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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/02/2014

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Piloto que aprovou Gripen para Brasil diz que alcance de visão é diferencial


Caça sueco será aeronave de combate da Aeronáutica a partir de 2018. Coronel voou 10 horas como teste e fez relatório para decisão do governo.

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"[O Gripen] É uma nova dimensão. Não é como trocar um carro velho por um novo. É mudar radicalmente, completamente. É como sair de um carro para um avião. É uma nova geração, são novos conceitos, novas táticas, novas possibilidades”, diz, em entrevista exclusiva ao G1, o tenente-coronel Carlos Afonso, piloto da Aeronáutica que testou e deu aprovação ao caça da empresa sueca Saab que será a nova aeronave de combate do Brasil.
Segundo o oficial, o alcance de visão, propiciado por diversos sensores e radares, é o diferencial da caça: na cabine, a mais de 30 km do alvo, o piloto consegue ver na sua tela a aeronave que, por exemplo, deve abater. "[Com o Gripen] Eu não estarei mais limitado ao meu alcance de visão, mas poderei ver muito mais longe de mim, tendo uma consciência antecipada do que está acontecendo”, afirma o coronel.
Anunciado em dezembro de 2013 pela presidente Dilma Rousseff como o vencedor do projeto FX-2, após 15 anos de negociações, o Gripen passará a voar nos céus do país a partir de 2018: serão comprados 36 aviões ao custo de US$ 4,5 bilhões. A decisão ocorreu devido à aposentadoria do avião mais potente que o Brasil possuía até então, o Mirage 2000, em 31 de dezembro.
O Gripen concorreu com o F-18, da norte-americana Boeing, já usado pelos Estados Unidos nas guerras do Iraque e Afeganistão, e com o Rafale, da francesa Dassault, experimentado pela França nas intervenções no Mali, Líbia e República Centro-Africana. Mesmo com a novidade que trará ao país, ele leva desvantagem em relação aos ex-concorrentes. Além da reduzida experiência, não possui tecnologias já testadas em combate pelo Rafale e o F-18, que contam com maior capacidade de carga de armas e de combustível, que alcançam alvos muito mais distantes.
Adquirido por países sem tendência bélica, como República Tcheca, Hungria e África do Sul, o Gripen pousa em pistas mais simples e foi construído pela Suécia para que conseguisse fazer ataques a um alvo a até 700 km e retornar a base.
Apesar dos fatores negativos, o modelo sueco foi escolhido pelo governo Dilma devido ao menor custo de produção e manutenção, menor que o dos demais, e devido à transferência de tecnologia que, segundo o Ministério da Defesa, permitirá que o Brasil conheça e produza seu próprio caça e possa fazer as modificações que quiser no Gripen, colocando nele armamento nacional e aprendendo como se faz o avião.
Foi o coronel Afonso que recebeu a missão de verificar as capacidades do modelo e fazer um relatório detalhado, que passou pelas mãos do alto comando da Aeronáutica, do Ministério da Defesa dos governos de Lula e Dilma. Ele testou por 10 horas com o modelo D, uma versão anterior do NG (new generation), que o Brasil comprará, durante duas semanas em Linköping entre abril e maio de 2009. Antes disso, foram mais seis horas em simulador. Outros pilotos da FAB avaliaram o desempenho dos concorrentes.
