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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/12/2013



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Reforço na operação dos principais aeroportos do país começa nesta sexta-feira

Ana Cristina Campos

Brasília – Para dar conta do esperado aumento no número de passageiros durante as festas de fim de ano e férias, autoridades aeroportuárias iniciam amanhã (13) uma ação de reforço operacional nos 12 principais aeroportos do país – localizados nas cidades do Rio de Janeiro, de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Recife e Campinas. A chamada Operação Fim de Ano vai até o dia 13 de janeiro.
“O dia de pico será 20 de dezembro, com a maior pressão. Para esse dia, estarão mobilizados todos os operadores e as companhias aéreas. A expectativa é ter um período de festas, se não melhor, pelo menos igual ao do ano passado, que foi relativamente tranquilo”, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, após reunião com integrantes da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero).
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai ativar planos de emergência para melhorar a oferta de informações aos passageiros quando houver algum problema nos aeroportos e reforçar a equipe de funcionários que circularão nos saguões para orientar os usuários e das atividades operacionais.
As empresas aéreas vão colocar 15 aviões de reserva no período e ampliarão o número de tripulantes, funcionários do check-in e equipes em solo, mantendo 97% dos funcionários trabalhando. Nos horários de pico, todos os guichês de check-in deverão estar em funcionamento.
“O total de efetivo em treinamento obrigatório e em férias no mês de dezembro é só 3%. Em períodos normais, esse número vai para 7% a 8%”, disse o consultor técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Adalberto Febeliano. Além disso, as companhias aéreas vão antecipar a manutenção programada das aeronaves.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai intensificar a fiscalização nos 12 principais aeroportos com 315 funcionários trabalhando em turnos durante o período. Nos aeroportos internacionais de Brasília, Guarulhos e do Rio de Janeiro, a fiscalização será feita 24 horas. A prática de overbooking estará suspensa no período.
“Nesta época do ano, todas as aeronaves estão cheias. Neste período, as empresas se comprometem a não fazer essa prática em hipótese alguma”, disse o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys.
Sobre os problemas enfrentados por passageiros nos principais aeroportos do país na sexta-feira (6) e no sábado (7), depois do temporal que atingiu a Região Sudeste na semana passada, Moreira Franco disse que a convivência com eventos climáticos faz parte da aviação. “Não é justificativa para quem trabalha nesse ramo explicar desempenho de gestão em decorrência de problemas climáticos. O problema climático tem que estar incorporado ao risco da operação”, disse o ministro.
Moreira Franco também fez um apelo para que os passageiros façam o check-in eletrônico. “Esperamos que os passageiros cheguem com seu check-in pronto. As companhias vão colocar espaços de bagagem exclusivamente para as pessoas que tiverem feito o check-in eletrônico”, informou.
No Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek, as medidas anunciadas para melhorar o atendimento ao passageiro são, entre outras, a adoção de procedimentos para agilizar a inspeção dos viajantes pelos pontos de detecção de metais e a instalação de novas esteiras de bagagem. No Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro, haverá aumento do número de balcões para atendimento dos passageiros de voos internacionais.
A Infraero informa que o fluxo estimado para dezembro e janeiro alcança 26, 37 milhões de passageiros nos 63 aeroportos administrados pela empresa, um aumento de 2,42% em relação ao mesmo período do ano passado.


Ministro apresentará projetos estratégicos das Forças Armadas em audiência

O ministro da Defesa, Celso Amorim, participará de audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados na quinta-feira (19). O ministro vai expor sobre os projetos estratégicos das Forças Armadas, a evolução dos programas em desenvolvimento, como os submarinos e os helicópteros, e apresentará um cenário prospectivo para 2014 em relação aos projetos de modernização e reequipamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), que propôs a audiência, frisou que o acompanhamento das ações de governo e das políticas institucionais do Ministério da Defesa figura como elemento essencial para o diagnóstico do posicionamento das políticas de defesa do País, "sobretudo no que toca a uma possível colaboração parlamentar".
Pellegrino acrescentou que as informações, os dados e os prognósticos que serão repassados pelo ministro "servirão de norte para os trabalhos desempenhados neste Parlamento. Também servirão para aprimorar as relações institucionais entre esta Casa e os ministérios militares, sempre tendo por objetivo o trabalho proativo e colaborativo”.
O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), que também pediu a audiência, quer ouvir do ministro, em especial, detalhes sobre o contingenciamento dos recursos orçamentários para as Forças Armadas.
A audiência será realizada às 10 horas. O local ainda não foi definido. Colaboração – Caroline Pompeu

