NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 05/12/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
GILBERTO AMARAL
Garantia no Orçamento
Após a última reunião da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Feferal, foi garantida a aprovação da emenda que trata da aquisição da aeronave KC X2, para a FAB. O aporte é de R$30 milhões. Ele irá substituir o velho “sucatão” nas missões de reabastecimento de caças em pleno ar. O velho Boeing-2401 serviu, antes, de transporte da Presidência da República.
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Segurança será maciça no Mundial
Mais de 120 mil pessoas trabalharão nas 12 cidades-sede. E o maior temor é com as manifestações
Almir Leite e Raphael Ramos
Enviados especiais/Costa do Sauipe
A onda de protestos que tomou conta da Copa das Confederações colocou Fifa e governo federal em alerta para a Copa do Mundo. Para evitar que policiais voltem a entrar em confronto com manifestantes, como ocorreu este ano, a promessa é de presença maciça, mas não ostensiva, das Forças de segurança.
“Foram cometidos alguns erros (na Copa das Confederações) e, desde o meio do ano, estamos estudando mudanças. Estaremos preparados para novos protestos, mas agora evitaremos algumas questões problemáticas, principalmente de posicionamento de bloqueios e de engajamento com manifestações. Mas é bom que fique claro que em nenhum momento estamos pensando em reprimir manifestações. Só queremos preservar também a segurança de espectadores durante a Copa do Mundo”, disse o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues. O Ministério da Defesa deve enviar tropas com cerca de 1.400 homens para cada cidade-sede, mas o general Jamil Megid Junior, responsável pela coordenação das operações das Forças Armadas, garantiu que, apesar da presença intensa de agentes de segurança, a ideia é não inibir os manifestantes. “Nosso trabalho não é agir de maneira ostensiva, mas garantir o apoio ao aparato de segurança para as operações necessárias. Não é do nosso interesse criar um clima de tensão. A Fifa também não deseja isso.” Ainda não foi decidido quantos homens vão trabalhar na segurança da Copa, mas o número deve ser superior a 120 mil. Segundo o Ministério da Justiça, mais de 54 mil agentes atuaram nas seis cidades da Copa das Confederações. O contingente incluiu Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Guarda Municipal e órgãos de trânsito, e compõe a maior estrutura de segurança já mobilizada no País. Na Copa do Mundo, o número de cidades que receberão partidas será o dobro em relação à Copa das Confederações - e a quantidade de turistas estrangeiros será 30 vezes maior. Na Copa das Confederações, de acordo com o Ministério do Turismo, o Brasil recebeu 20 mil estrangeiros. Para 2014, a expectativa é de 600 mil. Temor. Para o sorteio dos grupos, ministérios da Justiça e da Defesa e Governo da Bahia montaram um esquema de guerra na Costa do Sauipe. Estão credenciadas para o evento 4.800 pessoas, entre jornalistas, staff da Fifa, convidados e membros das 32 seleções participantes do Mundial. Segundo a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Bahia, foram escalados para fazer a segurança 3.600 homens, entre Exército, polícias Federal, Militar e Civil, bombeiros, guardas municipais e agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A Fifa também contratou 300 seguranças particulares. A proporção é de dois agentes de segurança para três credenciados. O plano inclui táticas antiterrorismo e patrulhamento aéreo e marítimo no luxuoso resort que a Fifa escolheu para ser sede do sorteio. Como o resort fica isolado da área urbana, o temor é que os manifestantes fechem a rodovia BA-009 (Estrada do Coco/Linha Verde), que liga Salvador à Costa do Sauipe. |
Acordo com aéreas vai agilizar transporte de órgãos para transplantes
Iniciativa, que envolve Ministério da Saúde, companhias e FAB, tem como objetivo ampliar a oferta de voos e reduzir o tempo entre a retirada dos órgãos do doador e o transplante no receptor
Ministério da Saúde, empresas aéreas, Secretaria de Aviação Civil e Força Aérea Brasileira assinam nesta quarta-feira, 4, um acordo para facilitar o transporte de órgãos e tecidos usados em transplantes. A iniciativa tem como objetivo ampliar a oferta de voos e, com isso, reduzir o tempo entre a retirada dos órgãos do doador e o transplante no paciente receptor.
