NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/02/2014
São José dos Campos vai ter em breve um dos mais modernos ambientes de formação e qualificação de profissionais voltados para o setor aeroespacial. Ele será construído pelo SENAI (Serviço Nacional da Indústria) em terreno de 22 mil metros quadrados doado pela Prefeitura, na área do Parque Tecnológico ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Conheça quem são os primeiros colocados no vestibular do ITA
2º colocado fez ensino médio em escola pública do interior do Maranhão. Calouros começam o ano letivo nesta segunda-feira (24) em São José, SP.
Marcos Santana de Oliveira, de 19 anos, Roger Leite Lucena, de 18 anos, e Thiago Scharlau Xavier, de 18 anos, são os primeiros colocados no vestibular 2014 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), considerada umas das melhores e mais concorridas instituições de ensino superior no país.
Marcos (no centro); Roger (à esquerda) e Thiago (na direita da foto) são os primeiros aprovados
no vestibular do ITA 2014;aulas começam nesta segunda-feira (24) (Foto: Carolina Teodora/G1)
Por exigência do Ministério Público, essa é a primeira vez, e provavelmente a única, que o ITA divulga a classificação dos aprovados que começam o ano letivo nesta segunda-feira (24) em São José dos Campos (SP). Nos anos anteriores, cada aluno conseguiu ver sua própria nota por meio de uma senha.
"Já conseguimos reverter essa decisão da Justiça. Provavelmente no próximo ano esse dado não será divulgado”, afirmou o professor Luiz Carlos Rossati, coordenador do vestibular. “Temos razões para não divulgar. Se tem a ideia de que o ITA é uma instituição de elite, mas na verdade é uma universidade democrática que vai atrás dos melhores pelo mérito”, disse.
Marcos, Roger e Thiago são os primeiros colocados entre os 130 aprovados dos mais de 7 mil alunos que concorreram ao vestibular neste ano -- que teve redução na nota de corte após ter sido considerada uma das provas mais difíceis dos últimos anos. Apesar da classificação, eles não se sentem privilegiados ou pressionados para encarar a universidade.
“Não nos importamos com esse número. Independente de ter sido o primeiro ou o último, todos passaram no vestibular e ninguém passa pelo ITA sozinho. Sei que sempre vou precisar da ajuda de todo mundo para estudar, resolver os exercícios e fazer os trabalhos”, disse Marcos, que preferiu não fazer o sinal de número um para tirar uma foto.
Natural do Maranhão, ele fez dois anos de cursinho em Fortaleza para conseguir passar em primeiro lugar. No ano anterior, não passou na prova por menos de dois pontos. “Não me senti desanimado, fiquei feliz porque sabia que era uma questão de me preparar mais”, disse. Além de disciplina nos estudos, ele disse que também existe o fator sorte. "Muitos colegas meus estudaram muito, mas no dia da prova não estavam bem, alguns ficaram muitos nervosos, outros não conseguiram dormir e estavam cansados", disse.
Determinação
Marcos fez cursinho junto com o Roger, que conquistou o segundo lugar na classificação. “Sempre quis ter uma boa profissão para ajudar minha família”, diz Roger que perdeu o pai aos seis anos de idade e vivia com a avó, mãe e o irmão mais novo.
A determinação de Roger, que fez o ensino médio em escola pública, mudou a rotina de toda sua família. Nascido em Imperatriz, no interior do Maranhão, ele conseguiu a bolsa integral do cursinho em Fortaleza e sua mãe, avó, e irmão acabaram se mudando para a capital com ele. “Agora meu irmão também conseguiu bolsa lá e eles vão até dar um emprego para minha mãe. Durante todos os meus estudos, muitas pessoas nos ajudaram”, disse.
Com um ano de cursinho, Roger não só passou em segundo lugar no ITA mas também foi aprovado em outras 12 universidades – todas entre os primeiros colocados – como o 1º lugar em medicina na Universidade Federal do Ceará (UFC). “Me dediquei muito, não fazia muita coisa além de estudar. Minha rotina era basicamente cursinho e casa”, disse.
Nascido no outro canto do país, em Florianópolis (SC), está o terceiro colocado. Filho de pai médico, mãe farmacêutica e irmão de uma veterinária, Thiago Scharlau Xavier é o único da família com gosto pela área de exatas. “Sempre tive uma afinidade e por isso escolhi o ITA. Fiz um ano de cursinho para me preparar melhor e consegui”, afirmou.
Além de fazer cursinho pela manhã, ele fazia aulas de algumas disciplinas à tarde e estudava sozinho em casa à noite. "Nunca foi ruim ou muito pesado porque sempre gostei de resolver exercícios", disse. "Quem tem o mesmo sonho precisar estudar. Quem estudar, consegue".
Perfil
De acordo com levantamento do ITA, dos 26 locais de prova, é de Fortaleza que saiu o maior número de aprovados, com 71 alunos admitidos. São José dos Campos, que sedia o instituto, teve 37 estudantes aprovados.
"Já conseguimos reverter essa decisão da Justiça. Provavelmente no próximo ano esse dado não será divulgado”, afirmou o professor Luiz Carlos Rossati, coordenador do vestibular. “Temos razões para não divulgar. Se tem a ideia de que o ITA é uma instituição de elite, mas na verdade é uma universidade democrática que vai atrás dos melhores pelo mérito”, disse.
Marcos, Roger e Thiago são os primeiros colocados entre os 130 aprovados dos mais de 7 mil alunos que concorreram ao vestibular neste ano -- que teve redução na nota de corte após ter sido considerada uma das provas mais difíceis dos últimos anos. Apesar da classificação, eles não se sentem privilegiados ou pressionados para encarar a universidade.
