NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/12/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Vaivém
Fatos dos estudos feitos
TRM O primeiro estudo sobre TRM (Transporte Rápido de Massa) para São José dos Campos foi realizado por profissionais do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Começou em 2008 e terminou em 2010 Análise Relatório O trabalho do ITA, feito pela Fundação Casemiro Montenegro Filho, descarta metrô. Aponta que, entre os sistemas analisados, o mais barato seria o VLP (Veículo Leve Sobre Pneus) Estudo Retomada O ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB) determinou estudos sobre um modelo de transporte de massa, realizado pelo Ipplan (Instituto de Planejamento). Foi revisto o trabalho do ITA e concluído em 2012 Tecnologia Trilho O estudo do Ipplan contemplou a implantação de um sistema de transporte sobre trilhos, o VLT. Segundo o relatório, a cidade comporta essa modalidade de transporte de massa Análise Custo O estudo do Ipplan foi encaminhado ao governo federal para viabilidade de financiamento. O primeiro trecho custaria R$ 1 bilhão e contemplaria o eixo da avenida Andrômeda até a via Dutra. |
Secretária nacional de Segurança pede que Força Nacional se torne permanente
Karine Melo
Brasília – Um dia depois de a Força Nacional completar nove anos, a secretária nacional de Segurança do Ministério da Justiça, Regina Miki, disse à Agência Brasil que o que falta à tropa é ser reconhecida como um programa permanente.
“O meu grande desejo é que nós pudéssemos ter acrescido ao Artigo 144 da Constituição simplesmente um parágrafo dizendo que esse é um programa permanente, nós não precisaríamos de mais nada. Não queremos ser uma polícia a mais no país. Queremos apenas ser um programa permanente de atendimento aos estados, de atendimento à nação para crises”, ressaltou a secretária neste sábado (30) durante a formatura, em Brasília, de uma turma de 415 policiais civis, militares e bombeiros, de 23 unidades da Federação. O grupo ficará à disposição do Departamento da Força Nacional, por um ano, para atuar em diversas operações.
A Proposta de Emenda à Constituição 195/12 de autoria do deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), transforma a Força Nacional em um órgão permanente de segurança nacional, com quadro de pessoal e carreira próprios.
Há mais de um ano, a matéria está parada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Mesmo assim, Regina Miki espera que a atuação da força e a demanda, cada vez maior, dos estados para que ela atue sensibilizem deputados e senadores.
Atualmente, a Força Nacional participa de 32 operações no país como, por exemplo, em apoio à Polícia Federal e à Fundação Nacional do Índio em regiões de conflitos de terras indígenas. Este ano, o grupo atuou em eventos importantes como a Jornada Mundial da Juventude e o leilão de Libra, no Rio de Janeiro.
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Após 3 anos de atraso, Brasil lança satélite na China
Equipamento foi construído em parceria com país asiático e vai entrar em órbita no dia 9; projeto custou US$ 250 milhões
Herton Escobar
Dia 9 de dezembro, 11h26 no horário de Pequim, 1h26 em Brasília. Enquanto a maioria dos brasileiros estiver dormindo, um seleto grupo de engenheiros, cientistas, empresários e autoridades estará atento a uma contagem regressiva no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China, sonhando acordado com o futuro do programa espacial brasileiro.
Se tudo correr bem, e a meteorologia colaborar, um foguete de 45 metros, modelo Chang Zheng 4B, deverá subir aos céus no horário indicado, levando a bordo o novo Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres, conhecido como CBERS-3. Metade construído no Brasil, metade na China.
As expectativas são as maiores possíveis. Um fracasso na missão poderá significar um golpe quase que fatal para o já fragilizado programa espacial brasileiro, que luta para se manter vivo e relevante em meio a uma série de limitações financeiras, tecnológicas e estruturais.
O programa CBERS (pronuncia-se "sibers") é uma das poucas coisas que já deram certo para o Brasil na área espacial. Apesar do número 3 no sobrenome, este será o quarto satélite da série, depois dos CBERS-1, 2 e 2B - o último dos quais parou de funcionar em maio de 2010, o que significa que o País está há 3,5 anos cego no espaço, dependendo exclusivamente das imagens de satélites estrangeiros para observar seu próprio território.
O plano original acertado com a China era lançar o CBERS-3 até 2010, no máximo, mas uma série de problemas levou a sucessivos adiamentos. O último deles, de ordem tecnológica, envolveu a detecção de falhas nos conversores elétricos usados na metade brasileira do projeto, quando o satélite já estava quase pronto para ser lançado, no final de 2012.