Pellegrino discute projetos para a Defesa em almoço oferecido ao presidente da França

Marcelo Rech

O Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, Nelson Pellegrino discutiu com o ministro da Defesa, Celso Amorim, a situação de alguns dos principais projetos das Forças Armadas em almoço oferecido pela presidente Dilma Rousseff com o presidente da França, François Hollande, realizado nesta quinta-feira, 12, no Palácio Itamaraty.
O deputado também confirmou a presença de Amorim em audiência pública da CREDN a ser realizada na próxima quinta-feira, 19, às 10h. Na oportunidade, o ministro irá discorrer acerca dos projetos estratégicos das Forças Armadas, a evolução dos programas em desenvolvimento como dos submarinos e dos helicópteros e apresentará um cenário prospectivo para 2014 em relação aos projetos de modernização e reequipamento da Marinha, Exército e Aeronáutica.


Compra de caças só daqui a três anos

Por causa das eleições no ano que vem, franceses da comitiva de François Hollande avaliam que a definição da empresa fornecedora dos 36 supersônicos ficará para 2016

PAULO SILVA PINTO

A presença do presidente François Hollande ontem em Brasília, com uma agenda dominada por assuntos na área de tecnologia e educação, serviu também como oportunidade para insistir na venda do caça Rafale para a Força Aérea Brasileira (FAB). Mas a escolha dos 36 novos supersônicos dificilmente será decidida antes de 2016, na avaliação de alguns dos franceses que acompanham o processo.
A compra dos aviões militares não está prevista no Orçamento do próximo ano, o que poderia ser contornado. Há outra razão mais importante para riscar 2014 do calendário: tem disputa eleitoral, momento desfavorável a grandes decisões em qualquer país. Em 2015, o processo poderá ser retomado. E então será preciso refazer as ofertas, já defasadas. Em 2009, a decisão estava muito perto de ser tomada pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
O Ministério da Defesa apresentou três finalistas, o Rafale F.3, de um consórcio liderado pela Dassault; o norte-americano F/A-18, da Boeing; e o sueco Gripen NG, da Saab. Cabe ao Planalto bater o martelo. Depois de tanto tempo, será necessário negociar acordos de parceria local para a produção de componentes dos aviões, uma exigência do governo brasileiro, e refazer muitas contas. A demora no processo decisório desagrada à FAB, que pretende aposentar os antigos supersônicos Mirage 2000. Mas vários países, como Paquistão e Egito, seguem usando esses modelos.
Os franceses acham que têm o que comemorar. Avaliam que o Rafale estava praticamente descartado e passa a ter chances crescentes com o esfriamento das relações entre Brasil e Estados Unidos. Os norte-americanos atuaram fortemente não só a favor de próprio avião, mas também contra o Rafale, segundo um funcionário do governo brasileiro. “Eles chegaram a dizer: se não quiserem levar o F/A-18, escolham o Gripen.”
O Rafale é mais caro, mas envolve uma oferta melhor que a dos norte-americanos na transferência de tecnologia. Os franceses têm diversos programas de cooperação com o Brasil, o que foi ressaltado ontem pela presidente Dilma Rousseff no discurso que fez durante o almoço no Itamaraty. “Reiterei ao presidente Hollande minha satisfação com a implementação do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil, o Prosub”, afirmou ela, que depois citou a cooperação bilateral para a produção de helicópteros e a escolha Thales Alenia Space para a construção do satélite geoestacionário brasileiro, de defesa e comunicação de uso civil e militar.
Hollande, em seu discurso no almoço, destacou o apoio ao código de conduta na internet proposto pelos governos do Brasil e da Alemanha, que sofreram com a espionagem norte-americana. “Nós apoiamos essa iniciativa porque é necessária tanto para a soberania das nossas nações como para nossas liberdades individuais.”
Escolas bilíngues
O presidente francês desembarcou ontem em Brasília proveniente de Paris às 7h. Às 9h, visitou as obras das novas instalações do Colégio Franco-Brasileiro François Mitterrand, no Lago Sul, onde se encontrou com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. “Por sua vocação, Brasília precisa de escolas bilíngues. Torna-se mais cosmopolita”, afirmou Agnelo.
À tarde, Hollande conversou por 40 minutos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Embaixada da França sobre a crise global e a América Latina. Depois, seguiu para um encontro com estudantes no Museu Nacional, do qual participaram o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o reitor da UnB, Ivan Camargo. Além dos dois e de Hollande, quatro estudantes fizeram discursos. Uma delas foi Elise Contini, 25 anos, aluna de ciências farmacêuticas da UnB que fez uma parte dos estudos na França com apoio dos governos dos dois países. Outro, o francês Florentin Kucharczak, 22 anos, que faz uma parte do curso mecatrônica na UnB, onde desenvolve equipamentos para robótica cirúrgica. Na plateia, Sara Borges, 14, que estuda francês no Centro Interescolar de Línguas (CIL) do Gama, aplaudiu. “Gostei muito de ouvir a experiência das pessoas que estudaram na França” contou.
Um acordo assinado ontem pelos dois governos estabelece a criação do “Programa Férias Trabalho”, que permite a brasileiros e franceses com idade entre 18 e 30 anos estudarem, fazerem turismo e terem emprego no outro país durante um ano. Foram assinados também memorandos e protocolos de entendimento em várias áreas.