“Não nos importamos com esse número. Independente de ter sido o primeiro ou o último, todos passaram no vestibular e ninguém passa pelo ITA sozinho. Sei que sempre vou precisar da ajuda de todo mundo para estudar, resolver os exercícios e fazer os trabalhos”, disse Marcos, que preferiu não fazer o sinal de número um para tirar uma foto.
Natural do Maranhão, ele fez dois anos de cursinho em Fortaleza para conseguir passar em primeiro lugar. No ano anterior, não passou na prova por menos de dois pontos. “Não me senti desanimado, fiquei feliz porque sabia que era uma questão de me preparar mais”, disse. Além de disciplina nos estudos, ele disse que também existe o fator sorte. "Muitos colegas meus estudaram muito, mas no dia da prova não estavam bem, alguns ficaram muitos nervosos, outros não conseguiram dormir e estavam cansados", disse.
Determinação
Marcos fez cursinho junto com o Roger, que conquistou o segundo lugar na classificação. “Sempre quis ter uma boa profissão para ajudar minha família”, diz Roger que perdeu o pai aos seis anos de idade e vivia com a avó, mãe e o irmão mais novo.
A determinação de Roger, que fez o ensino médio em escola pública, mudou a rotina de toda sua família. Nascido em Imperatriz, no interior do Maranhão, ele conseguiu a bolsa integral do cursinho em Fortaleza e sua mãe, avó, e irmão acabaram se mudando para a capital com ele. “Agora meu irmão também conseguiu bolsa lá e eles vão até dar um emprego para minha mãe. Durante todos os meus estudos, muitas pessoas nos ajudaram”, disse.
Com um ano de cursinho, Roger não só passou em segundo lugar no ITA mas também foi aprovado em outras 12 universidades – todas entre os primeiros colocados – como o 1º lugar em medicina na Universidade Federal do Ceará (UFC). “Me dediquei muito, não fazia muita coisa além de estudar. Minha rotina era basicamente cursinho e casa”, disse.
Nascido no outro canto do país, em Florianópolis (SC), está o terceiro colocado. Filho de pai médico, mãe farmacêutica e irmão de uma veterinária, Thiago Scharlau Xavier é o único da família com gosto pela área de exatas. “Sempre tive uma afinidade e por isso escolhi o ITA. Fiz um ano de cursinho para me preparar melhor e consegui”, afirmou.
Além de fazer cursinho pela manhã, ele fazia aulas de algumas disciplinas à tarde e estudava sozinho em casa à noite. "Nunca foi ruim ou muito pesado porque sempre gostei de resolver exercícios", disse. "Quem tem o mesmo sonho precisar estudar. Quem estudar, consegue".
Perfil
De acordo com levantamento do ITA, dos 26 locais de prova, é de Fortaleza que saiu o maior número de aprovados, com 71 alunos admitidos. São José dos Campos, que sedia o instituto, teve 37 estudantes aprovados.
Policiais fazem treinamento para combater o terrorismo na Tailândia
País vive clima de tensão com protestos que pedem a renúncia da premiê. Exercícios com os policiais duraram quatro meses.
Um grupo de policiais da Tailândia participa nesta quarta-feira (26) de um treinamento para atuar em missões de combate ao terrorismo. Os exercícios são feitos na capital Bangcoc.
De acordo com a agência Reuters, os exercícios foram feitos por 89 grupos policiais tailandeses ao longo de quatro meses.
A Tailândia está vivendo momentos de tensão em meio a protestos que pedem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
Ela teria usado a maioria governista no parlamento para aprovar leis com objetivo de anistiar e evitar a prisão do irmão, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro do país, condenado por corrupção e deposto em 2006 por um golpe de Estado.
De acordo com a agência Reuters, os exercícios foram feitos por 89 grupos policiais tailandeses ao longo de quatro meses.
A Tailândia está vivendo momentos de tensão em meio a protestos que pedem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
Ela teria usado a maioria governista no parlamento para aprovar leis com objetivo de anistiar e evitar a prisão do irmão, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro do país, condenado por corrupção e deposto em 2006 por um golpe de Estado.
Após 5 anos, aeroporto de Uberlândia deve começar a operar com ILS
Documento que autoriza funcionamento do equipamento foi assinado. "A novela está prestes a acabar", diz deputado sobre o problema.
O problema envolvendo o Instrument Landing System (ILS), equipamento que permite que aterrissagens sejam feitas mesmo com baixa visibilidade, pode estar com os dias contados em Uberlândia. Nesta terça-feira (25) foi assinado pelo superintendente de Infraestrutura Aeroportuária, Fábio Faizi Rahnemay, o documento que autoriza a operação do equipamento na cidade. O texto será publicado no Diário Oficial da União na próxima sexta-feira (28).
O ILS foi prometido para o Aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato em 2007 e deveria estar operando desde meados do ano seguinte, mas somente em 2011 começou a ser instalado. Devido aos problemas e ao desencontro de informações entre Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República assumiu o processo depois de um pedido do deputado federal Weliton Prado à presidente da república, Dilma Roussef. O G1 entrou em contato com o órgão responsável, mas até o momento não obteve retorno sobre o assunto.
A reportagem também conversou com o deputado, que afirmou que após a publicação existe um prazo de até 48 horas para o que o ILS entre definitivamente em funcionamento. “Confirmamos que a portaria da Anac, que altera e renova a inscrição do Aeroporto de Uberlândia, permitindo a operação do ILS, já está assinada. A novela está prestes a terminar”, disse.
