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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/11/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Presidente da Infraero confia que aeroportos estão preparados para grandes eventos

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, está confiante de que os aeroportos brasileiros darão conta da demanda esperada para Copa do Mundo e Olimpíadas. Ao participar hoje (26) do Seminário de Operadores de Aeroportos Brasileiros, do Vale falou sobre a experiência que o Brasil adquiriu em eventos anteriores para justificar seu otimismo, citando especificamente o Círio de Nazaré, no Pará; o réveillon do Rio de Janeiro e o carnaval de Salvador.
“Sobre as críticas de que o Brasil não teria condições de receber bem [turistas e empresas aéreas], gostaria de dizer que estamos acostumados a recebê-los bem porque já atuamos em grandes eventos, sem a ocorrência de problemas”, disse. “Só o Círio de Nazaré aumenta em cerca de 10 a 15% a demanda normal. Tem também o réveillon no Rio de Janeiro, que aumenta em 20% a demanda nos aeroportos cariocas; e o carnaval de Salvador [BA], que aumenta em 50% a demanda do aeroporto”, informou.
Eventos que não ocorrem com a mesma frequência também foram citados por Gustavo do Vale como relevantes para testar a capacidade e a estrutura dos aeroportos do país em lidar com o aumento de demanda. É o caso dos Jogos Mundiais Militares, a conferência internacional Rio+20, o festival de música Rock in Rio e a Copa das Confederações.
“Os Jogos Mundiais Militares nos deram uma boa ideia sobre como serão as Olimpíadas. Principalmente no que se refere a problemas com o transporte de equipamentos e cargas. Já a Rio+20 envolveu um grande número de autoridades. Foram cerca de 48 chefes de Estado e 150 comitivas que chegaram pela Base Aérea do Galeão”, disse do Vale.
Segundo ele, o Rock in Rio também ajudou a testar o transporte de equipamentos. “Foram necessários dois Boeings 747 apenas para transportar equipamentos de som. Em termos de movimentação de passageiros, o Rock in Rio trouxe aos nossos aeroportos cerca de 80 mil passageiros a mais do que o normal”. Já para a Copa das Confederações foram necessários reforços operacionais em todos os aeroportos que receberam as equipes de futebol.
Dos eventos citados pelo presidente da Infraero, o grande teste – em termos números de turistas – foi a Jornada Mundial da Juventude. “Foram dois milhões de pessoas em uma cidade só, com dois aeroportos”, disse do Vale. “Em apenas um dia foram 110 mil passageiros no Galeão e no Santos Dumont. Operamos, em um dia, [o equivalente ao público de quase] dois Maracanãs. Por isso digo: não teremos dificuldades em operar com nossos clientes estrangeiros e brasileiros”.


Colégio Militar volta ao topo

Colégio Militar volta ao topo entre as instituições públicas do DF, a primeira colocada é ligada ao Ministério da Defesa e a segunda, ao Corpo de Bombeiros