"Dizem que o Gripen NG é um conceito [porque o avião ainda será produzido]. Eu digo exatamente o contrário: estamos saindo na frente. Ele está na vanguarda de desenvolvimento, não estamos correndo atrás de nada. Ele é a evolução de todas as capacidades”, afirma o coronel, que atualmente comanda o esquadrão de F-5 da FAB em Canoas (RS)
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"É uma arma de guerra, com certeza. É um possibilidade de dissuasão muito grande. E de projeção de poder”, afirma o coronel.
Alcance de visualização é diferencial
Entre os diferenciais do caça que o oficial destaca está a quantidade de informações, radares e sensores disponíveis ao piloto no Gripen. O avião tem sensores de guerra eletrônica, que além de captarem a presença de outros aviões, conseguem também identificá-lo.
O Gripen também pode receber ao mesmo tempo informações de sensores e radares que estão no chão muito distantes dele, ou até mesmo em outras aeronaves, permitindo que, ao se aproximar do alvo, o piloto já saiba de tudo. Essas tecnologias nunca foram usadas antes no Brasil: nas atuais aeronaves de caça do país, o alcance de visão do piloto nos céus está limitado a só o que o radar do avião consegue ver.
Ao decolar de Anápolis (GO) com a missão de abater uma caça de um país vizinho pela fronteira, mesmo ainda bem distante dela o piloto pode receber vídeos, imagens de radares e de sensores instalados no chão, nos aeroportos ou até mesmo de outros aviões civis e militares que estão na área, para saber com antecedência quais armas e qual tática empregará no abate.
Outra tecnologia que chamou a atenção do coronel Afonso foi um radar com zoom que, mesmo a 10 mil metros de altitude, permite que o piloto veja, por exemplo, uma pessoa caminhando na rua ou o prédio que deva ser atacado, em caso de conflito.“As empresas falam muito sobre a capacidade de armamento, mas o piloto de caça tem uma concepção diferente. O que deslumbra você é a eficiência e a eficácia. Não precisa ter muitas armas, mas é preciso ter precisão”, diz o piloto da FAB.
Ao contrário do F-5, que foi comprado na década de 1970 pelo Brasil F-5 como um caça tático e atinge em média até 1,7 vez a velocidade do som (cerca de 2 mil k/h), o Gripen chega a até mais de 2.450 km/h (2,2 vezes a velocidade do som). Segundo o coronel, consegue atingir até 10 mil metros de altura mantendo a velocidade alta. "É um avião que acelera muito rápido e consegue chegar a altas altitudes com alta performance, mantendo a velocidade alta”, afirma.
“Satisfação”
Segundo o oficial, o Gripen é "um avião muito fácil de se pilotar e de se controlar".
"Quando se está no ar, avaliar o que precisa ser feito demanda muita energia. O avião tem um software que percebe o que o piloto está fazendo e nos fornece as informações necessárias”, afirma o piloto.
“Em termos práticos, eu, que não tinha treinamento de reabastecimento em voo (uma mangueira liga dois aviões passando combustível de um para outro), consegui fazer isso no Gripen na Suécia. Para você ver como é fácil pilotar o avião”, acrescenta Afonso.
“Pessoalmente, foi uma satisfação muito grande voar uma aeronave como esta. É uma responsabilidade grande, porque suas capacidades e campo de visão são ampliadas. Você tem plena superioridade. É supremacia aérea completa”, garante ele.
“Você pode perguntar para todos os pilotos de caça o que eles querem: é a sensação de dever cumprido. E isso eu tive com o Gripen".

