NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/10/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Aposentados
Luiz Azedo
Nem caças, nem cargueiros. Os KC-137, versão militar do Boeing 707, foram desativados ontem, em solenidade na Base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. Os aviões pertenciam ao Esquadrão Corsário do 2º Grupo de Transporte. Por enquanto, não serão substituídos, assim como os caças Mirage 2.000, recentemente aposentados.
Amazônia
Companhias aéreas e órgãos governamentais foram duramente criticados na audiência pública da Comissão da Amazônia, na qual foi discutida a situação da aviação civil na região, com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e de empresas aéreas. Os deputado Plínio Valério (PSDB-AM) e Arnaldo Jordy (PPS-PA) foram os que mais estrilaram.
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Rota Paris-São Paulo vai ter superjumbo a partir de maio
Mariana Barbosa
O superjumbo da Airbus, o A380, vai entrar na rota Paris-São Paulo a partir do dia 12 de maio, com a inauguração do novo terminal de passageiros em Guarulhos.
A Air France será a primeira empresa a incluir o avião, que tem capacidade para mais de 500 passageiros, em uma rota para o Brasil. Outras companhias, como a Lufthansa e a Emirates, também manifestaram interesse em voar com superjumbos (A380 ou Boeing 747-8), mas ainda não acertaram datas.
A operação com os superjumbos depende ainda da certificação do aeroporto para essa categoria.
Guarulhos precisa de reformas na pista e outras modificações para obter a certificação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Por isso, a Air France só poderá começar a vender bilhetes para o voo quando a certificação for concedida, o que não deve ocorrer antes do final de novembro.
"Estamos muito entusiasmados com essa possibilidade", afirmou o vice-presidente executivo comercial e de marketing da empresa, Patrick Alexandre.
Uma vez autorizada, a operação com o A380 vai ampliar de 303 para 516 os assentos do voo noturno de Paris para São Paulo.
A companhia também negocia com o administrador de Guarulhos a instalação de uma sala VIP no novo terminal. O A380 terá 80 assentos na classe executiva e nove na primeira. "Há uma demanda muito grande por assentos executivos no Brasil", comentou Alexandre.
A Air France também terá Brasília como destino, com o Boeing 777-200. O voo, que será anunciado hoje pela empresa, terá início em 31 de março de 2014, com saídas de Paris às segundas, quartas e sextas. Com isso, a companhia passará a operar 40 frequências semanais no país.
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TAM enxuga serviço de bordo e retira comida de voo curto
Viagens de até uma hora passam a ter apenas bebidas; rotas 'premium' como ponte aérea devem ser exceção. Segundo a empresa, oferta de bebidas aumentará e serviço passará a ser mais eficiente e completo.
A TAM, que no ano passado registrou prejuízo de R$ 1,2 bilhão, vai enxugar seu serviço de bordo até o fim do ano. A principal mudança consiste em deixar de servir algum tipo de comida aos passageiros em seus voos domésticos mais curtos.
A medida começou a valer no sábado passado e será implantada até o final de 2013. Voos com duração de até uma hora entraram no corte. A empresa não quis revelar quantos deles serão afetados.
Há exceções: rotas "premium", entre seis aeroportos (Congonhas-SP, Santos Dumont-RJ, Confins-MG, Curitiba, Brasília e Porto Alegre), passam a ter seis opções de sanduíche frio, bebidas e café, independentemente do tempo de voo. Essas rotas compõem o que a companhia chama de "Super Pontes".
MUDANÇA
Entre os voos que tiveram ou terão o serviço alterado estão aqueles entre Congonhas e Florianópolis, por exemplo.
Agora, nesses voos mais curtos que não sejam "Super Pontes", só serão servidas bebidas (água, suco e refrigerante) aos passageiros.
Antes da alteração, a grande maioria dos voos da TAM tinha algum tipo de comida para os passageiros, como snacks, biscoitos, amendoins ou sanduíches frios.
Alguns voos já ofereciam apenas bebidas durante o trajeto, mas eram rotas consideradas de menor interesse, como entre Curitiba e Londrina.
Por outro lado, houve aumento na oferta de bebidas nesses voos. Antes, havia água e uma opção de bebida. Agora, há três opções (refrigerante, refrigerante light e suco) além da água.
A TAM também mexeu nos voos que têm entre uma e duas horas de duração: haverá bebidas e distribuição de "cortesia saudável" --salgadinhos assados. Os sanduíches ficam restritos às "Super Pontes" e a voos com mais de três horas, como o Cumbica-Fortaleza.
Para a TAM, o novo serviço é mais "eficiente" e "completo" e beneficiará o passageiro com opções "saudáveis". Simplificar o serviço de bordo torna mais ágil também o embarque de comida nos aviões, diz a TAM.
A empresa já havia desligado um dos sistemas de ar condicionado por economia, revelou a Folha em setembro.
Enxugar o serviço de bordo é tendência na indústria da aviação, em razão dos altos custos. A Gol também opera em voos nos quais oferece apenas bebidas. Em 70% dos voos da empresa, o serviço de bordo é cobrado.
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Vanessa elogia trabalho social das Forças Armadas
Em discurso no Plenário ontem, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que as Forças Armadas têm desenvolvido projetos sociais muito importantes, como os que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população juvenil.
