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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/03/2014

Elas querem o topo ...


O sucesso de algumas mulheres pioneiras em áreas dominadas pelos homens mostra que elas podem chegar lá – e revela como isso ainda é difícil ...

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O passeio preferido da brasiliense Neiriane Marcelli da Silva Costa, quando criança, era acompanhar seu pai, suboficial da Força Aérea Brasileira (FAB), nos desfiles militares. Ela gostava de observar os aviões no céu e sonhava em estar um dia no lugar dos pilotos. “Eu me desiludia ao pensar que nunca poderia realizar meu sonho, porque apenas homens pilotavam aviões militares”, diz Marcelli, hoje com 28 anos ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião de pequeno porte faz pouso forçado em Jundiaí


Pane no motor obrigou piloto a fazer manobra de risco. Aeronave pousou em área descampada a 100 metros do aeroporto.

ImagemUm avião de pequeno porte fez um pouso forçado em uma área descampada na tarde deste domingo (16), próximo ao aeroporto de Jundiaí (SP). Segundo a polícia, um casal estava na aeronave e foi socorrido com ferimentos leves por equipes de resgate do Corpo de Bombeiros. Eles foram levados para o hospital da cidade.
De acordo com bombeiros e policiais militares que atenderam a ocorrência, o avião decolou em Parati (RJ) e iria pousar no aeroporto de Jundiaí, mas uma pane no motor forçou o piloto a fazer a manobra de risco em uma área a 100 metros do aeroporto.
 Alguns internautas registraram o avião caído e enviaram fotos por meio do aplicativo TEM Você para smartphones e tablets.
* Colaborou Sandro Zeppi, da TV TEM

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Após caças, Saab agora vende mísseis ao Brasil


Exército compra lote dos suecos antes de concluir negociação, ordenada por Dilma, com fabricante de produto similar da Rússia

O Comando do Exército comprou um lote de mísseis antiaéreos RBS70, suecos, fabricados pela Saab. É o mesmo grupo empresarial que fornecerá, a partir de 2018, 36 caças Gripen NG para a Força Aérea Brasileira, um negócio de US$ 4,5 bilhões.

O contrato dos mísseis é menor, vale R$ 29,5 milhões e inclui lançadores portáteis, suporte logístico, simuladores, equipamentos de visão noturna, ferramental, treinamento de manutenção e cursos de operação, além, claro, do próprio míssil, do tipo Mk2.

Ao mesmo tempo, prossegue a operação entre o Ministério da Defesa e o governo da Rússia para aquisição dos Igla-S9K38, versão recente do míssil leve de porte pessoal, disparado por só um artilheiro - a rigor, um produto da mesma classe do RBS70. Dirigido por laser, tem capacidade entre 250 m e 8 km.

A negociação com o fornecedor russo é uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff, depois de reunião pessoal em Moscou com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev e o presidente Vladimir Putin, em dezembro de 2012. Em nota oficial, o Exército destaca que "não há relação direta entre os temas".

A acomodação dos modelos de mísseis na Força foi obtida pela dotação do Igla-S9K38, russo, para a Brigada de Infantaria Paraquedista. Já o RBS70/Mk2, sueco, será encaminhado para uso nos grupos da 1.ª Brigada de Artilharia Antiaérea e das Brigadas de Infantaria Mecanizada.

Pacote. Essa transação faz parte de um pacote maior, envolvendo três baterias (16 veículos semiblindados) do sistema de médio alcance Pantsir S1, destinado a cobrir alvos aéreos a 15 km de altura e 20 km de distância. É uma engenhosa combinação de mísseis e canhões duplos de 30 milímetros. A discussão abrange dois conjuntos do Igla e eventualmente uma joint venture para produzir a arma no País. Uma cláusula de transferência de tecnologia protege o acesso brasileiro ao conhecimento dos dois modelos. O investimento exige acima de US$ 1 bilhão.

O Ministério da Defesa enviará a Moscou nas próximas semanas um grupo que fará os ajustes finais na transação. Além dos militares, integram o grupo empresas como Odebrecht Defesa e Tecnologia, Embraer Defesa e Segurança, Avibrás Aeroespacial, Mectron e Logitech. Pelo governo, participaram analistas do Ministério do Desenvolvimento, do BNDES e da Agência de Desenvolvimento da Indústria.