Soldado passa mal

Minutos antes de começar a solenidade de recepção ao presidente da França, François Hollande, no Palácio do Planalto, por volta das 11h, um soldado dos Dragões da Independência teve uma indisposição e desmaiou. A queda do militar, que estava no topo da rampa de acesso ao salão nobre, a 4m do chão, deixou convidados e colegas assustados. Os socorristas chegaram com rapidez e levaram o rapaz ainda desacordado para o serviço médico do Planalto. Em seguida, ele foi conduzido para o Hospital das forças armadas. Ele passa bem e está em observação.
De acordo com o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, o soldado sofreu um corte no queixo. O GSI também informou que, assim como o soldado do grupo dos Dragões da Independência que caiu hoje, os demais militares responsáveis pela guarda do Planalto ficam apenas duas horas na mesma posição e são substituídos por outros. Essa troca ocorre para evitar danos à saúde do profissional, que geralmente deve permanecer em pé, embaixo de sol e chuva.


ELIANE CANTANHÊDE

Acrobacias, mas políticas
BRASÍLIA - Além de listar o mandachuva da Dassault em sua comitiva, o presidente da França, François Hollande, incluiu uma curiosidade na agenda de hoje (12) em Brasília: um "encontro privado" com o ex-presidente Lula. As duas coisas apontam para um pesado lobby pelo caça Rafale na renovação da frota da FAB.
Por que Hollande se encontraria com Lula na casa do embaixador francês, depois de se reunir oficialmente com Dilma e assinar acordos e declaração conjunta? Não deve ser para tomar chá, até porque chá é coisa de inglês. Mas bem pode ser para falar de caça, já que Lula foi o grande defensor dos Rafale.
As chances do caça francês, porém, parecem bem pequenas. É o mais caro, sua manutenção também é a mais cara, tirou terceiro (e último) lugar no relatório da FAB, nunca teve a simpatia do Comando da Aeronáutica e foi perdendo o seu grande trunfo: o apoio político. Depois de assinar o acordo bilionário dos submarinos e viver aos abraços com o então presidente Nicolas Sarkozy, Lula só teve más notícias de Paris.
Primeiro, Sarkozy tirou o tapete do Brasil e votou contra o acordo do Irã na ONU. Depois, Hollande não apoiou o candidato de Dilma e do Itamaraty na OMC -- que, além de tudo, foi vitorioso. Entre as duas coisas, os helicópteros franceses das Forças Armadas viraram uma encrenca. Se o Planalto era pró-Rafale com Lula, passou a ser a favor do americano F-18, da Boeing, com Dilma. Mas o F-18 se chocou em pleno ar com as denúncias de espionagem.
Nessas acrobacias todas, a Aeronáutica voa em círculos, ao sabor das conveniências políticas, e já está lá pelo quarto relatório sobre os caças. O primeiro deu vitória ao Gripen NG, da Saab sueca, o segundo foi enviesado pela Defesa para o Rafale e o terceiro destacou grandes virtudes e as novas ofertas do F-18. Comenta-se agora, no próprio governo, que o Gripen está de novo na parada. Dilma se reúne com militares no dia 18. Última chance em 2013.