Avião que caiu em Palmas e matou três não tinha permissão para voar


As causas do acidente estão sendo apuradas por orgão de Brasília. A principal hipótese é de que tenha havido falta de combustível.

ImagemOs técnicos do Centro de Investigação de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), de Brasília, estão em Palmas para apurar as causas da queda de um avião monomotor, que provocou a morte de três pessoas, neste domingo (10). Morreram o ex-prefeito de Ponte Alta do Tocantins, Cleyton Maia Barros, de 51 anos; o filho dele Cleyton Maia Barros Filho, 24 anos; e o soldado dos Bombeiros do Distrito Federal, Luís Augusto Aragão Feitosa, 23 anos.

O trabalho foi acompanhado por peritos do Instituto de Criminalística do Tocantins. A principal hipótese é de que tenha havido pane seca, falta de combustível. Alguns dispositivos acionados na aeronave indicam que o piloto tentou fazer um pouso de emergência. "A gente observa que os flaps estão acionados e o trem de pouso está recolhido, que é usual no treinamento de emergência desta aeronave", explicou o instrutor de voo e agente da Defesa Civil Venícios Rocha Chaves.

A aeronave decolou de Porto Nacional, região metropolitana da capital, com destino a Pedro Afonso, no centro norte do estado. O piloto, Cleyton Maia Filho, faria uma parada para abastecer numa pista particular que fica em Palmas, quando aconteceu o acidente. O monomotor não tinha permissão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voar.

Segundo a Anac, o certificado de aeronavegabilidade do monomotor, o Cessna 210, de prefixo PT-OMX, estava suspenso. Isso porque a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) estava vencida desde julho do ano passado. Para o mecânico de aeronaves, Francisco Silva Ferreira Filho, habilitado pela Anac, a inspeção é uma das garantias de que a aeronave tenha condições seguras para voar. "Se tiver qualquer irregularidade, jamais vai ser expedido ou liberado um plano de voo".

ImagemEntenda
O acidente com o avião monomotor aconteceu na manhã deste domingo, mas os destroços foram encontrados no início da noite pelo chacareiro Hélio Santos da Silva. "Eu estava mexendo com gado, achei, chamei um vizinho e nós acionamos a polícia". A queda foi numa área montanhosa, cheia de rochas na zona rural de Palmas. A região faz parte da rota de aviões monitorada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

A mesma aeronave já havia se envolvido em outro acidente em 2008, na região do Jalapão com Cleyton Maia, que na época era prefeito de Ponte Alta do Tocantins. Ele chegou a se machucar. O avião foi reformado.

Os corpos de Cleyton Maia e do filho dele foram enterrados no fim da tarde desta segunda-feira (10), em Porto Nacional. Já o corpo do soldado dos Bombeiros do Distrito Federal, Luís Augusto Aragão Feitosa, foi levado para Brasília.

Cleyton Maia Barros, foi prefeito de Ponte Alta do Tocantins entre 2008 e 2012. No mesmo ano, foi candidato à prefeito de Porto Nacional, mas não foi eleito. Antes disso, Cleyton já havia sido vereador portuense, chegando a ocupar o cargo de presidente da Câmara Municipal.

General brasileiro diz que ONU mudou meta militar no Congo


Depois de derrotar grupo rebelde M23, as tropas agora focam combate em grupos armados que exploram mineração e pesca irregular.

ImagemO general brasileiro que comanda as forças de paz da ONU na República Democrática do Congo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, disse que o foco militar de sua missão mudou. Depois da derrota no ano passado de um grupo contrário ao governo congolês e supostamente apoiado por Ruanda, o objetivo atualmente é combater grupos rebeldes que controlam atividades irregulares de mineração, comércio e pesca no país.
Esses grupos são o FDLR (Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda), ruandês de etnia hutu e o ADF (Forças Democráticas Aliadas), de Uganda. Oficialmente ambos usam irregularmente o território congolês como base para lançar ataques contra seus países de origem.
Mas segundo Santos Cruz, a análise puramente política do cenário não é suficiente para explicar a crise na região e a força desses grupos.
Segundo ele, ambos controlam lucrativas redes de exploração irregular de recursos do Congo, principalmente a mineração (especialmente do ouro, mas também de carvão, diamantes, cobalto e cobre) e a pesca na região dos Grandes Lagos.
A exploração desse alto volume de recursos acaba sendo tão ou mais atraente a esses grupos quanto seus objetivos políticos, de acordo com analistas. Segundo o general, esse fator, aliado às grandes distâncias e à inacessibilidade da região - a maioria dos rebeldes está distribuída em pequenos grupos escondidos em montanhas ou florestas -, torna a missão ainda mais difícil.
Missão de paz.
O brasileiro Santos Cruz assumiu em junho do ano passado o controle da Monusco, a missão de paz da ONU no Congo, com uma autorização sem precedentes para usar força letal contra os cerca de 200 grupos rebeldes que atuam no país. Em novembro de 2013, o então maior grupo armado do país, chamado M23, foi derrotado e se rendeu após sucessivas ofensivas conjuntas do Exército do Congo e das tropas de Santos Cruz. Segundo evidências levantadas pela ONU, esses rebeldes recebiam uma forte ajuda militar e financeira do governo da vizinha Ruanda - fato negado pelo governo do presidente Paul Kagame. Cerca de um mês depois, a ONU começou a voltar suas operações militares contra o FDLR, a principal rival do extinto M23.
A primeira prioridade nossa é o FDLR, que é um grupo (que atua) dentro do Congo com o objetivo de derrubar o governo de Ruanda. Integrantes do movimento, de maioria étnica hutu, entraram ilegalmente na República Democrática do Congo após o genocídio praticado contra tutsis em 1994. Eles se organizaram em um grupo militar a partir dos anos 2000, para conspirar contra o governo de Ruanda - que chegou a invadir o leste do Congo em 2003 para tentar eliminar o grupo. Segundo Santos Cruz, o FDLR tem hoje entre 1.800 e 2.000 combatentes espalhados em uma área rural e de selva nas províncias Kivu Norte e Kivu Sul, no extremo leste do país. Militarmente é um grupo que não é forte, eles estão espalhados em uma área muito grande, são numerosos, mas é um grupo que tem uma influência política exatamente por essa animosidade com Ruanda.
Uganda
Enquanto as forças do Congo e da ONU direcionavam seus recursos para combater o FDLR, um grupo de Uganda passou a realizar uma série de ataques à população civil próximo à fronteira dos dois países, porém do lado congolês.
Em um dos ataques no fim do ano passado, cerca de 300 pessoas foram sequestradas e permanecem desaparecidas, apesar dos esforços das forças de segurança para encontrá-las.
As agressões provocaram desde o meio do ano passado a formação de ondas de refugiados que vêm cruzando as fronteiras de Uganda em busca de refúgio.
Segundo Santos Cruz, um dos objetivos da ADF é derrubar o governo em Uganda e assumir o poder. Além dos contratos ilegais na área de comércio, é um grupo que atua de maneira muito violenta contra a população. Aqui se tem o costume, uma coisa cultural, de querer se manter pelo terror, querer ser importante pelo terror. Então você tem uma quantidade imensa de atrocidades, disse o general brasileiro.
São grupos com características diferentes de atuação, mas todos eles são ligados a atividades comerciais ilegais. Na realidade eles têm um interesse financeiro.
Julgamento
Começaram nesta semana as audiências preliminares do julgamento de um dos acusados de crimes de guerra mais procurados pelo Tribunal Penal Internacional: o general Bosco Ntaganda, o Exterminador - um dos supostos ex-líderes do M23.
Ele se entregou no ano passado em meio ao enfraquecimento do grupo rebelde. Mas as acusações, de crimes como assassinatos, remoção ilegal de populações de suas casas, estupros, pilhagem e recrutamento de crianças-soldado, são ligadas a seu envolvimento com outro grupo rebelde, a União dos Patriotas Congoleses, que atuava no Congo entre 2002 e 2003.
A maioria dos membros do M23 depôs suas armas e se entregou oficialmente no início de novembro de 2013, após o sofrimento de pesadas derrotas militares para o Exército da DRC e da Brigada de Intervenção da ONU.
Porém, segundo Santos Cruz, ainda há um baixo nível de perigo de que o grupo volte a se mobilizar. Para evitar que isso aconteça, as forças da ONU têm intensificado o monitoramento das áreas que o grupo costumava ocupar.
O M23 foi derrotado e depois assinou um acordo com o governo onde eles renunciam à luta armada. Mas temos que ficar sempre atentos por aqui, porque é uma área muito instável e às vezes aqueles que assinam pelo grupo não o representam totalmente, disse o brasileiro.

JORNAL ESTADO DE MINAS


A economia do conhecimento


É hora da transição de sociedade industrial para a do conhecimento. Ciência, tecnologia e inovação são os propulsores da nova ordem global

O Brasil precisa urgentemente superar a transição da sociedade industrial para a do conhecimento, a exemplo dos países asiáticos. Ciência, tecnologia e inovação são os propulsores da nova ordem global, impactando diretamente no desenvolvimento econômico e social dos povos e poderio militar das nações.
Nesse contexto, a inserção do Brasil no cenário mundial deve ser objeto de reflexões, e só poderá avançar caso exista uma ampla articulação dos diferentes setores da sociedade que requerem atitudes mais contundentes.
Como em uma construção, inicia-se o alicerce, o ensino básico, ensino fundamental e médio, que devem ser amplamente aperfeiçoados. Se nos últimos anos conseguimos a universalização do acesso ao ensino, continuamos patinando nos índices de qualidade. Além da melhora nas matérias tradicionais, é preciso introduzir a cultura do empreendedorismo nessa fase do ensino e não somente nas universidades.
As nossas universidades têm gerado mais produção cientifica, porém, mesmo com grandes instituições como a USP, Unicamp, UFV e UFMG, não temos ainda uma universidade de classe mundial. Além disso, há muita falha na articulação das instituições de pesquisas, universidades e escolas técnicas com a iniciativa privada e o poder público, que ainda "presenteia" esses atores com uma infraestrutura ridícula e uma burocracia sufocante.
A participação da iniciativa privada em pesquisa e desenvolvimento em nosso país ainda é pequena se comparada a outras nações desenvolvidas como EUA e Coreia do Sul. Além disso, falta incentivo do governo, inclusive para promover a internalização da base produtiva estrangeira na geração de conhecimento técnico e tecnológico no Brasil, para que o país possa superar a marca de 2,7% da produção cientifica mundial e 1,3% das exportações, números muito pequenos para um país que deseja ser uma potência mundial.
Não temos que ter complexo de vira-latas quando o assunto é inovação e tecnologia. Quando há esforços e articulação, conseguimos vencer. Exemplos são a nossa indústria Aeronáutica, em que a Embraer é destaque mundial, e o agronegócio, que com inestimável auxílio da Embrapa bate seguidos recordes de produtividade. Por outro lado, iniciativas bem-vindas, como o Ciências Sem Fronteiras – que promove a ida de estudantes universitários a instituições estrangeiras –, carecem de articulação com a nossa indústria.
Em Minas, nos últimos anos, essa cultura do conhecimento e do fomento à ciência e tecnologia tem se intensificado. Nós temos o Sistema Mineiro de Inovação (Sime); a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que está cada vez mais fortalecida, visto que, com a coragem de Aécio Neves e Antonio Anastasia, 1% de receita do estado é destinada a essa importante instituição, que, desse modo, conseguiu financiar projetos fundamentais para a geração de conhecimento por meio das universidades e sua utilização atendendo as demandas específicas das empresas; e iniciativas como o Programa Mineiro de Empreendedorismo (PMEPG), que visa aproximar mercado e instituições de pesquisa e a disseminação da cultura do empreendedorismo e invoice nas universidades mineiras.
Minas Gerais ainda tem muito a avançar, como nos parques tecnológicos de Itajubá e Viçosa, que ainda engatinham, e de Belo Horizonte, que luta para crescer. Também nossa participação nas incubadoras brasileiras, de 8%, é muito modesta para quem se propõe liderar essa corrida do conhecimento. Como diz o secretário-adjunto de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, professor Evaldo Ferreira Vilela, "com determinação e compromisso temos como avançar na economia do conhecimento em prol das próximas gerações".

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Aeroporto JK veta lanche popular



O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, será o único terminal aeroviário entre as 12 cidades sedes da Copa do Mundo de futebol que não terá uma lanchonete com preços populares. Os demais 11 aeroportos são administrados pela Infraero, do governo, que tem feito licitações para lojas a custos mais em conta.
O terminal de Brasília, por sua vez, é gerido pela concessionária Inframerica, que admitiu não ter planos de abrir uma lanchonete popular, mas não justificou o porquê. Para se ter ideia, um misto quente e uma lata de refrigerante chegam a custar, na unidade da capital federal, R$ 18,50, enquanto na loja mais barata do Aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro) saem por R$ 7.


