NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/02/2014
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Governador recebe novo comandante da Base Aérea de Campo Grande
O governador André Puccinelli recebeu nesta sexta-feira (31) em seu gabinete a visita do novo comandante da Base Aérea de Campo Grande (BACG), tenente-coronel-aviador Potiguara Vieira Campos.
É a primeira visita oficial do comandante ao governador André Puccinelli depois de ter assumido o cargo no mês de dezembro de 2013. Ele substitui o coronel-aviador Flávio Eduardo Mendonça. O novo comandante que veio de Brasília já serviu em Campo Grande por duas vezes e foi comandante do 10º Grupo de Aviação.
É a primeira visita oficial do comandante ao governador André Puccinelli depois de ter assumido o cargo no mês de dezembro de 2013. Ele substitui o coronel-aviador Flávio Eduardo Mendonça. O novo comandante que veio de Brasília já serviu em Campo Grande por duas vezes e foi comandante do 10º Grupo de Aviação.
Parceria
Nestes próximos dois anos em que comandará a BACG, Potiguara Vieira Campos pretende manter o bom relacionamento com as instituições estabelecendo parcerias. “Queremos que o senhor [governador] tenha na Base uma parceira”, ressaltou.
O governador lembrou as parcerias mantidas nos últimos anos com a BACG e deu as boas vindas ao novo comandante, reiterando o apoio do governo do Estado nas diversas ações. “Se houver alguma necessidade para nós será uma satisfação atender, em ter esta integração do executivo com as forças aéreas”, salientou Puccinelli.
Queda de ultraleve em Mogi Mirim, SP, deixa piloto em estado grave
Segundo Bombeiros, acidente foi às 19h em estrada próxima de aeroporto. Vítima, de 36 anos, sofreu politraumatismo e foi internada na Santa Casa.
A queda de um ultraleve em Mogi Mirim (SP), na noite desta sexta-feira (31), deixou o piloto de 36 anos em estado grave. Ele estava sozinho. Segundo a Polícia Militar, o acidente ocorreu às 19h em uma pista do Aeroporto Municipal Comendador Virgolino de Oliveira, no bairro Cachoeira.
De acordo com o coordenador de defesa do Corpo de Bombeiros, Jaime Gadagnoto, a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à Santa Casa da cidade. "O ultraleve ficou completamente destruído, inutilizado. E a vítima ficou presa nos destroços", disse.
Um médico plantonista da Santa Casa afirmou que a vítima sofreu politraumatismo e passará por exames nas próximas horas, já que corre risco de morte. A assessoria do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) informou que não foi comunicada sobre o acidente até a publicação.
Testemunhas reltaram à PM que o acidente ocorreu durante a decolagem do ultraleve, mas não há informações sobre o que provocou a queda. Segundo a Polícia Civil, uma equipe foi ao local do acidente para realizar perícia e o caso será apurado pelo delegado titular do município, Paulo Roberto Agostinete.
Morre piloto de ultraleve que caiu em pista de aeroporto de Mogi Mirim, SP
Daniel Santos de Jesus tinha 36 anos e estava internado na Santa Casa. Segundo bombeiros, ultraleve ficou destruído; acidente foi na noite de sexta.
O piloto do ultraleve que caiu em uma pista do Aeroporto Municipal Comendador Virgolino de Oliveira, em Mogi Mirim (SP), morreu na manhã deste sábado (1). Daniel Santos de Jesus, de 36 anos, estava internado em estado grave na Santa Casa da cidade desde a noite de sexta (31), quando sofreu o acidente. Um médico plantonista da unidade médica afirmou que ele sofreu politraumatismo. Segundo a Polícia Militar, a queda ocorreu às 19h e a vítima estava sozinha.
De acordo com o coordenador de defesa do Corpo de Bombeiros, Jaime Gadagnoto, a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). "O ultraleve ficou completamente destruído, inutilizado. E a vítima ficou presa nos destroços", disse.
A assessoria do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) informou que não foi comunicada sobre o acidente até esta manhã. Testemunhas relataram à PM que o acidente ocorreu durante a decolagem do ultraleve, mas não há informações sobre o que provocou a queda.
Segundo a Polícia Civil, uma equipe foi ao local do acidente para realizar perícia e o caso será apurado pelo delegado titular do município, Paulo Roberto Agostinete. Até a publicação da reportagem ainda não tinha informações do horário e local do sepultamento da vítima.
Eventos alteram o trânsito nas zonas oeste, norte e centro de São Paulo neste domingo
Região do Pacaembu, por exemplo, recebe um jogo de futebol e uma corrida de rua
Diversos eventos que acontecem neste domingo, em São Paulo, alteram o trânsito nas regiões oeste, centro e norte da capital paulista.
A praça da Luz, por exemplo, será bloqueada entre as ruas Brigadeiro Tobias e José Paulino, em ambas as pistas. A interdição acontece das 6h às 15h, devido a uma exposição de veículos antigos. O desvio será realizado pelas ruas Prates, Ribeiro de Lima até a avenida Tiradentes.
Por conta do evento, a ciclofaixa de lazer Parque da Luz não será ativada no entorno do parque (rua Mauá, viaduto General Couto de Magalhães, parque da Luz e avenida Tiradentes). Os ciclistas deverão retornar na avenida Cásper Líbero, junto à rua Mauá.
Além da exposição de veículos antigos, a cidade vai contar também com duas corridas. Uma delas é a da “9ª Corrida e Caminhada Oral B”, que acontece em Santana, na zona norte. A largada está prevista para as 7h30, no interior da base aérea do Campo de Marte.
Como o evento acontece em vias públicas, a avenida Braz Leme, por exemplo, será fechada no sentido de Santana, entre a rua Desembargador Euclides da Silveira e a avenida Santos Dumont. A própria Santos Dumont também será bloqueada, desta vez na direção do centro, entre as avenidas Braz Leme e General Pedro Leon Schineider.