Como a assinatura, o governo quer ampliar em 10% o número de órgãos sólidos transportados. As empresas vão garantir vagas no avião tanto para equipes quanto para o material a ser transportado. Em casos de voos lotados, as companhias vão sugerir que passageiros voluntariamente cedam seu lugar e embarquem em outro avião.
De acordo com o governo, participam da iniciativa as empresas TAM Linhas Aéreas, VRG Linhas Aéreas , Grupo Gol, Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Oceanair Linhas Aéreas e Passaredo Transporte Aéreos.
Com a assinatura, um representante da Central de Transplante do Ministério da Saúde terá acesso a informações sobre voos e logísticas de transporte, para poder escolher o melhor roteiro a ser percorrido. De acordo com o ministério, atualmente, vários Estados, principalmente da Região Norte, dependem da logística aérea para poder realizar transplantes.
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Índios Kaiapó morrem em queda de avião no interior do Pará
Três índios, piloto e co-piloto que estavam no avião morreram. Avião da Força Aérea Brasileira sobrevoa a área em busca dos corpos.
Três índios Kaiapó que estavam em um avião bimotor da empresa Heringer Táxi Aéreo morreram durante a queda da aeronave nesta quarta-feira (4), na Comunidade de Cachimbo, próximo ao município de Novo Progresso, sudoeste do Pará. Segundo a Casa de Saúde Indígena (CASAI) de Novo Progresso, o piloto e o co-piloto também morreram.
O chefe do pólo da Casai, o indígena Bepy, informou que o avião caiu momentos após a decolagem. A aeronave teria saído da aldeia Pukanu com destino a Novo Progresso, onde os indígenas receberiam atendimento médico. "Eles [os índios] foram para um atendimento de saúde. Depois da decolagem, o avião caiu com todo mundo. Não houve sobreviventes", disse.
Segundo a Aeronáutica, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoa a área do acidente em busca do avião que caiu e dos corpos das vítimas.
De acordo com a Casai, os corpos do piloto e co-piloto, assim que localizados, devem ser enviados para Brasília e Belo Horizonte. Já os indígenas devem ser levados para as aldeias Pukanu e KBK.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação da aeronave envolvida no acidente estava regular. A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estavam em dia.
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Passageiros de voos lotados deverão decidir se viajam ou cedem lugar para transporte de órgãos
Acordo entre Ministério da Saúde e companhias aéreas visa aumentar número de transplantes
Nesta quarta-feira (4), o Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria de Aviação Civil, FAB (Força Aérea Brasileira) e Infraero assinam um acordo com empresas aéreas para transportar órgãos sólidos e tecidos no País. A iniciativa conta com o apoio da Tam, Gol, Azul, Oceanair e Passaredo.
No acordo, as companhias aéreas se comprometem a priorizar o embarque dos órgãos e das equipes responsáveis por levar o material para a realização de transplantes ou aqueles que vão fazer a captação dos órgãos doados. Elas, inclusive, vão arcar com as taxas aeroportuárias de embarque e conexão. Em casos de voos lotados, caberá à empresa aérea conversar com os passageiros para que voluntariamente abram mão de seu voo e embarquem apenas no próximo. Segundo o Ministério da Saúde, a iniciativa deve aumentar a distribuição de órgãos e tecidos para transplantes no Brasil, principalmente na região Norte. Atualmente, em alguns estados do País, especialmente no Norte, quase 60% dos transplantes realizados necessitam de logística aérea. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o acordo formaliza a relação do Sistema Nacional de Transplantes, órgão do Ministério da Saúde com as companhias aéreas, além de trazer regras claras e definidas das partes envolvidas. Ele destacou importantes características da formalização. — A partir deste fim de semana uma equipe formada por oito enfermeiros passam a trabalhar 24 horas, por meio de rodízio, no CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea). Essa equipe acompanhará o fluxo dos voos para tomada de decisões rápidas sobre a logística dos órgãos que serão transportados. Ao falar da prioridade de embarque e desembarque dos órgãos nas aeronaves, o ministro Padilha deixou claro que os passageiros não serão obrigados a ceder seus assentos.
