NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/03/2014
Relatório divulga aumento do número de passageiros no transporte aéreo no início de 2014 ...
Companhias brasileiras tiveram elevação da procura doméstica de 8% em comparação com 2013 ...
Os resultados globais de tráfego de passageiros para janeiro deste ano, anunciados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), mostram forte aumento da demanda. O total de passageiros-quilômetro transportados cresceu 8% em relação ao mesmo período em 2013 - com melhoria de 6,8% em relação a dezembro passado e de 5,2% no ano ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Avião da Embraer faz pouso de emergência no Texas
Aeronave era operada pela American Eagle Airlines. Piloto relatou fumaça na cabine; as 48 pessoas a bordo passam bem.
Um voo da American Eagle Airlines teve que fazer um pouso de emergência em Greenville, no Estado norte-americano do Texas, na noite de quarta-feira (5), após o piloto do avião Embraer 145 ter relatado fumaça na cabine, disse uma porta-voz da companhia, uma unidade da American Airlines Group.
O jato da Embraer, que decolou do Aeroporto Internacional Fort Worth em Dallas, e seguia para Moline, no estado de Illinois, pousou em segurança no aeroporto de Greenville e nenhum ferimento foi registrado entre os 45 passageiros e três tripulantes, disse Laura Masvidal, porta-voz da American Eagle.
O voo foi desviado para Greenville "por uma abundância de cautela", disse ela.
A Embraer informou que a aeronave ERJ - 145 "foi inspecionada e liberada para vôo".
O jato da Embraer, que decolou do Aeroporto Internacional Fort Worth em Dallas, e seguia para Moline, no estado de Illinois, pousou em segurança no aeroporto de Greenville e nenhum ferimento foi registrado entre os 45 passageiros e três tripulantes, disse Laura Masvidal, porta-voz da American Eagle.
O voo foi desviado para Greenville "por uma abundância de cautela", disse ela.
A Embraer informou que a aeronave ERJ - 145 "foi inspecionada e liberada para vôo".
Dilma viaja de volta para praia na Bahia onde passou o carnaval
A presidente Dilma Rousseff viajou na noite desta quinta-feira (6) para a Base Naval de Aratu, na região metropolitana de Salvador, para passar o final de semana. Dilma encontrará com a filha, Paula Araújo, e o neto, Gabriel, que permaneceram no local quando a presidente voltou para Brasília, nesta quarta-feira (5).
Por volta das 20h10 desta quinta, um helicóptero pousou no Palácio da Alvorada a fim de levar Dilma para a Base Aérea de Brasília, de onde ela partirá de avião para a Bahia. A presidente deve retornar no domingo (9).
Dilma esteve na base naval no carnaval com a família para passar o feriado. Voltou a Brasília na Quarta-feira de Cinzas, às 11h10, e passou a tarde despachando com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. No final da tarde, reuniu-se com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
saiba mais
Além de Lula e Dilma, participaram da reunião o presidente nacional do PT, Rui Falcão; o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o publicitário João Santana; o ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins; o presidente do PT-SP, Edinho Silva; e o chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo.
Nesta quinta-feira (6), Dilma passou o dia despachando no Palácio da Alvorada. A primeira agenda foi com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, às 15h. Às 17h, ela recebeu os ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do Turismo, Gastão Vieira, e da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A Base Naval de Aratu fica localizada na península do São Tomé do Paripe, na baía de Aratu, no subúrbio ferroviário da capital baiana. Em janeiro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em férias com a família, ficou hospedado durante seis dias na unidade militar da Marinha e frequentou a praia do local.
Por volta das 20h10 desta quinta, um helicóptero pousou no Palácio da Alvorada a fim de levar Dilma para a Base Aérea de Brasília, de onde ela partirá de avião para a Bahia. A presidente deve retornar no domingo (9).
Dilma esteve na base naval no carnaval com a família para passar o feriado. Voltou a Brasília na Quarta-feira de Cinzas, às 11h10, e passou a tarde despachando com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. No final da tarde, reuniu-se com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Além de Lula e Dilma, participaram da reunião o presidente nacional do PT, Rui Falcão; o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o publicitário João Santana; o ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins; o presidente do PT-SP, Edinho Silva; e o chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo.
