NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/11/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Brasil e Rússia querem intensificar negócios em US$ 10 bilhões
Da Agência Lusa
Moscou- O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, reuniram-se hoje (20) para discutir as relações bilaterais e aprofundar a "associação estratégica" entre os dois países.
"O Brasil é o nosso maior parceiro comercial na América Latina. Ambos, planejamos cumprir os acordos dos [nossos] presidentes para aumentar em um futuro próximo o volume de vendas até US$ 10 bilhões", disse Lavrov.
O chefe da diplomacia russa referia-se aos objetivos definidos pelo presidente russo, Vladimir Putin, e pela presidenta, Dilma Rousseff, durante uma reunião no Kremlin em dezembro do ano passado. As trocas comerciais entre 2005 e 2008 subiram, um crescimento que diminuiu com a crise, mas tornou a aumentar em 2011.
O ministro russo destacou o nível de colaboração entre os dois países em matérias como defesa, ciência, desporto e espaço. Ele informou que a Rússia e o Brasil assinaram uma declaração em que se comprometem "a não ser os primeiros a lançar armamento para o espaço".
Os ministros abordaram também o polêmico programa nuclear iraniano e o conflito na Síria. Lavrov destacou a contribuição do Brasil "na busca de caminhos para reduzir as tensões em torno dessa questão".
Figueiredo agradeceu a Lavrov pelo "seu papel na resolução do conflito sírio". Os ministros comentaram, também, o problema da espionagem americana, tema sensível para o Brasil que reagiu com indignação às notícias de que Washington teria feito escutas nos telefones e no correio eletrônico de Dilma Rousseff.
"A nossa tarefa é garantir a proteção dos direitos humanos fundamentais como o direito à intimidade", disse Figueiredo. O ministro russo, por sua vez, defendeu a aplicação de regras de "comportamento comum no ciberespaço" e recordou que Moscou propõe "aceitar obrigações de não interferir nas vidas privadas dos cidadãos".
Luiz Alberto Figueiredo exprimiu a sua satisfação pela decisão da Justiça russa de conceder a liberdade sob fiança à ativista da Greenpeace Ana Paula Maciel, detida com outros 30 ecologistas na Rússia.
"Estou muito contente com a coincidência de ter sabido da decisão do tribunal quando cheguei à Rússia", destacou o ministro brasileiro, numa referência à medida acordada ontem pelo Tribunal de São Petersburgo sobre o caso do Arctic Sunrise, o barco da Greenpeace envolvido em um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico, no dia 19 de setembro.
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Errata - Polícia Federal deflagra maior operação já feita de combate à pedofilia
Brasília - A Polícia Federal (PF) corrigiu, às 21h, a informação, divulgada em boletim e reproduzida pela Agência Brasil, que, entre os presos na Operação Glasnost, estaria um oficial da Aeronáutica. Segundo a PF, entre os envolvidos em crimes de pedofilia investigados na operação está um soldado da Aeronáutica. Leia aqui a matéria corrigida.
Polícia Federal deflagra maior operação já feita de combate à pedofilia
Da Agência Brasil
Brasília- A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (19) uma das maiores operações de combate à pedofilia já feita no Brasil. A Operação Glasnost como foi batizada, já expediu cerca de 80 mandados de busca e apreensão, além de 20 medidas de condução coercitiva e pelo menos um mandado de prisão preventiva. A ação ocorre em 11 estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Goiás. Cerca de 400 policiais federais participam da operação.
Entre os alvos da operação há pessoas de todas as idades e profissões, incluindo um policial militar, um soldado da Aeronáutica, vários professores, bem como um chefe de grupo de escoteiros. Os investigados compartilhavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para seus contatos no Brasil e no exterior.
A investigação foi feita ao longo de dois anos e identificou quase uma centena de brasileiros envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Em todos os casos em que foram identificados abusadores, foram tomadas providências imediatas, a fim de que os abusos fossem prontamente interrompidos.
De acordo com a PF além dos alvos da Operação Glasnost, mais de 200 suspeitos continuam sob investigação. Entre os suspeitos foram identificados, até o momento, três abusadores sexuais.Um deles abusava sexualmente da própria filha, de apenas 5 anos de idade, e compartilhava as imagens desses abusos na internet com outros pedófilos ao redor do mundo.
A equipe de policiais envolvidos na Operação Glasnost também identificou brasileiros residentes nos Estados Unidos. Eles estão sendo investigados com a colaboração da Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI). O resultado final da operação, incluindo o número de pessoas presas em flagrante durante o cumprimento das medidas, deverá ser divulgado ainda hoje pela PF.
A Polícia Federal (PF) corrigiu, às 21h, a informação divulgada em boletim e reproduzida pela Agência Brasil que entre os presos na Operação Glasnost estaria um oficial da Aeronáutica. Segundo a PF, entre os envolvidos em crimes de pedofilia está um soldado da Aeronáutica. Matéria corrigida às 21h20.
