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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/12/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




Crítica aos impostos

As companhias aéreas e o próprio ministro da aviação Civil, Wellington Moreira Franco, têm culpado a elevada carga tributária pelo alto custo das passagens aéreas no período de alta temporada, favorecendo comparativamente as viagens internacionais em relação às domésticas.
O ministro chama essa contradição de "política colonialista" e pede esforço dos governos estaduais para reduzir a carga de impostos sobre o setor. "Todos os voos internacionais estão isentos de ICMS e PIS/Cofins, enquanto os voos internos pagam", diz.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, o desequilíbrio entre oferta e demanda também leva as empresas a cobrarem preços mais elevados. Na sua opinião, apesar da liberdade tarifária, a pouca concorrência representa o "pior dos mundos" no que se refere a preço de passagens.
A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) estima que o preço médio da passagem caiu de R$ 575,47 para R$ 294,83 de 2005 a 2012, uma redução nominal de 48,77%, ante uma inflação de 50,17% no período. A partir de outra metodologia, questionada pela entidade e pela Agência Nacional de aviação Civil (Anac), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurou um reajuste real, acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 131,5%. (RC)




Brasil, Angola e Moçambique investigarão tragédia

Investigadores chegaram à Namíbia ontem para tentar determinar as causas da queda do avião das Linhas Aéreas Moçambicanas (LAM) que caiu na sexta-feira, matando as 33 pessoas que estavam a bordo, entre eles o brasileiro Sérgio Miguel Pereira Soveral.
O voo TM 470 havia decolado na sexta-feira de Maputo, em Moçambique, com destino a Luanda, em Angola. O avião, fabricado pela Embraer, foi encontrado somente no sábado em um parque nacional na fronteira com Angola, em uma área de difícil acesso. Os 6 tripulantes e os 27 passageiros - entre eles, 10 moçambicanos, 9 angolanos, 4 portugueses, um francês, um brasileiro e um chinês - morreram carbonizados. Seus restos foram levados para um necrotério de Windhoek, capital da Namíbia.
O avião, um modelo 190 da Embraer, ficou totalmente destruído, disse Willie Bampton, um comissário de polícia que esteve na área do acidente à Agência Namíbia Press. Segundo ele, pertences dos passageiros podiam ser encontrados a até 1 meio quilômetro de distância do local da queda.
O último contato estabelecido com os pilotos havia sido feito quando o avião sobrevoava o norte da Namíbia, onde caía uma forte chuva. Segundo um técnico do aeroporto de Moçambique, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído por causa do mau tempo que fazia na região.
O capitão Ericsson Nengola, disse à Agência ,Namíbia Press, que investigadores de Moçambique chegaram ontem cedo a Windhoek e equipes do Brasil e de Angola deveriam chegar ao longo do dia. Em nota, a Embraer afirmou que a aeronave acidentada havia sido entregue à companhia moçambicana em novembro de 2012.
Não estava claro se Botsuana também enviaria investigadores, já que o avião da LAM sobrevoou seu espaço aéreo antes de cair na Namíbia, acrescentou o capitão Nengola. Ele disse que o gravador de voz foi recuperado entre os destroços, mas a caixa-preta, que também contém registros do voo, ainda não tinha sido encontrada.
Os destroços do avião serão levados para um hangar na cidade de Rundu, onde será realizada a investigação. Em 2011, a União Européia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo, por questões de segurança. / AP, REUTERS e AFP
Brasileiro tinha empresas em Angola e Moçambique
Sérgio Miguel Pereira Soveral, de 38 anos, português com nacionalidade brasileira, foi uma das vítimas do acidente das Linhas Aéreas Moçambicanas (LAM) na Namíbia. Soveral era proprietário das empresas Joluso, que fabrica reboques e comercializa máquinas, e Invep, dedicada à indústria de veículos pesados, na cidade de Rio Maior, região central de Portugal. A Invep tinha uma sucursal em Angola e outra em Moçambique. Segundo o Jornal de Noticias, de Portugal, Soveral ficou responsável pelas empresas da família sete anos atrás depois da morte do pai, José Luís Soveral, em um acidente de trabalho. As empresas empregavam mais de 200 pessoas. A irmã de Soveral viajou para Moçambique para tratar do traslado do corpo para Rio Maior.


Viracopos terá sistema que reduz tempo de voos a partir de dezembro

Decea vai controlar rota das aeronaves por satélite a partir do dia 12. Viagem entre Campinas e Rio de Janeiro terá redução de 8 minutos.

