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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/02/2014

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O avião monomotor que fez um pouso forçado nesta segunda-feira (24) e acabou pegando fogo ao atingir o solo, no Distrito Nova União, em Cotriguaçu, a 920 km de Cuiabá, foi roubado de uma empresa de táxi aéreo na cidade de Ourilândia do Norte, no Pará. A Polícia Civil confirmou ao G1 que o crime ocorreu por volta das 3h30 da madrugada e o acidente em Mato Grosso foi registrado duas horas depois ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião da TAM que fez pouso inesperado em ilha chega a SP


Aeronave havia decolado da Alemanha e pousou nas Ilhas Canárias. Mais de 200 passageiros desembarcaram nesta segunda em Guarulhos.

A aeronave da TAM que seguia da Alemanha para o Brasil e fez um pouso não previsto na tarde do último sábado (22), nas Ilhas Canárias, chegou ao seu destino na madrugada desta segunda-feira (24), no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Os 234 passageiros e 17 tripulantes que estavam a bordo do voo JJ9374 234 desembarcaram por volta das 2h, segundo o Bom Dia São Paulo.
Eles estavam no avião que seguia de Frankfurt, na Alemanha, para Guarulhos, e fez um pouso não programado, em Gran Canaria, nas Ilhas Canárias, com um cheiro de fumaça. Na madrugada deste domingo, os passageiros foram encaminhados a um hotel, onde passaram a noite. Muitos reclamaram da falta de informação por parte da companhia aérea.

"Senti um cheiro estranho. Parecia plástico queimado", disse o químico Alfredo Bonfia, no desembarque em Cumbica.

Jornais locais chegaram a associar o pouso inesperado ao fato de a aeronave estar transportando materiais tóxicos. A TAM, porém, afirmou que o ocorrido não tem ligação com esse material, transportado no porão da aeronave.
A TAM também negou que esse tenha sido um "pouso forçado", como informou a imprensa das Ilhas Canárias. Classificou o incidente como uma "escala não prevista".

Informou também que o problema foi num equipamento de ventilação do banheiro chamado "Recirculation Fan". E que o que houve foi um cheiro desconfortável, que não colocou em risco a segurança do voo.

Segundo o site TeldeActualidad, a aeronave transportava também materiais tóxicos - que de acordo com a TAM é permitido pelas normas internacionais de segurança. Ainda de acordo com o site, o pouso foi solicitado após o piloto detectar fumaça vinda do compartimento de carga e todos os passageiros tiveram de deixar a aeronave para que a inspeção fosse realizada.
A TAM nega ter havido fumaça, mas sim um "cheiro desconfortável", fruto de problemas operacionais relacionados a um equipamento chamado Recirculation Fan, instalado em um dos banheiros do fundo, e que não têm ligação com o material tóxico, já inspecionado, transportado no porão da aeronave.

Anac vai permitir voos de drones de até 25 kg a até 120 metros de altitude


Proposta, apresentada à indústria, deve entrar em vigor até fim de 2014. Ideia é facilitar operação comercial de vants, o que é proibido atualmente.

ImagemA Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pretende permitir voos de drones de até 25 quilos em lugares públicos a até 400 pés (cerca de 120 metros) de altitude com regras facilitadas.
A proposta foi apresentada à empresas da indústria de defesa que operam veículos aéreos não tripulados (vants) no país e ainda irá à consulta pública antes de ser publicada no Diário Oficial da União. A previsão é que entre em vigor até o fim de 2014, diz a agência.
Em abril de 2013, o G1 divulgou com exclusividade que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para emprego comercial destas aeronaves. Eles desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros, como a captação de imagens aéreas, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança.

Atualmente, apenas 5 estão autorizadas a operar: dois israelenses de 1.100 kg da Policia Federal, um que pesa menos de dois quilos é usado pelo governo para vistorias em áreas de mineração e duas unidades da Xmobots, uma empresa do setor. Em setembro, um levantamento mostrou que várias polícias estaduais usam pequenos aviões com câmeras de forma ilegal em operações.
A proposta dividiu os drones em três categorias por peso – até 25 quilos, entre 25kg e 150 kg e acima de 150 kg - com regras diferenciadas para cada uma delas em relação ao registro do avião, operação em áreas públicas, manutenção, prevenção de acidentes e formação do piloto. As regras serão menos rígidas para aviões não tripulados de até 25 quilos e que sejam operados até o limite do campo de visão.
A ideia é facilitar a operação particular e também o uso comercial. Pela proposta da Anac, permanecem proibidos os voos de drones em áreas públicas abertas habitadas.
Hoje, para a obtenção da autorização – chamada de Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) – é necessário cumprir uma série de exigências e entrega de documentos à Anac, um processo que pode levar até um ano.