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Submarino nuclear ganhou força com pré-sal
Igor Gielow
Diretor da Sucursal de Brasilia
Raridade em termo de prioridade pública, o Prosub e o KC-390 são projetos bem distintos em sua concepção. Para a Marinha, a obtenção de uma força submarina relevante sempre foi prioridade. Em 1983, o governo assinou um acordo com a Alemanha, trazendo ao país os populares modelos de propulsão diesel-elétrica da série IKL-209/1.400.
Um barco veio pronto, e outros quatro foram feitos sob licença no país. Mas o objeto do desejo sempre foi o modelo nuclear, que tem autonomia teoricamente ilimitada e pode projetar e operar em águas profundas.
A descoberta do petróleo no pré-sal deu combustível para o projeto, e o acordo militar de 2009 com a França incluiu um dos maiores negócios do gênero --quase R$ 20 bilhões em 25 anos.
Os franceses tinham o trunfo de transferir tecnologia do submarino nuclear. Cobraram um pacote completo: estaleiro, base e quatro unidades convencionais da classe Scorpène, considerada inferior aos similares alemães ou russos.
A crítica sobre a necessidade de um submarino nuclear é a de que ele não é adequado à defesa costeira, de águas mais rasas. O reator e seus mecanismos são barulhentos, e silêncio é vital no ramo. A Marinha argumenta que ele dará retaguarda e poder de dissuasão nas águas profundas. Custo é um ponto: cada nuclear equivale a quatro convencionais só para construir.
Já o KC-390 representa uma aposta de risco moderado da FAB (Força Aérea Brasileira). Interessada em substituir sua frota obsoleta de cargueiros C-130 Hércules, um bem-sucedido projeto dos anos 1950, a Força encomendou um desenho moderno à Embraer.
A empresa entregou uma adaptação de seu modelo civil E-190, que foi rejeitada. Com a ajuda da FAB, um novo avião foi desenhado. É a maior aeronave já projetada no Brasil, e tem uma rede de fornecedores multinacional. Ele mira ao menos 20% de um mercado de 700 Hércules e similares que devem ser desativados nos próximos 25 anos no mundo. Pretende ser mais barato do que Hércules: US$ 50 milhões contra US$ 65 milhões a US$ 80 milhões da versão mais moderna, a J.
Tem capacidade maior de transporte: 23,6 toneladas, contra 19 toneladas. Com motores a jato, é mais eficiente em voo, embora críticos digam que a previsão de operar em pistas de terra na Amazônia seja otimista. Para eles, turboélices como o Hércules não correm risco de "engolir sujeira" e pifar no pouso e decolagem. A Embraer afirma que isso não vai ocorrer.
O governo investiu R$ 3 bilhões no projeto. Para ver o dinheiro de volta, é preciso que a previsão da Embraer de exportação se concretize: a empresa prevê pagar todo o investimento em 20 anos por meio de royalties das vendas.
"O KC-390 será a principal força motriz de crescimento da área de defesa da Embraer nos próximos anos e uma plataforma de exportação de alto valor agregado para o Brasil", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa & Segurança. Por ora há 60 pedidos informais de seis países pelo avião (28 da FAB). O primeiro protótipo deve voar em 2014 e entrar em operação dois anos depois.
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Brasil treina tropas estrangeiras para a ONU
Olívia Freitas e Fabio Zanini
Enviada Especial a Campinas/ Editor de "Mundo"
Cada vez mais atuante em forças de paz da ONU pelo mundo, o Exército Brasileiro vem treinando estrangeiros para essas missões em ritmo acelerado.Desde que iniciou esses cursos, há cinco anos, 403 militares passaram pelo treinamento, no Rio de Janeiro.
A procura pelos cursos, financiados pelos países de origem das tropas, aumentou 111% somente neste ano, quando o número saltou de 65 para 137 homens. Grande parte deste efetivo é destinado ao Haiti, onde o Brasil lidera a força militar da ONU, a Minustah.
Curiosamente, o aumento do interesse dos estrangeiros ocorre em um momento em que a missão haitiana está sendo reduzida. Recentemente, o governo uruguaio, por exemplo, informou que retirará suas tropas do país.
Os treinamentos são oferecidos pelo Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), instituição ligada à Defesa, no Rio de Janeiro. O primeiro a passar por preparação foi um oficial do Exército Paraguaio, em 2008. Desde então, lá estiveram militares de países como EUA, Reino Unido, Canadá, França, Argentina, Chile e Equador, entre outros.
"Para o Haiti, treinamos tropas constituídas, ou seja, um ou mais pelotões de 30 militares de cada vez", diz o comandante do CCOPAB, coronel Luís Fernando Baganha.
De acordo com o coronel, a participação do Brasil na Minustah repercutiu na ONU e é a isso que se deve a maior procura. Os cursos duram até dois meses e meio. "Passamos fundamentos de uma missão de paz: princípios, regras, como se reportar e para quem na ONU, procedimentos, os riscos da região, como sobreviver em condições mais restritas, cuidados, primeiros socorros e direção em terreno difícil", diz Baganha. O custo do curso não foi informado.