André Shalders

Mantendo o bom desempenho conquistado em anos anteriores, as instituições militares de ensino encabeçam o ranking do Enem de 2012 das unidades públicas do Distrito Federal. Após um ano fora da lista, o Colégio Militar de Brasília (CMB), ligado ao Ministério da Defesa, ficou em primeiro lugar entre as escolas públicas, com nota média de 610 pontos nas provas objetivas — considerando as particulares, estaria em 11º (confira o ranking abaixo). O Colégio Militar Dom Pedro II, mantido pelo Corpo de Bombeiros do DF e destinado aos filhos dos integrantes da corporação, está em segundo lugar no ranking das instituições públicas. Em comum, as duas escolas têm a carga horária diferenciada, boa infraestrutura física e o incentivo a projetos extracurriculares, como clubes de xadrez, grupos de estudo, entre outros.
"Até por ser uma instituição militar, existe um incentivo muito grande para que os alunos tentem se superar, chegar na frente", comenta Sílvio Félix, 15 anos, aluno do 1º ano do ensino médio no Colégio Militar, que resolveu fazer a prova do Enem para ganhar experiência. O estudante Alexandre de Oliveira, também de 15 anos, diz ter visto alunos do terceiro ano organizando grupos de estudo nas semanas que antecederam a prova. "Eles alugavam as cabines na biblioteca e se reuniam para estudar por conta própria", descreve.
A lista das melhores públicas segue com escolas que já vinham apresentando um bom desempenho nas edições anteriores. O terceiro lugar ficou com o Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Cemi), do Gama, com média de 543 pontos. A escola havia atingido o segundo lugar entre as públicas no ano passado. Depois de estudar em outras escolas da rede pública, a estudante Vitória Neres Negrini, de 15 anos, sentiu uma grande diferença depois de ter sido transferida para o Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean), onde cursa o primeiro ano. "É uma boa escola. Não falta material para as aulas, a infraestrutura está bem preservada e os professores se esforçam bastante", conta ela. A escola ficou em sexto lugar entre as públicas, com média de 529 pontos.
Para o doutor em educação e professor do curso de pedagogia da UnB Remi Castioni, a continuidade das iniciativas pode ajudar a explicar o bom resultado. "O Cean, por exemplo, se beneficia da proximidade com a Universidade de Brasília (UnB), que desenvolve alguns projetos na escola. Em geral, são escolas com corpo docente mais qualificado, que está lá há mais tempo e que conseguem manter estratégias de mais longo prazo para motivar os estudantes", diz ele.
A coordenadora de Ensino Médio da Secretaria de Educação do DF, Cristian Ferreira, ressalta que o ranking não é o foco dos trabalhos. "Encaramos esses dados como uma ferramenta de planejamento. Não estamos preocupados com comparações, mas em garantir o aprendizado", diz.


Ministro diz que efetivo é semelhante ao da Copa das Confederações

Cidade-sede receberá tropa de 1.400 homens durante Copa

Fernado Rodrigues

O Ministério da Defesa deve enviar tropas com cerca de 1.400 homens para cada uma das 12 cidades-sede da Copa em 2014. Segundo o ministro da Defesa, Celso Amorim, o número pode aumentar, "dependendo da necessidade" e das circunstâncias.
Em entrevista à Folha e ao UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, Amorim afirmou que o tamanho desse contingente é semelhante ao que foi utilizado na Copa das Confederações.
Todas as ações ficarão sob a coordenação do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas no Ministério da Defesa. Essas tropas são, diz o ministro, "de contingência para a hipótese de as forças de segurança pública não darem conta do recado, digamos, em alguma situação por qualquer motivo que seja".
Amorim explica que as forças de contingência participaram de eventos recentes como a visita do papa Francisco ao Rio, quando houve a decretação do que é chamado tecnicamente de Garantia da Lei e da Ordem --durante a missa na praia de Copacabana.
"São dois tipos de trabalho: um trabalho que é típico e específico das Forças Armadas e o outro que é de contingência, que é para ser treinado também, porque contingência esperamos que não ocorra mas pode ocorrer, e aí a gente trabalha muito em coordenação com o Ministério da Justiça", explica o ministro.
R$ 700 MILHÕES
O orçamento total do Ministério da Defesa para a Copa (que já começou a ser gasto na Copa das Confederações) é de R$ 700 milhões. A Polícia Federal recebeu uma verba de aproximadamente R$ 1 bilhão para se preparar.
Grande parte desse dinheiro é para aparelhar as tropas e muitas vezes o resultado não é perceptível para o público.
"Gaças a Deus nunca ocorreu, mas a gente tem que ter: instrumentos para proteção no caso de um ataque químico, biológico ou nuclear", diz Celso Amorim.
Durante a Copa das Confederações, "nem tudo foi possível comprar". Agora, as Forças Armadas estão em fase de adquirir mais equipamentos. Um desses equipamentos são baterias antiaéreas que devem ser colocadas próximas aos estádios nos quais serão realizados os jogos da Copa.


FAB e empresas negociam a criação de 5 áreas para voo livre de drones

Pistas seriam construídas em SP, MG, RS e Rio, onde há teste de modelos. Hoje, voos são proibidos em cidades e operação requer autorização prévia.