Leandro Filippi

A partir do dia 12 de dezembro o tempo de voo entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e terminais aéreos com o novo sistema de navegação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) será reduzido. As rotas dos aviões serão controladas por satélite e a mudança vai permitir um caminho mais “reto” entre os destinos, com menor distância e economia de combustível.
Segundo Marcelo Mota, diretor de operações da concessionária responsável pela administração do terminal aéreo de Campinas (SP), o tempo de voo entre Viracopos e Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), vai diminuir 8 minutos e 30 segundos. Já na rota para Confins, em Minas Gerais, a redução será de 6 minutos e 15 segundos.
“O grande problema do sistema atual é que os aviões ao se aproximarem dos aeroportos, ou saindo, fazem um pequeno zigue-zague para poder ser capturado nos radares terrestres”, explicou Mota. Segundo ele, a mudança dará aos terminais aéreos a capacidade de operar mais voos.
De acordo com o Decea, responsável pelo controle do espaço aéreo no país, o novo sistema começa a funcionar a partir de dezembro em aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro. Em Recife (PE) e Brasília (DF), a alteração já ocorreu.
Ainda segundo o departamento de controle, entre os benefícios está a redução da carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo e do piloto e, com rotas mais curtas, a emissão de gases poluentes diminui.
Na avaliação de Mota, em grande escala a mudança “é um ganho significativo de tempo, de distância, de combustível”. Atualmente, Viracopos passa por obras de ampliação. A previsão é que em maio de 2014 seja inaugurado o novo terminal de passageiros e, com isso, a oferta de voos no terminal aumente.

Voos da ponte aérea Rio-São Paulo têm oito minutos a menos

Novo sistema de navegação começa a funcionar nesta segunda-feira (2). Tecnologia também permite pouso e decolagens mesmo com tempo ruim.

Do G1 Rio

A partir desta segunda-feira (2), Rio e São Paulo estão mais próximos. Os voos entre as duas maiores cidades do Brasil vão ficar oito minutos mais curtos graças a um novo sistema de navegação, que permite também pousos e decolagens mesmo com o tempo ruim.
O Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, é o primeiro do país a testar a nova tecnologia. Normalmente os aviões se orientam por equipamentos em terra que ajudam os pilotos a pousar. À medida que se aproxima do aeroporto, a aeronave realiza manobras em forma de degraus até a aterrissagem. Com o novo sistema, os aviões usarão dados de satélites que permitirão um pouso suave, em linha reta.
No caso da ponte aérea Rio-São Paulo, o tempo de voo poderá ser encurtado em 20%. Estima-se que as companhias aéreas economizem até 240 litros de querosene de aviação por viagem.
“Tudo o que vier para trazer tecnologia, segurança e rapidez é importante e é bem vinda”, comemorou um passageiro.
Por enquanto, apenas uma empresa treinou pilotos e instalou os equipamentos necessários para fazer uso do novo sistema, que foi desenvolvido pela Força Aérea Brasileira (FAB).
A redução de oito minutos no tempo de viagem na ponte aérea diminuiu os custos das empresas, que passam a usar menos combustível nos deslocamentos entre Rio de Janeiro e São Paulo. Mas ainda não se sabe se o preço das passagens vai cair por causa disso.
“Se tem menos custo isso tem que ser repassado para o consumidor”, disse calculou uma passageira.
Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, o novo sistema será implantado ainda este ano nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. Ele defendeu a redução dos preços das passagens.
“Não só nós devemos contar como nós devemos mostrar que a expectativa que temos é essa”, disse o ministro.
Uma outra vantagem dessa tecnologia é que ela permite pousos e decolagens mais seguros em condições meteorológicas adversas. Somente este ano, o Aeroporto Santos Dumont permaneceu fechado por quase 50 horas por causa do mau tempo.


Sem superjumbo na Copa

Clayton Netz

A companhia aérea Emirates adiou para depois da Copa a vinda ao Brasil do Airbus A380, o maior avião comercial do mundo. A ideia era estrear a aeronave em abril de 2014 no aeroporto de Guarulhos, mas ainda não saiu a autorização da Anac e da GRU Airport. "Após o sinal verde, precisaremos de seis meses para preparar a equipe e os equipamentos", diz Ralf Aasmann, diretor-geral para o Brasil da Emirates.