O deputado acredita que com o ILS os problemas de pouso e decolagem, que frequentemente aconteciam na cidade, vão ser sanados e ainda pode haver interesse por parte das empresas aéreas em disponibilizar mais rotas/destinos para o município. “Uberlândia merece comemorar essa conquista. Lutamos muito para que essa situação fosse solucionada da melhor forma possível. A pressão foi grande e nas últimas semanas acompanhei com os órgãos envolvidos a finalização do processo", destacou.
Inspeção
Em janeiro, o G1 noticiou que técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram em Uberlândia para fazer uma vistoria no ILS. O aeroporto foi fechado por aproximadamente uma hora e meia para pousos e decolagens para que os técnicos fizessem medições e inspeções na pista.
Na ocasião, o superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Kennedy, não foi autorizado a dar entrevista, mas informou que era a última inspeção necessária para que o equipamento entrasse em funcionamento.
Estatísticas
Dados da Infraero apontam que nos quatro primeiros meses de 2013, devido ao mau tempo e consequentemente a falta de funcionamento do ILS, o aeroporto de Uberlândia ficou fechado 62 vezes. De 2010 até 2012, foram 701 ocorrências.
O ILS foi prometido para o Aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato em 2007 e deveria estar operando desde meados do ano seguinte, mas somente em 2011 começou a ser instalado. Devido aos problemas e ao desencontro de informações entre Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República assumiu o processo depois de um pedido do deputado federal Weliton Prado à presidente da república, Dilma Roussef. O G1 entrou em contato com o órgão responsável, mas até o momento não obteve retorno sobre o assunto.
A reportagem também conversou com o deputado, que afirmou que após a publicação existe um prazo de até 48 horas para o que o ILS entre definitivamente em funcionamento. “Confirmamos que a portaria da Anac, que altera e renova a inscrição do Aeroporto de Uberlândia, permitindo a operação do ILS, já está assinada. A novela está prestes a terminar”, disse.
O deputado acredita que com o ILS os problemas de pouso e decolagem, que frequentemente aconteciam na cidade, vão ser sanados e ainda pode haver interesse por parte das empresas aéreas em disponibilizar mais rotas/destinos para o município. “Uberlândia merece comemorar essa conquista. Lutamos muito para que essa situação fosse solucionada da melhor forma possível. A pressão foi grande e nas últimas semanas acompanhei com os órgãos envolvidos a finalização do processo", destacou.
Inspeção
Em janeiro, o G1 noticiou que técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram em Uberlândia para fazer uma vistoria no ILS. O aeroporto foi fechado por aproximadamente uma hora e meia para pousos e decolagens para que os técnicos fizessem medições e inspeções na pista.
Na ocasião, o superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Kennedy, não foi autorizado a dar entrevista, mas informou que era a última inspeção necessária para que o equipamento entrasse em funcionamento.
Estatísticas
Dados da Infraero apontam que nos quatro primeiros meses de 2013, devido ao mau tempo e consequentemente a falta de funcionamento do ILS, o aeroporto de Uberlândia ficou fechado 62 vezes. De 2010 até 2012, foram 701 ocorrências.
Vant produzido em São Carlos, SP, facilita monitoramento de plantações
Modelo Echar 20 A recebeu a autorização da Anac para iniciar operação. Versão foi desenvolvida para facilitar uso por agrônomos e produtores.
Após a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), um veículo aéreo não tripulado (vant) desenvolvido em São Carlos (SP) já começa a ser utilizado na agricultura para monitorar as plantações na região. O modelo Echar 20 A é o quinto avião não tripulado civil com registro para voar nos céus brasileiros e foi pensado exatamente nos agricultores.
A possibilidade de usar o aparelho no campo fez o mercado de vants se aquecer e a produção aumentar. Os veículos custam a partir de R$ 140 mil. Mapear uma plantação é tarefa que faz parte da rotina de todo produtor rural e quando ele tem um equipamento como o vant o trabalho consegue ser mais detalhado. “Quem vai definir onde tem uma falha é o agrônomo, então ele está usando o seu conhecimento da melhor forma possível”, explicou Giovani Amianti, diretor-presidente da XMobots, empresa que desenvolveu o veículo.
Aquecimento
Segundo Amianti, houve um aumento considerável na procura de vants para esse uso. “A gente começou a vender vants no final de 2012, 2013 nós fechamos com 13 aeronaves e a perspectiva para esse ano é que a gente feche entre 24 e 48 aeronaves”, disse o empresário. “A gente observa uma crescente demanda, uma crescente necessidade dos agricultores de utilizar essa ferramenta”.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é um exemplo de quem passou a ter veículo aéreo não tripulado como um aliado na produção agrícola. O pesquisador Lúcio André de Castro Jorge afirma que já sabe o que uma aeronave como o vant capaz de identificar. “Pragas, doenças, deficiências na lavoura de uma maneira geral”, comentou.
Embrapa procura responder o que o agricultor deve fazer com as imagens produzidas pelos vants. “Mostra qual é a cão que ele tem que fazer para corrigir, ou é adubar, ou é aplicar um defensivo, o que depende de cada caso”, disse Jorge.
Funcionamento
Lançado por uma catapulta, o novo modelo é oito quilos mais leve que a última versão lançada no Brasil e pode atingir até 80 Km/h. “O grande foco do Echar foi desenvolver um equipamento que fosse todo automático, desde a decolagem até o pouso, de forma que um agrônomo conseguisse operar sem ter habilidades de piloto”, afirmou o empresário Amianti.
Segundo a regulamentação da Anac, qualquer aeronave não tripulada precisa ter um certificado de autorização de voo. O Echar 20 A foi o primeiro vant da categoria que obteve a certificação. “A exigência primordial é a questão do controle dos processos. Controle rígido de produção, de treinamento das pessoas e da operação, de forma que você saiba o que está acontecendo com o equipamento”, explicou Amianti.
