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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/01/2014



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




O ESTADO DE SÃO PAULO


Companhias aéreas terão 1.973 voos extras na Copa e poderão alterar destinos



O Brasil terá 1.973 novos voos no período da Copa do Mundo para comportar o aumento da demanda por viagens durante o evento. Ontem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou as empresas aéreas a fazerem as mudanças no período entre 6 de junho e 20 de julho.
Os novos voos, que podem começar a ser vendidos hoje, chegam ou partem de 25 aeroportos, em cidades onde ocorrerão os jogos ou em terminais que ficam até 200 km distantes dos estádios. Os quase dois mil novos voos representam um aumento de 1% em relação à malha vigente no País.
As empresas aéreas também pediram à agência reguladora alteração de rota ou horário em 78.027 voos, o que representa 41% da malha. Isso significa, por exemplo, que um voo que parte de Congonhas para Florianópolis diariamente às 15 horas pode ser remanejado para outro horário. Outra possibilidade é que seja alterado até mesmo o destino de um voo durante o período -em vez de Florianópolis, que não recebe jogos da Copa, o voo pode ir de Congonhas a Cuiabá.
O trecho entre o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, até Ezeiza, em Buenos Aires, terá 262 novos voos no período da Copa e 59.756 assentos. A expectativa é que argentinos venham em peso para ver os jogos da Copa, principalmente a final, no Rio de Janeiro.
A rota de Brasília até Guarulhos, em São Paulo, terá 288 novos voos e 45.558 assentos. De Fortaleza até Guarulhos serão 205 voos a mais, com 35.214 lugares. De Santos Dumont, no Rio de Janeiro, até Viracopos, em São Paulo, são 284 novos voos e 33.512 assentos. De Galeão até Aeroparque, em Buenos Aires, são 242 voos e 30.100 lugares. Entre Natal e Guarulhos, serão 105 novos voos e 23.459 assentos. De Recife até Guarulhos, 59 voos para 22.101 pessoas.
Jogos. A fim de adequar os | voos à demanda para o jogo de abertura da Copa, entre Brasil e Croácia, que ocorrerá em São Paulo, em 12 de junho, a Anac autorizou a oferta de 20.004 novos assentos em voos para Viracopos (Campinas) e Guarulhos (São Paulo) de 11 a 13 de junho.
Para Brasília, onde o Brasil joga contra a seleção de Camarões no dia 23 de junho, serão ofertados 15.155 novos assentos entre 22 e 24 daquele mês. Para a final da Copa, no Rio de Janeiro, em 13 de julho, serão ofertados 25 mil novos assentos entre 12 e 14 de julho para os aeroportos do Galeão e Santos Dumont.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Guaranys, ponderou que os voos autorizados pela agência ainda precisam ser avaliados pelas companhias aéreas. "Como são muitos pedidos e muitos voos, as empresas ainda precisam avaliar. Esses números ainda são sujeitos a alteração", explicou.
Preço. Guaranys afirmou que a agência reguladora vai acompanhar "todos os preços de todas as passagens" para a Copa. Segundo ele, até agora apenas 4% das passagens para o período foram vendidas.
Guaranys explicou que, normalmente, a Anac acompanha o§ dados do mês imediatamente anterior. Em janeiro, recebe os dados de dezembro, por exemplo. Para a Copa, entretanto, o acompanhamento será feito quinzenalmente. Se houver abusos, os órgãos de defesa do consumidor e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderão agir.
Filas. Guaranys reconheceu que as filas de passageiros nos aeroportos brasileiros são absurdas atualmente. Pará que a situação não se agrave, segundo ele, é preciso cuidado na elaboração da malha aérea para a Copa. "Se muitos voos forem aprovados, as filas ficarão mais absurdas do que estão hoje."
Ele ponderou que o diferencial da Copa do Mundo é que "muitas pessoas querem ir para o mesmo lugar nos mesmos dias". Por isso, há necessidade de oferecer novos voos. As autorizações para esses trechos especiais, segundo ele, são dadas depois de a agência avaliar a capacidade do aeroporto no horário solicitado e condições operacionais da empresa.
A Anac começará, a partir de hoje, a organizar a alocação de voos não regulares, como aqueles fretados. O órgão regulador também vai estabelecer os voos da aviação executiva e jatos particulares, por exemplo. Segundo Guaranys, esses voos serão analisados e autorizados em um segundo momento porque a prioridade é dos voos comerciais.
Empresas vão ajustar malha nas próximas semanas
Após a divulgação das modificações da malha aérea para a Copa do Mundo, divulgada ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as empresas aéreas ainda deverão analisar os voos aprovados e efetuar eventuais ajustes em sua malha e, somente após esse processo, deverão adicionar os novos trechos em seus sistemas de venda, informou a Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear). De acordo com a entidade, que representa as quatro maiores empresas aéreas nacionais (TAM, Gol, Azul e Avianca), as companhias poderão efetuar as mudanças na malha gradativamente e inserir novos voos e horários para o período da Copa a partir das próximas semanas.

Ministério Público pede R$ 20 mi de indenização para indígenas


Valor da ação de danos morais coletivos contra a União e a Funai seria para compensar a construção da Transamazônica

O Ministério Público Federal entrou ontem com ação pedindo o pagamento de indenização de R$ 20 milhões, a título de danos morais coletivos, aos povos indígenas tenharim e jiahui, da região de Humaitá, no sul da Amazônia. Segundo o MPF, a União e a Fundação Nacional do índio (Funai) são responsáveis por danos ambientais, socioculturais e morais coletivos causados pela construção da Transamazônica (BR 230) em terras indígenas.
O procurador Ju1io José Araújo Júnior pede a condenação da União e da Funai ao pagamento de indenização de RS 10 milhões para cada uma, para serem aplicados em políticas públicas, definidas pelos tenharim e jiahui, sob coordenação da Funai. O MPF também pede, em liminares, a adoção de medidas de preservação dos locais sagrados em até 60 dias e de segurança para os índios que frequentam escolas para que não percam o ano letivo, além de instalação de um posto de saúde indígena em seis meses e a realização de campanha de conscientização sobre os direitos dos povos indígenas para a população de municípios da região em 30 dias.
A ação é baseada em laudo antropológico elaborado pelo MPF em, inquérito aberto no ano passado para apurar a responsabilidade do Estado por violações de direitos humanos cometidos contra os indígenas durante a construção da rodovia no período da ditadura militar. Segundo o relatório, o traçado da rodovia passou sobre locais sagrados dos índios e a chegada do homem branco levou doenças e mortes aos indígenas, que também sofreram com a degradação do solo e alteração de cursos d"água, poluição atmosférica, despejo de lixo, redução da fauna, desmatamento e segregação das tribos.
Pedágio. Os indígenas, que foram proibidos de continuar cobrando o pedágio nos trechos em que a BR-230 atravessa suas terras, alegam que este é o único meio de conseguirem recursos para sobreviver, já que não foram compensados pela instalação da rodovia. A cobrança de pedágio está suspensa, mas os índios prometem retomá-la em 1.° de fevereiro. A cobrança foi interrompida desde o desaparecimento de três homens, na área dos tenharim, no fim do ano.