Nesta quinta-feira (6), Dilma passou o dia despachando no Palácio da Alvorada. A primeira agenda foi com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, às 15h. Às 17h, ela recebeu os ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do Turismo, Gastão Vieira, e da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A Base Naval de Aratu fica localizada na península do São Tomé do Paripe, na baía de Aratu, no subúrbio ferroviário da capital baiana. Em janeiro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em férias com a família, ficou hospedado durante seis dias na unidade militar da Marinha e frequentou a praia do local.
Ponto do Servidor
Medalha de ouro
Pelos 50 anos de serviço público, um servidor do Superior Tribunal Militar (STM) receberá uma medalha de ouro, no valor de R$ 10 mil. Quem disse foi a ONG Contas Abertas.
Pelos 50 anos de serviço público, um servidor do Superior Tribunal Militar (STM) receberá uma medalha de ouro, no valor de R$ 10 mil. Quem disse foi a ONG Contas Abertas.
Inativos Armados
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6089/13 do deputado Francisco Tenório (PMN-AL) que altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) para permitir o porte de arma de fogo a servidores inativos das áreas militar e de segurança pública.
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6089/13 do deputado Francisco Tenório (PMN-AL) que altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) para permitir o porte de arma de fogo a servidores inativos das áreas militar e de segurança pública.
Avião que seguia de Miami para BH volta ao aeroporto nos EUA após problemas mecânicos
Passageiros passaram por um susto porque havia cheiro de queimado na aeronave. Eles precisaram dormir no auditório do aeroporto de Miami
Clientes aguardam orientações da American Airlines sobre voo para BH
Passageiros de um vôo de American Airlines que seguia de Miami para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, passaram por um susto na madrugada desta quinta-feira. Eles embarcaram no voo 991 às 23h40 (horário dos EUA) com previsão de chegada em Minas Gerais às 9h40 (horário do Brasil), no entanto um cheiro de queimado na aeronave impediu a viagem.
Segundo passageiros, cerca de 30 minutos depois que o avião levantou voo, eles foram avisados de que voltariam para o aeroporto de Miami por causa de problemas mecânicos. A aeronave pousou em uma área isolada da pista e houve uma inspeção do Corpo de Bombeiros, que durou cerca de 30 minutos.
Depois da vistoria, os passageiros voltaram para a área de embarque - escoltados por bombeiros e policiais - onde aguardariam a substituição do avião. Filas enormes se formaram no saguão.
No entanto, foram informados que só embarcariam às 12h35 desta quinta-feira. Conforme os passageiros, inicialmente a companhia aérea informou que haveria hotel e alimentação para todos, no entanto, clientes foram avisados de que dormiriam no auditório do aeroporto de Miami, pois não haveria hospedagem.
A jornalista Fernanda Borges, que estava no voo com marido, ficou inconformada com o tratamento da companhia aérea.“Dormimos no chão e estava muito frio. Ficamos sem alimentação porque estava tudo fechado do aeroporto. Deram um voucher de 24 dólares para alimentação, mas estava tudo fechado. As lojas abriram às 7h50 (horário de Miami). O auditório tinha mau cheiro e ficou cheio”, conta. Ela está em Miami desde domingo em viagem de férias. Ela ainda lembrou que achou o avião muito estranho na decolagem, porque balançava muito. “Estava muito instável”, relata.
Os advogados Giovanni Mati, Marcos Silva e Regina Viana, também são passageiros, e vão perder uma audiência importante em Belo Horizonte por causa do problema no voo. Eles também dormiram no chão do terminal em Miami e receberam um voucher de 7 dólares cada um.
Uma família inteira, com 27 pessoas, estava no voo da American Airlines e havia alugado um micro-ônibus para buscá-los em Confins, porque são de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas. Eles perderam o transporte combinado. Outras pessoas estão viajando de outras cidades dos Estados Unidos e já passaram de 24 horas em trânsito, por isso ficaram exaustas.
Os passageiros também reclamam que estão sem as malas e o dinheiro oferecido pela empresa à maioria dos clientes – 7 dólares – não é suficiente nem mesmo para um sanduíche com café, lanche que custa 17 dólares. Até os passageiros da primeira classe dormiram no chão e somente aqueles que quiseram pagar hospedagem, foram para hotéis da cidade.
