-novista: "Este samba é só porque/ Rio, eu gosto de você"... Não havia nada de programático a ser interpretado: "A morena vai sambar" queria dizer que a morena iria sambar. Sugiro um estudo aos teóricos do Complexo Pucusp: o mal que o golpe fez à cultura metafórica brasileira.
Na semana passada, lembrei que, em 1987, em vez de reciclar os ódios ao Estado Novo, inaugurado em 1937, o Brasil cuidava do futuro e vivia o processo constituinte, aprovado pela Emenda nº 26, de 1985, que tinha a anistia de 1979 como pressuposto. "Anistia" que, por fatalidade da língua, tem a mesma raiz de "amnésia" e significa, para todos os efeitos da política e do direito, "esquecimento". Por óbvio, isso não impede que se procure a verdade, coisa que não cabe a um ente do Estado. Por natureza, ele irá justificar a ordem de compromissos que o instituiu.
Assim, uma comissão oficial da verdade, lamento!, é mentirosa "ab ovo". Nem o governo negro da África do Sul se negou a apurar atos protagonizados por adversários do apartheid. A do Brasil, contrariando a lei que a instituiu, já deixou claro que sua vocação é demonstrar que o Lobo Mau era mau e que os Chapeuzinhos Vermelhos eram bons.
Num pequeno discurso, Dilma reconheceu, oblíqua e envergonhadamente, a Lei da Anistia e, de novo, elogiou os que tombaram. Na sua lista não estão as 120 pessoas (no mínimo) assassinadas por grupos terroristas, inclusive os de que ela fez parte. Ai de quem se atrever a lembrar, no entanto, os crimes sinistros de poetas da morte como Lamarca e Marighella! Passa a ser tratado por alguns cronistas --que têm de opinião arrogante o que exibem de orgulhosa ignorância-- como sócio e partícipe da tortura. Transformam supostos adversários em caricaturas para que fique fácil vencê-los --no boteco ao menos. Fazem com a história o que Dilma fez com o "Samba do avião". Como responder? Jogando no seu colo o corpo despedaçado de Mário Kozel Filho ou o crânio esmagado de Alberto Mendes Júnior? Nem sabem do que falo. Não dá para entrar nesse jogo rasteiro.
Não pretendo voltar ao golpe neste espaço --a menos que ache necessário. O que hoje desperta o meu interesse é essa esquerda que se ancora numa falsa gesta do passado para assaltar o futuro, como evidenciam as lambanças na Petrobras e o esforço suarento do petista André Vargas para explicar o lobby no Ministério da Saúde em favor de um doleiro --assunto que vai se tornar ainda mais rechonchudo. O que me mobiliza é fazer a sociologia dessa "burguesia do capital alheio", ainda a minha melhor expressão para definir essa gente. Na quarta, um desenhinho animado da presidente, em sua página oficial no Facebook, dava "um beijinho no ombro" para "us inimigo". Uma "Dilma Popozuda" é evidência de arrogância e descolamento da realidade, não de graça. Dilma Bolada está no comando.
Brasil e Suécia assinam acordo estratégico na área de defesa
O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, quer que países vivam “uma história de amor”
Um acordo que visa reforçar a parceria estratégica entre o Brasil e a Suécia foi assinado nesta quinta-feira (3) pela ministra da defesa da Suécia, Karin Enström, e o seu homólogo brasileiro, Celso Amorim, no castelo de Karlberg em Estocolmo. Na prática, os dois países tentam transformar em contrato as promessas que vêm sendo ventiladas na imprensa desde o anúncio da compra dos caças suecos da SAAB.
O comunicado conjunto reafirma o interesse de ambos os países em promover um maior intercâmbio de conhecimentos e experiências em áreas como o desenvolvimento e aquisição de equipamento militar.
Celso amorim que comparou a assinatura dos acordos entre os dois países a um casamento, disse esperar que na prática o Brasil e Suécia vivam "uma história de amor".
A ministra sueca considera a parceria entre os países como de grande importância para ambos, “pois transcende a compra de aviões e consolida uma parceria estratégica entre os dois países”.
Por sua vez, o ministro brasileiro destacou que “o Brasil tem uma história de paz, mas que obviamente é necessário que esteja atento às necessidades da defesa nacional e que a parceria com os suecos é um importante passo para isto”.