As peças defeituosas foram retiradas e agora, após mais um ano de testes e revisões, o CBERS-3 parece estar finalmente pronto para entrar em órbita. Posicionado a 778 quilômetros de altitude, ele terá quatro câmeras para observar a superfície do planeta: duas construídas pelo Brasil e duas pela China, com diferentes resoluções e características espectrais.
"São câmeras extremamente sofisticadas, que representam um salto tecnológico significativo em relação aos satélites anteriores", disse ao Estado o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi. "É o projeto espacial mais sofisticado que já produzimos."
Uma das câmeras brasileiras, chamada MuxCam, vai observar uma faixa de terra de 120 quilômetros de largura, permitindo escanear toda a superfície do planeta a cada 26 dias, com 20 metros de resolução. A outra, chamada WFI, terá uma resolução menor (de 64 m), mas enxergará uma faixa muito maior (de 866 km), o que permitirá observar qualquer ponto da Terra repetidamente a cada cinco dias.
"É como se tivéssemos um supermercado de imagens", diz o coordenador do Segmento de Aplicações do Programa CBERS no Inpe, José Carlos Epiphanio. "Poderemos optar por uma câmera ou outra, dependendo do tipo de fenômeno que queremos observar, em maior ou menor grau de detalhe."
Apesar de trabalhar com satélites, Epiphanio é engenheiro agrônomo por formação, o que serve como um bom exemplo da variedade de empregos que se pode dar ao CBERS. A aplicação mais famosa é a de monitoramento de florestas, principalmente na Amazônia, mas há muitas outras, incluindo o monitoramento de atividades agrícolas e ocupações urbanas, processos de erosão, uso de recursos hídricos, desastres naturais e até vazamentos de petróleo.
As imagens produzidas pelo CBERS-2B, por exemplo, foram baixadas por mais de 50 mil usuários, de mais de 5 mil instituições, em mais de 50 países. "Não tem uma universidade, um órgão de governo no Brasil que não seja usuário do CBERS", destaca Epiphanio. Todas as imagens geradas pelo programa são distribuídas gratuitamente na internet pelo Inpe desde 2004.
Ainda que as imagens de satélites estrangeiros também estejam disponíveis gratuitamente, Epiphanio diz que o País não pode abrir mão de ter seu próprio equipamento no espaço. "Vale a pena investir em satélites? Sem dúvida nenhuma. O Brasil não pode ficar sem isso."
A fabricação do CBERS-3 custou cerca de US$ 125 milhões para cada país.
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Itamaraty identifica brasileiro morto em queda de avião na Namíbia
Não há sobreviventes em acidente ocorrido entre Moçambique e Angola. Governo brasileiro presta assistência consular à família, diz nota
Do G1, em Brasília
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou neste sábado (30) que o brasileiro morto na queda de uma aeronave na Namíbia foi identificado como Sérgio Miguel Pereira Soveral. Ele é um dos 33 mortos na queda de um avião da LAM, companhia aérea nacional de Moçambique, que viajava para Angola.
Segundo informações publicadas no jornal português "Diário de Notícias", Sérgio Soreval era luso-brasileiro e empresário do ramo de transportes de mercadorias.
O Itamaraty, conforme nota divulgada nesta tarde, "está prestando assistência consular à família do nacional por meio das embaixadas na região".
"O governo brasileiro manifesta suas mais sentidas condolências às famílias das vítimas, ao governo e ao povo moçambicano e às demais nações que tiveram cidadãos vitimados pelo acidente", informou o ministério.
Havia 27 passageiros e 6 tripulantes a bordo do avião, um modelo E190 fabricado pela companhia brasileira Embraer. Ninguém sobreviveu.
De acordo com o jornal português, Sérgio Soreval era administrador da empresa Joluso, que faz parte do grupo José Luís Soveral - Indústria e Serviços, Lda, fundada em Luanda.
A irmã do empresário, ainda de acordo com o jornal, trabalha no setor de camionagem e se encontra em Moçambique, onde está a sede da Joluso.
De Maputo a Luanda
O voo TM 470 havia decolado na sexta-feira de Maputo, em Moçambique, com destino a Luanda, em Angola, com 27 passageiros a bordo: dez moçambicanos, nove angolanos, cinco portugueses, um francês, um brasileiro e um chinês, segundo a LAM.
O último contato estabelecido com os pilotos havia sido feito quando o avião sobrevoava o norte da Namíbia, onde caia uma forte chuva.
"Minha equipe encontrou o aparelho. Não há sobreviventes. O avião está carbonizado por completo", declarou à France Presse neste sábado o coordenador da polícia da região namíbia de Kavango (nordeste do país), Willie Bampton, depois de várias horas de busca em uma zona pouco povoada no parque nacional de Bwabwata.