Até 9h, no site da Infraero, ainda havia confirmação de chegada do voo com horário previsto para 9h55. Pouco depois, a informação foi atualizada com status de voo "atrasado". No fim da manhã, a previsão da Infraero foi alterada para chegada do voo às 22h12, por causa de "atraso técnico".
Em nota enviada às 13h24, a American Airlines informou que: "o voo 991, de Miami para Belo Horizonte, retornou após a decolagem devido a um problema mecânico. A aeronave Boeing 767-200, com 174 passageiros e 12 tripulantes, partiu às 23h50 e retornou às 0h40. O voo está programado para decolar hoje às 12h15 (Miami). Os passageiros foram acomodados em hoteis. A American Airlines lamenta por qualquer inconveniente e esclarece que a segurança dos passageiros e da tripulação é a prioridade da companhia."
Passageiros recebendo informações da companhia aérea em Miami (Fernanda Borges/EM DA Press)
Relatório divulga aumento do número de passageiros no transporte aéreo no início de 2014
Companhias brasileiras tiveram elevação da procura doméstica de 8% em comparação com 2013
Os resultados globais de tráfego de passageiros para janeiro deste ano, anunciados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), mostram forte aumento da demanda. O total de passageiros-quilômetro transportados cresceu 8% em relação ao mesmo período em 2013 - com melhoria de 6,8% em relação a dezembro passado e de 5,2% no ano.
— Com o crescimento das economias avançadas e dos mercados emergentes, o ano de 2014 está tendo um forte início — comemora o diretor-geral da IATA, Tony Tyler.
A entidade representa cerca de 240 companhias aéreas de 115 países, compreendendo 84% do tráfego aéreo mundial.
Mercado internacional de passageiros
Também em janeiro de 2014, a demanda internacional de passageiros cresceu 7,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, com as companhias aéreas de todas as regiões registrando crescimento, com ganhos mais fortes no Oriente Médio.
Demanda doméstica chinesa obteve o maior crescimento
Foto: Hermínio Nunes / Agencia RBS
O tráfego das companhias aéreas da América Latina cresceu 4,4%, bem abaixo do aumento de 8,1% alcançado em 2013. Apesar da desaceleração, as perspectivas para o crescimento da demanda permanecem amplamente positivas devido ao desempenho das economias de Colômbia, Peru e Chile, e pela proximidade da demanda a ser gerada pela Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Foto: Hermínio Nunes / Agencia RBS
O tráfego das companhias aéreas da América Latina cresceu 4,4%, bem abaixo do aumento de 8,1% alcançado em 2013. Apesar da desaceleração, as perspectivas para o crescimento da demanda permanecem amplamente positivas devido ao desempenho das economias de Colômbia, Peru e Chile, e pela proximidade da demanda a ser gerada pela Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Demanda doméstica
Já a procura por viagens domésticas cresceu 8,2% em janeiro em comparação há um ano, com vários mercados relatando crescimento de dois dígitos, como China Japão e Rússia.
Dois destaques para o mês são China e Brasil. A demanda doméstica chinesa alcançou 20,1% neste ano, representando de longe a mais elevada de todos os mercados. Os resultados de tráfego confirmam a sólida expansão chinesa, indicando uma força contínua da procura interna. Por outro lado, as companhias aéreas brasileiras apresentaram as maiores taxas de ocupação - 81,5%. A demanda doméstica cresceu 7,9% em janeiro em comparação com o mesmo período de 2013.
A economia do Brasil está em uma situação delicada, mas é esperado um impulso na Copa do Mundo, que vai depender muito do transporte aéreo tanto para os visitantes, quanto para as conexões internas para as cidades-sede dos jogos.
FAB comanda cerimônia de substituição da Bandeira Nacional
Solenidade será presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito
Será realizada, no próximo domingo (9), às 10h, a Solenidade de Substituição da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, sob a responsabilidade do Comando da Aeronáutica e coordenação do Sexto Comando Aéreo Regional (VI Comar).
A cerimônia será presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito. Na solenidade, a Guarda-de-Honra será composta pela Banda de Música, Comandante e Estado-Maior, Bandeira Nacional, grupamento de Bandeiras históricas e três grupamentos compostos por militares das Unidades subordinadas ao VI Comar. Participará também da solenidade um Grupamento de Ordem Unida não Comandada e da Escola de Especialistas, além de diversas autoridades civis e militares.