Soldado desmaia durante recepção a François Hollande, em Brasília

TAI NALON

Enquanto a solenidade de recepção no Palácio do Planalto do presidente francês François Hollande não começava, um dos soldados que faz a guarda da sede do governo desmaiou por volta das 11h10 desta quinta-feira (12). Ele ficava na parte externa do palácio, na rampa que dá acesso ao salão nobre, e sofreu uma queda por conta de uma indisposição. Ele foi levado desacordado para o serviço médico do Planalto e depois para o Hospital das Forças Armadas de Brasília desacordado e machucado. Ele sofreu uma lesão no queixo decorrente da queda. Havia sangue em sua farda.
Segundo o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, ele passa bem e está em observação. O GSI informou também que os soldados, que fazem parte do grupamento dos Dragões da Independência, como o que passou mal hoje, são substituídos a cada duas horas de suas funções, que, geralmente, envolvem permanecer de pé sob sol e chuva em Brasília para fazer a guarda do Planalto. Por volta das 12h15 desta quinta, a presidente Dilma Rousseff já estava reunida com seu homólogo francês em reunião bilateral.

VISITA
A visita de Hollande ao Brasil terá a pauta econômica como protagonista. Entre os assuntos que devem ser discutidos com a presidente Dilma Rousseff estão, por exemplo, a oferta de caças franceses para a Aeronáutica, o acordo entre Mercosul e União Europeia para criação de área de livre-comércio e a situação econômica dos países do bloco europeu.
A visita de Estado acontece um ano depois de a presidente Dilma ter encontrado seu homólogo em Paris. Na ocasião, ela afirmou que a compra dos caças estava suspensa devido à crise econômica. Segundo fontes do governo, a barreira para a compra dos aviões Rafale, fabricados pela francesa Dassault, está no preço da oferta, já que o Brasil tem um histórico positivo com o país europeu quando a questão é a transferência de tecnologia.
Em 2009, França e Brasil assinaram acordo militar para construção no país, com tecnologia francesa, de base, estaleiro, quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear. Entre os acordos a serem assinados durante a visita está o de lançamento do programa Francês sem Fronteiras, a criação de um fórum econômico entre os dois países, além de acordo para produção de vacina infantil heptavalente no Brasil.


Embraer anuncia venda de até 150 aeronaves para a American Airlines

Marina Gazzoni

A Embraer anunciou ontem a venda de até 150 aeronaves para a American Airlines, em um contrato que pode somar US$ 6,25 bilhões, considerando pedidos firmes e opções. A American Airlines é a quarta companhia aérea dos Estados Unidos a encomendar jatos da Embraer este ano. Ao todo, a fabricante brasileira vendeu mais de 700 aeronaves para companhias do país, considerando pedidos firmes e opções de jatos de primeira e segunda geração.
O contrato com a American Airlines prevê 60 pedidos firmes de jatos E-175 e mais 90 opções. Só os pedidos firmes somam US$ 2,5 bilhões, considerando os valores de tabela do modelo.
A empresa também encomendou 30 jatos CRJ900 NextGen, da canadense Bombardier, com opção para mais 40 aeronaves. Os aviões da Bombardier começarão a ser entregues no segundo trimestre de 2014. Já os da Embraer chegam a partir do primeiro trimestre de 2015.
Os jatos das duas fabricantes voarão com a marca American Eagle e serão operados por uma companhia aérea parceira da American Airlines a ser definida, disse a empresa em comunicado.
Os pedidos da American Airlines encerram um ciclo de compra de aeronaves das companhias americanas para voos regionais. O gatilho para a renovação da frota foi um acordo entre empresas e sindicato de pilotos, firmado em 2012, que permitiu que elas fizessem voos regionais com aviões maiores. Pela nova regra, as empresas poderiam operar com aeronaves capazes para até 76 passageiros, contra 50 no limite anterior.
Após a mudança, as aéreas americanas partiram para as compras, intensificando a disputa entre Embraer e Bombardier, líderes no segmento de jatos de 70 a 120 assentos.
A fabricante brasileira levou a maioria dos contratos da rodada. As vendas de jatos de primeira geração representaram cerca de 70% das encomendas das empresas americanas nessa categoria após a mudança de regras. A empresa também vendeu 200 aeronaves E-175 de segunda geração, entre pedidos firmes e opções. O modelo lançado neste ano deve chegar ao mercado em 2020.
Ao todo, a Embraer vendeu 177 jatos E-175 para empresas areas americanas - Republic Airways, American Airlines, United e Skywest que devem ser entregues nos próximos três anos. Já a Bombardier fechou 70 pedidos firmes, considerando as compras feitas pela American e o contrato com a Delta.
"A mudança na regulação foi o que nos permitiu oferecer às empresas americanas um avião maior. Mas ganhamos a disputa porque o nosso avião tem menor custo operacional e uma cabine mais larga", disse o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva.
As encomendas das empresas americanas representaram 80% das vendas totais da Embraer este ano. Esse aquecimento do mercado americano foi fundamental para o crescimento da carteira da pedidos da empresa em 2013, após três anos consecutivos de queda. No terceiro trimestre, a empresa acumulava US$ 17,8 bilhões em pedidos firmes, acima dos US$ 12,5 bilhões no fim de 2012, mas ainda abaixo dos US$ 20,9 bilhões de 2009.
Análise. O crescimento da carteira de pedidos e das grandes encomendas deixou analistas preocupados com o impacto da concentração nas margens da Embraer. Analistas de BTG Pactuai, Citibank e Itaú BBA escreveram em relatórios que o desconto concedido às aéreas americanas pode ter sido elevado.
"Uma proporção crescente de E-175 no mix, juntamente com descontos comerciais para grandes encomendas, devem pesar sobre as margens do segmento (de aviação comercial) no curto prazo", disseram os analistas do BTG Pactuai. / Colaborou Luciana Collet


Vídeo mostra momento em que prédio desaba no Alemão, Rio

Vinte famílias que moravam no local já tinham deixado o prédio. Em Realengo, uma casa chegou a ser arrastada pela força da água.

Um vídeo gravado por um cinegrafista amador mostra o desabamento de um prédio localizado no Morro das Palmeiras, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, após a chuva que atingiu a cidade entre a noite de terça (10) e toda a quarta-feira (11), conforme mostrou o Bom Dia Rio nesta quinta (12).
As 20 famílias que moravam no local tinham acabado de deixar o prédio, quando o imóvel desabou. Não houve vítimas. Uma casa em Realengo, na Zona Oeste da cidade, também foi arrastada pela força da água da chuva. Imóveis vizinhos foram invadidos por terra e escombros. Duas pessoas ficaram soterradas e foram socorridas por bombeiros.
No bairro de Marechal Hermes, no Subúrbio do Rio, o Campo dos Afonsos, da Aeronáutica, ficou completamente alagado. Rios se formaram nas principais avenidas e ruas, e carros ficaram submersos.
Pontos prioritários
Das áreas mais atingidas pela chuva, 13 são consideradas prioritárias pela Prefeitura: Parque Columbia, Irajá, Acari, Jardim América, Guadalupe, Anchieta, Vigário Geral, Parada de Lucas, Pavuna, Manguinhos, Fazenda Botafogo, Cordovil e Conjunto de Favelas do Alemão.
A Prefeitura mapeou também os 43 pontos mais críticos e vulneráveis a alagamentos em toda a cidade.
No total, o estado do Rio de Janeiro registrou o número de 4.087 desalojados e 395 desabrigados.

Sem novo sistema, Paraná teme que aeroporto feche por neblina na Copa

Mundial 2014 ocorre em mês com mais neblina no Aeroporto Afonso Pena. Segundo Infraero, a alteração de voos depende de cada companhia aérea.