A rigor, as empresas agregadas à missão que esteve na Rússia poderão receber incumbências de produção de partes e componentes. A fabricação local do Igla-S9K38 pode ficar a cargo da Odebrecht Defesa e Tecnologia, por meio da associada Mectron. Os radares caberiam à Bradar, da Embraer Defesa e Segurança, e propulsão e a fuselagem ficariam por conta da Avibras. Nenhuma das empresas comenta a informação.

A aquisição do sistema RBS70 segue o Projeto Estratégico de Defesa Antiaérea. A arma será integrada às facilidades de comando e controle desenvolvidas pelo Exército e fabricado pela Bradar.

 
PORTAL TERRA


vc repórter: Polícia Civil investigará queda de avião no PA; piloto morreu



A Polícia Civil do Pará abriu um inquérito policial para investigar as causas da queda de um avião pulverizador de pastagens, que caiu na última terça-feira na zona rural da Floresta do Araguaia, no sul do Estado. Os destroços da aeronave e o corpo do piloto foram encontrados na quinta-feira.
De acordo com o delegado Antônio MIranda, titular da Superintendência Regional do Araguaia Paraense, o avião sobrevoava uma área de mata entre a Floresta do Araguaia e Conceição do Araguaia na tarde de terça-feira ,e pertencia a uma empresa do município de Redenção que presta serviços de pulverização de pastagens.
As investigações sobre a queda do aparelho ficarão a cargo de agentes do Serviço Regional de Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), órgão vinculado ao Ministério da Aeronáutica. A polícia irá apurar se houve homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar.
Durante dois dias, um helicóptero do Sistema de Segurança Pública e um da empresa responsável pelo avião realizaram buscas pelos destroços do avião. O corpo do piloto, Sernai Giansante, 55 anos, natural da cidade de Primeiro de Maio, no Paraná, foi localizado na quinta-feira e encaminhado para exames periciais.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Espaço aéreo será restringido durante jogos da Copa



SÃO PAULO - Seguindo praxe adotada em grandes eventos, o governo vai restringir pousos e decolagens em aeroportos de algumas das cidades-sede da Copa do Mundo nos dias de jogos. As medidas terão maior impacto no Santos Dumont, do Rio, e nos aeroportos de Fortaleza, Manaus e Cuiabá.
As normas elaboradas pelo Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), subordinado ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica, proíbem pousos e decolagens em aeroportos com distância inferior a 7,2 km dos estádios onde os jogos estiverem sendo realizados por um período médio de quatro a cinco horas.
A informação sobre as medidas foi publicada no domingo no jornal "O Globo".
O início da restrição se dará sempre uma hora antes da partida - exceto no encerramento do Mundial, quando o aeroporto Santos Dumont deixará de operar a partir de três horas antes do jogo, com restrição total de sete horas.
As opções nesses casos serão três: ou as companhias aéreas antecipam o voo, ou adiam ou mudam o local de embarque e desembarque para outro aeroporto. No caso do Rio, a primeira opção de remanejamento é o Galeão.
O mesmo ocorrerá em Cuiabá, Fortaleza e Manaus, que receberão menor número de jogos, mas que também terão seus principais aeroportos afetados.
Nesses casos, as autoridades sugerem aeroportos de Estados próximos.
Em Belo Horizonte (Pampulha) e Curitiba (Bacacheri), os aeroportos incluídos na área restrita, são de pequeno movimento.
Em Brasília, Natal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, não há qualquer restrição, segundo o documento do Decea, já que os aeroportos se situam a uma distância maior dos estádios.
O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que ainda não recebeu o estudo do Decea, mas defende as regras, sob o argumento de que são importantes para manter a segurança dos torcedores nos estádios. Segundo ele, ainda serão pensadas "soluções que diminuam ao máximo o desconforto dos passageiros". Ele também frisou que não haverá aumento de custos para os viajantes.
"Nem para passageiros, nem para as companhias. Apenas alguns voos não serão feitos naquele período determinado e vão ter de se adaptar", disse.
As empresas discordam: "O setor lamenta que essa decisão não tenha sido tomada antes da liberação da nova malha de voos elaborada para atender a demanda da Copa, pois isso evitaria custos extras para as empresas e aborrecimento para os passageiros", afirmou o consultor técnico da Abear (Associação das Empresas Aéreas), Adalberto Febeliano.
A Folha apurou, no entanto, que as empresas já sabiam que o governo iria tomar essa decisão há cerca de um mês e, portanto, teriam parado de vender os bilhetes para os voos afetados pelas restrições no espaço aéreo.
Os novos pedidos de voos extras feitos pelas empresas já teriam isso em mente. As medidas afetam, portanto, os voos cuja venda estava liberada já há mais tempo (um ano antes).
Em uma busca nos sites das companhias aéreas hoje, a reportagem encontrou voos à venda no aeroporto Santos Dumont no horário restrito (13h às 20h) em 13 de julho, data da partida final da Copa do Mundo, na Gol, na TAM e na Azul.
A Gol informou que só pode retirar os voos do sistema quando for notificada oficialmente pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o que ainda não ocorreu. Já a TAM não respondeu até o fechamento desta edição. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Azul.
O estudo do Decea não tem estimativa de passageiros ou voos afetados. Moreira Franco também disse não possuir esse dado.
Restrições do espaço aéreo são a norma em grandes eventos. O que varia é a duração da restrição e o raio de extensão da mesma.
O objetivo principal é evitar ataques terroristas, pois nesses grandes eventos, como a abertura e a final da Copa do Mundo, há sempre a presença de chefes de Estado.
A medida vale tanto para voos comerciais como para jatos executivos.
(Folhapress)