Para a senadora, as ações têm sido muito importantes para o país como um todo, mas quando a ação é na região amazônica, se torna ainda mais especial — por conta dos poucos recursos, das distâncias e das dificuldades de acesso. Ela deu como exemplo um navio-hospital levado para atender ribeirinhos da Amazônia com médicos, dentistas e farmacêuticos.
Vanessa informou que vai se encontrar hoje com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e com o comandante militar da Amazônia, general Eduardo Villas Bôas, em São Gabriel da Cachoeira (AM), onde será inaugurado o Programa Forças no Esporte, voltado para a juventude.
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Mozarildo destaca atuação do Exército na Amazônia
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) destacou a atuação do Exercito brasileiro na Amazônia, ao parabenizar o 6º Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC) pelos 45 anos de existência. O senador lembrou que desde 1968 as Forças Armadas, especialmente o Exército, têm atuado de forma ordenada, com um um grupo de militares e civis na Floresta Amazônica tentando tornar menos inóspito o cotidiano dos brasileiros que viviam naquela região.
Mozarildo contou que o 6º BEC, conhecido como Batalhão Simon Bolívar e sediado em Boa Vista, sempre contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da região. Ele citou, entre as obras realizadas pelo batalhão, a interligação, pela BR-174, de Boa Vista e Manaus, com 1.000 quilômetros de extensão.
— O 6º BEC é presença marcante e constante em Roraima, atuando em atividades essenciais para a infraestrutura do estado — elogiou.
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Embraer: Metalúrgicos ameaçam fazer nova paralisação
Os metalúrgicos do setor aeronáutico ameaçam realizar novas paralisações como a que ocorreu na terça-feira, quando a produção da embraer ficou parada por cerca de quatro horas. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos deseja reajuste salarial de 10%, mas a empresa repetiu a proposta de 6,07%. A Embraer diz que, ao ser fechado acordo entre a Fiesp (que representa as empresas do setor aéreo) e o Sindicato dos Metalúrgicos, eventuais diferenças serão complementadas.
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Avança frota de aviões privados
O Centro-Oeste é a região brasileira com maior crescimento na frota de aeronaves privadas. No ano passado, a região recebeu 217 novas aeronaves e alcançou 3.076 aviões registrados, um salto de 8%, acima da média nacional (de 6,65%), segundo dados do anuário da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
Os três Estados da região e o Distrito Federal somam a segunda maior frota privada do País, atrás apenas da Região Sudeste.
O destaque é o Mato Grosso, que tem 1.152 aeronaves particulares registradas, atrás apenas de São Paulo (3.835) e Minas Gerais (1.214) no ranking estadual, de acordo com o anuário da Abag.
O agronegócio é o grande propulsor da aviação executiva na região. "O avião traz ganho de produtividade para o empresário do agronegócio. É como uma colheitadeira", explica Philipe Figueiredo, diretor comercial da Líder Aviação, representante no Brasil das aeronaves Bombardier e Beechcraft.
Um produtor de soja comprou um avião na Líder para transportar os engenheiros agrônomos em uma fazenda de 80 mil hectares na região. "É muito difícil gerenciar uma área dessas sem um avião", diz Figueiredo.
Além de sobrevoar as plantações, os empresários do setor investem em aeronaves próprias para chegar e sair rápido de fazendas e cidades do interior.
Só 15 cidades da Região Centro-Oeste são atendidas por voos regulares das companhias aéreas brasileiras, segundo dados de 2012 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Para atender a esse segmento, as empresas oferecem principalmente aeronaves a pistão e turboélices, capazes de pousar em pistas curtas e não asfaltadas, como muitas das construídas em fazendas.
Na TAM Aviação Executiva, o modelo mais vendido na Região Centro-Oeste é o monomotor Cessna 206 Station Air, que custa cerca de US$ 650 mil, e pode levar um piloto e cinco passageiros.
Dólar. A região é uma das apostas das empresas para aumentar as vendas em 2013. Como o preço da aeronave é atrelado ao dólar, a mudança cambial neste ano tornou mais cara a compra de aeronaves para os brasileiros.
"Em momento de dólar alto, procuramos setores que se destacam nesse contexto, principalmente os exportadores. O agronegócio é um deles", diz Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva.
A empresa estima que cerca de 15% de suas vendas no ano passado foram para empresários de agronegócios, a maioria na região Centro-Oeste.
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Passageira morre após passar mal em avião em MT
Aeronave teve que retornar ao aeroporto de origem, em Alta Floresta
Uma passageira passou mal logo após o avião em que ela estava decolar de Alta Floresta (MT) para Cuiabá. A aeronave, da Azul, precisou retornar ao aeroporto de origem, na manhã desta quinta-feira (10).
Em nota, a companhia informou que, após ser informado, o comandante voltou a Alta Floresta e acionou uma equipe de resgate. A mulher chegou a ser socorrida pelos bombeiros, em solo, mas não resistiu.
A Azul lamentou o ocorrido e informou que “está prestando toda a assistência necessária aos familiares”.
