NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/03/2014
Metade dos helicópteros Robinson no Brasil sofreu acidente ...
Um levantamento inédito a pedido da Coluna sobre o setor de aviação civil revela um número assustador: praticamente metade dos helicópteros modelos Robinson R22 e R44 homologados no Brasil sofreu acidente. Os dados são confirmados pelo CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica. O País possui 216 aparelhos R22 e R44 homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil, e registrou 94 acidentes com os dois tipos de helicóptero em 10 anos, entre 2004 e 2014. Esse são os relatados. Somente este ano, foram quatro registros, três deles com seis mortes ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Exército vai ajudar nas buscas por avião na selva de Jacareacanga, PA
Pelotão foi enviado de Itaituba na manhã deste sábado, 29. Avião com 5 pessoas desapareceu em Jacareacanga no dia 18 de março.
O Exército Brasileiro enviou um efetivo para a selva de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, na manhã deste sábado (29). O objetivo é ajudar nas buscas pelo bimotor que desapareceu na região após decolar de Itaituba no dia 18 deste mês, com cinco pessoas a bordo, incluindo o piloto. O avião transportava três técnicas de enfermagem da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o motorista, que teriam como destino aldeias indígenas localizadas na região do município de Jacareacanga.
Um oficial superior e 1 militares especialistas em selva estão a caminho do município, de acordo com informações do 53º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), responsável pela ação. Segundo as informações divulgadas pelo Exército, o efetivo necessário fica em Itaituba de sobreaviso para reforçar as buscas, intensificando os esforços a partir de indícios encontrados pela Força Aérea.
“Trabalhamos com a possibilidade de encontrar sobreviventes. A região é de difícil acesso e a visibilidade pelo alto também é prejudicada pela copa das árvores. Nossa meta é aumentar as frentes de busca, ampliando a ação por meio terrestre. O Exército está sempre pronto para colaborar com a sociedade, quando acionado”, declara o coronel Helder, do Comando Militar do Norte.
Segundo o Exército, oficiais especializados em operações de selva já atuam no apoio às buscas pelo bimotor desde o dia 21 de março, sob a coordenação da Força Aérea Brasileira (FAB). A atuação foi solicitada pela Secretaria-Geral da Presidência da República para auxiliar na localização do Jotan Taxi Aéreo e de desaparecidos.
Insatisfação
Rosaline Campos é a irmã de uma das passageiras, a técnica de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, que chegou a mandar um SMS para o tio após um dos motores do avião parar. A professora informou que foi realizada uma passeata em Jacareacanga neste sábado pedindo mais apoio nas buscas pelo bimotor.
"Hoje enviaram 12 homens do Exército para fazer as buscas na mata. O que é essa quantidade de homens em uma imensidão de mata daquela? É revoltante, porque, como eles estão preparados para ir para uma guerra e não estão para salvar os próprios brasileiros?", indaga Rosaline.
A professora, de 30 anos, afirma ainda que tem esperanças, mas acredita que o quantitativo de homens envolvidos na operação de buscas é insuficiente.
"São muito poucos envolvidos nas buscas. Além disso, conseguimos esse apoio depois de muita burocracia. A gente se sente pequeno demais no nosso próprio país. Se a gente não conta com a ajuda de quem pode nos ajudar, contamos agora com a ajuda de Deus. Só queremos que encontrem eles, a gente não sabe se vivos, se estão mortos, mas queremos que encontrem",
Até a última sexta-feira (28), 11º dia de buscas pela localidade, a Força Aérea Brasileira (FAB) já contabiliza 111 horas de voo em uma área de quase 12.000 km². Ainda segundo a Fab, até o momento já foram adotados diversos padrões de busca, com a intenção de varrer a maior área possível da maneira mais eficiente.
Um avião P-3 Orion, com capacidade de identificar metais, o mesmo modelo que está sendo empregado nas buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines foi deslocado para ajudar nas buscas. O helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV) também segue nas buscas.