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Ultraleve cai em pista do aeroclube e piloto escapa sem ferimentos



Um ultraleve colidiu na pista de pouso do aeroclube, por volta das 17h deste domingo. O piloto, cujo nome não foi revelado, saiu ileso. "Na hora do pouso, provavelmente por problemas técnicos, a roda do freio esquerdo travou e fez com que o ultraleve fizesse uma curva acentuada à esquerda e batesse a ponta da asa no solo. Houve um princípio de incêndio, mas chamamos os bombeiros. Foi um incidente, não é comum esse tipo de situação", explica o diretor social do aeroclube, Edimar Filho.

Segundo o diretor, o piloto era experiente e o ultraleve novo. "Já deve ter uns seis anos que pilota, às vezes viaja para a Bahia de ultraleve e o equipamento dele devia ter no máximo uns dois anos", detalha.

O aeroclube de Brasília existe há mais de 20 anos e conta com aproximadamente 110 ultraleves, além de duas escolas renomadas. Para pilotar, é necessário ter, no mínimo, 40 horas de treinamento prático e curso teórico de seis semanas, além de passar por várias provas estipuladas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O preço de um ultraleve varia de r$ 30 mil a R$ 300 mil, dependendo do modelo.

 
REVISTA ÉPOCA


Elas querem o topo


O sucesso de algumas mulheres pioneiras em áreas dominadas pelos homens mostra que elas podem chegar lá – e revela como isso ainda é difícil

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O passeio preferido da brasiliense Neiriane Marcelli da Silva Costa, quando criança, era acompanhar seu pai, suboficial da Força Aérea Brasileira (FAB), nos desfiles militares. Ela gostava de observar os aviões no céu e sonhava em estar um dia no lugar dos pilotos. “Eu me desiludia ao pensar que nunca poderia realizar meu sonho, porque apenas homens pilotavam aviões militares”, diz Marcelli, hoje com 28 anos. Até o dia em que oficiais da FAB foram ao colégio dela para contar uma novidade: a partir daquele ano, 2002, as meninas também poderiam se inscrever no curso de oficiais aviadores. Marcelli se formou cinco anos depois na Academia da Força Aérea (AFA), integrou um esquadrão em Belém, no Pará, e hoje ensina os cadetes da AFA, em Pirassununga, interior de São Paulo. O ambiente, dominado por homens, nunca a intimidou. “Não pensei se faria alguma diferença ser mulher. Era o que queria fazer.”

