NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/02/2014
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Ministro descarta desativar Campo de Marte antes de criar outros aeroportos
Moreira Franco, da Aviação Civil, esteve nesta quinta em São Paulo.Fechamento de aeródromo é cogitado na revisão do Plano Diretor.
O aeroporto Campo de Marte, na região de Santana, na Zona Norte de São Paulo, não será desativado antes da criação e inauguração de novos terminais que sirvam como alternativas para abrigar o fluxo de aeronaves que utilizam o local.
A decisão foi anunciada na tarde desta quinta-feira (13) pelo ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, após reunião com o prefeito Fernando Haddad (PT).
“Não é uma questão simples, trivial. São Paulo tem um movimento de passageiros, uma pressão sobre voos comerciais muito grande, nós precisamos abrir alternativas que aumentem a oferta de possibilidades para a aviação comercial e executiva”, afirmou o ministro.
O fechamento do Campo de Marte foi cogitado em agosto do ano passado na apresentação do Plano Diretor pela Prefeitura de São Paulo para incentivar a urbanização da área.
Moreira Franco citou como prováveis substitutos, o aeroporto São Roque, que está em construção, para aviação executiva; o aeroporto de Parelheiros, que está em fase de projeto, também para avião executiva; e o aeroporto de Caieiras, mencionado pela presidente Dilma Roussef (PT) para aviação comercial.
“Com a alternativa desses três aeroportos nós poderíamos pensar na desativação do aeroporto Campo de Marte para aviões e certificando ele exclusivamente para helicópteros. Se nós tivermos uma alternativa de oferta para cumprir a obrigação de garantir conforto, segurança e tranquilidade aos passageiros nós não podemos pensar em desativar”, ressaltou o ministro.
De acordo com o presidente da Infraero, com a desativação, os funcionários do aeroporto seriam realocados. Hoje são 119 funcionários da Infraero que trabalham no Campo de Marte, além de outros 3 mil indiretos.
A previsão é que os novos aeroportos entrem em operação em três anos. “Dois ou três anos é um tempo razoável para que esses aeroportos estejam prontos”. E, de acordo com a Infraero, a mudança de voos deve ser gradual.
Tanto o ministro quanto o presidente da Infraero negaram que é preciso uma compensação financeira por parte da Prefeitura para desativação, apesar de a Infraero estar perdendo receita com a concessão dos aeroportos pelo país. A estatal já deixou de ganhar R$ 350 milhões por ano com as concessões.
“A Prefeitura não tem essa responsabilidade de se preocupar com a geração de receita da Infraero. A União é que decide o que vai fazer com os aeroportos e a Infraero está procurando outros meios para que se sustente independente das receitas e despesas”, disse Gustavo do Vale, presidente da Infraero. Não foi mencionada a quantia de recursos que seriam perdidos pela estatal com a entrega do espaço.
Campo de Marte
O Campo de Marte é o quinto maior aeroporto em movimentação do país, mas não oferece linhas comerciais regulares. Cerca de 70% da operação fica por conta dos helicópteros e jatos executivos. São 430 mil passageiros por ano, mais de 130 mil movimentos de aterrissagem e decolagem. No espaço também existe 317 vagas em hangares, 17 vagas para aeronaves ou helicópteros nos pátios, além de uma oficina da aeronáutica.
O novo Plano Diretor, apresentado pela Prefeitura em agosto, pretende incentivar a urbanização e a instalação de empresas na região, que fica perto do Terminal Rodoviário do Tietê e da Marginal Tietê. Apesar da localização privilegiada, essa é 2ª área que mais sofre com o desemprego na cidade.
O Plano Diretor está em fase de audiências públicas e a retirada dos aviões precisa da aprovação da Secretaria da Aviação Civil. A redação final deve ser levada pelo Executivo para votação na Câmara. O documento tem 84 páginas e pode ser acessado no site da Prefeitura.
Comoção marca enterro de soldado da Aeronáutica morto por colega
Cerca de 300 pessoas foram ao Cemitério Recanto da Paz, em Porto Velho. Soldado foi atingido por três disparos na Base Aérea da capital.