O Pavilhão, que será hasteado ao som do Hino Nacional Brasileiro, equivale a uma área de 280m² e pesa cerca de 90kg. A Bandeira Nacional substituída é arriada somente após a substituta ser erguida no topo do mastro de 110 metros de altura.
A substituição da Bandeira Nacional, que acontece todo primeiro domingo de cada mês através do revezamento entre a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e as forças auxiliares do Distrito Federal, tem como objetivo despertar o sentimento cívico e o culto aos símbolos nacionais na população brasileira.
Tecnologia ajuda a manter tropas brasileiras bem alimentadas
Segurança alimentar
Procedência, preparo, manipulação, distribuição e armazenamento são as fases da cadeia de produção
Comissão de Estudos de Alimentação para as Forças Armadas deu novos rumos para os padrões de rações de comida e alimentação das tropas
Para manter seus homens com moral elevado e sempre prontos para o combate, as Forças Armadas contam com o lema “Alimento seguro é a garantia do emprego operacional da tropa”.
A questão da alimentação no meio militar sempre foi tratada como assunto de segurança. Quando foi criada em 2003, a Comissão de Estudos de Alimentação para as Forças Armadas (Ceafa), do Ministério da Defesa (MD), deu novos rumos para os padrões de rações de comida e alimentação da tropa, convencional ou operacional.
De acordo com o atual presidente da Ceafa, comandante Luís Campos, a comissão busca melhorias nos modelos de alimentação e das rações utilizadas pelas Forças Armadas por meio de parcerias intersetoriais, atuando junto a outros órgãos do governo e da iniciativa privada, como empresas, institutos de pesquisa e estabelecimentos de ensino.
Para o comandante Campos, a importância da alimentação militar deve levar em conta todas as fases da cadeia de produção – procedência, preparo, manipulação, distribuição e armazenamento. “Caso contrário, não há como assegurar a desejável eficácia no suporte ao emprego operacional da tropa”, disse.
Ração Operacional
Muita coisa mudou na alimentação do soldado brasileiro nas últimas décadas. A comida enlatada, usada desde as grandes guerras mundiais, deu espaço a novas tecnologias e maneiras de preparar a refeição do militar.
A ração operacional é uma composição de itens desidratados (refrescos, bebidas quentes), liofilizados (macarrão instantâneo, risotos), termoprocessados (comida esterilizada, cozida, pronta para consumo) e outros complementos industrializados, como doces e biscoitos.
As Forças Armadas têm optado, na atualidade, por rações operacionais de perfil tecnológico termoprocessado, alimento pronto para o consumo, cozido, esterilizado em embalagens flexíveis, chamadas em inglês de pouchs. Esse tipo de comida é preparada a uma temperatura em torno de 120°C. Quatro camadas da embalagem protegem o alimento de microorganismos, luz, calor e poeira.
São quatro os tipos de ração de campanha. A de combate deve suprir as necessidades de um soldado por um período de 24 horas. É composta por café, almoço, jantar e ceia. Já a de emergência destina-se para uma campanha de 12 horas, com duas refeições (café e almoço ou jantar e ceia).
Já a ração de adestramento, para exercícios de instrução de até 6 horas, contém apenas uma refeição (almoço ou jantar). Também pode ser usada em situações de resgate ou calamidade pública. Todas as rações são acompanhas por um kit com acessórios para aquecimento – mini fogareiro, combustível e fósforo.
A finalidade da ração operacional coletiva é suprir a necessidade de um grupo. Tem duas ou três refeições principais, constituídas basicamente de alimentos termoprocessados e complementos (batata palha, farofa). Segundo a Ceafa, o alimento militar coletivo é uma das grandes tendências por atender demandas da defesa civil em catástrofes naturais e calamidade pública.
Esse tipo de mantimento foi utilizado, pela primeira vez, pelo 20º Batalhão Logístico do Rio de Janeiro (RJ), durante as eleições estaduais na chamada Operação Guanabara em 2010. À época, o batalhão desenvolveu o “Posto Cozinha Móvel” (instalação de campanha montada em container com módulos de aquecimento em banho-maria).
Outra tendência é o segmento de alimentos pré-preparados, que utilizam a tecnologia sous-vide (a vácuo), facilmente encontrados nas gôndolas dos supermercados e que dispensam refrigeração para conservação do produto.
