NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/03/2014
Brasil confirma para dezembro o lançamento do satélite Cbers-4 ...
Segundo Agência Espacial Brasileira, produção do satélite já foi iniciada ... Projeto foi adiantado após fracasso no lançamento do Cbers-3 ...
A Agência Espacial Brasileira (AEB) confirmou para a primeira quinzena de dezembro o lançamento do Cbers-4, o quinto Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres feito em parceria entre Brasil e China. O equipamento teve sua produção adiantada após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro passado ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
A detetive do Planalto compara Evo a um lobo, jura que o Brasil não é cordeiro e culpa a Bolívia pela grande cheia
Neste 15 de março, depois de sobrevoar as áreas castigadas pela grande cheia do Rio Madeira, Dilma Rousseff concedeu em Rio Branco uma das piores entrevistas coletivas concedidas por um governante desde o Descobrimento. Num trecho do palavrório transcrito sem retoques nem correções pelo Blog do Planalto, a presidente caprichou na pose de detetive e identificou a responsável pela catástrofe: é a Bolívia. Desta vez, deixou Nelson Rodrigues em paz. Sobrou para Esopo, autor da fábula reescrita pela torturadora de textos alheios para transformar Evo Morales em lobo e garantir que o Brasil não é cordeiro. Seguem-se quatro dos piores momentos do palavrório em dilmês amazônico:
1. Se a gente não souber direitinho porque o desastre ocorreu, a gente não sabe enfrentar. Então, eu quero dizer para vocês que, do ponto de visto do governo federal e das informações que nós temos, que integram todo o combate, enfrentamento e monitoramento de desastres naturais no Brasil, integra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE. O INPE monitora o clima no Brasil, o INPE, nos melhores padrões internacionais, com contatos com todos os órgãos internacionais. A avaliação nossa é que houve, de dezembro a fevereiro, um fenômeno em cima da Bolívia, entre a parte sul, se eu não me engano, centro e a parte norte ou sul – a centro eu tenho certeza, a sul eu esqueci, se é sul ou se é norte. Bom, mas o que ocorreu ali? Ocorreu uma imensa concentração de chuvas. Nós temos dados de 30 anos, de 30 anos. Nesses 30 anos, não houve nenhum momento, nenhuma situação tão grave quanto essa, em termos de precipitação pluviométrica num só lugar. Portanto, é um absurdo atribuir às duas hidrelétricas do Madeira a quantidade de água que veio pelo rio.
2. E aí eu até disse aqui uma fábula, que vocês conhecem a fábula do lobo e do cordeiro. O lobo, na parte de cima do rio, olhou para o cordeiro e disse: “Você está sujando a minha água”. O cordeiro respondeu: “Não estou, não, eu estou abaixo de você, no rio”. A mesma coisa é a Bolívia em relação ao Brasil. A Bolívia está acima do Brasil, em relação à água. Nós não temos essa quantidade de água devido a nós, mas devido ao fato que os rios que formam o Madeira se formam nos Andes, ou em regiões altas, se eu não me engano, o Madre de Dios e o Beni, em regiões… em região eu acho que de altiplano um pouco mais baixo, o Mamoré. Então, não é possível que seja devido à Usina de Santo Antônio e a de Jirau a quantidade de água que tem no rio. A não ser que nós nos tomemos por cordeiro e nós não somos cordeiros. Ou seja, ninguém pode dizer para nós, que estamos embaixo, que a culpa da quantidade de água que está embaixo não é de quem está em cima, onde a água passa primeiro. É isso que eu estou dizendo.
3. Este país é um imenso país, não é? Vocês vejam só, eu fiquei olhando o rio Madeira, fiquei olhando… estive lá no Nordeste, o Nordeste está também na pior seca, tem gente que diz que é dos últimos 50, e tem lugares que dizem que é dos últimos 100 anos. Nós temos tido fenômenos naturais bem sérios no Brasil. O fenômeno natural, a gente tem sempre de lembrar, é possível conviver com ele, não é combater ele, nós não queremos combater chuva, nós queremos conviver com a chuva. Então, vamos discutir, sim, porque além disso aqui, nos reservatórios aqui, do Madeira, é tudo a fio d’água. O que significa a fio d’água? Significa que a água passa, a água passa, ela não armazena. Todos os reservatórios do Brasil que não são a fio d’água, que eram os grandes reservatórios do Brasil, onde está a chamada “caixa d’água” do Brasil, são grandes reservatórios de água, grandes, imensos, como é o reservatório de Itaipu, o de Furnas, o de Sobradinho, o de Três Marias, enfim, nesses reservatórios, você regulariza duas coisas. É a tecnologia que nós adotamos para a hidrelétrica, é a seguinte: a gente reserva a água, quando você reserva a água, você está reservando energia.
