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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/10/2013




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Helicóptero de Dilma apresenta problema no motor

Paulo Victor Chagas
Agência Brasil

O helicóptero que transportaria hoje (2) a presidenta Dilma Rousseff do Palácio da Alvorada até a Base Aérea de Brasília, onde embarcou para Natal (RN), apresentou problema no motor de partida. Com a pane, a presidenta foi à Base Aérea em carro oficial.
Segundo a Aeronáutica, “a aeronave não chegou a decolar e não houve qualquer risco à segurança dos ocupantes”. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, o helicóptero modelo H-34, conhecido como Super Puma, após manutenção, “se encontra novamente em operação”.
Na última quinta-feira (26), um helicóptero de mesmo modelo também apresentou problema, após transportar a presidenta no caminho inverso (Base Aérea – Alvorada), quando chegou de Nova York, nos Estados Unidos.
Em nota divulgada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, o problema ocorreu na bateria que auxilia na partida dos motores. A Força Aérea Brasileira, no entanto, não confirmou se os dois problemas ocorreram da mesma aeronave.
Na ocasião, o helicóptero ficou em manutenção durante a manhã no próprio Alvorada. À disposição da presidenta, o Grupo de Transportes Especiais da Aeronáutica dispõe de quatro helicópteros: dois do modelo VH-34 (Super Puma) e dois no VH-35 (EC135).


Helicóptero usado por Dilma teve problema no motor

De acordo com a FAB, a aeronave não chegou a decolar e "não houve qualquer risco à segurança dos ocupantes"

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, em nota divulgada à imprensa, que o helicóptero colocado à disposição da presidente Dilma Rousseff teve um "problema no motor de partida" na manhã desta quarta-feira, 2. A presidente utilizaria o helicóptero para se deslocar à Base Aérea de Brasília, mas acabou fazendo o trajeto de carro oficial.

"Por volta das 8:00 da manhã de hoje, 2 de outubro, a aeronave H-34 (Super Puma), que realizaria o transporte da comitiva presidencial do Palácio da Alvorada para a Base Aérea de Brasília, apresentou um problema no motor de partida durante o acionamento de um dos motores", informou a FAB, em nota.
De acordo com a FAB, a aeronave não chegou a decolar e "não houve qualquer risco à segurança dos ocupantes do H-34, que já se encontra novamente em operação, após ter passado pela devida manutenção".
Dilma viajou nesta quarta-feira ao Rio Grande do Norte para participar da cerimônia de formatura de 4.500 alunos do Pronatec e de inauguração de novas instalações do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).
O Grupo de Transportes Especiais da Aeronáutica dispõe de duas aeronaves VH-34 (Super Puma) e duas VH-35 (EC135). Na semana passada, houve um problema na bateria de um dos helicópteros que transportou a presidente Dilma Rousseff da Base Aérea de Brasília ao Palácio da Alvorada. A FAB não soube informar se os dois episódios envolvem a mesma aeronave.



Coluna social

Mário Fontana

AEROPORTO DA PAMPULHA

Destino definido?
Quem conhece a história do aeroporto da Pampulha, que começou a funcionar em 1933 para atender voos do Correio Aéreo Militar, sabe muito bem que sua trajetória sempre foi das mais controvertidas, cheia de altos e baixos. Por muitos anos, foi o principal da capital até a construção do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, pelo governo militar. Que, aliás, veio com um atraso dos diabos a fim de fazer face ao crescimento do transporte aéreo em BH. Pampulha teve seu tráfego restrito a voos domésticos e à aviação executiva. Em 2006, chegou a perder 80% de seu movimento.
***
É bom que se diga: o aeroporto da Pampulha sempre foi polêmico e alvo de críticas. Entre elas, a de que não oferece 100% de segurança para pouso, pois bem na frente da cabeceira da pista está a barragem da represa. Foi também continuamente combatido pelos moradores da região devido à poluição sonora, fator acentuado na época do auge do tráfego de aviões. Suas instalações, não é preciso dizer, são mais que precárias, apertadas e pouco confortáveis.
***
Pois bem. O governo do estado acaba de anunciar que vai transformar o aeroporto da Pampulha em grande centro da aviação executiva do país. Vamos ver se agora a sua trajetória se estabiliza e ele passa a funcionar sem os costumeiros altos e baixos. Enfim, não deixa de ser, em tese, um aeroporto abençoado pelos passageiros de BH devido à localização privilegiada – uma maravilha perto da distância entre o Centro da cidade e Confins. Anote-se que deverá ter as instalações ampliadas com o aproveitamento da área atualmente ocupada pelo Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, que será transferido para Lagoa Santa.


Helicóptero de Dilma sofre nova pane

Pela segunda vez em uma semana, helicóptero a serviço da presidente tem problema técnico e não levanta voo

Pela segunda vez em menos de uma semana, um dos helicópteros a serviço da presidente Dilma Rousseff sofreu ontem uma pane e não levantou voo. Dilma tem por hábito usar helicóptero para transporte de distâncias maiores do que o percurso entre o Palácio da Alvorada, sua residência oficial, e o Palácio do Planalto, que é a sede do governo. Ela ia, ontem pela manhã, por volta das 8h, do Palácio da Alvorada para a Base Aérea de Brasília pegar um voo para Natal (RN), mas acabou sendo forçada a se deslocar de carro.Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que o helicóptero apresentou um problema no motor de partida durante o acionamento de um dos motores. "A aeronave não chegou a decolar e não houve qualquer risco à segurança dos ocupantes do H-34, que já se encontra novamente em operação, após ter passado pela devida manutenção", informou o texto.
Na quinta-feira passada, uma aeronave do mesmo modelo, H-34 (Super Puma), também apresentou problemas ao tentar decolar, desta vez sem a presidente, do Palácio da Alvorada. Na ocasião, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que o problema aconteceu na bateria que auxilia a partida dos motores. A FAB disse apenas que o modelo de aeronave usado hoje é o mesmo da semana passada, mas não soube dizer se é o mesmo helicóptero. Segundo o GSI, o grupo de transportes especiais da Aeronáutica dispõe de duas aeronaves VH-34 (Super Puma) e duas VH-35 (EC135).
Já no Rio Grande do Norte, a presidente Dilma foi vaiada ao tentar defender a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) do protesto de moradores em Ceará-Mirim. A presidente esteve na capital do Estado, em Natal, e depois foi à cidade do interior participar da cerimônia de formatura de quatro mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Durante o evento, Dilma não conseguiu disfarçar o constrangimento causado pelas seguidas vaias à governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que foi obrigada a interromper o seu discurso por cinco vezes. A presidente tentou amenizar a situação, destacando que o País "é tolerante, democrático" e afirmando que "todos têm o direito de discordar": "É importante que respeitemos as pessoas. A gente pode discordar delas, mas deve deixar que digam o que pensam. Vamos respeitar a governadora", pediu a presidente.
Porém, só a menção ao nome da governadora provocou nova reação do público, que não economizou nas vaias. Dilma, então, voltou a se pronunciar: "Cidadania é respeito" afirmou, sendo aplaudida.


Delta Airlines vai distribuir tablets aos pilotos para poupar combustível

Medida deve remover 38 quilos de papéis por aeronave e gerar uma economia de 13 milhões de dólares em combustíveis

Os 11 mil pilotos da companhia aérea Delta Airlines vão receber tablets com o objetivo de substituir papéis transportados a bordo - como manuais e mapas de navegação. Com a medida, a empresa espera remover 38 quilos de papéis por aeronave, que é o peso que um piloto carrega em média. 
A economia de combustível também será alta: cerca de 1,2 milhão de litros por ano, que equivale a uma redução de quase 12 mil toneladas de emissões de carbono - mais de 2.300 carros de passeio. A expectativa é economizar 13 milhões de dólares com a medida. O tablet ainda irá reduzir o uso de papel da companhia em 7,5 milhões de folhas por ano, poupando o corte de 900 árvores anualmente.
"Ao eliminar o papel, nós vamos reduzir a desordem e minimizar o tempo gasto na procura de informações de voo, permitindo que nossos pilotos desenvolvam uma maior consciência situacional, tanto em voo quanto no solo", afirma Steve Dickson, vice-presidente sênior de operações de voo da Delta.
Os primeiros pilotos a receber o aparelho são os que operam as aeronaves Boeing 757 e 767. Até o final de 2014, toda a frota da Delta deverá contar com o tablet.

Brasil possui primeiro MBA online aberto

Plataforma de educação Veduca criou pós-graduação lato sensu em Engenharia e Inovação; qualquer um pode assistir às aulas de graça, mas, quem quiser certificado, tem de pagar

Bárbara Ferreira Santos

Pela primeira vez no Brasil, cursos de pós-graduação lato sensu terão todo o conteúdo disponível na internet e de forma gratuita. O melhor: com professores das melhores universidades do País, como Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em parceria com docentes dessas instituições, a plataforma de educação Veduca lançou nesta terça-feira, 1, um MBA em Engenharia e Inovação, voltado a quem já tem ensino superior e trabalha com gestão e inovação. 
As aulas estão todas no site do Veduca e qualquer um pode assisti-las. Mas quem quiser um certificado, que será emito pela UniSEB, terá de pagar R$ 6.642, fazer provas trimestrais em um dos polos de ensino a distância da instituição e apresentar um trabalho de conclusão de curso. As inscrições da primeira etapa estão abertas até o dia 5 de novembro.