JORNAL DO COMERCIO (PE)


Capacete evitaria tragédia



"Santiago Andrade morreu por falta de equipamento de proteção. Se estivesse de capacete e colete, isso não teria acontecido." A afirmação é do capitão da reserva da Marinha Theo Toscano, que foi instrutor do cinegrafista durante um treinamento de segurança para jornalistas promovido pelas Forças Armadas no Rio, em junho do ano passado.
Trinta e oito profissionais de todo o Brasil participaram do Estágio Preparatório para Jornalistas em Áreas de Conflito, curso de uma semana realizado no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (Ccopab). Foi lá que o pernambucano João Carvalho conheceu o carioca.
Juntos, eles aprenderam, na teoria e na prática, a agir dentro de situações de risco. Fugiram de tiros. Correram de bombas. Treinaram em câmaras de gás. "Santiago era o mais tranquilo e o mais atento da turma. Isso não podia ter acontecido com ele", lastima Carvalho, para quem a morte do colega foi especialmente dolorosa.
"Os alunos aprendem como se mover, como não encostar em nada. Uma regra básica é não ficar entre os dois lados do confronto. Quem faz a cobertura, precisa estar numa área de maior proteção", detalhou por telefone ao JC Toscano, que se tornou amigo de Carvalho e Santiago. "Ele estava longe, provavelmente pensava estar fora de perigo. Não imaginou que iam soltar um morteiro na direção do chão", especula Carvalho. Especialista em explosivos, Toscano é categórico: "Quem levou o rojão, desmontou o varão da ponta, para facilitar o transporte e chamar menos atenção. O artefato assim, assume uma direção totalmente aleatória e perigosa".
A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio, Paula Máiran, diz que "além de Santiago estar desprotegido, trabalhava sozinho, sem apoio, completamente indefeso e vulnerável". Por telefone, Paula contou que há três meses espera resposta sobre um relatório que entregou à Secretaria de Segurança do Rio e às empresas e sindicatos patronais cariocas. Nele, 49 casos de agressão a jornalistas foram computados. "Solicitamos audiência à Organização dos Estados Americanos, porque a violência contra o jornalista é um atentado contra a democracia."
"Em qualquer lugar do mundo, esse tipo de situação é terrorismo. Ele é tão vítima quanto alguém que morre na explosão de um carro-bomba", acusa Toscano. Paula lembra que jornalistas estão sujeitos à violência tanto por parte dos agentes do Estado, como dos manifestantes. "Isso deve se agravar com o endurecimento das leis e a perspectiva de grandes confrontos, como provavelmente será na Copa".

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL O NORTÃO (RO)



Prefeito de Porto Velho reúne diversos órgãos para debater plano emergencial de contenção e prevenção a alagações 

Reunião com representantes de várias secretarias municipais e estaduais e também Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Ambiental, Exército, Aeronáutica, Empresários.
O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, está reunido nesta segunda-feira, com representantes de várias secretarias municipais e estaduais e também Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Ambiental, Exército, Aeronáutica, Empresários e colaboradores debatendo sobre ações emergenciais para prevenção e contenção de alagações. O prefeito que decretou estado de Emergência na última sexta-feira, 07/02, afirma que a intensa chuva e a cheia do Rio Madeira -que tem ultrapassado todos os níveis previstos- têm atingido as mais diversas regiões da cidade deixando dezenas de famílias desabrigadas e causando grandes transtornos ao trânsito, ao comércio e à população como um todo.
Segundo ele a prefeitura vem realizando várias ações como: a limpeza de canais, boca de lobos e bueiros; abertura e implantação de rede de drenagem e outras, mas para resultados maiores é preciso o trabalho conjunto de vários entes. “Por isso estamos reunidos aqui para definir qual a colaboração de cada representante e o que podemos realizar juntos para reverter esse quadro que vivemos. São problemas acumulados que se arrastam há anos.
Bueiros que não comportam a vazão das águas, canais cheios de lixo, entulho, e quanto mais se retira lixo mais ele aparece. Portanto é preciso fazer um trabalho que vai desde a educação ambiental, a grandes mutirões de limpeza. E sozinhos estamos de mãos atadas, pois nosso maquinário ainda é insuficiente, estamos aguardando chegar. Destaco que isso que estamos fazendo (a compra de maquinário) é inédito no Município, pois a cidade sempre trabalhou com hora/máquina- e em breve poderemos fazer mais e quero contar com o apoio de cada um para avançarmos”, disse o prefeito.
Ainda nesta segunda-feira o prefeito deve anunciar o Plano de Ação com a colaboração de todos os presentes à reunião.