Entenda o caso
Um avião de pequeno porte que transportava uma equipe de profissionais da Secretaria Especial de Saúde Indigena (Sesai) até uma aldeia indígena de Jacareacanga, no sudoeste do Pará, desapareceu no dia 18 de março. Aeronaves de Manaus e Campo Grande estão ajudando nos trabalhos de localização do bimotor, modelo Beechcraft BE 58 Baron.
Uma das passageiras chegou a mandar mensagens de celular avisando que o avião passava por problemas. No primeiro SMS, enviado às 12h47 do dia 18 de março, a técnica em enfermagem Rayline Campos avisava o tio Rubélio Santos sobre o perigo que enfrentava. "Tio to em temporal e um motr parou avisa a mae q amo muit tods ...to aflita..to em pânico...se eu sair bem aviso...to perto do jkre...reza por nos...n avisa a tia ainda... (sic)", dizia a mensagem. No segundo torpedo, emitido às 12h48, a passageira pediu socorro. "O motor ta parando.socorro tio tio (sic)."
De acordo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação da aeronave desaparecida, de matrícula PR-LMN, estava regular. A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estavam em dia.
Além da operação de salvamento aéreo, a busca em terra é feita por voluntários, que incluem moradores de Jacareacanga e índios da região. Familiares dos ocupantes da aeronave prometeram uma gratificação de R$ 19 mil para quem conseguir localizar o avião desaparecido.
Com a cheia do rio Madeira, imigrantes têm dificuldade para deixar o Acre, após cruzar fronteira com Peru ou com Bolívia
A cheia do rio Madeira agravou a situação dos imigrantes que têm ingressado no Brasil pelo Acre, após cruzar a fronteira com o Peru ou com a Bolívia.
Sem conseguir deixar o Estado por terra por causa do bloqueio da única estrada que o liga ao resto do país (a BR-364), os imigrantes – em sua maioria do Haiti – se aglomeram na pequena cidade de Brasiléia, na fronteira com a Bolívia, onde o governo estadual mantém um abrigo improvisado para o grupo.
O alojamento, um antigo ginásio esportivo com capacidade para abrigar algumas centenas de pessoas, nunca esteve tão cheio. Segundo Damião Borges, coordenador da secretaria de Direitos Humanos do Acre, há cerca de 1,9 mil imigrantes no local.
Os estrangeiros dormem lado a lado em colchões espalhados pelo chão e dividem poucos banheiros. Segundo Borges, a falta de espaço tem provocado brigas. Para fugir da superlotação, diz ele, cerca de 600 imigrantes – principalmente senegaleses – optaram por alugar cômodos baratos na cidade enquanto esperam pela regularização de seus documentos.
As dificuldades para deixar o Acre têm feito com que mais imigrantes cheguem a Brasiléia do que saiam dali. Alguns deles, segundo Borges, estão na cidade há mais de dois meses, embora já tenham os documentos.
A prefeitura local estima que os estrangeiros hoje representem 10% da população do município, de cerca de 22 mil habitantes. Como o abastecimento da cidade foi prejudicado pela cheia, Borges diz temer que falte comida para os imigrantes nas próximas semanas.
"A alimentação de todos na cidade está escassa. As quentinhas que oferecemos a eles continuam saindo, mas estamos reduzindo a quantidade", diz ele à BBC Brasil.
Segundo Borges, a empresa que prepara as refeições encomendou uma carreta cheia de arroz, feijão e óleo para repor seu estoque, mas, por causa da interdição da BR-364, o veículo está retido em Rondônia.
"Por enquanto a empresa está improvisando com mandioca, abóbora e banana, mas não sabemos até quando isso vai durar." O secretário de Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, diz que o Estado negocia com a Aeronáutica o envio de parte dos imigrantes para Porto Velho (RO), de onde poderiam se deslocar para as demais partes do país.
O transporte seria feito pelos mesmos aviões da Aeronáutica que têm abastecido o Acre com produtos básicos. Mourão diz que os imigrantes que já têm parentes no Brasil seriam deslocados primeiro.