Com exclusividade para o R7, o Ministro Celso Amorim descreveu alguns pontos do acordo.
— É um momento inicial, baseado na decisão da presidenta Dilma Russeff de adquirir o Grippen NG como o novo caça multipropósito brasileiro, mas também baseado numa parceria estratégica assinada em 2009 pelo presidente Lula. Então, nós estamos dando continuidade às essas duas coisas, estamos trabalhando para que este primeiro grande projeto na parceria estratégica corresponda ao que foi inicialmente oferecido. Evidentemente a escolha do Gripen foi baseada na somatória de três critérios (desempenho, preço e transferência de tecnologia e todo o sentido da nossa ação agora, resumindo em poucas palavras, é transformar promessas em contrato.
A chegada dos aviões ainda é indefinida, mas Celso Amorim assegura que pode ocorrer a chegada de alguns caças.
— As conversas estão seguindo bem, entre a aeronáutica brasileira e a SAAB, em alguns casos também envolvendo a força aérea sueca, sobretudo na cessão de um certo número de aviões por um tempo intermediário, mas eu acho que isso era muito importante ser percebido num nível político e é isso que foi feito. Além disso assinamos um acordo amplo que vai possibilitar a cooperação em outras áreas que terão que ser examinadas ainda. Porque, como se costuma dizer, o diabo mora nos detalhes.
Provocado a revelar quais seriam as outras áreas, o ministro brasileiro falou sobre algo que tem sido muito debatido em todo o mundo, a defesa cibernética.
— Defesa cibernética pode ser uma, desde que a gente possa trabalhar com base em códigos fonte aberto. Na própria questão do Gripen nós temos que discutir também certos componentes, como eles serão usados. Enfim, há muita coisa para ser discutida, mas são detalhes, mas o sentido político geral foi estabelecido hoje. Não se trata de uma mera compra, mas de um passo importante dentro de uma parceria estratégica, concluiu Celso Amorim.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Siqueira, que também compõe a comitiva brasileira, destacou a importância de outro acordo firmado entre o Brasil e a Suécia.
— [É um] outro acordo que trata e protege as informações classificadas ou sigilosas que ambos os países terão que fazer, seja neste acordo [de defesa] como em qualquer outro. Informações na área comercial, ciência e tecnologia, etc. Então este é um acordo muito importante e que reflete em todo o processo de desenvolvimento entre os dois países, disse o ministro Elito.
A comitiva brasileira se encontra com dirigentes do país nórdico e amanhã visita a fábrica da Saab, fabricante do Gripen NG. Em Estocolmo, além do encontro com a ministra sueca da Defesa, Karin Enström, a delegação tem encontros marcados com o primeiro-ministro do país, Fredrik Reinfeldt e a rainha Silvia da Suécia.
O comunicado conjunto reafirma o interesse de ambos os países em promover um maior intercâmbio de conhecimentos e experiências em áreas como o desenvolvimento e aquisição de equipamento militar.
Celso amorim que comparou a assinatura dos acordos entre os dois países a um casamento, disse esperar que na prática o Brasil e Suécia vivam "uma história de amor".
A ministra sueca considera a parceria entre os países como de grande importância para ambos, “pois transcende a compra de aviões e consolida uma parceria estratégica entre os dois países”.
Por sua vez, o ministro brasileiro destacou que “o Brasil tem uma história de paz, mas que obviamente é necessário que esteja atento às necessidades da defesa nacional e que a parceria com os suecos é um importante passo para isto”.
Com exclusividade para o R7, o Ministro Celso Amorim descreveu alguns pontos do acordo.
— É um momento inicial, baseado na decisão da presidenta Dilma Russeff de adquirir o Grippen NG como o novo caça multipropósito brasileiro, mas também baseado numa parceria estratégica assinada em 2009 pelo presidente Lula. Então, nós estamos dando continuidade às essas duas coisas, estamos trabalhando para que este primeiro grande projeto na parceria estratégica corresponda ao que foi inicialmente oferecido. Evidentemente a escolha do Gripen foi baseada na somatória de três critérios (desempenho, preço e transferência de tecnologia e todo o sentido da nossa ação agora, resumindo em poucas palavras, é transformar promessas em contrato.
A chegada dos aviões ainda é indefinida, mas Celso Amorim assegura que pode ocorrer a chegada de alguns caças.