4. Como aqui é rio de planície, aqui, nessa região, é rio de planície, o rio de planície tem pouco desnível, e você só gera muita energia em reservatório quando tem desnível. Nada impede que em algum lugar ou outro, em rio de planície, você faça um reservatório. Mas você só consegue fazer gerar energia em rio que tem desnível. Estava me dizendo o Ministro da Integração, para a gente ter uma ideia: rio São Francisco, de Sobradinho até o mar, vocês sabem quantos metros tem? Tem 300 metros de desnível. Do rio Madeira – eles fizeram um cálculo, foi um cálculo… é aproximado, viu, gente? Depois ninguém vai me perguntar assim: “Presidente, é trezentos e tanto?” Por favor, é aproximado, em torno de 300 metros. E do Madeira, daqui de Porto Velho, até o mar, o mar, é 60 metros. É essa a diferença. Então, eu quero explicar o seguinte: não é possível olhar para essas duas usinas e acharem que elas são responsáveis pela quantidade de água que entra no Madeira, a não ser a que a gente acredite na fábula, na história do lobo e na fábula do lobo e do cordeiro.
Grogues, os jornalistas tentavam decifrar pelo menos cinco ou seis linhas quando Dilma encerrou o furioso ataque contra a língua portuguesa, a lógica e o bom senso.
Copa exigirá cancelamento de 800 voos
Governo sabia de restrições de segurança e, mesmo assim, distribuiu horários para companhias; 16 mil passageiros terão de ser realocados
BRASÍLIA - O governo sabia que teria de restringir a operação de aeroportos durante as partidas da Copa do Mundo por razões de segurança. Mesmo assim distribuiu os horários para as companhias. As empresas já sabem que não poderão voar para determinados destinos em certos horários, mas seguem vendendo as passagens. Resultado: transtorno para o consumidor.
As próprias companhias, reunidas na Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), confirmam que terão de cancelar cerca de 800 voos e realocar perto de 16 mil passageiros, tal como informado no domingo, 16, pelo jornal O Globo. Elas dizem que as trocas serão feitas sem custo para o consumidor.
Serão afetados os voos para Rio (Santos Dumont), Belo Horizonte (Pampulha), Cuiabá, Manaus, Fortaleza, e Curitiba (Bacacheri). Todos ficam em um raio de 7 km em torno dos estádios e, por isso, serão considerados zonas proibidas para o tráfego aéreo durante jogos e também em períodos variáveis, conforme a fase do torneio.
Justificativa. A Abear argumenta que as passagens foram vendidas porque não havia clareza quanto ao alcance das restrições. Esse esclarecimento só teria sido dado pelo governo na quinta-feira passada, 13, quando o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) divulgou um guia.
"É uma operação de segurança que se adotou na Copa das Confederações, não há nada de excepcional", afirmou o ministro de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, ao Estado. "As empresas não só sabiam como já viveram isso das outras vezes. Não há nenhuma novidade", completou.
Mas, mesmo com as restrições sacramentadas, algumas empresas seguiam vendendo passagens ontem, conforme constatou a reportagem com uma simples busca em um site de agência de turismo. As regras do Decea dizem, por exemplo, que o Aeroporto Santos Dumont, no Rio, ficará fechado para pouso, no dia da partida final (13 de julho), desde três horas antes do jogo, marcado para as 16 horas, até quatro horas depois dela. No entanto, foi possível encontrar pelo menos nove voos de Brasília para lá no período que será bloqueado. Questionada, a Abear disse que esses horários serão retirados. Pediu ainda que os passageiros mantenham atualizadas informações de contato, para a realocação.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que as companhias aéreas foram informadas em janeiro sobre os horários restritos de operação. A mesma informação foi dada pelo Comando da Aeronáutica.
Naquele mês, a Anac distribuiu os slots (autorizações de pouso e decolagens) para o período da Copa. Na mesma ocasião, avisou as empresas que alguns horários deveriam ter restrição. A agência informou ainda que não tem poderes para simplesmente bloquear os slots – o que teria impedido as companhias de vender passagens que depois teriam de ser remanejadas. Por isso, os distribuiu com ressalvas.
Impacto mínimo. Em nota, a Anac informou que as restrições terão impacto "mínimo", afetando menos de 1% dos quase 100 mil voos da Copa. Ela diz também que haverá a oferta de vários voos extras, o que deverá facilitar a realocação. Ainda segundo a Anac, é possível rever restrições caso a caso. A Abear diz que a programação de voos durante a Copa passará por "ajuste fino". Ela argumenta que os rearranjos serão pequenos.
Horários de voos em dias de jogos serão revistos na Capital
Mesmo com definição, empresas aéreas continuam vendendo assentos para mesmo horário das partidas
O crescimento da movimentação no Aeroporto Internacional Pinto Martins deverá causar mais impacto do que já era previsto depois de anunciada a construção do puxadinho para atender à demanda maior durante a Copa do Mundo, em junho. Parte dos 826 voos extras previstos para o terminal que, por ventura, estiverem marcados para horários próximos aos das partidas de futebol deverão ser revistos em breve. Isso porque a recomendação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado à Aeronáutica, é que nenhuma aeronave pouse ou decole do terminal aeroviário de Fortaleza durante os horários de jogos do mundial (em 14, 17, 21, 24 e 29 de junho e 4 de julho).
Pela norma da Decea, isso acontece porque nos aeroportos localizados a menos de 7,2 Km dos estádios onde acontecerão as partidas deverão ter espaço aéreo restrito. Além do Pinto Martins, os terminais de Manaus, Cuiabá e o Santos Dumont, no Rio, também deverão ser impactados com a regra.
Impacto indefinido
Para os consumidores que já compraram a passagem para horários próximos aos dos jogos, resta esperar. Mesmo com os voos a venda há bastante tempo, ainda não se sabe corretamente quantos trechos serão afetados.
Procurada pela reportagem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que não há informações sobre como ficarão os voos agendados para o horários dos jogos nem para Fortaleza, nem para nenhum dos demais aeroportos afetados pela determinação do Decea.
O motivo é que, segundo a assessoria do órgão federal, só haverá uma nova malha aérea para ser divulgada depois que as companhias revejam os voos previstos para o Aeroporto Pinto Martins e resolverem se vão adiantar ou atrasar os horários de partida e de chegada dos trechos. Contactadas, apenas a TAM informou de 200 voos afetados por conta da restrição do espaço aéreo - mas isso em todo o País e não só em Fortaleza.
Remarcação garantida
A TAM ainda assegurou que "vai entrar em contato, por telefone ou SMS, com os passageiros que haviam adquirido passagens para esses voos". "A empresa oferecerá reacomodação em outro voo na mesma rota, sem a necessidade de pagamento de taxa de remarcação, e até mesmo a possibilidade de reembolso integral do valor do bilhete aéreo adquirido", afirmou a companhia aérea via nota enviada à imprensa.
O mesmo foi dito pela Azul Linhas Aéreas. A companhia ainda informou, por nota enviada pela assessoria de imprensa, que "fará os ajustes necessários em sua malha aérea e avisará aos clientes sobre os cancelamentos com antecedência".
Também procuradas, a Avianca não respondeu até o fechamento da edição, e a Gol disse seguir posicionamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que lamentou a decisão do Decea.
Voos ainda são vendidos
Mesmo com as garantias dadas, as mesmas companhias continuam a vender passagens áreas nos horários do voos. A reportagem testou, no site de cada uma das quatro empresas, voos para os dias das partidas do Mundial em Fortaleza e todas continuam comercializando trechos normalmente.
Medida de segurança
Apesar de toda movimentação das companhias e o desgosto dos usuários do transporte aéreo brasileiro, a medida estipulada pelo Decea é semelhante ao que aconteceu durante a Copa das Confederações, em junho do ano passado, e segue critérios e normas de segurança internacionais, segundo afirma o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, coronel aviador Ary Rodrigues Bertolini.
De acordo com ele, a cartilha onde as regras para a restrição dos voos foram publicadas faz parte de um estudo elaborado desde o ano passado e cujas informações foram apresentadas "com antecedência, ao alto escalão do governo brasileiro".
O coronel aviador enfatizou que representantes das entidades do setor estavam cientes das alterações no período do Mundial há alguns meses.
Aeroportos alternativos
Outra estratégia planejada pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea é a criação de uma lista de locais alternativos para o caso de algum problema no destino do voo.
Natal (RN), Recife (PE), Salvador (BA), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Mossoró (RN), Parnaíba (PI) e Juazeiro do Norte (CE) foram listados como possíveis locais de pouso para aeronaves que deveriam vir para Fortaleza e poderão enfrentar qualquer problema.
"Isso vai desde mal tempo até um avião com problemas na pista", explica o coronel.
Média de tempo sem voos
Na prática, de acordo com as normas explicadas pelo coronel Bertolini, Fortaleza deve ter os voos suspensos uma hora antes dos jogos e só deve retomar as decolagens e pousos 4h depois do término das partidas, pois terá jogos da primeira fase, das oitavas, quartas e semi-final do campeonato.
Na abertura e no encerramento, as quais acontecerão em São Paulo e Rio de Janeiro, os voos ficam suspensos três horas antes e quatro horas depois.
FAB monta esquema com reforço de tráfego aéreo
Para amenizar os impactos nos aeroportos brasileiros provocados pela ativação das zonas de exclusão aérea durante os horários dos jogos da Copa do Mundo, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que montou um esquema especial com reforço de operadores de tráfego aéreo, estabelecendo regras específicas para o pouso e decolagem de aeronaves.
O coronel Ary Rodrigues Bertolino, chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) no Brasil, garantiu que não haverá problemas de congestionamento de pouso e decolagem em horários de pico. Segundo ele, a FAB vem planejando desde 2011 o esquema para a Copa e os Jogos Olímpicos.
De acordo com o coronel Bertolino, o CGNA - unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica - ficou responsável por um plano de ação considerando o aumento da demanda e as restrições em algumas porções do espaço aéreo:
“A criação de zonas de exclusão segue critérios de segurança mundiais. O objetivo é manter a segurança do público, de atletas, autoridades, aeronaves e instalações e ao mesmo tempo minimizar os impactos operacionais causados para os usuários do espaço aéreo.”
Como O GLOBO revelou na edição deste domingo (16), pelo menos 16 mil passageiros de aéreas brasileiras devem ser afetados, com bilhetes cancelados ou voos remanejados, com a decisão dos responsáveis pela segurança da Copa do Mundo de criar zonas de exclusão no espaço aéreo durante o horário dos jogos nas 12 cidades-sede. A medida impede voos de qualquer aeronave convencional num raio de sete quilômetros a partir dos estádios, o que vai provocar o fechamento para pousos de oito aeroportos no Rio, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador e Curitiba.
Os horários das decolagens também devem ser alterados. Nessas capitais, os aeroportos ficam próximos aos estádios. Só aeronaves militares terão permissão, em casos excepcionais, de voarem nas áreas restritas. O coronel Bertolino disse que cerca de 2.600 controladores de tráfego estão sendo treinados há dois anos:
“Os controladores são preparados para lidar com demandas cotidianas e extremas, como ações terroristas, sequestros de aeronaves e identificação de aviões que se aproximarem dos estádios dos jogos sem autorização.”
Tumultos
Para evitar tumultos nos aeroportos durante os jogos da Copa, as delegações passarão longe dos torcedores, com entrada e saída por áreas reservadas até o acesso aos ônibus. Os times adversários também não vão se encontrar durante os embarques e desembarques. Chefes de Estado e a cúpula da Fifa terão tratamento especial e um forte esquema de segurança. O foco do plano operacional, segundo o governo, é assegurar o acesso e fluxo rápido dos passageiros, em especial estrangeiros, depois de passarem pelas filas do passaporte e da alfândega.
Para evitar que usuários fiquem transitando pelo saguão à espera do voo e acabem tumultuando o acesso dos demais, será criada uma área de entretenimento, com acesso a internet, banheiros, lanchonetes, totens e tela com informação dos voos, chamada fun zone, nos 15 aeroportos das cidades que vão sediar os jogos, tanto nos administrados por operadores privados como nos que continuam sob o comando da Infraero. A área também foi usada no Galeão durante a Jornada Mundial da Juventude e fez sucesso. Essas áreas ficarão próximas ou dentro dos aeroportos e serão divulgadas para atrair os passageiros.
Elaborado com a ajuda de várias autoridades e operadores aeroportuários, o plano prevê todo o trajeto do usuário, desde a entrada do avião no espaço aéreo brasileiro, de acordo com o perfil (VIPs, delegações, jornalistas e passageiro comum), até a saída do terminal. Em caso de manifestações e fechamento de pistas e acessos, conforme ocorreu no ano passado durante a Copa das Confederações, estão traçadas várias rotas de fuga.
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), foram criados 16,1 mil voos extras para as cidades-sede dos jogos da Copa, o que representa a oferta de 7,2 milhões de bilhetes. O número de ingressos vendidos, de acordo com a Fifa, supera 2,5 milhões, sendo um terço deles comprado por turistas estrangeiros, segundo estimativas do governo.
O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse que o plano operacional da Copa será divulgado em detalhes até o início de abril. Ele informou que todos os agentes envolvidos vão começar uma série de treinamentos nos aeroportos no próximo mês para testar as medidas propostas.
“Está tudo preparado. Só não consigo negociar com São Pedro. Tenho feito apelo à Nossa Senhora para que não permita que tenhamos tempestade no período”, brincou o ministro, lembrando que, nesses casos, os aeroportos podem fechar e os problemas serão inevitáveis.
No plano operacional da Copa, as tarefas foram divididas. Caberá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizar os voos comerciais nacionais e internacionais, incluindo charters, fretamento e voo das delegações. A SAC ficou encarregada pelos voos dos chefes de Estado e autoridades da Fifa e a Aeronáutica, pela aviação executiva (jatinhos) e pelo controle do espaço aéreo, que terá medidas de restrição nas áreas próximas aos estádios. Não serão permitidos, por exemplo, voos de treinamento, ultraleves, dirigíveis, operações de paraquedas, planadores, entre outros. Num raio de 7,2 quilômetros de distâncias dos estádios só serão autorizadas a sobrevoar aeronaves de segurança pública, militares e ambulância.
Para evitar que os aviões executivos atrapalhem o fluxo, quem extrapolar o horário de pouso, permanência e decolagem, terá a aeronave rebocada. A medida tem objetivo de evitar o problema que aconteceu na África do Sul, para onde voaram centenas de aeronaves na final e a multa não resolveu os entraves no fluxo devido ao descumprimento de regras.
No Brasil, serão reservadas a esses pequenos aviões 1.100 vagas nos pátios de vários aeroportos (são 160 no Galeão). O governo mapeou cerca de 70 aeroportos que serão utilizados como suporte ao evento, incluindo os principais, pequenos terminais em cidades próximas e bases militares, onde as aeronaves poderão ser estacionadas.
Também está decidido que não serão concedidos voos se a capacidade do aeroporto estiver no limite. Para isso, a Aeronáutica, em parceria com os demais órgãos, listou um total de 25 aeroportos, onde as autorizações vão levar em consideração as horas ociosas e de pico de aeronaves e passageiros.
Durante o evento, a situação dos aeroportos e do fluxo das aeronaves será gerenciada em tempo real (telões), de forma conjunta, por representantes de todas as autoridades do setor numa sala de comando que fica no Rio, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), ligado à Aeronáutica. Haverá ainda salas de comando nos 15 aeroportos, com a participação de agentes do setor, além de representantes da fiscalização de trânsito local para evitar problemas de acesso.
Reportagem publicada pelo GLOBO mostrou que as obras nos aeroportos concedidos ficarão prontas a tempo da Copa, mas equipamentos e instalações não estarão funcionando plenamente devido a dificuldades para testar e implantar os sistemas. Segundo o ministro, os terminais existentes estarão preparados para receber o volume extra de passageiros.
PORTAL BRASIL
Integração Nacional repassa recursos para Região Norte
Recursos
Ministério já liberou mais de R$ 5,8 milhões para socorro e assistência às vítimas só no estado de Rondônia
O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, acompanhou no último sábado (15), a Presidenta da República, Dilma Rousseff, em visita as áreas atingidas pelas cheias do Rio Madeira, que assolam o estado de Rondônia. O Ministério da Integração Nacional tem atendido a todos os pedidos do estado para socorrer a população atingida. A Integração Nacional já liberou para Rondônia o total de R$ 5.831.246,75.
O primeiro recurso foi no valor de R$ 564,8 mil, publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 25 de fevereiro. A segunda liberação financeira autorizada foi de R$ 5.266.446,75, divulgada no DOU de 6 de março. Os repasses serão utilizados para socorro e assistência, como a compra de dois mil kits de higiene pessoal, dois mil kits de limpeza e dois mil kits dormitórios, além de colchões, aquisição de água mineral, entre outros. Também foi enviado para o estado 500 barracas e quatro mil cestas disponibilizadas em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS).
O recurso foi destinado por meio do Cartão de Pagamento de Defesa Civil, instrumento utilizado pelo governo federal para repassar recursos a regiões em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Os gastos podem ser acompanhados no Portal da Transparência.
Segundo a Defesa Civil de Rondônia, até sexta-feira (14), 779 famílias estavam desabrigadas e 1.699 famílias desalojadas. Os municípios que obtiveram reconhecimento federal pela Secretária Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração, foram Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Porto Velho e Rolim de Moura.
O governo federal enviou ainda 21 militares fuzileiros navais, 159 militares do Exército Brasileiro, 45 militares da Força Nacional de Segurança (30 bombeiros e 15 policiais), além de aeronaves da Força Aérea Brasileira, um helicóptero HM2 Black Hawk, dois C 105 – Kaza, apoio de transporte de mantimentos de Porto Velho (RO) para Rio Branco (AC), um Navio Hospital com um helicóptero esquilo a bordo, um Navio Patrulha, 14 Viaturas de 5 toneladas, 10 Embarcações de pequeno porte e uma ambulância.
Acre
O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, tem intensificado as ações de enfrentamento às chuvas que atingem o Estado do Acre. Na terça-feira (11), o ministério repassou ao município de Rio Branco, capital do Estado, R$ 940 mil para ações de emergência. No final de fevereiro, também foram destinados R$ 2,2 milhões ao estado para execução de ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais.
Nesta semana, houve aumento no número de afetados pela cheia do Rio Acre, que ultrapassou a marca de 16 metros. De acordo com a Defesa Civil Estadual, até o momento, uma pessoa morreu por leptospirose e uma pessoa encontra-se desaparecida. Ainda de acordo com o estado, 1.168 famílias foram alojadas nos abrigos da prefeitura e do governo, que estão localizados no Parque de Exposições, no Ginásio Coberto e na unidade do Bosque do Serviço Social do Comércio (Sesc). O governo federal decretou situação de emergência em todo o estado.
Os municípios que obtiveram reconhecimento federal foram: Rio Branco (AC) e Acre, que tiveram a situação de emergência reconhecida. Em análise, encontra-se o pedido do município de Sena Madureira.
Ao todo, 130 viaturas (caminhão, caçambas e camionetes); um helicóptero; 95 barcos; 120 remos; 15 motores de popa e 464 militares dos Bombeiros, Polícia Militar e Exército Brasileiro.
Pará
O Ministério da Integração Nacional repassou para o estado do Pará (PA), no dia 28 de fevereiro, o montante de R$ 313,3 mil para ações de resposta. Até o momento, cerca de 25 mil famílias foram afetadas. O estado está apoiando os municípios com o deslocamento de técnicos em missões de apoio às defesas civis municipais para levantamento de danos humanos e materiais com o objetivo de subsidiar a ajuda humanitária estadual e pedido de ajuda humanitária federal.
Amazonas
O valor autorizado para o Amazonas foi de R$ 1.724.421,52, sendo R$ 383.501,52 a serem empregados em itens de assistência humanitária. Os municípios que obtiveram reconhecimento federal da Situação de Emergência no Amazonas foram: Boca do Acre, Guajará, Ipixuna, Lábrea e o município de Humaitá por Estado de Calamidade Pública. Foram disponibilizados 22.889 kits.
Ao todo, 7.926 cestas de alimentos (5.000 pelo MDS e 2.926 por meio de recurso financeiro no valor de R$ 241.629,98); 5.500 kits de higiene pessoal; 3.963 kits de limpeza; 5.500 kits dormitórios. Para transporte de materiais de ajuda humanitária foi disponibilizado pelo governo um helicóptero, além disso, um Navio-hospital já está em operação em Humaitá (AM).
PORTAL D24 (AM)
Após caças, Saab agora vende mísseis ao Brasil
O Comando do Exército comprou um lote de mísseis antiaéreos RBS70
São Paulo - O Comando do Exército comprou um lote de mísseis antiaéreos RBS70, suecos, fabricados pela Saab. É o mesmo grupo empresarial que fornecerá, a partir de 2018, 36 caças Gripen NG para a Força Aérea Brasileira, um negócio de US$ 4,5 bilhões.
O contrato dos mísseis é menor, vale R$ 29,5 milhões e inclui lançadores portáteis, suporte logístico, simuladores, equipamentos de visão noturna, ferramental, treinamento de manutenção e cursos de operação, além, claro, do próprio míssil, do tipo Mk2.
Ao mesmo tempo, prossegue a operação entre o Ministério da Defesa e o governo da Rússia para aquisição dos Igla-S9K38, versão recente do míssil leve de porte pessoal, disparado por só um artilheiro - a rigor, um produto da mesma classe do RBS70. Dirigido por laser, tem capacidade entre 250 m e 8 km.
A negociação com o fornecedor russo é uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff, depois de reunião pessoal em Moscou com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev e o presidente Vladimir Putin, em dezembro de 2012. Em nota oficial, o Exército destaca que "não há relação direta entre os temas".
A acomodação dos modelos de mísseis na Força foi obtida pela dotação do Igla-S9K38, russo, para a Brigada de Infantaria Paraquedista. Já o RBS70/Mk2, sueco, será encaminhado para uso nos grupos da 1.ª Brigada de Artilharia Antiaérea e das Brigadas de Infantaria Mecanizada.
Pacote. Essa transação faz parte de um pacote maior, envolvendo três baterias (16 veículos semiblindados) do sistema de médio alcance Pantsir S1, destinado a cobrir alvos aéreos a 15 km de altura e 20 km de distância. É uma engenhosa combinação de mísseis e canhões duplos de 30 milímetros. A discussão abrange dois conjuntos do Igla e eventualmente uma joint venture para produzir a arma no País. Uma cláusula de transferência de tecnologia protege o acesso brasileiro ao conhecimento dos dois modelos. O investimento exige acima de US$ 1 bilhão.
O Ministério da Defesa enviará a Moscou nas próximas semanas um grupo que fará os ajustes finais na transação. Além dos militares, integram o grupo empresas como Odebrecht Defesa e Tecnologia, Embraer Defesa e Segurança, Avibrás Aeroespacial, Mectron e Logitech. Pelo governo, participaram analistas do Ministério do Desenvolvimento, do BNDES e da Agência de Desenvolvimento da Indústria.
A rigor, as empresas agregadas à missão que esteve na Rússia poderão receber incumbências de produção de partes e componentes. A fabricação local do Igla-S9K38 pode ficar a cargo da Odebrecht Defesa e Tecnologia, por meio da associada Mectron. Os radares caberiam à Bradar, da Embraer Defesa e Segurança, e propulsão e a fuselagem ficariam por conta da Avibras. Nenhuma das empresas comenta a informação.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE (AC)
Governo e empresários buscam novas soluções de logística
Por Tatiana Campos
Durante uma nova reunião entre a equipe de governo e os empresários acreanos dos setores de transporte, alimentos, combustíveis e logísticas, novas soluções para garantir o abastecimento da capital foram discutidas. Entre as questões debatidas, estão balsas vindas de Belém do Pará e a possibilidade de atracar em Boca do Acre (AM) ou Rio Branco. Uma empresa que fará o transporte de caminhões por meio de pranchas na BR-364 já está atuando.
Cargas de gás de cozinha e gasolina já chegaram à capital. Agora a prioridade é combustível S10 e alimentos. Nesta terça-feira, uma reunião com gestores de magazines será feita para avaliar as necessidades da chamada “linha branca” e de outros produtos que começam a faltar.
Cargas de gás de cozinha e gasolina já chegaram à capital. Agora a prioridade é combustível S10 e alimentos. Nesta terça-feira, uma reunião com gestores de magazines será feita para avaliar as necessidades da chamada “linha branca” e de outros produtos que começam a faltar.
Cargas não perecíveis também foram discutidas e devem chegar a Rio Branco por meio de balsas a partir de Belém. “A situação não é simples, e devemos conviver com ela por mais alguns dias. Há também a questão da estrada, pois temos que procurar evitar rupturas. Conseguimos com que os caminhões tenham tráfego liberado por trintas dias entre o Brasil e o Peru para o transporte de produtos, entre eles cimento e vergalhões”, disse o governador Tião Viana.
A chefe da Casa Civil, Márcia Regina, e a subchefe, Nazaré Araújo, acompanham de perto toda a discussão e dão suporte fazendo as intermediações necessárias com os órgãos estaduais para garantir o andamento das soluções. “Temos a garantia de que os aviões da Força Aérea Brasileira não vão parar, e precisamos trabalhar com essa perspectiva por mais trinta dias, até que a situação comece a caminhar para a normalidade”, observou Márcia Regina.
PORTAL BRASIL
Hospital de Aeronáutica do RJ realiza vacinação contra o HPV
Campanha
Ação é realizada na sede do HAAF e é voltada para meninas de 11 a 13 anos de idade. A vacinação segue até dia 10 de abril de 8h às 12h
Ação é realizada na sede do HAAF e é voltada para meninas de 11 a 13 anos de idade. A vacinação segue até dia 10 de abril de 8h às 12h
O Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF), no Rio de Janeiro, em ação conjunta com o Ministério da Saúde, realiza Campanha de Vacinação contra o HPV. A iniciativa tem o objetivo de imunizar meninas na faixa etária de 11 a 13 anos, 11 meses e 29 dias, a fim de evitar a infecção pelos diferentes tipos do Papilomavírus Humano (HPV).