O corpo do soldado da Aeronáutica Alisson Renan Gonçalves de Oliveira, de 22 anos, morto por um colega na manhã de quarta-feira (12), foi enterrado na tarde desta quinta (13). Pelo menos 300 pessoas entre parentes, amigos, soldados e oficiais da Aeronáutica, estiveram no Cemitério Recanto da Paz, localizado na BR-364, em Porto Velho. Sob forte comoção, a família se despediu do soldado, que recebeu honras militares e teve sobre o caixão a Bandeira do Brasil.
Alisson morreu após se desentender com um soldado recruta durante o café da manhã. Após a discussão, o recruta teria ido tirar serviço na guarita do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo - localizado em frente ao Aeroporto Internacional Jorge Teixeira - e quando Alisson deixava o local, por volta das 10h, o suspeito efetuou três tiros de pistola 9 milímetros contra a vítima, que morreu no local.
O soldado recruta suspeito de matar Alisson está detido na Base Aérea de Porto Velho e o inquérito deverá correr sob sigilo, conforme previsto no Código de Processo Penal Militar.
Ao G1, a mãe de Alisson, Maria do Socorro, disse que o filho não gostava de briga e, em quatro anos de serviço, não teve problemas relacionados a comportamento. O jovem tinha uma irmã e namorava há cerca de sete anos.
Embraer fecha 1ª grande venda na Índia em negócio de US$ 2,94 bilhões
Air Costa fez pedido de 50 jatos E-Jet E2. Companhia tem opção de pedir outros 50 jatos dos mesmos modelos.
A Embraer, maior fabricante de aeronaves regionais do mundo, informou nesta quinta-feira (12) que fechou seu primeiro grande acordo com uma companhia aérea indiana, a Air Costa, por 50 jatos num valor total de US$ 2,94 bilhões.
A Air Costa será a primeira cliente na Índia do E-Jet E2, a versão atualizada e remotorizada da companhia, quando receber sua primeira aeronave em 2018, disseram representantes da companhia em uma coletiva de imprensa durante a feira de aviação de Cingapura.
A companhia aérea fez pedido por 25 jatos E190 E2 e outros 25 jatos E195 E2, com capacidades entre 98 e 118 passageiros, e tem opção de pedir outros 50 jatos dos mesmos modelos. A companhia aérea, que opera três das versões atuais do E190, planeja obter quatro aeronaves a cada ano com empresas de leasing até 2018 para atender seus planos de crescimento.
O acordo é um impulso para a Embraer, que atingiu suas metas de entregas em seus segmentos comercial e executivo no ano passado após um salto nas vendas no quarto trimestre.
Embraer cresce na Ásia com venda para Índia
A venda de 50 jatos da nova família E-Jets E2 para a companhia indiana Air Costa reforça ainda mais a presença da Embraer na Ásia-Pacífico, onde a empresa já detém uma participação superior a 80%. Segundo previsão de analistas, a região deve se consolidar ao longo dos próximos 20 anos como o maior mercado global, com uma demanda de 6.400 aeronaves, sendo 1500 no segmento de 70 a 130 assentos.
Ao longo dos últimos meses a Embraer vem sinalizando que, embora o principal mercado para a aviação comercial continue sendo os Estados Unidos, operadores de outras regiões do mundo como Ásia-Pacífico, Leste Europeu, África e Europa Ocidental, tem demonstrado um interesse crescente pelos jatos regionais.
Até 2012 a Ásia Pacífico respondia por quase 20% das vendas de aeronaves da empresa, mas este número deve crescer em 2014, segundo especialistas do setor. Para a Embraer, a perspectiva econômica positiva e a liberalização intra-regional vão incrementar em 6% a demanda anual do transporte aéreo na Ásia-Pacífico até 2032.
A boa fase de vendas de jatos da Embraer teve início em junho, durante o salão aeroespacial de Le Bourget, em Paris, quando lançou os jatos da nova família E2 e, de quebra, anunciou 365 pedidos, entre firmes e opções.
No ano passado, considerado o melhor ano de vendas da companhia desde 2008, os negócios da Embraer na aviação comercial somaram 345 encomendas firmes e 427 opções de compra, entre jatos da atual geração e da nova.
O negócio com a Air Costa, avaliado em US$ 2.94 bilhões, pode chegar a US$ 5,88 bilhões, caso as outras 50 opções de compra sejam exercidas. Há dois meses, a Embraer anunciou a venda firma de 60 jatos do modelo E175 para a americana American Airlines, um contrato de US$ 2,5 bilhões, mas que também tem potencial para atingir US$ 6,25 bilhões.