"Estamos vivendo uma operação de guerra. A situação não se agravou só para os imigrantes, mas para todos que vivem no Estado", afirma. Mourão não soube dizer onde os imigrantes seriam alojados em Porto Velho nem como seria feita a assistência ao grupo. Procurada pela BBC Brasil, a Aeronáutica não se pronunciou sobre o assunto.
A BR-364 foi invadida pelas águas do Madeira há mais de um mês. Desde então, somente caminhões vinham sendo autorizados a atravessá-la, para garantir a chegada de bens de primeira necessidade ao Acre.
Desde a última quarta-feira, porém, a água subiu, e a Polícia Rodoviária Federal interditou a via completamente. Com isso, hoje o Estado só tem sido abastecido pelos voos da Aeronáutica ou por mercadorias vindas do Peru e da Bolívia.
Rota amazônica
Há cerca de dois anos, numerosos grupos de imigrantes haitianos começaram a chegar ao Brasil pelo Acre, após percorrer uma longa viagem por terra desde o Equador. Como não têm vistos para entrar no país, eles solicitam refúgio à Polícia Federal e, até que tenham seus pedidos julgados pelo governo – o que pode levar mais de um ano – podem tirar CPF e trabalhar no país.
Milhares deles têm sido recrutados ainda em Brasiléia por empresas de vários Estados, especialmente do Sul. Outros se deslocam por conta própria a grandes centros urbanos à procura de emprego.
Desde o ano passado, imigrantes de outras nacionalidades (principalmente senegaleses e dominicanos) passaram a usar a mesma rota aberta pelos haitianos para chegar ao Brasil.
Só neste ano, o governo do Acre diz que 4 mil estrangeiros passaram pelo Estado. A precariedade enfrentada pelos imigrantes em Brasiléia foi denunciada nesta terça-feira pela ONG Conectas no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
A ONG também já levou o caso à Organização dos Estados Americanos (OEA) e se reuniu com autoridades dos ministérios do Trabalho, da Justiça e das Relações Exteriores para cobrar providências.
Porém, segundo o coordenador de comunicação da Conectas, João Paulo Charleaux, jamais houve melhoras significativas no local. "Sabemos que a crise atual não atinge só os imigrantes, mas eles já viviam uma situação de emergência humanitária que agora se agravou".
Trabalho em condições extremas
Em duas horas, o bote que deslizava no mar espelhado precisa furar ondas e forçar o motor para vencer o vento. A mesma ventania que trancafia os pesquisadores em uma barraca. Quem arriscar sair, pode congelar. Fazer ciência na Antártica é lidar com condições extremas.
– Aqui, quem manda é a meteorologia. Se alguém cair na água, tem hipotermia em menos de dois minutos – alerta o capitão de corveta Rafael Teixeira, chefe de operações do Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel.
Evitar acidentes é um mantra da Operantar, realizada desde 1982, de outubro a março. Atualmente, a operação usa dois navios da Marinha e voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar os pesquisadores. Eles vestem roupas especiais para o frio e passam por treinamento físico e psicológico.
A missão de trabalhar com segurança é dificultada pelo tempo instável da área periférica do continente branco, onde o país concentra parte de seus estudos. A Ilha Rei George tem temperatura média de -2,8°C e reveza em poucos dias sol, chuva, nevascas e ventos acima dos 100km/h. Quando venta forte ou o mar está agitado, ninguém vai a campo buscar coletas de água, lama, gelo ou rochas. O que torna a pesquisa um exercício de paciência.
Mais dois voos trazem suprimentos neste sábado
Na tarde deste sábado, 29, chegaram mais dois voos em Rio Branco, sendo um da Força Aérea Brasileira (FAB) e outro fretado, carregados com suprimentos. A ação faz parte do esforço governamental para manter uma logística alternativa e evitar o desabastecimento durante o período de interdição da BR-364.