A possibilidade de usar o aparelho no campo fez o mercado de vants se aquecer e a produção aumentar. Os veículos custam a partir de R$ 140 mil. Mapear uma plantação é tarefa que faz parte da rotina de todo produtor rural e quando ele tem um equipamento como o vant o trabalho consegue ser mais detalhado. “Quem vai definir onde tem uma falha é o agrônomo, então ele está usando o seu conhecimento da melhor forma possível”, explicou Giovani Amianti, diretor-presidente da XMobots, empresa que desenvolveu o veículo.
Aquecimento
Segundo Amianti, houve um aumento considerável na procura de vants para esse uso. “A gente começou a vender vants no final de 2012, 2013 nós fechamos com 13 aeronaves e a perspectiva para esse ano é que a gente feche entre 24 e 48 aeronaves”, disse o empresário. “A gente observa uma crescente demanda, uma crescente necessidade dos agricultores de utilizar essa ferramenta”.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é um exemplo de quem passou a ter veículo aéreo não tripulado como um aliado na produção agrícola. O pesquisador Lúcio André de Castro Jorge afirma que já sabe o que uma aeronave como o vant capaz de identificar. “Pragas, doenças, deficiências na lavoura de uma maneira geral”, comentou.
Embrapa procura responder o que o agricultor deve fazer com as imagens produzidas pelos vants. “Mostra qual é a cão que ele tem que fazer para corrigir, ou é adubar, ou é aplicar um defensivo, o que depende de cada caso”, disse Jorge.
Funcionamento
Lançado por uma catapulta, o novo modelo é oito quilos mais leve que a última versão lançada no Brasil e pode atingir até 80 Km/h. “O grande foco do Echar foi desenvolver um equipamento que fosse todo automático, desde a decolagem até o pouso, de forma que um agrônomo conseguisse operar sem ter habilidades de piloto”, afirmou o empresário Amianti.
Segundo a regulamentação da Anac, qualquer aeronave não tripulada precisa ter um certificado de autorização de voo. O Echar 20 A foi o primeiro vant da categoria que obteve a certificação. “A exigência primordial é a questão do controle dos processos. Controle rígido de produção, de treinamento das pessoas e da operação, de forma que você saiba o que está acontecendo com o equipamento”, explicou Amianti.
Venezuela pretende nomear novo embaixador para os EUA
Dois países não possuem embaixadores entre eles desde 2008. Caracas acusa EUA de incentivar protestos, mas quer manter relações.
O governo venezuelano planeja nomear um novo embaixador para os Estados Unidos nesta terça-feira (25), apesar de acusar Washington de estimular a violência que já matou mais de 13 pessoas nos piores distúrbios em uma década na Venezuela.
As disputas entre os governos de ideologias opostas foram comuns durante a era do finado socialista Hugo Chávez, de 1999 a 2013, e continuam no mandato do seu sucessor, o presidente Nicolás Maduro, apesar de os EUA permanecerem como principal destino das exportações venezuelanas.
Os dois países não têm embaixadores entre eles desde 2008, e Maduro expulsou três diplomatas norte-americanos na semana passada, após acusá-los de recrutar estudantes para os protestos contra o governo.
Apesar da tensão, o presidente disse que o seu ministro do Exterior nomearia um enviado para Washington nesta terça-feira para tentar ativar as relações.
"A sociedade norte-americana precisa saber a verdade sobre a Venezuela", declarou Maduro em uma reunião com governadores na noite de segunda-feira, no último dos seus discursos diários.
"Os norte-americanos acham que nós estamos matando uns aos outros. Eles estão falando de intervenção militar dos EUA na Venezuela. Que loucura! Se isso acontecer, você e eu sairemos com uma arma para defender o nosso território."
Crise atual envolve críticas mútuas
A atual crise, na qual mais de 500 pessoas já foram presas e 150 ficaram feridas nas duas últimas semanas, provocou críticas do governo dos EUA e atraiu grande atenção. Celebridades como Madonna e Cher condenaram Maduro.
O ex-sindicalista, de 51 anos, que venceu uma eleição apertada para substituir Chávez no ano passado, disse que a mídia internacional está alinhada com os "imperialistas" para passar uma imagem de caos e repressão na Venezuela.
O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona apoiou Maduro quando assinava um contrato para ser comentarista da rede de TV Telesur na Copa do Mundo que ocorrerá no Brasil.
"Estamos vendo todas as mentiras que os imperialistas estão dizendo e inventando. Eu estou preparado para ser um soldado da Venezuela para o que for preciso", disse Maradona, amigo de Chávez e do líder revolucionário cubano Fidel Castro.
"Vida longa a Chávez, vida longa a Maduro, vida longa à Venezuela!", completou Maradona.
Protestos esporádicos continuavam nesta terça-feira, com estudantes bloqueando ruas nos distritos do leste de Caracas, onde o poder aquisitivo é maior.
Os estudantes querem a saída de Maduro por causa da criminalidade, da inflação e da falta de produtos básicos, como leite, farinha e açúcar. Eles também acusam o presidente de reprimir brutalmente os protestos.
"Não saio daqui até que ele vá embora", disse o estudante Pablo Jiménez, de 24 anos.
Líderes moderados da oposição têm pedido manifestações pacíficas e questionam a tática de montar barricadas na cidade. Muitos dos moradores de Caracas têm permanecido em casa. Boa parte das escolas está fechada, assim como parte do comércio.
Os protestos são o maior desafio que Maduro enfrenta nos seus dez meses no poder, mas não há sinais de que ele possa ser derrubado.
As disputas entre os governos de ideologias opostas foram comuns durante a era do finado socialista Hugo Chávez, de 1999 a 2013, e continuam no mandato do seu sucessor, o presidente Nicolás Maduro, apesar de os EUA permanecerem como principal destino das exportações venezuelanas.