Rações Operacionais
Regionalismo
Além disso, as Forças têm se preocupado em adaptar seus cardápios às preferências regionais, de modo a satisfazer as tropas. Há menus como carne seca, rapadura, farinha de mandioca, feijoada, strogonoff, entre outros.
Está em estudo pela Ceafa um kit energético operacional com a finalidade de prover energia adicional ao combatente durante esforço físico prolongado, intenso e sob condições estressantes. Trata-se de uma fonte suplementar de carboidratos (380 a 500 Kcal), de fácil e rápida metabolização pelo organismo. O kit poderá ser composto por um carboidrato em gel, uma barra de cereal, um repositor hidroeletrolítico e água potável.
Cada Força tem suas particularidades em seus pedidos de alimentação: tipo de missão, duração e terreno da operação. Por exemplo, a ração de náufrago da Marinha é composta por um sachê de água, jujubas e goma de mascar, com duração por até seis dias.
A Aeronáutica possui um módulo de alimentação transportável para locais desprovidos de apoio e capaz de alimentar 250 homens. O Mapre, como é conhecido, foi projetado para ser transportado em aeronave Hércules C-130. No módulo são servidos alimentos frescos in natura e do tipo cook-chill – refeição cozida, embalada e resfriada.
Segurança
A segurança alimentar é preocupação capital do Ministério da Defesa. Em 2005, a então Secretaria de Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (Selom) regulamentou as boas práticas nas organizações militares, desde a higiene, manipulação, armazenamento e até distribuição dos alimentos.
Por sua vez, o Exército Brasileiro estabeleceu, em 2010, o Programa de Auditoria de Segurança Alimentar (Pasa). A iniciativa é uma estratégia pensada para conhecer, identificar e mitigar aspectos críticos nos serviços de alimentação das unidades da Força Terrestre. O Pasa premia e certifica àquelas unidades com alto padrão de qualidade.
Em 2013, foram destinados recursos na ordem de R$ 46 milhões para a reforma das cozinhas das instalações militares e aquisições de novos equipamentos. Hoje, o Exército possui 469 ranchos; a Marinha, 156 em terra e 105 embarcados (navios); e a Força Aérea, 55 cozinhas.
Forças estrangeiras já tratam deste tema para além da segurança dos alimentos (Food Safety). Os Estados Unidos desenvolveram e trabalham com o conceito de Food Defense, que inclui medidas para prevenir a contaminação proposital da cadeia alimentar dentro de suas organizações militares.
Indústria
Um dos papéis da Ceafa é estimular a indústria e os centros de pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos para as Forças Armadas. No Brasil, há diversas empresas habilitadas a fornecer rações operacionais.
Fundada em 1990, em Campinas (SP), a Cellier foi a pioneira e é a única, atualmente, a fabricar rações termoprocessadas para as Forças. A fábrica produz aproximadamente 430 mil rações, entre os tipos de combate (24 horas) e de emergência (12 horas). Para o Exército Brasileiro, a Cellier possui dez cardápios; para a Marinha do Brasil são cinco pratos; e para a Aeronáutica entrega seis opções de rações.
A Cellier forneceu produtos para o programa de pacificação, em 2002, no país africano de Angola. Também abasteceu a tropa brasileira na implantação da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), em 2004. O diretor José Luiz Favrin ressalta que os colaboradores da Cellier têm consciência que "não estão produzindo um saquinho de feijoada, por exemplo, mas o alimento que socorrerá o soldado numa situação hostil”.
Em 1995, um grupo de empresários paranaenses identificou uma boa oportunidade de negócios. O sistema de cozimento a vapor e embalagem a vácuo já era usado na França para conservar as batatas que não eram aproveitadas na época da colheita. Com essa ideia, os empresários fundaram a Vapza Alimentos S/A, no município de Castro (PR). O primeiro produto a sair da fábrica foi a Batata Vapza. Hoje, ela possui um portfólio com cerca de 40 itens. Por enquanto, a empresa não fabrica especialmente para as Forças Armadas.
A coordenadora de comunicação, Natasha Schaffer, enfatiza que os produtos estão adequados para o uso militar. “Nosso departamento de Pesquisa e Desenvolvimento está pronto para inovar e atender às diversas demandas do mercado.”