Drone em festa de casamento

“A proposta apresentada pela Anac é extremamente simplificada e vai facilitar a operação de vants de até 25 quilos em relação a exigências como manuais, treinamento de piloto. As empresas terão mais facilidade para vender e operar comercialmente, fazendo filmagens aéreas, alugar para uso. Antes isso não era permitido”, afirma Antonio Castro, presidente do comitê da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abinde) que trata do tema.
“Agora, poderão usar drone para filmar um casamento em uma área privada, desde que as pessoas que entrem no local autorizem serem filmadas. O mesmo vale para um set de filmagem de novela, por exemplo. A complexidade na regulação no Brasil está diminuindo”, comemora ele.
Atualmente, cerca de 20 empresas brasileiras fabricam peças ou sistemas ou operam aeronaves remotamente pilotadas e cobravam da Anac uma facilitação nas regras para alugar ou usar comercialmente os drones.
Regras diferenciadas por categorias

Pela proposta será proibido o transporte de pessoas, animais ou artigos perigosos em vants em aeromodelos. Será proibido também o voo de vants autônomos (que decolem e pousem sozinhos, sem acompanhamento de um piloto ou operador).

Todos os pilotos que operarem drones além do alcance de visão deverão possuir licença e habilitação emitidas pelas Anac e todos as operações deverão possuir um seguro com cobertura de danos a terceiros.

Até 25 quilos

Voos de drones de até 25 quilos serão permitidos em ambientes confinados, desde que todos os presentes estejam cientes dos riscos e autorizem serem monitorados. Em locais em que haja fluxo de pessoas, deve ser autorizado formalmente pelo responsável.
Já em áreas privadas abertas, o voo de vants de até 25 quilos é permitido a até 400 pés desde que ocorra em "linha de visada visual" (ao alcance da visão), durante o dia, e que o piloto mantenha contato constante visual direto com o vant.

Os voos devem ocorrer a pelo uma distância de pelo menos 5km de aeroportos.

Bombeiros localizam helicóptero que caiu em Barra de Guaratiba, Rio


Militares encontraram aeronave no domingo (23). Até as 10h45, não havia informações sobre o instrutor desaparecido.

O helicóptero que caiu no mar da Praia do Perigoso, em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, na última terça-feira (18), foi encontrado pelos bombeiros. A corporação informou, nesta segunda-feira (24), que o instrutor Rafael Luz André permenece desaparecido. A escola de aviação Nep, que está há 16 anos no mercado, informou que o piloto Rafael Luz é experiente, tem mil horas de voo e que o helicóptero estava com a manutenção em dia, tendo feito um voo pouco antes do acidente sem apresentar qualquer problema técnico.
No acidente, o aluno Sérgio Mauro Bonfim Júnior, de 24 anos, morreu. Ele chegou a ser socorrido com vida mas morreu no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul. Ele era ex-jogador de futebol e defendeu o Macaé, onde era conhecido como Serginho, como publicou o Globoesporte.com.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos 25 militares participavam da operação. Já tinham sido localizados o tanque da aeronave, um assento, um intercomunicador e um boné, que foram entregues à equipe da Aeronáutica.
Vítima
Sérgio Mauro Bonfim Junior tinha 63 horas voo e abandonou o futebol para seguir a profissão do pai, Sérgio Mauro Bonfim, que é piloto. O acidente aconteceu por volta das 9h40. Os bombeiros foram avisados por agentes de reflorestamento. Equipes por terra, um helicóptero, motos aquáticas e mergulhadores foram acionados para atuar na operação de resgate, que contou ainda com apoio de um helicóptero da Aeronáutica.
O helicóptero que caiu, um Robson 22, é muito usado para aulas de aviação. Colegas de profissão de Rafael fazem com frequência o mesmo trajeto em aeronaves iguais e ficaram consternados com o acidente. Muitos viram instrutor e aluno decolarem pela manhã do Aeroporto de Jacarepaguá. Havia chovido, mas o céu estava limpo na hora da decolagem.
Alerta do instrutor
O instrutor de helicópteros Rafael Luz André postou uma mensagem sobre segurança em voos em uma rede social um dia antes do acidente. Amigos do profissional deixaram recados na página dele na internet à procura de informações sobre seu estado de saúde.
Rafael publicou uma foto na internet, às 13h02 de segunda-feira (17), com a seguinte mensagem. “Uma vez me disseram o seguinte. Aviação é o meio de transporte mais rápido pra quem não tem pressa, pois está sujeita a intempéries que independem de nossa vontade. Por isso meus amigos, digam não quando precisarem, sejam prudentes e sempre escutem seu coração !!! Bons voos com segurança para todos nós e uma excelente semana para todos !!!”, dizia a postagem.
Após o acidente, amigos do piloto comentaram na mensagem publicada em sua página. Os recados pediam orações e desejavam força a Rafael. “Amigo, você é forte e guerreiro, tenho certeza que está bem!”, dizia uma das mensagens. Outro usuário lamentou o acidente. “Parece que você estava prevendo, né, amigo?! Triste.”, disse.
Acidente semelhante
No dia 21 de novembro de 2012, outro acidente com helicótero com piloto em instrução causou mortes em Guaratiba. Felipe Berrêdo e o instrutor Silvestre Travassos, de 34 anos, morreram após a aeronave cair na Serra da Grota Funda.