Os dois países não têm embaixadores entre eles desde 2008, e Maduro expulsou três diplomatas norte-americanos na semana passada, após acusá-los de recrutar estudantes para os protestos contra o governo.
Apesar da tensão, o presidente disse que o seu ministro do Exterior nomearia um enviado para Washington nesta terça-feira para tentar ativar as relações.
"A sociedade norte-americana precisa saber a verdade sobre a Venezuela", declarou Maduro em uma reunião com governadores na noite de segunda-feira, no último dos seus discursos diários.
"Os norte-americanos acham que nós estamos matando uns aos outros. Eles estão falando de intervenção militar dos EUA na Venezuela. Que loucura! Se isso acontecer, você e eu sairemos com uma arma para defender o nosso território."
Crise atual envolve críticas mútuas
A atual crise, na qual mais de 500 pessoas já foram presas e 150 ficaram feridas nas duas últimas semanas, provocou críticas do governo dos EUA e atraiu grande atenção. Celebridades como Madonna e Cher condenaram Maduro.
O ex-sindicalista, de 51 anos, que venceu uma eleição apertada para substituir Chávez no ano passado, disse que a mídia internacional está alinhada com os "imperialistas" para passar uma imagem de caos e repressão na Venezuela.
O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona apoiou Maduro quando assinava um contrato para ser comentarista da rede de TV Telesur na Copa do Mundo que ocorrerá no Brasil.
"Estamos vendo todas as mentiras que os imperialistas estão dizendo e inventando. Eu estou preparado para ser um soldado da Venezuela para o que for preciso", disse Maradona, amigo de Chávez e do líder revolucionário cubano Fidel Castro.
"Vida longa a Chávez, vida longa a Maduro, vida longa à Venezuela!", completou Maradona.
Protestos esporádicos continuavam nesta terça-feira, com estudantes bloqueando ruas nos distritos do leste de Caracas, onde o poder aquisitivo é maior.
Os estudantes querem a saída de Maduro por causa da criminalidade, da inflação e da falta de produtos básicos, como leite, farinha e açúcar. Eles também acusam o presidente de reprimir brutalmente os protestos.
"Não saio daqui até que ele vá embora", disse o estudante Pablo Jiménez, de 24 anos.
Líderes moderados da oposição têm pedido manifestações pacíficas e questionam a tática de montar barricadas na cidade. Muitos dos moradores de Caracas têm permanecido em casa. Boa parte das escolas está fechada, assim como parte do comércio.
Os protestos são o maior desafio que Maduro enfrenta nos seus dez meses no poder, mas não há sinais de que ele possa ser derrubado.
Cheia histórica na região Norte cancela Carnaval no AC e em RO
A cheia histórica na região Norte deixa cerca de 4.200 pessoas fora de casa no Acre e em Rondônia e já levou ao cancelamento do Carnaval nas capitais dos dois Estados.
Em Porto Velho, há desabastecimento de combustível e gás de cozinha, enquanto Rio Branco e demais cidades do Acre temem pelo desabastecimento de alimentos, já que a BR-364, única ligação terrestre com o país, está com trechos intransitáveis.
Na capital de Rondônia, onde o nível do rio Madeira bateu recorde em cem anos de medições e a prefeitura decretou estado de calamidade pública, oito postos não têm mais combustível.
O vigilante Zacarias Medina Bastos, que está abrigado com parentes desde a semana passada, quando sua casa foi inundada, teve dificuldade para comprar gás.
"Fui a outro bairro e só achei no terceiro posto. Na distribuidora está tudo alagado, e os caminhões não conseguem carregar", disse.
"Chegamos ao nosso limite. Gastamos perto de R$ 80 milhões desde que a enchente começou a desabrigar [em meados de janeiro]. Não temos como bancar tanta despesa", diz o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB).
Ontem, o ministro Francisco Teixeira (Integração Nacional) anunciou a liberação de R$ 564,8 mil e de equipamentos para atender os desabrigados. Em Rondônia, há quatro cidades afetadas.
Em Porto Velho, há desabastecimento de combustível e gás de cozinha, enquanto Rio Branco e demais cidades do Acre temem pelo desabastecimento de alimentos, já que a BR-364, única ligação terrestre com o país, está com trechos intransitáveis.
Na capital de Rondônia, onde o nível do rio Madeira bateu recorde em cem anos de medições e a prefeitura decretou estado de calamidade pública, oito postos não têm mais combustível.
O vigilante Zacarias Medina Bastos, que está abrigado com parentes desde a semana passada, quando sua casa foi inundada, teve dificuldade para comprar gás.
"Fui a outro bairro e só achei no terceiro posto. Na distribuidora está tudo alagado, e os caminhões não conseguem carregar", disse.
"Chegamos ao nosso limite. Gastamos perto de R$ 80 milhões desde que a enchente começou a desabrigar [em meados de janeiro]. Não temos como bancar tanta despesa", diz o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB).
Ontem, o ministro Francisco Teixeira (Integração Nacional) anunciou a liberação de R$ 564,8 mil e de equipamentos para atender os desabrigados. Em Rondônia, há quatro cidades afetadas.
O ministro anunciou ainda uma obra para elevar o nível do trecho crítico da BR-364, que liga o Acre a Rondônia, para evitar o fechamento prolongado da estrada.
Nos últimos dias, carros pequenos pagam R$ 50 a guinchos para fazer a travessia, mas têm de esperar o fim da fila de caminhões que levam combustível e alimentos.
O tráfego de ônibus está suspenso na rodovia.