Fundada em 1953, a JBS S/A é considerada o maior frigorífico do setor de carne bovina do mundo. Os produtos da empresa podem ser utilizados tanto pelas organizações militares, como na alimentação coletiva civil. No entanto, a JBS ainda não guarnece às Forças brasileiras com refeições coletivas termoprocessadas.
Segundo o coordenador de vendas institucionais, Fábio Lucena Baptista, os produtos fabricados têm finalidade dual, ou seja, podem ser utilizados pelas Forças Armadas ou na alimentação coletiva civil. “A JBS exporta seus produtos com tecnologia pouch para as forças armadas da Grã Bretanha”, comenta Lucena.
Apesar de não entregar mais rações para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, a Liotécnica, com três sedes em Embu (SP), é pioneira na tecnologia de liofilização de alimentos. A empresa faz parte da história da ração militar, alimentou as tropas brasileiras de 1964 a 2008.
D24am (AM)
Seripa ainda investiga causas do acidente aéreo de julho de 2013 em Manaus
Manaus - Após sete meses do acidente do avião de táxi aéreo, de prefixo PR-OKK, que explodiu enquanto fazia procedimento de decolagem no Terminal 2 do Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) ainda investiga a causa da ocorrência. O avião decolou em Manaus e tinha como destino o município de Apuí, a 450 quilômetros da capital do Amazonas.
Segundo o sub-oficial da Seripa, Mauri Menezes, após exames realizados nos vestígios da aeronave, será preparado um relatório preliminar. “O procedimento ainda está em andamento. Fizemos exames na hélice, motor, e todo o resto que sobrou da avião. Estas investigações costumam demorar porque não funcionam somente aqui em Manaus. Contamos com a ajuda de outros centros de investigação da aeronáutica no Brasil. Atualmente, estamos reunindo as informações para produzir um registro preliminar do acidente”, explicou.
No avião, haviam seis pessoas, sendo que três morreram após a queda e as outras três foram encaminhadas ao Hospital 28 de Agosto, com queimaduras, mas faleceram na semana seguinte.
Menezes explica que, além do procedimento de investigação ser cauteloso, o fato de não ter sobreviventes atrasa as averiguações. “Nestes casos não há prazo para o fim da investigação. Estamos analisando, principalmente por conta da complexidade deste acidente. Fizemos o registro de ação inicial, onde reunimos tudo que foi apurado no primeiro instante, como coletas de vestígios, entrevistas com testemunhas, fotos e tudo mais. Como não houve sobreviventes, isso desacelera a averiguação”, disse.
O sub-oficial da Seripa comentou ainda que junto com o relatório preliminar, serão dadas hipóteses dos motivos do acidente. “Ainda não posso adiantar nenhuma hipótese, pois o material está sendo reunido. Após finalizarmos, enviaremos o relatório para o Cenipa (Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos), que fica em Brasília, e eles darão os dados finais”.
Na época, a Construtura e Transportadora Pioneira (Cotrap), dona do avião que explodiu, garantiu que a manutenção da aeronave estava em dia e que foi a primeira vez que a empresa se envolveu em um acidente aéreo.
Agência de Notícias do Acre
Defesa Civil Nacional autoriza governo a ampliar transporte aéreo de alimentos
Por Romero Aquino
A Defesa Civil Nacional autorizou ontem o governo Tião Viana a usar mais uma aeronave de carga para ampliar o transporte de alimentos entre Porto Velho e Rio Branco visando ampliar ainda mais a garantia do abastecimento da população do Acre, que se encontra isolado pela interrupção do tráfego da BR-364, causada pela enchente do Rio Madeira. Será um avião comercial maior, com capacidade para transportar até 20 toneladas, que vai se juntar aos três aviões da FAB que já fazem o transporte aéreo de alimentos e medicamentos a partir da capital rondoniense.
A ampliação do abastecimento aéreo do estado foi conquistada ontem em Brasília diretamente pelo governador Tião Viana, que esteve reunido com o ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, e com os ministros da Agricultura, Antônio Andrade, e dos Transportes, César Borges, tratando do problema do isolamento do estado.