A vacinação segue até o dia 10 de abril no Setor de Vacinação do HAAF, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento de identidade e carteira de vacinação, no horário de 8h às 12h. A vacina disponibilizada será do tipo quadrivalente e não está indicada em caso de gravidez.
Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. A infecção pelo HPV pode ocasionar o desenvolvimento de lesões, que, se não forem identificadas e tratadas, podem progredir para câncer, principalmente o do colo do útero ou também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
Esta doença representa, atualmente, a segunda principal causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil, sendo assim, para sua prevenção, é recomendada a utilização de preservativo durante o contato sexual, avaliação do ginecologista pelo menos uma vez ao ano, assim como a vacinação contra o HPV.
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Aeronáutica abre mais de 240 vagas em turmas do EAGS/ B de 2015
Iara Valiente
Com vistas a prover 245 vagas em duas turmas do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento, modalidade B do ano de 2015, a Aeronáutica anunciou a abertura de inscrições para Exame de Admissão (EA).
As oportunidades estão distribuídas entre as especialidades de Administração (10), Eletricidade (14), Música nos instrumentos de Clarineta: Soprano/ Baixo (5), Trompete/ Flugelhorn (2), Trombone Tenor e Trombone Baixo (2), Bombardino e Barítono (2), Tuba e Sousafone (2) e Música/ Tímpanos (1), Laboratório (4), Pavimentação (2), Radiologia (4), Topografia (4) e Obras (14), sendo que 117 destinam-se à turma 1/2015 e 128 são para a turma 2/2015.
Os interessados devem efetuar inscrição entre os dias 24 de março de 2014 e 15 de abril de 2014 no site www.fab.mil.br, com taxa de R$ 60,00.
Será aplicado exame de escolaridade e de conhecimentos especializados em Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre/ Canoas (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).
Além disso, os candidatos serão submetidos à inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade e validação documental.
Os aprovados nas etapas anteriores serão matriculados no curso que acontecerá na cidade de Guaratinguetá (SP), junto à Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em 2015, com duração aproximada de 21 semanas em regime de internato. Durante esse período o candidato será declarado aluno do EAGS/ B.
A validade do certame será extinta cinco dias corridos após a data prevista para a matrícula no curso. Mais informações podem ser consultadas no edital disponível em nosso site, logo abaixo.
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Aeronáutica abre 40 vagas para Oficiais Engenheiros no EA/ EAOEAR de 2015
Iara Valiente
A Aeronáutica informou que está com 40 oportunidades abertas no Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros (EAOEAR) para o ano de 2015 e que, para o provimento das mesmas realizará Exame de Admissão (EA).
As oportunidades são destinadas às especialidades de Engenharia de Agrimensura (3), Civil (8), Computação (6), Elétrica (2), Eletrônica (10), Mecânica (6) e de Telecomunicações (5).
Os profissionais serão designados para as localidades de Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo/ Guarulhos (SP), São José dos Campos (SP), Brasília/ Gama (DF), Belo Horizonte (MG), Lagoa Santa (MG), Confins (MG), Curitiba (PR), São Luís/ Alcântara (MA) e Manaus (AM).
Candidatos com formação correspondente à exigida no edital ficam liberados para realizar inscrição das 10h do dia 19 de março de 2014 às 15h do dia 7 de abril de 2014 na página eletrônica www.fab.mil.br, com taxa de R$ 120,00.
Todos os profissionais serão submetidos à prova escrita, que será aplicada nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre/ Canoas (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Manaus (AM).
Também haverá o período de concentração intermediária para realização de inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral; assim como concentração final, para matrícula no curso.
Os aprovados nas etapas anteriores serão matriculados no curso que acontecerá na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, junto ao Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em 2015, com duração aproximada de 17 semanas. Durante esse período o candidato será declarado Primeiro-Tenente estagiário.
O prazo de validade do certame será extinto quatro dias corridos após a data prevista para a matrícula no curso. Para mais informações consulte o edital em nosso site, logo abaixo.
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Concurso Aeronáutica 2014 Dentistas, Farmacêuticos e Engenheiros
Aeronáutica do Brasil abre seleção para preencher 64 vagas em curso de admissão de Dentistas (CADAR), Farmacêuticos (CAFAR) e Engenheiros (EAOEAR). Inscrições devem ser feitas entre os dias 19 de março e 07 de abril de 2014.
A Aeronáutica do Brasil, publicou três editais com abertura de seleção para exame de admissão em cursos de Adaptação de Farmacêuticos, Dentistas e Engenheiros em 2014 (CIAAR). São 64 vagas para funções que exigem graduação (nível superior) na respectiva área do cargo, alem de outros requisitos descritos nos editais (em anexo ao lado).
Um dois editais (CADAR 2015) oferece 17 vagas para curso de adaptação de Dentistas, nas especialidades de Dentística (7), Odontologia de Necessidades Especiais (2), Odontopediatria (3), Prótese Dentária (3), Periodontia (1) e Radiologia Odontológica e Imaginologia (1).
Um segundo edital - CAFAR 2015 - oferece 7 vagas ao curso de adaptação de Farmacêuticos nas especialidades de Farmácia Bioquímica (5) e Farmácia Hospitalar (2).
O terceiro edital (EAOEAR 2015) conta com 40 vagas para curso de Adaptação de Oficiais Engenheiros nas áreas de Engenharia de Agrimensura (3), Engenharia Civil (8), Engenharia de Computação (6), Engenharia Elétrica (2), Engenharia Eletrônica (10), Engenharia Mecânica (6) e Engenharia de Telecomunicações (5).
Inscrições
Inscrições
As inscrições deverão ser realizadas das 10h do dia 19 de março às 15h do dia 7 de abril de 2014, no endereço eletrônico www.fab.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 120,00.
Provas
Provas
O concurso constará das seguintes etapas de avaliação:
- Provas escritas;
- Análise da SECPROM ou da SECPG;
- Inspeção de Saúde;
- Exame de Aptidão Psicológica;
- Teste de Avaliação do Condicionamento Físico.
- Análise da SECPROM ou da SECPG;
- Inspeção de Saúde;
- Exame de Aptidão Psicológica;
- Teste de Avaliação do Condicionamento Físico.
As provas escritas serão realizadas no dia 25 de maio de 2015, nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Canoas (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Manaus (AM), em locais a serem divulgados no dia 15 de maio.
Já os gabaritos provisórios serão divulgados no dia 04 de junho de 2014, pelo site www.fab.mil.br.
Os cursos serão realizados na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em 2015, com duração aproximada de 17 semanas.
PORTAL PODER AÉREO
Brasil confirma para dezembro o lançamento do satélite Cbers-4
Segundo Agência Espacial Brasileira, produção do satélite já foi iniciada. Projeto foi adiantado após fracasso no lançamento do Cbers-3.
A Agência Espacial Brasileira (AEB) confirmou para a primeira quinzena de dezembro o lançamento do Cbers-4, o quinto Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres feito em parceria entre Brasil e China. O equipamento teve sua produção adiantada após o fracasso na tentativa de enviar ao espaço o Cbers-3, em dezembro passado.
De acordo com a AEB, a montagem já é feita desde dezembro de 2013 na China e no Brasil. O Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP), é o responsável pela produção nacional do material.
O Cbers-4 terá o mesmo formato e mecanismos do Cbers-3, com modernização da tecnologia das câmeras de observação da Terra, segundo a AEB. O equipamento deve ser concluído em setembro e transportado para a base de lançamento chinesa em outubro, localizada na província de Sanxi, a 700 km de Pequim.
Apesar do corte sofrido de 10% no orçamento da agência brasileira – caiu de R$ 345 milhões em 2013 para R$ 310 milhões em 2014 – o investimento no novo satélite deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.
O equipamento tem o objetivo de captar imagens que serão usadas pelo governo brasileiro para monitorar os setores agrícola, florestal, e no controle do meio ambiente.
Falha em foguete
O Cbers-3 foi lançado no dia 9 de dezembro, mas uma falha em um dos estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso, retornou ao planeta. Ele foi destruído ao entrar na atmosfera.
O Cbers-3 foi lançado no dia 9 de dezembro, mas uma falha em um dos estágios do foguete chinês Longa Marcha 4B prejudicou o equipamento, que não alcançou velocidade e altura suficientes para orbitar a Terra e, por isso, retornou ao planeta. Ele foi destruído ao entrar na atmosfera.
Em entrevista concedida ao G1 no fim do ano passado, Petrônio Noronha de Souza, diretor da AEB, informou que a falha foi fortuita e não afetaria o programa espacial do país. Segundo Souza, além do Cbers-4, outras duas etapas consideradas importantes dentro do cronograma do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) seriam prioridades em 2014.
São elas: a montagem e funcionamento do modelo elétrico, que é a reprodução fiel do foguete, mas sem o combustível, prevista para o segundo semestre deste ano, e a certificação comercial do sistema de navegação do foguete. Para o diretor da AEB, as metas abrem caminho para que o VLS seja completado.
Em encontro da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), ocorrido no fim do ano passado, o Brasil e a China confirmaram ainda a produção de um sexto satélite dentro do Programa Cbers.
O molde do Cbers-5 já está em desenvolvimento e o lançamento está previsto para acontecer em 2017. O valor do projeto ainda não foi fechado.
Orçamento enxuto
Em 2013, o montante destinado ao desenvolvimento do lançador de foguetes e a produção e pesquisa de novos satélites no Inpe foi de R$ 345 milhões. Em 2014, a verba diminuiu em R$ 30 milhões e o valor atual fixado para gastos é de R$ 310 milhões.
Comparativamente, o dinheiro destinado no ano passado à agência espacial americana, a Nasa, principal hub aeroespacial do planeta, foi de R$ 41,2 bilhões. A agência chinesa, que vem ganhando destaque nos últimos tempos com megaprojetos, como uma estação espacial própria, investiu neste ano o montante de R$ 4,6 bilhões.
A Índia, outro país que luta para combater a pobreza ao mesmo tempo em que almeja consolidar-se como potência global, investiu R$ 2 bilhões em seu programa espacial.
Questionado à época sobre o orçamento enxuto do Brasil, o diretor da AEB reconheceu que o valor não é suficiente para bancar todos os investimentos do setor, mas que agência entendia que “suas aspirações devem ser conciliadas a outras prioridades nacionais”.
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