Há trechos em que a água chega a 80 cm sobre a pista, com forte correnteza.
Em Rio Branco, desde o início de fevereiro em situação de emergência, o nível do rio Acre estava ontem a 37 cm da cota de transbordamento.
Para evitar o desabastecimento de alimentos, a Força Aérea Brasileira enviou no sábado 18 toneladas de hortifrutigranjeiros à capital acriana, então "presas" em Porto Velho, única ligação do Acre com o resto do Brasil.
Em Rio Branco, um parque de exposições acomoda os desabrigados, como Genis Cristina de Moura, 67, que mora na região central e há 40 anos convive com cheias do inverno amazônico.
"Estive em casa na semana passada e a água ainda está no quintal, não dá para voltar agora", diz Genis.
No fim de semana, desembarcaram em Porto Velho homens da Força Nacional de Segurança, bombeiros e policiais para reforçar a atenção às vitimas e o controle de tráfego na rodovia federal.
Exército receberá modelo revitalizado da Helibrás
Empresa entrega em março primeiro dos 34 helicópteros Pantera modernizados na fábrica de Itajubá, em Minas Gerais
O Comando do Exército vai receber formalmente em março o primeiro de um lote de 34 helicópteros Pantera, na versão K2, revitalizados na fábrica da Helibrás, em Itajubá (MG).
O contrato de R$ 347 milhões foi firmado em 2009. A segunda unidade também está pronta e será entregue em julho. O processo ainda depende da assinatura, nos próximos dias, do termo aditivo de aprovação da configuração modernizada.
O contrato de R$ 347 milhões foi firmado em 2009. A segunda unidade também está pronta e será entregue em julho. O processo ainda depende da assinatura, nos próximos dias, do termo aditivo de aprovação da configuração modernizada.
“A revitalização dos 34 Pantera do Exército brasileiro abriu novas possibilidades de negócios para a Helibrás”, segundo Eduardo Marson, presidente da empresa. "Foram agregadas novas tecnologias à Helibrás que, desta forma, não está voltada somente à manutenção e fabricação de helicópteros, podendo atuar também em projetos novos, por meio de seu centro de engenharia", disse.
Marson aponta para o pacote de recuperação das aeronaves de médio porte Cougar e Super Puma, em operação no País desde a década de 80, "que poderão atuar, sem restrições, até 2035 apenas com a troca de sistemas antigos por outros, de última geração".
O rejuvenescimento das tecnologias da variante K2 do Pantera, principal vetor armado do comando de aviação do Exército, implicou a adoção de motores 40% mais potentes, permitindo maiores autonomia e velocidade. Os pilotos dispõem agora de telas digitais e capacidade de uso de capacetes com óculos de visão noturna. A vida útil do equipamento foi estendida até, pelo menos, 2039.
Gigante
O principal programa da fabrica de Itajubá é o do grande helicóptero EC 725. O projeto começou em 2008, quando foi assinado o contrato de cerca de € 1,9 bilhão, envolvendo 50 EC725 e 22 projetos de cooperação industrial e outros sete referentes à transferência de tecnologia da Eurocopter. O contrato do EC725 prevê a entrega de 16 aeronaves para cada uma das Forças Armadas e duas em versão executiva para a presidência da República.
Os investimentos diretos da Helibrás/Eurocopter são de R$ 420 milhões voltados a instalações da área industrial e treinamento da equipe.
A Helibrás está "trabalhando com a perspectiva de atender o segmento da Defesa, em toda a América do Sul", diz Marson.
A Helibrás está "trabalhando com a perspectiva de atender o segmento da Defesa, em toda a América do Sul", diz Marson.
Segundo ele, o mercado civil brasileiro está absorvendo a capacidade integral da planta de Itajubá. Uma só empresa operadora em regime offshore, que cumpre as rotas de transporte entre o continente e a rede de plataformas marítimas para a extração de petróleo,"formalizou cartas de intenção para aquisição de 14 helicópteros do tipo Puma EC225”.
Marson aposta também na revitalização da frota em atividade no País. Ele estima que esse mercado represente aproximadamente 650 unidades, das quais 75% correspondem aos usuários governamentais não militares e o público privado.
Subsídio à aviação regional vai ao Congresso
Projeto que será enviado ainda neste semestre vai regulamentar uso de recursos públicos para viabilizar novas rotas
O governo pretende enviar ao Congresso Nacional, nesta primeira metade do ano, o projeto de lei que regulamenta o pagamento de subsídios à aviação regional, informou ao Estado o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco. A proposta vai dizer quanto e de que forma o governo vai aportar recursos públicos para viabilizar a criação e operação comercial de novas rotas aéreas, bancando parcialmente os custos das áreas para garantir passagens baratas.
O ponto de partida dessa discussão é uma proposta do governo, divulgado no início de 2013, pela qual o subsídio seria pago para rotas entre cidades pequenas para as grandes. Para tornar a rota atraente, o governo concordou em bancar até 50% dos assentos de cada vôo, limitados a 60.
Estimativas da época apontavam para um gasto mensal de R$ 1 bilhão. Moreira Franco não falou em cifras. Os recursos sairiam do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), formado principalmente pelas taxas de outorga pagas pelos concessionários dos aeroportos e pela Infraero. Essa proposta foi colocada em audiência pública em janeiro do ano passado e recebeu contribuições do setor privado até março. Desde então, a proposta está em discussão na área técnica do governo.
A definição dos subsídios é, porém, a peça fundamental para as empresas decidirem se querem ou não abrir novas rotas. Entre especialistas, circula a avaliação que a ajuda dos cofres públicos é insuficiente para dar sustentação financeira às operações. Assim, o governo estaria com dificuldade para estimular a criação de novas empresas regionais.