— Apenas contamos com o espírito solidário do povo brasileiro.
A expectativa é aumentar em 10% o número de órgãos sólidos transportados — que exigem maior rapidez por conta do tempo de falência. Nos últimos doze anos, houve um aumento de 236% na utilização de voos para esta finalidade, passando de 67, em 2000, para 5.102 voos, em 2013. Outro ponto que tornará a logística mais eficiente é a presença física de um representante da Central Nacional de Transplante do Ministério da Saúde, durante 24 horas e todos os dias do ano, no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea. O Brasil é referência mundial na área de transplantes. Atualmente, 95% das cirurgias no País são realizadas no SUS (Sistema Único de Saúde). Em 2012, foram transportados 3.514 órgãos e tecidos, o que corresponde a 14,6% dos 23.999 transplantes realizados no mesmo ano. |
IDG NOW!
ARARA II é o primeiro drone brasileiro a voar nos EUA
Equipe responsável pelo projeto retornará aos EUA para mais testes entre os meses de abril e junho de 2014.
No dia 14 de novembro foi realizado o voo do primeiro drone brasileiro no espaço aéreo dos Estados Unidos, em West Lafayette, no estado de Indiana. O voo foi realizado como parte do desenvolvimento de projeto pesquisa conjunta entre a USP São Carlos, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), a Universidade de Purdue (USA) e a empresa AGX Tecnologia.
O Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) utilizado recebeu o nome de ARARA II, sigla para Aeronave de Reconhecimento Assistidas por Rádio e Autônoma, e foi originalmente desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP São Carlos, pela Embrapa – unidade do Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Instrumentação Agropecuária (Cnpdia) e a AGX, dentro do projeto coordenado pelo pesquisador Onofre Trindade Jr. (ICMC-USP), que também coordenou a missão realizada em Purdue na primeira quinzena do mês passado. O coronel aviador André Pierre Mattei, professor do ITA e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), participou do experimento na posição de principal articulador da parceria entre os centros de pesquisa envolvidos do Brasil e EUA e a AGX. "Este voo do ARARA II é histórico para a indústria nacional de drones", disse Mattei. Também participaram dos trabalhos em Indiana o diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da AGX Tecnologia, Luciano de Oliveira Neris e Alexandre Di Giovani, o piloto mais experiente em operação de Vants civis da América Latina.
O voo
O primeiro voo do drone brasileiro nos EUA foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade de Purdue, que possui o Certificate of Authorization or Waiver (CAW), uma permissão vigente nos Esatados Unidos para esse tipo de voo.