A Tenente Marcelli faz parte de uma geração de mulheres criadas para pensar que o limite para elas é o mesmo que para os homens: o céu. Algumas alcançaram essa fronteira literalmente, como Marcelli. Outras, no sentido figurado. Nunca as mulheres chegaram tão longe: à Presidência da República ou da Petrobras, a maior empresa do país. As conquistas, como sempre, dão origem a novas e ainda mais ambiciosas aspirações. As mulheres querem permanecer na liderança e avançar em muitas outras áreas. Elas conquistaram um território dominado pelos homens. Contaram com mudanças na sociedade (que permitiu mulheres oficiais aviadoras) e com alta dose de determinação pessoal. Suas histórias contêm lições para outras desbravadoras – e para os homens também.

REVISTA ISTO É


Como esse avião pode sumir?


Equipado com sistemas redundantes para evitar catástrofes, o Boeing 777 era uma das aeronaves mais modernas e seguras do mundo até o sumiço do voo 370 na Ásia

O desaparecimento de um avião comercial da Malaysia Airlines, que partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, na madrugada do sábado 8 com destino a Pequim, na China, já é o maior mistério da história da aviação. Como uma aeronave dotada de tecnologia ultrassofisticada é capaz de sumir sem deixar vestígios? Num mundo coberto por radares e satélites, o caso é ainda mais intrigante. Segundo especialistas consultados por ISTOÉ, um Boeing 777 é equipado por diversos sistemas redundantes. Só para a comunicação, existem cinco rádios independentes em frequência VHF e HF. Se um deles falha, o outro continua funcionando. A aeronave também é equipada com sistemas de satélite, comunicação por texto e transponder, que responde a sinais automáticos de radares em solo sobre sua identificação, localização e altitude. No caso do voo MH370, relatos apontam que o transponder parou de funcionar 40 minutos depois da decolagem. Mas, numa situação adversa, comunicar-se com o mundo externo é apenas uma das prioridades do piloto. Antes disso, ele precisa estabilizar a aeronave, determinar sua localização para desviar de obstáculos ou procurar locais para pousar. “Isso me leva a crer num evento inesperado, de grandes proporções e tão rápido que os pilotos não tiveram tempo hábil de se comunicar”, afirma Dag Hammarskjoeld, piloto de Boeing 777 e diretor de assuntos técnicos da Associação Brasileira de Pilotos de Aviação Civil.
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Aeronaves modernas como o Boeing 777 só caem depois de uma sucessão improvável de acontecimentos (não à toa, pilotos gostam de repetir a frase “avião não cai, é derrubado”). Por isso mesmo, pouco tempo depois de a notícia do desaparecimento do MH370 se espalhar, começaram a surgir hipóteses que vão desde falhas catastróficas até sequestro e terrorismo. Informações dadas pelas autoridades malaias indicam que a aeronave perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo uma hora depois da decolagem, quando entrava no espaço aéreo vietnamita. Naquele momento, o piloto disse “tudo bem, boa noite”. As condições climáticas eram boas. No caso de uma explosão repentina, as partes do avião teriam sido encontradas por lá, na região do Golfo da Tailândia. Na quinta-feira 13, uma reportagem publicada pelo jornal americano “Wall Street Journal” sugeriu que a aeronave voou por mais quatro horas ou cerca de quatro mil quilômetros, chegando ao Índico, à fronteira do Paquistão ou até o Mar Arábico. Isso descartaria as possibilidades de falhas mecânicas, erro do piloto e eventos catastróficos e reconduziria as investigações para terrorismo ou sabotagem.
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As buscas por vestígios do Boeing 777, que levava 239 pessoas a bordo, mobilizaram 12 países, entre eles China, Estados Unidos e Austrália, mas nem assim houve resultados promissores até a manhã da sexta-feira 14. Objetos flutuantes suspeitos encontrados por satélites chineses, um possível bote salva-vidas no Golfo da Tailândia, uma mancha de óleo em águas malaias, nenhuma dessas pistas provou ser real. Ampliada diversas vezes, a área vasculhada pelas equipes de resgate chegou ao tamanho do território de Portugal (cerca de 92 mil quilômetros quadrados). Por mais impressionante que seja seu tamanho, o avião responsável pelo voo MH370 é, afinal, um pequeno detalhe perto da imensidão das águas de uma região que começa no Mar do Sul da China e vai até o Oceano Índico. No início da semana passada, foi dito às famílias dos passageiros e tripulantes que esperassem pelo pior.
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As falhas de comunicação não foram exclusivas do avião da Malaysia Airlines. Representantes da companhia aérea, autoridades da aviação civil do país e policiais caíram em contradição em diversas situações e entraram numa crise global de desconfiança. Um dos iranianos que embarcaram com passaportes falsificados, por exemplo, foi inicialmente descrito como parecido com Mario Balotelli, jogador de futebol italiano negro. As imagens divulgadas depois descartaram qualquer semelhança. Houve discordâncias sobre o número de pessoas que fizeram check-in e não embarcaram. Na China, berço de 153 passageiros, se popularizou a teoria de que o Exército malaio abateu o avião por engano depois da mudança de rota e por isso o país esconde informações. Para especialistas em segurança, o compartilhamento de dados entre nações vizinhas pode ter sido comprometido pelo temor de revelar fragilidades em sua cobertura de radar. Diante do desafio de solucionar tal enigma, mais de dois milhões de pessoas participaram de uma plataforma online colaborativa, organizada pela empresa americana Digital Globe, para buscar sinais do avião em imagens de satélite. Mais de 650 mil objetos suspeitos foram encontrados. Nenhum deles capaz de revelar o que realmente aconteceu com o voo MH370.