O ministro, porém, acha que essa é uma leitura precipitada. Primeiro, precisamos ter infraestrutura , explicou. Agora é que estamos começando a colocar o programa em pé, vai ter obra física. Ele acredita que a construção dos 270 aeroportos regionais, cuja licitação começará na segunda quinzena de março, dará uma perspectiva diferente às empresas do setor.
Em entrevista ao Estado em setembro passado, a presidente da TAM, Claudia Sender, falou sobre a possibilidade de a empresa voltar a operar vôos regionais. Ela observou que o DNA da TAM é regional.
A proposta do governo previa o pagamento do subsídio por dois anos, mas esse prazo poderia ser renovado por igual período de forma sucessiva. O modelo proposto em 2013 deixava em aberto, por exemplo, como seria feito o pagamento às empresas, como elas seriam auditadas e quais punições poderiam ser aplicadas em caso de irregularidade. A idéia era detalhar tudo isso em outros regulamentos.
CIDADEVERDE.COM (PI)
Avião que caiu e matou 4 pode ter sofrido falha mecânica
Exclusivo: TV Cidade Verde teve acesso a vídeo que reforça a tese de problema em motor. PF e Aeronáutica investigam.Lívio Galeno
A TV Cidade Verde teve acesso a imagens exclusivas que embasam a Polícia Federal no Piauí a dar força a teoria de que o avião Cessna 172, que caiu no dia 16 de dezembro de 2013 no aeroporto de Teresina matando quatro pessoas, pode ter sofrido falha mecânica.
No voo estavam um instrutor e três alunos do curso de pilotagem de avião comercial. A aeronave era aluga do aeroclube de Fortaleza para as aulas práticas dos graduandos. Já são mais de dois meses de investigação.
O vídeo, retirado de um sistema de segurança, mostra o avião em altura de aproximadamente 150 metros e constante. Em um momento específico a aeronave despenca em uma das cabeceiras da pista de pouso e decolagem do aeroporto da capital do Piauí.
Segundo as investigações, a aeronave caiu de barriga, inclinada para a esquerda. Durante o voo, não havia sido informado à torre de comando nenhum problema mecânico no avião. Os destroços do Cessna 172 ainda estão em Teresina, em um hangar.
Polícia Federal e a Aeronáutica ainda analisam o que sobrou da aeronave. Nesta semana, um perito e representantes do fabricante estiveram em Teresina. Pareceres sobre a queda ainda são aguardados.
Telefones ligados
Ainda está sendo analisado se os ocupantes do Cessna 172 estavam com aparelhos celulares ligados no momento do voo, mas não acredita-se que, se confirmada, essa situação possa ter contribuído para a queda da aeronave.
No voo estavam um instrutor e três alunos do curso de pilotagem de avião comercial. A aeronave era aluga do aeroclube de Fortaleza para as aulas práticas dos graduandos. Já são mais de dois meses de investigação.
O vídeo, retirado de um sistema de segurança, mostra o avião em altura de aproximadamente 150 metros e constante. Em um momento específico a aeronave despenca em uma das cabeceiras da pista de pouso e decolagem do aeroporto da capital do Piauí.
Segundo as investigações, a aeronave caiu de barriga, inclinada para a esquerda. Durante o voo, não havia sido informado à torre de comando nenhum problema mecânico no avião. Os destroços do Cessna 172 ainda estão em Teresina, em um hangar.
Polícia Federal e a Aeronáutica ainda analisam o que sobrou da aeronave. Nesta semana, um perito e representantes do fabricante estiveram em Teresina. Pareceres sobre a queda ainda são aguardados.
Telefones ligados
Ainda está sendo analisado se os ocupantes do Cessna 172 estavam com aparelhos celulares ligados no momento do voo, mas não acredita-se que, se confirmada, essa situação possa ter contribuído para a queda da aeronave.
FATIMANEWS (MS)
Aviões da FAB levam comida ao Acre para evitar desabastecimento
Para evitar o desabastecimento de alimentos perecíveis em Rio Branco, 18 toneladas de hortifrutigranjeiros foram transportados em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) até a capital acreana, segundo o governo do Estado.
O transporte foi feito após pedido do governador do Acre, Tião Viana (PT), diante do risco de desabastecimento no Estado, uma vez que a cheia histórica do rio Madeira inundou estradas e dificulta o transporte entre as duas capitais.
Por medida de segurança, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) fecharam a BR-364, único acesso terrestre ao Acre, nos trechos alagados durante a noite.
Neste domingo (23), o rio Madeira ficou 80 centímetros acima do nível da rodovia no km 871, segundo a PRF de Porto Velho. Apenas grandes carretas conseguem atravessar o trecho, de cerca de 1 km, que está alagado.
A BR-425, que liga a BR-364 a Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, está totalmente interditada.
A ponte sobre o rio Araras está comprometida há cerca de duas semanas, segundo a PRF, e o acesso a Nova Mamoré e Guajará-Mirim está sendo feito apenas pela RO-420.
Além do Madeira, em Rondônia, há transbordamentos nos rios Acre, Iaco e Riozinho do Rola, no Acre.
Desabrigados
Ao todo, mais de 1.700 famílias estão desabrigadas em Rondônia e no Acre, segundo levantamento dos governos estaduais.
Em Rondônia, são 1.098 famílias desabrigadas e 447 que seguem nas regiões afetadas pela enchente do Madeira.
No Acre, há cerca de 330 famílias desabrigadas em Rio Branco e 300 em Sena Madureira (144 km a noroeste da capital).
O transporte foi feito após pedido do governador do Acre, Tião Viana (PT), diante do risco de desabastecimento no Estado, uma vez que a cheia histórica do rio Madeira inundou estradas e dificulta o transporte entre as duas capitais.
