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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/10/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




Avião cai na região metropolitana do Rio

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Um avião de médio porte caiu no final da tarde na Lagoa do Marine, perto da Praia da Amendoeira, em São José do Imbassaí, distrito de Maricá, na região metropolitana do Rio.
De acordo com os bombeiros do quartel da cidade, dois ocupantes do avião foram retirados da água sem vida. Os bombeiros tiveram ajuda de pescadores para retirar os corpos das vítimas da Lagoa do Marine.
Os dois mortos ainda não foram identificados. Os bombeiros também não sabem informar de onde partiu a aeronave. Mergulhadores do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS ), localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da capital, também foram acionados para apoiar no resgate à terceira vítima do acidente, que está presa nas ferragens.


Avião cai na região metropolitana do Rio; dois morrem

da Agência Brasil

A queda do monomotor Tupi prefixo PT-RKD, no fim da tarde desta segunda-feira, causou a morte de duas pessoas no distrito de Maricá, na região metropolitana do Rio. As vítimas foram identificadas como Adelmo Louzada de Souza e o juiz de Direito Carlos Alfredo Flores da Cunha, 48.
O avião havia saído do Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, e caiu na lagoa do Marine, na localidade de São José de Imbassaí, a aproximadamente 8 quilômetros do centro de Maricá --onde fica o aeroporto.
Mergulhadores chegaram a ser acionados, mas o pedido foi logo desfeito, porque o aeroporto informou que o monomotor decolou com apenas dois tripulantes. Segundo o major Wendell Carlos, comandante do quartel de Maricá, a profundidade no trecho onde o avião caiu é inferior a 2 metros e, se houvesse outro tripulante preso nas ferragens, "ele seria facilmente resgatado pelas equipes que estavam no local".
AEROPORTO
A prefeitura informou, em nota, que a pista do aeroporto municipal continua aberta, não tendo até o momento qualquer ação por parte do Poder Público de solicitar à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) o seu fechamento. A medida técnica é atribuição exclusiva da agência e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a quem o aeroporto é vinculado, "ainda não tomou qualquer iniciativa nesse sentido, justamente por considerar a necessidade de um eventual pouso de emergência. A pista vem sendo utilizada normalmente por aeronaves em instrução não baseadas no local".
O complexo aeroportuário está com suas atividades técnicas e administrativas encerradas desde o dia 11 de setembro, quando outro avião caiu sobre uma casa no centro da cidade. No acidente --cujas causas ainda são investigadas --o piloto morreu e o aluno em instrução ficou ferido.
Horas depois da queda, "a prefeitura de Maricá decretou o encerramento de todas as atividades no local, especialmente as exercidas irregularmente por um grupo de empresas cujos alvarás de funcionamento tinham sido cancelados há mais de um ano. A medida foi considerada correta pela Justiça, que manteve a medida em vigor e endossada pela fiscalização da própria Anac".


Conversa com a Presidente

Dárcio Alexandre

Dárcio Alexandre, faturista em Belo Horizonte - A quantas andam as obras de transposição do Rio São Francisco? Já que somente a parte que é feita pelo nosso exército Brasileiro é completada, porque não deixar a obra inteira por conta dele?
Presidenta Dilma - Dárcio, as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco estão em pleno andamento, com mais de 6.500 trabalhadores em seus canteiros e mais de 1.800 equipamentos em atividade. Em quatro trechos do empreendimento, as construtoras estão trabalhando 24 horas por dia: São José de Piranhas (PB), Salgueiro (PE), Cabrobó (PE) e Jati (CE). A obra será concluída em 2015, mas já em 2014 teremos os primeiros 100 quilômetros concluídos em cada eixo do empreendimento, o Norte e o Leste.
Aliás, Dárcio, as obras do São Francisco nunca foram interrompidas, sempre contaram com mais de 3 mil trabalhadores em seus canteiros. Mesmo quando houve paralisação em algum trecho, nos outros os trabalhos continuaram. Nos trechos com problemas, contratos foram renegociados, empresas foram trocadas e o ritmo das obras já se intensificou. Nos últimos meses, dez novas ordens de serviço foram emitidas para a expansão da obra nos dois canais e foram contratados mais 2 mil trabalhadores.
As águas do São Francisco serão levadas numa extensão de 470 km, quase a distância de São Paulo a Belo Horizonte, e também beneficiarão 325 comunidades que residem a uma distância de até cinco quilômetros de cada margem dos canais. O Governo Federal também investe fortemente em outras obras de infraestrutura hídrica para o semiárido. A cada R$ 1 investido no São Francisco, outros R$ 3 são aplicados em outras barragens, adutoras e canais, que já estão transformando o semiárido brasileiro. Pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos mais que triplicaram, passando de R$ 7,2 bilhões no PAC 1 para R$ 28 bilhões no PAC 2.
A participação da engenharia do exército tem sido importante no projeto do São Francisco, em um trabalho complementar ao das construtoras privadas. Os canais de aproximação dos Eixos Norte e Leste foram concluídos pelos militares. O exército está construindo ainda estradas de acesso às estações de bombeamento e cuidando de obras em outras áreas, como estradas e aeroportos. A parceria entre o setor público e o privado, com o auxílio do exército, é boa para a infraestrutura do país, pois ao mesmo tempo em que constrói soluções para gargalos estruturais, mantém a equipe técnica militar sempre mobilizada e em contato com as mais modernas tecnologias construtivas.
Que benefícios a distribuição de máquinas aos pequenos municípios está trazendo para o Brasil? (*)
Estamos doando, para todos os municípios com até 50 mil habitantes, e aos que estão em situação de emergência por causa da seca, um kit de máquinas contendo uma retroescavadeira, uma motoniveladora e um caminhão-caçamba. Para aqueles municípios em situação de emergência do semiárido, também estamos doando mais um caminhão-pipa e uma pá-carregadeira. Ao todo, serão beneficiados 5.061 municípios brasileiros e já distribuímos 7.689 equipamentos. Tenho viajado por todo o Brasil para entregar esses kits e visto os benefícios que trazem. Essas máquinas estão ajudando a melhorar a vida nas pequenas cidades porque dão condições aos prefeitos de cuidar, sobretudo, das estradas vicinais, por onde passam pessoas, passa produção agrícola, ambulâncias do Samu e ônibus escolares, além de fazer pequenas obras de saneamento. As máquinas são novas e a prefeitura não tem que pagar nenhum centavo por ela. Está incluído também, o que é muito importante, um curso para quem vai operar cada uma das máquinas. Todo esse esforço significa um investimento de R$ 5 bilhões do governo federal, mas significa muito mais para cada prefeitura, porque estamos dando autonomia para elas enfrentarem os seus problemas diários. Outro fator importante a destacar é que essas máquinas são compradas aqui no Brasil, priorizando a produção no país. Isso estimula vários setores da nossa economia. As empresas que fabricam essas máquinas estão produzindo com toda a sua capacidade por causa dos nossos pedidos. Com isso, geramos emprego e renda nos municípios em que estas fábricas estão situadas. No fim das contas, com esse programa de doação de máquinas para pequenos municípios, nós estamos beneficiando todo o país.
(*) Esta pergunta, que precede a Mensagem, foi formulada pela Secretaria de Imprensa para melhor entendimento do conteúdo.


Orla da Barra tem dia de campo de batalha

Em confronto com polícia, mascarados viram carro de imprensa, depredam ponto e incendeiam banheiro Célia Costa, Fábio Teixeira, Marco Grillo e Sérgio Ramalho

Após um protesto inicialmente pacífico, manifestantes com os rostos cobertos entraram em confronto com agentes da Força Nacional de Segurança na Avenida Lúcio Costa, na altura do Posto 3, na Barra da Tijuca, durante a manhã e o início da tarde de ontem. Eles protestavam contra a realização do leilão do campo de Libra, o primeiro do pré-sal, que foi realizado, a partir das 15h, num hotel a menos de um quilômetro do conflito.
O auge do confronto ocorreu às llh45m, quando cerca de dez vândalos depredaram, viraram e tentaram incendiar um carro da TV Record. Os manifestantes foram dispersados com tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Bombeiros chegaram pouco depois para apagar o princípio de incêndio. Próximo ao local, um veículo da TV Bandeirantes foi pichado.
Manifestantes chegaram a derrubar a primeira barricada montada pela Força Nacional. Mais atrás, havia um bloqueio do Exército. Rechaçados, eles ocuparam o trecho da Lúcio Costa na altura da Praça do Ó. O cheiro de gás lacrimogêneo lançado pela Força Nacional chegou a ser sentido no interior do hotel.
CARLOS LESSA CHAMA LEILÃO DE VELÓRIO
Na praça, vândalos arrancaram tapumes de metal de uma obra e os usaram como escudo. Em seguida, depredaram um ponto de ônibus. Mais tarde, por volta das 15h, atearam fogo a um banheiro químico. Helicópteros patrulharam o espaço aéreo da região, e um deles deu voos rasantes no local. Um atirador disparou balas de borracha contra os manifestantes. O general Modesto, comandante da operação, negou, no entanto, que tenham sido feitos disparos de helicópteros.
Durante o tumulto, pelo menos quatro pessoas foram feridas por balas de borracha. Laércio Souza da Silva, de 20 anos, foi atingido na coxa:
— Caí, e várias pessoas passaram por cima de mim.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o policiamento
atuou dentro do planejado:
— Não houve nenhum deslize.
Já o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que as manifestações aconteceram porque "o Brasil é um país democrático"
Quem também participou dos protestos foi o economista Carlos Lessa. De preto, o ex-presidente do BNDES chamou o leilão de velório.
— Participei da campanha "O petróleo é nosso" Nunca imaginei que, aos 77 anos, ia ver o Brasil entregar a sua riqueza — lamentou.
No fim da tarde, em outro protesto contra o leilão, cerca de 250 pessoas fizeram uma passeata da Avenida Presidente Vargas até a sede da Petrobras, na Avenida República do Chile, no Centro. No caminho, manifestantes fecharam a Avenida Rio Branco, deixando o trânsito congestionado na volta para a casa.

Impasse sindical trava integração de Azul e Trip

A proposta de equiparação salarial de tripulantes da Azul e da Trip foi recusada ontem em assembleia do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos e comissários. A recusa do sindicato ocorre no mesmo dia em que as empresas receberam o aval da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar como uma única companhia aérea e usar o mesmo Certificado de Operador Aéreo (COA), de acordo com decisão publicada no Diário Oficial da União.
Azul e Trip hoje tem pacotes de remuneração diferentes e a equiparação salarial é um dos passos que ainda precisa ser definido para a conclusão da fusão. A remuneração depende de um salário base e um variável, que são diferentes nas empresas. A Azul, por exemplo, paga adicional de periculosidade e a Trip não. Uma calcula o salário variável com base em horas voadas e a outra por quilômetro,
No fim das contas, os trabalhadores da Trip tinham uma remuneração maior, diz o sindicato. "A proposta da Azul traria uma queda de rendimentos para os pilotos da Trip em algumas situações, como em períodos de baixa produtividade", disse o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti.
Segundo ele, se a empresa não fizer uma contraproposta, a decisão será da Justiça do Trabalho. Procurada, a Azul não comentou a questão.
A fusão de Azul e Trip foi anunciada em maio de 2012 e aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em março deste ano.
Para o passageiro, as companhias já se integraram - os voos de Azul e Trip são vendidos no mesmo site e o nome Azul prevaleceu. Mas, para a Anac, elas ainda funcionavam como duas empresas separadas, com tripulação e frota próprias. Com COAs diferentes, um piloto da Trip não pode voar um avião da Azul. Com isso, a empresa precisa manter duas escalas de voos e deixa de aproveitar sinergias da fusão. /M.G

País vai recorrer à OMC contra subsídio dado pelo Japão a jatos

Brasil cobra explicação sobre dinheiro concedido pelo governo japonês à Mitsubishi Regional Jet

Genebra
O Brasil vai à Organização Mundial do Comércio (OMG) contra os subsídios dados pelo Japão à fabricação e "exportação de jatos, O País acusará Tóquio de estar distorcendo o mercado e prejudicando as vendas da Embraer.
O caso foi apresentado ontem em Genebra pelo Itamaraty, ainda que não se trate de uma disputa comercial nos órgãos de solução de controvérsias. O Brasil cobra uma explicação sobre o dinheiro concedido pelo governo japonês à Mitsubishi Regional Jet.
Segundo o Itamaraty, esses recursos seriam subsídios ilegais e violariam as regras da OMG. Isso porque, ao receber essa ajuda, os jatos japoneses concorrem no mercado internacional em melhores condições que os da Embraer.
Em um discurso na OMG, representantes do Brasil alertaram que "o desenvolvimento e lançamento" do jato japonês poderia ser "inconsistente" com os acordos de subsídios da entidade, com impacto negativo para outros países.
Ontem, o Brasil pediu que Tóquio informasse a dimensão dessa ajuda e quanto dinheiro a empresa recebeu do governo sob a alegação de recursos para "pesquisa e desenvolvimento".
Há quatro anos o Brasil levantou pela primeira vez o assunto na OMG, ainda que de forma moderada.
Controle.
O Japão está se preparando para entrar no mercado de jatos regionais, hoje dominado por Brasil e Canadá. Até 2014, deverá lançar um modelo para 92 pessoas. Mas, quatro anos antes da entrada em operação, 200 encomendas já haviam sido feitas. A meta do Japão é a de controlar uma a cada três encomendas mundiais desse segmento.
Em 2011, Brasil, Japão, Estados Unidos, Canadá e Europa assinaram um. acordo estabelecendo limites para a ajuda dos Estados ao setor aéreo, na esperança de colocar um fim à crise e às guerras comerciais. Mas o tratado não impediu novas acusações./ J.C.


Avião de pequeno porte cai e 2 morrem no RJ

A aeronave caiu em uma lagoa de Maricá, na região dos lagos

Dois tripulantes morreram na queda de um avião de pequeno porte na tarde desta segunda-feira (21) em Maricá, na região dos lagos do Rio de Janeiro.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 16h. O monomotor caiu sobre a lagoa do Marine, em São José do Imbassaí. Agentes da Defesa Civil e bombeiros contaram com a ajuda de pescadores para resgatar os corpos. As identidades não tinham sido divulgadas até as 18h.
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Segundo acidente semelhante 
A queda da aeronave aconteceu pouco mais de um mês depois de outro acidente semelhante na mesma cidade. No último dia 11 de setembro, um monomotor caiu sobre o muro de uma casa no centro de Maricá e um homem morreu.


Parceria entre Brasil e Ucrânia para lançar foguetes enfrenta atraso

Acordo dos países para lançar comercialmente foguetes de Alcântara (MA) tem sido contestado; primeiro voo está previsto para ocorrer em 2015

Dez anos depois, o projeto da empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS) ainda não decolou. Assinado em 21 de outubro de 2003, o acordo de cooperação a longo prazo entre Brasil e Ucrânia apresenta não apenas atraso no cronograma divulgado inicialmente, mas também elevação dos custos previstos e ceticismo quanto a seu modelo de ingresso no mercado internacional de lançamentos espaciais.
É difícil encontrar, no mundo, local melhor para uma base de lançamentos espaciais do que o município de Alcântara, no Maranhão. Como fica a apenas 2° ao sul da Linha do Equador – onde a velocidade de rotação da Terra é maior e, assim, o impulso natural para o voo do foguete também – oferece a possibilidade de realizar lançamentos para qualquer direção a partir de um único ponto. A economia de combustível é bastante significativa em comparação a outros centros de lançamento (com condições mais próximas há o de Kourou, na Guiana Francesa, 5° ao norte do Equador, utilizada pelas agências espaciais europeia e francesa, além da companhia Arianespace SA, da França).
Além disso, Alcântara é privilegiada com um vasto oceano à sua frente, o que diminui o valor do seguro, já que não há risco de o nariz do foguete, ejetado antes de atingir o espaço, cair em regiões habitadas. “Outra vantagem é a possibilidade de voos todo ano, sem estações preferenciais. Alcântara oferece todas as condições para um lançamento seguro”, garante José Monserrat Filho, chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da Agência Espacial Brasileira (AEB).
A localização geográfica é, portanto, o que o Brasil oferece de mais valioso. Da parte ucraniana, a contribuição é a tecnologia da família Cyclone. Em Alcântara, deverá ser lançado o Cyclone-4, sucessor do Cyclone-3, um bem sucedido foguete que funcionou de 1977 a 2009. Apesar de ser elogiado pela sua eficiência, o foguete ucraniano foi aposentado nos lançamentos espaciais europeus por utilizar como combustível propelentes hipergólicos, de alto potencial tóxico. No Cyclone-4, os combustíveis são tetróxido de nitrogênio e dimetil hidrazina, classificados pela União Europeia como altamente tóxicos e perigosos ao meio ambiente.
Meio ambiente
O possível dano ambiental causado pelo foguete é um dos pontos que motivou a criação de um abaixo-assinado propondo mudanças no acordo ou o seu destrato. O criador, Duda Falcão, que mantém o blog Brazilian Space, sugere que, além da utilização de propelentes menos danosos ao meio ambiente, a ACS seja transformada em uma empresa de capital misto (público e privado), com poder de veto a ambos países; que o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e universidades parceiras participem no desenvolvimento do novo sistema de propulsão; que sejam criados mais convênios entre os dois países, com intercâmbios universitários e profissionais; e a ratificação de um acordo de salvaguardas tecnológicas com o governo norte-americano.
Retorno financeiro
André Mileski, editor do blog Panorama Espacial e editor-adjunto da revista Tecnologia & Defesa, é outro crítico do acordo nos moldes atuais. Ele defende a exploração comercial de Alcântara, mas sua opinião é de que o grande investimento do governo brasileiro na Alcântara Cyclone Space não terá o retorno desejado. “O problema é que a ACS, como foi criada, hoje acaba retirando recursos de outros projetos do Programa Espacial Brasileiro. Isto é, o orçamento está tendo que pagar uma iniciativa comercial que jamais vai se pagar”, opina.
Para ser competitivo em relação às demais alternativas, segundo Mileski, o preço de uma missão com o Cyclone-4 teria de ser incrivelmente baixo, o que não compensaria o dinheiro investido. Ele vê o foguete como grande demais para a maior parte dos satélites que integram o plano espacial brasileiro e pequeno demais para missões mais específicas. “Para compensar, a ACS diz que o foguete poderá lançar mais de um satélite em uma missão. Mas primeiro precisa encontrar outros passageiros, e para isso o preço tem que ser muito competitivo, algo muito abaixo de US$ 50 milhões, pois atualmente há opções mais confiáveis e baratas na China e Rússia.”
Conflito entre projetos
Monserrat, da AEB, não vê o Cyclone-4 como conflitante em relação a outros projetos como o Veículo Lançador de Satélites (VLS), projeto de desenvolvimento de um foguete brasileiro. “A base do projeto Cyclone não é cientifica nem de transferência de tecnologia, mas sim comercial. As duas partes chegaram à conclusão de que se você utilizar o Cyclone-4, que vem de uma família muito eficiente, a partir de uma base como Alcântara, essa é uma forma de entrar no mercado comercial de lançamentos de maneira segura, econômica e competitiva”, garante. Já o VLS engloba o desenvolvimento de toda a tecnologia exigida para um lançamento. “É fruto ainda do primeiro programa espacial brasileiro. Inclui o foguete VLS-1 e quatro satélites, dois por funcionamento remoto. É uma missão composta por todas as atividades necessárias para uma missão espacial”, conclui.
Nas duas primeiras tentativas de lançamento, em 1997 e 1999, falhas exigiram que o comando acionasse a autodestruição do VLS-1 logo após iniciar o voo. Na terceira tentativa, em 2003, uma ignição prematura fez com que o foguete explodisse dias antes do lançamento, matando 21 técnicos que estavam na plataforma. O projeto foi reestruturado, passando a contar com consultoria russa, e o próximo lançamento do foguete, na sua quarta versão, está previsto para meados de 2014, embora ainda não conte com os recursos necessários e sofra de sucessivos atrasos no cronograma .
Paralisações
De acordo com Sergiy Guchenkov, diretor comercial da Alcântara Cyclone Space, o projeto é desenvolvido em três frentes. De responsabilidade total da Ucrânia é o foguete Cyclone-4, o qual, segundo Guchenkov, está 78% pronto. De responsabilidade da empresa, está a construção do sítio de lançamento, cujas obras civis encontram-se 48% acabadas. Da parte do Brasil, está a infraestrutura geral do Centro de Lançamento de Alcântara.
Cronograma
Esses números não correspondem à previsão original. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente na época em que o acordo foi firmado, esperava ver o primeiro lançamento do Cyclone-4 ainda como chefe do executivo – o prazo inicial para o voo era até o final de 2010. Imprevistos e percalços orçamentários fizeram com que as obras paralisassem em alguns momentos. Entre 2008 e 2009, o impasse ficou por conta de uma disputa judicial entre a ACS, que pretendia transformar toda a península de Alcântara em um parque tecnológico, e comunidades quilombolas, representadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que reivindicaram parte da área. A empresa binacional teve de abrir mão desse território. “Houve também dificuldade para conseguir uma licença para iniciar as obras, porque a região faz parte da Amazônia Legal, com regras muito rígidas”, completa Guchenkov.
Mais recentemente, as paralisações ocorreram em decorrência de atraso no envio de recursos e em homologações. “Existe o compromisso dos dois países de fornecer recursos financeiros, e, devido a burocracias, às vezes o dinheiro atrasa. Tudo isso impactou de maneira bastante considerável”, explica o diretor comercial da ACS. Segundo ele, o prazo oficial de lançamento do foguete, para o final de 2014, é bastante otimista. “O prazo mais provável é que o Cyclone-4 seja lançado em 2015, já em caráter comercial. Temos dois contratos, com uma empresa japonesa e uma italiana, para esse primeiro voo. O foguete já tem uma história e deve levar ao espaço muitos satélites”, conta Guchenkov.
Investimento
Ainda segundo informações de Sergiy Guchenkov, cada país já investiu mais de US$ 200 milhões na ACS. Em meados deste ano, a assembleia geral da empresa resolveu aumentar o capital de US$ 487 milhões para US$ 918 milhões – injeção monetária que será dividida igualitariamente entre Brasil e Ucrânia. Motivo suficiente para deixar André Mileski ainda mais cético quanto ao retorno financeiro. “As margens de lucro de cada missão de lançamento são muito pequenas, na casa de um dígito, então você pode imaginar quantos lançamentos seriam necessários para ter algum retorno. Eu acompanho esse projeto há mais de dez anos e lembro-me bem que, no início da década de 2000, falava-se em um investimento de US$ 180 milhões”, recorda.

PORTAL BRAGANÇA (SP)

Bragança Paulista – Força Aérea Brasileira lança campanha preventiva na Rede Municipal de Educação de Bragança

Por Da Redação
A Escola Municipal Dr. Jorge Tibiriçá recebeu, na quinta-feira da semana passada, dia 17, a visita de oficiais do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelas atividades de prevenção e investigação de acidentes na aviação civil e militar.
O objetivo do encontro foi a divulgação do programa de prevenção aos acidentes causados pelos balões, que já são proibidos por lei, e também por canetas de raio laser, aparentemente inofensivas.
ImagemA 2ª tenente Lílian e o sub oficial Félix, do Serviço Regional de Investigações e Prevenção de Acidentes – Seripa IV, região de São Paulo, distribuíram edição especial de revista em quadrinhos elaborada pelo cartunista Maurício de Souza, que mostra as personagens Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão em uma história sobre os riscos do raio laser e dos balões de ar quente não tripulados para a aviação.
O lançamento oficial dessa revista ocorreu durante o Simpósio Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, realizado no dia 17 de agosto, no Hotel Transamérica, em São Paulo, numa parceria entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Associação Brasileira de Empresas Aéreas Regulares – Abear, Embraer, Helisul Táxi Aéreo e Vale.
Bragança Paulista foi a primeira cidade do Estado de São Paulo a receber a equipe do Seripa para a divulgação do material preventivo e os alunos da EM Jorge Tibiriçá foram os escolhidos para, simbolicamente, receber os primeiros exemplares. Todos ouviram com atenção a explanação sobre os riscos da soltura de balões e destas canetinhas que podem provocar acidentes graves, se, por exemplo, um balão desses for sugado pela turbina de um jato. Todos tiveram a oportunidade de fazer questionamentos sobre o assunto. “A campanha é de extrema importância para toda a sociedade e a revistinha da turma da Mônica vem ao encontro do projeto pedagógico que incentiva a leitura em todos os aspectos”, afirmou o diretor da escola Luis Sérgio de Morais, que reforçou a escola como um canal importante na divulgação de campanhas educativas pelo fato das crianças serem grandes agentes multiplicadores.
A vice-prefeita Professora Huguette se surpreendeu com os dados apresentados pelos oficiais: segundo estatísticas do Departamento Aviário do Estado de São Paulo (Daesp), o aeroporto de Bragança aparece em 4ª lugar na movimentação de pousos e decolagens no Estado, com um movimento que chega a quase 43 mil pousos e decolagens por mês, e reconheceu a importância do trabalho de prevenção junto às escolas. “Essa entrega solene na EM Jorge Tibiriçá foi apenas o pontapé inicial de uma campanha valiosa e, a partir deste momento, será realizado um trabalho consistente e persistente em todas as unidades escolares para conscientizar escola e população sobre os perigos dessas ações aparentemente inocentes”, concluiu a vice. .
 
INFO EXAME

Parceria planeja desenvolver melhor motor a biocombustível

Agência FAPESP

A FAPESP e a Peugeot Citröen aprovaram proposta para a criação de um Centro de Pesquisa em Engenharia voltado ao desenvolvimento de motores a combustão movidos a biocombustíveis.

O centro reunirá pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Mauá de Tecnologia e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que desenvolverão em conjunto um projeto de pesquisa voltado a criar conceitualmente um motor a etanol que apresente melhor desempenho do que os desenvolvidos nas últimas décadas no Brasil.

O projeto foi selecionado em uma chamada de propostas de pesquisa lançada pela FAPESP e pela Peugeot Citröen do Brasil Automóveis (PCBA).

O centro terá apoio da FAPESP e da Peugeot Citroën por quatro anos renováveis por mais seis anos – e tem como objetivo desenvolver motores de combustão interna, adaptados ou desenvolvidos especificamente para biocombustíveis, e sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis.

Um comitê internacional – composto por pesquisadores do Paris Institute of Technology (ParisTech), do Instituto Politécnico de Turim, e das Universidades de Cambridge, do Reino Unido, Técnica de Darmstadt, da Alemanha, e da University College London, do Reino Unido – vai assessorar a condução do projeto.

Entre os temas que deverão ser investigados estão novas configurações de motores movidos a diferentes biocombustíveis – incluindo veículos híbridos, redução de consumo e de emissões de gases – e os impactos e a viabilidade econômica e ambiental de biocombustíveis.

“Pretendemos projetar conceitualmente, nos próximos quatro anos, um motor dedicado exclusivamente ao etanol, que apresente maior potência e seja mais eficiente do que o motor flex fuel existente atualmente”, disse Waldyr Luiz Ribeiro Gallo, professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

O Centro de Pesquisas em Engenharia não terá um edifício onde todos os pesquisadores envolvidos no projeto estarão reunidos, explicou Gallo. “As linhas de pesquisa serão disseminadas entre as instituições participantes. Nosso grande desafio será coordenar as atividades desenvolvidas por esses diferentes grupos de pesquisadores.”

De acordo com o pesquisador, a ideia é que o projeto inicial reúna um grupo de pesquisadores especializados em diferentes aspectos de engenharia de motores. A meta, contudo, é que o centro atraia outros pesquisadores, além de novos projetos e mais empresas, de modo a diversificar suas fontes de financiamento e se tornar autossustentável, afirmou.

“Pretendemos que, ao longo do tempo, o centro tenha novas fontes de financiamento – além da FAPESP e da PCBA –, novos projetos e pesquisadores, cresça e extrapole seus limites”, disse Gallo.

“A aprovação da proposta inaugura um modelo de centros de pesquisa em engenharia, que associa características do programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) com as do Programa FAPESP de Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica, o PITE”, afirmou Carlos Henrique de Brito de Cruz, diretor científico da FAPESP.

O acordo celebrado entre a FAPESP e a PCBA para a construção de um Centro de Pesquisas em Engenharia foi o primeiro realizado no Brasil pela subsidiária brasileira da montadora francesa de veículos com uma agência de fomento à pesquisa.

“Já tínhamos parcerias diretas com universidades no Brasil, mas até então nenhuma com um agência de fomento à pesquisa, como a FAPESP, intermediando essa relação”, disse Flávio Gomes Dias, coordenador de inovação da PCBA.

“Isso nos deu mais segurança para escolher um projeto de pesquisa para financiar sem errar, porque vimos que os pareceristas da FAPESP são pesquisadores da área reconhecidos no mundo por seus estudos sobre motores a combustão”, avaliou.

A iniciativa de financiar o projeto no Brasil foi tomada pela empresa após a matriz ter decidido, em 2008, que a filial brasileira seria o polo de competência da montadora em pesquisa na área de biocombustíveis, em razão da experiência brasileira nesse campo. Desde então, todos os recursos globais da empresa para essa finalidade são destinados ao Brasil, para que a filial brasileira coordene os projetos na área.

Os pesquisadores pretendem testar, com esse projeto, o conceito de um motor dedicado totalmente ao etanol. “Acreditamos que um motor dedicado totalmente ao etanol poderia ter desempenho e eficiência substancialmente maiores do que o flex fuel”, disse Gallo.

De acordo com Gallo, uma das limitações do motor flex fuel é ter que funcionar bem tanto com etanol como com gasolina. Os combustíveis apresentam diferenças significativas em relação, por exemplo, à resistência à detonação (capacidade de ser comprimido sob altas temperaturas na câmara de combustão).

MS Noticias - Campo Grande

Murilo corre o risco de ser cassado ao autorizar empresa de petróleo a construir Hangar em aeroporto que pertence a Aeronáutica

Diante da denuncia o Ministério Publico instaurou procedimento para investigação da legalidade do ato praticado pelo prefeito.
Heloísa Lazarini - Editora-Chefe
O prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB) corre o risco de responder processo por improbidade administrativa e ate mesmo ter o mandato cassado por ter autorizado a empresa Taurus Distribuidora de Petróleo Ltda a construir um Hangar no Aeroporto Municipal Francisco de Mattos Pereira que pertence a Aeronáutica.
No dia sete de maio deste ano o prefeito assinou o “Termo de Autorização de Uso de Bem Publico” onde autoriza a Taurus Petróleo a construir no Aeroporto Municipal um Hagar medindo medindo 35x30 metros totalizando 1050 metros quadrados.
Conforme o Termo publicado no Diário Oficial de Dourados do dia 14 de maio deste ano, a Taurus poderá usufruir da aérea publico por um período de vinte anos devendo ser renovado a cada cinco anos e podendo ser revogado a qualquer momento.
  Imagem
Texto na escritura de doação registrado no Cartório de Imóveis proíbe a cessão do Aeroporto

O fato foi denunciado no Ministério Publico Estadual no dia 19 de junho pela vereadora oposicionista Virginia Marta Magrini (PP) que questionou a legalidade da cessão de uso de área do aeroporto.
A permissão para a construção do Hangar necessita de autorização da Aeronáutica conforme determina a leia 11.481 de 2007. Diante da denuncia o Ministério Publico instaurou procedimento para investigação da legalidade do ato praticado pelo prefeito.
Na próxima segunda-feira a denuncia será protocolada no Ministério Publico Federal uma vez que o Aeroporto Municipal de Dourados que era de propriedade do município foi doado para o então Ministério da Aeronáutica em 14 de novembro de 1972 conforme escritura lavrada pelo Tabelionato Aguiar do Registro de Imóveis. Na escritura de doação consta que “não poderá ser permitida a invasão, cessão, locação, ou utilização do imóvel em fim diferente do que justificou a entrega”.
 Imagem Autorização para construção do Hangar pela Taurus Petróleo publicada no Diário Oficial

Por causa desta escritura de doação a Prefeitura de Dourados, apesar de estar administrando o terminal de passageiros do Aeroporto Municipal não tem autonomia sobre o terreno que e de propriedade do Governo Federal, já que o Ministério da Aeronáutica foi incorporado pelo atual Ministério da Defesa.
Portal Correio de Corumbá

Equipe da Força Aérea faz perícia em destroços de avião no Pantanal

Técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáticos), órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira), já em Corumbá, para o trabalho pericial da queda do monomotor que vitimou cinco pessoas no último sábado (19).    
Fonte: Campo Grande News em 21 de Outubro de 2013
Conforme a assessoria de imprensa da FAB, a equipe saiu de Brasília hoje, desembarcou em Campo Grande e depois seguiu para o Pantanal da Nhecolândia em Corumbá.
A equipe iniciou a perícia técnica considerada detalhada e minuciosa. Conforme a FAB, o objetivo da investigação não é encontrar culpados e sim prevenir novos acidentes aéreos semelhantes.
Por se tratar de um trabalho minucioso, não há prazo para a conclusão da perícia e tampouco para a permanência da equipe do Cenipa em Corumbá. Um relatório final com as conclusões da perícia será divulgado no fim das apurações, porém, boletins com detalhes da investigação podem ser divulgados no decorrer dos trabalhos.
Sobre a retirada dos destroços, a FAB informou que por se tratar de aeronave particular, não é de responsabilidade do órgão o trabalho. Familiares do empresário Ricardo Jardim de Almeida, de 48 anos, devem ficar responsáveis sobre a retirada.
Acidente - O monomotor decolou às 5h20 de sábado do aeroporto Teruel e deveria pousar às 8h na fazenda Minador, em Corumbá. A Força Aérea emitiu sinal de emergência quando o pouso não foi confirmado. O pecuarista pilotava a aeronave e possuía brevê emitido há dois anos.
No acidente, morreram o pecuarista Ricardo Jardim de Almeida, 48 anos, a esposa Fernanda Braga dos Santos, 35 anos, a filha Valentine, de 1 ano, a babá Micheli Dias Marques, de 18, e o gerente da fazenda da família, Rudinei Joca Monteiro, 50 anos.

A Cidade - Jornal de Votuporanga

Marcos Pontes ensina a transformar sonhos em realidade

O astronauta conversou com os participantes da importância do estudo para a realização dos sonhos
Marcos Pontes ensina a transformar sonhos em realidade
Leidiane Sabino
ImagemComeçou ontem em Votuporanga a 1ª Crianciência, Feira de Ciências realizada por alunos e professores dos CEM (Centros Municipais de Educação) da Prefeitura. A palestra de abertura do evento foi com o primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, às 18h, no Centro de Convenções, ele falou sobre o tema “É Possível! Como transformar seus sonhos em realidade”.
O astronauta conversou com os participantes da importância do estudo para a realização dos sonhos. “Educação é a base de tudo. Para mim, sempre foi importante! As pessoas acham que engenheiros são filhos de ricos, meu pai era servente e o que sempre me ajudou foi acreditar naquilo que eu queria e estudar”, destacou.
Com carreira militar correndo para ser Brigadeiro do Exército Brasileiro, Marcos Pontes viu surgir a vaga em um concurso público para Agência Espacial Brasileira. Ele não tinha dimensão das mudanças que ocorreriam em sua vida e deixou a Força Aérea para ser astronauta.
Para a sua missão espacial, ele teve uma grande preparação, física e psicológica. Também assistiu a filmes, vídeos e conversou com astronautas antigos.
Ainda hoje, Marcos acorda sonhando que está no espaço. “Aguardo com muita expectativa o chamado para mais uma viagem. As chances são grandes, especialmente no setor privado. Tem muita coisa acontecendo na área e espero em breve poder aceitar algum convite para voltar ao espaço”.
Para Marcos, o Brasil poderia estar muito mais avançado nas pesquisas espaciais. “Ele foi um dos primeiros países a entrar nesta corrida, mas já foi ultrapassado por outras nações”, destacou.
Este trabalho abriu portas e, hoje, Marcos é embaixador da ONU (Organização das Nações Unidas) e tem atuado com foco no desenvolvimento sustentável dos municípios. Ele sugeriu e, em breve deve acontecer, de Roraima ser o primeiro estado eco no Brasil.
De acordo com Marcos Pontes, as missões espaciais ajudam o mundo a crescer e melhorar, porque, por meio das pesquisas, aprende-se mais sobre o universo. Ele acredita que a volta à Lua e a ida à Marte deve acontecer em breve.
Sobre vida além da Terra, Marcos diz que, como cientista, acredita na existência até que se prove o contrário.
Marcos Pontes
Nasceu em Bauru, SP em 11 de março de 1963. Sua história de vida é fonte de inspiração para milhões de jovens no Brasil e no mundo. Oriundo de família humilde, começou a trabalhar aos 14 anos como eletricista aprendiz da Rede Ferroviária para ajudar no orçamento de casa.
Sonhou em ser piloto. Entrou para a Força Aérea. Serviu a Pátria de forma exemplar nas funções militares específicas da ativa, como piloto de combate, até 1998, quando foi selecionado pela Agência Espacial Brasileira por concurso público aberto a todos os brasileiros.
A partir de junho de 1998, Pontes teve que deixar de exercer as funções militares para poder servir o Brasil nas funções de Astronauta, na NASA, em Houston, Texas, no Programa da Estação Espacial Internacional.
Astronauta é uma função civil, e Marcos Pontes permanece como Astronauta da Ativa, até hoje, à disposição da Agência Espacial Brasileira, aguardando escalação para o seu segundo voo espacial. A segunda missão pode ser definida a qualquer momento, a depender, única e exclusivamente, do desejo e da decisão do Governo Brasileiro.
Em 2005, o astronauta foi convidado a participar como tripulante da Missão Centenário, criada, definida, contratada e gerenciada pela Agência Espacial Brasileira, que é o único órgão responsável do governo brasileiro pela administração de políticas e orçamentos do setor espacial no país.

A Tribuna On-line (Santos -SP)

Base Aérea de Santos terá novo comandante ainda este ano


ImagemComandante Jannuzzi (dir.) dá lugar a Olympio (esq.)

A partir de dezembro, a Base Aérea de Santos terá um novo comandante. O major aviador Alexandre Jannuzzi deixa o núcleo da Força Área Brasileira (FAB), localizado em Guarujá, para dar lugar ao major aviador Olympio de Carvalho Mendes Neto. A troca deve-se a uma missão internacional na Coreia do Sul.

“Avalio que este momento é de um novo desafio. A evolução natural da carreira nos encaminha para assumir os compromissos administrativos”, disse o futuro comandante.

O major Olympio nasceu em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e ingressou na Força Aérea em 1996. Formou-se em 1999 e seguiu o caminho de aviação de caça, pilotando as aeronaves AMX e Xavante.

Já o major Jannuzzi ficou à frente do Núcleo de Base Aérea de janeiro de 2011 e permanecerá até dezembro deste ano. Ele embarca em missão internacional para a Coreia do Sul em 25 de dezembro, onde ficará por dois anos, até ser promovido a tenente-coronel.

“Foi um aprendizado muito importante na administração pública. Pude fazer muita interação com a sociedade da Baixada Santista, que foi muito receptiva. Demos muitos passos sólidos à frente do projeto do aeroporto”, considerou.



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