Com o novo contrato, a Embraer aumentará a sua carteira de pedidos, hoje em torno de US$ 18,2 bilhões, podendo atingir este ano os níveis antes da crise de 2008, quando somava US$ 21 bilhões.
A Air Costa é o primeiro cliente dos E-Jets E2 no mercado indiano. A boa reputação da Embraer na Índia também é comprovada pelas compras que o país fez de aviões de defesa, mercado competitivo e dominado pelos países desenvolvidos. Em 2008, a Índia comprou três aeronaves Embraer equipadas com sistemas eletrônicos para missões de vigilância e controle do espaço aéreo. Duas aeronaves já foram entregues e a terceira está prevista para este ano.
A Força Aérea Indiana também opera cinco jatos executivos do modelo Legacy 600, utilizados no transporte de autoridades. Um deles é operado pela Força de Segurança de Fronteiras, subordinada ao Ministério do Interior da Índia.
Segundo informou a Embraer, o planejamento de frotas da Air Costa prevê a utilização dos E-Jets da família atual para se estabelecer no mercado, até que os novos modelos iniciem sua operação comercial, a partir de 2018. A companhia opera quatro E-Jets Embraer, sendo dois E170 e dois E190.
A Embraer informou que o modelo de negócio da Air Costa é muito parecido com o da Azul, ao priorizar as cidades secundárias, mal servidas pelo transporte aéreo regular. Em comunicado divulgado para a imprensa, o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, disse que na região da Ásia-Pacífico o tráfego aéreo é composto principalmente por mercados secundários, com demandas de baixa e média densidade com até 300 passageiros por dia em cada sentido.
Segundo o executivo, cerca de 60% desses mercados não são servidos por voos sem escalas e quase metade de todos os mercados atendidos não permite a viagem de ida e volta no mesmo dia.
Silva tem afirmado, em vários momentos, que espera manter com os jatos da nova família o mesmo percentual de participação de mercado, em torno de 50%, que tem hoje com as aeronaves da geração atual. Desde o seu lançamento, há oito meses, os novos jatos acumularam uma carteira de pedidos firmes de 200 aeronaves.
Boeing conclui novo laboratório no país
A Boeing pretende iniciar ainda este mês a operação do seu novo centro de pesquisa e tecnologia, o sexto fora dos Estados Unidos, que está sendo instalado no Parque Tecnológico de São José dos Campos. Desde setembro, os engenheiros da empresa trabalham em um espaço temporário cedido pelo parque, para desenvolver pesquisas nas áreas de biocombustíveis para aviação, gestão avançada de tráfego aéreo, metais e biomateriais.
O resultado da concorrência dos caças F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB), que favoreceu a empresa sueca Saab, com seu avião Gripen NG, não fizeram a Boeing mudar seus planos de investimentos de longo prazo no Brasil, afirmou Antonini Puppin Macedo, diretor de Operações e Coordenador de Pesquisas da empresa no Brasil.
"Estamos expandindo nossos projetos, pois conseguimos bons parceiros no país, onde vemos um grande potencial de crescimento na colaboração existente hoje com empresas e instituições de pesquisa e ensino, especialmente nas áreas de ciências do voo, energia, meio ambiente, materiais e educação em engenharia", ressaltou.
Em 2013, a fabricante americana fechou três acordos com a Embraer, na área de biocombustível e cooperação para o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 e para o fornecimento de sistemas para a aeronave Super Tucano. Também assinou dois acordos com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Com o Inpe, segundo Macedo, o foco da parceria é na área de sensoriamento remoto e agricultura de precisão para safras energéticas sustentáveis. "A ideia é envolver outras instituições e criar uma massa crítica nessa área, servindo de fonte para biocombustíveis sustentáveis para aviação", comentou.
No caso do DCTA, Macedo explica que a Boeing tem interesse em promover uma interação entre o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e as universidades estratégicas americanas, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Califórnia Institute of Technology (Caltech) e a de Stanford.
A Boeing também estuda com o ITA a possibilidade de uma parceria na área de gestão de tráfego aéreo. Segundo o executivo, a Jeppesen, subsidiária da Boeing especializada em gestão de tráfego aéreo, está apoiando a empresa neste projeto no Brasil.
"A ideia é trazer ferramentas profissionais para o desenvolvimento do projeto e a instalação de um laboratório de simulação e análise de tráfego aéreo dentro do ITA", afirmou Macedo.