"Não sou gênio, sou esforçado", diz 1º lugar geral da Ufes aos 16 anos


Estudante também passou na UFRJ, na USP e na Unicamp. Apesar dos bons resultados, jovem espera aprovação no ITA.

Aos 16 anos, o estudante Pedro Camata Verdini já acumula várias conquistas que fazem com que ele seja o orgulho da família e dos amigos. Além de ter passado em 1º lugar geral no VestUfes 2014, para uma vaga no curso de engenharia elétrica, o jovem foi aprovado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também em São Paulo. Pedro disse, em entrevista ao G1, que preferiu não se matricular nas universidades, e optou por dedicar-se ao seu objetivo principal: estudar para conquistar uma vaga no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no próximo ano. O jovem mudou-se recentemente para São José dos Campos, em São Paulo, para fazer um curso preparatório específico para o ITA.
Momentos após receber a notícia da classificação na Ufes, o estudante se dizia feliz, principalmente pela conquista dos amigos, também aprovados. "Fiquei muito feliz, mas acho que fiquei mais feliz por vários amigos do que por mim mesmo. Muitos dos meus resultados eu nem esperava. Tenho muito que agradecer aos professores e à minha família", falou.
O adolescente, que acabou de concluir o ensino médio, disse que a rotina de estudos era disciplinada. Ele acordava às 5h todos os dias e conciliava o ano letivo do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), com aulas em uma escola particular da Grande Vitória. "Só saía às 19h10. Chegava em casa por volta das 21 horas. Ficava praticamente o dia inteiro na escola", relatou.
Apesar do rigor, Pedro afirmou que não deixava a vida social de lado. "Nunca deixei os amigos de lado, saía aos fins de semana. Não fiquei bitolado. Sempre fui normal, nunca fui um gênio. Mas estudava o que era necessário, sou esforçado. Sabia que tinha ido bem na prova, mas não esperava o primeiro lugar, até porque a redação é sempre uma surpresa", concluiu.
Dicas de Pedro
- Estudar bastante
- Não esquecer dos momentos de lazer
- Dormir bem e descansar
- Não se desesperar
- Fazer provas antigas, para testar o conhecimento
Orgulho
Sem esconder a felicidade, a pedagoga Marta Camata, mãe de Pedro, contou que o filho sempre foi destaque na escola. "Ele sempre foi muito determinado, tem muito foco, é estudioso. Se divertia, também, porque tem muitos amigos. É um adolescente normal", disse.
Apesar de conhecer o talento do jovem, Marta disse que não esperava a classificação em primeiro lugar na Ufes. "Eu e o pai dele já estávamos preparados para a aprovação, porque ele falou que foi muito bem na prova, mas não esperávamos que fosse o primeiro lugar. Foi uma surpresa. É uma alegria, um orgulho muito grande. O telefone não para de tocar", contou.

Avião que pegou fogo ao pousar em MT foi furtado no Pará, diz polícia


Piloto morreu carbonizado e passageiro está em estado grave. Acidente ocorreu nesta segunda-feira (24) em Cotrigaçu (MT).

ImagemO avião monomotor que fez um pouso forçado nesta segunda-feira (24) e acabou pegando fogo ao atingir o solo, no Distrito Nova União, em Cotriguaçu, a 920 km de Cuiabá, foi roubado de uma empresa de táxi aéreo na cidade de Ourilândia do Norte, no Pará. A Polícia Civil confirmou ao G1 que o crime ocorreu por volta das 3h30 da madrugada e o acidente em Mato Grosso foi registrado duas horas depois.
O piloto da aeronave morreu carbonizado e o único passageiro, de 33 anos, está internado com queimaduras graves pelo corpo. Ele foi transferido para um hospital, no município de Juína, na tarde desta segunda. No entanto, antes disso, o investigador João Cícero, que atua no caso, contou ao G1 que o sobrevivente prestou depoimento e disse apenas que não conhecia o piloto e que pagou para fazer uma viagem.
“Porém, ele não relatou qual era o destino do avião e nem o motivo da viagem”, pontuou o investigador da delegacia de Cotriguaçu. Não foi encontrado droga e nem dinheiro no monomotor.
A Polícia Civil informou também que a vítima mora no Pará e o furto da aeronave foi confirmado pela polícia do estado. Alguns moradores que presenciaram o momento do acidente, no Distrito Nova União, também foram ouvidos durante esta tarde pelo delegado Marcelo Melo Laet, no inquérito aberto para apurar o fato.
Acidente
Os moradores da comunidade acionaram a polícia por volta das 5h30, relatando que uma aeronave havia feito um pouso forçado na região. O monomotor caiu em cima de uma cerca de madeira, que fica ao redor de uma igreja evangélica, e pegou fogo.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Crise em Kiev deixa diplomacia brasileira em posição conflitante


Ucrânia fornece ao Brasil know-how para fabricar e lançar foguetes da base de Alcântara, enquanto Rússia é parceira no Brics