HAITI
Além do treinamento oferecido no Rio, o Exército realiza cursos para estrangeiros sempre que há envio de novos contingentes militares para o Haiti. Neste mês, um treinamento ocorreu em Campinas (SP). Ao lado de 1.200 brasileiros, 34 militares de Paraguai, Canadá e Peru se concentraram numa fazenda na cidade do interior paulista.
O capitão Líveillé, do Exército canadense, diz que seu país busca oferecer novas experiências aos militares. "As ações no Haiti são humanitárias. Lá, não há inimigo, como no Afeganistão", afirma.
O tenente-coronel Aguirre, do Exército paraguaio, diz que seu país, que já está no 14º treinamento com o Brasil, busca novos conhecimentos com os brasileiros. "Levamos muita experiência para os soldados", afirma.
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Exército Brasileiro testa novo blindado na missão no Haiti
Olívia Freitas e Fabio Zanini
Enviada Especial a Campinas/ Editor de "Mundo"
O Exército Brasileiro empregará um novo blindado, o Guarani, na força de paz que lidera, no Haiti. Os militares vêm realizando testes no veículo desde 2011.
O Guarani foi desenvolvido com tecnologia nacional e será utilizado também na segurança das fronteiras e dos próximos grandes eventos no país.O blindado foi distribuído em várias unidades do Exército, como em Campinas, no interior de São Paulo, onde passou por uma série de testes com as tropas que embarcarão para o Haiti.
"Recebemos dois Guaranis para fazer uma avaliação de como o blindado se porta em ações de área urbana, como no Haiti", diz o coronel Samuel.
O Guarani terá funções de reconhecimento, socorro, defesa antiaérea e transporte de tropas, entre outras. O Guarani substituirá dois outros modelos usados pelo Exército há 40 anos -o Urutu, ainda em serviço no Haiti, e o Cascavel, ambos fabricados pela extinta Engesa. "Não temos mais como reutilizá-los, é uma tecnologia ultrapassada", afirma.
O Guarani é um veículo anfíbio e tem proteção blindada superior aos modelos antigos.Como desvantagem está o fato de que os pneus não são à prova de tiros. Atinge a velocidade de 90 km/h e é capaz de transportar 11 militares.
O blindado compõe o projeto de mesmo nome, que faz parte do plano de Estratégia Nacional de Defesa, idealizado pelo ex-presidente Lula, em 2008. O equipamento é desenvolvido em Minas Gerais pela Iveco, subsidiária do grupo Fiat.
A Defesa já adquiriu 102 unidades, que devem ser entregues até junho do ano que vem. Cada uma custa de R$ 2,77 milhões a R$ 2,97 milhões, dependendo da versão.
Segundo o tenente-coronel Cláudio, a intenção do país é exportar o veículo. Países africanos, Argentina, Equador e Bolívia já manifestaram interesse em adquirir a tecnologia. "Ele já está em condições de ser vendido", diz.
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Ministério da Defesa e Senai assinam acordo para qualificação de soldados
O ministro da Defesa, Celso Amorim, e o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, assinaram nesta quarta-feira (20), em Brasília, acordo de cooperação técnica que permitirá a qualificação profissional de 3.000 recrutas em vias de conclusão do serviço militar obrigatório das Forças Armadas no estado do Rio, por meio do Senai-RJ, entre 2014 e 2016.
Os cursos serão oferecidos gratuitamente, e as primeiras turmas têm previsão de início para março de 2014. A previsão é que cerca de 1.000 alunos sejam qualificados por ano. As vagas serão oferecidas em cursos nos segmentos Automotivo, Alimentos, Construção Civil, Informática e Madeira e Mobiliário.
As aulas acontecerão nos quartéis, em salas de aulas e oficinas de aulas práticas preparadas especialmente para abrigar os cursos. Caberá às Forças Armadas selecionar os soldados que participarão dos cursos, considerando o interesse dos candidatos, a escolaridade mínima exigida e a disponibilidade dos cursos. Será de responsabilidade do Senai do Rio coordenar e planejar os cursos de acordo com o interesse indicado pelas Forças Armadas, fornecer material didático e uniformes, além de avaliar e certificar os alunos, segundo os requisitos mínimos necessários à aprovação.
"Este acordo vai contribuir para aumentar as oportunidades de emprego de nossos jovens. E, além de formação cívica e preparação militar, eles terão oportunidade de engajar em ambientes educativos que absorvem seus talentos. Formar mão de obra qualificada é um componente indispensável ao desenvolvimento brasileiro", afirmou o ministro Celso Amorim.
“Este acordo representará, para muitos jovens que não forem absorvidos pelas Forças Armadas ao fim do serviço militar, a chance de construir uma vida mais digna. Este trabalho refere-se, ainda, ao que mobiliza permanentemente o Sistema Firjan, que é contribuir na transformação social do país e na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável”, diz Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema Firjan.
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Forças Armadas brasileiras iniciam substituição do contingente no Haiti
Porto Príncipe, 20/11/2013 – O primeiro grupo do 19º contingente brasileiro chegou nesta terça-feira (19), a Porto Príncipe, para atuar na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Os 80 militares da Marinha, Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) substituirão membros do 18º contingente do batalhão brasileiro (BRABAT, Brazilian Batallion, sigla em inglês).
O mesmo avião C-130 Hércules da FAB, que trouxe os novos integrantes, levou para o Brasil outros 80 militares, que encerraram a missão após seis meses de trabalho. Até o dia 5 de dezembro, serão substituídos 1.450 integrantes que formam o maior contingente da MINUSTAH. Do total, 1.200 pertencem ao Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT 19), outros 250 são da Companhia de Engenharia (BRAENGCOY). Do Exército Brasileiro são 856 homens e mulheres; da Marinha do Brasil, 244; e da Força Aérea, 34. Ainda compõe o contingente brasileiro, integrantes dos exércitos do Canadá, Paraguai e Bolívia.
Para o comandante do BRABAT 18, coronel Zenedir da Mota Fontoura, o trabalho no Haiti é uma missão complexa e desafiadora. “É a missão de nossas vidas”, frisou. Fontoura, que passa o comando para o coronel Anísio David Junior, no dia 4 de dezembro, destaca a atuação das três Forças Armadas para garantir um ambiente seguro e estável. De acordo com o comandante, os militares brasileiros também apoiam as atividades de assistência humanitária e o fortalecimento das instituições haitianas. Nestes seis meses do BRABAT 18, engenheiros e técnicos atuaram na reconstrução de pontes e estradas do país. Ao sul do país, na Ilha à Vache, os militares refizeram o mercado municipal. Outro trabalho realizado pelas equipes do BRABAT 18 refere-se às ações sociais para a população haitiana, como por exemplo, um curso de primeiros socorros, no qual 130 haitianos tiveram noções de atendimento em saúde, evacuação de áreas críticas e imobilização de membros. Este treinamento motivou uma visita de dirigentes da MINUSTAH para conhecerem o programa que poderá servir de modelo para outros contingentes estrangeiros no Haiti. O BRABAT ainda promoveu um curso inédito de qualificação profissional para a formação de eletricistas, mecânicos de veículos, borracheiro e de manutenção de ar condicionado e de máquina de lavar. Foram treinados 60 haitianos. BRABAT 19 Os integrantes do batalhão brasileiro foram treinados durante seis meses e passaram por uma rigorosa seleção em suas unidades no Brasil. Os voluntários do BRABAT 19 pertencem ao Comando Militar do Sudeste (CMS) e são oriundos de organizações militares desta região do país. Nos próximos seis meses, os militares, que estão sob as regras de conduta da MINUSTAH, realizarão patrulhas durante 24 horas nos setes dias da semana, segurança de pontos sensíveis, escolta de comboios, operações conjuntas com as polícias do Haiti e das Nações Unidas, operações de busca e apreensão e de controle de distúrbios (se necessárias). |
"O nosso aluno é o nosso melhor produto", diz reitor do ITA
Reitor do ITA fala dos planos de renovação da instituição para fazer com que o curso estimule o universitário a inovar
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) está preparando uma renovação no ensino de engenharia. A proposta é tornar o curso mais estimulante e motivar os alunos a inovar. A decisão foi tomada depois que a escola recebeu o aval do governo para duplicar o número de vagas para graduação em dois anos - hoje o ITA admite 120 alunos por ano no vestibular.
O ITA se aliou a parceiros de peso para estruturar o projeto, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT). As duas universidades firmaram um acordo de cooperação no ano passado.
O reitor do ITA, Carlos Pacheco, também quer a participação das empresas no processo de renovação da escola, com o desenvolvimento de projetos para trazer a prática de engenharia mais perto dos alunos. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Por que vocês vão reformular o currículo do ITA?
É uma oportunidade que se abriu com a ampliação do ITA. Vamos contratar professores e receber recursos para criar uma estrutura nova de pesquisa. Tudo isso foi desencadeado pelo processo de expansão, que nos fez repensar nosso modelo de ensino.
O que vai mudar?
Queremos um ensino de engenharia renovado e que a inovação seja um carro-chefe do ITA. Para isso, precisamos incrementar as atividades "hands on", que envolvem os alunos em projetos práticos ao longo de cada disciplina. A intenção é tornar o ensino mais estimulante para o aluno e fazer ele desenvolver novas habilidades, como capacidade de trabalhar em grupo, comunicação e iniciativa. Na vida real, quando ele for exercer engenharia, tem de estar apto a buscar conhecimentos para resolver os problemas do dia a dia.
Quando isso será aplicado?
Essas atividades ‘hands on’ já existem em algumas disciplinas e foram criadas por iniciativa dos professores. Isso tem aumentado na medida em que estimulamos os professores a fazerem imersões em faculdades de ponta no exterior. É uma mudança progressiva.
Como o ITA está preparando os professores?
Talvez o maior desafio do ITA seja a contratação de novos professores. Estamos nesse momento convidando jovens talentosos da própria graduação do ITA para fazer mestrado integrado com a graduação, com a possibilidade de fazer doutorado em universidades de ponta no exterior. Nós queremos nos próximos 10 anos mandar uns 150 jovens para fazer doutorado em universidades parceiras, para formar uma nova geração de professores do ITA. A ideia é que eles tenham uma imersão escolar que já usam novas técnicas de ensino de engenharia e que possam aplicar no ITA depois.
O ITA vai abrir novos cursos de engenharia?
Essa foi uma questão que discutimos quando pensamos na ampliação da universidade. Decidimos que não. Existem cerca de 40 e poucos cursos de graduação em engenharia no País. Para nós, isso é uma especialização precoce. Decidimos não abrir novos cursos, mas queremos oferecer três "minors" eletivos, como existe no currículo americano. A ideia é oferecer especialização em engenharia de sistema, engenharia física e inovação.
As mudanças vieram do MIT?
Não. Elas vêm de um planejamento estratégico do próprio ITA. Mas obviamente temos olhado experiências internacionais para nos inspirarmos.
Quando os cursos começam?
Provavelmente daqui a dois anos. Quem entrar em 2014 já vai poder fazer. O aluno poderá escolher o minor depois que fizer as disciplinas básicas.
Como vai funcionar a parceria com o MIT?
Trabalhamos para desenhar um projeto de cooperação de cinco anos. Vamos identificar projetos de pesquisa que envolvam o ITA e o MIT e vários outros parceiros. Fizemos uma lista de 20 áreas de interesse que estamos avaliando, como controle do espaço aéreo, biocombustível de aviação e automação de manufatura. A nossa ideia é fazer uma chamada de cinco a dez projetos menores por ano para depois selecionar projetos maiores com maior potencial. Queremos projetos que tenham grande impacto, em múltiplas dimensões, como econômico e tecnológico.
Vocês ouviram as empresas na reestruturação do ITA?
Não de uma forma sistemática. Temos na nossa comissão de planejamento estratégico engenheiros de grandes parceiras, como da Embraer. Mas o mercado nem sempre tem clareza do que quer. Uma mudança curricular é um processo de longo prazo. Vamos começar a implementar isso para os engenheiros que vão entrar na universidade a partir do ano que vem e que vão chegar ao mercado daqui a cinco, seis anos. No mundo privado, a definição do engenheiro que você precisa está orientada no curtíssimo prazo. O tempo das empresas e das universidades é diferente. O que tentamos fazer é identificar quais as tendências do mercado e as necessidades futuras do profissional.
Como as empresas poderão se aproximar da universidade?
Vamos criar um centro de inovação no ITA. Nesse espaço, queremos criar projetos de tutoria com as empresas. A ideia é que os nossos parceiros principais, como Embraer e Boeing, tragam desafios de engenharia capazes de seduzir os alunos logo no primeiro e segundo ano de ensino.
O que as empresas ganham com as parcerias?
O nosso aluno é o nosso melhor produto. A primeira razão da decisão de onde uma pessoa vai trabalhar é entusiasmo. A segunda é salário. Estamos dando a oportunidade para os nossos parceiros de oferecer no centro de inovação projetos absolutamente desafiadores, que façam um aluno ficar apaixonado pelo tema e seja estimulado a trabalhar com eles.
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Polícia Civil e Aeronáutica investigam causas de queda de helicóptero no RJ
O piloto, identificado como Nelson Blanco, de 33 anos, morreu. Segundo os bombeiros, acidente ocorreu na altura da Praia do Junqueira.
A Polícia Civil e a Aeronáutica investigam as causas da queda de um helicóptero no litoral de Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, nesta quarta-feira (20). O piloto, identificado como Nelson Blanco, de 33 anos, morreu. Bombeiros do quartel da área foram para o local, onde fizeram as buscas pela vítima.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu na altura da Praia do Junqueira. Agentes da delegacia de Itacuruçá da Capitania dos Portos também foram acionados ao local para auxiliar as buscas.
Apenas o tripulante deixou o Rio por volta das 7h50, na aeronave de modelo R66, em direção ao Resort Portobello, em Mangaratiba, de acordo com a Força Aérea Brasileira. Segundo a Capitania dos Portos, o acidente ocorreu 10 minutos depois, nas proximidades das ilhas Guaíba e Guaiabinha.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava em situação regular e apta para voo.
O corpo da vítima foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis. Não há informações sobre o motivo da queda da aeronave. O caso foi registrado pelo delegado Marco Antônio Alves, de 168ª DP (Rio Claro), que responde pela área onde houve o acidente nesta quarta.
Segundo o delegado, a vítima prestava serviços ao Resort Portobello. Ele destinou, também, equipes da delegacia para realizar a perícia. "O motivo da queda, porém, a gente vai descobrir com o resultado da perícia da Aeronáutica", afirmou. O G1 tentou contato com a empresa, mas não conseguiu retorno até as 13h50.
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Falta de pilotos ameaça crescimento do setor aéreo
Previsões indicam que o tráfego aéreo vai crescer 4,7% por ano nas próximas duas décadas
Depois de anos de crise, o setor aéreo mundial está se recuperando economicamente, sobretudo com empresas da região do Golfo Pérsico aumentando bastante as suas compras de aeronaves.
No entanto, uma preocupação que foi ignorada nos anos da recessão voltou à pauta: quem vai pilotar todas essas aeronaves? "A demanda urgente por pessoas competentes é um tema global que está presente agora e é muito real", diz a vice-presidente da Boeing Flight Services, Sherry Carbary. As últimas previsões da Airbus indicam que o tráfego aéreo vai crescer 4,7% por ano durante as próximas duas décadas. A Boeing prevê crescimento anual de 5%. Isso significa um aumento total de 29 mil a 35 mil aeronaves voando. Baseados nos números da Boeing, a demanda mundial exigiria 498 mil novos pilotos nos próximos 20 anos. Mercados emergentes A Europa e os Estados Unidos são as regiões com maior demanda por novos pilotos no longo prazo - dependendo de como suas economias se recuperarem da crise global. Mas, no curto prazo, as economias emergentes apresentam o maior crescimento. Nick Leontidis, presidente das operações de treinamento da CAE, uma das maiores fornecedoras de simuladores de voos, disse que há outras tendências de mercado contribuindo para o aumento na demanda por pilotos. Pilotos mais experientes recrutados em um grande momento de expansão ocorrido nos anos 1980 e 1990 estão se aproximando da aposentadoria, exatamente no momento em que cresce a demanda nos países emergentes e em que a economia americana passa por uma recuperação. Na última década, o treinamento e recrutamento de pilotos caiu nos Estados Unidos e na Europa, com muitas demissões. Leontidis diz não ver impedimentos para que os pilotos que perderam seus empregos retomem suas carreiras. "Enquanto tiverem o certificado médico necessário, podem voltar à ativa", diz. Mas isso não bastaria para suprir a demanda, opina Leontidis. Outro fator são as exigências maiores feitas por novas regulações nos Estados Unidos: O governo aumentou o período de experiência e de descanso necessários. Com isso, as empresas têm adotado estratégias mais agressivas de competição, em alguns casos oferecendo salários e condições melhores para os pilotos mais talentosos. Demanda grande A Etihad, de Abu Dhabi, revelou no domingo que fez uma compra de 199 aeronaves. A empresa também está comprando simuladores de voo no valor de US$ 200 milhões (R$ 400 milhões). A Etihad está investindo bastante no seu programa de cadetes: são 50 recrutas novos a cada ano. "A demanda é bastante grande", diz Richard Hill, chefe de operações da Etihad. "Nós não precisamos nem anunciar as vagas, a palavra certa sempre chega a quem precisa." Ele não se diz preocupado com uma possível escassez de pilotos. "Estou neste negócio há 32 anos, e houve a tal escassez iminente de pilotos todos os anos." Mas mesmo ele reconhece que o mercado de aviação está se expandindo em um ritmo acelerado nos Estados Unidos e na Europa. Por isso, sua empresa está intensificando seus programas de treinamento. |
Tombamento do Monumento aos Pracinhas é publicado no Diário Oficial
A construção é uma homenagem aos brasileiros mortos na 2ª Guerra Mundial
O Monumento aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, localizado no Aterro do Flamengo, zona sul, foi incluído nesta terça-feira (19) na lista oficial do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio protegido. Apesar da decisão ter sido publicada somente nesta terça-feira (19), pelo Diário Oficial da União, desde de novembro de 2010 o Conselho Consultivo do Iphan tombou o monumento.
Também conhecido como Monumento aos Pracinhas, foi construído entre 1957 e 1960 para receber os restos mortais dos soldados brasileiros mortos na Itália durante a 2ª Guerra Mundial. Para homenagear os pracinhas mortos em combate, foram construídas obras no local. Em uma delas, duas palmeiras sustentam mãos que os levam até o céu. A construção, de autoria dos arquitetos Hélio Ribas Marinho e Marcos Konder Netto, é formada por três obras, a que homenageia a Força Aérea Brasileira, composta por uma escultura de metal; a que representa os pracinhas das três Forças - Marinha, Aeronáutica e Exército -, feita em granito; e uma terceira que lembra os combatentes e os civis mortos em operações navais, representado por um painel de azulejos. Um museu também faz parte do monumento e conta com uma exposição permanente do material de guerra utilizado pela Força Expedicionária Brasileira, além de ser o local onde os 468 túmulos dos soldados foram sepultados. |
Aeroporto de Guarulhos é autorizado a receber maior avião da Boeing
O aeroporto de Guarulhos está certificado para receber o Boeing 747-8, maior aeronave da fabricante, segundo informações publicadas nesta quarta-feira no Diário Oficial. Contudo, o certificado não permite operar o gigante Airbus A380 – único a se enquadrar a categoria F juntamente ao Boeing 747-8.
O Boeing 747-8 tem 68,5 metros de envergadura e transporta até 854,3 metros cúbicos de carga. O avião conta com 76,4 metros de cumprimento e mede 19,5 metros de altura. O avião já voa para o Brasil na versão cargueira, mas na versão para passageiros (362 assentos) não há previsão para o primeiro voo.
O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), foi o primeiro do País a receber um voo de uma aeronave Boeing 747-8, em maio deste ano.
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Governo confirma que monitorou representantes estrangeiros no país
BRASÍLIA - O governo brasileiro confirmou, nesta quarta-feira, 20, que operações do serviço secreto brasileiro monitoraram, em ações de contrainteligência, representantes de países como Rússia, Irã e EUA, e tentaram averiguar se houve sabotagem na explosão da base de lançamento de satélites no Maranhão.
Sem detalhar as ações comandadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o diretor do órgão, Wilson Trezza, e o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito, garantiram, durante audiência no Senado, na tarde de hoje, que todas as operações respeitaram a legislação.
Como a Folha de S.Paulo revelou, o principal braço de espionagem do governo brasileiro monitorou diplomatas de três países estrangeiros, em embaixadas e nas suas residências, de acordo com um relatório produzido pela Abin. O documento oferece detalhes sobre dez operações secretas em andamento entre 2003 e 2004 e mostra que até países dos quais o Brasil procurou se aproximar nos últimos anos, como a Rússia e o Irã, viraram alvos da Abin.
Elito afirmou que "são fatos que aconteceram há dez anos" e não há nada de errado com operações de contrainteligência. "Trabalhamos em sintonia com os princípios constitucionais e legais e absoluta observância aos princípios éticos e morais", completou Trezza, na audiência que reuniu deputados e senadores de diferentes comissões.
Questionado sobre o monitoramento das antenas de comunicação usadas pelos EUA em quatro cidades brasileiras, Trezza não revelou se foi constatado o uso inadequado dos equipamentos.
"Toda vez que há indício de ameaça, que algo chama a atenção, vamos averiguar. Às vezes desenvolvemos atividades por um, dois, três anos até chegar a conclusão de que nada aconteceu. É um resultado compatível com a atividade de inteligência", disse o chefe da Abin logo após a audiência.
A Abin também confirmou operações para averiguar uma suposta ação de sabotagem para explodir a base de lançamento de satélites de Alcântara, no Maranhão. Em 2003, um acidente no local matou 21 pessoas, entre engenheiros e técnicos do CTA — atual Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial —, órgão da Aeronáutica. A Folha revelou que a suspeita fez o Brasil investigar franceses. As operações da Abin, contudo, foram inconclusivas e não conseguiram comprovar a sabotagem.
Punições
Hoje, Trezza também informou aos deputados e senadores que um procedimento administrativo para apurar irregularidades de conduta de um servidor federal custa, em média, R$ 134 mil.
O custo da investigação interna foi usado como uma das justificativas de Trezza para a Abin ter exonerado do cargo, "por quebra de confiança" e sem abrir sindicância ou procedimento administrativo, o oficial que manteve encontro suspeito com espião da CIA (o serviço de inteligência dos EUA) no Paraná. Segundo o chefe da Abin, o gestor tem que estar atento à eficiência e à economia da máquina pública.
Ele determinou que uma operação de contrainteligência fosse montada para averiguar a atuação de agentes de inteligência estrangeiros em território nacional e, depois de monitorar o encontro do brasileiro com o americano, num restaurante, decidiu exonerar o oficial da superintendência da Abin em Manaus. Em seguida, esse espião brasileiro se aposentou com rendimentos integrais.
O objetivo do agente americano seria obter informações sobre a atuação brasileira na tríplice fronteira do país com o Paraguai e a Argentina.
No entanto, segundo Trezza, a operação da Abin indicou que não houve troca de informações, transferência de recursos nem de dados. O brasileiro, contudo, não havia comunicado previamente o encontro nem que mantinha contato com o espião dos Estados Unidos.
"Naquele momento me convenci de que não tinha elementos para fazê-lo [abrir uma investigação], mas me convenci que houve quebra de confiança e, por isso, o exonerei do cargo. Não tenho prerrogativa de impedir ou de determinar aposentadoria", afirmou Trezza, dizendo que o brasileiro já contava com 35 anos de trabalho e, por isso, se aposentou.
Prestação de contas
O chefe da Abin ponderou, ainda, que, na gestão dele, o órgão puniu mais que nas anteriores. Entre 1999 a 2007, foram 104 investigações internas. A partir de 2008, quando ele assumiu o comando da agência, foram 230, segundo o próprio chefe do órgão.