Outro projeto estratégico da Boeing no Brasil está relacionado à Plataforma Brasileira de Bicombustível, lançada em agosto, com o objetivo de implementar uma cadeia de valor integrada de biocombustível e de energias renováveis. O projeto é uma iniciativa que conta com participação da Gol, General Electric, Amyris, Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e a União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (UBRABIO).
O primeiro voo com biocombustível, produzido a partir de óleo de cozinha e óleo de milho não comestível, foi realizado em outubro, em um avião Boeing 737-800, da Gol. "O próximo passo é viabilizar um novo voo comercial com biocombustível durante a Copa", informou.
Réus do acidente com avião da TAM serão ouvidos amanhã pela Justiça
A Justiça Federal ouve amanhã (14), a partir das 14h30, os três réus acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de serem responsáveis pelo acidente ocorrido com o avião da TAM, em 2007, no Aeroporto de Congonhas, na zona sul paulistana, e que provocou a morte de 199 pessoas. Os depoimentos serão tomados no Fórum Criminal Federal, localizado próximo à Avenida Paulista, em São Paulo.
Respondem ao processo a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, o então vice-presidente de operações da TAM, Alberto Farjeman, e o diretor de Segurança de Voo da empresa na época, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. Eles foram denunciados pelo Ministério Público e respondem pelo crime de “atentado contra a segurança de transporte aéreo”, na modalidade culposa.
Como o espaço do local onde os depoimentos serão tomados é pequeno, os familiares das vítimas deverão acompanhar a audiência do lado de fora, com faixas lembrando os mortos e pedindo por justiça.
O acidente ocorreu no dia 17 de julho de 2007, quando uma aeronave da TAM, que vinha de Porto Alegre, não conseguiu parar na pista, chocando-se contra um prédio da própria companhia, localizado próximo ao aeroporto.
Força Aérea Brasileira recebe aviões não tripulados da Espanha
O Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), órgão vinculado ao Ministério da Defesa espanhol, informou hoje que entregou para a Força Aérea Brasileira dois aviões não tripulados "Diana".
A entrega faz parte de um acordo com a empresa brasileira Equipaer Ind Aeronáutica para a transferência de tecnologia, que tem como objetivo fazer com que a companhia fabrique e comercialize o dispositivo na América do Sul para aplicações de defesa.
Por meio do acordo, o INTA fornece ao governo brasileiro duas unidades "Diana", composto por um sistema de controle em terra e um segmento terrestre, composto por um lançador comercial e um carro adaptador.
Além disso, concede uma licença em regime de exclusividade e com limites de tempo, área geográfica e aplicação para a fabricação e exploração comercial da tecnologia "Diana", e proporciona a formação e o suporte necessários para a fabricação, manutenção e operação dos sistemas.
Em um ato realizado na sede do INTA, nos arredores de Madri, foi assinado um convênio de colaboração entre o instituto e a Airbus Defence and Space para o Projeto de Offset requerido pelo Brasil.
O INTA atua como Offset Partner de Airbus Defence and Space, empresa obrigada a conceder compensações industriais à Força Aérea Brasileira pela aquisição por parte desta de produtos de defesa a Airbus Defence and Space.
O Brasil é um dos principais clientes de Airbus Defence and Space na região da América Latina.
Na atualidade, a Força Aérea Brasileira tem em operação um total de 12 aviões C-295, assim como oito P-3 Orion modernizados pela companhia.
THE WALL STREET JOURNAL (EUA)
Saab Hopes Gripen Deal Will Secure More Aircraft Orders
Brazil Has Ordered 36 Gripen Jets For an Estimated $4.5 Billion
By Gustav Sandstrom
STOCKHOLM—Swedish defense group Saab SAAB-B.SK -1.02% AB hopes that a recent Brazilian order for its Gripen aircraft will help it win more fighter-jet deals from other countries, even as the companys fourth-quarter earnings fell amid tough market conditions, its chief executive said Thursday.
"Brazils choice of Gripen has received attention across the globe," Hakan Buskhe told The Wall Street Journal in an interview. "This gives an extra boost to a number of other discussions that we are involved in."