Revista Brasil Construção (SP)



ImagemConcessionários rejeitam terceiro aeroporto em SP

A decisão do governo de autorizar a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, um megaprojeto para movimentar 50 milhões de passageiros por ano, vai enfrentar forte reação dos atuais concessionários dos aeroportos de Cumbica, Viracopos e Brasílila.
O projeto, já batizado Novo Aeroporto de São Paulo (Nasp), pertence às empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez e deve ser erguido em Caieiras, Região Metropolitana da capital, com investimentos de R$ 5,3 bilhões.
Diferentes fontes do mercado que acompanham o assunto disseram que os investidores dos três aeroportos leiloados na primeira fase de concessões no setor avaliam que o Nasp vai impor riscos que eram desconhecidos à época da licitação, em 2012. Havia, então, consenso de que o terceiro aeroporto era inviável por causa do congestionamento aéreo que provocaria na cidade. Por isso, os consórcios fizeram suas propostas, que somaram R$ 25 bilhões em valor de outorga a serem pagos ao governo ao longo da duração dos contratos. Passado o leilão, o cenário mudou por causa da decisão do governo de autorizar o Nasp.
As três concessionária decidiram que vão entrar com pedido de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos caso o novo projeto seja realmente levado adiante. Viracopos e Guarulhos seriam diretamente afetados pelo empreendimento. Mas o aeroporto de Brasília também pode ser prejudicado pela concorrência. As três empresas defendem que todos os fatores econômicos previstos à época do leilão, como cálculo de retorno e fluxo de caixa, seriam afetados.
A assessoria de imprensa da Aeronáutica informou que o novo aeroporto recebeu parecer desfavorável em 2011. Posteriormente, um novo projeto recebeu parecer favorável, embora com limitação de movimentos. Mas essa limitação pode cair, dependendo da conclusão de novos estudos, informou o órgão.


PORTAL 12AÉREA NEWS AVIATION (SP)



Aeroportos de GRU e VCP serão inaugurados em 11/5

ImagemO ministro de Aviação Civil, Moreira Franco, visitou nesta semana os Aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Viracopos, em Campinas, conferindo as obras que estão sendo realizadas em cada um deles. Após a visita, Moreira Franco anunciou a data deinauguração dos dois aeroportos, marcada para 11 de maio. "Os operadores estão cumprindo o cronograma e nós supervisionaremos para que tudo saia como o esperado. Tanto aqui em Viracopos como em Guarulhos temos agora uma data de entrega dos terminais novos, das vias de acesso, do estacionamento, um aeroporto pronto para atender o passageiro brasileiro e aqueles que vierem para a Copa", disse o ministro, durante a visita ao Aeroporto de Campinas.

Em Guarulhos, a Gru Airport, concessionária que administra o aeroporto, constrói um novo terminal com capacidade para processar 12 milhões de passageiros por ano, um prédio-estacionamento, dois novos pátios para aviões e acesso viário às novas estruturas. Em Viracopos, a Aeroportos Brasil também está construindo novo terminal de passageiros. Para a Copa do Mundo, será usado o píer internacional e a estrutura antiga, que opera atualmente. Haverá ainda outros dois píeres de embarque/desembarque na parte nova, mas esta não será mobilizada especialmente para a Copa do Mundo, segundo a Secretaria de Aviação Civil.