A corrida da infraestrutura

Maratona de concessões do governo federal atrai o capital privado para rodovias, aeroportos, energia, petróleo e gás. O próximo passo é buscar fôlego para destravar as ferrovias e os portos

Luís Artur Nogueira

O ministro dos Transportes, César Borges, não escondia a satisfação com o resultado do leilão da BR-163 na manhã da quarta-feira 27, na sede da Bovespa, em São Paulo. O deságio de 52% na tarifa de pedágio oferecido pela Odebrecht para administrar a rodovia da soja, em Mato Grosso, significa uma dupla vitória do governo: forte concorrência e interesse de grandes grupos. O ambiente descontraído era o oposto do vivenciado nos últimos meses em Brasília, onde tensas reuniões aconteceram entre ministros e investidores. "Acabou aquela história de que o governo limitava a taxa de retorno dos investimentos", disse à DINHEIRO o ministro César Borges, após o leilão (leia entrevista ao final da reportagem).
A concessão da BR-163 é a prova de que tentar definir o lucro dos empresários foi uma grande perda de tempo. Em outubro do ano passado, o governo havia proposto uma tarifa-teto de pedágio de R$ 3,17 por cada 100 quilômetros rodados. Na época, o mercado considerou o valor muito baixo. Depois de alguns ajustes, a tarifa subiu para R$ 5,50, o que animou os investidores. Resultado: a tarifa vencedora foi de R$ 2,64, mais barata do que a inicialmente proposta pelo governo. "Temos apetite por bons projetos", afirma Renato Mello, diretor de Rodovias da Odebrecht TransPort, o braço da construtora baiana que atua na área de transportes.
Menos de duas horas depois da festa na Bovespa, no entanto, a empresa estaria de luto por causa da quebra de um guindaste que causou o desabamento de parte da estrutura metálica do estádio da abertura da Copa, cuja obra é de sua responsabilidade. Dois operários morreram no acidente. O êxito do leilão também foi comemorado pela presidenta Dilma Rousseff que o classificou de "muito bom" devido ao "deságio significativo". Aquela era a segunda celebração da presidenta Dilma em menos de uma semana. Na sexta-feira anterior, o bilionário leilão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte, deixou o governo eufórico diante do apetite do setor privado.
Graças à forte concorrência, os consórcios pagarão R$ 20,8 bilhões nos próximos 30 anos. "Estamos muito entusiasmados com o potencial de desenvolvimento de Confins", diz Ricardo Bisordi, diretor da CCR, que vai administrar o aeroporto mineiro. Como num efeito bola de neve, os resultados favoráveis nos últimos leilões servirão de estímulo para o governo acelerar o programa de concessões. Ainda neste ano, mais dois trechos de rodovias serão concedidos à iniciativa privada e uma terceira estrada, a BR-040, pode ir à leilão entre o Natal e o Réveillon. No setor aeroportuário, a prioridade é destravar o plano de aviação regional, que prevê incentivos para desenvolver terminais de menor porte.
Para as companhias aéreas, esses investimentos representarão oportunidades de negócios. "Estamos apoiando plenamente a aviação regional, pois temos interesse em conquistar novas rotas", diz Tarcisio Gargioni, vice-presidente comercial e marketing da Avianca. No setor de transportes, o calcanhar de Aquiles são as ferrovias e os portos. Apesar do diálogo com o setor privado, o governo ainda não encontrou o formato ideal. "Ferrovia é mais difícil porque é algo inédito", diz o ministro César Borges. Na área de portos, os primeiros leilões serão apenas no ano que vem. O Tribunal de Contas da União vai apreciar o relatório sobre os arrendamentos de Santos e Pará no dia 11 de dezembro.
ENERGIA
O amplo cronograma de infraestrutura, que movimentará R$ 470 bilhões, contempla ainda leilões de energia, petróleo e gás. Na quinta-feira 28, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) promoveu a 12ª rodada de licitações, com ênfase em gás natural em terra, e, pela primeira vez, em gás não convencional – o gás de xisto é um sucesso nos Estados Unidos, apesar dos protestos de ambientalistas. No leilão da ANP, que continha esse tipo de gás, as propostas totalizaram R$ 165,9 milhões, valor inferior ao previsto pelo governo, entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões, segundo uma fonte em Brasília.
Em outubro, o primeiro leilão do pré-sal, no campo de Libra, que contou com a participação de um único consórcio formado pela Petrobras, a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as chinesas Petrochina e CNOOC, já havia rendido R$ 15 bilhões aos cofres públicos. Há duas semanas, o governo também promoveu um leilão no qual contratou a oferta de eletricidade das distribuidoras para 2016, com destaque para a energia eólica. "O governo está aprendendo", diz o ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto. "Agora entendeu que bons projetos e leilões adequados transferem monopólios públicos para o setor privado com grande benefício para a sociedade." Resta ao governo buscar fôlego para completar a maratona da infraestrutura.
"O governo não quer limitar o lucro dos empresários". Com a "sensação de dever cumprido", o ministro dos Transportes, César Borges, quer licitar três rodovias ainda neste ano. O ministro falou à DINHEIRO logo após o leilão da BR-163.
O sr. não escondeu o sorriso ao ver a proposta da Odebrecht pelo BR-163...
Eu lhe confesso que a maior satisfação é no recebimento das propostas, dois dias antes do leilão. Nós trabalhamos para ter concorrência e quando vemos que há sete propostas, ficamos otimistas e tranquilos. Daí em diante é o mercado que vai regular o preço.
O governo abriu definitivamente os braços para o capital privado?
É claro. Acabou aquela história de que o governo limitava a taxa de retorno dos investimentos. O governo não quer limitar o lucro dos empresários.
E se não houver interesse em alguma rodovia?
Daí o governo faz as obras com recursos próprios.
O risco DNIT desapareceu?
Sim, o leilão da BR-163 é a prova disso. Caso o DNIT não cumpra o prazo da sua obra, haverá um reequilíbrio financeiro do contrato.
Licença ambiental é um problema?
Estamos atentos e fizemos um acordo para que os primeiros 25 quilômetros sejam liberados para obras antes da licença ambiental definitiva.
As ferrovias serão destravadas?
Estamos ajustando o formato. Ferrovia é mais difícil porque é algo novo. Nunca houve concessão de ferrovia para construção, apenas para operação.


