NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/01/2014
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Fundo da aviação ajuda no superávit primário
Governo usou R$ 1,2 bi de fundo da aviação civil para engordar o caixa do Tesouro; até 2012, recursos só podiam ser usados em obras de aeroportos
O governo federal fez uso de uma manobra inusitada para fechar suas contas no ano passado. Segundo apurou o Estadão, R$ 1,22 bilhão do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) serviu para engordar a meta fiscal de 2013, e não virou gastos em reforma e infraestrutura de aeroportos. Quando o fundo foi criado, o governo defendeu o uso desse dinheiro em investimentos no setor aéreo e não para pagar juros da dívida, como acabou sendo feito.
O Fnac teve receitas totais de R$ 2,7 bilhões e chegou a destinar R$ 1,47 bilhão para obras em aeroportos administrados pela Infraero. O restante foi para o chamado superávit primário (economia do governo para abater os juros da dívida pública).
A operação foi preparada no apagar das luzes de 2012. Inicialmente blindado da meta fiscal, o Fnac teve seu regulamento alterado por um artigo inserido no meio da Medida Provisória (MP) 600, editada em 28 de dezembro de 2012. A partir dali, o dinheiro no caixa do Fnac que não fosse gasto com infraestrutura aeroportuária e Aeronáutica poderia migrar para a Conta Única do Tesouro Nacional
Naquele momento, o saldo do fundo era de R$ 978 milhões. Esse dinheiro voltou a engordar a meta fiscal em 2013-perfazendo um total de R$ 2,19 bilhões em 2013. "O dinheiro continua carimbado para responsabilidades do fundo, mas enquanto não é gasto fica à disposição do Tesouro", explicou uma fonte graduada do governo.
O secretário do Tesouro, Arno Augustin, informou, por meio da assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, que "não houve nenhuma alteração no Fnac com efeito no resultado primário". Segundo Augustin, "quando entra receita nesse fundo, trata-se de uma receita primária, e quando há uma despesa, essa é uma despesa primária, como ocorre em outros fundos". Mas, no caso do Fnac em 2013, as receitas primárias (de R$ 2,7 bilhões) foram superiores às despesas, primárias (de R$1,47bilhão), gerando, portanto, um saldo primário positivo.
Credibilidade. A equipe econômica enfrenta uma crise de credibilidade após as sucessivas manobras contábeis para fechar as contas públicas desde 2012.0 governo antecipou recebíveis de Itaipu para sustentar a redução da conta de luz, e tentou contratar um empréstimo da Caixa pela Eletrobrás para o mesmo fim, além de triangular ações entre a Caixa e o BNDES. Nas contas de 2013, o reforço veio de recursos extraordinários, como o bônus do campo de Libra, no pré-sal - além dos recursos que deveriam ser investidos na aviação.
Criado em 2011, o Fnac tem duas fontes de receita: a tarifa aeroportuária cobrada das companhias aéreas nos aeroportos, e uma cota anual paga pelas concessionárias privadas que administram os aeroportos concedidos pelo governo. Esses pagamentos - feitos pelos administradores de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília - começaram a ser realizados em 2013. As empresas pagam uma parcela anual das outorgas oferecidas à União no leilão em que arremataram os aeroportos, e também uma parcela de sua receita bruta anual. São 2% da receita bruta transferidos ao Fnac pelo terminal de Brasília, 5% por Viraco-pos e 10% por Guarulhos.
Inicialmente, o Fundo Nacional de Aviação Civil estava blindado do superávit. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a convocar uma coletiva de imprensa em fevereiro de 2012 para afirmar que os recursos não seriam "utilizados para pagamento de dívida", mas iriam para o fundo que o governo havia criado. Mas a regra foi alterada pela MP 600, nove meses após o pronunciamento.
Essa não foi a única forma utilizada pela União para engordar o superávit. Despesas que deveriam ter sido pagas no an o passado ficaram para 2014. O governo conseguiu adiar também pagamentos dos subsídios do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e repasses para os Estados e municípios, como a compensação da Lei Kandir.