Brazil in December placed an order worth an estimated $4.5 billion for 36 Gripen jets to replace aging Dassault Aviation SA AM.FR -0.53% Mirage 2000 aircraft, in a deal that the Swedish company expects to complete this year. Countries including Sweden, Thailand and the Czech Republic use the fighter, which Saab pitches as versatile and cost-efficient compared with rival combat aircraft such as Dassaults Rafale and Lockheed Martin Corp.s LMT +0.30% F-35.
The order from Brazil shows that the Gripen is suitable for a geographically big country as well as for smaller ones such as Switzerland, Mr. Buskhe said. He declined to say specifically which countries may be interested in buying the fighter but said several discussions are ongoing. "There is a big interest from Asia and from a number of European countries, and we are also talking with another South American country and an African country," he said.
Following a long political process, Switzerland recently cleared the way for a national referendum in May on whether to buy 22 Gripen jets. "I am happy that there is a big parliamentarian support for Gripen [in Switzerland], but the people will have to decide in the end," Mr. Buskhe said Thursday. "I cant tell exactly how things will turn out in the referendum but it will likely be an even vote."
Earlier Thursday, Saab reported a larger-than-expected drop in fourth-quarter net profit, to 281 million Swedish kronor ($43.6 million) from 549 million kronor, as sales and profit margins fell from a year earlier.
The company, which apart from Gripen fighters sells military gear including missiles and antitank weapons, has suffered as governments across the globe have trimmed defense budgets in the wake of the financial crisis. Charges for ongoing cost-cutting efforts also weighed on the fourth-quarter result, and competition remained tough.
Saab said it expects profit margins to improve a bit in 2014 from the previous year, but on largely flat sales.
"We hope that the market will improve over time," Mr. Buskhe said. "But the U.S. and Europe are still going through a lot of changes, and there is still a lot of overcapacity" in the defense industry, he added. "We have been impacted by the competition and the pricing environment."
The Gripen order from Brazil should eventually boost income, but Saab hasnt booked that contract yet as details are still being hammered out, Mr. Buskhe said. "You usually get paid when you deliver, and sometimes you get advance payments, but were discussing that with the customer now," he said.
Saab shares traded slightly lower Thursday morning in the wake of the disappointing fourth-quarter report, down 1.3% to 164.10 kronor against a 0.4% drop in the wider Stockholm market.
The defense company has long been separate from Saab Automobile AB, now a unit of Chinese-backed National ElectricVehicle Sweden AB.
AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS (PR)
Comitê de Segurança Integrada define estrutura de atuação durante a Copa
O secretário estadual da Segurança Pública, Cid Vasques, coordenou nesta quarta-feira (12) a primeira reunião do Comitê Executivo de Segurança Integrada Regional de Curitiba, com vistas às ações da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
O encontro aconteceu na sede do Cindacta II, na Base Aérea do Bacacheri, e contou com a presença do comandante do Centro de Defesa de Área (CDA), brigadeiro Roberto Carvalho; do comandante da AD-5, general Fernando Marques de Freitas; do general Fernando Soares, da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada de Ponta Grossa; do comandante do Cindacta II, coronel José Vagner Vital; do coordenador geral da Copa do Mundo no Paraná, Mario Celso Cunha; do secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro; do gerente de sede do COL/FIFA, Mark Pinheiro; do representante da Polícia Federal, delegado Roberto Milaneze; dos representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Lilia Maria de Moraes, Herman Cuellar e Geter Nogueira Baia; do capitão de mar-e-guerra Antonio Pacheco e da diretora geral da SESP Thathyanna Assad.
Foi definida a criação de uma Central de Batedores, sob a responsabilidade das Forças Armadas. A coordenação será do Major Felipe de Carvalho Abbud, do Exército Brasileiro. Serão motociclistas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Setran, Guarda Municipal e Forças Armadas. Eles atenderão as oito seleções destacadas para a Cidade-sede de Curitiba, além da delegação FIFA e Chefes de Estado.
Também ficou definido o Grupo de Forças Especiais, com times táticos formado por Bope, Choque, Tigre, Polícia do Exército e outras forças de segurança. As equipes irão atuar no antiterrorismo e QBRN, além do Plano de Operações Especiais.
Todos os protocolos feitos pela Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos (Coesge/PR) serão aprovados pelo CESIR, que deverá chancelar os documentos. A reunião tratou ainda de temas como segurança na fan fest, segurança integrada na fronteira de Foz do Iguaçu e aprovação dos planos conjuntos de segurança e defesa nacional pelo CESIR.