Por medida de segurança, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) fecharam a BR-364, único acesso terrestre ao Acre, nos trechos alagados durante a noite.
Neste domingo (23), o rio Madeira ficou 80 centímetros acima do nível da rodovia no km 871, segundo a PRF de Porto Velho. Apenas grandes carretas conseguem atravessar o trecho, de cerca de 1 km, que está alagado.
A BR-425, que liga a BR-364 a Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, está totalmente interditada.
A ponte sobre o rio Araras está comprometida há cerca de duas semanas, segundo a PRF, e o acesso a Nova Mamoré e Guajará-Mirim está sendo feito apenas pela RO-420.
Além do Madeira, em Rondônia, há transbordamentos nos rios Acre, Iaco e Riozinho do Rola, no Acre.
Desabrigados
Ao todo, mais de 1.700 famílias estão desabrigadas em Rondônia e no Acre, segundo levantamento dos governos estaduais.
Em Rondônia, são 1.098 famílias desabrigadas e 447 que seguem nas regiões afetadas pela enchente do Madeira.
No Acre, há cerca de 330 famílias desabrigadas em Rio Branco e 300 em Sena Madureira (144 km a noroeste da capital).
A TRIBUNA (MT)
Aeronave desaparecida na região ainda não foi localizada
A equipe especializada em busca e salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não localizou o avião monomotor que decolou do Pará em direção a Rondonópolis, na última quarta-feira (19) e desapareceu. Segundo informou a FAB por meio de assessoria de imprensa, as buscas foram retomadas na manhã desta terça-feira (25).
No último final de semana, a aeronave SC-105 Amazonas da FAB voou durante 10h25, cobrindo uma área de 1.900 km2. As buscas são feitas em região de mata entre Novo Progresso (PA) e Rondonópolis.
A bordo havia apenas o piloto, Daniel Martins, de 55 anos, que faria escala em Rondonópolis e depois seguiria para o Paraná, onde mora. Um amigo do piloto desaparecido disse que a previsão era de que ele pousasse com a aeronave em Rondonópolis cerca de três horas e meia depois da decolagem, no Pará. Segundo informou, no dia, o tempo estava nublado.
Esta era a terceira vez que o piloto fazia esse trajeto no comando da aeronave.
No último final de semana, a aeronave SC-105 Amazonas da FAB voou durante 10h25, cobrindo uma área de 1.900 km2. As buscas são feitas em região de mata entre Novo Progresso (PA) e Rondonópolis.
A bordo havia apenas o piloto, Daniel Martins, de 55 anos, que faria escala em Rondonópolis e depois seguiria para o Paraná, onde mora. Um amigo do piloto desaparecido disse que a previsão era de que ele pousasse com a aeronave em Rondonópolis cerca de três horas e meia depois da decolagem, no Pará. Segundo informou, no dia, o tempo estava nublado.
Esta era a terceira vez que o piloto fazia esse trajeto no comando da aeronave.
PORTALR3.COM.BR (SP)
São José terá centro de formação para o setor aeroespacial
São José dos Campos vai ter em breve um dos mais modernos ambientes de formação e qualificação de profissionais voltados para o setor aeroespacial. Ele será construído pelo SENAI (Serviço Nacional da Indústria) em terreno de 22 mil metros quadrados doado pela Prefeitura, na área do Parque Tecnológico.Os projetos do Centro de Tecnologias Aeronáuticas e do Instituto de Inovação em Defesa foram apresentados nesta terça-feira (25) pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Senai-SP, Paulo Skaf, que considerou o empreendimento como “o mais moderno do mundo”.
Orçados em mais de R$ 100 milhões, o Centro de Tecnologias Aeronáuticas será a primeira estrutura de capacitação em aviação de classe mundial na América Latina. O espaço contará com 13 laboratórios voltados para a área de eletrônica embarcada em aeronaves, uma câmara para acionamento e testes de motores a reação e câmaras para o desenvolvimento de projetos virtuais e em realidade aumentada, entre outros equipamentos de última geração.
Para os idealizadores do projeto, São José dos Campos é o lugar mais adequado para sediar um empreendimento desta magnitude. “A cidade já possui o maior complexo aeroespacial da América Latina e, além disso, existe uma ótima articulação entre a indústria aeronáutica e as instituições de ensino”, justificou Ricardo Terra, diretor técnico do Senai-SP.
“O Parque Tecnológico já tem a Fatec (Faculdade de Tecnologia), a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e a Unip (Universidade Paulista) e terá em breve a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), além de gigantes do setor como a Boeing e o Grupo Airbus”, lembrou o prefeito Carlinhos Almeida, ressaltando que a regularização do loteamento do Parque – oficializada no dia 21 na presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antônio Raupp – foi fundamental para a implantação do projeto.
Mais de 100 pessoas compareceram ao evento realizado no Parque Tecnológico nesta terça, com a participação também do vice-prefeito Itamar Coppio e vários secretários, representantes do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), da ACI (Associação Comercial e Industrial), da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e da ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos), além de dirigentes e técnicos do Parque Tecnológico e do CECOMPI (Centro para Inovação e Competitividade do Cone Leste Paulista).
“O projeto é fundamental para o preparo adequado dos estudantes que estarão envolvidos com a indústria aeroespacial nacional e de Defesa, pois vai gerar competitividade empresarial e terá resultados impactantes na qualidade de vida e no bem-estar da população do município”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Sebastião Cavali.
“O Brasil precisa vencer o desafio da educação para garantir seu lugar no futuro, e iniciativas como estas contribuem para este objetivo”, encerrou o engenheiro, coronel e ex-ministro Ozires Silva, que também prestigiou do evento.
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