Já no sentido centro da Santos Dumont, a interdição será em duas faixas da via, entre a avenida General Pedro Leon Schineider e a praça Campo de Bagatelle. O mesmo acontece na praça Campo de Bagatelle entre a Santos Dumont e a avenida Olavo Fontoura. Na Olavo Fontoura, o fechamento ocorre no sentido da Casa Verde, entre a praça Campo de Bagatelle e o portão número um do Anhembi, também em duas faixas da via. No site da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) é possível ter acesso a todas as alternativas de trânsito.
A Ciclofaixa de Lazer da zona norte não será ativada entre a avenida Braz Leme e a rua Doutor Zuquim, no período das 7h às 11h, por conta da corrida. A partir de então, o trecho será ativado e irá operar até as 16h.
A outra corrida acontece na região do Pacaembu. A prova “Circuito Sol São Paulo - 2014” conta com percursos de 5 e 10 km e terá concentração, largada, chegada e premiação na praça Charles Miller. O término do evento está previsto para entre 9h e 10h.
Das 6h às 10h, a praça Charles Miller, a avenida Pacaembu (sentido centro, entre a avenida Auro Soares de Moura Andrade e a praça Charles Miller), a rua Margarida (entre a avenida Pacaembu e a rua Marta), a rua Marta, a rua Parintins, a rua Lavradio (entre as ruas Parintins e Marta) e o elevado Costa e Silva (até a altura da rua Major Sertório, em ambos os sentidos) ficaram interditados.
Por conta dos bloqueios, os veículos que estiverem na avenida Arnolfo de Azevedo, com destino à praça Charles Miller, serão desviados para a rua Desembargador Paulo Passalaqua, contornando o estádio do Pacaembu para acessar as ruas Capivari e Itápolis até a avenida Pacaembu (sentido bairro).
Já os motoristas oriundos da avenida Pacaembu (sentido centro), com destino à Doutor Arnaldo, serão desviados para a avenida Auro Soares de Moura Andrade, acessando a alameda Olga, rua Tagipuru, avenida Francisco Matarazzo e posteriormente a rua Cardoso de Almeida;
E os motoristas provenientes da avenida Auro Soares Moura Andrade, com destino à avenida Pacaembu (sentido centro), a opção é acessar a alameda Olga, rua Tagipuru, avenida Francisco Matarazzo ou cruzar a avenida Pacaembu, acessando a rua Mario de Andrade e a avenida General Olimpio da Silveira.
Futebol
Ainda no domingo, no estádio do Pacaembu, acontece a partida entre Palmeiras x São Paulo, pelo Campeonato Paulista de 2014. O jogo terá início às 17h, com previsão de público em 37 mil pessoas.
Por conta do jogo, a praça Charles Miller, junto ao estádio, terá seus acessos fechados. A CET afirma que poderá ocorrer bloqueio da rua Desembargador Paulo Passalaqua, junto à praça, bem como do acesso à rua Major Natanael, junto à avenida Doutor Arnaldo.
Desta forma, os veículos que estiverem na avenida Pacaembu (sentido estádio), com destino à Doutor Arnaldo, serão desviados para a avenida Arnolfo Azevedo, ruas Almirante Pereira Guimarães e Cardoso de Almeida.
O túnel Noite Ilustrada, de acesso à rua Major Natanael, também poderá ser bloqueado ao término do jogo. Nesse caso, a opção de trânsito é prosseguir pela Doutor Arnaldo, acessar a rua Cardoso de Almeida, avenida Almirante Pereira Guimarães, chegando assim à praça Charles Miller.
CORREIO DA BAHIA (BA)
Dilma determina que plano de segurança para Copa será integrado
O plano está definido e vai à Dilma em duas semanas
A presidente Dilma Rousseff determinou que todo o programa de segurança da Copa do Mundo seja orientado pelo critério da integração entre os protagonistas - as forças federais, policias estaduais, a justiça e o Palácio do Planalto. A tropa estará pronta para ação em regime de resposta rápida: o tempo, nessa condição, é contado em poucos minutos. Mas só atuará se o governador do estado onde possa haver um pico de crise solicite a intervenção. Dilma quer evitar o choque entre a cadeia de comando. Há uma semana e ao longo de mais 15 dias, um grupo do governo vai percorrer as quinze cidades que compõe o mapa do torneio.
Na semana passada entraram na lista Vitória (ES), Aracaju (SE) e Maceió (AL), capitais nas quais não haverá jogos, mas que receberão as delegações de quatro países - Austrália, Camarões, Grécia e Gana. O esquema nos estados que abrigam sedes da Copa será estendido até municípios escolhidos para a hospedagem de seleções. Isso vai acontecer, por exemplo, em Campinas, onde ficarão Portugal e Nigéria. Há três dias, agentes da Abin, da Polícia Federal, da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa visitaram os hotéis, estádios, hospitais e centros de treinamento que serão utilizados.
A base de referência do plano é a experiência com a conferência Rio+20 da ONU e a Copa das Confederações, “com a integração entre Defesa e Segurança expandida”, segundo o general José Carlos De Nardi, Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. O comando da operação, em cada unidade regional, ficará por conta de uma espécie de triunvirato formado por um oficial general - do Exército, na maioria dos casos, mas também da Aeronáutica, como em Curitiba, e da Marinha, em Belém e Salvador - um delegado da Policia Federal e um outro, da Secretaria de Segurança Pública local a quem caberá a tarefa de deflagrar o dispositivo de uma eventual intervenção. Esse time permanecerá reunido nos centros de comando e assistirá aos jogos pela TV ou talvez nem isso: a cena dominante nos monitores dos terminais de vigilância estará fora do estádio.
O plano está definido e vai à Dilma em duas semanas. O custo, estimado em R$ 1,8 bilhão, e o tamanho do contingente mobilizado são, até agora, apenas especulativos. Todavia, é possível fazer algumas projeções. O efetivo para a segurança na Copa das Confederações foi de cerca de 23,7 mil militares. O Mundial é disputado em 12 cidades e vai atrair duas vezes mais público - além de chefes de estado; sete já confirmados. A tarefa de conduzir os comboios visitantes vai cair na conta das Forças Armadas por meio principalmente, dos motociclistas batedores. Não é só. Nos aeroportos, sem serem vistos, estarão atiradores de precisão, os snipers, da infantaria da Aeronáutica, homens treinados para atingir alvos pequenos até 400 metros de distância. Esquadrões de Forças Especiais do Exército seguirão a bordo de helicópteros, prontos para operar um resgate armado.
Aviões sem piloto, os drones, sobrevoarão os locais dos grandes eventos da mesma forma como fizeram ao longo da Jornada Mundial da Juventude, realizada em julho de 2012 com a presença do papa Francisco. Olhos eletrônicos podem vigiar, dia e noite, o movimento de pessoas e veículos, mesmo entre a folhagem ou abrigos. Em terra, a tecnologia vai permitir o emprego de 27 robôs. Segundo a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, cada unidade sairá por pouco mais de US$ 260 mil. Cada praça receberá duas máquinas preparadas para detecção e desmonte de bombas. Em agosto foi anunciada a compra de câmeras digitais de identificação, com recursos para escanear a face de 400 pessoas por segundo.
Gastos
O Brasil vai gastar quatro vezes mais com segurança na Copa do que a África do Sul destinou ao Mundial há quatro anos. Dados oficiais apontam que os sul-africanos investiram cerca de R$ 400 milhões para garantir a segurança do evento.
O Brasil vai gastar quatro vezes mais com segurança na Copa do que a África do Sul destinou ao Mundial há quatro anos. Dados oficiais apontam que os sul-africanos investiram cerca de R$ 400 milhões para garantir a segurança do evento.
Na época, a Fifa já havia alertado que esse quesito seria fundamental para delegações e torcedores, em um país conhecido por sua alta taxa de criminalidade. Mas não era apenas a questão da violência urbana que preocupava a Fifa. Desde os ataques de 11 de setembro de 2001, a entidade passou a avaliar que a Copa também poderia ser usada como um palco para ataques terroristas. De fato, meses depois dos atentados à torres gêmeas, em Nova Iorque, e ao Pentágono, em Washington, a empresa que garantia o seguro da Copa de 2002 no Japão anunciou que estava rompendo o contrato.
Desde então, a Fifa passou a exigir compromisso total dos governos com a questão. Um dos maiores testes ocorreu em 2006, na Alemanha, em uma região que poderia ser colocada como potencial alvo de ataques. O gasto do país com a segurança da Copa jamais foi publicado. Mas o governo admitiu que colocou nas ruas naquele mês o maior dispositivo de segurança que o país havia visto desde o final da Segunda Guerra Mundial. Foram 250 mil policiais, 7 mil soldados e 20 mil homens de empresas privadas.
(colaborou Jamil Chade, de Genebra)
MIDIA NEWS (MT)
Avião monomotor faz pouso forçado em Santo Antônio de Leverger
Piloto contou que aeronave teve algum tipo de problema mecânico
Adilson Rosa
Um avião monomotor fez um pouso forçado, na manhã deste sábado (1º), numa antiga pista de “Arrancadão”, próximo a Rodovia Palmiro Paes de Barros (MT-040), que liga Cuiabá a cidade de Santo Antônio de Leverger (35 km da Capital).
O pouso ocorreu perto do Aeródromo do município, que tem capacidade para receber pequenas aeronaves. À polícia, o piloto, que estava sozinho, narrou que a aeronave teve problemas. O fato teria obrigado ele a fazer a manobra de pouso, pois não houve tempo para chegar até ao aeródromo.
Apesar do susto, o piloto ficou ileso. Os policiais militares que atenderam a ocorrência acrescentaram que, após o pouso, vários curiosos foram verificar o que tinha acontecido. O episódio deve ser investigado pelo Ministério da Aeronáutica.
CBN (SP)
Governo federal e sedes da Copa do Mundo estimam gastos de R$ 1,5 bilhão na compra de equipamentos de segurança
Autoridades estão preocupadas com manifestações programadas e com reação exagerada da polícia. A ordem é que haja um trabalho sincronizado entre os órgãos de segurança para evitar complicações.
Um robô anti bomba guiado por controle remoto. Tanques com jatos d`água potentes para dispersar multidões. Pequenas aeronovas que captam e transmitem som e imagem aos centros de comando, além do arsenal já conhecido dos manifestantes: spray de pimenta, pistola de choque e granadas de efeito moral.
O governo federal e doze estados, que vão receber jogos da copa do mundo, estimam gastos de um bilhão e meio de reais com a compra de armas, reformas de estruturas e cursos.
Entre Neymar e Messi de um lado e protestos de rua de outro, autoridades apostam que a grande maioria dos brasileiros vai entrar no ritmo dos jogos. Mas sabem que manifestações estão sendo programadas e que uma reação exagerada da polícia pode provocar tumultos em cascata.
Por isso, de acordo com Marcos Leôncio, da Associação dos Delegados da Polícia Federal, a ordem é de um trabalho sincronizado dos órgãos de segurança.
Na lista de compras destaque para as armas não letais, mas há até equipamentos anti-terrorismo. Cem milhões de reais foram repassados aos estados para a aquisição de um aparelho capaz de identificar pessoas com detalhes na completa escuridão, como explicou em entrevista ao repórter Igor Avezedo, o coordenador de segurança da copa em Minas Wagner Mattos.
“O equipamento chamado imageador aéreo é o mesmo utilizado na ocasião do atentado em Boston no ano passado. É um equipamento de ponta no mundo”.
As polícias estaduais terão papel crucial no esquema de segurança porque farão o serviço nas ruas. Se houver lacunas o reforço virá das Forças Armadas. No Distrito Federal, onde a PM em campanha salarial desencadeou a operação tartaruga, o monitoramento é feito de perto para evitar paralisações na Copa.
Os militares do exército, marinha e aeronáutica estarão de prontidão e poderão ser acionados, mas a ideia inicial é usá-los mais no serviço de fronteira, crimes cibernéticos e controle do espaço aéreo.
A Força Nacional também irá auxiliar os casos mais graves. A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária vão escoltar autoridades e as 32 delegacões, além de cuidar de aerorportos, estradas, tráfico internacional. Sindicatos que representam os vinte mil agentes das duas corporações dizem que não há pessoal para tudo, além da infra estrutura precária, diz Pedro Cavalcante da Polícia Rodoviária Federal.
A Agência Brasileira de Inteligência e a Polícia Federal enviam relatórios periódicos às autoridades das 12 cidades sede. São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro são considerados os pontos mais críticos; só na cidade palco da final da copa foram R$ 200 milhões em armamento, três aviões além de tanques. também há preocupação com Belo Horizonte e cidades onde houve protestos na copa das confederações, como Fortaleza e Porto Alegre. A estratégia de prevenção inclui a conversa direta com organizadores dos movimentos.
Prefeituras e estados estão chamando líderes identificados em redes sociais para uma conversa aberta: dizem que o protesto será permitido e contará com a segurança da PM, mas não será tolerados vandalismos e agressões. Apreensão maior com as Fun Fests, festas de rua, organizadas pela Fifa com telões para quem não for ao estádio. Em Brasília a previsão é que ocorram na Esplanada, cenário das manifestações mais agressivas de junho do ano passado. O presidente da Embratur Flávio Dino acha que é possível conciliar as duas coisas.
“Nós não podemos imaginar que um evento como a Copa só acontece normalmente em ditaduras. Assim como outros países do mundo organizam o evento, convivem com protestos, no Brasil será possível fazer essa convivência.”
A presidente Dilma Rousseff fará pessoalmente a revisão final do plano de segurança para o período da copa.
PORTAL SURGIU (SC)
Presente vai pelos ares
Outra alegação seria a de que a formação de oito pilotos para as aeronaves, com curso no exterior, sairia R$ 1 milhão
Por falta de visão estratégica, muito jogo de empurra e até disputa de vaidades, a Polícia Militar de Santa Catarina está prestes a perder uma oportunidade histórica de contar gratuitamente com dois helicópteros, modelo Bell 412, capazes de transportar até seis vítimas em macas ou treze passageiros e voos por instrumentos à noite. Equipamentos que fariam toda a diferença no socorro às vítimas em tragédias climáticas como a do Morro do Baú, em 2008, e as enchentes em Blumenau. As duas aeronaves atuais da corporação, um Coala em Florianópolis e um Esquilo em Joinville, têm limitações técnicas. Levam, respectivamente, duas e uma maca nas operações de resgate.
Vamos aos fatos. Ainda em 2012, por conta da Copa do Mundo, a Polícia Federal em Brasília comprou dos helicópteros novos. Ela operava com os Bell 412, o mesmo utilizado pelas principais policias e bombeiros do mundo, como a de Nova York (foto). Com a aquisição, a PF resolveu doar os seus dois modelos para algum Estado da federação interessado. Sem nenhum custo para a transferência do patrimônio, orçado em R$ 30 milhões. A Secretaria de Segurança Pública de SC foi informada sobre a oportunidade única. Entrou no jogo e levou.
O próprio secretário Cesar Grubba foi a Brasília conhecer as aeronaves, a convite da direção da PF. Foi recebido por oito delegados-pilotos, que prestaram todas as informações. Em perfeito estado de manutenção, elas operavam normalmente. Ficou acertado a cessão de uso sem custos dos dois helicópteros para a PM catarinense por cinco anos. Ao fim do período, seriam doados em definitivo para o Estado. Foi então assinado um termo de cooperação entre a PF e a SSP-SC, publicado no Diário Oficial da União no final de 2012 (copia do documento). Grubba e o comandante-geral Nazareno Marcineiro chancelaram o documento.
Caberia à PM apenas os custos de pintura (personalização) e compra de macas, farol para busca noturna e cesto de água para combater incêndios. Além, é claro, da manutenção e combustível. A contrapartida seria compartilhar os helicópteros para eventuais missões da PF em Santa Catarina. Tudo acertado. Todo mundo feliz. Em 2013, os meses foram passando e nada de a PM finalizar a incorporação dos equipamentos. Até que foi marcado para o final de outubro um pregão presencial para a compra dos equipamentos e finalmente receber os “brinquedinhos”, considerados referência mundial no emprego de multimissão (seja policial ou defesa civil).
Até que uma semana antes da licitação de número 131, uma comissão com alguns oficiais do Estado Maior da PM reuniu-se e, acredite, mudou de ideia. Decidiu não aceitar mais a doação da Polícia Federal, alegando que os custos de manutenção seriam elevados. O edital, então, foi sumariamente cancelado. Com base nas informações desta comissão, Grubba encaminhou ofício à direção da PF informando que o Estado não teria mais interesse nas aeronaves. O mesmo argumento é utilizado pelo coronel Nazareno.
Em ata, a comissão alegou que o custo de manutenção das duas aeronaves chegaria a R$ 6 milhões/por ano. Este Visor ouviu pelo menos três especialistas em aviação de fora do Estado. Todos afirmaram que este item está supervalorizado. O valor para a manutenção de cada aeronave Bell 412 fica em torno de R$ 2,2 milhões ano, ou R$ 4,4 milhões, bem abaixo dos alegados R$ 6 milhões. Para se ter uma ideia, o Esquilo da PM de Joinville que transporta apenas quatro pessoas, ao contrário do Bell 412 que leva 13 passageiros, custa R$ 1,8 milhão ano em manutenção. Portanto, a diferença fica em torno de R$ 400 mil.