— As conversas estão seguindo bem, entre a aeronáutica brasileira e a SAAB, em alguns casos também envolvendo a força aérea sueca, sobretudo na cessão de um certo número de aviões por um tempo intermediário, mas eu acho que isso era muito importante ser percebido num nível político e é isso que foi feito. Além disso assinamos um acordo amplo que vai possibilitar a cooperação em outras áreas que terão que ser examinadas ainda. Porque, como se costuma dizer, o diabo mora nos detalhes.
Provocado a revelar quais seriam as outras áreas, o ministro brasileiro falou sobre algo que tem sido muito debatido em todo o mundo, a defesa cibernética.
— Defesa cibernética pode ser uma, desde que a gente possa trabalhar com base em códigos fonte aberto. Na própria questão do Gripen nós temos que discutir também certos componentes, como eles serão usados. Enfim, há muita coisa para ser discutida, mas são detalhes, mas o sentido político geral foi estabelecido hoje. Não se trata de uma mera compra, mas de um passo importante dentro de uma parceria estratégica, concluiu Celso Amorim.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Siqueira, que também compõe a comitiva brasileira, destacou a importância de outro acordo firmado entre o Brasil e a Suécia.
— [É um] outro acordo que trata e protege as informações classificadas ou sigilosas que ambos os países terão que fazer, seja neste acordo [de defesa] como em qualquer outro. Informações na área comercial, ciência e tecnologia, etc. Então este é um acordo muito importante e que reflete em todo o processo de desenvolvimento entre os dois países, disse o ministro Elito.
A comitiva brasileira se encontra com dirigentes do país nórdico e amanhã visita a fábrica da Saab, fabricante do Gripen NG. Em Estocolmo, além do encontro com a ministra sueca da Defesa, Karin Enström, a delegação tem encontros marcados com o primeiro-ministro do país, Fredrik Reinfeldt e a rainha Silvia da Suécia.
FAB suspende buscas a bimotor no Pará
A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou hoje (3) que as buscas pelo bimotor desaparecido na região de Jacareacanga (PA) foram suspensas. Destacou, porém, que não considera encerradas as buscas, mas explicou que o avião Amazonas C-105 e o helicóptero Black Hawk só voltarão a sobrevoar a área no surgimento de alguma nova evidência, como relatos de moradores da região, por exemplo.
Em 17 dias, as equipes da FAB sobrevoaram a região por 161 horas, sem encontrar nenhuma pista do bimotor. Durante as buscas, o avião e o helicóptero varreram a área mais de uma vez, totalizando 15.800 km² percorridos. A equipe de busca chegou a utilizar também um avião P-3 Orion, com sensores capazes de detectar peças metálicas durante o trabalho de rastreamento. “Todos os indícios que tínhamos foram trabalhados e esgotados”, explicou a assessoria da FAB à Agência Brasil.
Desaparecido no dia 18 de março, o bimotor de prefixo PR-LMN, pertencente à empresa Jotan Taxi Aéreo, prestava serviço à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, estavam a bordo as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima e o piloto Luiz Feltrin.
CANALTECH
Conheça o novo drone comprado pela FAB para segurança na Copa do Mundo
Por Muni Perez
A empresa israelense Elbit Systems ganhou um contrato para fornecer à Força Aérea Brasileira um Vant (Veículo Aéreo Não-Tripulado), modelo Hermes 900, para patrulhar os céus durante a Copa do Mundo, segundo release da assessoria de imprensa da Elbit Systems. A FAB já opera com modelos Hermes 450, menores.
A empresa israelense Elbit Systems ganhou um contrato para fornecer à Força Aérea Brasileira um Vant (Veículo Aéreo Não-Tripulado), modelo Hermes 900, para patrulhar os céus durante a Copa do Mundo, segundo release da assessoria de imprensa da Elbit Systems. A FAB já opera com modelos Hermes 450, menores.
“Estamos muito orgulhosos de fornecer nosso Hermes 900 à FAB, que é o oitavo cliente a ser equipado com esse equipamento de ponta”, disse Elad Aharonson, gerente geral da Elbit Systems UAS Divisions. “A FAB poderá se beneficiar das vantagens de operações aéreas conjuntas dos dois modelos de Vants. Essa é uma solução exclusiva para missões de inteligência, proteção de fronteira, infraestrutura e locais críticos", completa Aharonson.