Hoje, o ministro Moreira Franco inspeciona as obras do Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. 

SITE BRAZILIAN SPACE



Setor Espacial é Estratégico Para o Brasil, Afirma Secretário Elias

Durante a comemoração dos 20 anos da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, destacou o esforço empreendido pelo governo brasileiro para impulsionar o setor espacial no país pelo seu potencial intensivo em tecnologia e pela capacidade de puxar as cadeias produtivas brasileiras com as quais tem ligação.
“É um setor importante e com uma cadeia estruturada. A ideia foi ampliar o nível de instrumentos e a possibilidade cada vez mais decisiva, tanto em recursos não reembolsáveis e em projetos cooperativos, quanto na subvenção econômica e no crédito, para responder a percepção de demanda da indústria”, explicou Elias, que esteve presente como ministro em exercício – Marco Antonio Raupp participa de encontro ministerial na África do Sul.
Elias apresentou o quadro da evolução do orçamento da agência, que passou de R$ 23 milhões, em 2002, para R$ 310 milhões em 2014. Ele destacou, ainda, os recursos direcionados à subvenção econômica (R$ 150 milhões, via FINEP), mais R$ 41 milhões para projetos cooperativos, além de R$ 3 bilhões, por meio do Plano Inova Empresa, para a defesa (área com grande interface com o setor). “Isso dá uma percepção clara da consideração do governo em relação ao segmento espacial brasileiro”, afirmou.
Parceria
Na cerimônia, diretores e o presidente da Agência Espacial Brasileira, José Raimundo Coelho, lembraram o histórico da autarquia, criada em 10 de fevereiro de 1994, que tem por objetivo promover, formular e coordenar a política de desenvolvimento das atividades espaciais. No evento foi lançado um selo comemorativo ao aniversário da instituição pelos Correios e foram homenageados 24 funcionários que, neste ano, completarão mais de nove anos de trabalho.
O presidente da AEB ressaltou o papel da agência como articuladora e a relevância da sua atuação em parceria com os diversos atores do setor, entre eles o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), o Ministério da Aeronáutica, indústria e usuários. “Nosso programa é essencialmente voltado para as necessidades da população brasileira, então nada mais justo do que colocar todos os representantes da sociedade para tomarmos decisões conjuntas”, afirmou.
Sob a administração geral da AEB, o Programa Espacial Brasileiro, conforme definido pelo Sistema Nacional de Atividades Espaciais (Sindae), tem a participação do INPE e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Aeronáutica, responsável pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pelos centros de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, e da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal.
Cada um desses órgãos responde por um dos segmentos necessários ao alcance da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB). Para desenvolver e divulgar as atividades espaciais a agência conta com os programas de Microgravidade, Uniespaço e AEB Escola.
Entre os motivos a comemorar, José Raimundo Coelho destacou a realização do primeiro concurso público para a contratação de 150 servidores neste ano. “Dentro de poucos anos a agência vai ter um corpo sólido de servidores que poderá ajudar a desenvolver mais ainda o nosso programa de atividades espaciais junto com os nossos institutos”, concluiu.

Coluna Gilberto Amaral



Em primeira mão

ImagemBrasília vai ganhar, em breve, dois grandes investimentos. Um deles é um centro de operações espaciais, para monitorar satélites que está sendo construído no VI Comar e um centro de logística dos Correios, com um galpão de armazenamento com 300 mil m².

O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Hermano Carvalho, a membros do Lide Brasília, durante almoço na casa do ex-senador Adelmir Santana. Além de Hermano, o secretário da Micro e Pequena Empresa, Antônio Augusto de Moraes, foi o outro palestrante do evento.

Mediado pelo presidente do Lide Brasília, Paulo Octavio, o encontro teve a presença de mais de 30 associados do grupo de líderes empresariais, que puderam saber, além das duas novidades, os planos para o desenvolvimento da cidade. No evento, Paulo Octavio apresenta os secretários Antônio Augusto de Moraes e Hermano Carvalho (foto).



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