KIEV - A brusca mudança de governo em Kiev enredou Brasília em uma teia de interesses conflitantes. O Brasil tem parceria estratégica tanto com a Ucrânia, com a qual desenvolve um programa de lançamento de foguetes, quanto com a Rússia, sua aliada no Brics, bloco de economias emergentes que inclui também a Índia, a China e a África do Sul. Além disso, o governo brasileiro está finalizando um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que disputa o tabuleiro ucraniano com a Rússia. 
O lançamento do foguete Cyclone 4 - projeto binacional entre Brasil e Ucrânia - estava previsto para o ano que vem, na Base de Alcântara. Quando a crise começou, em novembro, o secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Rodrigues Elias, preparava-se para ir a Kiev e o vice-primeiro-ministro ucraniano, Yuri Boyko, para visitar Brasília, onde conversaria sobre o programa. Ambas as viagens foram canceladas em razão da instabilidade na Ucrânia.
O Brasil ainda não se pronunciou diretamente sobre a queda de Viktor Yanukovich, no sábado, e a nomeação para o cargo, no domingo, do recém-eleito presidente do Parlamento, Oleksander Turchynov (mais informações na página A8). O Ministério das Relações Exteriores espera a formação do novo governo, prevista para hoje, e a consolidação das posições da Rússia e da União Europeia.
O Itamaraty divulgou uma nota no dia 19, em que dizia: "O governo brasileiro acompanha com preocupação a deterioração do quadro político e institucional na Ucrânia e lamenta profundamente as mortes ocorridas em Kiev. A crise política da Ucrânia deve ser equacionada pelos próprios ucranianos, de forma pacífica e com base no respeito às instituições e aos direitos humanos."
Desde os tempos da antiga União Soviética, a Ucrânia detém tecnologia de ponta na área espacial. O acordo para o lançamento de foguetes ucranianos transportando satélites prevê a transferência dessa tecnologia para o Brasil e representa também a reabilitação da base de lançamento de Alcântara, cuja imagem foi prejudicada pela explosão que destruiu o foguete brasileiro VLS-1 V03, em agosto de 2003.
Em contrapartida, a Ucrânia ganhará acesso à base de lançamento de Alcântara, que, por sua posição próxima ao Equador, possibilita economia de 30% de combustível.
Em 2007, foi criada a empresa binacional Alcântara Cyclone Space, que hoje tem capital de US$ 487 milhões, divididos meio a meio, e é codirigida por Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, e por Oleksandr Serdyuk, ex-diretor de Cooperação Internacional da Agência Espacial da Ucrânia.
O acordo foi firmado em 2002, durante visita do então presidente Fernando Henrique Cardoso a Kiev. Fernando Henrique vinha de um encontro em Moscou com Vladimir Putin, presidente entre 2000 e 2008, primeiro-ministro entre 2008 e 2012 e novamente presidente desde então. O discurso que fizera na Rússia, em favor de um mundo multipolar e do fortalecimento do Conselho de Segurança da ONU, do qual o Brasil se candidata a membro permanente, foi adaptado em Kiev.
Fernando Henrique assinalou que tanto a Ucrânia quanto o Brasil "se integram no mundo contemporâneo guardando características próprias". No mesmo tom, o então presidente Leonid Kuchma disse que os dois países "seguem o próprio caminho e a própria razão". Era uma referência ao desejo de autonomia do Brasil em relação aos EUA e da Ucrânia frente à Rússia, apenas uma década depois do fim da Guerra Fria. Passaram-se mais 12 anos e a Ucrânia ainda luta para conquistar essa autonomia.

PORTAL VEJA.COM


Exército americano poderá ser o menor desde a II Guerra


Proposta apresentada pelo secretário de defesa Chuck Hagel prevê o fechamento de bases e a extinção de cultuados aviões de guerra

Um plano de economia e reformulação poderá tornar o contingente do Exército americano o menor desde antes da entrada do país na II Guerra Mundial. A proposta, apresentada nesta segunda-feira pelo secretário de Defesa Chuck Hagel, reduziria o número atual de 522.000 soldados para algo entre 440.000 e 450.000 em 2015. O secretário também prevê o fechamento de bases militares e outros cortes de gastos, como a diminuição do tamanho da Guarda do Exército Nacional e a eliminação de aviões cultuados desde a Guerra Fria, como o caça A-10 e o espião U-2, informou o jornal The Washington Post.
O chefe do Pentágono fez o anúncio uma semana antes de o presidente Barack Obama enviar a proposta orçamentária para o Congresso. Para o secretário de defesa, as forças americanas precisam se adaptar a uma realidade com menos gastos financeiros. “Nós estamos reposicionando o nosso foco nos desafios estratégicos e oportunidades que definirão nosso futuro: novas tecnologias, novos centros de força e um mundo que está se tornando mais volátil, mais imprevisível e, em alguns momentos, mais ameaçador para os Estados Unidos”, afirmou.
A proposta de Hagel, no entanto, pode provocar uma forte rejeição dentro do Congresso. O secretário de defesa sugeriu, por exemplo, o fechamento de algumas bases localizadas dentro dos Estados Unidos até 2017, mas planos como esse já foram rejeitados anteriormente pelos congressistas. A oposição dos chefes do Exército também pode ser um entrave. Em 1940, o Exército tinha apenas 267.000 membros, número que pulou para 1,46 milhão no ano seguinte, quando o país se preparava para a guerra. A última vez em que o contingente militar americano esteve abaixo de 500.000 soldados foi em 2005, quando computava 492.000 alistados. Com as forças americanas perto de deixar o Afeganistão, os militares esperam que o governo possa destinar mais gastos para a modernização das tropas.
“As pessoas costumam a achar que o fato de o Exército deixar o Iraque e o Afeganistão significa que não há nada acontecendo. O Exército não está paralisado. Estamos fazendo muitas coisas para prevenir que outros conflitos aconteçam no mundo”, disse o general Ray Odierno, chefe de pessoal do Exército, em um fórum organizado em 23 de janeiro, segundo o Washington Post. O porta-voz do Pentágono, John Kirby, no entanto, afirmou que o plano de Hagel atende as novas demandas do Exército americano. “Ele nos disse que temos de conviver com as realidades do nosso tempo. Precisamos ser pragmáticos. Não podemos fugir de decisões difíceis”.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Uso de drones terá regras até fim do ano, diz Anac