Esse, no entanto, não será o único curso de pós-graduação lato sensu inteiramente aberto e online. Para o ano que vem, o Veduca deve criar outros três: dois mestrados profissionais em Tecnologia da Informação com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e um MBA em Gestão com a HSM Educação. As aulas, como no primeiro, devem ficar 100% abertas e quem quiser um certificado terá de pagar.
Segundo Carlos Souza, CEO do Veduca, os próximos cursos devem ser criados em áreas estratégicas para o País e nas quais ainda há escassez de profissionais. "Fizemos um levantamento de em que áreas o País têm mais carência de talentos e entre elas estavam Engenharia e Inovação, Tecnologia, Petróleo, Energia e Minas, entre outras. Queremos cursos que preparem para essas áreas onde faltam pessoas bem treinadas".
O primeiro curso, em Engenharia e Inovação, possui 360 horas de aulas e deve ser concluído em até dois anos. A grade curricular, que é fixa, possui oito disciplinas: Gestão de Projetos; Engenharia Econômica; Projetos de Investimento para Inovação; Tecnologias Portadoras de Inovação; Princípios de Sustentabilidade; Desenvolvimento de Produtos e Serviços; Gestão da Inovação; e Metodologia Científica e de Solução de Problemas.
Qualquer pessoa pode assistir às videoaulas, mas, para obter o certificado, além do ensino superior, é preciso ter conhecimentos iniciais em Gestão. "Ele foi criado para quem tem interesse predefinido pelo tema", afirma o coordenador do curso, Ronaldo Mota, ex-secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "Nós não escolhemos o curso por ser aquele que vai dar o maior número de matrículas, mas qual o mais importante para o País. O Brasil tem um problema claro de desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável. Sem Engenharia e Inovação o Brasil pode até crescer, mas não será sustentável."


Helicóptero sofre pane e obriga Dilma a se deslocar de carro

Presidente chegou a embarcar, mas aeronave não saiu do solo. Ela foi de carro para a Base Aérea, onde tomou avião para Natal (RN).

Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília

O helicóptero Super Puma H-34, da Força Aérea Brasileira (FAB), utilizado pela presidente Dilma Rousseff, sofreu uma pane nesta quarta-feira (2), ainda em solo, obrigando a presidente a desembarcar da aeronave e seguir de carro do Palácio da Alvorada até a Base Aérea de Brasília, de onde decolou em um avião para Natal (RN).
Segundo informações do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, o helicóptero “apresentou um problema no motor de partida durante o acionamento de um dos motores”.
A aeronave, ainda de acordo com a Aeronáutica, “não chegou a decolar e não houve qualquer risco à segurança dos ocupantes do H-34”.
É hábito da presidente, antes de viagens, seguir de helicóptero da residência oficial do Palácio da Alvorada, ou do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete de trabalho, rumo à Base Aérea, trajeto de aproximadamente 17 quilômetros.

Nesta quarta-feira (2), ela embarcou por volta das 8h40 para Natal e, em seguida, foi a Ceará-Mirim para inaugurar três novas unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e participar da formatura de alunos do Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O helicóptero passou “pela devida manutenção”, de acordo com o centro de comunicação, e já se encontra em operação na Base Aérea de Brasília. A assessoria não informou se o helicóptero será utilizado para transportar nesta quarta-feira a presidente, que tinha chegada a Brasília prevista para as 17h40.
A assessoria do Palácio do Planalto não informou quem acompanhava a presidente no momento do embarque.
No último dia 26 um helicóptero – do mesmo modelo H-34 – que também transporta a presidente apresentou problema na bateria que auxilia a partida dos motores, segundo informou a Aeronáutica, e não pôde decolar. Não há confirmação de que a aeronave que sofreu pane nesta quarta-feira seja a mesma da semana passada.

TCU aprova, com ressalva, regras para leilão de Galeão e Confins

Tribunal rejeitou exigência de movimentação de passageiros. Limite a participação de atuais concessionários foi aprovado.

Fábio Amato
Do G1, em Brasília

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (2), com ressalva, os estudos apresentados pelo governo federal para justificar as regras para o leilão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais, previsto para novembro.
No acórdão aprovado, o tribunal recomenda à Secretaria de Aviação Civil (SAC) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mudanças no critério adotado para definir quais operadores estariam qualificados para a disputa do leilão. O governo, porém, não é obrigado a seguir as sugestões e está liberado para publicar o edital de licitação dos dois aeroportos.