O feito foi realizado em condições atmosféricas complicadas com a proximidade do inverno no hemisfério norte, estação que traz ventos fortes especialmente na região do meio-oeste americano, além de temperaturas muito baixas. "O drone ARARA já havia mostrado no Brasil que pode cumprir missões em temperaturas escaldantes. Agora foi o batismo dele abaixo de zero, com um clima congelante", disse o presidente da AGX, Adriano Kancelkis. Na ocasião foi embarcado um sensor hiperespectral da empresa Headwall Photonics, que operou como uma câmera de vídeo com 200 frames por segundo. Enquanto uma câmera comum divide a imagem em três imagens nas cores vermelho, verde e azul (RGB), a câmera utilizada nos EUA divide a imagem em 328 imagens, cada uma cobrindo uma tonalidade de cor específica. Isso possibilita a detecção de detalhes na área agrícola, por exemplo, que não podem ser obtidos com uma câmera RGB comum ou outros modelos mais simples. "O processamento dos dados obtidos por esta câmera já é um desafio para identificação de problemas na agricultura", explica Trindade Jr. Pela Universidade de Purdue os trabalhos da parceria foram coordenados pela pesquisadora Dra. Melba M. Crawford, diretora do Laboratory for Applications of Remote Sensing (LARS) e atual Diretora Associada de Pesquisa em Engenharia e professora de Agronomia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Computação na Universidade. A equipe envolvida retornará aos EUA para a sequência dos trabalhos entre os meses de abril e junho de 2014. |
RONDONIAOVIVO.COM
TJRO adquire imóvel da aeronáutica para instalação dos Juizados da capital
O prédio fica na confluência das avenidas Jorge Teixeira com Pinheiro Machado.Um momento histórico. Foi esta a definição dada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, desembargador Roosevelt Queiroz Costa, durante a assinatura do contrato de compra e venda de um imóvel pertencente à aeronáutica, onde serão instalados os Juizados Especiais Cível, Criminal, Infância e Violência Doméstica contra Mulher. O ato, ocorrido na manhã desta terça-feira, 3 de dezembro de 2013, em Porto Velho, contou com a presença do vice-presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, da juíza auxiliar da presidência, Úrsula Theodoro de Faria, do secretário administrativo, José Miguel de Lima e do comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional, Major Brigadeiro do Ar Marco Antonio Carbalho Perez, que veio exclusivamente de Manaus (AM) para assinar o documento.
O trabalho para aquisição do imóvel teve início na gestão do ex-presidente do TJRO, desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes. De lá para cá foram vários contatos com o Ministério da Aeronáutica, Superintendência do Patrimônio da União no Estado de Rondônia, entre outras instituições no âmbito federal. Na atual gestão, o empenho e dedicação foram fundamentais para conclusão do processo de compra. "O Tribunal de Justiça de Rondônia tem consigo a filosofia da continuidade, ou seja, independentemente de cúpula administrativa. Nós sempre primamos pelo bom andamento e conclusão dos projetos voltados para melhorias na prestação jurisdicional", pontou o atual presidente do TJRO. Para Roosevelt Queiroz, outro fator preponderante na conquista foi a sensibilidade com que a Aeronáutica tratou o assunto, tendo em vista que no local será construído um ambiente unificado de atendimento aos jurisdicionados. Isso significa economia àqueles que procuram a Justiça, pois as unidades do Juizado ficarão centralizadas. "Durante os diálogos com representantes da força aérea, sempre fomos bem recebidos, principalmente quando falávamos das nossas propostas em construir um prédio para promover ações de cidadania", destacou o desembargador presidente. O vice-presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel, disse que a compra do terreno foi de grande valia para o Poder Judiciário Estadual. O ponto é estratégico para atender principalmente as pessoas mais carentes, pois infelizmente, o cidadão na maioria das vezes precisa se locomover várias vezes para chegar até à unidade Judiciária. Centralização O anseio em centralizar todas as unidades do Poder Judiciário Estadual da capital faz parte há algum tempo da cúpula administrativa do TJRO, tanto que existe um projeto voltado para construção da Cidade Judiciária. Por enquanto, devido a questões relacionadas à aquisição de um terreno que contemple o projeto, ainda não foi possível. Porém, com a compra deste prédio da aeronáutica, o Tribunal de Justiça irá instalar os Juizados Cível, Criminal, Fazenda Pública, Infância e Juventude, Violência Doméstica, Turma Recursal, Central de Conciliação e serviço de atermação. |
Monitor Digital
Administrações impatrióticas
Marcos Coimbra
Causa-nos perplexidade a obsessão governamental em obter um assento no Conselho de Segurança da ONU. Quais as verdadeiras razões por trás disto? Para ser útil a outros países? Afinal, o Brasil não possui poder de dissuasão nuclear, nem veículos lançadores de satélites com capacidade de retaliação. A atual administração, a exemplo de anteriores, sequer tem propiciado às Forças Armadas recursos orçamentários capazes de manter sua capacidade operacional em nível adequado à estatura estratégica do país.