O funcionamento comercial e particular de drones terá regras até o final do ano, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Drones são aviões não tripulados. Seu uso civil, apesar de não ter regulamentação no Brasil, ocorre hoje livremente, sobretudo em filmagens. A Anac considera esse tipo de uso irregular.
Uma proposta da agência divulgada nesta segunda-feira (24) prevê proibir o sobrevoo sobre "pessoas desavisadas", como em manifestações. Também há restrição a sobrevoo a bens de terceiros (como carros e imóveis), sem autorização.
Pela proposta, drones poderão sobrevoar locais públicos, como parques, praças, praias e estádios, desde que os presentes estejam cientes.
A autorização terá que ser dada pelo responsável pelos locais – possivelmente governos e prefeituras, diz a Anac.
Isso poderá ocorrer mediante uma placa que avisa que drones podem voar ali, exemplificou a agência.
Mesmo assim, essas operações terão que respeitar limitação de altitude (121 metros) e equipamento (drones de até 25 kg, que correspondem a 99% do mercado). Tampouco pode haver aeroporto em um raio de 5 km.
PESQUISA
A proposta da Anac será submetida à diretoria da agência e, depois, a audiência pública. Em seguida, a norma será publicada. Ela não se aplica ao uso militar dos drones. Ainda serão definidas as punições por descumprimento.
Hoje só é permitido o uso civil de drones para pesquisa e desenvolvimento, treinamento de tripulações e pesquisa de mercado. As autorizações são dadas pela Anac e pela Aeronáutica.
O equipamento, porém, se disseminou nas cidades. A Folha, assim como outros veículos, já o usou para registrar manifestações.
Sobre a fiscalização atual, a Anac disse ter multado ao menos um dono de drone e ter enviado o caso à Polícia Federal, para que fossem tomadas medidas criminais.
FILMAGENS
A proposta da Anac abre possibilidade de o drone ser ser permitido em espaços privados fechados ou abertos, como a filmagem de um casamento –algo já comum– ou no set de uma novela.
Haverá restrições, porém: todos os presentes precisarão autorizar o uso. No caso de um casamento, os convidados terão de dar aval e consentir com os riscos da operação do aparelho –um acidente, por exemplo.
O operador de um drone de até 25 kg pode fazê-lo se treinado pelo fabricante. Todos os voos devem ser ter seguro com cobertura de danos a terceiros –outra novidade.
Para Antonio Castro, que coordena o comitê de veículos não tripulados da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), a iniciativa da Anac ajudará o setor, uma vez que haverá regras.
Partiu da entidade a ideia de regulamentar os drones de até 25 kg, os mais comuns.

JORNAL DO SENADO


Comandante da Aeronáutica fala na quinta sobre novos caças para a FAB



A recente decisão do governo de comprar 36 caças supersônicos suecos Grippen, para reequipar a Força Aérea Brasileira, será debatida na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) em audiência pública interativa, na quinta-feira (27). Para falar do assunto foi convidado o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Juniti Saito.

As aeronaves de caça da Suécia são de múltiplo emprego e foram negociadas com compromisso de transferência de tecnologia necessária para a capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro. O preço total será de US$ 4,5 bilhões, a serem pagos até 2023.

Os aviões escolhidos no chamado Projeto FX-2 visam à projeção internacional do Brasil e ao desenvolvimento nacional em áreas como a industrial, a econômica e a da ciência e tecnologia.