Outra alegação seria a de que a formação de oito pilotos para as aeronaves, com curso no exterior, sairia R$ 1 milhão. Uma das mais renomadas escolas de helicópteros na Europa, que fica em Portugal, estimou a habilitação para oito homens em R$ 460 mil. A PF também previa a entrega de R$ 1,5 milhão em peças sobressalentes, garantia de poucas despesas por um bom tempo…
Há na PM quem considera as aeronaves velhas (1982). Para se ter uma ideia, a Força Aérea Brasileira (FAB) ainda utiliza os modelos Bell 205,conhecido como sapão, aqueles da guerra do Vietnã, fabricados nos anos 1960. O Bell 412 é um helicóptero bimotor, ou seja, com muito mais autonomia e tecnologia durante os voos. Na foto, menor, enviada pela PF, dá para ver a aeronave que viria para SC em plena operação.Sem contar que no caso da incorporação das novas aeronaves seria possível transferir as atuais de Florianópolis e Joinville para outras regiões do Estado, criando mais duas bases como no Sul ou Serra, por exemplo.
Mas como Santa Catarina parece ter mais sorte do que juízo, a direção da PF ainda não oficializou a suspensão da transferência. Um movimento político está em andamento para reverter a decisão e trazer novamente os helicópteros para o Estado. O senador Luiz Henrique da Silveira entrou em campo. Classificou como inaceitável e equivocada a decisão do comando da PM. Por mail, a assessoria do governador Raimundo Colombo informou que a incorporação das aeronaves foi cancelada com base no laudo da PM.
Tal opinião não é compartilhada pelas policias do Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ao saberem da desistência de SC, formalizaram pedido para receber os Bell 412. Quem sabe na próxima tragédia climática, a PM reveja sua posição. Afinal, investir R$ 600 milhões em obras de prevenção às cheias é muito importante. Mas quem irá prestar o pronto emprego no socorro, assim que for identificada a calamidade?
JORNAL O SUL (RS)
Número de acidentes aéreos caiu 8,4% em 2013 no Brasil
Danilo Verpa
Levantamento divulgado ontem pelo Cenipa (Centro de Investigação e Preveção de Acidentes Aeronáuticos) aponta queda de 8m42% no número de acidentes aéreos em 2013 no Brasil. Enquanto em 2012 foram registrados 178 casos envolvendo aeronaves com matrícula brasileira, 2013 terminou com 163-140 com aviões e 23 com helicópteros. Entre os casos contabilizados no ano passado, 145 foram na aviação geral pública e privada, 17 envolvendo aeronaves de táxi-aéreo e um apenas na aviação regular (companhias de transporte regular de passageiros).
Recorde – Em 2012, o número de tragédias aéreas havia alcançado um recorde histórico no Brasil, preocupando a Aeronáutica. Já o ano de 2011 havia fechado com um total de 159 acidentes. O estudo do Cenipa aponta também tendência de queda no número de mortes nos acidentes. Em 2013, houve 72 vítimas, contra 78 em 2012 e 96 em 2011.
“A aviação brasileira está mais segura, mas isso não significa que estamos satisfeitos. A prevenção deve ser reforçada sempre, nossa meta é zero”, disse o brigadeiro Luis Roberto Lourenço, chefe do Cenipa. “ Há uma parcela de contribuição de todos os órgãos envolvido, como a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] e a Infraero [Empresa Brasileira de Intraestrutura Aeroportuária], além dos controladores. A responsabilidade é de todos”, afirmou.
O Cenipa não divulgou até o momento as estatísticas de incidentes aéreos registrados no ano passado, como são chamadas as ocorrências com aviões e helicópteros de menor gravidade e sem vítimas. Mas, segundo o brigadeiro Lourenço, os dados também apresentam redução.
Em relação a 2012, todos os segmentos da aviação brasileira tiveram queda no número de ocorrências: acidentes na aviação geral caíram 4,6%; de táxi-aéreo, 29%; e na aviação regular, 50%. O aumento de casos nos dois últimos anos gerou uma série de medidas de prevenção junto a pilotos e empresas aéreas. Antes do patamar alcançado em 2012, 2011 já havia fechado com um índice histórico de acidentes: 45% superior a 2010. Para a Copa do Mundo, a FAB (Força Aérea Brasileira) fará ações nos aeroportos de 12 cidades-sedes dos jogos, mantendo uma equipe de investigadores permanente para liberar rapidamente as pistas em caso de eventuais incidentes ou acidentes. (AG)
PORTAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA DOS GARÇAS (MT)
Vereador participa da solenidade de transmissão do Comando do CINDACTA I
Na manhã de sexta-feira (31/1) o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Barra do Garças, realizou a troca do comandante do destacamento, do Ten. Cel. Especialista em Comunicações Hedemilson de Jesus Clarim, para o capitão Especialista de Aeronáutica em Comunicações Julio Carvalho Villela.
O CINDACTA de Barra do Garças, é um dos 17 destacamentos subordinados de Brasília, presente em 6 estados do país.
O agora ex-comandante do destacamento, o Tenente Coronel, Hedemilson de Jesus, diz estar com a sensação de dever cumprido, “estou sendo designado a trabalhar no departamento de espaço aéreo do Rio de Janeiro. Comandar a parte técnica, administrativa e pessoal, nesses cinco anos no destacamento foi muito importante para minha carreira. Deixo aqui vários amigos, e fico tranqüilo e satisfeito com relação ao serviço que prestei a frente do destacamento”.
O recém empossado Comandante de destacamento, Capitão Julio Carvalho Villela, exerce função no destacamento desde março de 2009, e agora foi promovido Comandante do destacamento. ”Eu já conhecia Barra do Garças em 2006, trabalhei como mantenedor técnico em uma operação chamada “Guerra Eletrônica”, e gostei muito da cidade, falei com minha esposa e ela também gostou. Logo fiz concurso para 2º Tenente e consegui ser transferido pra Barra. Espero dar continuidade no trabalho do Tenente e implantar algumas melhorias no destacamento”.