Os salários dos militares estão abaixo da média de outras carreiras de Estado. Nem há verbas para o “rancho” deles. São obrigados a cumprir meio expediente em parte da semana, pois não possuem nem o que comer. Os projetos de pesquisa indispensáveis ao aprimoramento tecnológico das três forças singulares estão atrasados.
A Marinha já poderia ter o submarino nuclear, indispensável à proteção de nossa imensa costa. Existe tecnologia, porém os esforços duramente obtidos, ao longo do tempo, estão sendo perdidos. Nossos técnicos abandonam suas funções, em virtude dos baixos salários e da ausência de condições de trabalho. Agora, parece que o processo começa a deslanchar, devido à pressão da indústria bélica.
A FAB é obrigada a operar com caças ultrapassados, comprados de segunda mão. Se houver uma situação de guerra, será muito difícil colocar no ar, em condições de combate, a quantidade mínima de aeronaves para garantir a proteção de nosso território. A novela da compra de caças mais modernos perdura sem solução, adiada pelas sucessivas administrações.
O Exército opera com armas de 40 anos atrás. Como pensar em ser respeitado e participar como ator significativo no concerto das nações? O Ministério da Defesa continua a ser um verdadeiro “elefante branco”. Até chefes militares são perseguidos, quando, cumprindo seu dever, anunciam aquilo que todos sabem: que é impossível o cumprimento da função constitucional das Forças Armadas na situação atual.
A Mobilização Nacional é descurada. Poucas autoridades conhecem o assunto. No transporte aéreo, a Varig foi destruída e, em caso de emergência, não teremos condições de usar a aviação civil nacional como apoio. O mesmo acontece com a Marinha quanto à capacidade de transformação de meios civis em militares. A Força terrestre não possui munição satisfatória, nem combustível adequado para deslocar-se e atuar em caso de necessidade.
A irresponsabilidade da administração federal atinge limites nunca imaginados. No campo interno, a coesão social é destruída, com a importação de modelos alienígenas, onde se procura jogar negros contra brancos, brancos contra índios etc. Em nenhum país do mundo seria admitida a possibilidade, como no Brasil de hoje, da demarcação de áreas indígenas em regiões de fronteira, com o evidente risco de perda futura destas áreas, em função de pressões externas.
Por “coincidência”, estas áreas, demarcadas de modo duvidoso, sem a necessária oitiva do Conselho de Defesa Nacional e aprovação do Congresso, encontram-se justamente em cima das regiões mais ricas da Amazônia, onde o subsolo tem água doce, urânio, nióbio e outros minérios raros.
ONGs estrangeiras, com cúmplices nacionais, praticam livremente a biopirataria e o contrabando de nossas riquezas, sem qualquer controle. É urgente definir várias questões sobre nossos índios. Eles são brasileiros ou passaram a ser considerados estrangeiros? A maior parte de nossos irmãos indígenas já é aculturada e a miscigenação é uma realidade. Como considerá-los selvagens, que necessitam de grandes extensões de terra para caçar e pescar? A experiência demonstra que eles são manipulados por alienígenas, com interesses espúrios, objetivando tirá-los do Brasil.
Na área externa, a tibieza demonstrada no trato com a Bolívia, seguida do Paraguai (Lugo) abriu o precedente. A cada dia, a administração federal vai cedendo mais e aceitando exigências absurdas, em detrimento do povo e da Nação. Dívidas vultosas de outros países são perdoadas pela administração petista sem aprovação do Congresso. Um ardiloso documento da ONU sobre indígenas foi assinado por representantes da administração federal. Onde estava o Itamaraty? E quem paga e pagará? Somos nós e as gerações futuras.
Isto perdurará até o momento em que a conjuntura econômica mundial deixar de ser favorável. Quando a nossa economia sofrer as consequências da nova tormenta econômica mundial que se avizinha, chegará a hora da verdade, quando todos nós, brasileiros, teremos que assumir nossas responsabilidades e resgatar a Soberania perdida.
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