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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/10/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Indústria de defesa tem desoneração estratégica

Regime especial, regulamentado ontem, reduz dependência de produtos importados

Edla Lula

A indústria nacional vai ser beneficiada com o Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), que isenta de impostos e contribuições empresas da cadeia produtiva do setor. Criado ainda em 2011, por meio da MP544, o Retid só foi regulamentado ontem, com a publicação do Decreto 8.122. O Retid suspende, por cinco anos contados a partir de março de 2012, quando a MP foi convertida na Lei 12.598, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o PIS e a Cofins de empresas vistas como estratégicas para a defesa nacional.

A desoneração é considerada fundamental para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa (END). Uma das principais metas é fortalecer a produção doméstica e diminuir a dependência do governo, principal comprador, dos fornecedores estrangeiros. “O Retid vem reparar uma injustiça com a nossa indústria. As Forças Armadas e alguns órgãos públicos compravam no exterior porque os preços internacionais são muito mais competitivos que os nossos.

A carga tributária colocava a indústria brasileira em condição muito desfavorável”, afirma o almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde). Segundo Pierantoni, a carga tributária no país varia de 25% a42%, dependendo do produto. Além de prejudicar a indústria local, a compra de importados causa dependência externa, o que prejudica a estratégia de defesa. “A indústria nacional vai competir agora de igual para igual com o produto estrangeiro”, aposta Pietantoni.

Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa & Segurança, uma das maiores fabricantes do setor, diz que “a medida pode ajudar a reduzir a distância de custos entre os produtos brasileiros e os importados, que eram beneficiados por uma tributação bem menor que a cobrada internamente”. Com o incentivo, o governo pretende também incrementar as exportações. Segundo os dados da Abimde, o fluxo de comércio hoje chega a U$ 4,5 bilhões, com exportações somando U$ 2 bilhões.

O setor gera cerca de 40 mil empregos diretos e 160 mil indiretos. A participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) está em torno de 4%. O diretor do Departamento de Produtos de Defesa (Deprod) do Ministério da Defesa, general Aderico Visconti Mattioli diz que a regulamentação do Retid consolida as metas previstas para o setor no Plano Brasil Maior, ao posicionara Defesa como uma das prioridades da política industrial.

Em sua opinião, a medida ativará um círculo “virtuoso muito positivo” para a indústria de defesa. Como principal comprador, Mattioli lembra que o governo passará a equipar melhor as Forças Armadas, como mesmo orçamento. “E vai comprar produtos com mais qualidade das empresas nacionais. As empresas ganharão escala de produção e um preço competitivo para a exportação”. Mas para receber os incentivos,as empresas precisam ainda se credenciar no Ministério da Defesa como Empresas Estratégicas de Defesa (EED).

A Comissão Mista da Indústria de Defesa (CMID), criada no âmbito da Estratégia Nacional de Defesa, ainda está definindo os produtos que serão incluídos na lista. “Uma vez definidos os produtos estratégicos de defesa, os fabricantes, atendidos os requisitos da lei, poderão ser enquadradas como EED”, diz Mattioli, estimando que até novembro a relação será concluída. AMP que instituiu o Retid estimava em R$11,52 milhões a renúncia fiscal por conta das desonerações, em 2011.

Para 2012, a previsão de renúncia era de R$ 49,46 milhões e para 2013, de R$ 55,38 milhões. Mas, como atraso na regulamentação, nenhuma dessas estimativas estão valendo. O decreto publicado ontem não traz, no entanto, previsões para 2014.


Pimentel pede à Câmara que aprove atuação de médicos militares no SUS

Da Redação

Em pronunciamento, nesta quinta- feira (17), o senador José Pimentel (PT-CE) pediu agilidade na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 122/2011 que permite aos médicos das Forças Armadas acumularem funções nas redes pública e particular de saúde, fora da área militar.
- Até porque boa parte desses profissionais está lotada nas regiões de fronteira, nas regiões mais distantes dos grandes centros urbanos. Ali nós temos aproximadamente 5 mil médicos militares, que poderão, após a alteração constitucional, integrar essa luta para que possamos ter mais médicos nas pequenas cidades, nas cidades fronteiriças e nos estados mais periféricos - disse.
Em agosto último, a PEC 122 foi aprovada no Senado. Pimentel informou que, a partir de entendimento com as lideranças, será montando um calendário especial para a votação da proposta na Câmara. Com a alteração, médicos militares da Marinha, Exército e Aeronáutica poderão exercer a sua atividade junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O senador agradeceu aos parlamentares pelo conjunto de ações para fortalecer a saúde pública, especialmente aos líderes no Senado pela aprovação da Medida Provisória (MP) 621/2013, que criou o Programa Mais Médicos, do governo federal.
Pimentel também destacou a discussão sobre a emenda à Constituição que vincula progressivamente 15% das receitas correntes líquidas da União para o SUS. Pelo texto da PEC do Orçamento Impositivo (22-A/2000), durante o período que vai até 2018, seriam acrescentados mais de R$ 60 bilhões para a área.
- Sem precisar criar nenhuma contribuição nova, nenhum imposto novo. É um esforço da presidenta Dilma, para que possamos aportar um pouco mais de recursos. De maneira que, no Orçamento de 2014, possamos ter as primeiras parcelas a mais para o financiamento da saúde pública - disse.

Aprovado acordo de segurança para fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru

Da Redação

O Plenário do Senado aprovou, por votação simbólica, na tarde desta quinta-feira (17), o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 177/2013, que trata do memorando de entendimento entre os governos do Brasil, da Colômbia e do Peru, com o objetivo de combater atividades ilícitas nos rios fronteiriços ou comuns entre os três países. O acordo foi assinado em Letícia, na Colômbia, no ano de 2008.
Pelo memorando, os três países vão concentrar esforços em melhorar o controle do tráfego fluvial na região de fronteira e promover avanços no compartilhamento de informações. O acordo também prevê a capacitação técnica dos profissionais envolvidos nas atividades de fronteira.
A ideia é combater o tráfico de drogas e o contrabando de mercadorias, fortalecendo a segurança da região. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) foi o relator do projeto, que agora vai a promulgação.

Comissão discutirá orçamento das Forças Armadas e do Itamaraty

Marcos Magalhães

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) promoverá audiência pública, em data ainda a ser marcada, sobre as dificuldades orçamentárias enfrentadas pelas Forças Armadas e pelo Ministério das Relações Exteriores. Requerimento nesse sentido foi apresentado pelo presidente da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), e aprovado nesta quinta-feira (17) pelo colegiado.
Na abertura da reunião, a senadora Ana Amélia (PP-RS) relatou encontro mantido poucas horas antes com integrantes do Comando da Aeronáutica, durante o qual obteve informações a respeito de graves carências de recursos experimentadas por aquela Força. Ela citou como exemplo a decisão da Aeronáutica de alugar um avião da Etiópia para efetuar a troca do contingente brasileiro no Haiti, uma vez que aviões antigos foram desativados e não foram substituídos na Força Aérea Brasileira.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) apoiou o pronunciamento de Ana Amélia e recordou que todos os anos representantes das Forças Armadas solicitam aos senadores a apresentação de emendas parlamentares ao projeto de Orçamento da União, com o objetivo de ampliar as dotações contidas no projeto proveniente do Poder Executivo. Ferraço, por sua vez, ressaltou a necessidade de se rediscutir o orçamento do Ministério das Relações Exteriores, após a recente desvalorização do real frente ao dólar.

Leandro Mazzini

Licitação a jato
A espionagem americana vai custar caro ao EUA, representados pela Boeing na licitação da FAB. O governo conversa com consórcio da Índia que representa o russo Sukhoi T-40, o melhor caça do mundo e preferido dos pilotos brasileiros.
Brinquedo grande
O avião de caça é capaz de dar um "cavalo de pau", de tão potentes que são suas turbinas. Na gestão de Nelson Jobim na Defesa, um piloto brasileiro o testou.


Dilma autorizou Exército a atuar no leilão do Campo de Libra, diz Cardozo

Segundo ele, presidente já assinou o decreto de garantia da lei e da ordem. Força Nacional, Polícia Federal e PRF também irão reforçar a segurança.

Priscilla Mendes ; Do G1, em Brasília

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (17) que a presidente Dilma Rousseff assinou um decreto que autoriza o envio de tropas do Exército para reforçar a segurança do leilão do Campo de Libra, no Rio de Janeiro, na próxima segunda (21). Além das tropas do Exército, também participarão homens da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal sob as novas regras do modelo de partilha, será realizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O reforço na segurança, segundo Cardozo, foi solicitado pelo governador Sérgio Cabral.
Segundo informações do Ministério da Defesa, 1,1 mil homens trabalharão na segurança do evento – entre Exército, Força Nacional, polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal.
A operação deverá começar na noite de domingo (20) e irá se estender por até 24 horas. “De acordo com autoridades que atuam na coordenação, o esquema de segurança foi planejado para interferir o menos possível na rotina da cidade”, informou o Ministério da Defesa.
Garantia da lei e da ordem

Dilma recorreu ao princípio da garantia da lei e da ordem para avalizar a atuação dos soldados na segurança do leilão. Conforme explicou o titular da Justiça, as Forças Armadas só podem ser utilizadas para fins de segurança pública em casos de monitoramento das fronteiras e na garantia da lei e da ordem.
“Evidentemente, a presidenta Dilma Rousseff atendeu a essa solicitação, razão pela qual o Ministério da Defesa coordenará a segurança no local do evento com apoio do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas”, disse o ministro durante entrevista coletiva nesta tarde, em Brasília.
De acordo com Cardozo, o Exército coordenará o esquema de segurança no entorno do evento, enquanto agentes da Polícia Federal deverão atuar no interior do prédio. A Força Nacional e a Polícia Rodoviária Federal servirão de apoio, segundo o esquema montado durante uma reunião nesta tarde entre o ministro da Justiça e o da Defesa, Celso Amorim.
Criança é baleada no AM com arma fornecida por soldado, diz polícia

Três adolescentes teriam praticado assalto com ajuda de dois homens. Criança baleada foi atendida em hospital em Tabatinga e passa bem.

Um soldado do Exército, de 22 anos, e outro homem da mesma idade foram presos, em Tabatinga, a 1.108km de Manaus, suspeitos de envolvimento em roubo, corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo. Segundo a polícia, o soldado teria fornecido um revólver calibre 38 para três adolescentes praticarem um assalto no domingo (13). Uma criança foi baleada durante a fuga dos suspeitos.
De acordo com a Polícia Civil, três adolescentes, sendo dois de 15 e um de 16 anos, teriam assaltado um estabelecimento comercial localizado na rua Santos Dumont, bairro Dom Pedro 1, em Tabatinga. No momento da fuga, um dos adolescentes fez dois disparos. Um dos tiros atingiu uma criança seis anos de idade, que foi socorrida por populares e levada ao Hospital do Exército naquele município. O quadro de saúde dela é estável.
Os adolescentes suspeitos de participarem do roubo foram apreendidos na segunda-feira (14) e, durante oitiva, confirmaram o envolvimento dos dois maiores de idade no crime. À noite, um dos suspeitos foi preso na casa onde morava, na rua da Pátria, bairro São Francisco. No local o suspeito informou onde estava a arma utilizada no crime contendo seis projéteis intactos, escondida por ele num travesseiro.
Na unidade policial, os dois foram autuados em flagrante por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Além desse crime, o soldado também responderá por roubo majorado e corrupção de menores. "O soldado do Exército foi autuado pelo roubo em razão de ter prestado auxílio material, fornecendo a arma aos adolescentes para a prática criminosa", destacou o coordenador da Estratégia Estadual de Segurança Pública na Fronteira (Esfron), delegado Márcio André Campos de Almeida.
O homem preso foi encaminhado para a Cadeia Pública de Tabatinga, onde irá aguardar julgamento. O soldado do Exército ficará à disposição da Justiça no 8º Batalhão de Infantaria de Selva (8º BIS). Os adolescentes assinaram o auto de apreensão em flagrante de ato infracional e foram apresentados ao Ministério Público no município.

Aeroporto de Tabatinga passará por obra de reforma e ampliação no AM

Ao todo, R$ 17,14 milhões serão investidos nas novas instalações. A ordem de serviço para o começo das obras foi assinada.

O Aeroporto Internacional de Tabatinga, a 1.108 Km de Manaus, passará por reforma e ampliação. A ordem de serviço para o começo das obras foi assinada. As informações foram divulgadas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), nesta quarta-feira (16).
De acordo com a estatal, o aeroporto vai receber obras no terminal de passageiros, que passará de 1,06 mil m² para 5,21 mil m². Ao todo, R$ 17,14 milhões serão investidos nas instalações.
De acordo com a ordem de serviço, assinada na última sexta-feira (11/10), os serviços incluirão também a instalação de uma segunda esteira de restituição de bagagem, seis novos balcões de check-in, em adição aos dois já existentes, e a expansão do estacionamento de veículos, que passará de 69 para 126 vagas. Além disso, as áreas destinadas à administração e às empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo serão ampliadas.
A Infraero informou ainda que as obras serão executadas em 14 meses. O terminal, que atualmente comporta 51 mil passageiros por ano, terá capacidade para realizar 350 mil embarques e desembarques.

Músicos do CLA apresentam concerto com trilhas de "007" e "Avatar"

Banda também vai tocar trilha de "O Guarda Costas", de Whitney Houston. Apresentação será sábado (19), no Centro de Convenções, em São Luís.

A Banda de Música do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) vai apresentar um concerto didático para estudantes da rede pública de São Luís e Alcântara neste sábado (19), a partir de 10h, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, na capital maranhense.
De acordo com o centro, os músicos incluíram no repertório trilhas de filmes como "Avatar"; "007 – Operação Skyfall", com música da britânica Adele; e um tributo à cantora Whitney Hoston, do filme "O Guarda-Costas" (veja a set list aqui). Ainda, entre as músicas, haverá e explicação sobre cada instrumento que compõe a orquestra e rege os músicos.
A banda é formada por músicos do 24º Batalhão de Caçadores, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Guarda Municipal de São Luís. A atividade inicia a Semana da Asa, em comemoração ao Dia do Aviador e da Força Aérea, comemorados no dia 23 e 25 deste mês, respectivamente.


Banda da Aeronáutica apresenta concerto gratuito em Brasília

Apresentação será às 18h desta sexta, no Centro de Convenções. Repertório tem canções clássicas, eruditas, internacionais e militares.

Do G1 DF

A Banda de Música da Base Aérea de Brasília realiza, nesta sexta-feira (18), às 18h, um concerto musical em comemoração ao Mês da Asa. A expectativa da organização é de que o Centro de Convenções Ulysses Guimarães receba duas mil pessoas para a apresentação. A entrada é franca.

Mais de cem músicos vão participar do concerto, que tem repertório vai do clássico ao erudito, passando pelo internacional. "Live and Let Die", de Paul McCartney, é uma das canções internacionais que integra a seleção musical.

Homenagens a Tom Jobim, com "Está chovendo na Roseira", e a Dominguinhos, com "Lamento Sertanejo" estão programadas.

Entre as militares que serão entoadas estão a "Canção da Base Aérea de Brasília", a "Canção do VI COMAR" e o "Hino dos Aviadores".

Serviço:

Concerto da Banda de Música da Base Aérea de Brasília
Data: 18 de outubro
Horário: 20h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Entrada franca


Governo define incentivos para setor de defesa

Por Ribamar Oliveira e Monica Izaguirre
De Brasília

Depois de quase um ano e sete meses, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto, publicado na edição de ontem do "Diário Oficial da União", regulamentando o Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), instituído em março de 2012 pela Lei 12.598, com o objetivo de fortalecer o setor bélico nacional.
O decreto diz que o ministro da Defesa, Celso Amorim, baixará ato definindo os bens de defesa nacional, cujas empresas produtoras terão direito a forte redução de tributos federais. Essa definição deverá ocorrer até o fim deste mês, informou ao Valor o general Aderico Visconti Mattioli, da Secretaria de Produtos de Defesa.
Mattioli acredita que até o fim de novembro todo o processo de credenciamento das empresas beneficiárias do Retid estará concluído. A pessoa jurídica que produza ou desenvolva bens de defesa será denominada "Empresa Estratégica de Defesa (EED)". O próximo passo dessa estratégia, segundo Mattioli, é negociar com os Estados uma redução também da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes sobre os bens de defesa.
O atraso na regulamentação da lei, no entanto, reduziu substancialmente o prazo de fruição dos incentivos tributários por parte das empresas beneficiadas pelo Retid. Uma fonte da Receita Federal disseque a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece um prazo máximo de cinco anos para a vigência de benefício tributário, que é contado a partir da data de aprovação da lei que o instituiu.
O Retid durará, portanto, pouco mais de três anos, se ele entrar em vigor a partir de janeiro de 2014. Ainda falta uma instrução normativa da Receita Federal, definindo as normas que deverão ser seguidas pelas empresas beneficiadas.
O decreto da presidente Dilma estabelece também que poderá ser credenciada como "Empresa Estratégica de Defesa" a pessoa jurídica prestadora de serviços usados na manutenção, conservação, modernização, reparo, conversão ou industrialização dos bens incluídos no regime.
Além das EEDs, terá direito ao Retid a pessoa jurídica que produza ou desenvolva partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos ou matérias-primas a serem empregados na produção ou no desenvolvimento dos bens de defesa nacional definidos pelo Ministério da Defesa.
Todas essas empresas serão beneficiadas pela suspensão da exigência de tributos (Imposto sobre Produtos Industrializados e as contribuições PIS/Pasep e Cofins) sobre insumos que comprarem ou importarem para empregar no desenvolvimento ou produção dos bens de defesa. Para serem beneficiadas do Retid, as empresas fornecedoras de insumos para as EDDs terão que comprovar que 70% de sua receita são provenientes do somatório das vendas às EDDs, ao Ministério da Defesa e ao exterior.
Para assegurar que a retirada de tributos se mantenham ao longo da cadeia, além de comprar insumos sem incidência deles e portanto mais baratos, as EDDs não pagarão IPI nem as contribuições PIS/Pasep e Cofins ao vender os bens defesa às Forças Armadas. O decreto estabelece que as alíquotas dos tributos, nesses casos, ficam reduzidas a zero.

Moreira Franco pede mais uma semana

Por Marina Falção
De São Paulo

O ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Franco, pediu mais uma semana à Associação Brasileira das Empresas aéreas (Abear) para dar um retorno sobre duas demandas do setor: equalização das alíquotas de ICMS entre os Estados e mudanças na política de preços da Petrobras.
Segundo Eduardo Sanovitcz, Abear, as empresas defendem essas duas medidas como forma de reduzir custos com combustível e melhorar a competitividade do setor. "Não estamos pedindo socorro. Queremos apenas que o preço do querosene da aviação seja o preço de mercado", disse Sanovitcz, ontem.
Segundo ele, o querosene da aviação no Brasil (40% dos custos das aéreas) é o mais caro do mundo, o que faz com que voos do Sudeste para o Nordeste fiquem mais caros do que algumas rotas internacionais.
Pedidos como a isenção temporária de tarifas aeroportuárias não estão mais na pauta, uma vez que o câmbio voltou a um patamar "um pouco mais confortável", disse Adalberto Febeliano, consultor técnico da entidade.
No mês de setembro, a oferta (ASK) total de TAM, Gol, Azul/Trip e Avianca caiu 5% em relação a agosto. Na mesma comparação, a demanda (RPK) recuou 1%. Com isso, o fator de aproveitamento (Prask) aumentou 3,1 pontos, para 77,4%.
Na comparação com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de setembro de 2012, a oferta cresceu 3,1%, a demanda avançou 5,4% e o fator de aproveitamento aumentou 1,7 ponto percentual.
Na comparação anual, a fatia de mercado da TAM recuou de 43,43% para 40,1%, mas a empresa se manteve como líder do setor. A fatia da Gol ficou estável em 35,7%.
No fim de setembro, a Abear pediu à Anac a flexibilização da malha aérea para a Copa do Mundo. As empresas querem mais agilidade para mudar rotas e criar voos conforme os resultados dos jogos da competição. A Abear espera um retorno sobre o assunto até o fim de novembro.
Sanovicz disse que está "fora de debate" abrir o mercado companhias estrangeiras operarem na Copa. "Nenhum país abre mão do seu maior ativo. No caso do Brasil, é o mercado consumidor", afirmou. Ele disse ainda que não dá para prever, por enquanto, como será o comportamento dos preços das passagens durante o evento.


TRIBUNA DO CEARÁ

Fortaleza é a cidade que mais aprovou no ITA nos últimos 10 anos

Entre 2004 e 2013, 23,5% dos novos alunos do ITA saíram de colégios cearenses. A faculdade do interior paulista tem o vestibular mais difícil do país
Rafael Luis Azevedo
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Na última década, colégios cearenses aprovaram 305 dos 1.296 novos alunos do ITA (Foto: Divulgação)
Na turma de Ronaldo Chaves, há cearenses na cadeira da esquerda, da direita, da frente e de trás. O característico sotaque arrastado, presente nas salas e corredores, passa a ideia de estar na terra natal, mas ele mora a 2,3 mil quilômetros de distância. Em São José dos Campos (SP), onde estuda no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Na faculdade, que forma a elite da engenharia no país, a invasão do Ceará chama a atenção de quem chega. Mas os números comprovam que isso não é só impressão.
estudantes cearenses falam sobre o ita
Levantamento do Tribuna do Ceará indica que Fortaleza aprovou 23,5% dos novos alunos na última década (veja quadro abaixo). Líder nacional nesse quesito, essa foi a cidade onde estudavam 305 dos 1.296 aprovados entre 2004 e 2013. Quem chega mais perto é São José dos Campos, sede de vários cursos preparatórios para a faculdade, com 291 (22,5%). Abaixo, os outros 54% são pulverizados entre duas dezenas de cidades, nenhuma com índice tão significativo. “Nossos colegas perguntam o que colocam na nossa farinha”, ri Ronaldo.
Não existem dados consolidados sobre a naturalidade dos “iteanos”, como são chamados os estudantes da faculdade. Se houvesse, o domínio cearense ficaria ainda mais evidente. “Dos 43 aprovados de Fortaleza em 2013, a maioria é de cearenses, talvez um ou outro piauiense que estuda na cidade. Enquanto isso, dos 41 de São José dos Campos, três ou quatro são daqui”, constata Luiz Carlos Rossato, que coordena o vestibular do ITA há 25 anos.
Esse fenômeno, sem paralelo no país, despertou o interesse da universidade. Especialmente de Rossato, que já fez algumas visitas a Fortaleza para entender os motivos dessa disparidade. “Os alunos cearenses são os mais bem preparados do país”, assegura o professor. Não à toa, eles quase sempre formam toda a seleção brasileira em olimpíadas internacionais de matemática, física e química – disciplinas essenciais dos cursos de engenharia oferecidos pelo ITA.
“Os alunos cearenses são os mais bem preparados do país”. (Luiz Carlos Rossato, coordenador do vestibular do ITA desde 1988)
A receita desse sucesso foi maturada nas últimas três décadas, num trabalho de base aperfeiçoado que nem o de potências do esporte. Começou com o extinto colégio GEO Studio, que criou as primeiras “turmas olímpicas” na década de 1980. Quando a escola passou a aprovar em massa no ITA e no Instituto Militar de Engenharia (IME), do Rio de Janeiro, suas técnicas de aulas voltadas para o vestibular ganharam força no ensino privado de Fortaleza.
Passada uma geração, quatro escolas da cidade se sobressaem em grandes vestibulares do país: Ari de Sá, Farias Brito, 7 de Setembro e Christus. Juntos, os colégios concentram 35 mil alunos, 15% do ensino privado em Fortaleza. É desse universo onde uma seleção realizada ainda no último ano do ensino fundamental pinça as mentes brilhantes com potencial elevado em disciplinas exatas. Esses jovens são tratados como estrelas nos três anos seguintes.
“Antes eram dadas bolsas de estudo para atletas. Hoje a gente premia os alunos que recebem boas notas”, explicou Tales de Sá Cavalcante, diretor superintendente do Farias Brito, ao programa Câmera 12, da TV Jangadeiro/Band, que abordou o tema em março passado. O professor é um dos entusiastas desse modelo de ensino, marcado por anúncios publicitários em jornais e TVs locais com o rosto dos aprovados em grandes universidades ao fim de cada semestre. “Formamos jovens altamente capacitados para o mercado”.
Essa indústria, que levou ao quadro atual de domínio no vestibular mais difícil do Brasil, está baseada num tripé que combina, além de estudantes de alto nível, professores muito bem remunerados, material didático específico e aulas em tempo integral (confira quadro abaixo). Esses fatores, segredo cearense para o ITA, serão destrinchados a seguir.
Estudar é a alma do negócio
Jonab Fernandes chega ao colégio às 6h45, diariamente. Dois dias na semana, tem aulas também à tarde. Independente disso, de segunda a sexta ele fica na escola até 21h, revisando as aulas passadas ou preparando as seguintes. No sábado é a vez dos testes simulados, e aos domingos a maratona é em casa. “Em três anos, a gente vive para estudar”, reconhece o estudante do 3º ano de turma ITA do Ari de Sá.
A política do tempo integral é o principal fator da formação de alunos de alto desempenho. Nos grandes colégios cearenses, os estudantes são distribuídos em três grupos: os de turmas ITA, olímpicas (com potencial para grandes vestibulares) e tradicionais. Nas duas primeiras, a carga horária ganha duas horas a mais que o normal e três a mais que no ensino público. “A divisão adequa os diferentes níveis de conhecimento”, explica Leonardo Bruno, coordenador das turmas ITA do Ari de Sá.
Leonardo foi um ex-aluno do Ari de Sá que concluiu Engenharia da Computação no ITA, em 2010, e voltou no ano seguinte para formar futuros iteanos no colégio onde estudou. Ser aprovado na faculdade é difícil porque o exame exige um alto grau de acerto de questões complexas em 4 horas, além de resistência para os quatro dias de testes. “Nos dois primeiros anos do ensino médio, o aluno aprende com profundidade. No último, ele desenvolve soluções rápidas para problemas complicados”, detalha Leonardo.
10 motivos para o sucesso dos cearenses no ita
Assim como o professor, uma geração de ex-alunos geniais voltou para os colégios depois de terminar a faculdade. Em 1991, Silvio Mota e mais seis cearenses eram os componentes do Brasil na Olimpíada de Matemática do Cone-Sul, no Chile. Uma equipe toda local. “Essas competições são ótimas para treinar alunos de alto desempenho”, avalia Silvio, hoje supervisor do Pré-Vestibular do 7 de Setembro.
Para otimizar o tempo dos alunos, as disciplinas de humanas – biologia, história e geografia – foram deixadas em segundo plano nas turmas ITA. O foco são as disciplinas de exatas – matemática, física e química –, além de português e inglês. Nas três primeiras, a prova apresenta 30 questões cada, sendo uma disciplina para cada dia de exame, enquanto no quarto dia é a vez de 20 questões nas duas outras matérias, além do teste de redação.
Com o tempo, ITA virou sinônimo de vestibular complicado. “É o teste mais difícil do Brasil”, atesta Onofre Campos, professor de turmas ITA do 7 de Setembro, Christus e Master. Para selecionar apenas 120 estudantes em uma média de 7 mil inscritos altamente capacitados, a prova precisa ser muito complexa. Por isso, não é raro alunos mais bem preparados para o teste que os próprios professores dos colégios.
Estudar no ITA é sonho
Tarcisio Lima Verde Neto chegou a São José dos Campos aos 16 anos. Na turma do colégio Ari de Sá, havia colegas de 23 anos (idade limite de ingresso no ITA) que colecionavam sucessivas aprovações em cursos de engenharia das melhores universidades do país, inclusive do IME, mas recusavam a chamada em nome do sonho. “Eles não desistiam do ITA. Achava aquilo magnífico”, relembra o jovem de 24 anos, que concluiu Mecânica Aeronáutica em 2010.
Tanta luta tem seus motivos. Atualmente, o ITA conta com cerca de 600 estudantes em seis cursos: Engenharias Aeronáutica, Eletrônica, Mecânica Aeronáutica, Civil Aeronáutica, Aeroespacial e da Computação. “Daqui sai a elite da engenharia no país”, aponta o coordenador do vestibular do ITA, Luiz Carlos Rossato.
Bancada pela Aeronáutica, a escola foi fundada em 1950, pelo cearense Casimiro Montenegro. O orçamento é de R$ 100 milhões por ano, usado para manter a estrutura de 12 km² projetada por Oscar Niemeyer, situada dentro do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São José.
Os alunos não pagam mensalidade. Para custear alojamento, alimentação e assistência médica, é cobrada taxa de R$ 50 por mês. Um investimento irrisório diante dos benefícios que o diploma iteano garante ao futuro.
Entre os cearenses que estudam no ITA e os que buscam chegar lá, Igor de Sousa Almeida, ex-aluno do Ari de Sá, é uma inspiração. Formado em Engenharia da Computação, ele foi contratado pelo Google. Mora nos Estados Unidos e recebe salário anual de US$ 200 mil.
Para chegar a esse nível, é cobrado do aluno uma postura de honestidade. É um código de conduta chamado de Disciplina Consciente. “Morávamos em alojamentos, e era comum deixarmos os quartos destrancados, com notebooks e objetos de valor. E as provas, muito difíceis, podiam ser feitas no quarto, e ninguém burlava as regras”, conta Tarcisio. Para o ITA, esse valor é essencial. Mais até que a capacidade intelectual de suas mentes brilhantes.

VOZ DA RÚSSIA

Irá o Brasil comprar o T-50?

A Rússia está propondo ao Brasil que este adira ao desenvolvimento do caça de quinta geração. O T-50 poderá se tornar no trunfo principal que fará o Brasil pender para uma cooperação técnica militar com a Rússia na esfera da aeronáutica. Potencialmente, a aquisição de aparelhos russos poderá tornar a Força Aérea Brasileira numa das mais poderosas do mundo.
Um caça para o Brasil
Já há muitos anos que o Brasil está escolhendo um novo caça, mas o concurso [sic] (concorrência) F-X2 da Força Aérea para o fornecimento de 36 aeronaves ainda não está concluído. Neste momento nele participam os caças Gripen NG (Saab, Suécia), Rafale (Dassault, França) e F/A-18E/F Super Hornet (Boeing, EUA).
O primeiro concurso [sic] F-X foi cancelado em 2005 por falta de meios financeiros, mas as razões econômicas continuam a ser válidas ainda hoje, obrigando a adiar a data da escolha do vencedor.
O Su-35 russo não participa do concurso, apesar de não serem conhecidas as razões para a ausência do aparelho russo entre os concorrentes. As companhias russas Rosoboronexport e Corporação Unida de Construção Aeronáutica (OAK), assim como os representantes do poder central, não perdem as esperanças de obter o “contrato brasileiro” realizando negociações “fora de concurso”.
O Su-35 possui, provavelmente, uma série de vantagens técnicas que permitem considerá-lo como um aparelho ideal para o Brasil. Antes de mais, ele é um avião bimotor com grande autonomia de voo, o que facilita a sua exploração e aumenta a confiabilidade do aparelho em condições de uma rede de aeródromos bastante dispersa e de grandes áreas de sobrevoo, incluindo áreas marítimas.
Pelas suas capacidades em armamento e equipamentos, só o Super Hornet pode rivalizar com o Sukhoi. Mas o primeiro tem características técnicas de voo inferiores, inclusive o alcance, a velocidade e a manobrabilidade.
Contudo, considerando as crescentes capacidades do Brasil como uma potência da construção aeronáutica e a forte concorrência, as vantagens técnicas não são suficientes para superar os adversários que competem no concurso F-X2. Mas aqui a Rússia pode ter dois trunfos a seu favor. O primeiro é a disponibilidade de incluir o Brasil na cooperação industrial em torno do Su-35 entregando-lhe a montagem dos “seus” aparelhos e, possivelmente, o fornecimento de componentes secundários. O segundo é a proposta para um trabalho conjunto no desenvolvimento do T-50.
O projeto de quinta geração
Neste momento, a futura aeronave de quinta geração que está a ser desenvolvida pela Sukhoi existe sob duas formas. Uma delas é o T-50 russo propriamente dito, criado no âmbito do programa PAK FA (complexo aéreo para forças aéreas táticas). A segunda é uma aeronave com uma sigla ainda desconhecida que está a ser desenvolvida com base no T-50 no âmbito do programa conjunto russo-indiano FGFA (Fifth-Generation Fighter Aircraft) e que se destina à Força Aérea Indiana.
O Brasil, que tem uma indústria aeronáutica mais forte que a Índia, não tem hoje um programa, próprio ou em cooperação, para o desenvolvimento de um novo caça. Porém, o país necessita de um aparelho dessa classe: as crescentes ambições políticas do Brasil no Atlântico Sul exigem um reforço correspondente.
Na esfera militar naval, o Brasil já definiu as suas prioridades tendo começado a desenvolver um submarino nuclear. Na área da aeronáutica militar um aparelho de quinta geração poderá alterar significativamente a capacidades da FA brasileira, e aqui o T-50 será provavelmente a única variante aceitável, tanto do ponto de vista político, como econômico.
Como se sabe, as exportações do caça norte-americano mais potente de 5ª geração, o F-22 Raptor, estão proibidas, enquanto o F-35 perde pelas suas características tanto contra o F-22, como contra o seu análogo funcional T-50. Entretanto, os EUA não manifestam qualquer intenção de incluir o Brasil na cooperação industrial em torno do seu novo aparelho.
Para a Rússia, essa cooperação seria igualmente vantajosa. Em primeiro lugar, o crescimento do mercado do T-50 iria criar um “ponto de apoio” adicional para esse avião, oferecendo uma perspetiva competitiva para a indústria aeronáutica. Em segundo lugar, a Rússia poderá estar interessada num intercâmbio tecnológico com o Brasil na área da aeronáutica civil. Aqui, ambas as partes já teriam algo a oferecer ao parceiro.

MS NOTÍCIA (Campo Grande-MS)

Murilo corre o risco de ser cassado ao autorizar empresa de petróleo a construir Hangar em aeroporto que pertence a Aeronáutica

O fato foi denunciado no Ministério Publico Estadual no dia 19 de junho pela vereadora oposicionista Virginia Marta Magrini (PP) que questionou a legalidade da cessão de uso de área do aeroporto.

Heloisa Lazarini, Editor-Chefe

O prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB) corre o risco de responder processo por improbidade administrativa e ate mesmo ter o mandato cassado por ter autorizado a empresa Taurus Distribuidora de Petróleo Ltda a construir um Hangar no Aeroporto Municipal Francisco de Mattos Pereira que pertence a Aeronáutica.
No dia sete de maio deste ano o prefeito assinou o “Termo de Autorização de Uso de Bem Publico” onde autoriza a Taurus Petróleo a construir no Aeroporto Municipal um Hagar medindo medindo 35x30 metros totalizando 1050 metros quadrados.
Conforme o Termo publicado no Diário Oficial de Dourados do dia 14 de maio deste ano, a Taurus poderá usufruir da aérea publico por um período de vinte anos devendo ser renovado a cada cinco anos e podendo ser revogado a qualquer momento.
O fato foi denunciado no Ministério Publico Estadual no dia 19 de junho pela vereadora oposicionista Virginia Marta Magrini (PP) que questionou a legalidade da cessão de uso de área do aeroporto.
A vereadora afirmou que a permissão para a construção do Hangar necessita de autorização da Aeronáutica conforme determina a leia 11.481 de 2007. Diante da denuncia o Ministério Publico instaurou procedimento para investigação da legalidade do ato praticado pelo prefeito.
Na próxima segunda-feira a denuncia será protocolada no Ministério Publico Federal uma vez que o Aeroporto Municipal de Dourados que era de propriedade do município foi doado para o então Ministério da Aeronáutica em 14 de novembro de 1972 conforme escritura lavrada pelo Tabelionato Aguiar do Registro de Imóveis. Na escritura de doação consta que “não poderá ser permitida a invasão, cessão, locação, ou utilização do imóvel em fim diferente do que justificou a entrega”.
Por causa desta escritura de doação a Prefeitura de Dourados, apesar de estar administrando o terminal de passageiros do Aeroporto Municipal não tem autonomia sobre o terreno que e de propriedade do Governo Federal, já que o Ministério da Aeronáutica foi incorporado pelo atual Ministério da Defesa.

RFI (França)

Brasil poderá desenvolver caça com Rússia, diz ministro da Defesa brasileiro

O caça francês Rafale poderá ter um novo concorrente no projeto de renovação da frota aérea da FAB (Força Aérea Brasileira), objeto de uma licitação do governo brasileiro. Nesta quarta-feira, o ministro da Defesa Celso Amorim declarou que o Brasil está interessado em participar do desenvolvimento de caças de última geração ao lado da Rússia. 
O ministro recebeu nesta quarta-feira a visita do ministro russo da Defesa, Serguei Choigh, em Brasília.

Segundo Celso Amorim, uma parceria para desenvolver aviões de combate trata-se de um "projeto a médio prazo."
"Estamos interessados na discussão dos projetos relacionados a uma quinta geração de aviões, com novos parceiros", explicou o ministro.
O Brasil também anunciou a compra de baterias antiaéreas dos russos, uma negociação estimada em mais de 2 bilhões de reais.
Mesmo que o projeto de caça esteja desvinculado da licitação para a compra dos 36 caças, o anúncio pode ser um prenúncio de que uma outra solução pode estar sendo avaliada pelo governo brasileiro.
Além do Rafale, também parcipam da concorrência o Grippen, da sueca Saaba, e o F-18 Super Hornet, da Boeing. O processo se arrasta há cinco anos, e a decisão vem sendo protelada pela presidente Dilma.
O escandâlo de espionagem da NSA, a Agência Americana de Segurança, que monitorou os e-mails da presidente e de seus assessores, não influenciará a escolha do governo, acreditam os especialistas.
A Boeing continuaria favorita na disputa, apesar da oferta da Suécia e da França incluir no contrato a transferência de tecnologia, uma prioridade para o governo brasileiro.

VOZ DA RÚSSIA

Venezuela ativou sistema de controle do espaço aéreo

O Ministério da Defesa Nacional da Venezuela ativou oficialmente seis grupos de monitoramento e controle do espaço aéreo sob a recém criada Força de Defesa Aéreo-Espacial do Comando Conjunto da Força Aérea do país.
Os grupos foram instalados segundo critérios territoriais e representam unidades de rádio e técnicas (semelhante a batalhões) equipadas por radares terrestres de detecção de alvos aéreos JYL-1 e JY-11B.

GAZETA RUSSA

Brasil e Rússia fortalecem cooperação técnico-militar

Reunidos em Brasília, ministros da Defesa de ambos os países definiram prazos para compra de sistemas de segurança russos. Também foi discutida a transferência de tecnologia para o Brasil e a troca de experiências diante dos futuros eventos esportivos internacionais.
Em visita ao Brasil, o ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, discutiu uma ampla gama de questões com seu homólogo brasileiro, Celso Amorim. Além dos laços políticos já estabelecidos em encontros anteriores e no âmbito do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os dois países focaram nas perspectivas de cooperação técnico-militar.
Na véspera da chegada do ministro da Defesa russo,  já se falava na mídia sobre a assinatura do contrato de compra do sistema de defesa antiaérea Pantsir-S1 pelo Brasil, que prevê também a transferência da respectiva tecnologia. Também foi anunciado o fornecimento dos sistemas de mísseis antiaéreos portáteis russos Igla-S durante a atual visita, o que acabou não acontecendo.
A expectativa é que, dentro de um ou dois meses, especialistas militares brasileiros cheguem à Rússia para iniciar a fase final das negociações. O documento que irá formalizar o acordo deverá ser assinado, segundo projeção do Ministério da Defesa brasileiro, em meados do próximo ano.
Amorim declarou que a aquisição de sistemas de defesa antiaérea e de helicópteros MI-35 (das 12 aeronaves compradas, 9 já estão na Força Aérea Brasileira), apelidados de “tanques voadores”, será o primeiro passo rumo a novos projetos mais ambiciosos.
Os ministros da Defesa discutiram também a questão da formação e treino conjunto dos oficiais na base nas academias militares dos dois países, inclusive a possibilidade de troca de experiência entre os militares das Forças Aerotransportadas da Rússia e do Exército brasileiro.
Nesse contexto, Choigu propôs o intercâmbio de informações referentes à segurança em grandes eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, que ambos os países irão receber nos próximos anos. O ministro russo convidou observadores brasileiros para acompanharem os Jogos Olímpicos de Inverno 2014, em Sôtchi. Amorim, por sua vez, retribuiu o convite sugerindo que especialistas russos compareçam na Copa do Mundo no Brasil, em junho do ano que vem.
Planos conjuntos
O projeto FX-2, que prevê o reequipamento e modernização da Força Aérea Brasileira, também não foi esquecido. Amorim ressaltou que a licitação para a compra de caças está na reta final e, por isso, não é mais possível a inserção de novos participantes. No entanto, o ministro brasileiro demonstrou disposição para desenvolver conjuntamente o avião militar de quinta geração T-50.
Também foi proposta uma parceria para o desenvolvimento de aeronaves de ataque e treinamento com base nos Yak-130, além da criação de grupos de trabalho para questões da segurança cibernética e espacial.
Nesse aspecto, ambas as autoridades concordaram em iniciar a elaboração de um tratado internacional para proteção das redes de informação. “Estamos comprometidos com uma parceria estratégica focada no desenvolvimento conjunto de novas tecnologias”, declarou Amorim.

Folha Metropolitana (SP)

Aviões teriam destelhado casas na Vila Flórida

Deisy de Assis

Moradores de uma área da Vila Flórida estão apreensivos com a circulação de aeronaves no local. A população acredita que os vôos geram vácuo, o que teria sido a causa de um destelhamento na manhã de ontem.

O incidente ocorreu na Rua André Fernandes. “Ouvimos um ruído alto e, quando nos demos conta, vimos um grande estrago nas telhas”, conta a comerciante Maria Lúcia da Silva.

Segundo a população local, os aviões que sobrevoam constantemente a área a espera de autorizar para pousar no aeroporto acabam gerando um vácuo, que provoca esses estragos. “Alguém precisa estudar a situação e tomar medidas, pois qualquer hora uma telha atinge uma pessoa” frisa Maria Lúcia.

Questionadas, a GRU Airport e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informaram que o assunto seria de responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A assessoria de Imprensa da Aeronáutica afirmou que qualquer cidadão pode apresentar reclamação deste tipo no www.decea.gov.br/contato, para posterior averiguação.

DIÁRIO DE SANTA MARIA

Base Aérea de Santa Maria comemora 42 anos Cerimônia militar e condecorações marcam o aniversário da Basm

A Base Aérea de Santa Maria celebra, nesta sexta-feira, seu 42º aniversário. Para marcar a data, uma cerimônia militar será realizada no local, às 11h e deve reunir militares, funcionários civis e autoridades.
Na comemoração haverá entrega de medalhas para militares com 10, 20 e 30 anos de serviços prestados, entre outras honrarias.
De acordo com o setor de comunicação da Basm, ao longo dos 42 anos, a unidade militar da Força Aérea Brasileira se notabiliza pela sua frota modernizada, com os novos helicópteros Black Hawk e o inovador sistema de lançamento de bomba guiado a laser, a chamada "bomba inteligente", operado em seus caças.



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