NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/03/2014
Aéreas terão que apresentar lista dos voos que serão cancelados no período da Copa ...
Lista das 800 rotas canceladas por causa do campeonato será verificada pela agência. Espaço aéreo dos estádios foi limitado ...
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nessa sexta-feira que as companhias aéreas terão de apresentar "no prazo mais curto possível" a sua relação de voos programados para o período da Copa e que serão cancelados em virtude das linhas criadas exclusivamente para os dias de jogos ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Nova versão da Marcha da Família percorre ruas do Centro de SP
Major diz que mil pessoas participaram da caminhada até a Sé. Manifestantes pedem retorno dos militares ao poder.
Manifestantes se reuniram em São Paulo na tarde deste sábado (22), na Praça da República, para realizar uma nova versão da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade". O grupo queria relembrar a marcha anticomunista e de apoio ao golpe militar realizada há 50 anos em 19 de março de 1964.
Em entrevista ao G1, o major da PM Genivaldo, comandante da operação no local, disse que cerca de mil pessoas participaram da Marcha da Família. O balanço foi feito cerca de 20 minutos antes de o grupo chegar à Sé e encerrar o ato. Já o Centro de Operações da PM diz que 500 pessoas participaram da manifestação.
Convocada pelo Facebook, o evento tinha 2,1 mil confirmações na rede social. Para a dona de petshop Cristina Peviani, de 51 anos, uma das organizadoras do evento, a nova Marcha reuniu cerca de 3 mil participantes e cumpriu o objetivo de "lembrar que existe família conservadora no Brasil".
Os manifestantes se concentraram na Praça da República e seguiram até a Praça da Sé, repetindo o mesmo trajeto da marcha original. Eles chegaram à praça por volta das 17h40, sem cruzar durante o trajeto com a "Marcha Antifascista", convocada para criticar aqueles que defendem a volta da ditadura.
A "Marcha da Família" foi realizada poucos dias antes dos 50 anos do golpe militar, a serem completados no dia 1º de abril. Os organizadores do evento pedem intervenção militar para retirar do poder os "políticos corruptos, moralizar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, promover valores morais e então convocar novas eleições apenas para fichas limpas".
Ibirapuera
Na Zona Sul, sete pessoas atenderam convite feito nas redes sociais para se reunir no Obelisco do Ibirapuera e levar uma carta ao aos militares pedindo a volta da ditadura. Eles foram recebidos na sede do Comando do 2º Região Militar.
Na Zona Sul, sete pessoas atenderam convite feito nas redes sociais para se reunir no Obelisco do Ibirapuera e levar uma carta ao aos militares pedindo a volta da ditadura. Eles foram recebidos na sede do Comando do 2º Região Militar.
O evento foi convocado como uma versão complementar da "Marcha da Família" convocada para o Centro da cidade. Na sexta-feira, 410 pessoas tinham confirmados presença através do Facebook. No total, 6,7 mil tinham sido convidados.
Princípio de tumulto
No centro, pouco antes de a caminhada começar, um homem foi hostilizado pelos manifestantes. Aos gritos de "Fora petista", ele foi retirado da concentração. Também na concentração, um fotógrafo independente foi agredido. Outros fotógrafos que acompanhavam o ato disseram que ele foi atingido na cabeça por manifestantes.
Princípio de tumulto
No centro, pouco antes de a caminhada começar, um homem foi hostilizado pelos manifestantes. Aos gritos de "Fora petista", ele foi retirado da concentração. Também na concentração, um fotógrafo independente foi agredido. Outros fotógrafos que acompanhavam o ato disseram que ele foi atingido na cabeça por manifestantes.
Entre os apoiadores da nova "Marcha da Família", o analista de sistemas Lucas de Carvalho disse ser a favor de uma revolução civil, à qual se seguiria uma intervenção militar. "O Executivo, o Legislativo e o Judiciário já quebraram. A Constituição já caiu de podre", disse. Carvalho e vários outros carregam bandeiras azuis.
Um vendedor de softwares de 23 anos chamado Moisés afirmou que não pede uma ditadura militar, mas uma revolução em defesa de Deus, da pátria e da família. No entanto, exaltou o golpe de 1964. "Ninguém pediu o exército em 64. Na época teve uma intervenção lícita. A revolução foi gloriosa", disse.
Os manifestantes cantaram o hino nacional por volta das 16h. Depois, um dos organizadores, Bruno Toscano Franco, de 41 anos, convocou os manifestantes a iniciarem caminhada em direção à Praça da Sé. Eles caminham gritando "Fora PT", ou "não queremos eleição, queremos intervenção".
Outro momento de tensão foi quando o grupo passou diante do Metrô Anhangabaú e encontrou um grupo de pessoas com camisas da banda de rock Mettalica. Houve um princípio de confusão com manifestantes querendo cercar os roqueiros que se dirigiam ao Estádio do Morumbi, para show da banda marcado para a noite do sábado. Os participantes da marcha acharam que se tratavam de black blocks e chamaram o grupo de "lixo". Antes de haver agressões, os manifestantes perceberam o erro.
Objetivos
Ao G1, Franco disse que a marcha surgiu da necessidade de mostrar a insatisfação “com tanto descaso, com tanta corrupção". “A gente está cansado de viver num país em que a educação e outros serviços básicos não são no padrão Fifa", disse. Outra motivação, segundo ele, é contar a história “verídica" do país e escondida nas escolas, na opinião do grupo. "[O presidente] João Goulart estava agindo de má fé contra o povo brasileiro, expropriando terras particulares, dizendo que era reforma agrária", defende.
Objetivos
Ao G1, Franco disse que a marcha surgiu da necessidade de mostrar a insatisfação “com tanto descaso, com tanta corrupção". “A gente está cansado de viver num país em que a educação e outros serviços básicos não são no padrão Fifa", disse. Outra motivação, segundo ele, é contar a história “verídica" do país e escondida nas escolas, na opinião do grupo. "[O presidente] João Goulart estava agindo de má fé contra o povo brasileiro, expropriando terras particulares, dizendo que era reforma agrária", defende.