De acordo com os dados cedidos pela equipe da sala de situação, um voo traz soro fisiológico, cilindros de oxigênio e medicamentos, totalizando mais de quatro toneladas. Essa remessa vai atender a demanda da rede pública municipal, que configura o apoio das três esferas da gestão, ou seja, o governo federal por meio da FAB, e o governo estadual oferecendo apoio aos prefeitos para evitar o desabastecimento em uma área essencial, que é a saúde.
“O governo tem trabalhado de forma integrada e adotado medidas com intuito de antecipar e trazer o acesso às soluções. Os voos garantem a vinda de medicamentos para o abastecimento da rede pública de saúde e materiais para o atendimento médico-hospitalar, como os materiais para hemodiálise e cilindros de oxigênio”, destaca a subchefe da Casa Civil, Nazareth Araújo.
O outro voo transporta 17 toneladas de trigo. Os itens foram elencados pela iniciativa privada como prioridades para o atendimento das necessidades locais. O Acre vive uma crise ocasionada pela maior tragédia natural da história da Amazônia Ocidental. O Rio Madeira está hoje com 19,68 metros, segundo dados da Agência Nacional de Águas.
Dilma autoriza entrada do Exército no Complexo da Maré
Exército substituirá PM após ocupação do conjunto de favelas
A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou, na noite de sexta-feira (28), decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas na GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com o Palácio do Planalto, o decreto presidencial será publicado na edição da próxima segunda-feira (31) do Diário Oficial da União. A GLO confere poder de polícia às Forças Armadas, isto é, autorização para patrulha, vistoria e prisões em flagrante.
Segundo o Ministério da Defesa, o período e o território de vigência da GLO, bem como o efetivo que será empregado na Maré, só serão divulgados após a publicação do decreto presidencial.
Militares que participaram da preparação da ocupação, no entanto, dizem que o Exército entrará nas 16 favelas da Maré no próximo fim de semana. Na madrugada deste domingo (30), o complexo será ocupado por cerca de mil homens da Polícia Militar, que terão o apoio de blindados da Marinha e de veículos aéreos não tripulados, também conhecidos como drones, da FAB (Força Aérea Brasileira) e da Polícia Federal.
Militares que participaram da preparação da ocupação, no entanto, dizem que o Exército entrará nas 16 favelas da Maré no próximo fim de semana. Na madrugada deste domingo (30), o complexo será ocupado por cerca de mil homens da Polícia Militar, que terão o apoio de blindados da Marinha e de veículos aéreos não tripulados, também conhecidos como drones, da FAB (Força Aérea Brasileira) e da Polícia Federal.
Depois que o controle do território for retomado pelas forças de segurança, apenas a PM permanecerá na região, realizando operações de busca a traficantes, armas e drogas. No próximo fim de semana, os PMs serão substituídos pelos militares do Exército, que patrulharão as comunidades até o segundo semestre, quando serão implantadas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) na região.
Mandado de busca
A Justiça do Rio expediu mandado de busca coletivo em duas favelas da Maré - Nova Holanda e Parque União- durante a ocupação do complexo, que terá início na madrugada deste domingo.
A decisão da 39ª Vara Criminal se limitou a estas duas comunidades porque é resultado de um inquérito da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas) da Polícia Civil que investiga, desde o início do ano, traficantes do Comando Vermelho que atuam na região.
Para evitar denúncias de abusos, a Justiça determinou que apenas delegados poderão entrar nas casas dos moradores para cumprimento do mandado de busca coletivo. Para isso, a Polícia Civil deve montar uma força-tarefa com 20 delegados, que deverão entrar nas duas favelas depois que a região for retomada pela PM e pela Marinha.
O Ministério Público Militar também planeja pedir à Justiça Militar a expedição de mandado de busca coletivo para permitir ao Exército vasculhar as residências de todas as 16 favelas da Maré, assim que o Exército entrar na região para substituir a PM. O mesmo ocorreu durante a ocupação dos complexos do Alemão e da Penha, em 2010.