Um guarda-florestal afirmou que as caixas-pretas do avião, incluindo o gravador de voz da cabine, foram localizadas e entregues aos investigadores.
Segundo um técnico do aeroporto de Moçambique, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído por causa do mau tempo que fazia na região.
Uma reunião de crise do gabinete foi convocada para o palácio presidencial de Moçambique. Duas comissões foram criadas para investigar o acidente.
Embraer
Em nota, a Embraer afirmou que a aeronave acidentava havia sido entregue à companhia moçambicana em novembro de 2012.
A empresa brasileira disse que se colocou à disposição para auxiliar nas investigações e está preparando o envio de uma equipe de técnicos para o local.
Acidente mais grave
O acidente é o mais grave na história da aviação civil de Moçambique desde a misteriosa queda do avião do presidente Samora Machel, em 1986, na África do Sul, no qual morreram 34 pessoas.
Em 2011, a União Europeia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo, por questões de segurança.
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Melhorar qualidade do Galeão passa por mudanças em gestão e serviços, dizem especialistas
Vencedor do leilão, grupo Changi acumula mais de 450 prêmios pela qualidade de seus serviços
Da Agência Brasil
Com mais de 450 prêmios pela qualidade de seus serviços e um histórico de sucesso na administração de um dos melhores aeroportos do mundo – o de Cingapura – o grupo Changi terá grandes desafios para dar qualidade similar ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim. Subsidiária da Changi Airport Group, a Changi International é uma das integrantes do consórcio que venceu a licitação do aeroporto carioca.
O consultor de gestão e planejamento de aeroportos Adir da Silva destaca o histórico da empresa.
— Cingapura é o melhor aeroporto do mundo em termos de logísticas operacionais e comerciais, passando por gestão.
Segundo ele, a experiência da Changi será fundamental para amenizar muitos dos problemas do Galeão.
O primeiro grande desafio, explica Silva, será promover uma transformação no gerenciamento do aeroporto, que atualmente está engessado e com quadro de funcionários envelhecido devido ao plano de demissão voluntária feito pela Infraero.
— Isso esvaziou o quadro do aeroporto, que já pressentia falta de treinamento dos trabalhadores. Será também necessário atualizar tecnologias que foram adquiridas há até 30 anos.
Outro desafio apontado por Santos é desaparelhar politicamente alguns quadros.
— A Infraero ficou politizada no sentido partidário, o que resulta em aparelhamento dos quadros. Há muitas pressões políticas que não costumam ser abordadas pela mídia. É um problema real do Galeão.
Serviços
Professora do Departamento de Engenharia Civil da UnB (Universidade de Brasília) e especialista em planejamento de transportes, Yaeko Yamashita destaca, como desafios para a nova administração do aeroporto, a melhoria da qualidade dos serviços e a segurança. Nesses aspectos, disse, o Galeão “deixa muito a desejar”.
A expectativa, segundo Yaeko, é que, com a concessão, se ganhem agilidade e facilidades para serviços como os de hotelaria e estacionamento, entre outros. Ela avalia que falta também integração entre áreas e planejamento da circulação e dos espaços de serviço.
— Uma das questões mais preocupantes é a segurança, tanto nos procedimentos de embarque como nas áreas de circulação dos passageiros. Volta e meia as TVs mostram pessoas bem vestidas fazendo roubos. Isso poderá ser combatido por meio de monitoramento [feito por câmeras].
A ocupação de áreas próximas ao Galeão também preocupa.
— Toda a região está ocupada, inclusive por favelas. Em termos físicos da operação, prédio e moradores poderão ser problema no futuro. Algo que poderia ter sido evitado, mas não foi, caso houvesse um acompanhamento mais de perto, por parte das autoridades locais, do plano diretor do aeroporto.
O barulho dos aviões é uma das queixas das comunidades próximas. Para Adir da Silva, esse problema pode resultar em algo bom: mais recursos para o Poder Público encontrar solução para a desocupação das áreas próximas.
— Ao aplicar multas e tarifas relacionadas com o meio ambiente, pode-se adotar a estratégia de criar um fundo com o objetivo de, aos poucos, ir comprando esses imóveis.
Os dois especialistas consideram que o ponto mais positivo da concessão será dar mais agilidade às obras do empreendimento.
Para Yaeko, "temos visto que as concessionárias, pelo menos em termos de obras, são muito mais ágeis do que a iniciativa pública”. O colega acrescenta que “a transformação será completa porque abrangerá gestão, adequação, correções, tecnologias mais modernas”. Yaeko complementa.