Desta vez, a ameaça comunista no Brasil é representada pelo PT. Franco cita o financiamento feito pelo BNDES para a construção do porto de Mariel em Cuba como uma prova da aproximação do governo Dilma Rousseff com os ideais comunistas. O porto foi inaugurado em janeiro com a presença da presidente.
Para Franco, a intenção do governo federal é transformar em um imenso bloco comunista a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Atualmente, doze países contando o Brasil compõem esse bloco que seria voltado à cooperação regional.
O fotógrafo atuou durante anos como aviador e é filho e neto de militares. Ele critica ainda a ausência dos valores da família e critica a defesa de criminosos por grupos de direitos humanos. “Onde estão os valores da família nesse país? Acabei de ter uma filha e não quero deixar esse país para a minha filha viver", diz. Ele critica ainda a criação de um kit gay para discutir homofobia nas escolas.
Saiba como foi a Marcha da Família original, em 1964
A “Marcha da Família Com Deus pela Liberdade" ocorreu em 19 de março de 1964 e reuniu cerca de 500 mil pessoas. O ato começou na Praça da República e terminou na Praça da Sé, percorrendo no caminho a Rua Barão de Itapetininga, Praça Ramos de Azevedo, Viaduto do Chá, Praça do Patriarca e Rua Direita. A marcha foi convocada como uma resposta ao comício que o presidente João Goulart fez na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 13 de março, quando defendeu suas reformas de base para um público de 200 mil pessoas. Os manifestantes eram contra o governo de João Goulart, pois temiam a implantação de um regime comunista no Brasil, e favoráveis ao golpe militar.
Saiba como foi a Marcha da Família original, em 1964
A “Marcha da Família Com Deus pela Liberdade" ocorreu em 19 de março de 1964 e reuniu cerca de 500 mil pessoas. O ato começou na Praça da República e terminou na Praça da Sé, percorrendo no caminho a Rua Barão de Itapetininga, Praça Ramos de Azevedo, Viaduto do Chá, Praça do Patriarca e Rua Direita. A marcha foi convocada como uma resposta ao comício que o presidente João Goulart fez na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 13 de março, quando defendeu suas reformas de base para um público de 200 mil pessoas. Os manifestantes eram contra o governo de João Goulart, pois temiam a implantação de um regime comunista no Brasil, e favoráveis ao golpe militar.
Ela foi organizada pela União Cívica Feminina, um grupo de mulheres com ligação com empresários paulistas. Segundo a historiadora Heloísa Starling, da Comissão Nacional da Verdade, a Marcha teve ainda apoio de setores da Igreja Católica e acabou se tornando o modelo para manifestações que começaram a ocorrer em diversas outras cidades.
Para a historiadora, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi a “face mais espetaculosa dos golpistas" em 1964. O ato e as manifestações em outras cidades que se seguiram fizeram parte de uma grande “frente social" que teve ainda participações de setores do comércio, imprensa e estudantes. “Era necessária essa mobilização popular para legitimar o golpe", segundo Heloísa.
Para a historiadora, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi a “face mais espetaculosa dos golpistas" em 1964. O ato e as manifestações em outras cidades que se seguiram fizeram parte de uma grande “frente social" que teve ainda participações de setores do comércio, imprensa e estudantes. “Era necessária essa mobilização popular para legitimar o golpe", segundo Heloísa.
Quase duas semanas depois da Marcha, em 31 de março, o Exército mobiliza tropas e começa a tomada do poder. Em 11 de abril, o general Castello Branco é nomeado o primeiro presidente do período de ditadura, que durou 20 anos. O regime de exceção durou no país até o começo de 1985, quando o governo do general João Baptista de Oliveira Figueiredo foi sucedido por José Sarney (PMDB).
À época, Sarney era vice de Tancredo Neves, eleito pelo Colégio Eleitoral após o movimento Diretas Já. Durante a ditadura, opositores do regime foram exilados, presos, torturados e assassinados. Em 2012, a Comissão Nacional da Verdade foi instalada pela presidente Dilma Rousseff para apurar as violações aos direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar. A comissão tem até 16 de dezembro de 2014 para concluir os trabalhos.
FAB retomará buscas por avião desaparecido no PA neste domingo
Bimotor com cinco pessoas a bordo sumiu na última terça, 18. Equipes têm feito buscas diariamente por céu e terra.
A Força Aérea Brasileira (FAB) deve retomar no início deste domingo (23) as buscas pela aeronave desaparecida na última terça-feira (18) em Jacareacanga, no sudoeste do Pará. Homens da FAB percorreram novamente área a procura do bimotor, mas não tiveram nenhum sinal do avião.
O bimotor modelo Beechcraft BE 58 Baron saiu de decolou do aeroporto de Itaituba às 11h40 de terça-feira (18), transportando o piloto, um motorista e três técnicos de enfermagem que seguiam para uma aldeia dos índios Munduruku. Segundo a Aeronáutica, o avião desapareceu 1h20 depois de o piloto ter feito o último contato pelo rádio. Uma passageira chegou a enviar uma mensagem de celular para o tio informando dos problemas no avião.
Neste sábado, as buscas encerraram antes do por do sol por conta das condições meteorológicas. De acordo com a FAB, a equipe mudou o padrão de busca, agora percorrendo a mesma área só que com um nível de detalhamento mais apurado.
As equipes de busca investigam a possibilidade do avião estar perto de uma área de garimpo localizada próximo ao município de Jacareacanga. Segundo o delegado Lucivelton Santos, uma comunidade teria avistado a aeronave enquanto ela sobrevoava a região.
Ainda segundo a FAB, as buscas só devem encerrar quando a aeronave for encontrada.
Tenente da Aeronáutica atropela e mata frentista em Belém
Valdeci da Paixão Lopes, de 43 anos, morreu na hora. Testemunhas afirmam que motorista estava em alta velocidade.
Um tenente de Aeronáutica atropelou e matou um frentista na manhã deste sábado (22), na avenida Pedro Álvares Cabral, no bairro da Sacramenta, em Belém. Segundo testemunhas, o veículo vinha em alta velocidade quando atingiu o pedestre no canteiro. O homem estava a caminho do trabalho, um posto de combustível que fica a poucos metros do local do acidente.