No valor de US$ 8 milhões, o contrato prevê o suporte logístico e garantia de um ano do equipamento. O Chefe do CELOG (Centro Logístico da Aeronáutica), Brigadeiro do Ar Ricardo César Mangrich, informou que o novo Vant, como é mais conhecido, chegará ao Brasil no início de maio e já estará pronto para uso durante a Copa do Mundo.
Além dos recursos do RQ-450 Hermes já conhecidos, entre as principais vantagens operacionais do Hermes 900 está o SkyEye, um conjunto de 10 câmeras de alta resolução que permitem a vigilância de uma região inteira. O software que processa o conjunto de imagens oferece visualização independente e permite monitorar diferentes alvos simultaneamente dentro de uma mesma área. Cerca de 10 pessoas serão necessárias para operar a nova ferramenta.
O Hermes 900 é uma evolução do Hermes 450 e, além do SkyEye, se destaca do modelo anterior pela autonomia de cerca de 30 horas de voo ininterruptas e uma maior carga útil. O RQ-450 a serviço da Força Aérea Israelense é modificado para carregar um par de mísseis Hellfire com alcance de até 10 km. Porém, no Brasil, o modelo será utilizado apenas para vigilância e ponte de comunicações. Já o Hermes 900 ainda não possui registro de uso armado, porém sua capacidade de carga (300 kg) poderia permitir a instalação de mísseis Hellfire, por exemplo, que pesam 50 kg cada um.
Ele ainda possui um designador de alvos a laser, que guia bombas e mísseis sem mecanismos próprios de apontamento de alvo através de um feixe de laser. Esse feixe é emitido por alguma outra unidade, seja ela uma tropa terrestre, outro avião, helicóptero ou um drone que estejam circulando no local e o míssel ou bomba chegará até o alvo.
O novo aparelho também possui um link de controle via satélite e, com ele, o operador pode estar em uma localidade totalmente diferente do teatro de operações. A aeronave ainda tem a capacidade de automatizar a decolagem, o voo até o local desejado, o pouso e o táxi final, diminuindo significativamente a carga de trabalho dos pilotos e agilizando o processo de operação.
Outros operadores do Hermes 450 incluem México, Colômbia e Estados Unidos. Já o Hermes 900 é operado por México e Colômbia, além do Chile.
BEM PARANÁ
Helicópteros fazem pouso de emergência no Pilarzinho
Piloto da FAB disse que garoa forte inviabilizou o vôo
Dois helicóteros da Força Aérea Brasileira (FAB) vindos do Mato Grosso do Sul fizeram um pouso de emergência em uma pracinha do Pilarzinho na tarde desta quinta-feira (3). Um dos pilotos informou aos policiais militares que a garoa ficou forte e a falta de visibilidade forçou um pouso no local. Ninguém se feriu. Os moradores se assustaram e correram para ver o que aconteceu. Logo uma multidão se formou.
Dois helicóteros da Força Aérea Brasileira (FAB) vindos do Mato Grosso do Sul fizeram um pouso de emergência em uma pracinha do Pilarzinho na tarde desta quinta-feira (3). Um dos pilotos informou aos policiais militares que a garoa ficou forte e a falta de visibilidade forçou um pouso no local. Ninguém se feriu. Os moradores se assustaram e correram para ver o que aconteceu. Logo uma multidão se formou.
A assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira confirmou a ação, mas especificou que o pouso das duas aeronaves foi controlado. Ao sentir a dificuldade provocada pela falta de visibilidade os pilotos preferiram pousar a aeronave. Para isso, procuraram uma área livre. Ainda segundo a Força Aérea, em nenhum momento houve risco durante esta ação. Os pilotos de esquadrões de busca e salvamento estão entre os mais experientes da Força Aérea.
Os helicópteros modelo H1H pertecem ao Esquadrão Pelicano da base de Campo Grande, e chegavam a Curitiba quando foram surpreendidos pelo mau tempo. Assim que a garoa diminuiu, os pilotos seguiram para o Aeroporto do Bacacheri. O pouso aconteceu por volta das 13h40, e os helicópteros ficaram em solo no Pilarzinho por cerca de dez minutos.
As duas aeronaves depois seguem para Florianópolis, onde, a partir da segunda-feira (7), participam da Operação Carranca 3, um simulado de treinamento de busca e salvamento na Capital catarinense.Leia também: