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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/01/2014

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




BRASIL ECONÔMICO


Nada de céu de brigadeiro para aéreas brasileiras


Desafio das companhias na Copa será enfrentar os entraves na infraestrutura de aeroportos e na preparação de pessoal

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá liberar hoje quase todos os voos extras solicitados pelas companhias aéreas brasileiras no período da Copa do Mundo. Mas, segundo uma fonte do setor, o maior desafio das empresas será driblar os problemas de infraestrutura dos aeroportos e ter pessoal suficiente em terra e no ar para dar conta da demanda. Dados parciais apresentados pela Anac mostram que, até o dia 6 de janeiro, foram solicitados 1.523 novos voos.
A TAM anunciou o pedido de mil voos e a Avianca de outros 430. A Azul enviou pedido com 310 voos adicionais. A Gol não informou o número de solicitações enviadas à Anac. Mas a previsão é de que o volume de voos ultrapasse dois mil pedidos à agência reguladora. “As empresas conversaram entre si e, para dar conta de todo esse movimento, vão precisar investir bastante. Quando a TAM fala em investimentos acima de R$ 50 milhões, isso inclui além de pessoal temporário, mais aeronaves.
Um exercício que a empresa terá que fazer e que vai além do rearranjo de suas rotas atuais. Pode ser que a companhia precise alugar aviões nesse período”, afirma a fonte. A Azul, diz o especialista, é a única dentre as principais empresas do setor em situação mais confortável, por ter um contrato de longo prazo e um programa de entrega de aeronaves com a Embraer. As aéreas brasileiras também terão que seguir à risca as regras sobre atendimento e preços de voos extras para a Copa.
De acordo com a fonte, o governo vai cobrar mais transparência na venda e na informação aos passageiros sobre os voos extras para a Copa. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear), a perspectiva—com base em exemplos de movimentação em países que já sediaram a competição—não é de uma explosão de passageiros. A previsão é de embarques concentrados, com momentos de maior fluxo de viajantes em trânsito.
O cronograma de entrega das obras nos aeroportos é o que gera mais preocupação, assim como a questão do clima na região Sul do país, onde no período de inverno aeroportos como o de Porto Alegre costumam fechar para pousos e decolagens. Outra questão, já encaminhada à Anac pela Abear no final do ano passado, diz respeito à ampliação do horário de funcionamento de aeroportos que operam normalmente com restrições, caso de Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo.
Responsáveis pela rota mais rentável da aviação nacional, a ponte aérea Rio-São Paulo, eles podem ser uma alternativa para distribuição de passageiros. A Abear aguarda a aprovação da Anac ao pedido de extensão de horário nesses aeroportos, que hoje operam até 23h. Na avaliação de Respicio Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ, as empresas vão estar preparadas para atender à demanda para a Copa do Mundo. “Nossas empresas já têm vários anos de amadurecimento no setor, assim como também integram alianças internacionais nas quais eles podem obter informações de como proceder em eventos de grande porte como é o caso de uma Copa do Mundo.
Além disso, alterar a malha nacional para servir a uma competição como essa não chega a ser um é bicho-de sete-cabeças para nenhuma das partes envolvidas, tanto públicas como privadas”, afirma.Para o professor, as companhias brasileiras não vão “reinventar a roda” e devem remanejar voos menos rentáveis no período e cancelar férias de funcionários
No entanto, diante da atual situação dos aeroportos brasileiros,ele aponta como entraves a a falta de posições de estacionamento e de permanência de aeronaves, incluindo a movimentação da aviação executiva, que é composta por jatos e helicópteros. Segundo um analista do setor, companhias estrangeiras estão de olho no fluxo de passageiros para a Copa e declaradamente prontas para entrar em ação caso as concorrentes brasileiras não consigam dar conta da movimentação durante a competição.
Mesmo em período de alta temporada no exterior, uma empresa americana e outra europeia, cujos nomes não foram revelados, consideraram viável atuar no país. A proposta coloca novamente em discussão de cabotagem por empresas estrangeiras como forma de pressionar a queda nas tarifas aéreas, assunto que já foi alvo de estudos pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), mas que esbarra na legislação brasileira e em acordos internacionais.

Estrangeiras pedem mais voos para o Brasil



O interesse de companhias aéreas internacionais pelo mercado brasileiro de aviação segue em rota de crescimento. De acordo como professor de Transporte aéreo da UFRJ, Respício do Espírito Santo, mais de 70% dos passageiros transportados para o exterior ou vindos de outros países usam as empresas estrangeiras.
A TAM, que descontinuou os voos para Londres e Montevidéu esse ano, e a rota para Paris e Frankfurt no ano passado, solicitou à Anac o cancelamento de mais dois voos que partem de Guarulhos (SP) para o Chile. Na contramão, empresas internacionais têm mais 17 voos já autorizados. TAM e GOL não descontinuarão tudo e talvez Azul e Avianca voem para o exterior em breve.
Quando a política de céus abertos para voos internacionais se tornar efetivo em (2015 para os EUAe União Europeia), as companhias lowcost poderão vir também. Se as brasileiras sobreviverem aos primeiros cinco anos após estes céus abertos internacionais entrarem em vigor, acredito que terão futuro à frente.

Aviação : Embraer cumpre metas do ano passado



A embraer conseguiu cumprir suas metas para 2013, tanto em aeronaves comerciais como em executivas, totalizando 209 entregas. Foram 90 aviões comerciais (eram previstas entre 90 a 95 aeronaves) e 119 jatos executivos (a meta era de 105 a 120 aviões). A embraer contabiliza a receita coma venda no momento da entrega, por isso esse dado é acompanhado pelo mercado. Reuter
PORTAL TERRA


FAB: mecânico causou falha em avião que voou a 600m do chão em 2011



A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou o relatório final sobre o caso do Boeing 737 da Gol que, em 2011, sofreu uma pane nos instrumentos e teve que ser guiado por um controlador em terra, em Diadema, na Grande São Paulo. Segundo informações da TV Globo, técnicos concluíram que a aeronave já apresentava no solo uma grande discrepância entre os indicadores de velocidade dos lados esquerdo e direito do painel. Mesmo assim, os pilotos prosseguiram e decolaram até que, já a em uma altura maior, perdeu a visibilidade e teve o piloto automático acionado, que reduziu a velocidade e elevou o nariz do avião, mudando sua posição no ar e causando perda de sustentação.
A tripulação aplicou potência nos motores, desligou o piloto automático e recuperou o voo a 600 metros do chão, assustando moradores de Diadema. O que causou a falha, segundo o relatório, foi um mecânico que desligou a conexão para ter acesso ao radar na frente do avião. Com isso, uma conexão ficou frouxa entre uma das três sondas de velocidade e o computador a bordo.

FOLHA DE SÃO PAULO


CNJ começa a esvaziar 'cemitérios de aviões' em Cumbica



 Está em vias de acabar o cemitério de aviões do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).
Dos oito aviões abandonados ali, cinco foram arrematados nos últimos meses, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, e já podem ser removidos.
Desses, quatro são da Vasp e um da cargueira Beta, empresas aéreas que encerraram as operações em 2005 e 2010, respectivamente.
Os aviões não estão mais em condição de voo, por estarem velhos, sem manutenção e com peças faltando - são modelos antigos como Boeings 727-200, Airbus A300 e Douglas DC-8.
Todos são vendidos como sucata para colecionadores ou empresas que reciclam material aeronáutico.
O CNJ não conseguiu detalhar à Folha a situação dos três aviões restantes.
Entre eles está um jato 727 da extinta Fly Linhas Aéreas que pegou fogo em Cumbica em 2011.
ImagemVASP
Muito em breve não haverá mais aviões da Vasp nos aeroportos. Terminou ontem o prazo para haver contestação em relação à venda dos quatro últimos aviões da empresa em aeroportos brasileiros -um está em Cumbica, outro em Brasília, outro em São Luís e outro em Salvador.
Todos foram arrematados pelo mesmo comprador, a quem caberá desmontar os aviões e retirá-los.
Segundo o juiz Daniel Carnio Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Fórum João Mendes, inicialmente eram 27 aviões.
O dinheiro obtido -o valor chega a superar R$ 100 mil por cada avião - vai para pagar credores da Vasp, cuja falência foi decretada em 2008.

Drone de observação da ONU cai no Congo sem deixar vítimas



Um dos drones de observação utilizados desde dezembro pela missão da ONU na República Democrática do Congo (Monusco) caiu nesta quarta-feira no leste do país, sem deixar vítimas, informou as Nações Unidas.
O acidente ocorreu por volta das 11h00 (07h00 em Brasília) durante o pouso no aeroporto de Goma, capital da província de Kivu do Norte, afirmou à AFP uma fonte da missão.
"Estamos cientes do acidente de uma aeronave sem piloto (...) que retornava de uma missão", confirmou à AFP o tenente-coronel Prosper Basse, porta-voz militar da Monusco, em uma coletiva de imprensa em Kinshasa. "Felizmente não houve feridos ou mortos", acrescentou.
"Estamos investigando para esclarecer a causa técnica que provocou este acidente", disse o oficial. Segundo a fonte da Monusco, "parece ter sido um problema técnico".
AFP
No aeroporto, a Monusco não quis que os fotógrafos entrassem para constatar o estado do drone, contou um repórter da AFP.
"A aeronave ficou completamente destruída", afirmou à AFP um oficial da força aérea do Congo no aeroporto de Goma. No entanto, o chefe da missão da ONU, Martin Kobler, disse em Nova York que nenhum equipamento de vigilância pareceu quebrado, mas que o drone precisaria de reparo antes de voar outra vez.
O coronel não revelou o estado da aeronave. Disse, pelo contrário, que ainda "há uma em terra" e que haverão mais, referindo-se ao planejamento da Monusco de se equipar com um total de cinco drones antes do fim de março.
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Soldados da ONU cercam drone da missão que caiu no Congo
A missão no Congo é a primeira força da ONU a utilizar drones. Os equipamentos servirão para vigiar os grupos que operam na fronteira com a Ruanda e a Uganda.
Durante o lançamento, em dezembro, o chefe das operações de manutenção de paz da ONU declarou que as aeronaves eram "um instrumento incomparável" para "poder enfrentar" numerosos grupos armados nas regiões de Kivu do Norte e Kivu do Sul.
Os drones utilizados pela Monusco são fabricados pelo Selex ES, filial do grupo americano da aeronáutica e da defesa Finmeccanica.

PORTAL G-1


Falha em instrumentos de Boeing foi causada por mecânico, diz FAB


Avião da Gol chegou a sobrevoar Diadema a 600 metros do chão em 2011. Mecânico desligou a conexão de sonda de velocidade, diz relatório.

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou o relatório final sobre um incidente com um Boeing que sofreu uma pane nos instrumentos e teve que ser guiado por um controlador em terra, em São Paulo, há pouco mais de 2 anos, informou o Jornal da Globo.
Em 2011, o Jornal da Globo mostrou o encontro entre o comandante do avião e o controlador que o ajudou. Havia sido um final feliz de momentos de grande perigo. O Boeing 737 da Gol estava novo. Ele decolou do aeroporto de Congonhas (SP) para aeroporto Santos Dumont (Rio) em uma tarde nublada de outubro de 2011. Mas os pilotos foram obrigados a declarar emergência sem saber se eram corretas as indicações dos instrumentos sobre velocidade e altitude.
Eles foram guiados pelo controlador em terra para um pouso seguro no aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo.
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) divulgou o relatório final sobre as causas do acidente. Os técnicos concluiram que o avião já apresentava no solo uma grande discrepância entre os indicadores de velocidade dos lados esquerdo e direito do painel. Alguma coisa não funcionava bem, mas os pilotos prosseguiram e tiraram o avião do chão.
Já dentro das nuvens, sem visibilidade, eles acionaram o piloto automático, que recebeu informação de velocidade superior à velocidade real do avião.
O sistema automático reduziu a velocidade e elevou o nariz do avião. O resultado foi a perda de sustentação, que inicialmente os pilotos não reconheceram. Segundo o relatório, neste momento o avião perdia altitude rapidamente sobre Diadema (SP). Foi quando um terceiro piloto na cabine de comando percebeu o que acontecia. A tripulação aplicou potência nos motores, desligou o piloto automático e recuperou o voo a uma altura de apenas 600 metros do chão.
O que levou a tudo isso, segundo o relatório, foi uma conexão frouxa entre uma das três sondas de velocidade e o computador a bordo. A falha foi causada por um mecânico que desligou a conexão para ter acesso ao radar na frente do avião.
Em nota, a Gol afirma que aplicou as recomendações do relatório sobre treinamentos dos pilotos nos simuladores e conduta do pessoal de manutenção antes mesmo do final das investigações.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Projeto F-X2: Brasil e Suécia estreitam diálogo sobre compra dos Gripen NG



O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu, na tarde desta quarta-feira, o secretário de Estado da Defesa da Suécia, Carl von der Esch, e comitiva, com o objetivo de trocar informações sobre o andamento do processo de compra pelo Brasil dos 36 caças suecos Gripen NG.
Na reunião, que aconteceu na sede do Ministério da Defesa (MD), em Brasília (DF), Amorim voltou a dizer que a escolha do governo brasileiro pelas aeronaves foi baseada em três tópicos: preço, transferência de tecnologia e performance. E que a decisão priorizou não o aspecto político, mas o caráter técnico dos aviões. Em dezembro do ano passado, Amorim fez o anúncio oficial sobre a escolha do consórcio que tocará o projeto F-X2.
“Estou otimista de nossa parceria. A indústria de defesa brasileira também”, complementou o ministro.
O secretário sueco manifestou satisfação com a decisão do país e reiterou que foi um longo processo, “de muitos anos”, que finalmente se concretizou. “Estamos empenhados em trabalhar junto, cooperando em diversos níveis com vocês”, salientou.
Antes de encerrar o breve encontro, o ministro lembrou que todo o processo da compra precisa ser chancelado perante o Congresso Nacional, legitimando, assim, os trâmites. O titular da pasta esteve acompanhado pelo comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Juniti Saito.
Reunião
Logo após o encontro com Amorim, a comitiva da Suécia reuniu-se com o secretário-geral do MD, Ari Matos Cardoso, e demais militares. Segundo os suecos, o importante neste momento, mais do que o aspecto comercial do contrato, é estabelecer contato entre os representantes de ambos os países e “ficar a par dos trâmites”.
Na ocasião, Ari Cardoso explicou que está em andamento a criação de Grupo de Trabalho (GT) que irá acompanhar todo o processo de compra das aeronaves, e deverá ser concluído e formalizado até o final de fevereiro.
Esta equipe, segundo disse, será coordenada pela Defesa e terá integrantes dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Fazenda; da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e das Relações Exteriores. “Serão eles quem vão estruturar as informações para manter o governo informado de tudo.”
E completou: “Quando tivermos o GT definido, entraremos em contato via embaixada para marcarmos nova reunião aqui ou em Estocolmo (capital da Suécia). No entanto, tudo terá continuidade mesmo sem a formalização do grupo”.
Segundo Carl von der Esch, a Suécia está tratando a negociação da mesma forma que o Brasil, com contato permanente com diversas agências do governo, como Secretaria de Defesa, Ministério das Finanças, Força Aérea, entre outros. “Vamos aguardar então a definição do GT em fevereiro”, disse.
ESTADO DE MINAS


Manobra de emergência na aviação


Aéreas no ataque durante a Copa

 Às vésperas de a bola rolar para a Copa do Mundo, as companhias aéreas montam suas estratégias para atender ao público do evento esportivo. Criticadas pelos altos preços das passagens, as empresas cedem à pressão – sob o risco até mesmo de o Planalto liberar a atuação de companhias estrangeiras – e adotam medidas que podem aliviar os valores para os turistas. As "armas" usadas vão desde a limitação de preços até o aumento da oferta de voos, especialmente para os dias de jogos. Dados preliminares indicam que mais de 2 mil pedidos de voos extras foram feitos à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por três das quatros maiores companhias do país – TAM, Azul e Avianca. A Gol não revelou números.
Hoje a Anac divulga a lista oficial de operações extras que foram deferidas para vigorar entre 6 de junho e 20 de julho. Até a primeira semana do ano, em balanço preliminar, 1.523 pedidos foram registrados. Mas o total deve ser maior. Somente a TAM informa ter solicitado 1.050 voos adicionais, sendo 850 domésticos e 200 internacionais. A Azul requisitou outros 600, sendo 310 para a primeira fase do torneio. Os voos adicionais são para o Rio de Janeiro, Campinas, São Paulo (Congonhas), Guarulhos, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte (Confins), Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Manaus, Cuiabá, Curitiba e Natal. Segundo a empresa, pouco mais de 10% dos pedidos são para o terminal mineiro. A Avianca solicitou 430 voos extras.
Tanto a Azul quanto a Avianca, além de terem solicitado aumento de oferta das operações, informaram que vão limitar os valores das passagens em R$ 999 durante o período do evento. O presidente da Azul, David Neeleman, diz que a companhia deixará de faturar cerca de R$ 30 milhões, mas o valor é compensado com a ação de marketing. Ontem, a Gol descartou medida semelhante. Segundo a empresa, que responde por 36% do mercado nacional, no ano passado, somente 1% das tarifas superaram R$ 1 mil.
A TAM prevê investir R$ 50 milhões para atender a demanda extra. A companhia aérea deve contratar 1 mil colaboradores temporários para atuar principalmente nos aeroportos e em call center. Tripulantes e equipes de manutenção também serão contratados. Em nota, a Gol diz que só se manifestará sobre o tema após a divulgação da Anac do novo desenho da malha aérea.
No balanço preliminar já divulgado pela agência reguladora, Belo Horizonte não figurava entre os oito destinos que tiveram maior variação. Os aeroportos que terão o maior número de novos assentos ofertados são Cuiabá (48%), Campinas (41,6%), Guarulhos (36,5%), Natal (27,5%), Fortaleza (17,8%), Salvador (14%), Recife (13%) e Galeão (13%). Ou seja, pela prévia, Confins teria variação inferior a 13%.
A partir de hoje, as empresas aéreas podem apresentar pedidos de voos fretados para a fase eliminatória do Mundial. A Azul adianta que fará mais solicitações. "Para os jogos mais procurados, a Azul disponibilizará voos extras nos dias anteriores e posteriores ao evento", diz comunicado da empresa.
Sobre a contratação de temporários e o acréscimo de voos, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) só deve se manifestar depois da divulgação hoje da lista de voos extras pela Anac. Mas, em comunicado, o órgão criticou ontem o receio da liberação da operação de companhias estrangeiras, reiterando o risco de aumento do desemprego no setor e a ameaça da segurança de voo devido à ineficiência da fiscalização. "É ilusório acreditar que acontecerá uma queda nas tarifas com abertura de mercado para empresas internacionais, pois os custos operacionais da aviação no Brasil são diferentes dos de outros países. Caso a medida entre em vigor, a crise no setor ganhará proporções preocupantes", diz o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti.

CORREIO BRAZILIENSE


Da cabeleira ao mensalão


Pacotão está com inscrições abertas para o concurso de marchinhas, e o implante do presidente do Senado, Renan Calheiros, é o tema mais citado este ano. Mas não faltam letras com alusão aos mensaleiros condenados e até à morte do cantor Nelson Ned

Sátira e irreverência são a quintessência do Pacotão, um dos sete blocos tradicionais do carnaval do Distrito Federal. As melodias costumam fazer chacota com os principais acontecimentos políticos do país. Em 2014, a cabeleira reforçada de Renan Calheiros (PMDB-AL) foi o alvoroço entre os compositores, sendo o assunto mais citado nas músicas que, até agora, se candidataram à honra de ser hino oficial do bloco (veja Na boca do povo). No cardápio da ironia, tem pizza sabor infringente e resort na Papuda. Nem anão morto tem descanso, que o diga Nelson Ned.
As inscrições terminam no próximo dia 22 e a vencedora será conhecida em 25 de janeiro, após as deliberações abertas a partir das 14h na comercial da 408/409 Norte. “Não é bem uma votação democrática”, esclarece José Antônio Filho, o Joanfi, um dos organizadores do bloco. A aclamação popular conta e muito, mas quem bate o martelo é Charles Preto, o comandante soberano e todo-poderoso da Sociedade Armorial Patafísica Rusticana — o nome completo do Pacotão. Tem sido assim há 36 anos, desde a primeira vez que o “bloco de sujos” invadiu a W3 pela contramão.
O uso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para levar o presidente do Senado, Renan Calheiros, a Recife no intuito de realizar um implante capilar foi um prato cheio para os letristas interessados em compor os temas desta edição. “A FAB levou um careca / E trouxe um cabeludo / E foi o zé povinho / Que acabou pagando tudo / Bota o cabelo da testa / Tira o cabelo da nuca / Ficava mais barato / Ter comprado uma peruca”, reclama a marchinha de Cesar Palvarini.
“Diz a Bíblia que a força de Sansão está nos cabelos / O que fez Renan? / Foi pro Recife / Onde implantou 10 mil pentelhos”, entoa o refrão da música escrita pelo jornalista Cicinho Filisteu, 73 anos, que não revelou toda a letra. Fundador e autor de dezenas de marchinhas, ele é fiel ao espírito original do coletivo. “Não tem como escapar da sátira política. É o motivo principal do Pacotão. Vamos falar da Fifa metendo o bedelho em tudo, vamos falar do Joaquim Barbosa, dos mensaleiros presos, do implante do Renan”, adianta.
Não precisa ser político para entrar na mira ácida dos escritores. Vítima de uma pneumonia, o músico Nelson Ned morreu há poucos dias e já ganhou refrão. “Nelson Ned morreu / Antes ele do que eu”, brinca a música de Joãozinho da Vila. A febre pelo silicone também mereceu a atenção dos compositores. “Garota, que peito é esse que você foi colocar? / Se alguém te abraçar, só vai querer mamar, mamar, mamar”, avisam Valter Mendes e Rosa Maria.
Escolas
Enquanto os blocos selecionam as trilhas sonoras da folia, as escolas de samba apressam o passo nos barracões. No início de janeiro, a Secretaria de Cultura liberou a primeira parcela dos R$ 5,9 milhões repassados às agremiações para custear o carnaval. Como no ano passado, os desfiles alegóricos ocorrerão em um espaço montado ao lado do Ginásio Nilson Nelson.
As escolas, na verdade, esperavam receber o dinheiro ainda em 2013, pois muitas já compraram os materiais para confeccionar as fantasias. Ainda assim, elas reconhecem que as condições estão melhores do que em anos anteriores. “O valor é menor do que precisamos, mas estamos melhorando o carnaval para que possamos ter participação da iniciativa privada e, assim, melhorar a condição financeira de cada agremiação”, avalia o presidente da União das Escolas e Blocos de Enredo do Distrito Federal (Uniesb), Geomar Leite.
A Lei Distrital nº 4.738, de 2011, autoriza o Governo do Distrito Federal a conceder o patrocínio no ano anterior ao carnaval, desde que haja recursos previstos para tal procedimento, mas a lei também estabelece que a verba seja divida em três prestações. Nos próximos dias, deve sair a segunda parcela, no valor de R$ 2,3 milhões. O último aporte, de R$ 593 mil, só será entregue após as festividades, mediante prestação de contas.
O DF tem 21 escolas e blocos de enredo listados para os quatro dias de desfile programados, mas, entre as agremiações, duas participam como convidadas, sem direito a premiações ou subsídios. De acordo com a Uniesbe, as escolas do Grupo Especial devem receber cerca de R$ 500 mil cada uma; as do Grupo de Acesso, R$ 250 mil; e os Blocos de Enredo ficarão, individualmente, com valores em torno de R$ 125 mil. No ano passado, a vencedora do carnaval foi a Acadêmicos da Asa Norte.