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FAB aposenta frota de aviões Boeing 707, incluindo ex-sucatão de FHC
Com 27 anos de atividade, aeronaves KC-137 foram desativadas em solenidade na Base Aérea do Rio de Janeiro
A Força Aérea Brasileira (FAB) deu baixa nesta quinta-feira de sua frota oficial a quatro aviões KC-137, como eram conhecidas as aeronaves Boeing 707-345C-H adaptadas para fins militares e utilizadas como avião presidencial, para o transporte de tropas e para o abastecimento, em voo, de outras aeronaves. Entre as aeronaves desativadas está a de prefixo FAB-2401, que serviu como aeronave oficial da Presidência até 2005, e ficou conhecida como "sucatão" durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
"Após 27 anos de atividade chegou a hora de aposentar os aviões que levaram a Força Aérea Brasileira a todo o mundo", explicou a FAB em comunicado divulgado esta quinta-feira. A aposentadoria foi oficializada em uma cerimônia na Base Aérea do Rio de Janeiro.
Os quatro aviões foram adquiridos pela FAB entre 1986 e 1987, e pertenciam antes à Varig, que os utilizara anteriormente para voos comerciais. As aeronaves foram transformadas em aparelhos para usos militares em Wichita (Texas) pela Boeing Military Aircraft Company.
As remodelações tornaram possível o transporte carga e tropas, assim como o fornecimento de combustível para outros aviões. Segundo a FAB, essas aeronaves foram fundamentais em missões humanitárias e científicas, no resgate de brasileiros vítimas de guerras e catástrofes, e no transporte de material e tropas para as operações de paz da ONU com participação brasileira em países como Haiti, Angola e Timor Leste.
Com capacidade para transportar até 90 mil litros de combustível, os aviões eram usados para abastecer em voo os caças F-5EM, F-2000 Mirage e A1.
O "sucatão" foi utilizado pela Presidência entre 1986 e 2005, quando, após um incêndio em uma turbina, foi substituído pelo atual Airbus A319CJ, designado VC1A pela FAB. Desde então, vinha sendo utilizado como aeronave de abastecimento aéreo. "A idade das aeronaves começou a se refletir nos altos custos de manutenção, inclusive pelo excessivo consumo de combustível, e pelo barulho, que está acima dos níveis permitidos pela maioria dos aeroportos", explicou a nota da FAB.
Acidente no Haiti
Em maio deste ano, uma das aeronaves aposentadas nesta quinta-feira sofreu um acidente no Haiti, após sair da pista do aeroporto de Porto Príncipe quando partia com destino a Manaus (AM). Na época, a FAB informou que o KC-137 teve um problema técnico durante a decolagem. Estavam a bordo 12 tripulantes e 131 passageiros, todos militares do contigente da missão de paz no Haiti. Ninguém ficou ferido.
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Cão paraquedista do Exército realiza salto livre pela primeira vez
Chivunck é um pastor belga malinois de 13 meses. Ele saltou com Brigada de Infantaria Paraquedista em Resende, RJ
Um cão da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro participou de um salto livre pela primeira vez na tarde desta quarta-feira (9), em Resende, no Sul do Rio de Janeiro. Chivunck, um pastor belga malinois de 13 meses, já tinha realizado um salto antes, mas do tipo semiautomático, quando a abertura do paraquedas é feita por um gancho preso à aeronave. Desta vez, a abertura foi em pleno voo, o que nunca tinha acontecido em salto com animal da Brigada. Com Chivunck estavam um tenente e um cabo do exército, a quem o cachorro estava preso.
"Ele reagiu muito bem, como a gente esperava, já que o animal foi escolhido entre outros porque já vem se adaptando ao salto gancho e agora a esse salto", contou o cabo Alexandre Batista Januário da Silva, que também é o adestrador de Chivunck. "Foi um salto bem aproveitado, tendo em vista que essa aqui foi uma atividade de treinamento. Uma atividade que gente estava planejando há algum tempo já, e a gente conseguiu realizar e finalizar hoje".
De acordo com o cabo Januário, que também participou do primeiro salto do cão paraquedista, Chivunck não ficou nervoso no avião porque "já está acostumado com a atividade" e as pessoas na aeronave estavam seguras. “O animal depende muito de como as pessoas estão. Estavam todos muito tranquilos, muito seguros por causa do treinamento que a gente vem fazendo já há muito tempo. Até chegar aqui teve um árduo treinamento, não só o animal, como o próprio cinófilo [a pessoa a quem o cão fica preso durante o salto], os outros paraquedistas”.
Eles pularam de uma altura de aproximadamente quatro mil metros. A aeronave da qual saltaram decolou do Aeroclube de Resende, onde também aconteceram as aterrissagens. O local contava com equipe médica e veterinária para o caso de alguma emergência. Para que o salto livre duplo com Chivunck fosse realizado, a Brigada precisou desenvolver um equipamento apropriado, já que a atividade era inédita.
“Foi desenvolvido esse hardness [equipamento] para o cachorro, especialmente para ele. É um hardness ajustável, que permite que ele fique preso com quatro pontos de ancoragem ao corpo do passageiro, que é o nosso cinófilo, o tratador dele”, explicou o major Alexandre Vilaverde, chefe da equipe de salto da Brigada de Infantaria Paraquedista. “Piloto, cinófilo e cão, ficam um preso ao outro em sequência”.