Metade dos helicópteros Robinson no Brasil sofreu acidente
Um levantamento inédito a pedido da Coluna sobre o setor de aviação civil revela um número assustador: praticamente metade dos helicópteros modelos Robinson R22 e R44 homologados no Brasil sofreu acidente. Os dados são confirmados pelo CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica. O País possui 216 aparelhos R22 e R44 homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil, e registrou 94 acidentes com os dois tipos de helicóptero em 10 anos, entre 2004 e 2014. Esse são os relatados. Somente este ano, foram quatro registros, três deles com seis mortes.
Radar
O R66 não tem registro de acidentes. Os modelos R22 e R44, os chamados "bolhas", são muito usados por pilotos em treinamento, emissoras de TV, e empresários a passeio.
O R66 não tem registro de acidentes. Os modelos R22 e R44, os chamados "bolhas", são muito usados por pilotos em treinamento, emissoras de TV, e empresários a passeio.
Os campeões
A ANAC tem homologados para voos no Brasil 137 modelos do R44 e 79 do R22. Os anos de 2010 (14), 2011 (18) e 2012 (15) registraram mais acidentes.
A ANAC tem homologados para voos no Brasil 137 modelos do R44 e 79 do R22. Os anos de 2010 (14), 2011 (18) e 2012 (15) registraram mais acidentes.
Alerta
Um aparelho seminovo custa até menos de R$ 1 milhão, o mais barato do mercado. Na última década, foram 53 acidentes com o R44, e 41 com o modelo R22.
Um aparelho seminovo custa até menos de R$ 1 milhão, o mais barato do mercado. Na última década, foram 53 acidentes com o R44, e 41 com o modelo R22.
Colisão numérica
A fabricante americana Robinson informou que as turbinas são Rolls Royce, e hoje há 591 aparelhos voando nos céus do País. Mas os números não batem com os da Anac.
A fabricante americana Robinson informou que as turbinas são Rolls Royce, e hoje há 591 aparelhos voando nos céus do País. Mas os números não batem com os da Anac.
Plano de voo
Segundo a fabricante, o R22 é um helicóptero de dois assentos e "o único em fabricação para a instrução de escolas de aviação". A despeito do alto número de acidentes, muitos com mortes, a Robinson informa que há variados registros no CENIPA de incidentes como "pouso brusco; perda de controle no solo; colisão em voo com obstáculo" etc.
Segundo a fabricante, o R22 é um helicóptero de dois assentos e "o único em fabricação para a instrução de escolas de aviação". A despeito do alto número de acidentes, muitos com mortes, a Robinson informa que há variados registros no CENIPA de incidentes como "pouso brusco; perda de controle no solo; colisão em voo com obstáculo" etc.
Aeronáutica investiga pouso de emergência de avião em Brasília
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, investiga as causas do pouso de emergência da aeronave da empresa Avianca no Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek, em Brasília. A informação é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Na tarde de ontem (28), às 17h42, o avião, com 49 pessoas a bordo, não conseguiu baixar o trem de pouso dianteiro e pousou de barriga, “de forma segura”, segundo nota da empresa. A aeronave Fokker MK 28 fazia a rota Petrolina (PE)-Brasília. Após o pouso, caminhões jogaram espuma sobre o avião para reduzir o risco de explosão.
Segundo a companhia, todos os 44 passageiros a bordo foram assistidos, sendo que 20 deles seguiram viagem em voos da própria empresa, 14 seguiram para suas residências em Brasília e nove adultos e uma criança foram acomodados em hotel. A Anac informou que está acompanhando a assistência aos passageiros.
Segundo a Inframérica, concessionária que administra o aeroporto de Brasília, as pistas do terminal operam normalmente hoje. Ontem, a pista onde o avião pousou foi liberada por volta das 21h, e os voos programadas foram direcionados para a segunda pista do aeroporto, o que provocou atraso em 15 voos.
A Anac informa que, caso o passageiro se sinta prejudicado ou tenha seus direitos desrespeitados, ele deve procurar a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos como consumidor, inclusive aquele de companhias aéreas que tiveram suas operações impactadas pela interdição de uma das pistas. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 725 4445 ou no site da Anac.