Tahiane Stochero - Do G1, em São Paulo

 A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abinde) e a Aeronáutica negociam a criação de cinco áreas para voo livre de drones – veículos aéreos não tripulados (vant, na sigla em português) – no país. A ideia preliminar é que sejam construídas duas pistas em São Paulo e outras três em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Pela proposta, os drones poderiam operar nestes locais para testes depois de comunicar o voo ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Não seria mais necessário, no entanto, pedir autorização prévia de 15 a 30 dias, como ocorre atualmente.
"Das 10 empresas que fabricam vants no país e são credenciadas à associação, nove já possuem modelos para testes. As pistas seriam essenciais para o desenvolvimento da indústria nacional de defesa", afirma Antonio Castro, presidente do comitê da Abinde que trata do tema.
Hoje, o sobrevoo de vants em cidades brasileiras é proibido. Os equipamentos só podem voar em áreas rurais, longe de helicópteros e de aviões. O modelo também precisa ter certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar.
Em março, o G1 divulgou com exclusividade que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para o uso civil e comercial dessas aeronaves. Em setembro, um levantamento mostrou que várias polícias estaduais usam pequenos aviões com câmeras de forma ilegal em operações.
Segundo Castro, oito empresas já estão em processo de regulamentação para obter Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), documento necessário para que o vant possa operar. Em maio, a Anac deu a primeira autorização para um modelo privado no país.
"As pistas são uma aspiração antiga das empresas, que ganharam financiamento público para o desenvolvimento e agora estão com dificuldade para vender. Nelas, poderemos voar por tempo indeterminado e sem riscos", afirma o representante da Abinde.
"O Brasil tem que dar condições para sua indústria de tecnologia existir. Se se investe e não se pode fazer testes, não se vende, não se lucra, e ficaremos defasados em relação à concorrência no exterior", diz Ulf Bogdawa, proprietário da empresa SkyDrones Aviônica, no Rio Grande do Sul.
Menos burocracia para testes

A negociação com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Decea começou em setembro, em reunião em São José dos Campos (SP). As áreas pretendidas em São Paulo são uma pista privada e asfaltada em Pindamonhangaba e outra em São Carlos, onde estão localizadas duas empresas do setor.
Em Minas Gerais, o local deve ser em Itabirito, cidade onde será testado um modelo que será usado para fiscalizar linhas de transmissão pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Segundo o major Jorge Humberto Vargas, do Decea, as pistas seriam "espaço aéreos segregados" em que nenhuma outra aeronave poderia voar. A Força Aéra Brasileira (FAB) ainda aguarda o recebimento da proposta formal da Abinde para criação das áreas, para depois fazer uma análise de risco dos locais. Segundo o oficial, "só será autorizado o uso de áreas pelas aeronaves que tenham sido autorizadas pelos órgãos competentes". A proposta deve ser entregue até janeiro, segundo Castro, da Abinde.
"O Decea não cria, não constrói, nem opera pistas. Somente autoriza o uso do espaço aéreo" explicou o major Vargas.

Militares embarcam para o Haiti para substituir soldados em missão de paz

Grupo de Campinas viajou para capital Porto Príncipe na manhã desta terça. Durante a cerimônia, familiares se emocionaram na despedida dos soldados.

Lana Torres

ImagemUm grupo de 258 militares brasileiros embarcou para o Haiti, na manhã desta terça-feira (26), quando o Exército iniciou a substituição do contingente da missão de paz da ONU no país caribenho. Até o final desta semana, o efetivo de 1,2 mil militares que atua no local será completamente renovado. As tropas saíram durante a madrugada de Campinas (SP), onde estavam concentradas para treinamento, e o embarque ocorreu na base militar no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Durante a cerimônia, familiares e amigos se emocionaram na despedida dos soldados, que permanecerão fora do país por até um ano.
As tropas que seguiram para a capital Porto Príncipe nesta terça-feira compõem o 19º Contingente Brasileiro de Força de Paz (Brabat) enviado ao Haiti desde que a missão teve início, em 2004, para garantir estabilidade ao país que viveu sucessivas e turbulentas trocas de líderes de governo, inclusive com conflitos armados entre grupos rivais.
Nesta terça, embarcaram 85 servidores de Campinas, 27 de São Vicente, 44 militares da companhia de Engenharia, 30 da Força Aérea, 31 homens do Exército do Paraguai, além de integrantes da Marinha. O grupo foi recepcionado pelos 258 que voltaram do Haiti nesta manhã.

Durante o encontro dos recém-chegados com os substitutos, houve festa e gritos de incentivo de uma tropa para a outra. Além dos comandantes da brigada de Campinas - cidade que concentrou os treinamentos -, participaram da cerimônia o vereador Luiz Lauro, representando a Câmara de Vereadores, e o prefeito Jonas Donizette, que entregou a bandeira da cidade para que os militares levassem para a expedição.
Choro, beijos e despedida
Uma tropa de heróis sem fardas desmontou os militares nos momentos que antecederam a partida para o desconhecido e distante Haiti. Filhos jovens, velhos e recém-nascidos; mulheres grávidas, namoradas, esposas e mães; pais, irmãos e amigos. Ninguém conteve as lágrimas, que humanizaram a massa verde oliva no saguão da base aérea militar, em São Paulo.
Com dois anos de idade, o pequeno Vinícius, que até uniforme do Brabat vestia, recebeu dos pais uma explicação muito prática para a ausência do pai: "Ele é pequeno, não entende muito. Aí, para simplificar, a gente diz que o papai vai viajar para conseguir comprar a nossa casa", conta a mãe do garoto, esposa de sargento, Dalete Faria Cordeiro.
O discurso não é exclusivo da família de Vinícius. Muitos militares repetiam o argumento de que a viagem, mais do que um desafio pessoal, revela-se uma oportunidade para famílias que engordam o rendimento a partir do bônus pago pela participação na missão de paz. Alguns casais mais jovens contam que aproveitarão a localização para usufruir do benefício financeiro. "Vamos aproveitar e fazer segunda lua de mel em algum lugar do caribe", disse a assistente comercial Juliana Ribeiro, 25, casada há 1 ano e meio com sargento Leonardo Ribeiro, 29.
A viagem
Os demais militares que farão a gradativa troca de efetivo seguirão para o Haiti no decorrer desta semana. Eles serão distribuídos em seis voos diários, todos em aeronaves fretadas pela ONU. Pela programação do Exército, até 5 de dezembro, as novas tropas já estarão em Porto Príncipe prontas para atuar e haverá a transferência oficial do comando das operações para o coronel Anisio David Junior, que assumirá o posto máximo no grupo.
O efetivo, formado exclusivamente por voluntários, assim como vem ocorrendo desde o início da missão, deve ficar durante seis meses no Haiti. Este período pode ser prorrogado por, no máximo, mais seis meses. Em junho deste ano, a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah) competa 10 anos e o Exército planeja comemoração na capital haitiana.
Preparativos
Na tarde de segunda-feira (25), os militares de Campinas se reuniram para um último encontro antes do embarque para definir os últimos detalhes da viagem e realizar uma pesagem inicial da bagagem, que não pode passar de 30 quilos por pessoa. A técnica e enfermagem Raquel da Assunção Andrade Costa encarou com bom humor o primeiro desafio antes da viagem.
Com sorriso aberto, ela conta que errou os cálculos e precisou abrir mão de parte do "carregamento" de cosméticos e roupas "civis" que colocou na mala. "Eu já tirei 13 quilos de bagagem. Desodorante, roupas civis, chinelos vão ter que ficar", contou ao risos pouco antes de conseguir um espaço na mala de um colega para parte do que não coube na bagagem própria. Raquel, que é a única mulher em uma das companhias do batalhão de Campinas, vai pela primeira vez ao Haiti, onde atuará na área de saúde.
Treinamento
Dois meses antes de partir os integrantes do grupo já passaram por treinamento intensivo na sede do Exército, que incluiu simulação de conflitos, treino de uso de armas não letais, realização de blitzes, além de aula de creole, dialeto falado pelos haitianos.
Em outubro, as tropas de outras cidades que participam da expedição se concentraram em Campinas para um treino conjunto, agora com atividades externas, pelas ruas de bairros com características semelhantes às do local onde eles atuarão. Eles simularam exercícios como a ocupação de áreas, escoltas de comboios, operações de segurança, patrulhamento a pé e motorizado.

Militares de MS que estavam no Haiti retornam a Campo Grande

Desembarque ocorreu nesta terça-feira na Base Aérea da cidade. Ao todo, 658 devem chegar à cidade até o dia 6 de dezembro.

Um grupo de 82 militares de Mato Grosso do Sul que estava em missão de paz no Haiti desembarcou, nesta terça-feira (26), na Base Aérea de Campo Grande. Segundo a assessoria do Comando Militar do Oeste (CMO), 658 foram enviados àquele país e retornam ao Brasil em seis levas, a que chegou hoje é a primeira delas.
A chegada foi por volta das 13h (de MS). Os militares são do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 18º Contingente Brasileiro (Brabat 18). Após o desembarque, eles serão levados a diversas organizações do Exército na cidade onde passarão por um período de quarentena para a exames laboratoriais e entrevistas com psicólogos, conforme a regra de desmobilização.
Conforme o CMO, como os militares vêm de uma área com alto índice de doenças, o acesso a eles é restrito. Parentes só poderão vê-los em cerca de quatro dias.
Após a quarentena, cada grupo terá uma formatura para marcar a volta aos lares. A primeira está prevista para o dia 29 de novembro, às 10h, no 20º Regimento de Cavalaria Blindado, na avenida Presidente Vargas, bairro Santo Amaro.


PANROTAS

Brasil mais que duplicará número de aviões até 2032

Em 20 anos, 1.325 aeronaves serão necessárias para atender a demanda de tráfego no Brasil, segundo o Global Market Forecast 2013-2032 da Airbus, apresentado nesta manhã em São Paulo. Hoje, o País é servido por 480 aviões, 369 deles de um corredor e 111 modelos com dois corredores. Na América Latina, segunda região do planeta em crescimento do tráfego aéreo nas próximas duas décadas, de acordo com as projeções da Airbus, a demanda por aeronaves será de 2,3 mil aviões, no valor de US$ 292 bilhões. “A América Latina tem frota com idade média 42% inferior à média mundial. No Brasil, onde a frota tem idade média de sete anos, o índice é 45% menor que a média mundial”, disse o vice-presidente da Airbus na América Latina, Rafael Alonso.
De acordo com o estudo, a demanda por aeronaves nos próximos 20 anos chegará a 29.230 aviões, com valor de US$ 4,4 trilhões. “O tráfego aéreo dobrará nos próximos 15 anos, como dobrou nos últimos 15. E não vemos razão para que isso deixe de acontecer no futuro”, ressaltou Alonso. Ele comemorou, ainda, a participação de mercado da Airbus na região, hoje em 50% - e com projeção de chegar a 54% no próximo ano, diante da análise das entregas e encomendas. Em 2000, segundo o VP da Airbus, o market-share da empresa na América Latina era de 12%.
A-380

O VP da Airbus na América Latina destacou que São Paulo é uma das poucas megacidades da aviação sem serviço de aviões muito grandes (VLA, da sigla em inglês). “Sabemos que há pelo menos quatro companhias aéreas interessadas em voar com o A-380 para São Paulo. Air France, British Airways, Lufthansa e Emirates já manifestaram esse desejo”, disse. “Cabe às autoridades brasileiras fazerem as adequações para que esses equipamentos possam ser utilizados nos voos para cá”, completou.

CBN FOZ DO IGUAÇU (PR)

Consórcio Helibras e Eurocopter antecipam primeiro voo do helicóptero EC725 produzido para o Ministério da Defesa

ImagemA Helibras realizou, nesta quinta-feira (21), em sua fábrica em Itajubá (MG), o primeiro voo de uma unidade do EC725 completamente produzida na empresa, no Brasil. O voo aconteceu dois meses antes do prazo previsto pelo cronograma de atividades do projeto EC725.

O BRA 17 inaugura a quarta etapa de nacionalização do programa recebendo também no país itens de pré-equipagem, equipagem elétrica e mecânica e a instalação dos pacotes de missão.

Outras sete aeronaves que já estão na linha de produção em Itajubá também passarão por este processo. Antes, os EC725 já recebiam no país a cablagem, sistemas eletrônicos, caixa de transmissão, rotor e toda a configuração básica.
O primeiro voo dessa unidade, destinada à Marinha, aconteceu na presença do Almirante de Esquadra Luiz Fernando Palmer Fonseca, Comandante de Operações Navais, Vice-Almirante Sergio Roberto Fernandes dos Santos, Comandante em Chefe da Esquadra, Contra-Almirante Carlos Alberto Matias, Comandante da Forca Aeronaval e integrantes do GAC Helibras. A previsão é de que o helicóptero esteja pronto para entrega no segundo semestre de 2014.

O programa de compra do EC725 para as Forças Armadas é resultado de um contrato assinado entre o consórcio Helibras/Eurocopter e o Ministério da Defesa, para aquisição de 50 novos helicópteros deste modelo para Marinha, Exército e FAB com a condição da transferência de tecnologia e conhecimento necessários para a fabricação das aeronaves no Brasil e que, até a última unidade, ao final do contrato, em 2017, esses helicópteros tenham incorporado 50% de conteúdo nacional.

Foram investidos R$ 420 milhões para a construção de um novo hangar que abrigasse a linha de montagem do EC725, além de adequações físicas na empresa, como um novo banco de testes, cabine de pintura e obras relacionadas a expansão.

O valor também contemplou o treinamento de funcionários brasileiros na Eurocopter, na França e a vinda de técnicos estrangeiros ao Brasil para acompanhar a implantação da nova linha no país. Até o momento, foram entregues oito helicópteros EC725.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ (PR)

Ministério da Defesa debate Operação Copa no Paraná

O general-de-exército José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, esteve em Curitiba segunda-feira (25), acompanhado do general Jamil Megid Junior, responsável pela operação e planejamento da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, para tratar de assuntos nas áreas de segurança pública e defesa nacional.
A reunião aconteceu na Sala de Gestão do Centro de Comando e Controle Integrado e contou com a presença do secretário estadual da Segurança Pública, Cid Vasques, reunindo representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Federal, Abin, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, secretaria municipal da Copa, coordenação estadual da Copa, Guarda Municipal, Exército, Marinha e Aeronáutica.
Foi realizada uma apresentação por parte da Comissão Estadual da Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos (Coesge), do Ministério da Justiça, quando o presidente e delegado da Polícia Federal, Flúvio Cardinelle Garcia, fez um relato do trabalho que vem sendo executado no Paraná. “Estamos trabalhando com milhares de protocolos nesta programação da Copa, envolvendo mais de trinta setores importantes dos órgãos de segurança pública”, disse Garcia. “Vamos agora fazer as reuniões decisivas de finalizações e partir para as simulações na prática”, completou.
Foi apresentado um panorama atual do Centro de Comando e Controle Integrado, por parte do capitão PM Ivan Ricardo Fernandes. “Já estamos na parte final da montagem do CCCI, quando teremos 48 posições, cada uma com um representante das forças de segurança, atuando com informações on line, em tempo real”, informou Fernandes.
De acordo com o general José Carlos de Nardi, o comamdo estará preparado com uma Força de Contingência, mas somente vai utilizá-la em situação extrema, no caso da decretação da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). “Aqui no Paraná o CDA (Controle de Defesa de Área) estará a cargo da Aeronáutica, com o brigadeiro Roberto, auxiliado pelo brigadeiro Bastos, e contaremos com o general Fernando Freitas na chefia do Estado Maior Conjunto”, afirmou o general. “No setor de Segurança Pública estaremos atuando em parceria com a Coesge, do Ministério da Justiça, que tem no Paraná a coordenação do delegado Flúvio Garcia”, concluiu.
O coordenador-geral da Copa do Mundo 2014 no Paraná, Mario Celso Cunha, falou sobre os Centros de Treinamento no Interior, os quais também estarão incluídos no planejamento de segurança, além de lembrar sobre a preocupação com os seguranças da vigilância privada.
“Nós vamos precisar de cerca de dois mil stewards para a sede de Curitiba e até agora somente 90 deles estão qualificados para este trabalho no estádio e nos hotéis”. “Todos precisam passar por cursos especiais, além de já serem vigilantes, necessitando de mais 50 horas de capacitação para Grandes Eventos”, falou Cunha.
Também foi informado sobre um novo Centro de Comando que está instalado na Polícia Militar. “Vamos atuar em parceria com demais Centros de Controle, utilizando câmeras, equipamentos de alta tecnologia e setor de inteligência”, informou o coronel PM Milton Fadel, presidente da Câmara Temática da Segurança.
“Os dois caminhões do Centro de Comando Móvel já estão no pátio da Polícia Militar, à disposição dos militares, para treinamentos. Trata-se de uma ferramenta da mais alta tecnologia, que será muito importante para apoio em locais como estádio e fan fest”, lembrou o coronel.



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