NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/10/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Mais Médicos: 118 profissionais estrangeiros chegam ao Rio neste fim de semana
Vitor Abdala*
Repórter da Agência Brasil
Um grupo de 12 profissionais com diploma estrangeiro do Programa Mais Médico chegou hoje (26) na capital fluminense. No total, 118 médicos estrangeiros da segunda etapa do programa irão atender nas unidades de saúde de 14 municípios da região metropolitana, a partir do dia 4 de novembro. O restante do grupo, 106 profissionais, chegará amanhã (27). Mais de 100 são cubanos.
O grupo de hoje chegou por volta das 18h30 na Base Aérea do Rio de Janeiro, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Eles estavam em São Paulo. Os médicos fizeram as três semanas de avaliação, de língua portuguesa e conhecimento da rede pública de saúde, em Brasília.
Entre os médicos, estava a equatoriana Sandra Rodas, 29 anos, que veio trabalhar com o marido, que é brasileiro. Eles cursaram medicina em Cuba. “Todos têm o sonho de trabalhar com quem precisa. No nosso caso, logo após nossa formatura [em julho deste ano], surgiu a oportunidade de trabalhar no Mais Médicos. Já queríamos vir para o Brasil formar uma família e quando descobrimos que tinha vaga no Rio, procuramos uma cidade próxima e por isso vamos trabalhar em Duque de Caxias”, contou.
O Rio de Janeiro e Duque de Caxias são as cidades fluminenses que receberão o maior número de médicos da segunda etapa, 63 e 20 profissionais respectivamente.
De acordo com o Ministério da Saúde, 2.167 profissionais estrangeiros chegarão aos estados onde irão trabalhar neste fim de semana. A maioria (2 mil) é de cubanos. Os médicos trabalharão em 783 municípios.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi a duas capitais hoje (26) para recepcionar os profissionais. No Aeroporto de Goiânia, 57 médicos receberam as boas-vindas do ministro, que ressaltou a importância do programa para reforçar as equipes de atenção básica no país. “Enquanto houver brasileiros sem médicos, nós vamos trazer médicos do programa. Queremos atender toda a demanda da população. Em Goiás, com esses 57 que estão chegando, já são 150 profissionais do Mais Médicos”, disse.
Da capital goiana, Padilha seguiu para São Paulo, onde se encontrou com 25 profissionais. Ao todo, 176 médicos devem chegar ao estado neste fim de semana. Amanhã (27), o ministro recepcionará os médicos no Recife.
Os profissionais que desembarcaram em Porto Alegre foram recebidos pelos ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. No Rio Grande do Sul, 133 médicos atuarão em 32 municípios. Já em Salvador, chegaram na manhã de hoje 85 cubanos.
O Nordeste é a região que receberá o maior número de profissionais, 928. Em seguida, vêm o Sudeste (517), o Norte (358), o Sul (244) e o Centro-Oeste (120).
Com os novos médicos, a cobertura do programa passará de 5 milhões para 13 milhões de brasileiros, conforme o ministério. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo, pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios são responsáveis por garantir alimentação e moradia.
*Colaborou Paulo Victor Chagas, de Brasília
Edição: Carolina Pimentel
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COLUNA CURTAS
Políticos e ministros recepcionam estrangeiros do Mais Médicos
Aviões da Força Aérea Brasileira começaram, ontem, a levar para as capitais do país 2 mil médicos cubanos e 187 formados em outros países. Vários ministros e políticos ligados ao PT foram escalados para recepcionar os profissionais nos estados onde têm base eleitoral. Em Recife, por exemplo, os cubanos foram recebidos ainda na pista do Aeroporto de Guararapes pelo deputado federal João Paulo. Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, estava em Curitiba, enquanto Ideli Salvatti (Relações Institucionais) representou o governo em Florianópolis. Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, antes de recepcionar os cubanos em São Paulo (foto), onde é pré-candidato ao governo estadual, foi a Goiânia. Hoje, Padilha estará no Recife. Os estrangeiros desta segunda leva do Programa Mais Médicos estão sendo distribuídos por 783 cidades e começam a trabalhar em 4 de novembro.