FOLHA DE SÃO PAULO


Período do Mundial terá 1.973 novos voos


Autorização, dada pela Anac, representa um acréscimo de 1% no modelo atual; 42% da malha terá alterações Expansão não irá exceder a capacidade dos aeroportos nem prejudicar torcedores, afirma agência

A malha aérea brasileira passará a ter quase 2.000 novos voos para o período da Copa do Mundo.
Para atender a demanda dos torcedores entre 6 de junho e 20 de julho, ou seja, uma semana antes e uma semana depois do início e do término dos jogos, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) autorizou a revisão das operações das companhias aéreas.
No total, as empresas conseguiram a inclusão de 1.973 novos voos, um adicional de 1% ante o praticado hoje.
Segundo a Anac, 78.027 alterações em trechos já existentes foram feitas. Isso pode incluir desde cancelamento de voos com menor demanda no período a adaptação de horários e rotas. A agência reguladora não explicou quantos voos foram cancelados.
Os voos autorizados para a Copa poderão ser comercializados a partir de hoje caso as empresas aceitem as propostas de voos da Anac.
De acordo com o diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys, a expansão da malha não irá exceder a capacidade dos aeroportos nem prejudicar torcedores que viajarem no período.
As mudanças autorizadas indicam que cerca de 42% da malha aérea brasileira vai passar por mudanças na Copa. Estão sob coordenação especial da agência os 25 aeroportos mais diretamente afetados pelo aumento da demanda de passageiros, nas cidades-sede e nas proximidades.
"Não há nenhum horário com mais voos que a capacidade do aeroporto. Claro que teremos horários de pico, como ocorre no Natal", disse.
Guaranys reforçou ainda que "não há risco de apagão aéreo" no período e que toda a força de trabalho da agência estará em atividade.
Ainda segundo ele, há uma expectativa de que o aumento de voos represente preços menores para o consumidor. "Adequados os dias e os locais das partidas, com maior oferta, isso irá permitir que os preços finais possam cair."
Segundo ele, só 4% dos assentos foram vendidos para o período da Copa até agora.
AJUSTES
As empresas fizeram seus pedidos de ajustes a partir de 20 de dezembro e tiveram acesso às respostas de seus pleitos anteontem.
Agora, elas terão até a próxima semana para informar se ainda será necessário fazer algum ajuste.
A agência informou que conseguiu atender todos os pedidos das companhias aéreas, ainda que, para isso, tenha tido de alterar em alguns minutos, para frente ou para trás, os horários pretendidos.
Novos pedidos das empresas também poderão ser feitos durante os próximos dias. Para serem aceitos, a Anac levará em consideração a capacidade dos aeroportos no dia e no horário.

PORTAL G-1


Aeroporto Santos Dumont reabre após temporal que atingiu Rio


Segundo Infraero, aeroporto reabriu ás 19h30. Pousos e decolagens haviam parado às 18h36.

A Infraero informou que o Aeroporto Santos Dumont foi reaberto às 19h30 após ter fechado devido ao temporal que caiu na cidade do Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira (16). O Aeroporto havia fechado às 18h36. Na região, o Centro de Operações Rio registrou rajadas de vento de 87 km/h.
O Aeroporto Internacional Tom Jobim, Galeão, que fica na Ilha do Governador, operava por meio de instrumentos até às 19h15.

Anac confirma voos para novo aeroporto do RN na Copa do Mundo


Agência aprovou 1.973 pedidos de novos voos para o Mundial de 2014. Aeroportos de São Gonçalo do Amarante e Parnamirim estão na lista.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) incluiu o Aeroporto Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, na lista dos terminais que receberão voos para a Copa do Mundo de 2014. No último balanço divulgado em 9 de janeiro pelo consórcio Inframérica, responsável pela administração do aeroporto, as obras estão 78% concluídas. O Aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, na região metropolitana, também está na lista na Anac para o Mundial.
Nesta quinta-feira (16) a Anac autorizou 1.973 pedidos de novos voos em 25 aeroportos do país no período da Copa do Mundo, entre junho e julho. De acordo com o presidente da Anac, Marcelo Guaranys, receberão esses voos os aeroportos que ficam nas 12 cidades-sede dos jogos além de outros 13 a até 200 quilômetros de distância dos estádios.
O primeiro pouso no aeroporto de São Gonçalo do Amarante está marcado para abril, no entanto as obras dos acessos para o terminal de cargas e passageiros só devem ficar prontas em maio. O projeto prevê a construção de 33,7 quilômetros de estrada duplicada, ligando o aeroporto à BR-406 pelo acesso norte e às BRs 304 e 226 pelo acesso sul. A obra foi licitada em 2009, mas só teve início em agosto de 2013. O prazo para conclusão atual do acesso norte é em março de 2014. Do acesso sul, será em maio.
VEJA AEROPORTOS QUE TERÃO VOOS PARA COPA
Brasília
Bayeux (PB)
Cabo Frio (RJ)
Caxias do Sul (RS)
Campina Grande (PB)
Confins (MG)
Congonhas (São Paulo)
Fortaleza
Galeão (Rio de Janeiro)
Goiânia
Guarulhos (SP)
Joinville (SC)
Manaus
Pampulha (Belo Horizonte)
Parnamirim (RN)
Porto Alegre
Recife
Salvador
Santos Dumont (Rio de Janeiro)
São Gonçalo do Amarante (RN)
São José dos Campos (SP)
São José dos Pinhais (PR)
Várzea Grande (MT)
Viracopos / Campinas (SP)

PF indicia 22 suspeitos de aplicar golpes em militares da Aeronáutica


Chefes da quadrilha seriam de Belo Horizonte e Lagoa Santa. Prejuízo é de cerca de R$ 50 milhões.