Passagens e hotéis na mira



A Agência Nacional de Aviação Civil (anac) anunciará hoje quanto dos mais de 1,5 mil voos propostos pelas empresas áreas brasileiras serão aprovados para atender o grande fluxo de passageiros durante a Copa do Mundo de 2014. Ontem, a Gol anunciou que pediu ao órgão autorização para 953 decolagens extras. A companhia, porém, não pretende fixar um teto de R$ 999 por trecho, conforme fizeram a Avianca e a Azul. A TAM requisitou mais mil voos à anac e anunciou que investirá R$ 50 milhões para contratar mais funcionários. A Avianca pediu 430 viagens extras e informou que mais 600 funcionários serão contratados. A Azul quer um acréscimo de 600 voos em sua malha.
Enquanto o governo define o tamanho da malha adicional, as empresas camuflam as mudanças em seus sites. Elas não divulgam que os voos extras poderão prejudicar alguns consumidores com o cancelamento de viagens e a alteração de preços. A TAM será notificada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) por ter desrespeitado o acordo de transparência feito com o governo no ano passado e pela falta de informação da alteração da malha.
A disputa comercial das empresas aéreas para abocanhar boa parte dos turistas que chegarão ao país já começou e cada empresa divulga as estratégias para o Mundial. Para o presidente da Avianca, José Efromovich, “a estipulação de um teto para o preço das passagens não quer dizer que o consumidor não achará bilhetes abaixo de R$ 999”, garantiu. Segundo ele, “a medida é uma garantia de que os passageiros não vão achar passagens por mais de R$ 1.999, ida e volta”, ressaltou.
Integrantes do governo se reúnem hoje com representantes do setor hoteleiro para discutir os preços de hospedagens nas 12 cidades sedes da Copa. A secretária Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira da Silva, afirmou que o Procon-RJ já levantou os valores cobrados atualmente pelos hotéis. “Vamos cruzar os valores para garantir preços acessíveis”, disse. O encontro será coordenado pelo Ministério da Justiça e terá participação de integrantes do Comitê Interministerial de Acompanhamento de Preços, Tarifas e Qualidade de Serviços para a Copa do Mundo.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Ponto de fervura



O PMDB tinha uma reunião de cúpula marcada para ontem à noite, no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, Michel Temer. O tema: a posição do partido na campanha eleitoral.
Seja qual tenha sido o resultado, boa coisa para a presidente Dilma Rousseff não foi. Estava fora de cogitação o rompimento radical, com migração do partido para outra candidatura presidencial, mas na pauta constava a possibilidade de aprovar à aliança formal deixando, na prática, cada Estado atuar de acordo com sua conveniência.
Havia quem defendesse também um gesto simbólico de dizer que não faz questão de ministério algum, entregar os já ocupados e continuar apoiando o governo "de graça". Os defensores desse ato dizem que seria uma reação à fama de fisiológico que o PMDB leva sem, segundo eles, desfrutar de fato das benesses governamentais.
A ruptura seria esdrúxula. Depois de oito anos de aliança formal, quatro deles ocupando cinco ministérios e mais a vice, ficaria difícil aderir à oposição. Ademais, Michel Temer quer continuar na vice-presidência. Aécio Neves e Eduardo Campos têm planos próprios para o lugar, e Dilma está na frente.
Mas a temperatura interna entre os pemedebistas chega ao ponto de fervura. Não gostam da relação com Dilma, não aceitam a "gula" do PT, desde o início do governo se sentem mal representados em ministérios desprovidos de instrumentos (leia-se dinheiro, visibilidade e obras) para "fazer política".
Para arrematar, consideram um acinte a recusa de devolver o ministério da Integração Nacional ao partido para ser entregue ao PROS a fim de premiar o governador do Ceará, Cid Gomes, que deixou a legenda de Eduardo Campos.
"Seria justo que nos devolvessem a pasta da Integração, de fundamental importância no Nordeste. Enquanto o PMDB perde espaço, o PT dispõe de mecanismos políticos para nos massacrar nos Estados", diz o líder na Câmara, Eduardo Cunha.
Não obstante venha aumentando o grupo no PMDB que defende a ruptura pura e simples, Cunha não vê essa hipótese como realista. Além da dificuldade de virar a casaca, há outra questão que impede a tomada de posições mais radicais: a situação difícil de José Sarney e Renan Calheiros.
Bons de pressão, ambos estão combalidos. Sarney por causa da crise no sistema prisional do Maranhão e a condução desastrosa da filha, governadora Roseana. Calheiros por ter usado avião da FAB para ir a Recife fazer implante de cabelos.
Então, o que fazer? Ajulgar pelo estai do de espírito mais ou menos geral a saída é endurecer, perdendo também a ternura. Ser menos condescendente com o PT, tendo também em vis ta que,se Dilma for reeleita, não precisará mais tanto do PMDB e tende a piorar o tratamento dado ao partido no segundo mandato.
Objetivamente o que significa endurecer? O Rio de Janeiro é um exemplo. Com 10% dos votos na convenção nacional, a seção fluminense não abre mão da candidatura do atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão. O partido pode decidir largar Dilma de mão no Estado e cuidar exclusivamente da eleição local se o PT não desistir de concorrer.
Fazendo a seguinte conta: ela, que ganhou em 2010 com milhão e 700 mil votos de frente, hoje tem 30% nas pesquisas. Significa que 70% estão contra. "Para nós é melhor disputar esse eleitorado do que dividir a faixa dos 30% com quatro candidatos", afirma Eduardo Cunha, referindo-se a Pezão, Lindbergh Farias, Marcelo Crivela e Anthony Garotinho, todos da base governista.
A hipótese de o PMDB ficar "solto" não é boa para Dilma, cuja situação eleitoral não é a mesma de 2010. Deve perder em Pernambuco para Eduardo Campos, em Minas para Aécio Neves e em São Paulo precisará ultrapassar o obstáculo da rejeição ao prefeito Fernando Haddad.

Embraer entrega 209 aeronaves em 2013



A fabricante de aviões brasileira embraer conseguiu cumprir suas metas de entregas para 2013, tanto em aeronaves comerciais como executivas, totalizando 209 aviões entregues, conforme balanço divulgado ontem. No ano passado, a embraer entregou 90 aviões comerciais, no menor ponto da faixa estimada de 90 a 95 aeronaves. O resultado foi impulsionado pela entrega de 32 aeronaves comerciais apenas nos três últimos meses do ano.

OUTRAS MÍDIAS


BLOG CAVOK.COM.BR



Suíça: Referendo para compra do Gripen deve ocorrer em maio

Giordani
O povo suíço deverá votar em Maio sobre o acordo para compra de 22 aviões de combate da Suécia, depois que adversários da compra conseguiram mais de 100.000 assinaturas em busca de um referendo.
O objetivo dos ativistas é bloquear a compra dos caças Gripen, que custará ao país alpino 3,13 bilhões de franco suíço ( cerca de US$ 3,470 bilhões). Sob o sistema de democracia direta da Suíça, os cidadãos podem ter a última palavra sobre uma enorme variedade de questões, desde que se reúnam assinaturas suficientes de eleitores, a fim de forçar um plebiscito.
As pesquisas têm mostrado que a maioria dos eleitores se opõem ao acordo do Gripen. Aprovado pelo governo em 2011 e apoiado pelo parlamento no ano passado, ele não pode ser bloqueado como tal, mas os adversários têm sido capazes de contestar a lei que permite a compra a ser financiada por um custo anual de 300 milhões de francos suíços do orçamento do exército ao longo de 10 anos.
A campanha contra o acordo é dirigida pelos partidos de esquerdas, Socialistas e Verdes, bem como antimilitaristas, mas também inclui os liberais econômicos que se opõem ao preço.
Os adversários também argumentam que o modelo do Gripen escolhido pelas autoridades só existe no papel, pois seu fabricante, a sueca SAAB, ainda está desenvolvendo.
No mês passado, o Gripen da SAAB venceu o Rafale, fabricado pela Dassault da França e o F/A-18 Super Hornet dos EUA na concorrência para vender 36 aviões ao Brasil.
O valor estimado do negócio ao Brasil é de US$ 5 bilhões. A força aérea Suíça tem atualmente 32 Super Hornets em serviço adquiridos em 1996. Atualmente 166 caças Gripen estão em operação no mundo, sendo 100 na Suécia, 26 na África do Sul, 14 na República Checa, 14 na Hungria e 12 na Tailândia, de acordo com a Saab.
FONTE: Expatica – Tradução: CAVOK

BLOG FERIAS DO CLARK



Gripen, a escolha certa!

Gripen, grifo em português, é uma criatura lendária com cabeça e asas de águia e corpo de leão. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar em brasões pois possui muitas virtudes e nenhum vício. Possui senso de justiça apurado, valoriza as artes e a inteligência, e domina os céus e o ar. Devido a isso, assim como outros animais lendários, como o centauro, fênix e sereias, é o símbolo de um signo zodiacal. No caso, Libra, a balança.
Muito apropriado, portanto, a escolha desse nome pela sueca SAAB para seu caça, que como todos sabem foi o vencedor do FX-2. Menos mal que esse sempre tenha sido a opção número 1 da FAB. Venceu o aspecto técnico e não o puramente político, principal parâmetro adotado por Lula durante sua gestão para anunciar que o francês Rafale estaria encabeçando a concorrência. Felizmente, os franceses perderam a oportunidade de usufruir da politicagem do ex-presidente, já que em momento algum se mexeram para rever seus preços.
Vale lembrar que a comissão da FAB (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), montada para analisar o assunto excluía o Rafale, contudo, para o Governo, pelo fato dos três concorrentes serem caças de ponta, qualquer decisão seria tecnicamente defensável. Queriam, portanto, usar a concorrência como barganha política em detrimento da opinião da Força Aérea.
Inteligentemente, a comissão extrapolou suas prerrogativas, que seria apenas a de apontar os prós e contras de cada modelo e deixar a decisão por conta do Ministério da Defesa. Na prática, ela se comportou como uma espécie de comissão de licitação que analisou propostas e apontou uma decisão preferencial, deixando vazar para a imprensa.
Os militares conseguiram derrotar a opção do Rafale, mas sabiam que contrariar a decisão do presidente em favor de uma opção pró-americana, o caça F-18 da Boeing, seria politicamente inviável, já que não haveria por parte dos Estados Unidos transferência de tecnologia, algo crucial.
A decisão de Dilma em torno do Gripen acabou sendo a melhor possível, consideradas as circunstâncias. O Gripen seria tido como uma decisão “técnica”, dos militares, agradando-os, já que estavam sendo pouco prestigiados até então. De quebra, impôs uma derrota aos americanos, que pagaram um preço caro pela espionagem praticada contra a própria Dilma.
E quanto ao Lula e sua articulação política junto aos franceses? Politicamente para Dilma, foi importante a exclusão do Rafale, pois seria uma escolha do seu antecessor e não dela, mas para evitar desconfortos com o ex-presidente, providenciou o lobby para a instalação de uma fábrica para a produção de vários dos componentes do futuro caça em São Bernardo do Campo. A despeito de, obviamente, existirem regiões mais necessitadas desse tipo de investimento, mas que por não serem apadrinhadas por Lula, não surtiriam o mesmo efeito sobre o ego do ex-presidente.
De todo modo, a opção pelos suecos acabou sendo a menos pior para os americanos. O Rafale seria uma derrota maior. O Gripen tem vários de seus componentes fabricados nos Estados Unidos, incluindo o motor da General Eletric e o sistema de radar da Selex-Galileo, subsidiária americana da ítalo-britânica Selex ES.
Em suma, a escolha do Gripen foi certeira! Melhor opção técnica e, considerando a conjuntura atual, política também. A bem da verdade, o ideal seria desenvolvermos uma tecnologia própria, mas até lá... Seja bem vindo, Grifo!
Artigo original. Sua reprodução é livre desde que seja incluído o link ativo:
http://feriasdoclark.blogspot.com. Lei n.º 9.610/98.

PORTAL DEFESA AÉREA NAVAL



Eslováquia de olho no Gripen
 

Por Guilherme Wiltgen
Após o anúncio da escolha do Gripen pelo Brasil, agora é a vez da Eslováquia demonstrar interesse pela escolha do caça sueco, como substituto dos seus MiG-29.
Segundo informações, o país da Europa central pode até conseguir o F-16 ou Kfir, ambos de segunda mão e a custos inferiores, mas o trunfo da Saab de apresentar uma aeronave de 4ª geração com baixo custo de manutenção e de operação, como os do Gripen, são muito mais atrativos, além de facilitar a cooperação com a República Checa, que utiliza o Gripen e, voar os mesmos caças, vai proporcionar uma capacidade de compartilhar custos e serviços de apoio, a um nível muito mais profundo.

PORTAL YAHOO (MÉXICO)



Brasil y Suecia ajustan detalles de compra de aviones caza Gripen
 

Los ministros de Defensa de Brasil, Celso Amorim, y Suecia, Carl von der Esch, tuvieron el miércoles la primera reunión de trabajo luego de que el país sudamericano resolviera comprar 36 aviones caza de esa nación europea para renovar su flota.
Brasil comprará las naves Gripen NG al fabricante sueco Saab en una licitación valorada en 4.500 millones de dólares que se negocia desde hace más de una década y en la cual también compitieron el F/A-18 Super Hornet de la estadounidense Boeing y el Rafale de la francesa Dassault.
Brasil y Saab prevén cerrar el contrato en los próximos 12 meses, y el primer avión debería llegar al país en 2018.
"Estoy optimista con esta sociedad. La industria de defensa brasileña también", dijo Amorim en un comunicado de prensa. El ministro brasileño recordó que esta decisión debe ser visada por el Congreso Nacional.
Amorim detalló que la decisión del gobierno brasileño se basó en tres aspectos: "precio, transferencia de tecnología y performance".
"Esta reunión permitió hacer seguimiento a la positiva decisión de Brasil de elegir la opción sueca en su proceso de licitación", dijo Von der Esch a la AFP.
Autoridades de Defensa de Brasil explicaron además que está en camino la creación de un grupo de trabajo que seguirá todo el proceso de compra de las aeronaves, que se constituirá en febrero.
Una de los puntos clave para definir quién ganaría la licitación era la transferencia de tecnología. Brasil pretende poder construir esos aviones en el marco de su programa de desarrollo de la industria nacional de defensa.
El vicepresidente de Saab, Lennart Sindahl, dijo a fines del año pasado que esto podría ser posible. Además, Brasil podría vender algunos de los aviones que produzca a sus pares de América Latina o naciones de Asia o África.
El nuevo avión Gripen NG (New Generation) debe ser desarrollado, al diferir de los modelos actuales de esa línea. Ya existe un prototipo de la nave con 300 horas de vuelo.
La planta de las aeronaves se diseñará de manera conjunta entre Brasil y Saab, según explicaron anteriormente oficiales brasileños, para mantener la propiedad intelectual de la nave.
El avión militar sueco Gripen de la compañia Saab es captado durante un vuelo de demostración de las fuerzas aéreas suizas sobre Axalp, en el cantón de Berna
El ministro de Defensa de Brasil, Celso Amorim, en rueda de prensa junto al comandante de la Fuerza Aérea, Juniti Saito, en Brasilia el 18 de diciembre de 2013
Ficha de los caza suecos Saab elegidos en millonaria licitación por el gobierno brasileño para reemplazar los Mirage de la Fuerza Aérea.

A TRIBUNA



Uso comercial - Concessão de aeroporto em Itanhaém é cancelada

Débora Pedroso
Cinco dias. Esse foi o período durante o qual vigorou a concessão para exploração comercial do Aeroporto Antônio Ribeiro Nogueira Júnior, mais conhecido como aeroporto de Itanhaém. Uma portaria da Secretaria de Aviação Civil (SAC), publicada na quinta-feira, autorizava o pedido, feito em maio pelo Governo do Estado. No entanto, a decisão foi cancelada na última terça-feira.
Os documentos divulgados no Diário Oficial da União mostram um descompasso na decisão do Governo Federal. Na Portaria nº 16, o ministro-chefe da SAC, Wellington Moreira Franco, “revoga a Portaria nº 14”, que conferia a “anuência à concessão da exploração” de um lote de aeroportos nas litorâneas Itanhaém e Ubatuba, além das cidades de Campinas, Jundiaí e Bragança Paulista.
Somada à publicação oficial, um e-mail endereçado ao Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) confirmava a autorização para a exploração dos cinco aeroportos regionais.
A Tribuna teve acesso à mensagem enviada na quinta-feira pelo diretor de outorgas da SAC, Ronei Saggioro Glanzmann, que até parabenizava o Daesp “pelo brilhante trabalho realizado”.
Em nota, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) manifestou sua perplexidade com a revogação da portaria. O órgão aguarda explicações da SAC, uma vez que não há pendências na documentação para a autorização.
Já o prefeito de Itanhaém, Marco Aurélio Gomes (PSDB), está confuso com as decisões. Disse que ainda hoje pretende fazer contato com o Governo Federal para agendar uma audiência, na qual espera uma posição oficial.
“Soube, informalmente, que essa autorização foi publicada por engano, porque aquele procedimento (análise da documentação) não foi concluído pela SAC”, afirma.
Nas audiências em que o prefeito participou, em nenhum momento houve menção a respeito de qualquer problema no decorrer do processo.
Investimentos
Somente em Itanhaém, os investimentos diretos com a liberação da exploração comercial do aeroporto somam R$ 10 milhões. Um edital para a concessão por 30 anos à iniciativa privada do lote com os serviços para as cinco cidades já está pronto para ser lançado.
Agora, com a revogação, não há previsão para prosseguir com a medida. A decisão foi um balde de água fria para quem deposita no aeroporto o desenvolvimento do Litoral Sul.
“O Governo do Estado já fez investimento maciços no aeroporto e a privatização vai dar esse pulo que está faltando”, defende Marco Aurélio.
De acordo com o prefeito, foram mais de R$ 8 milhões revertidos em obras de ampliação da pista (atualmente com 1.350 metros) e adaptações de segurança para pouso, inclusive a sinalização noturna.
Enquanto a situação não se define, o aeroporto segue as operações de voos particulares. A Petrobras é uma das empresas que mais utilizam a estrutura, com partidas de helicóptero para as plataformas de Merluza (a 184 quilômetros da costa paulista) e Mexilhão (320 quilômetros).
Atualmente, está em fase de conclusão um terminal de passageiros exclusivo para a petrolífera, cuja expectativa é receber 400 pessoas por dia.

MACAUHUB



Brasileira Embraer entregou 209 aviões em 2013

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) procedeu à entrega em 2013 de 209 aviões, dos quais 90 para o segmento da aviação comercial e 119 para o da aviação executiva, informou a empresa em comunicado divulgado quarta-feira em São José dos Campos.
Os 90 aviões entregues para o segmento da aviação comercial incluem 4 E170, 24 E175, 45 E190 e 17 E195 sendo os 119 entregues para o segmento da aviação executiva divididos pela Embraer em 90 leves e 29 grandes.
Ainda de acordo com o comunicado a Embraer procedeu à entrega no quarto trimestre de 2013 de 32 aviões para o segmento da aviação comercial e 53 para o da aviação executiva.
Face aos números, a administração da empresa brasileira afirmou que a Embraer cumpriu a estimativa de entregas proposta para 2013, tanto para jactos comerciais como para jactos executivos leves e grandes.
A empresa informou ainda ter fechado o ano com uma carteira de pedidos firmes no valor de 18,2 mil milhões de dólares e apresenta como principal destaque do último trimestre de 2013 a assinatura de um contracto com a American Airlines para 60 aviões a jacto E175 com opções de compra de 90 aviões do mesmo modelo. (macauhub)

FOLHA DO SERTAO



Aeronave que realizou voos baixos em praias paraibanas deixa o Estado

Imagem
O monomotor que fez voos rasantes em várias praias de João Pessoa e Cabedelo no último domingo (12) deixou a Paraíba na tarde desta terça-feira (14) e retornou para Palmas, capital do Tocantins, cidade de onde partiu. O responsável pela aeronave, no entanto, permanece em João Pessoa para prestar esclarecimentos, caso seja necessário.
“Entregamos todas as documentações e equipamentos do avião para que polícia possa fazer a investigação. Eu ficarei aqui até que as investigações se deem por encerradas e que a Justiça possa tecer um parecer sobre o caso”, disse Juvenal Kloyber.
A Polícia Federal já iniciou investigação sobre os rasantes que teriam chegado a cerca de dois metros de altura, pelo menos 298 metros abaixo da altura mínima estipulada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No domingo, banhistas filmaram o monomotor modelo PA-28R nas praias do Bessa, Manaíra, Tambaú e Cabo Branco, em João Pessoa, e também em Cabedelo, na praia de Camboinha.
Kloyber ainda falou sobre a atitude do piloto. “Ele trabalha comigo já há uns três anos, jamais teve qualquer atitude parecida com relação ao que aconteceu aqui no domingo, que eu fiquei sabendo. Me estranhou muito, mas infelizmente aconteceu. O que a gente tem que pedir e desculpa ao povo de João Pessoa e da Paraíba pelo ocorrido”, declarou.
Entenda o caso
Os sobrevoos de um monomotor a baixa altitude, realizados nesse domingo (12), colocaram em situação de perigo banhistas de praias, que filmaram a passagem da aeronave em várias praias da Grande João Pessoa. A Polícia Federal explicou que as filmagens serão usados no inquérito de investigação do caso. Para isso, as pessoas que tiverem feito imagens desses momentos podem encaminhá-las à Superintendência do órgão. O plano de voo do avião também vai ser solicitado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O diretor do Aeroclube de João Pessoa, Jedaías Nunes, confirmou que a aeronave decolou da pista do local com autorização da Anac. Segundo ele, o proprietário não é da Paraíba e chegou ao estado há alguns dias. Nunes disse, ainda, que o piloto desrespeitou as regras da aviação, voando abaixo do limite previsto em regulamentação, o que em locais com grande aglomeração ou residências é de mil pés – altura equivalente a 305 metros.
FAB
A Força Aérea Brasileira (FAB) abriu na segunda-feira (13) um procedimento para apurar o caso. De acordo com o Comando da Aeronáutica, a investigação pode levar à cassação da licença do piloto e apreensão da aeronave.
A Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAER) vai apurar a ocorrência, julgar e aplicar as penalidades em caso de infrações de tráfego aéreo previstas na Lei nº 7.565, Código Brasileiro de Aeronáutica, e na legislação complementar.
A JJAER pode aplicar multa, suspensão e cassação de certificados, licenças, concessões ou autorizações; detenção, interdição ou apreensão de aeronave, ou do material transportado; e intervenção nas empresas concessionárias ou autorizadas. De acordo com a FAB, durante a apuração e julgamento das infrações, é assegurado ao infrator o direito à ampla defesa e a recurso.



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