O acidente aconteceu por volta de 5h30 da manhã. O impacto da batida foi tão forte que derrubou uma árvore do canteiro. A frente do veículo ficou destruída. Valdeci da Paixão Lopes, de 43 anos, morreu na hora. "Ele era um rapaz muito trabalhador, estamos indignados", diz a colega de trabalho Andreza Soares.
O motorista foi conduzido para a Seccional de São Brás, e segundo o delegado Eliezer Machado, exames do Instituto Médico Legal (IML) indicaram que ele havia consumido bebida alcoólica. O tenente prestou depoimento e foi detido na unidade policial, mas após pagar uma fiança de 20 salários mínimos, o equivalente a R$ 14.480, vai responder ao crime em liberdade.
Valdeci deixa esposa e três filhos. A família informou que o velório será em uma igreja evangélica no conjunto Marex.
A Aeronáutica informou que o militar envolvido deverá responder normalmente pelos seus atos na Justiça Comum.
Grupo faz reedição de Marcha da Família no Centro do Rio
Movimento repete ato feito há 50 anos contra suposta ameaça comunista. Evento foi marcado por conflitos ideológicos e pequeno tumulto.
Enquanto o governo do Rio aguarda o envio das Forças Federais numa tentativa de conter ataques criminosos em áreas pacificadas da cidade, cerca de 200 pessoas se reuniram no Centro para pedir intervenção militar no país. O movimento é uma reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada há 50 anos em protesto contra a suposta ameaça comunista alardeada na época por alguns setores da sociedade civil no Brasil. O evento foi marcado por conflitos ideológicos e pequeno tumulto entre defensores de ideais distintos.
Empunhando cartazes em defesa da militarização no país e com críticas ao atual governo, os manifestantes saíram da Candelária, no Centro do da cidade, e seguiram até o Palácio Duque de Caxias, próximo à Central do Brasil. Em frente ao prédio do Exército, cantaram o Hino Nacional. Muitos gritavam "Viva Geisel" e "Viva Médici", ícones do período chamado de "os anos de chumbo" da ditadura militar no Brasil.
Dezenas de policiais acompanhavam o protesto, que foi pacífico até a chegada de um outro grupo de manifestantes que, em menor número, hostilizava os integrantes do primeiro e condenavam a proposta de entregar o comando do pais novamente nas mãos dos militares.
Os ânimos ficaram exaltados entre as duas partes. Na praça em frente ao palácio, os policiais fizeram um cordão de isolamento entre os dois grupos, que trocavam ofensas mútuas. Um integrante da Marcha da Família ultrapassou o cordão policial e agrediu um manifestante oposto com um chute. Houve revide e um pequeno tumulto se formou. Os policiais intervieram e afastaram o grupo menor, contrário às forças policiais, que se refugiou ao lado da Central do Brasil.
Os ânimos ficaram exaltados entre as duas partes. Na praça em frente ao palácio, os policiais fizeram um cordão de isolamento entre os dois grupos, que trocavam ofensas mútuas. Um integrante da Marcha da Família ultrapassou o cordão policial e agrediu um manifestante oposto com um chute. Houve revide e um pequeno tumulto se formou. Os policiais intervieram e afastaram o grupo menor, contrário às forças policiais, que se refugiou ao lado da Central do Brasil.
Contra o PT
Presente na Marcha da Família com Deus no Rio, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) se esquivou de manifestar com clareza o seu apoio ao movimento. Questionado se concorda com o pedido de intervenção militar no país, ele se limitou a dizer que não comenta a proposta. "Isso enfraquece o movimento". No entanto, não disse quais seriam as outras reivindicações da marcha com as quais concorda.
Presente na Marcha da Família com Deus no Rio, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) se esquivou de manifestar com clareza o seu apoio ao movimento. Questionado se concorda com o pedido de intervenção militar no país, ele se limitou a dizer que não comenta a proposta. "Isso enfraquece o movimento". No entanto, não disse quais seriam as outras reivindicações da marcha com as quais concorda.
Bolsonaro aproveitou a ocasião para atacar a presidente Dilma Rousseff. Citou vídeos que circulam na internet que provariam, segundo ele, que a ex-militante política era terrorista e promoveu assassinatos. "As pessoas precisam unir para enfraquecer o governo do PT", enfatizou.
O deputado também citou a polêmica do chamado por ele "kit gay". "O kit gay, que eu descobri, era para ensinar o filho do pobre a ser gay. Mas eu não sou contra gay, cada um pode ser o que quiser". O assunto também o serviu para criticar a Dilma. "Ela mandou dois caças pra um país que pune homossexuais com morte e eu quem sou contra os gays?", disse.
PM ocupa favelas do Rio em preparo para chegada de forças nacionais
Bope realiza operação no Conjunto de Favelas da Maré com 120 homens. Morros do Juramento, Juramentinho e Chapadão também foram ocupados.
A Polícia Militar ocupa favelas em vários pontos do Rio, neste sábado (22), em preparo para a chegada das forças federais, que vão reforçar a segurança na cidade, como mostrou o RJTV. Desde a noite de sexta-feira (21), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocupa as comunidades Parque União e Nova Holanda, no Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte Rio.
A Polícia Militar ocupa também os morros do Juramento e Juramentinho, em Vicente de Carvalho, Para Pedro, no Colégio, e Chapadão, em Costa Barros, todos no Subúrbio.
Durante a ação, um homem foi preso e um menor apreendido, um deles por tráfico e outro por receptação no Morro do Chapadão. Cinco veículos roubados foram recuperados e os agentes também apreenderam 39 papelotes de cocaína e 100 cápsulas da droga. A ocupação teve início por volta das 20h, segundo a PM.
O Bope já ocupava o Conjunto de Favelas do Alemão desde sábado (15). A assessoria da secretaria estadual de segurança informou que o esquema de reforço do Exército nas comunidades cariocas será definido em uma reunião na segunda-feira (24). O encontro deve reunir representantes do governo do estado, o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso e o chefe do estado-maior das Forças Armadas, José Carlos de Nardi.
Mortos e apreensões
De acordo com a Polícia Militar, dois suspeitos morreram após trocarem tiros com PMs na favela Para Pedro.Três homens foram detidos e um menor apreendido. Foram confiscados ainda um fuzil, uma metralhadora, duas pistolas, drogas, telefones e munição. Também foram encontradas quatro granadas defensivas, que, segundo a PM, são de de uso exclusivo das forças armadas. Não há informações sobre como os criminosos tiveram acesso ao artefato.
De acordo com a Polícia Militar, dois suspeitos morreram após trocarem tiros com PMs na favela Para Pedro.Três homens foram detidos e um menor apreendido. Foram confiscados ainda um fuzil, uma metralhadora, duas pistolas, drogas, telefones e munição. Também foram encontradas quatro granadas defensivas, que, segundo a PM, são de de uso exclusivo das forças armadas. Não há informações sobre como os criminosos tiveram acesso ao artefato.
Até as 17h deste sábado, também tinham sido apreendidos sete quilos de maconha prensada e três de cocaína, um fuzil AK 47, dois carregadores de pistola e uma granada no conjunto de favelas da Maré. Na Comunidade Nova Holanda foram apreendidos uma pistola, um carregador, munições, uma granada lacrimogênio, quatro balanças de precisão, quatro rádios portáteis, 91 cápsulas de cocaína e meio quilo de maconha.
No Parque União, o Bope apreendeu um fuzil, uma granada, carregadores de pistola e drogas na favela Parque União, na Maré. Não houve troca de tiros e as ocorrências foram encaminhadas para a 21ª DP (Bonsucesso).
Varredura na Maré
O Bope está atuando na Maré com um efetivo de 120 homens e tem o apoio do Grupamento Aéreo do Comando de Operações Especiais (Coe). De acordo com o batalhão, o objetivo é fazer uma "varredura" na área.
O Bope está atuando na Maré com um efetivo de 120 homens e tem o apoio do Grupamento Aéreo do Comando de Operações Especiais (Coe). De acordo com o batalhão, o objetivo é fazer uma "varredura" na área.
A ocupação acontece após uma série de ataques a bases de UPP na quinta-feira (20). Sete favelas pacificadas tiveram registro de ofensiva de criminosos somente em 2014, como levantou o G1.
Em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, na sexta, o governador Sérgio Cabral pediu auxílio de forças federais de segurança. O Comando Militar do Leste (CML) informou ao G1 na manhã deste sábado que ainda não há previsão para início de atuação do Exército na Maré ou em outras comunidades do Rio.
Em um dos ataques, o mais grave, o comandante da UPP Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, foi baleado na coxa e cinco bases da UPP Mandela, além de dois carros da PM, foram incendiados. Outro policial ficou ferido. Para especialistas ouvidos pelo G1, o projeto não corre risco, mas precisa de apoio.
Após reunião do gabinete de crise, na madrugada de sexta, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que os ataques teriam sido orquestrados por uma facção criminosa e que a ordem teria partido de dentro de presídios.
"Nós temos, sim, confirmado. Eu posso dizer isso a vocês, nós temos isso confirmado. E o que nós viemos fazer aqui [reunião no Centro Integrado de Comando e Controle] é exatamente um plano para que nós possamos proteger sem dúvida nenhuma a cidade de mais esta crise", afirmou Beltrame.
Ações orquestradas
A Polícia Militar do Rio de Janeiro acredita que as ações criminosas que ocorreram em três UPPs da Zona Norte tenham sido orquestradas. O comandante-geral das UPPs, Coronel Frederico Caldas, disse na manhã desta sexta-feira (21) que nunca houve um evento tão extremo como o que ocorreu em Manguinhos.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro acredita que as ações criminosas que ocorreram em três UPPs da Zona Norte tenham sido orquestradas. O comandante-geral das UPPs, Coronel Frederico Caldas, disse na manhã desta sexta-feira (21) que nunca houve um evento tão extremo como o que ocorreu em Manguinhos.
"Não temos mais dúvidas de que o que aconteceu em Manguinhos, Arará, Mandela e Camarista/Méier foram ações orquestradas. Apesar de ser uma área de hostilidade, em Manguinhos nunca tivemos um evento tão extremo como o que aconteceu ontem. Cinco das sete bases foram incendiadas e algumas viaturas também", disse coronel Frederico Caldas.
Apesar da relação entre os ataques, Caldas exclui a troca de tiros no Conjunto de Favelas do Alemão desta lista. Segundo ele, a ação no Alemão, também na noite de quinta, foi pontual.
Em Manaus, Marcha reúne cerca de 30 pessoas
Defendendo a liberdade irrestrita de expressão, a soberania da propriedade civil privada e a manutenção da família cristã, nada mais que 30 pessoas compareceram à Marcha pela Família com Deus pela Liberdade em Manaus, com concentração na frente do 1 BIS, no bairro do São Jorge, zona Oeste.
Vestido com uma camisa verde de mangas longas e com o símbolo dos antigos integralistas costurado em uma das mangas, o estudante de Mecatrônica, Fabiano Oliveira, refutou a crítica de que a manifestação faz apologia ao movimento que deu origem a Ditadura Militar.
"Uma coisa é defendermos a manutenção das instituições militares e outra foi o contra-golpe da ditadura. Aqui os jovens de direita estão mostrando seu descontentamento com o momento que o país vive. Quer dizer que apenas os esquerdistas, os Black Block, podem se manifestar", defendeu.
Robson Sales, técnico em automação, criticou a "frouxidão do governo federal em punir os bandidos". "Se um pai de família é morto ninguém aparece para ajudar a família. Mas se a policia age com mais força contra o bandido, vem meio mundo de direitos humanos proteger o bandido e punir o policial. Todos temos família e queremos o melhor pras nossas famílias. Essa é nossa luta", disse Sales.
De acordo com jornalista Altimar Nascimento, a concentração na frente do 1 BIS foi simbólica, porque demonstra a simpatia com os militares. "Hoje a única organização que possui respeito pela sociedade são as forças armadas. Nossos partidos políticos e políticos não nos respeitam", disse.
Não há data para o próximo movimento da Marcha em Manaus. Os organizadores passaram uma lista para contato e prometeram divulgar novas ações na página do Facebook "Movimento Conservador Amazonense". Ao final da manifestação, de mãos dadas, os manifestantes rezaram uma oração do Pai Nosso.
Marcha em Fortaleza reúne cerca de 50 pessoas
Em Fortaleza, a Marcha da Família com Deus reuniu pouco mais de 50 pessoas, mas o grupo não saiu da frente do Forte de Nossa Senhora da Assunção, sede da 10ª Região Militar do Exército. A cem metros, na Praça dos Mártires, conhecida como Passeio Público, estava outro grupo, o da Marcha Antifascista, também com pouco mais de 50 pessoas. Por volta das 16 horas deste sábado, homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Ceará, fizeram uma barreira em frente à Catedral de Fortaleza para impedir que os dois grupos entrassem em confronto.
Com cartazes, faixas e bandeiras com as cores do Brasil, os manifestantes da Marcha da Família gritavam palavras de ordem como "Fora PT!" e "Fora comunista!". O coronel reformado do Corpo de Bombeiros, Davi Azim, disse que resolveu protestar porque está indignado com a corrupção. Ele defende uma intervenção das Forças Armadas, a convocação de eleições para 90 dias, mas reconheceu a baixa adesão dos fortalezenses. "Muito abaixo do combinado", comentou.
Os noivos Rafael Sampaio, de 29 anos, e Lourdes Souza, 27 anos, estavam entre os manifestantes da Marcha da Família. Rafael disse que protestava contra o aparelhamento do Estado. "Nós defendemos que as instituições democráticas republicanas sejam reestabelecidas. Se o Estado controla tudo, quem vai controlar o Estado?", questionou.
No grupo da Marcha Antifascista, jovens vestindo preto, muitos deles mascarados, saíram pelas ruas do com faixas contra a Copa.
Aeronáutica tem inscrições abertas para 64 vagas de nível superior
A Aeronáutica estará com inscrições abertas para preencher 64 vagas em cargos de nível superior. São 40 postos para engenheiros, 17 para dentistas e sete vagas para farmacêuticos. Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será nomeado primeiro tenente e receberá salário inicial de R$ 8.1365,45. O processo seletivo é composto de provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral (para dentistas e farmacêuticos) e validação documental. As inscrições podem ser feitas até o dia 7 de abril pelos sites: www.ciaar.com.br e www.fab.mil.br. O valor da taxa é de R$ 120.
Aéreas terão que apresentar lista dos voos que serão cancelados no período da Copa
Lista das 800 rotas canceladas por causa do campeonato será verificada pela agência. Espaço aéreo dos estádios foi limitado
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nessa sexta-feira que as companhias aéreas terão de apresentar "no prazo mais curto possível" a sua relação de voos programados para o período da Copa e que serão cancelados em virtude das linhas criadas exclusivamente para os dias de jogos. O presidente do órgão regulador, Marcelo Guaranys, afirmou que ainda não sabe ao certo quando as empresas terão de providenciar a acomodação dos passageiros prejudicados em outros horários ou destinos, conforme o interesse deles, mas promete fiscalizar o cumprimento dos direitos de quem comprou passagens antes do anúncio oficial das novas rotas, em 16 de janeiro. "Nas queixas encaminhadas à Anac em razão de falhas no cumprimento dos direitos do consumidor precisam constar o número do protocolo do atendimento", alertou, durante a apresentação do plano operacional de defesa do tráfego aeroespacial para a Copa.
Além das alterações da malha aérea, a programação de voos será afetada pelo impacto na rotina dos aeroportos das 12 cidades-sede com o esquema de segurança montado pela Força Aérea Brasileira (FAB). De 12 de junho a 13 de julho entrarão em cena limitações no transporte de aeronaves durante os dias de jogos conforme a distância dos estádios. Em Belo Horizonte, o Aeroporto da Pampulha será bloqueado nos dias de jogos por estar perto do Mineirão. Já o terminal de Confins não terá limitações.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) estima que 3 mil clientes de 800 voos serão afetados pela Copa, sendo que só 10% dos bilhetes oferecidos para o período foram vendidos. A maior procura para junho foi, curiosamente, para Campina Grande (PB), puxada pelos festejos de São João. A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 7,6% em janeiro de 2014, ante igual mês de 2013, informou a Anac.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, receia que a Anac não esteja sendo clara na defesa dos interesses dos clientes das empresas de aviação. “A agência estabelece um regulamento no qual lista direitos do passageiro, mas ela se contradiz ao relaxar a obrigação das aéreas pagarem hospedagem em dias de Copa”, observou. A entidade encaminhou ontem representação exigindo que o órgão revise a decisão, esperando um retorno em até 10 dias.
Gringos VIP
As delegações de governos estrangeiros que virão ao Brasil para acompanhar jogos da Copa, além de equipes da Fifa envolvidas no evento e outros visitantes classificados como VIP, começaram a sondar o governo brasileiro sobre a possibilidade de desembarcar nas bases da Força Aérea Brasileira (FAB). As listas serão organizadas e autorizadas pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e as primeiras demandas foram endereçadas às pistas localizadas em Brasília, Rio de Janeiro e Fortaleza.
As delegações de governos estrangeiros que virão ao Brasil para acompanhar jogos da Copa, além de equipes da Fifa envolvidas no evento e outros visitantes classificados como VIP, começaram a sondar o governo brasileiro sobre a possibilidade de desembarcar nas bases da Força Aérea Brasileira (FAB). As listas serão organizadas e autorizadas pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e as primeiras demandas foram endereçadas às pistas localizadas em Brasília, Rio de Janeiro e Fortaleza.
Aeroportos privados emperram na Justiça
A meta do governo de acelerar investimento na exploração privada de aeroportos dedicados à aviação executiva está esbarrando em problemas ambientais e judiciais.
Desde dezembro de 2012, quando a legislação do setor foi alterada, 11 pedidos de aeroportos foram protocolados na Secretaria de Aviação Civil (SAC), com investimentos que somam cerca de R$ 3 bilhões em dez anos.
No entanto, os dois maiores projetos estão parados na Justiça. O aeroporto Catarina, da JHSF, em São Roque (SP), de R$ 1,2 bilhão, obteve licença ambiental em janeiro. Mas as obras seguem paradas, aguardando decisão da Justiça em ação civil pública movida por vizinhos do empreendimento.
Na semana passada, vizinhos fizeram nova representação ao Ministério Público.
Já o Harpia, projeto de até R$ 1 bilhão dos empresários André Skaf e Fernando Botelho Filho, em Parelheiros (zona sul de São Paulo), nem chegou à fase de licenciamento ambiental.
Depois de passar dois anos elaborando o estudo de impacto ambiental (Eia-Rima), o Harpia agora briga na Justiça com a prefeitura, que negou a certidão de uso e ocupação do solo.
Skaf é filho do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, pré-candidato do PMDB ao governo de São Paulo e que liderou movimento contra a tentativa do prefeito Fernando Haddad (PT) de elevar o IPTU.
Os dois projetos tinham como expectativa entrar em operação antes da Copa.
Dos 11 projetos que chegaram à SAC, 5 já receberam o sinal verde. Mas só estarão em funcionamento na Copa —uma das motivações para alterar a lei— aqueles que antecedem o decreto de 2012.
É o caso do Aerovale, em Caçapava (SP), que levou dez anos para ser concluído e será inaugurado em maio.
A lei já permitia a construção de aeroportos pela iniciativa privada, mas vedava a cobrança pela exploração da infraestrutura. O decreto de 2012 também deu mais segurança jurídica aos projetos, ao eliminar a possibilidade de o governo retirar a autorização a qualquer tempo.
"Meu projeto tem 2,5 milhões de m². Se eu fosse começar do zero hoje, ele não sairia", diz o empresário Rogério Penido, sócio investidor do Aerovale.
Após quatro anos elaborando o Eia-Rima, foram mais três anos para conseguir a licença ambiental. "Tinha que ir de joelhos na Cetesb para conseguir marcar audiência."
O empresário diz que não faltaram casos de consultores se oferecendo para falar bem do projeto em audiências, em troca de dinheiro.
"Se você não paga, o cara te acusa de mentiroso e o Ministério Público se volta contra você", diz. "Não é fácil empreender. Deveriam obrigar as pessoas a falarem sob juramento nas audiências e multar quem fala mentira."
Outros dois empresários ouvidos pela reportagem relataram problemas similares.
Parque
Parque
Se conseguir sair do papel, o Harpia ocupará 800 mil m² em um terreno de 4 milhões de m² em Parelheiros. O local, uma fazenda de eucalipto, chegou a ser considerado para abrigar o aeroporto internacional de São Paulo, que acabou em Guarulhos.
O Eia-Rima do Harpia prevê a criação de um parque de uso público quase do tamanho do Ibirapuera, administrado pelo empreendimento, e mais uma área de preservação e reflorestamento de 2 milhões de m².
Como não há lei que impeça a construção de aeroporto na área, o Harpia tenta reverter a negativa da prefeitura na Justiça.
Na proposta do novo Plano Diretor da cidade, ainda não aprovado, a área foi designada para abrigar um parque público, o que implicará altos custos de desapropriação, construção e manutenção, além de riscos de invasão.
Marcha da Família com Deus reúne cerca de 700 pessoas em SP; quatro são detidos
Cerca de 700 pessoas se reuniram na Marcha da Família com Deus 2 neste sábado (22), no centro de São Paulo, segundo estimativa da PM. Eles deixaram a praça da República, onde se concentraram, em direção à praça da Sé. Quatro pessoas foram detidas pela polícia.
Em um trio elétrico com faixas com os dizeres "FFAA [Forças Armadas] já", "Voto facultativo = liberdade" e "Comunismo é morte", organizadores fazem discursos de cunho nacionalista, exaltando os militares e criticando o atual governo petista, que associam com o comunismo.
Os participantes, em sua maioria, vestem roupas brancas, verdes e amarelas e levam a bandeira do país. Há faixas que pedem "desmilitarização da PM não" e imagens religiosas. A reportagem não identificou bandeiras de partidos políticos. Uma estátua de Nossa Senhora de Fátima foi erguida no trio elétrico.
Uma das organizadoras da nova marcha, Cristina Peviani, afirmou à reportagem estar satisfeita com a mobilização. "É pra mostrar que ainda existe a família tradicional e conservadora", disse. Segundo Peviani, a organização da manifestação, incluindo o aluguel de trio elétrico e ônibus, foi paga pelos participantes, que se reuniram em "vaquinhas".
Entre os gritos da manifestação estavam "Verde, amarelo, sem foice, sem martelo" e "Fora PT". O hino nacional foi entoado diversas vezes.
Atritos
Atritos
Pessoas que se manifestaram contra a marcha foram hostilizadas pelos participantes. Em muitos casos, tiveram que ser isoladas pela polícia.
Dois garotos usando roupas femininas e com cartazes com os dizeres "Marcha (praticamente da) família" e "Marchinha quase da família" tiveram seus pertences rasgados e foram expulsos pelos manifestantes. Um deles levou um chute.
Quando o ato chegou à praça da Sé, uma garota foi levada pela polícia. Ela atirou spray em uma bandeira nacional levada por manifestantes, segundo testemunhas. Diversas pessoas correram atrás dela, que se escondeu em uma farmácia, de onde saiu apenas com a presença dos PMs. Na confusão, um homem e um policial ficaram feridos.
Segundo a PM, 900 policiais fizeram a segurança das marchas que aconteceram neste sábado no centro de São Paulo.
Reprise
Reprise
Em 19 de março de 1964, poucos dias antes do golpe militar, meio milhão de pessoas foram às ruas na "Marcha da Família com Deus, pela Liberdade", da praça da República até a Sé, em São Paulo.
O movimento foi considerado naquela época a maior manifestação popular já vista no Estado de São Paulo. A marcha teve contornos políticos, com pessoas pedindo a preservação da Constituição, a manutenção de um regime democrático e o impeachment do então presidente João Goulart.
Pesquisadores na Antártida enfrentam desafios de logística
Fazer pesquisas no continente mais alto, mais frio e com mais ventos do planeta é um desafio logístico que, não raro, deixa pesquisadores na mão.
Há uma semana, um grupo de 34 pessoas ligadas ao Proantar (Programa Antártico Brasileiro), a maioria cientistas retornando de trabalhos de campo, ficou seis dias sem conseguir sair da Antártida devido à uma sucessão de problemas meteorológicos e técnicos.
Por dois dias, o tempo fechado impediu o pouso do Hércules C-130 da FAB (Força Aérea Brasileira) que faz o transporte de pessoal e carga até o continente. Quando o clima finalmente melhorou, o avião teve um problema no motor e não pode decolar. Depois de dois dias de tentativas, uma nova aeronave foi enviada para buscar o grupo.
Mas, antes de voltar para o Brasil, no entanto, o segundo C-130 também quebrou, e os pesquisadores -e alguns de seus experimentos, acabaram mais uma vez "presos". Dessa vez, em Punta Arenas, no Chile, de onde decolam os voos para a Antártida.
O atraso fez com que cientistas ficassem em condições improvisadas, alguns inclusive dormindo no chão ou dividindo acomodações.
O secretário da Secirm (Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar), contra-almirante Marcos Silva Rodrigues, afirmou que o problema com as acomodações foi excepcional e que serão tomadas para providências que isso não volte a ocorrer.
Ele negou, no entanto, que tenha havido um superdimensionamento na quantidade de cientistas brasileiros nesta temporada no continente. Segundo a Marinha, neste verão, 250 pesquisadores participaram dos estudos apoiados pelo Brasil.
Ele negou, no entanto, que tenha havido um superdimensionamento na quantidade de cientistas brasileiros nesta temporada no continente. Segundo a Marinha, neste verão, 250 pesquisadores participaram dos estudos apoiados pelo Brasil.
Na opinião do diretor Centro Polar e Climático da UFRGS, Jefferson Simões, a seleção de projetos e a quantidade de pessoal enviados à Antártida eram, no passado, um dos grandes problemas à atuação brasileira. Mas, no último edital para verbas, isso já foi quase que completamente corrigido.
"Este é um ano de transição, com algumas pesquisas anteriores acabando. Por isso está atípico. A tendência é melhorar" diz ele. Enquanto isso, pesquisadores tentavam driblar as consequências de ficar indeterminadamente mais tempo na Antártida.
Para não perder o casamento da irmã, Eduardo Xavier, da UFRJ, comprou um assento em uma empresa privada de aviação. A viagem de duas horas da Antártida até Punta Arenas no jatinho da companhia custou US$ 2.500.
"É muito caro, mas a minha irmã está insistindo. Eu sou padrinho e ela queria muito a minha presença", diz ele, que, apesar dos contratempos, pretende voltar à Antártida no ano que vem.
Governo pretende atrair empresa para o Ceará
A empresa ficaria próximo ao aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, ou no Porto do Pecém
O Governo do Estado quer trazer uma indústria aeronáutica para Ceará. “A conversa está em fase inicial com as empresas. Uma delas tem licença de produção internacional”, afirmou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) Roberto Smith, sem especificar a nacionalidade da companhia. Ontem o governador Cid Gomes encaminhou à Assembleia Legislativa do Ceará (AL), a mensagem que trata do incentivo à indústria aeronáutica.
De acordo com o diretor de Atração de Investimentos da Adece, Cláudio Frota, o empreendimento ficará situado próximo ao aeroporto Pinto Martins. “Será perto da nova área do aeroporto ou do Porto do Pecém”, destacou Frota. A data de operação da indústria não foi informada.
Além dessas negociações, Frota afirma haver diálogos com uma empresa fabricante de equipamentos aeroespaciais. “Está no campo das intenções. No momento, não teríamos a melhor localização de base para foguetes. Trata-se de uma estratégia diferente para colocar equipamentos desse tipo no Ceará”, informa.
O presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), Alexandre Pereira, ressalta que para se instalarem no Ceará, as empresas dos segmentos estratégicos - caso do aeronáutico e aeroespacial - terão de possuir capital determinado pelo Programa de Atração de Empreendimentos Estratégicos (Proade).
“As empresas devem ter recursos acima de R$ 200 milhões para ter direito aos benefícios”. O presidente do Cede acredita que a instalação da companhia aeroespacial se dê ainda em 2014.
A mensagem recebida pela AL também prevê a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, (ICMS), de 29,41% para automóveis importados do exterior e enviados por outros estados para o Ceará . “O que fizemos foi nivelar em 12% o imposto desses veículos”, disse o titular da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), João Marcos Maia.
Perguntado se a diminuição da alíquota do ICMS não acarreta em prejuízo na arrecadação, o secretário reforça que outros estados adotaram a medida. “Só faltava o Ceará fazer a redução. Todo o Brasil já fez” .
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE (AC)
Acre recebe três voos com mercadorias neste sábado
Andrey Santana
Chegaram a Rio Branco neste sábado, 22, dois voos da Força Aérea Brasileira (FAB) com 13 toneladas de trigo e medicamentos necessários para realização de hemodiálise no serviço público de saúde. Outro voo fretado também trouxe 21 toneladas de hortifrutigranjeiros.
Chegaram a Rio Branco neste sábado, 22, dois voos da Força Aérea Brasileira (FAB) com 13 toneladas de trigo e medicamentos necessários para realização de hemodiálise no serviço público de saúde. Outro voo fretado também trouxe 21 toneladas de hortifrutigranjeiros.
Estão previstos mais dois voos da FAB e dois fretados com hortifrutigranjeiros e trigo para este domingo, 23. O maior esforço no momento é manter o abastecimento de produtos básicos da alimentação, combustíveis e medicamentos.
“Depois de todo o apoio do governo federal, conseguimos ter o apoio também de fretamento de aeronave privada por uma concessão dos Correios Brasileiros. Então, hoje conseguimos esses voos, amanhã tem mais quatro e, a partir da semana que vem, garantimos balsas na BR-364, que farão transbordo para que ela seja reaberta e assegurar o abastecimento do estado", disse a chefe da Casa Civil, Márcia Regina.
Combustíveis para a população
“Depois de todo o apoio do governo federal, conseguimos ter o apoio também de fretamento de aeronave privada por uma concessão dos Correios Brasileiros. Então, hoje conseguimos esses voos, amanhã tem mais quatro e, a partir da semana que vem, garantimos balsas na BR-364, que farão transbordo para que ela seja reaberta e assegurar o abastecimento do estado", disse a chefe da Casa Civil, Márcia Regina.
Combustíveis para a população
Uma balsa da Petrobrás, com 600 mil litros de combustíveis, chega na próxima segunda-feira, 24, em Rio Branco. Antes de a estrada fechar, passaram dois caminhões, cada um com 45 mil litros de diesel tipo S-10 para os postos de combustíveis da capital.
“O governo federal, por meio da presidente Dilma, tem ajudado muito. Estamos hoje com o diretor do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) para ver de perto as necessidades do Estado e apoiar naquilo que precisa ser feito e, assim, estamos seguindo com toda a sociedade, especialmente o setor privado envolvido, junto com o governo do Acre tomando as decisões e já fazendo ações preventivas", garantiu Márcia Regina.
Está prevista para a próxima quarta-feira, 26, a chegada de outra balsa da Petrobras, dessa vez em Porto Acre, com 4,4 milhões de litros. No final da semana que vem também está prevista a chegada de uma balsa da Ipiranga com 3,5 milhões de litros.
NOTÍCIAS DO DIA (SC)
Meia Maratona de Florianópolis completa dez anos no dia do aniversário da cidade
Apesar do favoritismo africano ser grande, um seleto grupo de brasileiros promete fazer frente aos principais fundistas do mundo
O 288º aniversário da cidade será comemorado de forma especial por dois manezinhos, Fernanda Stähelin, 32, e Luciano Guivant, 27, na 10ª edição da Meia Maratona Internacional de Florianópolis, que acontece neste domingo na avenida Beira-mar Norte. Veterana no mundo das corridas, ela vai disputar pela oitava vez a competição. Já ele vai fazer sua estreia na prova, que tem se consagrado como uma das principais maratonas do país.
O 288º aniversário da cidade será comemorado de forma especial por dois manezinhos, Fernanda Stähelin, 32, e Luciano Guivant, 27, na 10ª edição da Meia Maratona Internacional de Florianópolis, que acontece neste domingo na avenida Beira-mar Norte. Veterana no mundo das corridas, ela vai disputar pela oitava vez a competição. Já ele vai fazer sua estreia na prova, que tem se consagrado como uma das principais maratonas do país.
“É uma honra ter participado tantas vezes assim da Meia Maratona de Florianópolis. É uma das provas que mais gosto de correr. A cidade é linda e com 21 km, temos mais tempo para apreciar o visual e receber o carinho das pessoas durante o percurso", revelou Fernanda, que começou a correr em 2008 no Mountain Do – prova de montanha. “A corrida é o esporte mais democrático que existe. É só passar a mão num par de tênis e correr. É revigorante", atestou a funcionária pública que sonha em disputar a Meia Maratona Internacional de Nova York, em 2015. “É o meu grande sonho", revelou.
Luciano ainda vive a expectativa (e muita ansiedade) pela primeira corrida de 21 km. “Estou um pouco assustado até. Só corri provas de cinco, dez quilômetros. Mas nos treinos, estou correndo 15 km. Meu treinador disse que eu estou preparado, então acredito nele", afirmou o engenheiro recém-formado, que passou a correr para perder peso. “Eu comecei a correr para perder peso, mas hoje não vivo mais sem isso. Minha primeira prova foi uma corrida de 5 km da Track and Field (corrida de aventura), em 2012. Depois passei a correr provas de 10 km e agora acho que estou, finalmente, pronto para encarar os 21 km da Meia Maratona", concluiu.
Favoritismo africano
Luciano ainda vive a expectativa (e muita ansiedade) pela primeira corrida de 21 km. “Estou um pouco assustado até. Só corri provas de cinco, dez quilômetros. Mas nos treinos, estou correndo 15 km. Meu treinador disse que eu estou preparado, então acredito nele", afirmou o engenheiro recém-formado, que passou a correr para perder peso. “Eu comecei a correr para perder peso, mas hoje não vivo mais sem isso. Minha primeira prova foi uma corrida de 5 km da Track and Field (corrida de aventura), em 2012. Depois passei a correr provas de 10 km e agora acho que estou, finalmente, pronto para encarar os 21 km da Meia Maratona", concluiu.
Favoritismo africano
Durante oito edições, os brasileiros dominaram a meia maratona. mas em 2013, os quenianos chegaram à Florianópolis para colocar fim à hegemonia verde-amarela. Paul Kimutai e Jacklyne Rionoripo não só conquistaram o ouro, como também quebraram os recordes da prova.
E nesta edição, outros dois africanos são os favoritos para o lugar mais alto do pódio: os tanzanianos Eliya Daudi Sidame e Catherine Lange Yuku. “estou bastante animado para a prova. espero fazer meu melhor e quero tentar vencer essa corrida", afirmou eliya. “estou muito bem preparada para dar o meu melhor, minha meta também é vencer a prova", destacou Catherine.
A dupla, que teve uma infância difícil no interior da Tanzânia, encontrou nas corridas uma forma de mudar o destino de trabalhar no campo. “Correr é o que faço para poder viver, esse é o meio de sobrevivência que eu arrumei para manter a mim e a minha família", revelou Eliya. “a corrida é muito importante para minha vida, desde que comecei a correr consegui encontrar uma boa oportunidade para viver do esporte", contou Catherine.
Elite brasileira tentará pódio
Apesar do favoritismo africano ser grande, um seleto grupo de brasileiros promete fazer frente aos principais fundistas do mundo. O curitibano Sérgio Rodrigues da Silva, as paulistas maria Bernadete Cabral e Edielza Alves dos Santos Guimarães, e a gaúcha Rosiane Xavier dos santos são alguns dos competidores que pretendem recolocar o brasil no pódio. Sargento da Fab (Força aérea brasileira), Sérgio participou das duas últimas meia maratonas e tem artifício para não deixar os africanos se sobressaírem novamente. “A prova promete ser bastante equilibrada, mas é preciso sempre ficar atento aos africanos. eles sempre têm algo escondido na manga e o ideal é não deixá-los escaparem no começo", avalia.
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