Requerimento da senadora Ana Amélia (PP-RS) estabelece que a audiência pública para tratar do tema, com a presença do comandante da Aeronáutica, será feita em conjunto com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

A audiência pública está marcada para as 10h, na sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa e tem caráter interativo. O internauta poderá participar com perguntas e comentários, que serão encaminhados aos senadores e ao convidado. Os questionamentos podem ser feito por telefone, pelo Alô Senado (0800 61 22 11) e pela internet no Portal e-Cidadania.
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Enchente do Rio Madeira é tema de apelos em Plenário



ImagemA situação das cidades atingidas pela cheia do Rio Madeira em Rondônia e no Acre foi debatida ontem no Plenário. Os senadores dos estados atingidos reivindicaram socorro para as famílias desabrigadas ou desalojadas — mais de 8 mil somente em Porto Velho, distritos e cidades vizinhas — e soluções definitivas para o problema.
O nível do rio chegou a 18,5 metros, registro que supera todas as marcas históricas.
Anibal Diniz (PT-AC) disse que a BR-364 está com o tráfego interrompido em vários trechos, deixando alguns municípios isolados. O abastecimento de alimentos, água potável e combustível está comprometido. Segundo o senador, os supermercados informaram que há estoque de produtos não perecíveis para os próximos 15 ou 20 dias, e o governo estadual conta com ajuda da Força Aérea para garantir o transporte de alimentos.
Anibal disse que a indústria pecuária do Acre teme prejuízos: o faturamento do setor pode cair até R$ 2 milhões por dia por conta da interrupção do tráfego de carretas entre Porto Velho e Rio Branco. O senador ainda informou que as obras da ponte sobre o Rio Madeira devem ser iniciadas tão logo passe a enchente.
— Toda essa situação mostra o quanto é delicado promover o desenvolvimento na região amazônica — afirmou.
Jorge Viana (PT-AC) quer uma investigação do Ministério dos Transportes nos estudos realizados para a construção da BR-364.
— É muito estranho que não se tenha as informações necessárias para estabelecer o leito da BR-364 — afirmou.
O senador disse esperar que, quando a enchente acabar, o Dnit reforme a estrada para evitar que fique submersa novamente. Ele também vai enviar ao Ministério de Minas e Energia requerimento questionando se as Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau são responsáveis pelo transbordamento do Rio Madeira.
Valdir Raupp (PMDB-RO) acredita que o motivo não seja apenas o excesso de chuva:
— Segundo dados também científicos, o degelo na Cordilheira dos Andes foi maior este ano do que nos anteriores. A água do degelo corre para os Rios Madre de Dios, Bene e Mamoré e chega a Porto Velho, desaguando pelo Rio Amazonas — observou.
Acir Gurgacz (PDT-RO) disse que o maior drama virá quando as águas baixarem. Por isso, pediu ao governo federal a liberação de recursos para que os estados e municípios ajudem os desabrigados. Ivo Cassol (PP-RO) disse que já está sendo promovida a distribuição de cestas básicas e medicamentos, mas pediu que os prefeitos agilizem ações junto ao governo federal por recursos para as pequenas despesas de emergência das famílias ribeirinhas.