 
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BRASIL



"Nossa prioridade é resgatar e apoiar os desabrigados", afirma Dilma

Presidenta reafirmou, por meio de sua conta no Twitter, todo o apoio do governo federal aos atingidos pela cheia do Rio Madeira
A presidenta Dilma Rousseff garantiu, neste domingo (16), em seu Twitter, todo o apoio do governo federal às vítimas das enchentes que atingem estados da Região Norte do País. “A população do Acre e de Rondônia tem a garantia de apoio do nosso governo para as tarefas de reconstrução. Neste momento, nossa prioridade é resgatar e apoiar os desabrigados”.
Dilma esteve nesse sábado (15) em Rondônia e no Acre, onde sobrevoou áreas atingidas pela cheia do Rio Madeira. A presidenta anunciou a construção da ponte que vai ligar o estado do Acre ao resto do País.
“Parceiros não podem faltar na hora difícil. Vamos apoiar as iniciativas para que, no futuro, chuvas como essas não isolem o Acre e parte de Rondônia do resto do País. Vamos construir a ponte sobre o Rio Madeira, obra fundamental para o Acre ter mais uma ligação com Rondônia” afirmou.
Apoio do governo federal
O governo federal está apoiando as ações para diminuir os impactos das enchentes. Foram  liberados recursos emergenciais, dos quais Rondônia já recebeu R$ 7 milhões para ajudar aproximadamente 2,4 mil famílias desabrigadas. Além disso, serão enviados às áreas afetadas aviões e helicópteros para resgate de pessoas em regiões de risco, profissionais extras do programa Mais Médicos, vagas extras do Minha Casa, Minha Vida e auxílio a pescadores e pequenos e médios agricultores.
Após a situação das enchentes se normalizar, principalmente na região do Rio Madeira, serão elaborados projetos para obras de infraestrutura nas cidades isoladas.
Integração Nacional
O Ministério da Integração Nacional tem atendido a todos os pedidos do Estado para socorrer a população atingida. A Integração Nacional Já liberou para Rondônia o total de R$ 5.831.246,75.
O primeiro recurso foi no valor de R$ 564,8 mil, publicado no Diário Oficial da União do dia 25 de fevereiro. A segunda liberação financeira autorizada foi de R$ 5.266.446,75, divulgada no DOU de 6 de março. Os repasses serão utilizados para socorro e assistência, como a compra de dois mil kits de higiene pessoal, dois mil kits de limpeza e dois mil kits dormitórios, além de colchões, aquisição de água mineral, entre outros. Também foi enviado para o estado 500 barracas e quatro mil cestas disponibilizadas em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O recurso foi destinado por meio do Cartão de Pagamento de Defesa Civil, instrumento utilizado pelo governo federal para repassar recursos a regiões em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Os gastos podem ser acompanhados no Portal da Transparência.
Segundo a Defesa Civil de Rondônia, até esta sexta-feira (14), 779 famílias estão desabrigadas e 1.699 famílias desalojadas. Os municípios que obtiveram reconhecimento federal pela Secretária Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração, foram Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Porto Velho e Rolim de Moura.
O governo federal enviou ainda 21 militares fuzileiros navais, 159 militares do Exército Brasileiro, 45 militares da Força Nacional de Segurança (30 bombeiros e 15 policiais), além de aeronaves da Força Aérea Brasileira, um helicóptero HM2 Black Hawk, dois C 105 – Kaza (apoio de transporte de mantimentos de Porto Velho/RO  para Rio Branco/AC), um Navio Hospital com um helicóptero esquilo a bordo, um Navio Patrulha, 14 Viaturas de 5 toneladas, 10 Embarcações de pequeno porte e uma ambulância.