"Acho que essa performance da Abin demonstra que não há intenção de escamotear a verdade ou jogá-la para debaixo do tapete", disse Trezza, afirmando, ainda, que operações podem ser consideradas investigações internas.
No entanto, há quem questione a decisão de se montar operações porque, ao contrário de sindicâncias ou procedimentos administrativos, elas não têm prerrogativa de indicar nenhuma punição.
"Para quem demitiu 14, não teria o menor problema de demitir 15", afirma Trezza que, na própria gestão, contabiliza também 24 suspensões e 34 advertências.
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RONDONOTÍCIAS (RO)
Aeroporto de Ji-Paraná será reaberto após dois meses de reforma, a informação é do DER
Ji-paraná-RO - Após dois meses fechado, o aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná (RO), deve ser reinaugurado no fim de semana. A informação é do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Segundo a administração do aeroporto, todas as vendas de passagens com saída e chegada de Ji-Paraná estão suspensas para o período de reforma.
A partir do próximo fim de semana a pista estará aberta para pousos e decolagens e poderá receber aviões de grande porte. A pista mede 1.800 metros e teve de ser reconstruída. De acordo com Paulo Barros, técnico do DER, 1.400 metros já estão prontos e sinalizados para pousos e decolagens de grandes companhias aéreas.
A obra custou R$ 10 milhões aos cofres públicos, verba proveniente do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa).
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BEMPARANÁ
Guardas consertam câmeras
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AGÊNCIA DE NOTÍCIAS GOVERNO DO PARANÁ
Empresa Avio apresenta plano detalhado da fábrica de aeronaves
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O TEMPO (MG)
Cargueiro desenvolvido pela Embraer está entre os maiores investimentos do governo federal em 2013
R$ 1,2 bi para avião de guerra
Cargueiro desenvolvido pela Embraer está entre os maiores investimentos do governo federal em 2013
Fato raro na história recente do país, um projeto militar está entre os principais investimentos do governo federal neste ano. De janeiro a outubro, o Ministério da Defesa pagou R$ 1,2 bilhão à Embraer para o desenvolvimento do avião cargueiro KC–390, uma iniciativa que custará, no total, algo entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões. Também em 2013, o governo tem investido na construção de um submarino.
Os investimentos na gestação dos dois aparelhos totalizam R$ 2,5 bilhões apenas neste ano – mais do que foi investido, por exemplo, no projeto da transposição do rio São Francisco e em grandes ferrovias nas regiões Nordeste e Norte do país.
Serão inicialmente encomendados 28 cargueiros KC–390. A expectativa é que o primeiro voo do avião ocorra em 2014, com sua entrada em serviço no fim de 2015 ou no início de 2016. Há comentários no Ministério da Defesa de que os 28 aviões seriam somente um primeiro lote, pois a Força Aérea Brasileira (FAB) estaria pretendendo incorporar entre 60 e 80 KC–390.
O novo avião também anda gerando uma espécie de ciúme nas outras áreas da pasta da Defesa. Enquanto as Forças Armadas reclamam publicamente da falta de verbas para atividades cotidianas, o projeto militar se tornou a menina dos olhos do governo. O investimento no projeto contrasta com a queixa de militares. Os comandantes das três Forças estiveram recentemente no Congresso para pedir R$ 7,5 bilhões a mais no Orçamento de 2014, mencionando situações como o fato de que 346 das 624 aeronaves da FAB estão no chão por falta de manutenção e de combustível.
O Brasil gasta relativamente pouco em Defesa: 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Se somados os encargos com as pensões militares, chega-se a 1,5%. Nas contas de integrantes do ministério, os outros gigantes emergentes – China, Índia e Rússia – gastam, em média, 2,5%.
Aeronave. Mais rápido que os concorrentes, o jato que está sendo gestado no Brasil – e que já desperta o interesse de outros países – poderá operar em pistas curtas e semipreparadas. Entre as principais missões, a aeronave será utilizada para o transporte de tropas e de cargas, para reabastecer aviões e para a busca e o resgate e na evacuação médica nos mais diversos ambientes: da gelada Antártida à Amazônia.
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180 GRAUS (MA)
Segurança Operacional em voo é tema de seminário em São Luis
O Grupo Tático Aéreo do Maranhão, órgão vinculado a Secretaria de Segurança Pública , deu início, nesta quarta-feira (20), ao II Seminário de Segurança Operacional. O fórum de discussão, que ocorre no Auditório do Parque Botânico da Vale, reúne cerca de 70 profissionais das polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e ainda todo o corpo técnico que integra o grupamento. Participam ainda do evento, profissionais da Força Aérea Brasileira . Durante o seminário, participantes receberão treinamentos aéreos de segurança e de defesa civil e suas peculiaridades.
Na abertura do evento, o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluisio Mendes, destacou a importância da segurança operacional e da formação de uma cultura de prevenção que tenha identidade do voo policial e de resgate.Leia também: