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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/10/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Exército já apresentou planejamento de segurança de grandes eventos

O Estado-Maior do Exército já apresentou a adidos militares estrangeiros o planejamento de segurança dos grandes eventos que ocorrerão no Brasil até 2016. Segundo informações divulgadas pelo Exército, o encontro, que ocorreu na semana passada e teve como objetivo a divulgação internacional a ser feita pelos adidos militares, foi iniciada com a apresentação das estruturas de Coordenação dos Grandes Eventos, conduzida pela Assessoria Especial para os Grandes Eventos (Aege/EB).
Os adidos militares estrangeiros tomaram conhecimento das atividades desenvolvidas pelo Ministério da Defesa, pelo Comando de Operações Terrestres (Coter), pelo Centro de Coordenação de Defesa de Área de Brasília (CCDA/Bsb) e pelo Centro de Operações do Comando Militar do Planalto (Cop/CMP), informou também o Exército.
Os adidos também assistiram a uma demonstração de ações contraterrorismo e de defesa química, biológica, radiológica e nuclear conduzida pelo Comando de Operações Especiais, em Goiânia.


Grupo de 21 profissionais do Mais Médicos chega nesta manhã a SC

Segundo Assessoria da Força Aérea, grupo chegou às 10h05. Acolhimento dos profissionais que já estão no estado começa às 9h .

Problemas logísticos fizeram com que os planos mudassem e a chegada fosse transferida para esta terça, de acordo com informações apuradas pela RBS TV.

Conforme a reportagem, em todo o Brasil, cerca de 2 mil profissionais estão sendo encaminhados para os estados onde irão trabalhar. Por causa do grande número de pessoas, a Força Aérea Brasileira remanejou o voo que viria segunda para Santa Catarina.

No sábado (26), um grupo de 14 médicos desembarcou. No total, o Santa Catarina irá receber 35 profissionais na segunda etapa do programa. Dos outros 21 que já haviam chegado ao estado, 19 já possuem registro que autorizam o início do trabalho. Ao todo, são 56 médicos estrangeiros em Santa Catarina. Veja na tabela ao lado as cidades onde este segundo grupo será alocado.
Mesmo com o atraso, a Secretaria de Estado da Saúde manteve o cronograma de acolhimento dos profissionais. Às 9h desta terça, os médicos que já chegaram ao estado começam a receber treinamento sobre a estrutura do sistema público de saúde catarinense. O treinamento, que termina nesta quinta-feira (31), também abordará informações sobre as condições epidemiológicas de cada região. No mesmo dia, os médicos estrangeiros serão encaminhados para as cidades onde irão trabalhar e, na próxima segunda (4), os profissionais começam a atender nas cidades onde foram selecionados.
 Um novo grupo de profissionais do programa Mais Médicos a Santa Catarina chegou na manhã desta terça-feira (29). Eles eram aguardados nesta segunda-feira (28) à noite. A Assessoria de Imprensa da Força Aérea em Florianópolis informou que o grupo chegou às 10h05 e que o voo saiu de Curitiba às 9h15, em um avião da Força Aérea Brasileira.

Mais de 80 médicos estrangeiros desembarcam em São Luís

Profissionais chegam à capital maranhense às 13h30. Medida faz parte da 2ª etapa do Programa Mais Médicos, do governo federal.

Um total de 81 médicos estrangeiros desembarcam nesta terça-feira (29), em São Luís. Os profissionais chegam à capital maranhense em voo da Força Aérea Brasileira (FAB) por volta de 13h30. A medida faz parte da segunda etapa do Programa Mais Médicos, do governo federal.
Um outro grupo de 81 médicos deve desembarcar nesta quarta (30), às 17h20, totalizando 162 profissionais recebidos na segunda etapa do programa. Outros 37 médicos já estão no Estado, o que resulta em um total de 199 estrangeiros atuando no Maranhão.
O grupo deve ser recepcionado pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira. Na quinta (31) e na sexta (1º), os estrangeiros vão participar de um evento de acolhimento realizado por representantes dos órgãos responsáveis pela saúde pública de São Luís e do Estado. O objetivo é explicar aos médicos a atual situação da saúde no Maranhão.
Os médicos começam os trabalhos nos municípios a partir do dia 4 de novembro. Na Região Metropolitana de São Luís, além da capital, São José de Ribamar e Paço do Lumiar também recebem profissionais para atuar nas unidades básicas de saúde. Serão 14 profissionais: seis para São José de Ribamar, que já recebeu dois profissionais durante a primeira etapa do Mais Médicos; quatro para São Luís; e quatro para Paço do Lumiar.
Os primeiros 37 médicos estrangeiros - 35 cubanos, 1 venezuelano e 1 mexicano - chegaram a São Luís no dia 15 de setembro e, após treinamento promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram encaminhados para os municípios de Altamira do Maranhão, Amarante do Maranhão, Arame, Buriticupu, Chapadinha, Coroatá, Monção, Santa Helena, São José de Ribamar, Serrano do Maranhão, Urbano Santos e Vargem Grande.

Mais de 2 mil fuzileiros passam por simulação de guerra no cerrado

Eles passaram por treinamento especial durante 12 dias em Formosa (GO). Marinha diz que exercício tem efeito "indireto" na segurança de eventos.

Em meio ao cerrado, na região central do Brasil, mais de 2 mil homens da Marinha passaram os últimos 12 dias se preparando para uma situação de conflito armado em que a segurança do país estivesse em perigo. Na cidade de Formosa, no interior de Goiás, os fuzileiros navais simularam ataques com tanques, carros blindados, cães e tiros de metralhadora, além do uso de aeronaves e mísseis.
A operação, que terminou nesta terça-feira (29), foi a maior simulação de guerra já realizada na região central do país, segundo a Marinha. Para os fuzileiros, serviu para aprimorar as técnicas de combate, defesa, estratégia, coordenação de operações e resposta rápida a crises.
Para que a simulação pudesse ser ainda mais real, um hospital de campanha – para atender militares feridos durante a guerra – e uma tenda com militares especializados no combate a armas nucleares, químicas, radiológicas e bacteriológicas foram montados.
A "Operação Formosa 2013" não foi planejada em função de grandes eventos, como a Copa do Mundo do ano que vem e as Olimpíadas de 2016. Entretanto, o almirante da Marinha Luiz Fernando Palmer afirma que a simulação tem reflexo "indireto" na seguranças desses eventos. "O treinamento, por mais que não seja focado só nos grandes eventos, tem reflexo indireto e ajuda na formação e na preparação do fuzileiro. Ele dá condições ao fuzileiro de atuar em eventos como estes. Por isso, digo que tem, sim, um efeito indireto na segurança", afirmou.
Durante o treinamento, os fuzileiros simularam, entre outras coisas, a ocupação de um território conflituoso onde há guerra. Segundo a Marinha, este treinamento é realizado há seis anos (o local já é usado há 25) e aproximadamente 12 mil fuzileiros navais já passaram por ele desde 2008.
Os militares começaram em 1º de outubro a levar do Rio de Janeiro para Formosa todas as tropas, equipamentos, armas, munições e veículos. O retorno começa nesta quarta (30) e deve ser concluído até 2 de novembro. Eles também participaram de treinamentos com Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANTs), entre outros meios de combate terrestres e aéreos. Durante a operação, os fuzileiros utilizaram munição real.
O blindado Lagarta Anfíbio utilizado pela Marinha no treinamento em Formosa foi utilizado em pacificações de comunidades na cidade do Rio de Janeiro, como o Complexo Lins.
O tenente Stephen Ferro participou da Operação Formosa e da pacificação. "O Brasil não é um país onde há conflitos de guerra, como os simulados aqui. Mas o importante é treinarmos para caso aconteça alguma coisa, nós vamos estar preparados", disse. "A grande característica deste treinamento é trabalharmos a coordenação de operações. Se não houver uma boa coordenação, toda a operação pode ser colocada em risco", completou o tenente.
Foram utilizados armamentos individuais, aeronaves, carros de combate e veículos blindados para o transporte de tropas. Além disso, os fuzileiros passam por treinamento para o manuseio de mísseis anticarro. A Operação Anfíbia, considerada "a mais complexa" das operações militares, segundo a Marinha, é um dos treinamentos aos quais os fuzileiros são submetidos.
Os fuzileiros passam por capacitação e aperfeiçoamento da "condição de prontidão constante", utilizada na proteção do território marítimo brasileiros e na defesa de instalações navais, portuárias, arquipélagos e ilhas oceânicas. Além disso, diz a Marinha, esta preparação "assegura a capacidade de atuação em operações internacionais de paz e em operações humanitárias, em qualquer lugar do mundo", como é o caso de um grupo de fuzileiros que está atuando no Haiti.
A Marinha gastou cerca de R$ 5 milhões para organizar a simulação de guerra como treinamento para fuzileiros navais em Formosa (GO). O recurso foi utilizado para o transporte de tropas e veículos, alimentação, compra de munições, preparação da estrutura onde foi realizada a simulação, combustível, entre outros itens.

Voluntários levam projeto de saúde bucal a comunidade ribeirinha

Profissionais trabalham em comunidades de difícil acesso, no Alto Arapiuns. Além de atendimentos odontológicos, projeto ensina higiene bucal.

Joab Ferreira

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Moradores da Nova Canaã vão ao encontro dos integrantes do projeto (Foto: Joab Ferreira/G1)
Ao ouvir o barulho do Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) se aproximando, todos os moradores da comunidade Nova Canaã correram para a pista de pouso improvisada, feita dias antes para receber os integrantes do Projeto Alto Arapiuns. Após a aterrissagem, dezenas de pessoas foram ao encontro dos profissionais que saíram de suas casas a quilômetros de distância para prestar assistência odontológica e social no meio da Amazônia. Para os moradores à beira do rio Inambu, tão emocionante quanto ver pela primeira vez um helicóptero de perto, foi saber que receberiam um tratamento odontológico completo.

Nova Canaã é uma comunidade pequena, onde 23 famílias sobrevivem, basicamente, da caça e da pesca. A renda vem da produção da farinha de mandioca, em que a parte excedente é comercializada em comunidades vizinhas, e da extração de madeira, que é transformada em móveis e pequenas embarcações. Além dos programas de assistencialismo do Governo Federal.
A comunidade se localiza a 150 km de Santarém, no oeste do Pará, em linha reta, às margens do rio Inambu, afluente do rio Maró. Quando os moradores precisam se deslocar até a cidade, é preciso enfrentar uma maratona de 30 horas de barco. No entanto, na época da vazante dos rios, a navegação se complica ainda mais. Nova Canaã fica 8h acima da Cachoeira do Maró, e durante os meses de setembro a dezembro, apenas rabetas (canoas motorizadas) conseguem atravessar a cachoeira, correndo perigo. Bajaras (pequenas embarcações) e barcos ficam sem navegar pelo rio, até que o nível das águas suba novamente.
Assim como Nova Canaã, mais 15 comunidades foram escolhidas pelo projeto, todas no Alto Arapiuns. Região isolada e de uma população carente de necessidades básicas, principalmente referentes à saúde, e sem nenhum trabalho permanente de educação, que promova mudança na vida das pessoas.
Atendimentos

“Se você quer um Brasil melhor, precisa ajudar a construí-lo”. Com essa frase, Lelis Fachini Filho, idealizador e diretor do programa de Desenvolvimento Sustentável para o Alto Arapiuns, motiva a sua equipe de voluntários a construir um futuro melhor para centenas de crianças e adolescentes que moram nos afluentes do rio Arapiuns. O programa é desenvolvido pelo Aeroclube de Voo a Vela CTA de São José dos Campos (SP), uma organização sem fins lucrativos. O programa, que não tem relações com igrejas, nem com grupos políticos, se subdivide em três projetos: o projeto de saúde bucal (consolidado), de comunicação (em implantação) e o de segurança alimentar (em planejamento).
A equipe chegou à comunidade na quarta-feira (23) à tarde, e foi recepcionada com muita festa. Crianças, jovens e adultos que estudam na comunidade, organizaram um coral para mostrar a gratidão ao receber a ajuda do grupo de voluntários. Aproveitando a data, Dia do Aviador, os moradores cantaram ‘parabéns pra você’ para a tripulação da Força Aérea Brasileira (FAB) e, também, para o comandante da TAM, Lelis Fachini Filho, diretor do programa.
O presidente comunitário, Valdemar Fernandes da Silva, de 46 anos, não esconde a alegria de receber um projeto dessa dimensão na comunidade, e também aproveita para cobrar o governo. “Foi uma conquista muito grande, nem estávamos acreditando que aconteceria, até para mostrar para o nosso governo, que poderia dar mais atenção à saúde e qualidade de vida da população, enquanto que o povo que está vindo de fora vê a situação da comunidade e ajuda. É um privilégio muito grande receber”, explica.

Maria Rosa Fernandes da Silva, de 34 anos, tem 12 filhos. Sete foram atendidos. Ela conta que muitos dos seus filhos nunca tinham ido a um dentista. “Aqui é muito isolado, fica difícil de sair. E, também, não é em todo lugar que tem tratamento de dente. Quando tem dentista em alguma outra comunidade, a gente vai até lá, mas nem sempre é atendido”. Os filhos de dona Rosa se comportaram bem. Até a pequena Rosângela, de 6 anos, encarou a cadeira do dentista sem problemas. “Nem doeu”, diz.

Para desespero de José Maria dos Santos, de 39 anos, o filho Jeremias, de 4 anos, não quis cooperar com a equipe. A criança fez de tudo para não ser atendida. Chorou, gritou, esperneou e até mordeu um dos dentistas. Mas, depois de muita insistência e paciência, com três pessoas segurando-o na cadeira, finalmente o procedimento pode ser realizado. Dos cinco filhos de José, quatro foram atendidos. “Depois de muita luta, graças a Deus terminou”, comemora, bastante suado, o pai.
No total, das 66 crianças atendidas, 55 receberam tratamento completo. 11 adultos que se encontravam em situação mais grave, também foram atendidos. Quase 300 procedimentos foram realizados.
Voluntários

Todos os integrantes do projeto são voluntários. E, segundo Lelis Fachini Filho, essa é a maior riqueza do projeto. Além do próprio diretor do programa, participaram uma enfermeira, que coordenadora o projeto de saúde bucal, assistente social, técnico em saúde bucal, dentistas e jornalista. Ao todo, 10 pessoas estiveram envolvidas diretamente.
Fachini espera que projetos como esse possam despertar o espírito de voluntariado em mais pessoas, para modificar a realidade social brasileira. “É imperativo que a sociedade, que o setor privado, se mobilize para o social. Se a gente quer um Brasil socialmente mais justo, a gente tem que comprar. Comprar com mais trabalho, comprar, inclusive, colocando a mão no bolso. Os que são mais privilegiados têm que entender que temos uma dívida com os menos privilegiados, e que mesmo o governo fazendo 100% ainda precisaria da nossa participação”, contextualiza.
“A gente prima muito pela educação e pela segurança. Fazemos o máximo possível de aproximação na montagem da clínica, seguindo todos os critérios de biossegurança. Tomamos o maior cuidado para dar a destinação certa aos materiais usados, sem risco. Temos o rigor para evitar qualquer tipo de infecção, também. Então, mais que na cidade, temos que ter esse rigor para evitar qualquer tipo de problemas. Até hoje não tivemos nenhum caso de complicação”, explica a coordenadora do Projeto, enfermeira Glaucy Sakai Passos. Ela explica que está adaptando a legislação feita para a cidade para outros tipos de ambientes e culturas, onde não se pode contar com toda a infraestrutura adequada.

O responsável técnico pela clínica, Dirceu Carvalho, de 27 anos, é de Anápolis (GO) e conhece o projeto há dois anos. “A ideia é promover uma mudança de hábitos, trazendo informações que os ribeirinhos não têm, e incorporando-as na rotina deles, como a escovação diária. O principal do nosso projeto é a parte da educação, porque é através dela que a gente vai conseguir realmente mudar alguma coisa”.
A cearense Ticiana Campos, de 26 anos, se surpreendeu com a organização do projeto e com a estrutura de trabalho. “Superou todas as minhas expectativas, tanto na clínica quanto na recepção do povo. Não tive paciente que me deu trabalho, mesmo os que tinham restaurações extensas, ou extrações. Foi tudo maravilhoso, bem melhor do que eu imaginava”, conta a dentista.
Outro que também veio de Fortaleza (CE) foi o dentista Anderson Marques, de 25 anos. Foi a primeira vez que ele se descolocou para um projeto tão longe. “O trabalho que a gente conseguiu fazer aqui foi efetivo. Conseguimos conscientizar as pessoas a mudar os hábitos de higiene, aliado ao trabalho na clínica. A estrutura do projeto e o suporte foram muito bons”.

Raquel Passos, de 27 anos, saiu de Brasília (DF) para participar do projeto. Apesar de nunca ter dormido em uma rede, a dentista encarou o desafio de passar quatro dias na Amazônia. “O projeto é muito interessante, trabalhamos bastante, tentamos melhorar a qualidade de vida das pessoas. É claro que alguns pacientes deram trabalho, como foi o caso de uma criança que tinha 24 cáries em apenas 20 dentes, mas a clínica tinha condições excelentes”.
A assistente social Amanda Fidelis, de 23 anos, que mora em Santarém (PA), participa pela quinta vez do projeto. Ela é a responsável por trabalhar a parte de educação com as crianças e os pais. Amanda ressalta a importância de ensinar sobre os cuidados que se deve ter com a higiene bucal e criar o hábito da escovação. “Em lugares como este, em que falta o acesso à saúde, é importante conscientizá-los para que cuidem bem dos dentes, porque depois que cai, não nasce outro no lugar. E, uma vez que aprendam, levarão para sempre com eles”.
Luciane Tonon, de 43 anos, é comissária de bordo e tem formação em jornalismo e educação física. Ela veio de Santos (SP) para participar, pela primeira vez, do projeto, e contribuir com a parte de comunicação. “Tenho muito amor por crianças e estou adorando estar aqui. É uma comunidade muito receptiva. Estou pronta para o que der e vier”.
Programa de Desenvolvimento Sustentável

O programa de desenvolvimento sustentável em comunidades ribeirinhas de difícil acesso localizadas às margens dos rios Aruã e Maró, mobiliza recursos humanos e materiais em ações voluntárias que contribuam para assistência à saúde e melhoria da qualidade de vida da população do Alto Arapiuns, utilizando a aviação como forma de potencializar o tempo investido.
O piloto Lelis Fachini Filho conhece de perto a realidade vivida pelas comunidades ribeirinhas da Amazônia, assim como de outros povos tradicionais. Ele sempre teve o sonho de contribuir com o social, através de sua profissão de aviador. Mas isso só foi possível quando ele começou a voar escalas internacionais, o que o proporcionou mais tempo para o voluntariado. Foi aqui que começaram os primeiros passos do programa.
Em 2010 e 2011 foram realizadas as primeiras viagens para pesquisar onde o projeto atuaria. Nesse processo, um sociólogo e um antropólogo realizaram entrevistas em comunidades indígenas, ribeirinhas e sertanejas. Após análise, ficou decidido que o trabalho seria realizado em comunidades ribeirinhas de difícil acesso, no Alto Arapiuns, onde não houvesse nenhum trabalho do gênero. Foram escolhidas 16 comunidades.
Ele conta que quis montar um projeto com a visão de aviador. “Porque, como aviador, eu enxergo coisas que as pessoas, por baixo, não enxergam. Também tenho a possibilidade de me deslocar com uma velocidade que outras pessoas não teriam. Eu queria fazer um projeto numa área remota e isolada”, esse era o primeiro conceito, explica Fachini.

Outro ponto observado pelo piloto, é que o projeto não teria caráter assistencialista. Seria necessário fazer algo realmente capaz de produzir mudanças. “O assistencialismo perpetua a pobreza. Para mim, o importante era ter um projeto que permitisse transformação e produzisse desenvolvimento”, esclarece. E, com forte foco na educação, o projeto tem conseguido prestar uma assistência transformadora. Além de oferecer o tratamento de saúde bucal, também ensinam as crianças e adolescentes a cuidarem da higiene bucal.
Saúde Bucal
Durante o período de pesquisa, Lelis Fachini Filho e a enfermeira Glaucy Sakai Passos, viram que a maior necessidade das populações ribeirinhas era a respeito da saúde bucal. Era grande o número de crianças e adolescentes sem dentes, ou com dentes cariados. Após isso, foi decidido que o foco de atuação seria na saúde bucal, com forte apelo educacional para mudanças de hábitos.

O projeto se desenvolve, em média, durante três dias na comunidade, com ações direcionadas a crianças e adolescentes de 0 a 15 anos, além de adultos em casos de urgência. No primeiro dia é feito o levantamento epidemiológico e dos índices de saúde bucal. No segundo dia é montada a clínica odontológica com as equipes para atendimento de restaurações, cirurgia, e ART (tratamento restaurador traumático). No terceiro dia é realizada a escovação supervisionada e aplicação de flúor, após a entrega de kits compostos por escova, creme dental e fio dental.
O planejamento para cada viagem envolve, em média, dois meses. É o tempo necessário para levantar recursos para o projeto, escolher os voluntários, estudar a logística, conhecer mais de perto a realidade da comunidade e traçar o cronograma. Tudo é muito bem planejado. É durante esse tempo que as visitas preliminares acontecem.

s moradores são questionados se têm interesse em receber o projeto e se autorizam a realização das atividades. Se a resposta for positiva, é assinado um termo de compromisso pelas autoridades do local. No momento do cadastro de cada família, os responsáveis também assinam um documento autorizando o tratamento odontológico e as pesquisas que são realizadas em paralelo ao projeto. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pesquisa o índice de CPO-D (número de dentes cariados, perdidos e obturados) e ceod, e o Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica) faz pesquisas sobre biossegurança.
O projeto de saúde bucal já realizou 15 viagens desde novembro de 2011, quando iniciou. No total, quase 640 pessoas foram atendidas, em 14 comunidades.
Comunicação

O projeto de comunicação pretende estabelecer um contato mais rápido das comunidades ribeirinhas com a cidade mais próxima, Santarém. Até agora o programa já conseguiu, por meio de doações, dois telefones via satélite, que ficam em comunidades estratégicas, para eventuais necessidades. Seis resgates já foram realizados, graças a esses equipamentos.
Como o tempo de viagem para a cidade é muito longo, o acionamento do resgate (ambulancha ou helicóptero) por telefone da própria comunidade pode ser a diferença entre a vida e a morte. Estudos também estão sendo feitos para implantar sinal de internet para os ribeirinhos.
Parceiros

Como os projetos desenvolvidos nas comunidades ribeirinhas são muito dispendiosos, o programa conta com alguns parceiros estratégicos, que possibilitam a execução das ações. A TAM Linhas Aéreas oferece gratuitamente as passagens para os voluntários dos mais diferentes pontos do país até Santarém. A Missão Projeto Amazônia coloca à disposição os equipamentos necessários para os atendimentos odontológicos. A Missão Sal e Luz cede ultraleves para o programa, sem custos com locação. A Nutri Suplementos faz doações de escovas de dente e fios dentais. O Laboratório Evangélico doa coletores de pérfuro-cortantes. E o dentista Dirceu Carvalho, que participa do projeto, disponibiliza equipamentos e funcionários para o processamento do instrumental clínico.


Exercícios militares com 9 países da América começam semana que vem no NE

Agência EFE

As bases aéreas de Natal e Recife receberão a partir da próxima segunda-feira, 4, o maior exercício de guerra aérea da América Latina, com a participação de sete países da América Latina, Estados Unidos e Canadá, no chamado "Cruzes 2013", informou nesta terça a Força Aérea Brasileira.
Aviões e helicópteros realizarão práticas para missões que envolvem o combate aéreo entre caças, assim como o salto de paraquedistas das forças especiais, uma das novidades deste ano.
Participarão dos exercícios Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Uruguai e Venezuela.
Segundo a Força Aérea Brasileira, este exercício pretende treinar a boa coordenação entre as forças armadas dos diferentes países parceiros para atuar conjuntamente.


PORTAL VERMELHO (SP)

Aeronáutica condecora Jô Moraes

A deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) foi agraciada com a medalha de Ordem ao Mérito Aeronáutico, condecoração que recebeu do ministro da Defesa, Celso Amorim, durante cerimônia presidida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, na Base Aérea de Brasília, em data alusiva ao Dia do Aviador e ao Dia da Força Aérea Brasileira.
A medalha da “Ordem ao Mérito Aeronáutico” é a maior comenda concedida pela FAB para reconhecer serviços prestados à Aeronáutica por personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, e premiar os militares de seu quadro efetivo que tenham prestado notáveis serviços ao País ou tenham se distinguido no exercício de sua profissão.

A solenidade, marcada pelo desfile de tropa e por sobrevoo de caças Mirrage-200, teve as presenças do comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro do ar, Juniti Saito e de autoridades dos três Poderes.
Mensagem
O êxito da Força Aérea Brasileira na capacidade de não se contentar com o legado de Santos Dumont, mas avançar com profissionalismo e inovação desde a sua criação, foi destacado pela presidente Dilma Rousseff em mensagem: . “A FAB se dedica a desempenhar seu papel estratégico de manter a soberania do espaço aéreo, trabalho que lhe rendeu o reconhecimento internacional. Nossa Força Aérea participa da vida dos brasileiros com a vacina que chega ao interior da região amazônica, na patrulha marítima, nas riquezas do pré-sal, nas missões de busca e salvamento, no transporte de órgãos para transplante Brasil afora”.
Na Ordem do Dia, o comandante Juniti Saito enfatizou a importância de Santos Dumont e de personalidades que construíram e desenvolveram a Força Aérea: “Foi incorporando esse ensinamento à edificação da nossa aguerrida Força Aérea Brasileira, que os senhores e senhoras, civis e militares de todas as épocas, têm contribuído, abnegadamente, para bem posicionarmos o poder aeroespacial brasileiro entre os mais modernos e desenvolvidos do continente americano”.

Saito ainda deu destaque ao trabalho do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e os projetos desenvolvidos pela FAB, como a implantação do programa SIRIUS e da aeronave KC-390, ora em implementação.
Durante a solenidade o Exército e Marinha realizaram uma cerimônia de saudação à Força Aérea Brasileira em homenagem ao dia do aviador no salão nobre da Base Aérea de Brasília.
Dia 23 de outubro de 1906 foi a data em que Santos Dumont realizou seu primeiro vôo com o 14 Bis, o avião mais pesado que o ar. E é a data em que se celebra o Dia do Aviador e o Dia da Força Aérea Brasileira. Na solenidade acontecida na Base Aérea de Brasília, 192 personalidades foram agraciadas com a medalha da Ordem ao Mérito Aeronáutico.

PORTAL NO MINUTO (RN)

Cruzex começa na próxima semana em Natal

Este ano a Cruzex completa 7 edições com participação de mais de 2 mil militares e 96 aeronaves que farão exercícios de guerra no espaço aéreo
Marília Rocha e Artur Melo
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O exercício militar de combate aéreo, Cruzex, começa na próxima semana em Natal com participação de equipes de nove países. O Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex) terá abertura no dia 4 de novembro e segue até o dia 15 de novembro com treino feito na teoria e prática.
A "missão" das aeronaves é simular uma guerra entre países e será feita por equipes de todo o Brasil usando as bases aéreas de Natal e de Recife.
Este ano a Cruzex completa 7 edições com participação de mais de 2 mil militares e 96 aeronaves que farão exercícios de guerra no espaço aéreo. A novidade desse ano será a atividade de salto dos paraquedistas das forças especiais.
O exercício militar Cruzex não interfere no tráfego civil já que são usadas rotas diferentes.
De acordo com a programação, no dia 9 de novembro a Cruzex abrirá os portões para o público ter acesso ao treino militar.



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