“Quero parabenizar o Tenente Hedemilson pela condução dos trabalhos durante esses cinco anos no comando do destacamento, é um tempo considerável, e ele fez um excelente trabalho participou do GGI durante os anos que esteve à frente do destacamento. Já fiz o convite ao Capitão Villela, para que participe conosco no dia 14 de fevereiro, sexta-feira, às 9 horas no fórum de Barra do Garças, do Gabinete de Gestão Integrada municipal (GGI),tem as responsabilidade de formar uma força tarefa, juntamente com as instituições militares, ONG`S e sociedade organizada, organizar e planejar os eventos que ocorrem em nossa cidade, durante o carnaval”.
A função do destacamento é manter a funcionalidade do radar, TRS 2230, e de todos os equipamentos, de comunicações VHF e UHF, do radar, é ele quem faz a comunicação, com a torre de controle em Brasília, enviando todos os dados do espaço aéreo da região.
GAZETA DO POVO (PR)
As 15 horas que causaram uma semana de desgaste a Dilma
Escala da viagem presidencial em Lisboa foi marcada pela falta de clareza do governo, diferentes versões e desmentidos
André Gonçalves, com agências
A falta de clareza do governo nas explicações sobre a escala de viagem da presidente Dilma Rousseff e comitiva em Lisboa, no último dia 25, criou um desgaste político ao longo de toda a semana passada. A passagem de 15 horas por Portugal não estava na agenda oficial e, depois de revelada, foi justificada por diferentes versões. A parada em Lisboa ocorreu durante o trajeto da Suíça, onde Dilma participou do Fórum Econômico Mundial, para Cuba, país em que inaugurou obras do porto de Mariel, financiadas com recursos brasileiros do BNDES.
Na esteira da polêmica, a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, pediu demissão na sexta-feira e será substituída pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann. Segundo relato do repórter Jamil Chade, enviado do jornal O Estado de S. Paulo para acompanhar a viagem presidencial à Europa, Helena teria informado a ele que “não sabia” do jantar de Dilma no restaurante Eleven, em Lisboa. Uma foto publicada posteriormente pelo jornal português Expresso, mostrou a ministra saindo do restaurante com Dilma. Oficialmente, contudo, a demissão não estaria ligada diretamente ao caso, mas à reforma ministerial.
O Eleven está entre os três restaurantes de Lisboa a receber uma estrela no guia Michelin, principal referência da alta gastronomia mundial. Além disso, a comitiva se distribuiu por dois dos hotéis mais caros da capital portuguesa – Tívoli e Ritz Four Seasons. No Ritz, as diárias variam entre 360 euros (R$ 1.177) e 8.265 euros (R$ 27.027).
Na primeira nota emitida pelo Palácio do Planalto, a justificativa foi de que “a escala técnica era obrigatória” e a que a “opção por Lisboa foi a mais adequada, já que se trata do aeroporto mais a oeste no continente europeu”.
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, levantou a informação que, de acordo com informações da Força Aérea Brasileira, o avião presidencial (um Airbus A-319) teria autonomia de voo de 11,1 mil quilômetros, mas que a distância entre a Suíça e Cuba é de 8,2 mil quilômetros – o que dispensaria a necessidade da escala em Lisboa.
Na nota, o Planalto informou que a autonomia da aeronave é de 9 horas e 45 minutos de voo. Já a ficha técnica do avião no site da Aeronáutica aponta uma autonomia de 15 horas. O dado, contudo, é relativo e depende do plano de voo para a viagem, que sofre influências de condições meteorológicas e de tráfego aéreo.
Última hora
Além disso, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Figueiredo, disse que a parada em Portugal havia sido decidida de última hora. Mas a versão foi contraposta por declarações do chef do Eleven, Joachim Koerper, que disse ao jornal Folha de S.Paulo que funcionários da embaixada brasileira em Lisboa fizeram uma vistoria no restaurante com um dia de antecedência ao jantar – ou seja, estada em Lisboa já havia sido decidida com alguma antecedência.
Outra informação, publicada por O Estado de S. Paulo, mostrou que o embaixador responsável pelo cerimonial do governo português, Almeida Lima, havia recebido a missão de preparar a recepção da comitiva brasileira com antecedência. Reportagem do jornal O Globo citou que a decisão de passar por Lisboa teria sido tomada durante a ida para a Suíça, três dias antes da chegada a Portugal. Em seguida foi enviada à cidade uma equipe de Brasília para vistoriar os locais de passagem da presidente.
As versões conflitantes acerca da estada em Lisboa levaram o PSDB a pedir à Comissão de Ética Pública da Presidência uma investigação do caso. Mas a comissão arquivou o pedido.
PORTAL PERFIL.COM (ARG)
Cazarán en sueco
Brasilia eligió la empresa sueca Saab para comprar los cazas que modernizarán su Fuerza Aérea. Las presiones de los Estados Unidos para evitar un acuerdo con Venezuela. Militarización en tiempos de paz.
Al final fueron elegidos la empresa sueca Saab y los aviones caza Gripen NG, pero antes hubo dos más que tuvieron posibilidades: la francesa Dassault con el Rafale y la estadounidense Boeing con el F/A-18 Super Hornet. Tres –también– fueron los rapsodas di primo cartello que cortejaron a las autoridades brasileñas por un contrato que llegó a rondar los 7 mil millones de dólares, aunque cerró en 4.500: el marchand de armas, empresario mediático y político Serge Dassault, presidente de Socpresse (principal grupo de prensa de Francia y sociedad matriz que edita el diario Le Figaro), Robert Gower –en su momento vicepresidente de Boeing para los programas F/A-18 y EA-18– y Hakan Buskhe, CEO de Saab.
Y tres los agentes estatales que tuvieron un papel relevante en este relato por entregas (el contrato se firmará dentro de un año). El miércoles 18 de diciembre de 2013, el ministro de Defensa brasileño Celso Amorim anunció que, dentro del marco del programa FX-2 de reemplazo de los aviones de soberanía aérea Mirage 2000, tras 12 años de debate, el adjudicatario del certamen para la adquisición de 36 cazas para la Fuerza Aérea brasileña había sido el avión sueco Gripen NG. Al competente ministro deben sumarse el ex presidente Lula y el jefe de la Fuerza Aérea brasileña brigadier Juniti Saito, el primer nipo-brasileño en llegar al cargo cimero en alguno de los tres brazos de las Fuerzas Armadas.
El Gripen NG, bello pájaro de acucioso pico y caderudo en las últimas vértebras caudales, es un caza generación 4++, no totalmente furtivo (indetectable), pero con nuevos materiales compuestos en alas y fuselaje (fibras de carbono), lo que le otorga bajas marcas de radar y térmica. A escasa altura, es apto para idénticas misiones de combate que uno furtivo. Para Brasil, la compra es esencial: debe cuidar su Amazonas y su zona económica atlántica, y, según especialistas, cerca del 37% de los 719 aeroplanos de la fuerza aérea de que dispone están en tierra.
Se puede decir que el Rafale de Dassault había decolado en punta. Brasil y Francia firmaron en 2008 un contrato estratégico merced al cual, por US$ 4.200 millones, nuestro vecino se haría con cuatro submarinos diésel S-BR, aunque, más trascendente aun, podría disponer de la tecnología derivada del casco Skorpène modificado para portar un reactor nuclear. A finales de 2009, se anunció un nuevo acuerdo de amplio espectro entre ambos países alrededor del Rafale. Parlamentarios y periodistas brasileños viajaron a la sede de la compañía en Bordeaux; Sarkozy celebró el 7 de septiembre, día de la proclamación de la Independencia de Brasil. Lula da Silva proclamó por cadena nacional su preferencia por lo galo; la sociedad en el área de radares y vigilancia aérea entre Thales y la empresa brasileña Omnisys, de São Bernardo do Campo, quienes equiparían el aéreo, aportaron lo suyo. Juniti Saito tascó el freno: ni el costo de los aviones franceses ni otros aspectos del trato lo conformaban.
Pero no por mucho madrugar se amanece más temprano. Las aguas comenzaron a bajar turbias en los dos lados del Atlántico. Serge Dassault, numen de la fabricante del ave de las Galias, no es de pasar inadvertido. “El affaire del Rafale es característico de este país: relaciones incestuosas entre el Estado, la industria y los medios”, empezó a titularse por doquier. Y pasó a recordarse que Dassault había sido sujeto de cuatro causas judiciales, dos de ellas por tentativa de asesinato, y ya condenado por corrupción y fraude electoral. En noviembre de 2013, los magistrados pidieron el levantamiento de su inmunidad como senador de UMP (Unión por un Movimiento Popular, conservadora). Sólo la victoria, esa magnánima indulgente, podría haberlo eximido del descrédito. Pero Zeus optó por Suecia.
Aunque los especialistas no lo calificaran como de última generación, el F/A-18 de Boeing (dos motores) acreditaba ser el avión con la más eficiente foja de servicios. El 4 de agosto de 2009, dos altos cargos de la administración Obama viajaron a Brasilia para explayarse sobre la naturaleza de las bases militares en Colombia. Asimismo, fueron portadores de una carta exclusiva de Hillary Clinton para el entonces canciller Celso Amorim, en la que previsiblemente dejaba en claro la vocación de Washington por vender a Brasil el portentoso Super Hornet (cuantos más, mejor), provocando un “aumento en la cooperación industrial en defensa, incluso en el área de transferencia tecnológica”. A partir de allí se desató una lluvia de verano de radiantes dientes con fundas, cotillón industrial, pelucas afro fucsia y maracas. Avisos a toda página en los principales medios de Brasil, congreso en San Pablo con 150 posibles proveedores brasileños para el montaje del F-18, ofrendas de generación de 5 mil puestos de trabajo, por lo menos. Estos autores no han hallado registros fotográficos de Saito, pero tienen el deseo de imaginarlo frunciendo el ceño (moderadamente).
Sin embargo, la carta de la señora Hillary no tardó en ser publicada, filtración mediante: la comentó Folha de São Paulo incluso antes de que la Cancillería brasileña contestase. Se recordó el episodio de 2006, cuando Washington hizo que Brasilia tuviera que abortar una venta de aviones Súper Tucano a Venezuela; el cercano jadeo norteamericano del otro lado de la frontera, consecuencia del Acuerdo de Cooperación Militar con Colombia; y afloró la tentación de demostrar que Brasil podía darle la espalda a Washington en asuntos ardientes. Robert Gower, de Boeing, declaró respecto de la cesión de conocimientos: “Nosotros tenemos cuidado en no prometer algo que no podemos cumplir”. Se refería a los franceses, pero alguien de la Fuerza Aérea brasileña, eventualmente, dio a la afirmación vocación general. Lula, con sentido del timing político y de la correlación de fuerzas, difirió la decisión al gobierno entrante de Dilma Vana Rousseff.
El sueco Gripen de la empresa Saab, con sólo un motor, siempre fue el más barato de los tres (alrededor de US$ 30 millones la unidad). Además, Hakan Buskhe, el CEO de la compañía, dejó en claro que la gestión tecnológica iba a ser tan estrecha que Embraer Brasil terminaría fabricando el 80% de la estructura de los cazas en sociedad con Saab. El Rafale venía manteniendo con dificultad la velocidad de entrada en pérdida, al ser un 40% más caro que el F/A-18, que era a su vez más caro que el Gripen. Según un oficial de la Fuerza Aérea, el F-18 iba a tener un costo operacional 50% más alto que el Gripen. En el caso de los Rafale, los gastos aumentarían en un 100%. El escándalo de la NSA y su espionaje a la presidenta Rousseff hizo proliferar en las redes títulos tales como: “¡La NSA lo estropeó!”. La suerte estaba echada. Sí que hay algunos registros fotográficos del brigadier Saito (con una sonrisa cauta y celeste en sus comisuras), quien declaró: “Tendremos, junto con Suecia, la propiedad intelectual del 100% de este avión”.
A comienzos de los 40, y desde que la United Steel desistiera de su inversión en un proyecto siderúrgico estratégico, Getúlio Vargas se empeñó en que Brasil no quedara en una incómoda dependencia respecto de una empresa extranjera. En lugar de ceder terreno a una multinacional, recuerda el historiador Lira Neto (Getúlio, 2013), Gegê defendió que lo más conveniente sería fundar una empresa genuinamente brasileña, lo que culminó con la Compañía Siderúrgica Nacional (CSN).
Más de medio siglo después, y refiriéndose a la producción para la defensa, Lula declaró que tenían que “superar la falta de planificación estratégica y el desmantelamiento tecnológico de las dos últimas décadas”. Para ello, dispuso de un grupo para la Estrategia de Defensa Nacional, designado para recuperar la capacidad “de nuestras Fuerzas Armadas y la vanguardia tecnológica que alguna vez tuvimos”. Dilma Rousseff dijo que Brasil era un país pacífico, pero que no sería jamás un país indefenso. Cambiaron, como se ve, los actores, los sectores y los consumidores, pero –con altibajos– ni los pudores ni el pulso de los conductores.
PORTAL PRWEB (EUA)
Brazilian Defense Industry Worth US$18.20 Billion by 2019 Says a New Research Report at RnRMarketResearch.com
RnRMarketResearch.com adds latest report on “Future of the Brazilian Defense Industry - Market Attractiveness, Competitive Landscape and Forecasts to 2019” to its store.
The Brazilian defense industry is one of the fastest-growing global defense markets, and aims to decrease its dependence on foreign OEMs (original equipment manufacturers) by enhancing its domestic defense capabilities. The country‘s capital expenditure grew at a CAGR of 5.8% over the review period and is expected to record a CAGR of 9.40% during the forecast period, to reach a value of US$18.20 billion by 2019.
This report provides in-depth analysis of the Brazilian defense market, with identification of market drivers augmenting its provision of data on the current industry size and growth expectations to 2018. Together with its investigation of the industry structure and procurement dynamics, with analysis of the competitive landscape of the Bangladeshi defense industry, and its assessment of the business environment, Future of the Brazilian Defense Industry – Market Attractiveness, Competitive Landscape and Forecasts to 2018 should be considered required reading for those serious about capitalizing on the significant opportunities it holds.
Complete report is available at http://www.rnrmarketresearch.com/future-of-the-brazilian-defense-industry-market-attractiveness-competitive-landscape-and-forecasts-to-2019-market-report.html.
Key insights include:
During the forecast period, Brazil‘s defense expenditure will be driven by the following factors:
During the forecast period, Brazil‘s defense expenditure will be driven by the following factors:
Modernization of defense systems:
The Brazilian MoD is increasing efforts to replace its aging military systems and equipment acquired during the Soviet era. The country is expanding its naval fleet to increase regional maritime security by procuring Amazonas Class Ocean Patrol Vessels from UK and France. Furthermore, in an agreement signed with France in 2008, Brazil jointly manufacturing four Scorpene attack submarines, anticipated to enter service in 2017 along with a nuclear-powered submarine to be commissioned in 2023. Additionally in 2013, the Brazilian Air Force has chosen Saab‘s Gripen over other prospects which included Dassault‘s Rafale jet and Boeing‘s F/A 18 Super Hornet under a US$4.5 billion contract to provide 36 fighter jets by 2020.The country‘s defense ministry is also currently in the process of strengthening its military ties with Russia having initiated a US$1 billion planned procurement of anti-aircraft missile batteries.
The Brazilian MoD is increasing efforts to replace its aging military systems and equipment acquired during the Soviet era. The country is expanding its naval fleet to increase regional maritime security by procuring Amazonas Class Ocean Patrol Vessels from UK and France. Furthermore, in an agreement signed with France in 2008, Brazil jointly manufacturing four Scorpene attack submarines, anticipated to enter service in 2017 along with a nuclear-powered submarine to be commissioned in 2023. Additionally in 2013, the Brazilian Air Force has chosen Saab‘s Gripen over other prospects which included Dassault‘s Rafale jet and Boeing‘s F/A 18 Super Hornet under a US$4.5 billion contract to provide 36 fighter jets by 2020.The country‘s defense ministry is also currently in the process of strengthening its military ties with Russia having initiated a US$1 billion planned procurement of anti-aircraft missile batteries.
Brazilian sporting events will be the key factor driving homeland security
Brazil‘s ambitious international sporting events are anticipated to boost the country‘s spending on the homeland security during the forecast period. Millions of spectators are expected to attend the 2014 Football World Cup and 2016 Olympics, which will take place in Brazil and will require additional security. The country has invested significantly in command and control centers, training, and security equipment such as mobile police stations, boats, cameras, anti-bomb systems, video-walls, radio communications, media intelligence monitoring, video monitoring and cyber security software.
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Reasons to buy:
Understand the current trends analysis of imports and exports, together with their implications and impact on the Brazilian defense industry.
Understand the competitive landscape of the defense industry in Brazilian, and an overview of key defense companies, both domestic and foreign, together with insights such as key alliances, strategic initiatives, and a brief financial analysis.
Identify possible ways to enter the market, together with detailed descriptions of how existing companies have entered the market, including key contracts, alliances, and strategic initiatives.
Confidently update your strategic and tactical plans based on a proper understanding of the future pattern of market trends from winners and losers to category dynamics.
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