OUTRAS MÍDIAS


Jornal Eletrônico Rondoniaovivo.com



Acre isolado; Rio Madeira invade e fecha BR 364

Tudo que você ouvir dos caminhoneiros sobre a BR-364, no trecho entre Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), não duvide. A rodovia federal que liga o Acre ao resto do País deixou de ser, nas últimas horas, uma via de tráfego de veículos para dividir parte do seu trajeto com pequenas embarcações, que auxiliam pessoas que tentam entrar ou sair nos dois estados. Até às 14 horas deste sábado (22), apenas caminhões com gêneros alimentícios, gás e combustíveis eram liberados para a passagem arriscada em cerca de 3,5 km de pista coberta por água, logo após a balsa do Abunã, sentido Porto Velho.
A equipe de reportagem de ac24horas, formada pelos jornalistas Roberto Vaz e Ray Melo, o cinegrafista Celiano Soares e o produtor Jeferson Rodrigo, percorreu cerca de 300km de carro e de barco para registrar a maior enchente do rio Madeira, nos últimos 100 anos, que poderá deixar o Acre isolado via terrestre.
A aflição de quem precisa da estrada é visível. O alagamento que atingia apenas o trecho da estrada próximo ao distrito de Jacy Paraná, já chegou em outros três pontos, um deles, antes do embarque na balsa. Uma lamina d’água de até 80 centímetros em alguns locais, cobre 3 mil metros da pista, no sentido Rio Branco.
O cenário ao longo da BR-364 é desolador. Animais mortos boiam nas águas fétidas que tomam conta de várias localidades. O perigo de doenças assusta os moradores que peregrinam longas distâncias à procura de atendimento médico e de abrigos improvisados em prédios públicos.
A PRF proibiu o tráfego de carros de passeio e caminhonetes que saíram de Rio Branco com destino a municípios de Rondônia. Os condutores recorreram a uma saída alternativa. Os veículos foram embarcados nos baús e carrocerias de caminhões que chegavam sem carga no porto do Abunã.
Os profissionais do volante aproveitaram a cheia para fazer um extra. Eles cobram de R$ 100 a R$ 200 para transportar os veículos menores no trecho da BR-364 – após a balsa, aonde o nível da água chegou a 80 centímetros, encobrindo aproximadamente três quilômetros da rodovia federal.
A situação pode ser bem mais grave do que é informado pelas autoridades. Mesmo com todas as dificuldades de tráfego da BR, o governo do Acre não disponibiliza serviço de informação aos condutores que trafegam na jurisdição acreana. A presença da PRF e do DNIT também é tímida. A desinformação é total.
O rio Madeira chegou a 18,23 metros acima do seu nível normal. Nos pequenos vilarejos e distritos ao longo da rodovia, os carros deram lugar a pequenas embarcações que transportam pessoas e motos. O inspetor da PRF de Rondônia, João Bosco afirma que a estrada não oferece mais condições de tráfego.
A vegetação que ficava às margens da estrada e era usada para orientar os motoristas nos postos inundados está encoberta. O perigo anda de carona com quem se aventura a trafegar na BR-364. A PRF de Rondônia informou que iria enviar uma equipe de patrulheiros para fechar a rodovia até que haja a vazante do rio Madeira.
Abastecimento
Segundo a prefeitura de Rio Branco, a cheia do rio Madeira está comprometendo a renovação do estoque de alguns alimentos na Central de Abastecimento de Rio Branco (CEASA), Produtos como alho, batata, beterraba, cenoura e outras frutas verduras podem faltar a partir da próxima segunda-feira, 24.
Se a BR for totalmente fechada, o poder público estará definindo estratégias de abastecimentos que não seja pela BR 364, hoje em parte coberta pelas águas do Madeira. Entre as opções estão a utilização de balsas e barcos no Rio Juruá e a aquisição de alguns alimentos no Peru.
Com a BR-364 fechada, por causa da cheia, o Governo Federal se antecipou e autorizou o transporte de 18 toneladas de frutas e verduras que estavam retidos em caminhões na rodovia. Os produtos chegaram em um Hércules, da Força Aérea Brasileira, no aeroporto da capital.
A Associação Comercial do Acre informou que os 18 mil quilos de hortifrúti são da rede de Supermercados Araújo e que na próxima segunda-feira, produtos de outros supermercados serão trazidos para Rio Branco também em voo da Força Aérea. O risco de desabastecimento de gêneros alimentícios é iminente.
Autoridades estaduais descartam a possibilidade de racionamento de combustível. Segundo a assessoria do governo do Acre, a BR Distribuidora autorizou o transporte do produto da base da Petrobrás em Cruzeiro do Sul para abastecer os postos da capital acreana.
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Jornal A TRIBUNA (MT)