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Sem rodeios
Calendário não observa o que acontece. Independentemente dos fatos e as razões que os provocam, ele avança implacável estabelecendo o incessante marco temporal no qual as pessoas nascem, vivem e morrem. Uma data sempre será uma data, quer sejam ou não cumpridos os programas e cronogramas que a tomam por referência.
A Copa do Pantanal está próxima. Faltam menos de oito meses para a bola rolar na arena em construção e que na sexta-feira (25) sofreu um acidente de percurso com um incêndio em seu canteiro de obra.
No espaço de tempo que resta antes da Copa do Pantanal Mato Grosso não terá condições de ampliar o serviço de saúde e reforçar a segurança em Cuiabá e Várzea Grande. Essa é a realidade. Para que o Estado alcançasse condições de atendimento satisfatório nessas duas áreas seriam necessários investimentos em recursos humanos e infraestrutura ao longo do projeto voltado para o grande evento que acontecerá em junho de 2014, o que infelizmente não aconteceu.
Juntas, as populações de Cuiabá e Várzea Grande somam 830 mil habitantes. Estima-se que no período dos jogos ocorra um fluxo de turistas em torno de 80 mil torcedores brasileiros e estrangeiros. Essa população flutuante corresponderá a 10% dos residentes. Mesmo sem a movimentação turística o Estado não consegue oferecer segurança e saúde satisfatórios. Com a demanda sazonal, muito menos ainda.
Não se constrói e se equipa hospitais da noite para o dia. Também não há tempo hábil para se reforçar o efetivo policial. Saúde é área tripartite entre as esferas federativas. Segurança para efeito de ações integradas, também. Em nome desse princípio, em nome da responsabilidade administrativa, em nome da defesa dos moradores e turistas e por muitas outras óbvias razões Mato Grosso tem que buscar amparo no governo federal, sob pena de a Copa do Pantanal colocar parte de sua população em risco.
O governador Silval Barbosa deve se reunir o quanto antes com a presidente Dilma Rousseff e a Fifa e CBF – promotoras da Copa – explicar a situação e solicitar forças militares e três hospitais de campanha da Marinha, Exército e Aeronáutica para atendimento no período dos jogos.
A União tem que exercer sua parte federativa em Mato Grosso, porque o Estado não pode sequer pensar em deslocar efetivos policiais dos municípios fora do aglomerado urbano para Cuiabá e Várzea Grande. O Exército tem que assumir o policiamento ostensivo nos acessos à cidade, trajeto das delegações, pontos estratégicos e etc. Cuiabá não tem estrutura hospitalar e ainda que o governo estadual quisesse buscar médicos e outros profissionais do setor nas cidades do interior, não teria sucesso, porque não se pode retirar parte de algo que não existe.
A população refém da violência no aglomerado urbano endossará o pedido de tropas federais. Quanto aos hospitais de campanha desnecessário se faz fundamentar sua necessidade.
Mato Grosso não terá condições de ampliar o serviço de saúde e reforçar a segurança.
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Barulhos em aviões despertam medo em quem já não gosta de voar
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO
O avião decola do aeroporto de Congonhas (na zona sul de São Paulo) e, cerca de um minuto depois, perde potência e interrompe a subida. Os motores passam a roncar cada vez mais e mais fraco, como se fossem parar.
"Esse é um dos barulhos mais desesperadores. Parece que a turbina parou e o avião vai cair", diz Mariana Rayol, 34, consultora de comunicação, que tem verdadeiro "pavor" de voar desde os dez.
Entre os que têm algum medo de avião, quem nunca se pegou pensando assim?
Pois a Folha entrevistou pilotos para descobrir esta e outras respostas.
Logo após a decolagem, o avião precisa atender a uma restrição de altitude (geralmente de 1.830 metros) e de velocidade (352 km por hora), imposta pelo controle de tráfego aéreo.