Fernando Castro do G1 PR

ImagemO equipamento que poderia reduzir as ocorrências de fechamento – por conta de neblina e nevoeiro – do Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, não estará em operação até o início da Copa do Mundo, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o terminal. A situação preocupa porque os jogos do Mundial acontecem em junho, mês de maior incidência de espaço aéreo fechado por falta de visibilidade.
O G1 publica, entre 9 e 15 de dezembro, uma série de reportagens sobre os preparativos para a Copa do Mundo 2014. Segundo levantamento, 75% das obras de mobilidade estão atrasadas ou foram descartadas.
A instalação do sistema de pousos por instrumentos ILS 3, promessa antiga para o Afonso Pena, só deve ocorrer em dezembro de 2014, segundo a Infraero, parceira do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) na instalação.
Na prática, é um complexo sistema instalado em diversos pontos, dentro e fora do aeroporto, que permite aos pilotos a aproximação e pouso sob condições de visibilidade e teto reduzidos. O radar de superfície, necessário à implantação, foi adquirido em março de 2013.
Atualmente, o Afonso Pena possui o sistema nas categorias 1 e 2. A própria Infraero e especialistas afirmam, porém, que a mera instalação não é suficiente. É preciso que as aeronaves e os pilotos estejam habilitados para operar o equipamento.
"Dependendo das condições meteorológicas, pode haver fechamento do aeroporto para garantir a segurança das operações", diz a Infraero em nota.
Segundo dados da empresa, das 80 horas e 13 minutos em que o Afonso Pena permaneceu fechado em 2013, mais da metade – 47 horas e 52 minutos – foi no mês de junho. Julho vem na sequência com 14 horas e 41 minutos de fechamento. Em Curitiba, os quatro jogos da Copa estão marcados para os dias 16, 20, 23 e 26 de junho.
O meteorologista do Simepar Fernando Mendes afirma que, além da época do ano, diversos outros fatores favorecem a formação de neblina e nevoeiros em São José dos Pinhais, onde fica o aeroporto. "Há a proximidade com o oceano, o que, dependendo do vento favorece a incursão de umidade. Isso pode formar a nebulosidade baixa, o que é muito comum aqui na região", explica.
Outros fatores que influenciam a formação da neblina são a altitude de 900 metros, que leva a um padrão médio de temperatura menor, e o resfriamento que leva a uma maior diferença entre a temperatura do ponto de orvalho e a do ambiente, de acordo com Mendes.
Ao G1, a Infraero informou que eventos de grande porte, como Copa do Mundo, demandam um Manual de Operações específico com diretrizes da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias, que deve conter informações sobre a organização, gerenciamento operacional, planos de estacionamento de aeronaves, fluxos e capacidade de cada aeroporto.
No caso de desvio de aeronaves por consequência de fechamentos, porém, a Infraero diz que cabe a cada companhia aérea definir seu plano de ação, contendo "uma série de questões, inclusive os aeródromos alternativos (em rota e destino)". "Portanto, qualquer avião em qualquer período do ano sempre aponta seus aeródromos para alternar antes de iniciar seu voo", explica a nota.
Ainda segundo a Infraero, os critérios de escolha levam em conta questões como tamanho da aeronave, capacidade do serviço prestado e autonomia do avião. As alternativas mais tradicionais a Curitiba costumam ser Joinville, Navegantes e Florianópolis, todas em Santa Catarina, e cabe às companhias aéreas prestar assistência necessária aos passageiros.
Obras
Na matriz de responsabilidades da Copa, assinada em 2010 para obtenção de recursos do PAC da Copa, três obras foram previstas para o Afonso Pena. Destas, apenas a restauração da pista de pouso, que custou R$ 19,06 milhões já foi concluída – em junho de 2012. O primeiro prazo estabelecido, porém, era abril de 2012, e o custo estimado era de R$ 17,8 milhões.
Para dezembro de 2013 está prevista a conclusão da obra de ampliação do pátio, infraestrutura, macrodrenagem e obras complementares no terminal. Essas intervenções começaram em julho de 2011, e, segundo a Infraero, estavam 97,51% concluídas na última aferição, em outubro. Com gastos de R$ 28,04 milhões, a obra também ficou mais cara do que o previsto inicialmente – R$ 25,4 milhões.
A obra mais atrasada é a ampliação do terminal de passageiros e do sistema viário do aeroporto. Previstas para serem concluídas em julho de 2013 anteriormente, este prazo foi prorrogado para maio de 2014, um mês antes do início da Copa. Isso porque as obras começaram apenas em maio de 2013.
Segundo a Infraero, até outubro 9,15% dos trabalhos haviam sido realizados. Até a Copa, devem ser investidos R$ 110,16 milhões, sendo que o primeiro valor previsto era de R$ 41,3 milhões.
O terminal de passageiros deve ter a capacidade ampliada de 45 mil para 64,8 mil metros quadrados, com acréscimo na capacidade de passageiros de 7,9 milhões para 10,4 milhões. A expectativa de demanda é de que 8,4 milhões de passageiros passem pelo Afonso Pena em 2014.