PORTAL RONDONIADIRETA.COM (RO)



Estado de Calamidade Pública em Porto Velho é homologado pelo Governo Federal

Joel Elias
ImagemO Governo Federal reconheceu neste sábado,15, o Estado de Calamidade Pública em Porto Velho decretado pelo prefeito Mauro Nazif no último dia 27 de fevereiro. A homologação foi anunciada pela Presidente da República, Dilma Rousseff, em entrevista coletiva no hangar da Base Aérea de Porto Velho, no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira.
Dilma Rousseff chegou no avião da Presidência da República por volta das 9h30, acompanhada do governador do estado de Rondônia, Confúcio Moura, do Ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior e representantes da bancada parlamentar federal de Rondônia. Na Base Aérea, ela foi recepcionada pelo prefeito da capital, Mauro Nazif e outras autoridades locais.
Antes da coletiva, acompanhado do prefeito e do governador, a presidente sobrevoou em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), as regiões mais afetadas pela enchente do Rio Madeira, como os distritos de São Carlos, Nazaré e as regiões na área urbana da cidade, como os bairros Triângulo, Baixa da União e a localidade de São Sebastião, que estão submersos. No retorno, a Presidente se reuniu em uma sala do hangar, com o prefeito Mauro Nazif e o governador Confúcio Moura para debater a situação e as medidas a serem adotadas, a partir de agora.
Na coletiva, Dilma Rousseff disse que decidiu vir a Porto Velho depois que recebeu no Palácio do Planalto, em Brasília, a visita do prefeito e do governador, na quarta-feira, 12, ocasião em que lhe foi apresentado um diagnóstico da situação em que se encontro os distritos e alguns bairros da capital, depois do avanço das águas do Madeira. Neste sábado, o nível do Rio chegou a 19,12 metros.
A presidente adiantou que tem recebido informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre a evolução da cheia do Rio Madeira. “Com base nesses dados é possível afirmar que entre dezembro e fevereiro choveu muito na região da Bolívia, o que acabou provocando esse desastre natural em Porto Velho, com o aumento do nível do Rio Madeira acima do normal. Geograficamente, o Brasil está abaixo da Bolívia e toda essa água desce de lá para cá”, explicou.
Com a confirmação do Estado de Calamidade Pública, a presidente adiantou algumas medidas já adotadas como, a prioridade de inclusão das famílias afetadas pela enchente no Programa Minha Casa Minha Vida, a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FTGS) aos trabalhadores que tiveram que abandonar suas casas por causa da cheia, a prorrogação do pagamento do Seguro-Desemprego Pescador Artesanal (Seguro Defeso), por três meses, o perdão das dívidas dos produtores rurais que acumulam prejuízos com a enchente, e o auxílio ao município na construção de obras estruturantes que visem a prevenção de desastres naturais como o provocado pelo Rio Madeira.
O prefeito Mauro Nazif adiantou que com o reconhecimento do Estado de Calamidade Pública em Porto Velho, a prefeitura passará a trabalhar de forma mais objetiva a reconstrução das áreas afetadas.
“Essa homologação nos dá uma maior segurança para pensarmos no pós-enchente, que é o que nos preocupa. E a partir do reconhecimento pela União da medida tomada pelo município, existe um comprometimento maior do Governo Federal com esse processo de reconstrução, assistência e a realização das obras estruturantes anunciada pela presidente. Isso significa dizer que o Governo Federal estará mais presente na assistência às famílias, como já está fazendo, no processo de reconstrução, que é a retomada das condições de funcionalidade daquilo que foi perdido e, fundamentalmente, o reconhecimento da necessidade de obras estruturantes para que tragédia como essa não volte a acontecer", finalizou Nazif.



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