— Apesar de a quantidade de radares não estar entre as responsabilidades da concessionária, ela terá de lidar também com essa situação, inclusive cobrando das autoridades [a aquisição dessa ferramenta] para diminuir os vazios existentes no espaço aéreo.
Contatada pela Agência Brasil, a Changi informou, por e-mail, que o investimento feito no Galeão representa “um passo importante para a expansão de negócios internacionais da empresa”. Segundo o chefe executivo da Changi International, Lim Liang Song, empresa e parceiros estão “comprometidos” a fornecer uma infraestrutura que ofereça uma experiência positiva e agradável aos passageiros.
— Queremos compartilhar a experiência que o Changi Airport Group adquiriu na gestão de Cingapura e dos nossos investimentos aeroportuários e consultoria em outros lugares.
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Estado terá radar meteorológico
O radar meteorológico do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), órgão vinculado ao MCTI, instalado em Natal cobrirá cerca de 80% do estado do Rio Grande do Norte, incluindo a maior parte da região semiárida e a faixa litorânea. Integrado aos radares existentes em Quixeramobim e Fortaleza, no Ceará, vai garantir a cobertura de 100% do território estadual. As informações fornecidas pelos aparelhos permitirão monitorar os extremos de chuvas que provocam deslizamentos de solos e inundações. Também irão auxiliar no planejamento das atividades agrícolas e do abastecimento de água para a população e os animais.
A governadora Rosalba Ciarlini e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antonio Raupp inauguraram o radar do Cemaden amanhã (2), na Base Aérea de Natal (RN). Este equipamento faz parte de um conjunto de nove aparelhos adquiridos pelo Centro para atender a uma das metas do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Alertas de Desastres Naturais, lançado em agosto de 2012. Outros oito radares começam a ser instalados neste mês em um cronograma que vai até maio de 2014.
Quatro serão implantados no Nordeste: em Natal (RN), Maceió (AL), Salvador (BA) e Petrolina (PE). Outros quatro serão destinados ao Sudeste: três em Minas Gerais (Almenara, São Francisco e Três Marias) e um no Espírito Santo (Santa Tereza). O Centro-Oeste será beneficiado com a instalação de um radar no Mato Grosso do Sul (Jaraguari).O investimento é de pouco mais de R$ 72 milhões.
Cobertura ampliada
Os radares meteorológicos adquiridos pelo Cemaden são capazes de realizar o monitoramento da atmosfera e obter informações detalhadas em um raio de até 400 km. Com as informações do radar e o uso de avançados programas de computador, o órgão irá melhorar o desempenho de suas previsões de curtíssimo prazo. Em razão disso, os alertas poderão ser enviados com mais horas de antecedência.
Antes do lançamento do Plano, a rede de radares meteorológicos instalados no país tinha 23 unidades em operação. Esta malha está sendo reforçada com os nove radares a serem instalados em regiões que ainda não eram monitoradas. Os aparelhos integram o sistema de prevenção e de alertas sobre condições climáticas extremas, sobretudo quando a chuva atinge áreas habitadas com risco de deslizamentos.
O contrato de aquisição dos nove radares do Cemaden foi assinado no final de 2012. O consórcio formado pela empresa alemã Selex Systems Integration (que tem mais de 300 radares instalados ao redor do mundo) e pela brasileira Engelétrica Sul, de Canoas (RS), venceu a licitação para fornecer e instalar os aparelhos. A operação e a manutenção dos radares serão realizadas pelo Cemaden, em parceria com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea/FAB).
Ainda como parte do Plano de Gestão de Riscos e Alertas de Desastres, o Cemaden já instalou oito pluviômetros – aparelhos que medem a quantidade de chuva – em áreas de risco de desastres no RN.Mais 21 desses aparelhos serão destinados ao estado ate o ano que vem. Atualmente a rede de pluviômetros do Cemaden tem 772 unidades instaladas nas cinco regiões do país.
Além dos pluviômetros, o RN também receberá 10 estações agrometeorológicas e 75 conjuntos sensores de umidade do solo. Esses equipamentos contribuem para analisar as condições climáticas ligadas à seca. Serão instalados na região semiárida e representam um investimento de cerca de R$ 2 milhões do governo federal.
Foco será no monitoramento e no alerta
Um dos objetivos estratégicos do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais é ampliar a rede de observação das condições climáticas no território brasileiro. O Plano possui quatro eixos de ações: prevenção, mapeamento; monitoramento e alerta; e reposta. A atuação do Cemaden está focada no monitoramento e alerta.