Preparação do animal
Além do equipamento, foi necessário treinar o cão. A preparação incluiu exercícios físicos, adestramento e auxílio de veterinários para garantir o bem estar do cachorro. De acordo com o tenente Alfred Marques de Almeida, comandante do 36º Pelotão de Polícia do Exército Paraquedista, a primeira etapa de treinos começou quando Chivunck tinha quatro meses, idade em que ele iniciou as atividades físicas diárias. Aos dez, começou a preparação específica para os saltos.
“Ele passa dois meses de atividade física um pouco mais intensa, atividade de subir, descer, aquela parte mais específica para a questão de lançamento. Depois disso a gente vai par a área de estágio, faz mais três semanas, o cão está habilitado. A gente vai para o avião, faz o lançamento. A partir de então o cão está apto”, disse o tenente Alfred.
A boa relação entre cachorro e cinófilo também é importante para um salto, pois estar acostumado ao adestrador ajuda no comportamento do cão. "A gente faz de tudo para preparar o animal, desde filhote, com um adestrador. Um, dois ali, para o caso de um não estar sempre presente. Mas o animal já tem aqui no cinófilo, a gente diz o homem-cão, já tem aquela adaptação ao próprio ser humano, ao adestrador dele", explicou o cabo Januário. "A nossa função, o cinófilo, na verdade é selecionar e treinar ele [o cão] para a função".
O adestrador de Chivunck contou que ele está na Brigada desde filhote, o que é o ideal, pois assim é possível identificar a “vocação” do animal. “Porque a gente vê se ele vai ser um melhor cão de polícia, um cão melhor para faro... Sendo da raça malinois, a gente consegue ter todos esses cães”, concluiu o cabo Januário.
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Aeroporto de Brasília faz expansão arriscada
Fábio Pupo
Quem acreditava que as concessões à iniciativa privada iriam modificar de imediato a situação dos aeroportos brasileiros pode ficar frustrado ao visitar Brasília (DF). Com frequência, os 43 mil passageiros que passam pelo terminal por dia encontram dificuldades como falta de lugares para sentar, reformas no meio do terminal, além de aguardarem vários minutos a bordo do avião taxiando na pista.
As situações ocorrem graças à escolha de uma estratégia arriscada para a imagem dos controladores. A opção foi fazer as obras do aeroporto em meio às operações já existentes - diferentemente de Guarulhos e Viracopos (ambos em São Paulo), onde as obras são feitas em locais afastados. Com isso, as obras interferiram na operação.
"Isso é verdade. Tivemos de entrar na pista para fazer as obras, realocamos posição de aeronaves, e isso atrapalhou. Atrapalhou mesmo", diz José Antunes Sobrinho, sócio-diretor do grupo Engevix, um dos controladores da concessionária Inframérica.
Apesar dos problemas, Sobrinho acredita que essa foi a opção correta. "Se eu tivesse um terminal separado, seria mais fácil construir, mas mais difícil operar no futuro. Vamos ter uma condição operacional melhor", diz. O aeroporto tem capacidade para 16 milhões de passageiros. Até a Copa do Mundo de 2014, o objetivo é aumentar o número para 21 milhões. "O maior desafio é esse: em 18 meses você cumprir um contrato de concessão no qual estão previstas 28 pontes de acesso, melhorias de pistas, estacionamento, modificação do sistema operacional... É um desafio hercúleo."
Atualmente, 50% das obras estão prontas e, segundo Sobrinho, elas serão entregues em 2014, a tempo do Mundial. "Nós não vamos cumprir só porque é uma obrigação contratual. Vamos cumprir porque, se não tivermos um bom aeroporto, não teremos crescimento do tráfego aéreo", diz. "São condições para crescer."
O aeroporto de Brasília também enfrenta problemas, assim como seus pares em São Paulo. Em Viracopos, por exemplo, houve a morte de um funcionário nas obras. Em Guarulhos, a Justiça chegou a bloquear bens da concessionária após a acusação de irregularidades trabalhistas.
Em nenhum, no entanto, houve tão cedo um susto nas operações como no caso de Brasília, quando, no primeiro dia de gestão 100% privada, um apagão tomou conta do terminal. O governo ficou irritado com o episódio e acionou diferentes ministérios para identificar a causa do problema na época.
Brasília também foi o último aeroporto a receber o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O empréstimo de R$ 488 milhões foi contratado somente em janeiro de 2013.
Além disso, há reclamações sobre a operação, como a retirada de bagagem. Sobrinho nega que haja problemas nesse tipo de operação, que é de responsabilidade das companhias aéreas. Mesmo assim, diz que os novos equipamentos providenciados pelos novos controladores do aeroporto reduzirão a demora.
"Temos um aeroporto vivo. Além de todas as obras, temos 16 milhões de pessoas passando aqui e a operação tem de ser segura", diz. "Esse é o grande ponto em que estamos lutando. E estamos indo bem, na nossa visão", afirma Sobrinho. E nega que haja problemas com os trabalhos da sócia argentina, a Corporación América. "É um bom sócio", diz.
Brasília foi bastante disputado no leilão do começo de 2012. O consórcio entre Engevix e Corporación América fez lance inicial de R$ 3,5 bilhões e venceu a disputa com lances no viva-voz, com uma oferta de R$ 4,5 bilhões - um ágio de 673,39%. Também concorreram OHL Brasil, Invepar e Fidens.
O próximo leilão de aeroportos do governo federal está marcado para novembro, com as licitações de Galeão (RJ) e Confins (MG), com grande interesse devido, principalmente, ao potencial comercial. Mas as experiências de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) alertam sobre o desafio para o qual os novos interessados devem estar preparados.
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Embraer planeja crescer na área de serviços e suporte
Virgínia Silveira
A Embraer está aumentando a participação da área de serviços e suporte ao cliente da aviação comercial na receita total da companhia. Em 2012 o setor respondeu por cerca de 12% da receita de US$ 6 bilhões da companhia.
Em 2013, a empresa anunciou dois importantes acordos para o Programa Pool de Peças de Reposição com a Republic Airways e a Azul Linhas Aéreas. Os dois acordos estão avaliados em US$ 650 milhões. No caso da Republic o acordo cobre até 308 jatos das famílias de E-Jets e também do ERJ-145. Com a Azul, a embraer dará cobertura a uma frota de 97 jatos nos próximos anos.
De acordo com a embraer, 54,1% da frota mundial de E-Jets da embraer, que hoje somam um mil aviões, participa do programa, que ajuda os clientes a minimizarem investimentos em recursos e estoques de alto custo.
A área de suporte e serviços oferece apoio técnico e peças de reposição para mais de dois mil aviões, de mais de 100 clientes, entre os modelos turboélices (Brasília e Bandeirante) e os jatos das famílias ERJ-145 e 170/190.
A empresa começou a aplicar nos E-Jets um programa de melhoria dos custos de manutenção, reduzindo o intervalo de tempo entre as revisões programadas feitas pelos operadores. O objetivo, segundo o diretor de Serviços e Suporte da embraer Aviação Comercial, Johann Bordais, é aumentar de 6 mil para 7,5 mil horas o intervalo de tempo para manutenção pesada e de 600 para 750 horas as atividades de manutenção leve.
Com esses números, diz Bordais, os operadores deverão ter uma economia de US$ 50 por hora de voo. Como as aeronaves acumulam cerca de 10 milhões de horas de voo, isso significa um ganho potencial de US$ 500 milhões com a redução nos custos de manutenção das companhias aéreas. A frota mundial de E-Jets, segundo o diretor, tem hoje um índice médio de conclusão de missão de 99,9%.
O monitoramento da frota de aeronaves embraer no mundo, assim como da frota individual de cada cliente, é realizado através da rede de serviços da empresa, que conta com 34 centros espalhados em diversos países. No Brasil possui dois, sendo um próprio em Gavião Peixoto e outro autorizado pela embraer, que funciona na TAP ME, em Porto Alegre.
No ano passado a Embraer instalou um centro de atendimento do cliente (da sigla em inglês CCC), na fábrica de São José dos Campos. "O CCC é um centro de integração e atendimento técnico e de materiais, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, visando fortalecer ainda mais o suporte ao cliente", ressaltou.
A empresa também investe em ferramentas baseadas em plataformas web para maximizar o tempo de voo. Em abril, a embraer conquistou o Prêmio Nacional de Inovação, promovido pela CNI, pelo projeto Ahead-Pro, sistema de monitoramento preventivo para monitorar as aeronaves de forma contínua e em tempo real.
A melhoria da eficiência operacional e a diminuição dos custos de manutenção das aeronaves serão temas da Conferência Mundial de Operadores embraer entre os dias 13 e 15 de outubro, no Rio de Janeiro. No dia 16 a empresa promove o 13° Workshop de Custos de Manutenção. Os dois eventos, segundo a embraer, vão reunir 500 participantes, sendo mais de 50 companhias aéreas e empresas de leasing, 40 fornecedores e parceiros comerciais.
Entre as novidades que serão apresentadas nos eventos está o ePerf, uma nova aplicação para iPad, que permitirá a implantação de tablets no cockpit das aeronaves embraer. Por meio desta ferramenta, o piloto poderá calcular, em poucos segundos, o desempenho da aeronave, a obtenção de carga máxima, velocidade de pouso e as distâncias percorridas.
"Esta nova aplicação eliminará a necessidade de pesados livros de desempenho, trazendo mais economia para a operação", explicou Bordais. Segundo o executivo, a primeira ferramenta de ePerf estará disponível para os E-Jets até o fim do ano.
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Passageiro assume o controle e pousa avião após piloto desmaiar
John Wildey, de 77 anos, aterrissou a aeronave modelo Cessna seguindo instruções que operadores passaram pela rádio. 'Foi um acidente controlado', disse
Um homem que nunca tinha pilotado um avião foi obrigado a pousar uma aeronave durante um voo entre as cidades de Scunthorpe, ao norte da Inglaterra, e Skegness, ao leste do país. O avião modelo Cessna 172 levava apenas um passageiro quando o piloto desmaiou em pleno voo. Sem nunca ter encostado em um manche, John Wildey, de 77 anos, assumiu então os controles e conseguiu descer a aeronave seguindo as orientações dos operadores do aeroporto mais próximo. O piloto morreu no hospital.
“Eu só queria continuar pilotando para poder descer. A minha sorte foi que os operadores falavam comigo o tempo todo. Eles me deram confiança”, disse Wildey, em entrevista à rede britânica BBC. Ele comparou o pouso a um “acidente controlado”.
Segundo a rede americana CNN, os instrutores pediram a Wildey que fizesse a aeronave voar em círculos quatro vezes para que ele pudesse memorizar os controles e se sentir mais confiante. “Existiam outras adversidades. Estava ficando escuro, e por isso tínhamos pouco tempo”, afirmou Roy Murray, um dos operadores que ajudaram Wildey. “Eu nunca havia voado no avião em que ele estava, então os controles estavam todos em diferentes posições. Como estava escuro, eu não queria que o passageiro olhasse para o painel e perdesse o controle do avião. Ele fez uma aterrissagem cega, sem luzes no cockpit”, declarou o operador.
O passageiro também prestou condolências aos familiares do piloto (que não teve o nome divulgado a pedido de familiares) e lembrou que ele conseguiu fazer um chamado de emergência antes de desmaiar. “Tivemos uma boa conversa e demos muitas risadas antes de tudo isso acontecer. Eu não consegui dormir na última noite pensando sobre o que eu poderia ou deveria ter feito diferente”, afirmou Wildey. “Eu sinto muito por sua mulher e parentes, porque eles foram os que realmente sofreram com tudo isso.”
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Poder Aéreo
Caças F-5M efetivamente nos esquadrões da FAB equivalem ao programa F-X2: 36 aviões
A conta é simples, apesar de ser bastante complexo o planejamento que envolve as revisões da frota que forma a espinha dorsal de nossa aviação de caça: 46 – 10 = 36. Ou seja, de uma frota atual de 46 jatos F-5 modernizados (43 do modelo monoposto F-5EM e 3 do biposto F-5FM), 36 estão efetivamente alocados aos esquadrões de caça, pois 10 aeronaves estão em diversos estágios de suas grandes revisões no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo – PAMA-SP. A presença de 10 F-5M no PAMA-SP pôde ser comprovada por quem visitou a organização durante o último evento “Domingo Aéreo”, realizado em 30 de setembro, embora já soubéssemos por outras fontes que, de um ano para cá, o número de jatos em revisão no PAMA-SP estava crescendo.
Coincidentemente, 36 jatos é a quantidade de novos caças que a FAB pretende adquirir no seu programa F-X2, que aguarda há anos uma decisão entre três concorrentes finalistas (Saab Gripen NG, Dassault Rafale e Boeing Super Hornet) por parte da Presidência da República.
É certo que se trata de mera coincidência, mas que não poderíamos deixar de destacar.
Das 10 aeronaves, porém, devemos salientar que uma era recém-chegada e outra estava de partida: conforme nos foi dito por pessoal do PAMA-SP, o F-5EM 4837, que durante o último “Domingo Aéreo” ficou em exposição na área externa, havia acabado de chegar ao Campo de Marte para iniciar seu período de revisão nível parque (também conhecido como IRAN – Inspection and Repair As Necessary – inspeção e reparo conforme necessário).
Sejam 10 aviões ou 9 no total, entre entradas e saídas, é importante deixar claro que o número de caças F-5M em revisão nível parque, realizada geralmente a cada ciclo de 1.200 horas de voo, costuma variar de ano para ano (há outros ciclos de revisões / inspeções em intervalos menores de horas, e que são realizadas nos próprios esquadrões onde operam os caças).
No ano passado, nesta mesma época, havia seis caças F-5M passando por revisão, chegando para iniciar os trabalhos ou prestes a deixar o grande “Hangar Major Santos”, o Hangar 3. Eram eles o F-5FM 4806 e os F-5EM 4823, 4856, 4862, 4869 e 4876. Em 2011, também nessa época, eram apenas cinco jatos, todos do modelo monoposto (4836, 4849, 4862 e 4870, além de uma célula cujo indicativo não estava pintado).
O fato de que menos caças F-5M eram vistos em revisão nos anos anteriores não significa que mais aeronaves do tipo estavam efetivamente alocadas aos esquadrões. Isso porque ainda havia caças em modernização nas instalações da Embraer em Gavião Peixoto (SP) nos últimos anos, e somente em março de 2013 foi entregue o último exemplar modernizado dos 46 contratados originariamente.
Também vale lembrar que há aeronaves que passam mais rapidamente pelas revisões do PAMA-SP, por serem prioritárias, e que por isso podem não ser vistas e “contabilizadas” por quem visita anualmente o Parque nos seus eventos de Portões Abertos. É o caso da versão de dois lugares, o F-5FM, da qual atualmente há apenas três exemplares em operação na FAB. Em 2011, cerca de um mês antes do Domingo Aéreo daquele ano, o F-5FM 4807, pudemos conferir que a aeronave estava pronta para deixar as instalações, como mostramos em matéria especial da edição número 6 da revista Forças de Defesa – “F-5FM na FAB: os poucos”.
Essa mesma prioridade nas grandes revisões dos caças F-5M bipostos pôde ser apurada pelo Poder Aéreo no evento de 30 de setembro deste ano. Lá se encontrava o F-5FM 4808 (que estava em operação na Base Aérea de Santa Cruz quando realizamos a matéria especial da edição 6 da revista), em posição próxima ao final da linha de montagem do Hangar 3.
Conforme apuramos, o caça chegou ao PAMA-SP logo depois de um F-5M monoposto (o F-5EM 4871) que estava duas posições mais para trás na linha, mostrando que o biposto “furou” vários lugares na fila, para ser aprontado mais rápido. Provavelmente, segundo o pessoal do PAMA-SP, os trabalhos na aeronave demandarão um total de pouco mais de três meses, enquanto outras comumente levam seis meses ou mais em suas grandes revisões.
As imagens mostram os demais caças F-5M (todos do modelo monoposto) que se encontravam na mesma linha de montagem no PAMA-SP no último dia 30 de setembro, logo atrás do F-5FM 4808. São eles os F-5EM 4845, 4871, 4847, 4827 e 4820.
Assim, devido a reposicionamentos para preparar o espaço ao público, havia dois F-5EM fora do posicionamento na linha. Um deles era o 4850, cuja principal intervenção parecia naquele momento ser apenas na região do canopi.
Já outra célula que ocupava um canto do hangar era a do F-5EM 4876, desprovida de muitos itens, como as asas, profundores, motores e equipamentos diversos. Não é a primeira vez que o 4876 é visto nessa situação. Na sexta-feira anterior à abertura do evento 2012 (que foi um “Fim de Semana Aéreo), esta célula ainda era vista na linha de montagem, próximo a outras de F-5 “ex-Jordânia” em preparação para envio à Embraer para modernização. No dia seguinte, porém, já estava deslocado para o mesmo canto que ocupava neste ano, sendo visto praticamente no mesmo estado (veja fotos na lista de matérias abaixo, que inclui a edição 2012 do evento).
É um caso que contrasta com a prioridade dada aos modelos bipostos e que, por vezes, é percebido no PAMA-SP: algumas células ficam no Parque muito mais tempo do que outras, sendo vistas, por vezes, anos seguidos até efetivamente avançarem para a linha de montagem.
Por exemplo, o F-5EM 4823, visto neste ano praticamente pronto para seguir rumo a seu primeiro voo pós-revisão, no ano passado já estava no PAMA-SP, iniciando sua desmontagem. Ao longo da última década em que o PAMA-SP tem sido aberto anualmente para o público e imprensa, pudemos constatar outros exemplos.
Com muitos anos de uso e milhares de horas de voo acumuladas, é certo que cada célula de F-5 da FAB tem sua história, e algumas podem necessitar de mais atenção do que outras.
Será que o F-5EM 4876 voltará a operar num esquadrão em breve? Esperamos vê-lo, numa futura ocasião, voltando a ocupar seu lugar na linha de montagem do Hangar 3, junto com os demais, ou mesmo já fora do PAMA-SP, numa unidade operacional.
E o futuro próximo? Aeronaves compradas da Jordânia, boa parte já em modernização na Embraer, deverão ampliar um pouco a frota em breve: primeira entrega está prevista para este ano, segundo o comandante da Aeronáutica
A imagem acima, tirada em Gavião Peixoto e divulgada pela FAB quando da recente apresentação do primeiro A-1 modernizado (A-1M), mostra um avanço no programa de modernização, pela Embraer, dos 11 exemplares de F-5 adquiridos usados da Jordânia (8 F-5E e 3 F-5F).
Enquanto no final do ano passado ainda víamos no PAMA-SP os últimos modelos de dois lugares praticamente prontos e com equipamentos instalados (motores, trens de pouso, sistema hidráulico, sistema de combustível etc) para envio a Gavião Peixoto, havia células de F-5E (monoposto) já reparadas e com pintura “primer” aplicada, aguardando entrar na linha de montagem para instalação desses diversos itens.
E também havia células de monopostos “ex-Jordânia” desmontadas, com a pintura raspada, aguardando as inspeções e reparos necessários. Uma delas era do exemplar 4882, visto na imagem acima já na Embraer.
Estas e outras evidências deixam claro que o programa de preparação para modernização dos caças comprados na Jordânia ganhou ritmo. O comandante da Aeronáutica Juniti Saito declarou, em agosto, que o primeiro exemplar modernizado dos ex-jordanianos (espera-se que seja um biposto, pois os três F-5F tiveram prioridade em suas inspeções e reparos no PAMA-SP) deverá ser entregue ainda neste ano.
Mas os F-5E comprados da Jordânia e que ainda estão no PAMA-SP serão tema para outra matéria, nos próximos dias. O que vale dizer agora é que, com a eventual entrega desses 11 reforços à frota ao longo dos próximos dois anos, esta deverá crescer, embora provavelmente por pouco tempo: é esperado que em 2017 os primeiros F-5M mais desgastados da frota comecem a ser desativados e, a não ser que esse período de desativações seja postergado, os 11 reforços servirão mais para manter a frota com pouco um mais de aeronaves do que está hoje nos esquadrões: cerca de 36 caças F-5M.
Com a desativação dos caças F-2000, programada para dezembro deste ano, é com esses 36 supersônicos (ou um pouco mais) que a FAB deverá contar até o final da década em sua primeira linha de caças a jato, acrescidos dos subsônicos A-1 / A-1M. A não ser que alguma decisão do programa F-X2 seja tomada, a tempo de se conseguir entregas de novos caças antes da década acabar, ou que outra solução seja encontrada para ampliar nossa frota de supersônicos.
Mas não custa repetir que curiosamente, e também coincidentemente, 36 caças é o número que se pretende adquirir no tão postergado programa F-X2, ao menos numa primeira etapa.
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Diário de Canoas
Sábado de portões abertos deve levar milhares à Base Aérea
Chegar bem perto de aeronaves da Força Aérea Brasileira, tirar fotos, filmar e até conhecer os aviões por dentro. Os modelos Mirage 2000,A-1AMX,C-130 Hercules, R-99 (avião-radar), C-105 Amazonas, F-5M, C-97 Brasília, C-95 Bandeirante e A-29 Super Tucano, esta última a nova aeronave da Esquadrilha da Fumaça, estarão à disposição do público no sábado, 12, Dia da Criança, durante a 27ª edição da Expoaer, das 10 às 16 horas, na Base Aérea de Canoas. A entrada é gratuita e a expectativa de público é de 35 mil pessoas. Em decorrência da mudança da aeronave, a Esquadrilha da Fumaça não vai se apresentar este ano. “O público está ligando para gente para saber a programação. É uma ótima oportunidade de as pessoas chegarem perto da aeronaves. Outra atração é o sobrevoo de aeronaves”, adianta o capitão Valmor Antônio Teixeira. Ele aconselha que o público se desloque até as 13 horas. “Depois deste horário, temos filas de mais de uma hora”, explica.
Confira as alterações no trânsito e ônibus:
Para a melhor organização dos veículos e a segurança dos pedestres durante a Expoaer, a Secretaria de Transportes e Mobilidade fará alterações no trânsito nas proximidades da Baco. Haverá mudança de sentido de algumas vias e a interdição do fluxo de veículos. As vias interditadas serão apenas ao acesso local e estacionamento.
■As ruas Farroupilha, Tamoio e Itália ficarão restritas à circulação de ônibus, no trecho da Mem de Sá até Alberto Bins.
■A Rua Augusto Severo (única via de acesso ao evento) terá mão única no sentido Oeste/Leste da Rua Venâncio Aires até a Base
■A Rua Tobias Barreto ficará com sentido único no sentido Leste/Oeste da Base, até Rua Dom Pedro II
■Sofrem alterações de sentido também as vias Tomé de Souza e Padre Anchieta. Estas alterações ocorrerão no 8 às 18 horas
Linhas especiais
■A Rua Augusto Severo (única via de acesso ao evento) terá mão única no sentido Oeste/Leste da Rua Venâncio Aires até a Base
■A Rua Tobias Barreto ficará com sentido único no sentido Leste/Oeste da Base, até Rua Dom Pedro II
■Sofrem alterações de sentido também as vias Tomé de Souza e Padre Anchieta. Estas alterações ocorrerão no 8 às 18 horas
Linhas especiais
- As linhas Nazário e Linha 1 terão os seus roteiros alterados, devendo, no sentido centro/bairro, ingressar na Baco pelo acesso da Rua Santos Ferreira. A linha Indústria, no sentido centro-bairro, terá roteiro alterado, fazendo o seguinte roteiro: Ruas Farroupilha, Barão do Rio Branco e Itália. O sistema de transporte de passageiros vai operar com a tabela horária de domingo, com mais 18 veículos suplementares e três linhas especiais
Linha especial 1 - Estação Fátima, Expoaer e Fátima
Frota: 5 veículos
Horário de operação: das 9h às 16h
Frequência: a critério da fiscalização da SMTM
Roteiro: Ruas Cristóvão Colombo, Dom Pedro II, Barão do Rio Branco, Itália, Augusto Severo, Rua de Ligação, Tobias Barreto, Dom
Pedro II, Padre Anchieta, Venâncio Aires, Osvaldo Cruz, Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo
Linha especial 2 - Do Centro à Expoaer
Frota: 4 veículos
Horário de operação: das 9h às 16h
Frequência: a critério da fiscalização da SMTM
Roteiro: Victor Barreto, Domingos Martins, Getúlio Vargas, Inconfidência, Santos Ferreira, acesso interno Baco.
Linha especial 3 - Expoaer ao Centro
Frota: 18 veículos
Horário de operação: das 16h às 20h
Frequência: a critério da fiscalização da SMTM
Roteiro: Augusto Severo, Rua de Ligação, Tobias Barreto, Dom Pedro II, Padre Anchieta, Getúlio Vargas, Inconfidência e Victor Barreto
Linha especial 1 - Estação Fátima, Expoaer e Fátima
Frota: 5 veículos
Horário de operação: das 9h às 16h
Frequência: a critério da fiscalização da SMTM
Roteiro: Ruas Cristóvão Colombo, Dom Pedro II, Barão do Rio Branco, Itália, Augusto Severo, Rua de Ligação, Tobias Barreto, Dom
Pedro II, Padre Anchieta, Venâncio Aires, Osvaldo Cruz, Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo
Linha especial 2 - Do Centro à Expoaer
Frota: 4 veículos
Horário de operação: das 9h às 16h
Frequência: a critério da fiscalização da SMTM
Roteiro: Victor Barreto, Domingos Martins, Getúlio Vargas, Inconfidência, Santos Ferreira, acesso interno Baco.
Linha especial 3 - Expoaer ao Centro
Frota: 18 veículos
Horário de operação: das 16h às 20h
Frequência: a critério da fiscalização da SMTM
Roteiro: Augusto Severo, Rua de Ligação, Tobias Barreto, Dom Pedro II, Padre Anchieta, Getúlio Vargas, Inconfidência e Victor Barreto
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