Acompanhado da chefe da Casa Civil do estado, Márcia Regina, e do representante do governo em Brasília, Carlos Rebello, o governador soube no Ministério dos Transportes do retorno do trabalho de atracagem das balsas na travessia do Rio Madeira na região do Abunã, o que permite o retorno do tráfego na rodovia, que pode perdurar por mais 15 dias. No Ministério da Agricultura, o governador recebeu a garantia do ministro Antônio Andrade para que seja acelerado o processo alfandegário e a fiscalização fitossanitária da importação de alimentos do Peru, tais como alho, batata, cenoura, tomate e o trigo. Veja, a seguir, a entrevista que o governador Tião Viana deu à Rede Amazônica de Televisão fazendo um balanço do seu dia na capital federal.
Campograndenews.com.br
Forças Armadas realizarão Operação Ágata antes da Copa do Mundo
Bruno Chaves e Leonardo Rocha
Este ano, a Operação Ágata, realizada pelas Forças Armadas na fronteira seca do Brasil, acontecerá antes da Copa do Mundo. O objetivo é deixar o País mais seguro para receber os turistas que vêm acompanhar o evento esportivo em junho.
“A Operação Ágata de 2014 já está sendo planejada e vai acontecer ainda nesse semestre em toda a faixa de fronteira”, disse a secretária Nacional de Segurança Pública (Senasp), Regina Miki, nesta quinta-feira (6), em evento realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, na Capital.
Em 2013, a Operação Ágata 7 contou com o apoio de mais de 25 mil militares. Ações conjuntas reforçaram a fiscalização em mais de 16,8 mil quilômetros de fronteira seca. Durante a realização da operação, os militares fazem abordagens, vistorias e apreensões.
A comandante da Senasp veio a Mato Grosso do Sul para participar da entrega de 78 viaturas policiais que serão destinadas às cidades do Estado que estão na região de fronteira. Os recursos utilizados na aquisição dos carros são do Ministério da Justiça e do Estado, por meio do Enafron (Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras).
O Vale
AEB avalia lançador de microssatélite em parceria com a Alemanha
A AEB (Agência Espacial Brasileira) e a Agência Espacial Alemã começaram a discutir o desenvolvimento do VLM (Veículo Lançador de Microssatélites).
No encontro ocorrido na semana passada, na sede da AEB, em Brasília, teve a participação de dirigentes da Agência, de representantes do DCTA (Departamento d e Ciência e Tecnologia (DCTA), do Comando da Aeronáutica, e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), ambos em São José dos Campos (SP), serviu também para ajustar pontos a serem debatidos com técnicos da Agência Espacial Alemã, parceira no desenvolvimento do projeto, em reunião a ser agendada para este mês.
Segundo a direção da AEB, o projeto VLM visa ao desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis especiais ou microssatélites, de até 150 kg, em órbitas equatoriais e polares ou de reentrada.
Em sua configuração básica é formado de três estágios, dois com o motor S50, com cerca de dez toneladas de propelente e um estágio orbitalizador com o motor S44.
Outras configurações do veículo empregarão um quarto estágio em propelente sólido ou líquido e uma versão triestágio com motor de apogeu em propelente líquido.
Alemanha e Brasil estudam a possibilidade de utilizar o lançador para transportar o veículo alemão Shefex 3 em uma trajetória de reentrada na atmosfera terrestre em 2015.
O projeto deve ser desenvolvido nos laboratórios do IAE, em São José.
No encontro ocorrido na semana passada, na sede da AEB, em Brasília, teve a participação de dirigentes da Agência, de representantes do DCTA (Departamento d e Ciência e Tecnologia (DCTA), do Comando da Aeronáutica, e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), ambos em São José dos Campos (SP), serviu também para ajustar pontos a serem debatidos com técnicos da Agência Espacial Alemã, parceira no desenvolvimento do projeto, em reunião a ser agendada para este mês.
Segundo a direção da AEB, o projeto VLM visa ao desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis especiais ou microssatélites, de até 150 kg, em órbitas equatoriais e polares ou de reentrada.
Em sua configuração básica é formado de três estágios, dois com o motor S50, com cerca de dez toneladas de propelente e um estágio orbitalizador com o motor S44.
Outras configurações do veículo empregarão um quarto estágio em propelente sólido ou líquido e uma versão triestágio com motor de apogeu em propelente líquido.
Alemanha e Brasil estudam a possibilidade de utilizar o lançador para transportar o veículo alemão Shefex 3 em uma trajetória de reentrada na atmosfera terrestre em 2015.
O projeto deve ser desenvolvido nos laboratórios do IAE, em São José.
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