Ponte aérea

Thaís Botelho

A partir desta segunda-feira, os voos entre São Paulo e Rio de Janeiro ficarão oito minutos mais curtos. A duração do trajeto agora será de 36 minutos.


Informe Econômico

Oito minutos a menos

Maria Isabel Hammes

Passageiros acostumados a viajar na ponte aérea Rio-São Paulo podem ter, a partir de hoje, uma boa surpresa. Um sistema de aproximação mais rápida na hora do pouso começa a ser implantado nos voos que chegam ao aeroporto Santos Dumont (foto), no Rio, e deve reduzir em até oito minutos o tempo do percurso. Pelo menos, é o que a tecnologia promete, inclusive em condições climáticas desfavoráveis.
No ano passado, o Santos Dumont ficou fechado por 46 horas devido a problemas causados pelo mau tempo. A Secretaria de Aviação Civil garante que a espera seria de apenas quatro horas com o novo modelo. A notícia só não é mais animadora porque, por enquanto, apenas a Gol está autorizada a adotar o sistema, já que foi a única que concluiu a certificação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O que pode ser vantajoso é que, com menos tempo de voo, cai o consumo de combustível.

– Não haverá estímulo de aumento dos preços das passagens, e os valores podem cair – disse o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco (foto).
Não há previsão para a redução na tarifa chegar aos usuários. Por enquanto, os passageiros terão de se contentar com oito minutos a menos.


PORTAL JORNAL DE NOTÍCIAS (PORTUGAL)

Comandante do voo da LAM que se despenhou tinha 9053 horas de voo

O comandante do Embraer 190 das Linhas Aéreas de Moçambique, que se despenhou na sexta-feira, tinha 9053 horas de voo, das quais 1.395 ao serviço de aeronaves daquele tipo, indicou a transportadora de bandeira moçambicana.
O Embraer 190, de fabrico brasileiro, fazia a ligação Maputo-Luanda, quando se despenhou na sexta-feira, numa floresta da zona fronteiriça entre a Namíbia e o Botsuana, matando 33 pessoas, incluindo seis portugueses.
Em conferência de imprensa hoje em Maputo, a administradora-delegada da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Marlene Manave, disse que o comandante do aparelho, cujo nome não divulgou, tinha voado 9.053 horas, das quais 1.395 ao serviço de Embraer.
"A sua licença de piloto aéreo foi renovada a 12 de abril de 2012 e a sua última inspecção médica foi feita no dia 02 de setembro de 2013", afirmou Marlene Manave.
Segundo a administradora-delegada das LAM, o co-piloto tinha no total 1.408 horas de voo, teve a sua mais recente validação de licença a 8 de setembro deste ano e última inspeção médica a 28 de setembro 2013.
Marlene Manave acrescentou que o Embraer 190 e os seus motores tiveram a sua mais recente inspeção no dia 28 de novembro do ano corrente, tinham uma inspeção de rotina de 14 em 14 dias, após 120 horas de voo, e a revisão do aparelho era feita no Brasil.

PORTAL GAZETA RUSSA

Grupo de trabalho brasileiro vai avaliar Pantsir-S1 em janeiro

Em visita à Rússia, militares analisarão sistema de defesa russo que deverá ser usado como reforço do esquema de segurança para a Copa do Mundo 2014.
ImagemUm grupo de trabalho composto por militares do Exército e da Marinha do Brasil viajará à Rússia em janeiro de 2014 para avaliar o sistema de defesa antiaérea Pantsir-S1.
A viagem, anunciada pelo ministro da Defesa brasileiro Celso Amorim, contará com 10 integrantes, incluindo um general de brigada do Exército e dois oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
A expectativa é que o grupo de trabalho permaneça na Rússia entre os dias 28 de janeiro e 10 de fevereiro. De acordo com a portaria publicada Diário Oficial da União na semana passada, todas as despesas serão cobertas pelo Ministério da Defesa brasileiro.  

JORNAL BOM DIA (SP)

Campineiros embarcam para o Haiti

Militares de todo o país treinados em Campinas deixam a cidade e partem para seis meses no Haiti 
Marília Rocha
ImagemTermina nesta segunda o embarque de cerca de 1,2 mil militares brasileiros para o Haiti. Nos últimos meses, eles foram treinados em Campinas e saem da cidade com duas missões fundamentais: garantir eleições em janeiro de 2014 e capacitar haitianos para o processo de transição e saída da ONU (Organização das Nações Unidas) do país.
“Apesar de darmos continuidade às ações que já são realizadas, o treinamento feito em Campinas teve foco diferente”, disse o comandante do Batalhão de Infantaria de Força e Paz, Coronel Anísio David de Oliveira Júnior.
“O país está tranquilo, mas a proximidade de eleições pode acirrar os ânimos e isso exige um treinamento específico”, afirma. Segundo o coronel, já que há a perspectiva de saída das tropas do país caribenho, também vai ser feito treinamento de profissionais locais, incluindo desde uma escolinha de futebol até o auxílio de partos.
“Queremos possibilitar a saída do Exército de forma positiva para o Haiti. Para isso, treinamos a formação de socorristas e profissionais de esporte, que depois poderão manter os projetos”, afirmou. As tropas saíram de Campinas em equipes de até 250 militares. Eles devem permanecer pelo menos seis meses em Porto Príncipe, capital do Haiti.
TREINAMENTO/ Durante as semanas que passaram em Campinas, os militares contaram com a ajuda de moradores da cidade para se preparar no atendimento à população. Haitianos que moram em Campinas também auxiliaram no ensino da língua creole e de fatos da história e cultura haitianas.
“Fizemos vários tipos de simulações, em todos a receptividade dos campineiros foi maravilhosa”, afirmou o Subtenente Alexandre Magno, de Brasília. Segundo ele, alguns militares levam ao Haiti desenhos feitos por crianças de Campinas, além de fotos e objetos familiares. “O ambiente virtual também vai ajudar a matar a saudade”, diz.
Governos pressionam por eleição e retirada de tropas
Recentemente, os governos do Brasil e do Uruguai, países que mais contribuem com tropas no Haiti, pressionaram o governo haitiano a manter o funcionamento das instituições democráticas do país para uma definição sobre as eleições.
A preocupação é que, com instabilidade política, atrase ainda mais a retirada das tropas da missão de paz da ONU, comandadas pelo Brasil. No mês passado, o congresso haitiano aprovou a reforma eleitoral.
Em média, 5 mil militares compõem a missão, sendo mais de mil brasileiros. O efetivo é cerca de 40% menor do que havia no início, mas ainda não há data para a retirada. “O mais importante é a transição sem prejuízos aos haitianos”, disse Coronel Anísio David de Oliveira Júnior.
Missão já dura quase dez anos no Haiti
As tropas que seguem para Porto Príncipe compõem o 19º Contingente Brasileiro de Força de Paz enviado ao Haiti. A missão teve início em 2004, para garantir estabilidade ao país que viveu turbulentas trocas de líderes de governo, inclusive com conflitos armados internos.
1.200 militares saíram de Campinas para Haiti
Peso limitado na bagagem
Cada militar pode levar no máximo 30 quilos em bagagem. Para manter o abastecimento em um país com acessos difíceis, a cada duas semanas um avião da Força Aérea Brasileira chega à capital haitiana carregada de equipamentos, medicamentos, armamentos e materiais de consumo para suprir as seis bases, incluindo uma de engenharia e uma de Fuzileiros Navais.



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