Dificuldade tradicional foi mantida no exame de matemática do vestibular do ITA

Com 30 questões, prova foi realizada nesta quinta-feira. Exame termina nesta sexta

Aplicado nesta quinta-feira (12), o exame de matemática do vestibular 2014 do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) foi considerado difícil pelos professores do Sistema COC de Ensino. Em parceria com o portal R7, docentes da instituição fizeram a correção comentada da prova.
Na visão dos professores, a prova manteve a característica quanto à abrangênca dos conteúdos e o nível de aprofundamento exigido em cada questão, cobrindo todo o programa da disciplina. O grau de dificuldade, considerado alto, é uma tradição no processo seletivo da instituição. Ao todo, a prova apresentou 30 questões, sendo 20 de múltipla escolha.
O vestibular está sendo aplicado deste a última terça-feira (10). Até então, os estudantes foram testados nos conhecimentos de física, português, inglês e matemática. O exame termina na próxima sexta-feira (13), com a prova de química.
Foram 7.279 inscritos no vestibular do ITA. Do total dos candidatos, 2.389 optaram pela carreira militar. Outros 3.852 não optaram e 1.038 são treineiros. O número de mulheres inscritas é de 1.038.
Engenharia aeronáutica é a carreira mais procurada, com 1.903 candidatos. Engenharia mecânica-aeronáutica é a segunda, com 1.362, seguida de engenharia aeroespacial, com 1.257.


Prova de química do vestibular 2014 do ITA acontece nesta sexta

O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) aplica nesta sexta-feira (13) a prova de química do vestibular 2014 da instituição. O UOL terá correção feita pelos professores do colégio e curso Objetivo.

Serão 20 questões de múltipla escolha e dez questões dissertativas. As provas acontecem até hoje. O gabarito oficial deve ser publicado no dia 17 de dezembro.
Na terça, os candidatos fizeram a prova de física; quarta, de português e inglês; e ontem de matemática.
São oferecidas 170 vagas, sendo 140 aos candidatos não optantes pela convocação para o serviço ativo, visando à sua futura inclusão no QOEng (Quadro de Oficiais Engenheiros da Ativa da Aeronáutica) e 30 aos candidatos optantes pela convocação para o serviço ativo. Ao todo são 7.279 inscritos.
Os candidatos deverão apresentar-se no local de realização das provas uma hora antes do seu início para procedimentos de identificação. As provas são aplicadas das 8h às 12h (horário de Brasília).
Os candidatos deverão transcrever, com caneta esferográfica de tinta preta, as respostas das questões de múltipla escolha para a folha de respostas, que será o único documento válido para a correção eletrônica.
A primeira chamada será publicada às 10h do dia 27 de dezembro.
Neste ano, o ITA aplicará o processo seletivo em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Londrina, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo, Teresina e Vitória.