AEROPORTO MUNICIPAL - Falta de condições impede atuação de empresas aéreas

A sociedade rondonopolitana vem tomando conhecimento da real situação em relação à limitação e à falta de condições do aeroporto de Rondonópolis, com ausência de equipamentos de segurança essenciais. No começo do ano, segmentos locais criticaram a postura da Azul Linhas Aéreas em suspender os voos para fora de Mato Grosso em Rondonópolis. Contudo, torna-se patente que o aeroporto, na verdade, não dispõe da estrutura necessária para atuar sequer para os voos que a empresa continua fazendo entre Rondonópolis e Cuiabá. A falta de condições do aeroporto de Rondonópolis para atender as companhias aéreas carece de ações urgentes por parte das autoridades públicas. Nesse cenário que tem prejudicado a classe empresarial, a Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (ACIR) discutirá, na noite de hoje, providências para o aeroporto local.
A suspensão dos voos da Azul para fora do Estado no aeroporto de Rondonópolis foi levantada pelo Jornal A TRIBUNA, provocado pelos próprios leitores que usam os serviços da companhia. Contudo, havia registros na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) da solicitação da suspensão desses voos desde o dia 11 de dezembro de 2013, não tendo qualquer manifestação ou providência da Prefeitura para contornar a situação. Inicialmente, o Município justificou a diminuição dos voos em Rondonópolis ao período da Copa do Mundo, que demandaria maior número de voos para as capitais. A argumentação caiu por terra com as informações do A TRIBUNA dando conta da abertura de novos voos pela companhia nesse período de Copa em cidades menores, como Três Lagoas (MS).
Depois da repercussão dos fatos, o poder público municipal reconheceu que a redução da quantidade de voos e do tamanho das aeronaves no aeroporto se devia às deficiências do espaço, mas que as obras de ampliação/reforma e aquisição dos equipamentos necessários estavam em andamento. O problema, agora, é que as obras de ampliação e reforma somente devem terminar no primeiro semestre de 2015. Mas, até o ano passado, as autoridades públicas garantiam que o aeroporto de Rondonópolis estaria em condições de ser uma alternativa para o aeroporto de Cuiabá antes da Copa, o que não será possível devido a continuidade das limitações. Diante da situação, os usuários têm constatado que não é a Azul – ou qualquer outra companhia – que tem preterido Rondonópolis, mas o aeroporto local que não oferece condições de tráfego aéreo com segurança.
Nos últimos dias, por exemplo, com o tempo chuvoso, os usuários têm evidenciado os antigos problemas do aeroporto local, que não tem conseguido sequer dar condições de operação para os voos entre Rondonópolis/Cuiabá e vice-versa. Nesta sexta-feira (21/02), o aeroporto ficou sem condições de pouso e decolagens devido ao tempo chuvoso. Na verdade, o avião da Azul não conseguiu atuar no aeroporto pela inexistência de equipamentos de aproximação que auxiliem nos pousos e decolagens quando as condições climáticas não são favoráveis. Essa situação é frequente em épocas chuvosas, como agora, e também em épocas de frio, com muita serração. Na manhã de ontem, o presidente da ACIR, Luiz Fernando Homem de Carvalho, o Luizão, testemunhou, mais uma vez, a limitação da estrutura do aeroporto. Por causa da falta desses equipamentos de aproximação, atesta que o avião que vinha de Cuiabá teve de ficar sobrevoando Rondonópolis por cerca de 45 minutos até haver condições de pouso. O problema gerou muitas reclamações em uma das redes sociais na internet.
Diante da falta dos equipamentos necessários, acaba sendo um risco até mesmo comprar as passagens aéreas para a linha Rondonópolis – Cuiabá, uma vez que, por causa da instabilidade climática, os clientes podem perder os compromissos agendados ou mesmo serem vítimas de um grave acidente. Luizão atestou ao Jornal A TRIBUNA que a realidade do transporte aéreo em Rondonópolis é extremamente preocupante, causando prejuízo para as companhias aéreas, com gastos extras por causa da impossibilidade constante de pousos e decolagens, assim como para taxistas, empresários e a sociedade em geral. Para complicar, observa que a situação por terra, através da BR-364, ligando as duas cidades, também está inviável, com lentidão, acidentes e transtornos. Para a reunião de hoje, informa que foi convidado o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Argemiro Ferreira. Também foi solicitada ao deputado estadual Nininho uma cópia do projeto de ampliação e melhorias do aeroporto para ser analisado pela categoria.
Nesse momento, Luizão informa que a intenção da ACIR é exigir das autoridades públicas que sejam instalados com urgência os equipamentos de segurança essenciais para a operação de voos na cidade, como o de indicação de trajetória das aeronaves nos pousos e decolagens (Papi) e da Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas (EPTA). O presidente da ACIR alerta que não se pode esperar o fim das obras no aeroporto, previsto apenas para maio de 2015, para ver instalado esses equipamentos. Com a instalação desses instrumentos, argumenta que, mesmo com as obras, seria possível a realização de voos na cidade, ainda que no período noturno. Inclusive, atesta que outras companhias aéreas já demonstraram interesse de operar em Rondonópolis, desde que haja os equipamentos necessários para atuação.
Caso providências não sejam tomadas urgentemente em relação às deficiências do espaço, fica patente que até o único voo restante – entre Rondonópolis e Cuiabá – corre o risco de ser suspenso, aumentando ainda mais os prejuízos e transtornos à população local.

Jornal O TEMPO (MG)



Coluna Paulo Navarro

Rei Lionel
O craque Lionel Messi, do Barcelona, alugou uma mansão em Lagoa Santa, às margens da lagoa, para hospedar família e amigos nos três meses que antecedem a Copa do Mundo e durante o evento. Só que dessa vez o gênio estará jogando pela seleção argentina, uma das favoritas ao título. A mansão, estrategicamente localizada ao lado do Centro Técnico da Aeronáutica (CTA), foi alugada por R$ 150 mil por mês.
Rei Messi
A tietagem pode acalmar os ânimos, pois ninguém terá acesso ao jogador, que estará isolado, não muito longe dali, em outro CT, o do Galo, em Vespasiano. Mesmo estando, a casa é situada numa área de segurança nacional e já está montado um esquema de segurança digno de chefe de Estado.

GAZETA DO POVO (PR)



FAB continua buscas para localizar empresário de Telêmaco Borba

Daniel Martins Alves está desaparecido desde quarta-feira (19) após uma viagem com um monomotor na região Norte do país

Maria Gizele da Silva, da sucursal em Ponta Grossa
Uma aeronave e cerca de 20 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) continuam as buscas na região Norte do Brasil para localizar o empresário paranaense Daniel Martins Alves. Ele pilotava um monomotor que partiu de Novo Progresso (PA) com destino a Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, mas desapareceu na última quarta-feira (19).
Alves é proprietário do Hospital Doutor Feitosa, em Telêmaco Borba, e viajou ao Pará para negociar a aquisição de propriedades agrícolas. Ele pousaria em Rondonópolis (MT) para abastecer e continuar viagem, porém, não teve mais contato com os familiares.
O dono da aeronave Cirrus SR 22, usada por Alves, João Alberto Pucci, reforça que o clima é de expectativa. “Estamos todos torcendo por uma notícia”, afirma. Ele acredita que o empresário entrou numa nuvem e sofreu um acidente. “Aquela região é conhecida pelas mudanças muito rápidas do clima”, aponta. Alves é piloto há quatro anos e o monomotor é novo e está revisado.
A assessoria de imprensa da FAB reforçou que o trabalho vai continuar. No sábado (22), por exemplo, as equipes cobriram uma área de 313 quilômetros quadrados em quase nove horas de voo.



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