A Polícia Federal (PF) divulgou nesta quinta-feira (16) que indiciou 22 pessoas suspeitas de fazer parte de uma organização criminosa, que foi investigada por crimes financeiros contra a administração pública, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Os chefes da quadrilha, que atuava em todo o país aplicando golpes principalmente em militares da Aeronáutica, seriam de Belo Horizonte e Lagoa Santa, na Região Metropolitana.
De acordo com a PF, entre os indiciados, estão quatro executivos de uma empresa que captava dinheiro das vítimas e prometia pagar juros acima dos praticados pelo mercado. Outros nove suspeitos são militares da própria Aeronáutica.
A operação, batizada como Gizé, foi desencadeada em 2012. Segundo a corporação, a demora para conclusão da apuração se deveu à complexidade dos crimes investigados. De acordo com a polícia, mais de 200 pessoas, entre vítimas, testemunhas e suspeitos, foram ouvidas em todo o país.
O rombo deixado pela organização é de cerca de R$ 50 milhões. De acordo com a polícia, os suspeitos podem ser condenados a penas que variam de 26 a 90 anos de prisão.

ESTADO DE MINAS


Quase 2 mil voos para frear decolagem de preços


Anac expande a malha aérea nacional com 1.973 novas rotas durante o Mundial, mas avisa que vai monitorar valor das passagens a cada 15 dias para evitar abusos das companhias

Depois de acrescentar 1.973 rotas à malha área nacional durante o período da Copa do Mundo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor, órgão ligado ao Ministério da Justiça, vai monitorar os preços das passagens. A cada 15 dias, o governo federal vai fazer um pente-fino no valor cobrado pelos bilhetes para evitar abusos. Em caso de suspeita de desrespeito ao consumidor, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve ser acionado para verificar se o preço condiz com o cobrado em outros períodos. A partir de hoje, os torcedores poderão adquirir passagens para os trechos criados.
A equipe técnica da agência reguladora fez uma reviravolta na malha aérea brasileira para adequar a oferta de voos à demanda para a Copa do Mundo. Ao todo, 78 mil voos foram incluídos ou modificados durante o período, o que representa alteração em 42% da malha do país. Os horários criados representam acréscimo de 1% em relação aos praticados atualmente.
O início da venda de passagens não deve ser imediata para todas as companhias. Até o momento, cerca de 4% dos bilhetes que serão ofertados para a Copa foram vendidos. A avaliação da agência reguladora é que um volume maior de bilhetes deve ser comercializado a partir de fevereiro e que os preços devem cair até lá. Em caso de suspeita de abuso, as empresas serão chamadas a prestar esclarecimentos. "Vamos fazer o acompanhamento quinzenal do preço das passagens. Os órgãos de defesa do consumidor, além do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), podem agir no caso de verificar abuso na cobrança. "Com a maior oferta, esperamos uma redução dos preços", ressaltou Guaranys.
Em nota, a Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear) diz, de antemão, que as companhias irão analisar quais voos foram aprovados pela agência reguladora para efetuar os eventuais ajustes necessários em suas malhas. Somente depois disso, os novos trechos serão incluídos no sistema de vendas. Em contrapartida, a entidade afirma que o planejamento da viagem é importante para o consumidor. "A compra dos bilhetes com antecedência garante ao consumidor, além dos menores preços, mais tranquilidade em casos de necessidade de alteração do roteiro", diz trecho do texto.
A Gol, segunda maior empresa do setor a operar no país, diz, em nota, que vai iniciar hoje as adequações na malha, incluindo os voos no sistema para os clientes "gradativamente". A empresa diz que vai manter sua política tarifária.
No país, as rotas que vão receber maior número de voos extras no período da Copa do Mundo são Brasília-Guarulhos, com 288 novos horários; Santos Dumont-Viracopos, com 284; Fortaleza-Guarulhos, com 205 e Natal-Guarulhos e Recife-Guarulhos, ambas com 105 novos voos. A expectativa é que a movimentação durante os jogos seja semelhante à registrada no Natal e no réveillon. A maior demanda deve ser para a partida final, no Rio de Janeiro, com 25 mil novos assentos sendo ofertados em voos agendados para 12, 13 e 14 de julho. "Esse tipo de procedimento, de criar-se uma malha aérea especial em um grande evento, é absolutamente normal na realização de grandes eventos mundo afora", disse o presidente da agência reguladora.
No período, 25 aeroportos serão controlados para atender especificamente à demanda da Copa. Além dos terminais situados nas 12 cidades-sede, 13 aeroportos localizados a até 200 quilômetros de distância das sedes foram incluídos, como Cabo Frio (RJ), Goiânia (GO) e São José dos Campos (SP). Em Minas, três integram o sistema: Confins, Pampulha e Juiz de Fora.
"Os novos voos foram concedidos de acordo com a capacidade dos aeroportos", disse o presidente da agência reguladora, Marcelo Guaranys. Para aprovar os pedidos, foi analisado se a pista do aeroporto visado tem comprimento suficiente, se o pátio tem capacidade para receber aeronaves e se o terminal poderia receber o acréscimo de passageiros. Mas Guaranys afirma: "Esse acréscimo não representa sobrecarga do sistema", ressaltando haver espaço para novos ajustes e inclusão de outros voos.
DURAÇÃO O período em que os aeroportos integrarão a malha especial varia de acordo com cada terminal. Joinville, São Gonçalo do Amarante e Parnamirim (RN), São José dos Pinhais, Várzea Grande e Manaus permanecerão no esquema de 6 de junho a 3 de julho; Porto Alegre, Caxias do Sul, Recife, Campina Grande, Bayeux (PB), Fortaleza e Salvador servirão até 12 julho. Os aeroportos de São Paulo (São José dos Campos, Viracopos, Guarulhos e Congonhas); Rio de Janeiro (Cabo Frio, Galeão e Santos Dumont), Minas Gerais (Juiz de Fora, Confins e Pampulha) e Goiânia e Brasília estarão no esquema até o dia 20 de julho, quando será encerrado o formato especial.
Nesse período, todos os servidores da agência reguladora váo reforçar a fiscalização dos serviços nos aeroportos. Os 1.550 funcionários, além dos 85 aprovados em concurso que devem ser empossados em março, não poderão tirar férias durante o regime especial de operação.
Aviões fretados estão no próximo passo
Depois de divulgar a criação de novas rotas para a aviação comercial regular, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dará início ao processo de alocação de slots para os voos não regulares, ou fretados, para o período da fase de grupos. O procedimento será semelhante ao adotado para os voos regulares. As companhias interessadas irão protocolar os pedidos e, encerrado o prazo, a equipe técnica da agência reguladora vai divulgar quantos e quais horários foram aprovados.
Em 24 de junho, será repetido o procedimento para a fase eliminatória. E mais: em data próxima ao evento, a Anac irá abrir espaço para solicitação de slots para a aviação geral. O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, ressalta, no entanto, que ajustes poderão ser feitos até mesmo na malha aérea regular.

CORREIO BRAZILIENSE


Copa: 1% a mais de voos


Agência Nacional de Aviação Civil aprova pedidos de empresas para atender turistas. Especialistas acham pouco

As companhias pediram a criação de 1.973 voos para atender o aumento do número de passageiros durante a Copa do Mundo, o equivalente a apenas 1% do total operado atualmente no país. A ampliação, segundo especialistas, deverá ser insuficiente para dar conta de toda a demanda durante o torneio, quando se estima que pelo menos 600 mil turistas estrangeiros e 3 milhões de brasileiros deverão se deslocar para acompanhar os jogos.

O número de pedidos ficou abaixo da expectativa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que atendeu todas as solicitações. Para o professor Paulo Fleury, diretor-geral do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a ampliação ficou aquém do necessário. “Quando a demanda chega perto de 100% da capacidade, ela explode, gera filas e atrasos em cadeia. É muito arriscado ter uma capacidade muito baixa. Para evitar um vexame durante a Copa, o número de voos deveria crescer 20%”, explicou. “É muito pouco. Parece brincadeira”, criticou.
A maioria dos pedidos das empresas se concentrou em mudanças na atual malha aérea. Cerca de 42% dela — ou 78 mil voos — passarão por modificações entre 6 de junho e 20 de julho, quando o Mundial será disputado. De acordo com o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, os trechos inteiramente novos poderão ser mantidos após o torneio. “A gente esperava que tivesse um pedido maior de novas frequências, mas a alteração de 42% da malha tem bastante representatividade”, disse ele. A rota entre os aeroportos de Brasília e de Guarulhos, em São Paulo, foi uma das que teve maior demanda, com 288 novas decolagens aprovadas.
Além do número insuficiente de voos, um problema será a baixa capacidade dos aeroportos para receber o maior fluxo de pessoas. Mais da metade dos terminais das 12 cidades sedes ainda estão com menos de 50% das obras de ampliação concluídas, faltando menos de cinco meses para a abertura do evento. Desse modo, os transtornos que os passageiros enfrentam hoje poderão ser ainda maiores durante o evento.
Fleury destacou ainda que os atrasos já estavam previstos. “Não poderemos contar com esses terminais. E, para piorar, o principal problema durante a Copa será a mobilidade urbana. Os taxistas, por exemplo, não são profissionais. Se, hoje, já nos roubam na bandeirada, imagine o que acontecerá com os turistas.”
Garanys reconheceu que a modificação da malha aérea, com o cancelamento de vários trechos e a modificação de horário em outros, poderá trazer problemas aos usuários. Diante disso, orientou os passageiros que já tiverem comprado bilhetes a “procurarem seus direitos, exigindo uma realocação em um outro voo da companhia, no prazo que for mais conveniente, ou o reembolso integral do valor pago”. “Estaremos atentos para que as empresas respeitem o direito do consumidor”, avisou o presidente. Ele frisou, no entanto, que somente 4% das passagens ofertadas para o período da Copa foram vendidas.
Abusos
A expectativa da Anac é que, com o aumento da oferta, os preços das tarifas caiam, mas Guaranys não quantificou qual seria o teto para considerar um preço “abusivo”. Ele prometeu ainda rigidez na fiscalização e disse que o número de funcionários será ampliado durante ao Mundial. Atualmente, o quadro é de 1,5 mil trabalhadores e ninguém poderá tirar férias entre junho e julho. “O efetivo nos 25 aeroportos que serão monitorados passará de 315 para 1.000 pessoas no período do torneio”, disse ele.
A nova malha aérea para a Copa será concluída em 31 de janeiro. Até lá, as companhias deverão fazer os ajustes necessários nos pedidos já encaminhados à Anac. A Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear) confirmou que, após esse processo, as companhias deverão adicionar os novos trechos em seus sistemas de vendas. “Elas não precisarão fazer todas as mudanças de uma só vez, e poderão contemplar novos voos e horários nas próximas semanas”, informou a entidade.
Nem a Anac nem a Abear souberam precisar se haverá aviões e pessoal suficientes para atender a ampliação da demanda durante a Copa. Questionado pelo Correio se a agência está satisfeita com a qualidade do serviço das companhias aéreas, Guaranys e evitou comentar o assunto.

» Zero em pontualidade
Apesar de ser responsável por fiscalizar a pontualidade dos serviços prestados pelas companhias aéreas, a Anac não dá bom exemplo. A entrevista coletiva marcada para às 16h30 de ontem começou com mais de uma hora de atraso. A assessoria da instituição recomendou que os jornalistas chegassem às 16h, mas às 16h32 avisou que o presidente do órgão, Marcelo Guaranys, ainda estava fechando os números da ampliação da malha para a Copa do Mundo e que o início seria adiado para às 17h, prazo que também não foi cumprido.

Novos voos ignoram tabela


Agência Nacional de Aviação divulga lista das rotas incluídas na malha aérea a pedido das companhias, mas nenhum dos trajetos bate com os caminhos das seleções cujos torcedores têm mais ingressos para o Mundial

Os torcedores que mais compraram ingressos para a Copa do Mundo deste ano no Brasil foram esquecidos pelas companhias aéreas nos pedidos formulados à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a inclusão de voos no período do Mundial. Ontem, a agência anunciou que liberou todas as solicitações das empresas, resultando na inserção de 1.973 novos voos e 78.027 alterações em trechos já existentes entre 6 de junho — seis dias antes da abertura — e 20 de julho — uma semana depois da final.
“Não cabe a nós fazer planejamento perante as empresas. Pegamos com o governo o número de ingressos vendidos e repassamos às aéreas. Elas que fizeram o planejamento e ainda têm tempo para fazer novas alterações”, admitiu o gerente de Operações de serviços aéreos da Anac, Antônio Marcos de Oliveira, na entrevista concedida ontem, em Brasília. “Na Jornada Mundial da Juventude, houve rotas saturadas. Nós aconselhamos as empresas a criarem novas rotas e pretendemos fazer isso na Copa. Mas só a empresa pode dizer se vai fazer o voo ou não”, completou.
Desse modo, procurar um voo direto para seguir determinada seleção pode se tornar um problema — não só para os estrangeiros, mas também para os brasileiros. A Anac não anunciou todas os destinos reforçados no período, divulgando apenas as cinco rotas mais pedidas — e concedidas — entre cidades sedes (leia quadro ao lado), o equivalente a quase metade (47%) do total. Nenhuma delas bate com os caminhos na primeira fase das seleções cujos torcedores têm mais ingressos comprados.
A Seleção Brasileira, por exemplo, joga em São Paulo, em Fortaleza e encerra a fase de grupos em Brasília. Os aeroportos de Fortaleza e de Guarulhos até estão entre as rotas mais reforçadas, mas em ordem inversa, saindo do Ceará para São Paulo: serão 205 voos e 35 mil novos assentos (leia quadro ao lado). Brasília está no trajeto mais requisitado pelas aéreas: a linha Aeroporto JK/Guarulhos foi a mais solicitada pelas empresas (leia reportagem na página 2).
Segundo colocado em número de ingressos comprados, com 66,6 mil entradas, o torcedor norte-americano também acabou ignorado no Top 5 das companhias aéreas. Os Estados Unidos saem de Natal para Manaus, e de lá, para Recife. Essa segunda viagem, por exemplo, não existe de forma direta hoje na malha aérea brasileira. Para se ter uma ideia, em determinadas companhias, há até três paradas (em São Luís, em Fortaleza e em Brasília), entre sair do Amazonas e chegar a Pernambuco.
Os ingleses, que viajarão de Manaus a São Paulo, e depois a Belo Horizonte, na primeira fase, também não foram contemplados nessa lista de maior número de voos pedidos. Eles estão em terceiro lugar em ingressos adquiridos para a Copa do Mundo, com 22 mil tíquetes até agora. O mesmo vale para os alemães, donos de 18 mil ingressos até agora. A sorte da torcida germânica é que a seleção europeia, nessa fase de grupos, atua apenas no Nordeste, com voos diretos entre Salvador, Fortaleza e Recife.
Questionada sobre o critério adotado para a elaboração de pedidos de novos voos, a Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear) respondeu que “a partir da divulgação das modificações da malha solicitadas para a primeira fase da Copa do Mundo de 2014, as companhias aéreas vão analisar os voos aprovados e efetuar eventuais ajustes”. E adiantou que “as companhias poderão também não efetuar todas essas mudanças de uma só vez”.
 1.973
Novos voos para o período do Mundial que foram solicitados pelas companhias aéreas 

"Pretendemos fazer isso na Copa (aconselhar a criação de mais voos). Mas só a empresa pode dizer se vai fazer o voo ou não”
Antônio Marcos de Oliveira, gerente de Operações de serviços aéreos da Anac

Brasília ganha 288 rotas


Guarulhos, em São Paulo, é o destino com mais reforços partindo da capital do país no período de 6 de junho a 20 de julho. A oferta também será maior da véspera ao dia seguinte ao jogo da Seleção no Mané

Brasília terá 288 novos voos dos 1.973 que serão criados entre 6 de junho e 20 de julho no país. Com destino a Guarulhos, o reforço partindo da capital representa o aumento de 45.558 assentos nas aeronaves. Logo, um crescimento médio de mais de mil pessoas circulando diariamente pelo aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek nos 45 dias em que a malha aérea brasileira será alterada.
De acordo com a Inframérica Consórcios, gestora dos terminais, o aeroporto da cidade conseguirá atender a alta demanda do período. A empresa afirma que as reformas de ampliação do local, prometidas para maio deste ano, aumentarão em 31% a capacidade de passageiros. No pátio, para receber mais aeronaves, a oferta será de mais 61,5% em relação ao disponível atualmente.
Além dos novos voos, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) anunciou, ontem, a alteração de 160 mil horários e mais de 78 mil voos a pedido das companhias aéreas. Isso significa que 42% dos voos do país no período sofrerão mudanças. O Ministério do Turismo estima a vinda de 600 mil estrangeiros e a circulação de 3 milhões de brasileiros pelo país durante a Copa.
De 11 a 13 de junho, ou seja, incluindo a abertura do Mundial no Itaquerão, em São Paulo, entre Brasil e Croácia, as empresas aéreas terão um reforço de 20.004 assentos em chegadas ou partidas nos aeroportos de Guarulhos e de Viracopos. Para o jogo da Seleção Brasileira em Brasília, contra Camarões, em 23 de junho, mais de 15 mil novos lugares nas aeronaves serão disponibilizados da véspera ao dia seguinte ao jogo. No mesmo esquema, a final, em 13 de julho, no Maracanã, contará com aumento de 25 mil assentos em direção aos aeroportos do Rio de Janeiro.
De acordo com o diretor-presidente da ANAC, Marcelo Guaranys, o aumento do número de voos levou em conta a capacidade dos aeroportos e não apresenta riscos de colapso no sistema aéreo. “Nós verificamos se eles têm capacidade para operar o que foi pedido. Por exemplo, obras de ampliação dos aeroportos que não ficarão prontas antes da Copa, nós não consideramos”, explicou.
Com o aval da agência reguladora, as empresas ainda podem fazer alguns reajustes nas mudanças aprovadas, como adequações de horários. Por isso, a ANAC espera que a oferta dos novos voos estejam disponíveis a partir da próxima semana, ainda que as empresas tenham autorização para comercializar bilhetes desde ontem. Após a primeira fase, e sempre que houver espaços disponíveis nos aeroportos, novos voos e alterações poderão ser aprovados.
 Novos voos
Destino
Brasília—Guarulhos (SP) 288
Santos Dumont(RJ)—Viracopos (Campinas) 284
Galeão (RJ)—Ezeiza (Buenos Aires) 262
Galeão (RJ)—Aeroparque (Buenos Aires) 242
Fortaleza—Guarulhos 205
Natal—Guarulhos 105
Recife— Guarulhos (SP) 59 
Saiba mais
Intrusa
A rota Brasília—Guarulhos(SP) foi a mais requisitada pelas companhias aéreas com 288 novos voos. Mas uma intrusa no ranking desbanca as cidades brasileiras se for levado em consideração seus dois aeroportos. No total, mais 504 voos serão criados ligando o Rio de Janeiro e a capital argentina, Buenos Aires (confira ao lado a tabela de principais rotas).
Demanda
Além de cancelamentos e alterações de rotas, os novos voos, que devem ser ofertados pelas empresas devem provocar mudanças também nos preços das passagens para o período do Mundial no Brasil. A expectativa é de que — com mais ofertas — surjam bilhetes mais baratos. Quem já adquiriu os bilhetes confiando que a antecedência seria um bom negócio pode se arrepender. A dica do presidente da Associação Nacional dos Direitos dos Passageiros de Transporte Aéreo (Andep), Claudio Candiota Filho, para os torcedores que assistirão aos jogos da Copa longe de casa é uma só: pesquisar. “Imagino que leve um certo tempo para as companhias colocarem os novos voos no sistema. Elas deviam avisar, de forma clara e visível, quando isso vai acontecer. É um direito do consumidor”, explica. Na dúvida, a saída para o consumidor é frequentar os sites das empresas e começar as pesquisas de preços, estando atento para quando os novos voos forem disponibilizados.