Maré será ocupada nas primeiras horas deste domingo
Cerca de mil policiais das forças especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro deverão dar início à ocupação do Complexo da Maré nas primeiras horas deste domingo (30), abrindo espaço para que as Forças Armadas entrem nas 16 favelas do complexo, localizado às margens da Avenida Brasil – a principal via de ligação das zonas norte e oeste com o centro e a zona sul da capital fluminense.
Desde o dia 21, a Polícia Militar, especialmente os homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), vem implantando ações não só no complexo de favelas, mas também em comunidades direta ou indiretamente ligadas à Maré.
Ao longo deste período, cerca de 60 pessoas foram presas suspeitas de ligação com o tráfico. Armas, munições e drogas foram apreendidas e casas, revistadas. Na noite de ontem (28), a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que autoriza e legitima o deslocamento de tropas das Forças Armadas para o complexo de favelas, a fim de ajudar na garantia da segurança e da ordem nas comunidades até que as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) sejam instaladas no complexo. A instalação das UPPs na Maré ocorrerá, segundo o governador Sérgio Cabral, a partir do segundo semestre deste ano. O decreto será publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira (31). As Forças Armadas deverão permanecer na Maré até 31 de julho – embora o decreto abra a possibilidade de ampliação desse prazo.
Durante todo o dia de hoje, houve tranquilidade nas 16 favelas do Complexo da Maré, apesar de os moradores estarem ansiosos na expectativa da ocupação. Embora não tenha, em nenhum momento, confirmado a ocupação da comunidade da Maré para o início da manhã deste domingo, o governador Sérgio Cabral, em entrevista concedida hoje (29) já dava o ato como decisão tomada e anunciava a disposição dos governos federal, estadual e municipal de iniciarem de imediato a “ocupação social” da região, com escolas, creches, serviços de saúde e de recreação e lazer para as crianças.
Praticamente todas as entradas e saídas do Complexo da Maré já estão ocupadas estrategicamente por viaturas da Polícia Militar para impedir, ou tentar interceptar, a entrada e a saída de armas e drogas. A imprensa do estado também dá a ocupação como fato decidido e já traçou estratégias de cobertura da ocupação policial.
PORTAL BRASIL
Militares treinam busca e salvamento em Florianópolis (SC)
Simulado
Exercício coordenado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo começa na próxima segunda-feira (31)
O Departamento de Controle do Espaço Aérea (Decea) realiza a partir de segunda-feira (31) o Exercício Carranca 3, de busca e salvamento simulado, na Base Aérea de Florianópolis (BAFL). Cerca de 350 militares vão fazer o treinamento especializado utilizando aeronaves de patrulha, de transporte e de busca e salvamento nas missões.
A operação é uma oportunidade de intercâmbio de informações entre as tripulações dos esquadrões e os profissionais de coordenação SAR. O Exercício Carranca 3 terá espaço para discussão de doutrinas, troca de experiências e coordenação entre os envolvidos. Um dos objetivos é aumentar a eficiência operacional do serviço de salvamento brasileiro.
Nos 12 dias de operação serão avaliados o nível de conhecimento teórico, capacidade física e operacionalidade dos Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáuticos (ARCC) e a doutrina, procedimentos e técnicas empregadas nas operações SAR. A atividade também prevê o adestramento de coordenação de operações no salvamento de vítimas em terra e no mar, entre outros.
Participam do treinamento o Serviço de Busca e Salvamento da Marinha do Brasil (Salvamar), os Centros de Defesa de Área e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), a Segunda e a Quinta Força Aérea (FAE II e FAE V), além do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo e Base Aérea de Florianópolis (DTCEA-FL e BAFL).
O termo “Carranca”, que dá nome ao exercício, refere-se ao apelido dado ao Major Médico Carlos Alberto Santos que dedicou sua vida às missões de busca e resgate. O militar integrou o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento de Campo Grande – conhecido como Parasar. Edições anteriores da Carranca foram realizadas em 2009 e 2013.
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