PORTAL CONSULTOR JURÍDICO
Dilma indica juiz-auditor José Barroso Filho para vaga no STM
A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Senado a indicação do juiz-auditor José Barroso Filho para ocupar a vaga do Superior Tribunal Militar que está vaga e pertence a um representante da magistratura de carreira. A cadeira estava vaga desde a aposentadoria do ministro Carlos Alberto Marques Soares, em junho de 2013. José Barroso Filho é magistrado desde 1992, atua como professor e, de acordo com o STM, é reconhecido pela atuação voltada à promoção da cidadania e à inclusão social.
Ele atuou como promotor de Justiça, juiz estadual, juiz eleitoral e juiz-auditor, além de ter sido juiz-auxiliar da presidência do Conselho Nacional da Justiça e juiz-auxiliar da presidência do Superior Tribunal Militar. Também foi presidente da Associação dos Magistrados da Justiça Militar (Amajum) e integrou a Associação dos Magistrados Brasileiros e a Frentas, entidade que congrega as associações de magistrados e membros do Ministério Público. José Barroso Filho participou do Projeto Rondon, do Grupo de Trabalho Araguaia e do Grupo Especial de Fiscalização Móvel que combatia o trabalho escravo.
Na quarta-feira (12/2), Dilma escolheu os novos integrantes dos tribunais superiores. O desembargador Néfi Cordeiro, do Tribunal Regional da 4ª Região, foi escolhido ministro do Superior Tribunal de Justiça; o desembargador Douglas Alencar Rodrigues, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO), foi escolhido para o Tribunal Superior do Trabalho; e o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto é o novo ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral, em uma das vagas destinadas à advocacia. A presidente Dilma ainda tem em mãos as listas tríplices de nomes que ocuparão vagas nos tribunais regionais federais. No entanto, essa decisão ficou para depois. A informação que circula em Brasília é que os nomes dos futuros desembargadores federais devem ser escolhidos no fim do mês. *Com informações da Assessoria de Imprensa do STM.
PORTAL ZERO HORA - PORTO ALEGRE
Forças armadas participarão do esquema de segurança durante Congresso Técnico da Fifa em Florianópolis
Estratégias e números de contingentes para evento são tratados de forma sigilosa
O esquema de segurança para o Congresso Técnico da Fifa que começa na próxima semana no Resort Costão do Santinho, em Florianópolis, terá reforço das Forças Armadas. Mas é provável que a equipe do exército nem seja vista pelas ruas da cidade, já que a estratégia é estar de prontidão sem causar alarde. Os números e ações do contingente são guardados como segredos de estado tanto pelo Governo de Santa Catarina, como pela Prefeitura e Fifa.
Se no âmbito municipal a segurança está sob coordenação da Secretaria de Segurança do Estado, as definições das estratégias são de elaboração da Agência Brasileira de Inteligência. Além do exército, Florianópolis também conta com base da Marinha e da Força Aérea que devem estar envolvidas no monitoramento.
Essa não será a primeira vez que a Força Nacional estará envolvida na segurança de algum evento Fifa. No sorteio de grupos, realizado na Bahia ainda em dezembro, o exército estava de prontidão e sua presença só ficou evidente após o evento. Em Santa Catarina, a última vez que o exército atuou foi durante os atentados à segurança pública em fevereiro do ano passado.
Próximo a entrada do hotel, está sendo montada uma área onde carros e motos da polícia militar e federal estarão concentrados e de prontidão para realizar escoltas de representantes oficiais, ou para agir diretamente caso seja necessário. Será normal, entre segunda e terça-feira deslocamentos escoltados no sentido aeroporto Norte da Ilha. Nos demais setores do hotel a tendência é que a segurança seja presente, mas discreta.
A segurança do evento foi a pauta mais extensa desde outubro, quando o evento foi confirmado em Florianópolis. Reuniões e testes foram realizados no Costão do Santinho e no percurso do aeroporto até o Norte da Ilha. O Congresso da próxima semana será o primeiro evento da Fifa no Brasil no ano da Copa.
Congresso Técnico da Fifa
Nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro, o Costão do Santinho irá receber integrantes das comissões técnicas das 32 seleções para um congresso onde a Fifa apresentará todos os detalhes do mundial. São esperados cerca de 350 participantes oficiais e mais cerca de 300 jornalistas para cobertura.
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