DIÁRIO CATARINENSE


Prazo para homologação do funcionamento do ILS no Aeroporto de Joinville é mantido para maio


Outro sistema de monitoramento, o RNP-AR, foi liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil

Está mantido para 1º de maio o prazo para homologação e posterior entrada em funcionamento do ILS no Aeroporto de Joinville. O sistema de aproximação por instrumentos garantirá pousos mais seguros em situações climáticas adversas.
Outro sistema de monitoramento de pousos, o RNP-AR, foi liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e está em fase de homologação junto às companhias aéreas que operam em Joinville. A previsão é que o sistema comece a operar em março.
O processo e o prazo de conclusão da homologação do ILS pela Anac estarão na pauta da reunião bimestral do grupo de trabalho que trata da modernização e ampliação do aeroporto. O encontro será em Brasília, no dia 28 de janeiro, na sede da Agência Nacional.
O ILS (Instrument Landing System) já foi instalado. A estação meteorológica que completa o sistema está em fase final de instalação. Técnicos retornam a Joinville na semana que vem para concluir os trabalhos.
No caso do RNP AR – Aproach (em português, performance de navegação requerida com autorização), um sistema é instalado na aeronave. Durante o percurso, o RNP AR recebe informações via satélite que mostram nos visores a posição exata da aeronave.
Com isso, o piloto tem a possibilidade de corrigir o trajeto com mais precisão e ganha mais estabilidade no voo e na aterrisagem. Além disso, o teto de pouso (altura com visibilidade) passará a ser de 95 metros ao invés dos 400 metros atuais.
Joinville será o segundo aeroporto do País a contar com voos que usam esse sistema. Apenas o Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), realiza este tipo de operação.

JORNAL DO COMMERCIO


Quase 2 mil novos voos para a Copa


TRANSPORTE Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) atende pedido das empresas e amplia malha aérea. Órgão garante que aeroportos têm condições de suprir demanda

Quase 2.000 novos voos serão incluídos na malha aérea brasileira durante a Copa do Mundo para atender a demanda dos torcedores, entre 6 de junho e 20 de julho, ou seja, uma semana antes e uma semana depois do início e término dos jogos. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as empresas aéreas solicitaram e conseguiram a inclusão de 1.973 novos voos e 78.027 alterações em trechos já existentes, para adaptação de horários ou rota.
Segundo o diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys, o número maior de voos não excede a capacidade dos aeroportos e nem deve prejudicar os torcedores que estiverem viajando nesse período.
"A condição de aprovação é a capacidade do aeroporto, de pista, pátio e terminais. Não há nenhum horário [nos aeroportos com mais voos que a capacidade do aeroporto. Claro que teremos horários de pico, como no Natal", disse.
Ainda segundo Guaranys, há uma expectativa de que esse aumento represente redução de preço para os consumidores. "Adequados os dias e locais das partidas, com maior oferta, isso irá permitir que os preços finais possam cair para o consumidor final. Esperamos isso", afirmou.
Segundo ele, apenas 4% dos assentos foram vendidos para esse período até agora.
Com as mudanças, o trecho Galeão (RJ) - Ezeiza (Argentina), ganha 262 voos novos, Brasília (DF) - Guarulhos (SP) 288 novos voos, Fortaleza (CE) - Guarulhos (SP) 205 voos novos, Santos Dumont (RJ) - Viracopos (SP) 284 voos novos, Galeão (RJ) - Aeroparque (Argentina) 242.
Rotas mais procuradas dentro do País: Brasília (DF) - Guarulhos (SP), com 288 novos voos, Fortaleza (CE) - Guarulhos (SP) 205, Santos Dumont (RJ) - Campinas (SP) 284 voos novos, Natal (RN) - Guarulhos (SP), 105 - Recife (PE) - Guarulhos (SP) 59 novos voos.
PARCERIA
A Azul Linhas aéreas Brasileiras e a United Airlines assinaram um acordo de aliança do tipo interline, que permitirá que a companhia aérea norte-americana emita bilhetes para os mais de 100 destinos oferecidos pela Azul no Brasil. "O acordo com a United tem por objetivo ampliar as possibilidades para os clientes que desembarcam no Brasil por meio de Guarulhos e Galeão, resultando, consequentemente, num aumento importante do fluxo de clientes em nossos voos", afirma o diretor de Planejamento e Alianças da Azul, Marcelo Bento, por meio de nota. Segundo ele, os ganhos de receita e exposição de marca são as grandes vantagens para a Azul nessa parceria.
Este é o terceiro acordo de interline que a Azul realiza com companhias internacionais com operação no Brasil. a empresa mantém acordos semelhantes também com a TAP e Eithad Airways.

ZERO HORA


Pátios limitados podem provocar fila de aviões



A ampliação da quantidade de voos não afeta a segurança aérea, mas, do ponto de vista da comodidade, passageiros devem sentir impactos. O número de voos atrasados pode aumentar. E as filas não serão apenas de passageiros, mas também de aviões, em razão da limitação de pátios no terminais.
–Todas as cidades que já receberam um evento desse tamanho, sofreram algum tipo de transtorno por causa do aumento de passageiros nos terminais. Então, aquelas filas enormes que vez ou outra presenciamos, podem ficar um pouquinho maiores. No Brasil, só é pior porque deixamos para investir na última hora – diz Jorge Leal Medeiros, professor de transportes aéreos e aeroportos da USP.
Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ, faz coro, mas afirma que os aeroportos não devem ser a maior preocupação:
– Certamente vai haver algum desconforto. Mais gente circulando pelos terminais exige mais da infraestrutura do local, que todo munda sabe, não é boa. Mas os aeroportos estão longe de ser a minha maior preocupação. Me preocupo mais com serviços básicos. Ficamos quase duas semanas sem fornecimento adequado de água, por exemplo. Isso sim, pode causar um verdadeiro caos.

Novos voos para segurar as tarifas



Para atender a maior movimentação de passageiros durante o período da Copa do Mundo, a Anac autorizou a criação de 1.973 voos no país, mas especialistas duvidam do efetivo alívio no bolso dos consumidores
Com o preço das passagens aéreas durante a Copa do Mundo nas nuvens, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a criação de 1.973 voos para atender a maior movimentação de passageiros.
Os voos são entre aeroportos localizados nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo, além de outras 13 localidades situadas a até 200 quilômetros de distância dos estádios e origem de muitos torcedores, como Buenos Aires.
Especialistas, no entanto, questionam se a medida, de fato, trará alívio ao bolso do consumidor. Os maiores reforços têm como origem ou destino, aeroportos localizados no sudeste do país, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O Galeão, na capital fluminense, ganhou 504 novos voos para Argentina. Quem mora em Brasília, por exemplo, terá mais 288 opções. Com aumento no número de bilhetes à venda, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, afirmou que o preço das passagens deve cair. Até o momento, somente 4% das passagens que serão ofertadas para a Copa foram vendidas.
Em outubro, reportagem de Zero Hora apontou que o custo de uma passagem aérea a partir da capital gaúcha durante a Copa e um mês antes tinha diferença de até 577%. Na semana passada, em novo levantamento, a diferença continuava expressiva, com passagens até quatro vezes mais caras.
Abuso nos valores será questionado
Guaranys disse também que o governo vai acompanhar, a cada 15 dias, os preços que as empresas aéreas nacionais estão cobrando pelas passagens para os destinos da Copa. Em caso de abuso, poderão ser questionadas.
– Órgãos de defesa do consumidor, além do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, podem agir caso seja verificado abuso na cobrança – disse.
Na avaliação de especialistas, no entanto, a maior oferta de voos não significa necessariamente redução de preços, como prevê o governo. A queda vai depender da procura dos turistas.
– Muita gente que não vai assistir os jogos em estádios vai deixar de viajar. O impacto nos valores das passagens só acontece quando a lei de oferta e demanda funciona. E as companhias aéreas, em geral, têm dificuldade de estimar a demanda – afirma Jorge Leal Medeiros, professor de transportes aéreos e aeroportos da Universidade de São Paulo.
Elton Fernandes, professor de produção e transporte da Coppe/UFRJ, avalia que o preço pode não cair, mas a medida deve, pelo menos, impedir novos aumentos.

Venda será gradativa



Os novos voos da malha aérea da Copa do Mundo serão disponibilizados de forma gradativa nos sites das empresas aéreas. A Gol pretende colocar o primeiro lote a partir de hoje, enquanto a Azul estima que só poderá fazer isso no início de fevereiro. A Avianca não quis comentar e a TAM afirmou que só se manifestará hoje.
Grande parte das autorizações recebidas reduz o ganho de escala pretendido pelas companhias, encarecendo as operações. Isso pode sinalizar passagens menos baratas do que o previsto inicialmente.
– O processo de definição de malha não termina hoje, ele apenas recomeça – diz o diretor de planejamento da Azul, Marcelo Bento.
"A partir de amanhã (hoje), a Gol começa o processo de ajustes na malha e inclusão de tais voos em seu sistema, tornando-os acessíveis gradativamente aos clientes", disse a companhia em nota.
Apesar de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ter atendido todos os pedidos das empresas, muitas autorizações foram dadas para horários diferentes dos pedidos. Além de ter de acomodar demandas das quatro companhias, a Anac trabalha com as limitações de infraestrutura nos aeroportos, principalmente em termos de pátio de estacionamento.
Muitas aeronaves terão de se deslocar para outros terminais localizados a 200 quilômetros das cidades-sede para estacionar – e esse voo de traslado representa apenas custo, sem geração de receita.
A malha de voos das empresas é totalmente integrada, com o mesmo avião cumprindo voos diferentes em um único dia. Se o horário de um trecho é alterado, a aeronave que estava prevista para aquele trecho pode já estar comprometida com outro voo.
Além de encaixar o novo horário no quebra-cabeça, as empresas estão fazendo contas para avaliar a eficiência da malha e, a partir daí, estabelecer os preços das passagens.
– Se tudo que todo mundo pede fosse aprovado do jeito que foi pedido, a gente poderia colocar no sistema e começar a vender – diz o diretor da Azul. – Mas se você recebe de forma retalhada, esse pode, esse não, você quebra o planejamento no meio e tem que sentar de novo para avaliar e montar o quebra-cabeça outra vez.
Empresas orientam a antecipar compra
A malha especial da Copa será dinâmica e as empresas poderão solicitar e realizar cancelamentos de voos de acordo com o desempenho das seleções. Dependendo de onde a seleção brasileira jogar, as empresas podem pedir novos voos extras para as cidades dos jogos.
A Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear) divulgou uma nota em que recomenda aos passageiros comprar bilhetes com máxima antecedência possível. Até o final de dezembro, apenas 4% dos assentos para o período da Copa haviam sido vendidos.

OUTRAS MÍDIAS


PREFEITURA DE JOINVILLE - NOTÍCIAS



Mantida homologação do ILS para maio

A estação meteorológica que completa o sistema está em fase final de instalação

Está mantido para 1º de maio o prazo para homologação e posterior entrada em funcionamento do ILS, sistema de aproximação por instrumentos que garantirá pousos mais seguros no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola em situações climáticas adversas. Outro sistema de monitoramento de pousos, o RNP-AR, já foi liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e está em fase de homologação junto às companhias aéreas que operam em Joinville. A previsão é que o sistema comece a operar em março.

“2014 vai marcar o fim da angustia de passageiros de Joinville e região que precisam utilizar o Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola em dias de mau tempo”, destaca o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico de Joinville, Jalmei Duarte.

O processo e o prazo de conclusão da homologação do ILS pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estarão na pauta da reunião bimestral do grupo de trabalho que trata da modernização e ampliação do aeroporto. O encontro será em Brasília, no dia 28 de janeiro, na sede da Anac.

O ILS (Instrument Landing System) já foi instalado. A estação meteorológica que completa o sistema está em fase final de instalação. Técnicos retornam a Joinville na semana que vem para concluir os trabalhos.

No caso do RNP AR – Aproach (em português, performance de navegação requerida com autorização), um sistema é instalado na aeronave. Durante o percurso, o RNP AR recebe informações via satélite que mostram nos visores a posição exata da aeronave. Com isso, o piloto tem a possibilidade de corrigir o trajeto com mais precisão e ganha mais estabilidade no voo e na aterrisagem. Além disso, o teto de pouso (altura com visibilidade) passará a ser de 95 metros ao invés dos 400 metros atuais. Joinville será o segundo aeroporto do País a contar com voos que usam esse sistema. Apenas o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), realiza este tipo de operação.

Fazem parte do grupo de trabalho que trata da modernização e ampliação do Aeroporto representantes da Prefeitura de Joinville, Secretaria de Aviação Civil (ligada à Presidência da República), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Comando Aéreo Regional (Comar), Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) e demais autoridades aeroportuárias.

A Prefeitura também vem solicitando terrenos que pertencem ao município e hoje são usados por clubes de futebol e que serão transferidos para a União para a ampliação da área total do aeroporto dos atuais 800 mil metros quadrados para 2,4 milhões. A transferência de áreas pertencentes ao município faz parte do acordo de cooperação técnica firmado em 2010 entre Prefeitura e Infraero e que define as tarefas de cada órgão.

As áreas estão cedidas aos clubes em permissão de uso, situação que permite à Prefeitura requerê-las a qualquer momento, mas um dos clubes resiste em sair. “Precisamos da liberação da área para garantir a ampliação e modernização do Aeroporto e para não atrasar o cronograma das obras”, destaca Jalmei Duarte. A Prefeitura e os clubes discutem a saída desde março do ano passado. Os clubes solicitam ser transferidos para outras áreas públicas, mas o município não dispõe de áreas do tamanho solicitado.

Seriam 10 mil a 15 mil metros quadrados para cada um dos clubes.

REDE BRASIL ATUAL - www.redebrasilatual.com.br



Ministério da Defesa iguala movimentos sociais a criminosos e os considera "força oponente"

Portaria enumera manifestações em vias públicas e ocupações de prédios públicos entre principais ameaças à manutenção da ordem, sujeitas à repressão militar
Recentemente publicado, documento do Ministério da Defesa que regulamenta atuação das Forças Armadas em operações de segurança pública considera movimentos sociais como “forças oponentes” de Exército, Marinha e Aeronáutica nas situações em que estas forem acionadas para garantir a lei e a ordem, e iguala organizações populares a quadrilhas, contrabandistas e facções criminosas.
De acordo com o manual, também podem ser alvo da repressão militar pessoas, grupos de pessoas ou organizações “infiltrados” em movimentos, “provocando ou instigando ações radicais e violentas” – termos que têm sido utilizados pelas autoridades e pela opinião pública para descrever as atividades de pessoas mascaradas durante manifestações, os chamados black blocs.
O regulamento considera que todos eles, sem distinção, devem ser “objeto de atenção e acompanhamento e, possivelmente, enfrentamento durante a condução das operações” das tropas federais, que agora estão textualmente autorizadas a atuarem em grandes eventos, como já vinha ocorrendo desde a Conferência Rio+20 sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012.
Ameaças
Além de elencar características das “forças oponentes” do Estado brasileiro, o manual enumera as “principais ameaças” à manutenção da lei e da ordem no país. Entre elas, figuram estratégias comuns de protesto popular, como “bloqueio de vias públicas de circulação”, “invasão de propriedades e instalações rurais ou urbanas, públicas ou privadas” e “paralisação de atividades produtivas”.
Ainda no rol das ameaças, o documento cita episódios observados nas manifestações do ano passado em algumas capitais, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, tais como “depredação do patrimônio público e privado” e “saques de estabelecimentos comerciais”. O termo “distúrbios urbanos”, utilizado como sinônimo de manifestações públicas em manuais das polícias militares, também aparece como perigos à ordem.
A normativa passou a vigorar em 19 de dezembro, após publicação da Portaria 3.461/MD, assinada pelo ministro Celso Amorim. Em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, do jornal Folha de S. Paulo e portal UOL, em 27 de novembro, Amorim já havia informado sobre o emprego de aproximadamente 1.400 efetivos das Forças Armadas em cada cidade-sede da Copa do Mundo, que ocorre neste ano em 12 capitais brasileiras.
Apelativo
“Isso não é qualitativamente diferente do que a gente já fez na Copa das Confederações, na visita do papa e na Rio+20. Na realidade, é uma questão de escala, sobretudo no caso da Copa, que será mais dispersa. Nas Olimpíadas, será mais concentrado. Cada uma terá suas características”, explicou o ministro. “Naturalmente, esses dois eventos são muito apelativos, e precisam cuidado redobrado.”
Na ocasião, Amorim lembrou que o trabalho das Forças Armadas possui basicamente duas naturezas. A principal delas é proteger o país de agressões externas, guardando fronteiras, monitorando espaço aéreo e litoral, desempenhando defesa cibernética e operações antiterroristas. “É sua competência primordial”, classifica. “Teremos também um preparo de contingência para hipótese das forças de segurança pública não darem conta do recado em alguma situação, por qualquer motivo que seja.”
São nestas situações que o emprego de Exército, Marinha e Aeronáutica deverão obedecer ao documento recentemente editado pelo Ministério da Defesa, intitulado como Garantia da Lei e da Ordem ou MD33-M-10. “Esperamos que o trabalho de contingência não ocorra, mas pode ocorrer”, alerta Celso Amorim, afirmando que operação semelhante foi desencadeada durante a missa celebrada pelo papa Francisco em Copacabana, no Rio de Janeiro, em julho último.
Comunicação
O documento também mostra como as Forças Armadas estão preocupadas com a recepção de suas atividades pela opinião pública. Há uma seção especialmente dedicada ao uso adequado da comunicação social para auxiliar no cumprimento das missões. “Um simples incidente poderá ser explorado pelas forças oponentes ou pela mídia, comprometendo as operações de garantia da lei e da ordem e a imagem das Forças Armadas.”
Assim como têm feito as polícias estaduais durante manifestações públicas no ano passado, o Ministério da Defesa recomenda que os comandos militares utilizem equipamentos de gravação. “Junto aos escalões avançados, deverá haver uma equipe de filmagem e fotografia, composta por pessoal especializado, que registrará a atuação da tropa”, pontua. “A filmagem deverá ser planejada de modo a constituir prova contra possível propaganda adversa à atuação das Forças Armadas.”

PORTAL BAND



Anac autoriza 1.973 novos voos para a Copa

Medida serve para atender aos turistas que acompanharão as partidas no Brasil entre junho e julho deste ano
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou mais 1.973 voos no período da Copa do Mundo. No total, as empresas aéreas solicitaram alterações ou inclusões de aproximadamente 80 mil voos entre os dias 6 de junho e 20 de julho.
De acordo com o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, para acatar os pedidos, a agência precisou adequar os horários para respeitar a capacidade dos aeroportos. Com isso, ainda pode haver alteração na quantidade de voos incluídos, uma vez que a companhia vai analisar o horário que lhe foi concedido, podendo pedir um novo horário ou até mesmo desistir do voo.
As rotas mais solicitadas pelas companhias aéreas foram dos aeroportos do Galeão (RJ) para Ezeiza (Buenos Aires), de Brasília (DF) para Guarulhos (SP), Fortaleza (CE) para Guarulhos (SP), do Santos Dumont (RJ) para Viracopos (Campinas), e do Galeão (RJ) para o Aeroparque (Buenos Aires).



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