Embraer venderá a American Airlines 60 aviões por US$ 2,5 bi

Acordo também contempla opção de compra de 90 aviões adicionais do mesmo modelo (E175), configurados com capacidade para 76 passageiros, segundo comunicado

São Paulo - A Embraer anunciou nesta quinta-feira a assinatura de um contrato no valor de US$ 2,5 bilhões para vender 60 aeronaves do modelo E175 à companhia aérea americana American Airlines. O acordo também contempla a opção de compra de 90 aviões adicionais do mesmo modelo, configurados todos eles com capacidade para 76 passageiros, explicou a Embraer através de um comunicado. Segundo o presidente e executivo-chefe da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, o E175 é um modelo eficiente em consumo de combustível, possui um menor custo operacional e é mais cômodo para os passageiros.
O terceiro maior fabricante de aviões do mundo disse ter desenvolvido melhorias para dito modelo, como novas wingtips, pequenas extensões nas asas que reduzem a resistência do ar; melhoram a aerodinâmica da nave e permitem, assim, reduzir o consumo de combustível em 5%. A entrega do primeiro avião está prevista para o primeiro trimestre de 2015.


PORTAL ÂMBITO JURÍDICO

Atuação consultiva da AGU junto à unidade logística da Aeronáutica é destacada pelo órgão militar 

Parceria entre a atividade consultiva da Advocacia-Geral da União (AGU) e a Aeronáutica vem gerando um novo cenário para a área de logística da Força Armada. Nos últimos 12 meses, a centralização dos processos de compra, serviços e obras de organizações militares em um órgão especializado possibilitou uma atuação mais ágil dos consultores, o que abriu caminho para a execução integral de seus orçamentos e potencializou a contratação de fornecedores.
Neste sentido, a Consultoria Jurídica da União no Rio de Janeiro (CJU/RJ) ganhou destaque no trabalho desenvolvido pelo Grupamento de Apoio Logístico (GAL), unidade do Comando-Geral de Apoio da Aeronáutica que completou um ano de existência no último dia 5 de dezembro. Em cerimônia oficial em comemoração à data, a equipe da unidade da AGU recebeu cumprimentos especiais.
O Chefe do Grupamento, Coronel Marcelo Estevam Barbosa, atestou, em seu discurso, o total apoio dos advogados da CJU/RJ, "que nos assessoraram em todos os certames licitatórios, para que o GAL se mantivesse em pleno destaque no Serviço Público Federal"
Parceria
Localizado no Rio de Janeiro, o Grupamento de Apoio Logístico da Aeronáutica firmou com a CJU/RJ parceria para aprimoramento da instrução e fluxo dos processos licitatórios de compras, serviços e obras da Força Armada. O GAL reúne as demandas de nove organizações militares em todo o país.
A Consultora Jurídica da União no estado do Rio de Janeiro, Ana Valéria de Andrade Rabêlo, explica que o grupamento tem como objetivo implementar uma política de otimização com melhor aproveitamento dos recursos, ampliando a capacidade administrativa do Comando-Geral de Apoio da Aeronáutica.
A Consultora da União destaca que a criação do grupamento trouxe ganhos para a CJU/RJ. "Esta unidade da Aeronáutica é extremamente produtiva, pois otimiza a contração ao reduzir custos operacional e de pessoal. Ao invés de recebermos inúmeros processos de várias unidades, o órgão especializado encaminha apenas um processo, que atenderá às demandas e necessidades de diversas unidades", avalia.
O grupamento, segundo Ana Valéria, proporciona economia de escala pela soma de aquisições de material de consumo, material permanente e contratação de serviços das unidades militares que são atendidas pelo GAL. Além disso, conduz os processos com maior eficiência em função da especialização dos militares na execução das diversas atividades administrativas concentradas, especificamente na área contratual.
A CJU/RJ constatou que, em seu primeiro ano de funcionamento, o grupamento executou todo o seu orçamento e obteve ganhos de escala nas contratações, colocando em prática o princípio da eficiência ao conseguir contratar mais bens, serviços e obras, com o mesmo orçamento do exercício anterior.
"Esse projeto precisa ser replicado e a CJU/RJ vai trabalhar neste sentido. A Aeronáutica também já está estendendo o projeto, inclusive para a área da saúde", revela a Consultora da União, que salienta que o GAL projeto foi projetado e implementado pelo Comandante do Comando-Geral de Apoio da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Hélio Paes de Barros Júnior.
A CJU/RJ é unidade da Consultoria-Geral da União, órgão da AGU.



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