A principal função do órgão é acompanhar e analisar as informações climáticas, emitindo alertas para riscos de deslizamentos ou enxurradas aos órgãos de defesa civil. OCentro cruza informações hidrológicas, geológicas, meteorológicas e sociais, entre outras. Desde dezembro de 2011, o Cemaden emitiu 857 alertas em três graus de risco – moderado, alto e muito alto.
O Plano estabeleceu a meta de garantir, até 2014, o monitoramento de 821 municípios considerados prioritários por apresentarem maiores índices de inundações e deslizamentos de solo. Para alcançar esse objetivo, o Cemaden irá adquirir e instalar, até o final de 2014, além dos nove radares, 3.375 pluviômetros automáticos, 1.100 pluviômetros semiautomáticos, 286 estações hidrológicas,100 estações agrometeorológicas e 550 sensoresde umidade do solo.
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PORTAL BEM PARANÁ
Guardas municipais recebem diploma em segurança eletrônica
Agentes já estão aptos a atuar no conserto e manutenção das câmeras de videomonitoramento da cidade
Guardas municipais que participaram do curso de capacitação em segurança eletrônica já estão aptos a atuar no conserto e manutenção das câmeras de videomonitoramento da cidade. A solenidade de entrega dos diplomas a 31 guardas municipais aconteceu na manhã deste sábado (30) no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego (Cindacta), no bairro Bacacheri. O curso teve duração de três semanas e foi ministrado por oficiais do Cindacta – órgão que é referência nacional no setor. Um dos objetivos foi o aprendizado sobre técnicas para conserto e manutenção das câmeras de videomonitoramento da Prefeitura de Curitiba espalhadas pela cidade.
O prefeito Gustavo Fruet participou da cerimônia e destacou a importância da parceria entre a Prefeitura e o Cindacta para a realização do curso. “A intenção é formar técnicos para videomonitoramento, ajudar a colocar todas as câmeras em funcionamento e também permitir que elas trabalhem de forma integrada, seja através da rede de fibra ótica ou de outros sistemas que poderão ser implantadas. Numa segunda etapa, queremos integrar com as câmeras da URBS para que todo o processo de videomonitoramento esteja em uma única central de controle operacional”, explicou.
Antes da capacitação da Guarda Municipal em segurança eletrônica, quando alguma câmera apresentava problemas ou falhas em seu funcionamento, havia a necessidade de contratar mão de obra terceirizada. “Agora estamos qualificando a Guarda Municipal para que tenha autonomia e autossuficiência para trabalhar na manutenção e permitir a ampliação deste serviço sem a dependência de terceiros”, complementou o prefeito.
O curso de Segurança Eletrônica é ministrado pelo Cindacta para as suas equipes internas há seis anos e, pela primeira vez, foi estendido a uma turma completa da Guarda Municipal de Curitiba. Para o comandante do Cindacta, Luís Ricardo de Souza Nascimento, a realização do curso demonstra o quanto as Forças Armadas podem ser úteis ao bem da sociedade. “Temos a expertise e quando conversamos com o inspetor Frederico sobre as dificuldades da Prefeitura nesta área, achamos que não seria justo não ajudar, já que mais de 70% do efetivo do Cindacta é de Curitiba. Estamos inseridos na sociedade e precisamos ajudar e essa parceria é um bom início para mostrar a colaboração das Forças Armadas para o bem comum da sociedade curitibana que nos acolhe tão bem”, afirmou o comandante.
Manutenção
Um dos objetivos do curso de Segurança Eletrônica era colocar em funcionamento as 56 câmeras de videomonitoramento que estavam fora de operação na região central de Curitiba e, desta maneira, deixar as 175 câmeras da cidade em condições de uso. Todas as câmeras danificadas foram vistoriadas e 39 delas consertadas. As demais tiveram seus problemas identificados para, em breve, entrarem em funcionamento.
Um dos objetivos do curso de Segurança Eletrônica era colocar em funcionamento as 56 câmeras de videomonitoramento que estavam fora de operação na região central de Curitiba e, desta maneira, deixar as 175 câmeras da cidade em condições de uso. Todas as câmeras danificadas foram vistoriadas e 39 delas consertadas. As demais tiveram seus problemas identificados para, em breve, entrarem em funcionamento.
A capacitação realizada no Cindacta proporcionou aos agentes de segurança a habilitação necessária para executarem a manutenção mensal dos equipamentos de videomonitoramento da Prefeitura Municipal, resultando em ganhos para a população, através da economia de recursos. “Teremos uma economia média de R$ 30 mil mensais e mais R$ 1,6 milhão com o restabelecimento do sistema de videomonitoramento na região central”, avaliou o diretor da Guarda Municipal de Curitiba, Cláudio Frederico de Carvalho.
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