Isso em razão das aeronaves que se aproximam dos aeroportos de Congonhas e de Cumbica --daí a (temida) redução de potência.
Triviais para profissionais da aviação, sons como esse fazem gelar passageiros novatos ou até mesmo aqueles que têm algum temor de voar.
Outro exemplo: e se você estiver sentado nas primeiras fileiras da aeronave e, segundos antes de o jato tocar a pista, ouvir três apitos semelhantes ao de um alarme a disparar (nos Boeings da Gol) ou ao de um toque de celular (nos Airbus da TAM e da Avianca) seria esse o fim?
Não. É o piloto que desligou o piloto automático (que controla o avião na maior parte do voo) para aterrissar a aeronave manualmente.
"É um dos sons mais fortes emitidos pelo avião, para chamar a atenção dos pilotos", afirma um veterano comandante da Gol.
"O passageiro com conhecimento perde o medo", diz Luiz Bassani, 58, comandante aposentado que trabalhou quase três décadas na Varig.
Hoje ele atua como "personal flyer" --viaja ao lado de passageiros com medo de voar. "Quando a pessoa sabe o que é aquele barulho, depois até ri."
Os serviços de Bassani custam US$ 250 a hora (R$ 545), mais a passagem aérea. Segundo ele, o medo é potencializado por notícias de acidentes e incidentes divulgados na mídia.
COSTUME
Entre os outros ruídos que todo voo faz estão o acionamento dos flaps, uma extensão na asa que aumenta a sustentação do avião; o freio aerodinâmico, que ajuda a reduzir a velocidade do avião quando ele ainda está no ar; o movimento de baixar e recolher o trem de pouso.
"Já tive bem mais medo. Comecei a viajar bastante e me acostumei Se o barulho é familiar, sei que está tudo bem. Mas, se for um barulho diferente, entro em pânico até saber o que está acontecendo", afirma a relações-públicas Taiane Alves, 32.
O vocalista Roger Moreira, 57, do Ultraje a Rigor, também aprendeu a identificar a que correspondem os barulhos que lhe incomodam (e apavoram) durante o voo.
Mas isso não é suficiente para tirar o pânico que sentia a cada viagem aérea.
Sentia porque ele não viaja de avião desde 1995. Já tentou hipnose, sensibilização, foi a simulador e nada. "Meu lado racional sabe o que está acontecendo, mas o emocional toma conta", afirma.
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Major inventor desenvolve veículos anfíbios no interior de SP
IZILDA REIS
DE ITÁPOLIS (SP)
Quando trafegam pelas ruas de Itápolis (353 km de São Paulo), os seis veículos do major-aviador da reserva Moacyr Zitelli se confundem com carros comuns. Duas características, no entanto, os diferenciam: eles são anfíbios e foram desenvolvidos pelo próprio militar no fundo do quintal de sua casa.
Aos 76 anos, Zitelli e seus carros chamam a atenção dos curiosos quando se aproximam, por exemplo, do rio Jacaré-Pepira, em Ibitinga (347 km de São Paulo), cidade vizinha a Itápolis.
Na última quinta-feira (24), a Folha acompanhou o militar no trajeto com seu buggy anfíbio, o último produzido por ele. É um veículo normal até chegar à represa. Lá, entra na água aos poucos e logo desliza a uma velocidade de até 40 km/h, deslocando-se suavemente sobre a água.
Um dos pioneiros da Academia da Força Aérea Brasileira, Zitelli fabricou seis veículos anfíbios --todos populares. E seguros, garante. "Pode entrar com roupa de festa no meu anfíbio que não vai afundar e nem molhar nada."
Segundo ele, quanto maior o carro, melhor para transformá-lo em anfíbio, porque o peso garante maior estabilidade e segurança na água.
O primeiro segredo, ele diz, é a vedação total do carro. O segundo é o motor de popa, que trabalha paralelamente ao do carro. Não é preciso nenhuma alavanca para mudar de um motor para o outro.
O primeiro anfíbio produzido pelo major foi feito após três anos de projetos, no final de 2009, a partir da carcaça de uma Variant 1976. No ano seguinte, veio o Fusca 1972.
Depois foram as vezes do Fiat 147, outra Variant 72, um Corcel 83 e o buggy, que ficou pronto neste mês e foi testado com a reportagem.
"ANFÍBIOS POPULARES"
Segundo o inventor de Itápolis, as diferenças fundamentais entre seus veículos anfíbios e os fabricados em série por algumas montadoras mundiais começam nos custos. Enquanto um veículo montado numa indústria pode chegar ao consumidor por mais de R$ 300 mil, Zitelli gasta no máximo R$ 7.000. Sua produção particular fica estacionada em um espaço próprio no quintal de casa.
A vantagem de suas invenções é que elas são simples. Os carros trafegam normalmente por terra firme e, quando encontram um rio, deslizam pela água. "Tudo que faço parte da simplicidade. É o que funciona", diz. "No caso dos anfíbios, as características [originais do veículo] são preservadas."
Os produtos levam até cem dias para ficarem prontos nas mãos do major. E ele garante: "Faço só por hobby, não para vendê-los".
Consultado pela Folha sobre o trabalho de Zitelli, o professor de engenharia mecânica da UFSCar Jorge Henrique Bidinotto, 32, aprovou os projetos após ver um vídeo do major com o Fusca 72.
Ele disse que o modelo do major poderia se voltar para aplicações agrícolas. "Um fazendeiro poderia inspecionar sua propriedade e se locomover em regiões acidentadas." O professor só faz um alerta: "Recomendaria uma análise detalhada de segurança."
OUTRAS INVENÇÕES
Zitelli diz que a primeira invenção foi aos dez anos, quando ficou fascinado por um projetor de filmes que um colega de classe levou para a escola. "Dois dias depois, eu tinha meu próprio projetor feito com materiais improvisados", lembra.
As invenções não pararam mais. Entre as diversas, projetou sua própria casa e os móveis em madeira maciça que decoram o local.
Há ainda a bike-triturador, equipamento que tem pedais de bicicleta e triturador de milho para alimentar seus passarinhos.
Quando tinha 42 anos, Zitelli também projetou e construiu seu próprio avião. Era um biplano. "Fiz a partir de um motor de Brasília."
Filho de um pedreiro e de uma dona de casa, Zitelli chegou à Aeronáutica, foi piloto de caça e integrou a Esquadrilha da Fumaça. Pela FAB, voou da América Central à América do Norte.
Foi prefeito de Itápolis por duas vezes: de 1977 a 83, pelo MDB, e de 2005 a 2008, pelo PSDB. Na primeira, aproveitou a fama de suas manobras de avião para se eleger. Na segunda, a oposição classificou sua gestão de "morna". Depois, se decepcionou e abandonou a política.
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Programa prevê rastreamento de explosivos
Eliane Oliveira
Agência O Globo
Com um sistema de prevenção ineficiente no País, o governo federal articula com empresas brasileiras um projeto de rastreamento de explosivos nacionais e importados. O que se pretende é pôr as normas em prática a partir do primeiro semestre de 2014, antes da Copa do Mundo.
Além de evitar incidentes em locais de grande aglomeração de pessoas, por causa dos jogos, a medida ajudará a inibir o uso de explosivos em caixas eletrônicos, presídios e outros locais de grande risco, onde serão instalados dispositivos eletrônicos que farão a leitura por radiofrequência. Assim, será possível verificar a existência desses produtos.
A parceria entre o Ministério da Defesa e as empresas privadas começou em 2011 e tem como foco garantir a rastreabilidade em todos os segmentos da cadeia de explosivos. A fase atual é de testes, e um desafio que já começa a ser vencido é identificar e desenvolver o processo de introdução de um chip na dinamite e acionadores por todos os fabricantes. Isso torna o Brasil o primeiro país a desenvolver esse tipo de tecnologia.
Segundo o Comando do Exército, hoje já é exigida a marcação do explosivo desde que ele sai da indústria ou, no caso de importado, a partir do momento em que o material entra no País. O produto passa a carregar uma espécie de CPF, denominado Identificação Individual Seriada (IIS).
Ao todo, são fabricados cerca de 300 mil toneladas de explosivos por ano no Brasil. As importações são pequenas, e os produtos trazidos de fora, utilizados, de forma geral, para exploração de petróleo. "Explosivos trazem dor de cabeça para a sociedade", disse o major João Luiz Machado, da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército.
Ele afirmou que algumas empresas resistem devido ao aumento dos custos. No entanto, garantiu que as novas regras "vão pegar" e que o Exército já está preparado para fiscalizar com rigor o uso de explosivos. "Os resultados até agora têm sido positivos. Já conseguimos evitar explosões de caixas eletrônicos e avisar a polícia", acrescentou.
Também começou a ser monitorado o blaster, técnico responsável por detonar o explosivo. A empresa só conseguirá contratar o especialista se este estiver devidamente cadastrado. Outra exigência é que as empresas vítimas de furto ou desvio de explosivos sejam obrigadas a informar o Exército em até 24 horas
"Há mais de cem fabricantes de explosivos, mas apenas dez deles dominam 90% do mercado. Por enquanto, estamos fazendo a identificação serial, para depois entrarmos com o chip", explicou o militar. "Com instalação do TAG no explosivo, será possível a detecção da entrada de elemento no banco ou caixa eletrônico, podendo ser disparado alarme, já identificando a origem do material, a empresa que era responsável por ele", frisou José Passarelli, da empresa ITS.
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Novos profissionais chegam ao RS
Outro grupo de profissionais selecionados no Programa Mais Médicos e formados no Exterior, incluindo cubanos, chegou a Capital na manhã de sábado. No Salgado Filho, foram recebidos pelos ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Nesta segunda fase do programa, chegarão mais 133 médicos com formação no Exterior – incluindo brasileiros – que atuarão em 33 municípios gaúchos. Em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), vieram 33 deles, a maioria cubanos. Outros dois grupos chegarão ao Estado na segunda-feira. No Estado, 86 profissionais já estão atuando – 38 brasileiros e 48 formados no Exterior.
Antes de começarem a trabalhar, a partir de 4 de novembro, os médicos passarão pelo módulo de acolhimento e avaliação. Durante a próxima semana, conhecerão hospitais e clínicas especializadas do Estado. A aprovação no curso determina a emissão do registro profissional para poderem atuar no país, onde 2.167 médicos formados no Exterior participam da segunda etapa do programa.
Criado em julho, o Programa Mais Médicos busca atender a demanda de profissionais na periferia das grandes cidades e em municípios do Interior. Os selecionados recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo do Ministério da Saúde. Já há 1.499 médicos em atuação no país – 819 brasileiros e 680 estrangeiros.
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PORTAL EM TEMPO (AM)
Governo mobiliza 1.300 servidores de segurança para o Boi Manaus como evento-teste para a CopaGoverno do Amazonas mobiliza 1.300 servidores da segurança pública em evento do Boi Manaus, que iniciou na noite de sexta-feira e encerra neste sábado (25 e 26 de outubro), no Sambódromo. A estratégia de segurança ocorre integrada com órgãos públicos das esferas municipal e federal, seguindo o mesmo padrão a ser executado durante a Copa do Mundo FIFA 2014TM. A ação conta com servidores das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, com 1.300 pessoas; 800 servidores de órgãos municipais e 700 militares das Forças Armadas. Toda ação é supervisionada pela Comissão Estadual de Segurança Pública para Grandes Eventos (Csige), que articulou o planejamento para tornara festa do Boi Manaus como evento-teste para os órgãos de segurança com vistas à realização da Copa do Mundo da FIFA no próximo ano em Manaus.
Além do efetivo em campo, a estratégia conta com uma estrutura tecnológica para auxiliar a parte de monitoramento e controle. Um Centro de Comando e Controle Regional (CICC-R) foi montado no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). Toda a estrutura do Ciops, inclusive os atendimentos pelo 190, 193 e Central de Monitoramento, se mantém de prontidão para qualquer eventualidade.
Além disso, um Centro de Comando e Controle Local (CICC-L) está instalado no Sambódromo para funcionar nos dois dias de festa. No centro estão os representantes de todos os órgãos integrantes da segurança. Na sala operacional funciona uma central de monitoramento das sete novas câmeras instaladas em vários pontos do Sambódromo, além das 12 que normalmente funcionam dentro da área do perímetro de interesse da Segurança Pública.
O coordenador da UGP COPA, Miguel Capobiango Neto, destacou a importância da integração e emprego dos recursos disponíveis para a Segurança Pública. “Todas as preocupações no planejamento, nas previsões, nos ensaios que temos feito com toda a equipe de segurança do Estado e da Prefeitura, e agora agregando as Forças Armadas, são importantes nesse processo que é fundamental para nós”, disse Capobiango.
Operação Integrada - O coordenador da Csige, coronel Dan Câmara, explicou que o modelo de segurança empregado no Boi Manaus 2013 é baseado na integração das instituições e no princípio da liderança situacional, em que os órgãos assumem a liderança da atuação de acordo com a natureza da ocorrência. “A nossa intenção é desenvolver uma operação integrada, na qual todos os órgãos envolvidos no planejamento consigam enxergar o plano do outro. Com isso, nós otimizamos o emprego dos recursos e entregamos serviços de excelência à sociedade”, enfatizou Câmara.
A operação também conta com ações da Marinha, Exército e Aeronáutica que, de acordo com o general Franklimberg Ribeiro, chefe do Centro de Operações do Comando Militar da Amazônia (CMA), estão com pessoal de prontidão para qualquer eventualidade. “É a primeira vez que as Forças Armadas treinam juntas em âmbito estadual. Para nós é motivo de muito orgulho contribuírmos para o sucesso do evento”, declarou o general.
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PORTAL JORNAL BRASIL ON LINE
BID apoia primeiro voo comercial brasileiro utilizando biocombustível
Um avião da companhia Gol Linhas Aéreas, com apoio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), GE, Boeing e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizou na quarta-feira (23), o primeiro voo comercial no Brasil, abastecida com 25% de bioquerosene.
A aeronave saiu do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e seguiu para o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O biocombustível foi desenvolvido para proporcionar desempenho equivalente aos combustíveis convencionais derivados do petróleo sem necessidade de modificações nas turbinas ou sistemas de armazenamento ou distribuição de combustível.
O especialista em energia e líder da Iniciativa de Biocombustíveis Sustentáveis para Aviação do BID, Arnaldo Vieira de Carvalho, disse que esta iniciativa é extremamente relevante para o desenvolvimento econômico e social da América Latina e Caribe. "O biocombustível em geral, e em particular para a aviação, é um instrumento eficaz para acelerar o desenvolvimento da região, atrair mais investimentos aos países, gerar empregos, aumentar a receita empresarial, trazer tecnologia de ponta e desenvolvimento rural de forma sustentável", disse.
Para o presidente do Conselho Superior da Ubrabio, Juan Diego Ferrés, “o novo mercado de biocombustíveis para aviação permite que o transporte aéreo no Brasil cresça sem aumentar sua emissão de gases de efeito estufa. Nosso objetivo é voar com sustentabilidade, usando o bioquerosene”, afirmou.
O BID vem apoiando o desenvolvimento de biocombustíveis sustentáveis para a aviação no Brasil, México, Argentina, Chile e países da América Central. A ferramenta gratuita do BID Sustainable Biofuels Scorecard (também disponível em português) ajuda produtores a avaliarem questões complexas associadas à produção de biocombustíveis, do campo ao tanque, estimulando níveis mais altos de sustentabilidade nesses projetos.
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