Os caças suecos e a lógica de supermercado
A solução dada ao problema da compra dos novos caças para a FAB deve ser observada num horizonte mais amplo. Cabe ao Comando da Força Aérea perceber que já há quem aponte, discretamente, que o governo gastará bilhões com a compra de equipamento militar enquanto populações civis sofrem e morrem em inundações e secas que se repetem.
Procurando examinar a questão de perspectiva diferente da usual, o primeiro ponto para o qual desejo chamar a atenção é este: o tempo perdido na solução permite reafirmar que a "classe política" (tanto Executivo quanto Legislativo) não presta a mínima atenção aos problemas de Estado. Demorar tantos e tantos anos para decidir uma questão que afeta a defesa do território, das populações e do próprio Estado brasileiros apenas indica, quando não prova, que as questões de governo, às vezes as eleitorais, tiveram e ainda têm prioridade. Para não dizer que a política posta em prática nas últimas décadas perdidas do ponto de vista estratégico - reForça a tese dos que veem principalmente na política militar dos governos do PT a clara intenção de deixar os problemas de defesa (consequentemente, os das Forças Armadas) em plano secundário.
Um estagiário em informática de uma empresa qualquer que não cuidasse de copiar os arquivos antes de substituir o sistema dos computadores seria sumariamente demitido, pela simples e boa razão de que teria posto em risco toda a documentação arquivada. Observe-se que a decisão sobre a compra dos caças se deu poucos dias antes que os Mirages da FAB realizassem seu último voo. O que permite que se faça um raciocínio simples, partindo de algumas premissas administrativas, nada mais.
Dando aos que procrastinaram o benefício da dúvida - não tiveram a intenção de deixar a FAB de asas... perdão, de mãos abanando -, o mínimo que podemos dizer é que decidiram como quem vai ao supermercado e colhe das prateleiras os produtos que faltam na despensa doméstica. Se não os encontra aqui, ou se estão caros, estarão à venda ali, mais baratos, e bastará cruzar a rua. Ou, na urgência, pedi-los emprestados ao vizinho.
Ao longo das duas décadas perdidas na defesa - é de notar que desde o governo Fernando Henrique há um ministério que legalmente (?) cuida de defender o Brasil - não foi considerada a situação que se criava com a compra, em 2005, de 12 Mirages defasados, desativados pela Armée de L"Air, e com o atraso nas decisões: quem garantiria a defesa do território, das populações, do Estado quando deixassem de voar? A solução foi de "dona de casa". Decidida a compra dos aviões suecos, de repente, como que acordando de um pesadelo, vemos que os céus estarão vazios contra eventuais inimigos que podem chegar na velocidade Mach 2 pelo menos. Resta tapar o buraco!
É evidente - devem ter pensado - que os suecos não rejeitarão pedido de empréstimo ou aluguel. E de seu interesse emprestar ou alugar. Que assim seja. Por quanto tempo? Por um ou dois anos, até que cheguem os primeiros caças novos, com o título de propriedade em ordem. Farão isso antes que o contrato de compra esteja assinado? Com certeza, pois têm interesse econômico. Assim pensado, assim resolvido e comunicado à imprensa. Geladeira cheia!
Os leigos, acostumados a ir ao supermercado e também a trocar de automóvel quando possível e necessário, terão algumas perguntas a fazer. Os aviões emprestados ou alugados são da mesma geração técnica que os que serão comprados? Tudo indica que não serão de uma geração anterior. Os pilotos da FAB, os famosos "jaguares", têm treinamento para pilotá-los? Tudo indica que não! Quantas horas serão necessárias para que possam voar sem riscos desnecessários? Haverá, no Orçamento, previsão para isso? Ou se apelará a uma mágica orçamentária para que, com algumas horas, com certeza poucas, as minimamente necessárias, os pilotos possam voar? Por quantas semanas o espaço aéreo ficará indefeso?
Os que decidem com a lógica de supermercado aplicada à defesa nacional não se preocuparam com esses pormenores, que, por serem "pormenores", não têm importância. Se não há previsão orçamentária para treinamento, fechem-se algumas bases, como foi noticiado há dias, e transfira-se a verba para outra rubrica. Se o TCU não permitir manobras contábeis do gênero, recorra-se ao Exército, que deve estar pouco satisfeito por ver que muitos pelotões de fronteira precisam esperar, às vezes, semanas para receber mantimentos e medicamentos porque os aviões da FAB para lá não voam por não terem pistas
de pouso em condições.
de pouso em condições.
Há outro elemento na lógica de supermercado: muitas vezes se compra para revender. Quando vamos ao supermercado, temos a certeza de que os fabricantes dos produtos ali vendidos têm o direito de vendê-los porque pagaram o devido pela tecnologia de fabricação, se dela não forem detentores legais. E o que se alardeia é que montaremos os aviões suecos no Brasil - haverá, com certeza, mercado para eles...
O comércio de armamentos é diferente do de comes e bebes: cada produto vem com a cláusula de "destinatário final". A Embraer tem muito a ensinar a esse respeito: não pôde vender o Super Tucano à Venezuela porque o avião tem componentes norte-americanos. O governo dos EUA proibiu a venda...
Pelo que sabemos, o caça sueco tem componentes norte-americanos - donde se segue que a Suécia deverá obter o "nada obsta" para que o Brasil possa transferir a outros governos " esses componentes. E se Washington disser "não! "?
Os norte-americanos são mais rudes que os franceses, sem dúvida, mas igualmente não gostam de ser passados para trás, ainda mais quando foi seu presidente quem amargou o cancelamento de uma visita de Estado durante a qual, diz-se, o Brasil compraria os F-18. Enfim...
MPF fará investigação após atrasos em voos da TAM no PA
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará afirmou nesta segunda-feira, em nota, que avalia se houve irregularidades no atendimento a consumidores durante a suspensão de voos da empresa aérea TAM no aeroporto internacional de Belém no último final de semana. Entre outros pontos, serão avaliadas questões como o cumprimento de normas que preveem alimentação, acomodação e outros itens aos passageiros quando houver atraso ou cancelamento das partidas, bem como a estrutura disponibilizada pela empresa para organizar o atendimento aos passageiros no aeroporto.
Inicialmente, a investigação havia sido instaurada para analisar a decisão pela suspensão dos voos, mas a TAM informou na noite deste domingo que voltou a operá-los normalmente. Segundo comunicado publicado pela empresa, para garantir segurança aos passageiros a companhia decidiu não operar no aeroporto em caso de acúmulo de lâminas d’água ou pista severamente molhada, e, por isso, alguns voos estavam sendo cancelados desde a última quarta-feira (8).
A empresa decidiu retomar os voos depois que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) apresentou laudo técnico em que relatou as melhorias realizadas na pista do terminal. Paralelamente, houve a suspensão do aviso expedido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) com alerta para as condições escorregadias da pista local.
Ainda no domingo, o procurador da República Bruno Araújo Soares Valente esteve no aeroporto para reunir-se com representantes da Infraero, da TAM e do Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I). Na reunião a Infraero detalhou as medidas tomadas para evitar derrapagens na pista.
O MPF solicitou que passageiros eventualmente prejudicados pelo atendimento da TAM registrem denúncia pela internet.
FAB pode cassar licença de piloto e apreender avião após rasantes na PB
FAB abriu investigação sobre caso no fim de semana em João Pessoa. MP notificou a polícia para tomar providências.
A Força Aérea Brasileira (FAB) abriu nesta segunda-feira (13) um procedimento para apurar o caso da aeronave que sobrevoou a orla de várias praias em João Pessoa no domingo. De acordo com o Comando da Aeronáutica, a investigação pode levar à cassação da licença do piloto e apreensão da aeronave. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também investiga o fato e pediu providências à Polícia Militar.
A Polícia Federal já iniciou investigação sobre os rasantes que teriam chegado a cerca de dois metros de altura, pelo menos 298 metros abaixo da altura mínima estipulada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No domingo, banhistas filmaram o monomotor modelo PA-28R nas praias do Bessa, Manaíra, Tambaú e Cabo Branco, em João Pessoa, e também em Cabedelo, na praia de Camboinha.
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A Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAER) vai apurar a ocorrência, julgar e aplicar as penalidades em caso de infrações de tráfego aéreo previstas na Lei nº 7.565, Código Brasileiro de Aeronáutica, e na legislação complementar.
A JJAER pode aplicar multa, suspensão e cassação de certificados, licenças, concessões ou autorizações; detenção, interdição ou apreensão de aeronave, ou do material transportado; e intervenção nas empresas concessionárias ou autorizadas. De acordo com a FAB, durante a apuração e julgamento das infrações, é assegurado ao infrator o direito à ampla defesa e a recurso.
Já o MPPB pretende que a Polícia Militar apreenda a aeronave. O promotor Ronaldo Guerra acionou a polícia, pedindo providências em relação ao avião. O major Pablo informou, posteriormente, que a PM se dirigiu ao aeroclube. O piloto foi ouvido pela Polícia Federal, ficando a investigação a cargo do delegado Derly Pereira.
Entenda o caso
Os sobrevoos de um monomotor a baixa altitude, realizados nesse domingo (12), colocaram em situação de perigo banhistas de praias, que filmaram a passagem da aeronave em várias praias da Grande João Pessoa. A Polícia Federal explicou que as filmagens serão usados no inquérito de investigação do caso. Para isso, as pessoas que tiverem feito imagens desses momentos podem encaminhá-las à Superintendência do órgão. O plano de voo do avião também vai ser solicitado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Os sobrevoos de um monomotor a baixa altitude, realizados nesse domingo (12), colocaram em situação de perigo banhistas de praias, que filmaram a passagem da aeronave em várias praias da Grande João Pessoa. A Polícia Federal explicou que as filmagens serão usados no inquérito de investigação do caso. Para isso, as pessoas que tiverem feito imagens desses momentos podem encaminhá-las à Superintendência do órgão. O plano de voo do avião também vai ser solicitado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O diretor do Aeroclube de João Pessoa, Jedaías Nunes, confirmou que a aeronave decolou da pista do local com autorização da Anac. Segundo ele, o proprietário não é da Paraíba e chegou ao estado há alguns dias. Nunes disse, ainda, que o piloto desrespeitou as regras da aviação, voando abaixo do limite previsto em regulamentação, o que em locais com grande aglomeração ou residências é de mil pés – altura equivalente a 305 metros.
Presidente reúne ministros para cobrar ações de segurança na Copa
Ministros da Justiça, Defesa e Esporte foram chamados ao Planalto. Na semana passada, Dilma convocou auxiliares após críticas de Blatter.
A presidente Dilma Rousseff se reúne na tarde desta segunda-feira (13) com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Defesa, Celso Amorim, e do Esporte, Aldo Rebelo, para tratar, entre outros assuntos, sobre a segurança durante a Copa do Mundo de Futebol.
Além dos três, também participam a ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito, e o interino da Casa Civil, Gilson Bittencourt.
Não há confirmação de quais seriam os outros assuntos. O encontro começou às 15h.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff reuniu auxiliares para cobrar o andamento das obras para a Copa do Mundo. Na última quarta (8), participaram do encontro Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Paulo Bernardo (Comunicações), Edison Lobão (Minas e Energia), Miriam Belchior (Planejamento), Moreira Franco (Secretaria de Aviação Civil) e Antônio Henrique Silveira (Portos). Não há confirmação de que esses ministros estão com Dilma nesta segunda-feira.
Na ocasião, Joseph Blatter havia dito ao jornal suíço "24 Heures" que o atraso na preparação para o mundial no Brasil era o maior de todas as edições. Na segunda-feira seguinte (6), um dia após a crítica de Blatter, Dilma escreveu no Twitter que Brasil sediaria a “Copa das Copas” e que a procura de ingressos, “a maior de todas as Copas”, mostra que torcedores do mundo inteiro “confiam no Brasil”.
MPF decide processar Ideli Salvatti por improbidade administrativa
Para procuradores, houve irregularidades no uso de helicóptero da PRF. Ministra deve devolver quantia de R$ 35 mil, equivalente às horas de voo.
O Ministério Público Federal (MPF) em Joinville, no Norte de Santa Catarina, decidiu que vai processar a ministra de Relações Institucionais Ideli Salvatti por improbidade administrativa. A decisão foi tomada após conclusão do inquérito civil, instaurado em outubro do ano passado. A ação deve ser ajuizada até o fim deste mês.
Os procuradores Davy Lincoln Rocha, Mário Sérgio Ghannagé Barbosa e Rodrigo Joaquim Lima concluíram que houve irregularidades por parte da ministra no uso do helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entre os anos de 2012 e 2013. Além de multa, o MPF quer que Ideli devolva aos cofres públicos a quantia de R$ 35 mil, equivalente às horas de voo.
O helicóptero da PRF, em convênio com uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), geralmente é utilizado em operações de salvamento de vítimas de acidentes ou tragédias naturais.
A Assessoria de Comunicação da Secretaria de Relações Institucionais informou por meio de nota que a ministra só vai se manifestar sobre o assunto após a conclusão da investigação.
ROTA DE SEGURANÇA - DF
Policia prende o quarto envolvido na morte de brigadeiro da Aeronáutica
O quarto homem integrante da quadrilha responsável pelo latrocínio (roubo seguido de morte) do brigadeiro reformado da Aeronáutica João Carlos de Souza, de 66 anos, foi preso nesta sexta-feira (10). Ailton Reis Brito, 18 anos, foi detido no Gama, onde mora. O crime ocorreu na Quadra 112 Sul, no dia 3 último.
Para a delegada Renata Malafaia, da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), responsável pela investigação, Brito confessou o crime com frieza e não demonstrou arrependimento. Segundo Malafaia, os autores do crime pretendiam roubar o carro vermelho do aposentado, mas ele tentou fugir e pisou no acelerador. Atingido com um tiro na nuca, perdeu o controle da direção e desceu a rampa da garagem do edifício onde morava.
Outro envolvido no crime é o soldado da Aeronáutica Gessé de Souza Rezende, 21 anos. Ele foi apontado como o chefe da quadrilha que rouba carros em todo o Distrito Federal. Brito, Gessé e Felipe Gonçalves da Silva Souza,19 anos foram presos nesta quinta-feira (91). Além do trio, a policia prendeu também um adolescente de 16 anos.
O menor confessou participação no crime e admitiu ser o autor do tiro contra o brigdeiro. Outras duas pessoas também foram presas por integrarem a quadrilha. O bando vinha sendo investigado por roubo a veículos.
A polícia apreendeu com o adolescente mm revólver calibre 32 e um Gol vermelho, usados no assassinato Para a polícia, o caso está solucionado com a prisão de todos os envolvidos.
O ESTADO DE MINAS
Airbus registra maior venda anual de aviões da história
A fabricante europeia de aeronaves Airbus superou a rival norte-americana Boeing com vendas e pedidos recorde no ano passado, o que significa o melhor resultado comercial da história da aeronáutica. Em 2013, a empresa recebeu 1.503 pedidos líquidos, após cancelamentos. Isso comparado aos 1.355 pedidos feitos à Boeing. O número total de pedidos à Airbus é um recorde para todo o setor.
O Airbus também disse que, no final do ano passado, recebeu um número recorde de pedidos para fabricar 5.559 aeronaves, equivalente a oito anos de produção. Os resultados publicados pela Boeing no dia 6 de janeiro mostraram que a empresa dos EUA teve um total de pedidos de 5.080 aeronaves. Contudo, no ano passado, a Airbus entregou 626 aviões, abaixo da Boeing que entregou 648 aeronaves.
Em 2012, a Boeing superou a Airbus em termos de pedidos e entregas. O fabricante europeu afirma que sua participação no mercado mundial é de 51% no segmento de aeronaves com mais de 100 lugares.
A Airbus comemorou, em um comunicado, a tendência das companhias aéreas de escolher aviões maiores, "o que é um resultado positivo para as receitas". Segundo o preço de catálogo, os pedidos significam 240,5 bilhões de dólares, mas as companhias aéreas costumam oferecer descontos. Estas receitas aparecerão nos resultados anuais da casa matriz, Airbus Group (ex-EADS), que devem ser publicadas dia 26 de fevereiro.
O presidente da Airbus, Fabrice Brégier, afirmou que todos os programas vão por um bom caminho. A entrada em serviço do novo A350 de longa distância, cuja fabricação usa mais de 50% de carbono, está prevista para finais de 2015. "Os riscos deste programa diminuem todos os dias", disse.
Aumentar o ritmo de produção?
O A320neo, versão modernizada do A320 de médio alcance deve realizar seu primeiro voo em 2014, embora o modelo atual continua sendo muito vendido a ponto de a Airbus considerar aumentar seu ritmo de produção.
O A320neo, versão modernizada do A320 de médio alcance deve realizar seu primeiro voo em 2014, embora o modelo atual continua sendo muito vendido a ponto de a Airbus considerar aumentar seu ritmo de produção.
"Se o mercado continuar positivo, se os clientes precisam de mais aeronaves, acredito que seria tolo não aumentar (a produção) novamente", disse o presidente da Airbus, Fabrice Bregier, a jornalistas antes de a empresa publicar seus resultados anuais.
A Airbus está produzindo 42 aeronaves A320 por mês e tinha dito que não queria aumentar essa taxa de produção até que tenha convertido sua produção para a versão mais recente e mais eficiente, o A320neo. "Acreditamos que há potencial para ir mais longe que a taxa de 42. Há um lado positivo e estamos estudando isso. Alguns desses pontos, confirmaremos nos próximos meses", disse Bregier.
Depois de 2018, "quando mudarmos para a nova aeronave, sabemos que aumentaremos novamente, não importa o que façamos agora ou não, sabemos que aumentaremos novamente". A Airbus recebeu pedidos de 377 aeronaves A320 no ano passado e mais de 1.000 pedidos desde que anunciou, no final de 2010, o lançamento do A320 neo.
Pesquisa FAPESP
Centro de inovação do ITA
Uma área de 30 mil metros quadrados no Parque Tecnológico de São José dos Campos abrigará uma unidade do Centro de Inovação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que está sendo construída com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No total, R$ 300 milhões estão sendo investidos na ampliação – valor que será aplicado ao longo de cinco anos. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão do ITA, que também prevê a duplicação do número de vagas de graduação e de pós-graduação.
O novo centro irá atuar no desenvolvimento de tecnologias inovadoras com aplicação na indústria aeroespacial e prestará serviços a empresas. “Na unidade do Parque Tecnológico o foco será na pesquisa em manufaturas avançadas. Com isso, processos industriais, como a adequação de uma planta industrial a um novo produto, podem se tornar mais flexíveis, o que contribui para aumentar a competitividade”, diz o reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco.
Duas instituições internacionais – o Instituto Fraunhofer IPK, da Alemanha, e a Universidade de Sheffield, da Inglaterra – são parceiras na formação do centro e deverão participar de pesquisas. “Realizamos um evento recentemente no qual apresentamos o projeto para várias empresas que mostraram interesse em colaborar com o ITA”, conta Pacheco, citando como exemplo a Embraer. “Mas ainda buscamos apoio para fomentar o Centro de Inovação”, diz o reitor.
ABC REPÓRTER - SP
Marinho se reúne com Saab para reunião
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), desde que a escolha de compra de caças para a defesa área nacional foi retomada pela FAB (Força Aérea Brasileira) defendia a opção pelos suecos Gripen NG, da empresa Saab, isso porque, em junho passado, o chefe do Executivo são-bernardense extraiu do presidente da Saab, Hakan Buskeh, a promessa de construção de uma fábrica de aeroestruturas na maior cidade do ABC.Marinho conseguiu fazer lobby junto ao Governo Federal e costurar o seu projeto de trazer a para região e inserir em um dos maiores parques fabris do país a empresa sueca.
O projeto, no entanto, começa a ser trilhado nos próximos dias, quando um encontro entre o Governo local e executivos da Saab deve ocorrer. “Temos algumas definições e outros assuntos a serem definidos. Na semana que vem receberemos representantes da Saab para tratar do projeto. A área onde será construído o parque industrial está definida, mas ainda não posso revelar”, declarou Marinho à Rádio Bandeirantes.
Especulações dão conta de que a fábrica será construída em um terreno próximo ao Rodoanel Mário Covas, que facilita o acesso ao porto de Santos e dos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Cumbica (Guarulhos).
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