Entretanto, o TCU ainda vai analisar o edital e pode barrá-lo – e atrasar o leilão dos dois aeroportos –, caso as recomendações não sejam incluídas.
No mês passado, o TCU já havia aprovado, com ressalvas, os estudos técnicos usados pelo governo para a concessão dos aeroportos do Galeão e Confins, tendo apresentado uma série de questionamentos. Nos estudos aprovados nesta quarta, foi feita a análise das justificativas que o governo apresentou para os questionamentos do primeiro processo.
Movimento de passageiros

Segundo a regra anunciada pelo governo, podem participar do leilão do Galeão consórcios que tenham entre seus sócios um operador aeroportuário com experiência na administração de terminal com movimentação de pelo menos 35 milhões de passageiros ao ano. A exigência para Confins era a mesma mas, no mês passado, após pressão do TCU, o governo a reduziu para 20 milhões de passageiros/ano.
Para chegar a esses números, o governo adotou um indicador que multiplica em 2,2 vezes o volume atual de passageiros por ano em Galeão e Confins. A justificativa foi que esse mesmo critério foi usado em leilões de outros países e que a alta movimentação exigida permite a entrada no país de grandes operadores, capazes de melhorar os serviços prestados nos aeroportos brasileiros.
Em seu relatório sobre o caso, o ministro-substituto Augusto Sherman diz que os argumentos do governo para o uso do multiplicador “não são consistentes” e nem se justificam técnica e juridicamente.
Sherman sugere dois caminhos para corrigir o problema: que o governo apresente novos estudos, que comprovem a necessidade dos limites de 35 milhões e 20 milhões de passageiros; ou adote como critério de qualificação a movimentação prevista para Galeão e Confins em 2014 (22 milhões e 12 milhões de passageiros, respectivamente).
Ele também recomenda que, em próximos leilões, o governo faça uso de outros critérios para qualificar os operadores, entre eles movimentação de carga e qualidade dos serviços aeroportuários.
Leilão anterior

Em fevereiro de 2012, o governo leiloou os aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. Para aquele certame, a regra usada foi que os consórcios tivessem entre seus sócios operadores aeroportuários com experiência na administração de aeroporto com movimentação de, pelo menos, 5 milhões de passageiros ao ano.
O resultado do leilão, com vitória de consórcios que tinham entre os sócios operadores desconhecidos, que administravam aeroportos considerados “pequenos”, desagradou o governo, que desejava a chegada no país de grandes operadores. Por conta disso, para o leilão do Galeão e Confins decidiu-se elevar a experiência mínima exigida.
Veto a atuais concessionárias
Em seu voto, o relator foi favorável ao veto à participação dos atuais concessionários dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília nas empresas que vão administrar Galeão e Confins, tema que também gerou polêmica e negociações entre governo e TCU.
O governo quer um limite de 15% para a participação dos atuais concessionários nos dois aeroportos. Alega que um mesmo administrador em Guarulhos e Galeão, por exemplo, levaria a queda da competição no setor – os dois aeroportos são responsáveis por 84% dos voos internacionais do país e mais de 50% de toda a movimentação de cargas.
Segurança jurídica

O presidente do TCU, Augusto Nardes, afirmou que a decisão do TCU, caso seja acatada pelo governo, dá segurança jurídica à concessão de Galeão e Confins, pois afasta o risco de o tribunal suspender o processo a qualquer momento.
“Essa nossa decisão evita qualquer tipo de desequilíbrio”, disse Nardes. Para ele, a experiência exigida dos operadores pelo governo restringia a participação de muitas empresas no leilão.
“Tomamos essa decisão intermediária, que dá uma oportunidade de participação de mais empresas”, afirmou ele. O presidente do TCU disse acreditar, com base nas conversas mantidas com representantes do governo, que a recomendação feita pelo tribunal (redução da experiência para 22 milhões de passageiros, no Galeão, e 12 milhões de passageiros, em Confins) serão acatadas.


Helicóptero de Dilma falha pela segunda vez em menos de uma semana

Diogo Alcântara

Pela segunda vez em um intervalo de seis dias, um helicóptero que transportaria a presidente Dilma Rousseff sofreu pane elétrica e não pôde decolar. Dilma seguiria para a Base Aérea de Brasília, de onde iria para o Rio Grande do Norte, mas teve de fazer o descolamento de carro.

Segundo explicações da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave, um H-34 (Super Puma), “apresentou um problema no motor de partida durante o acionamento de um dos motores”.

“A aeronave não chegou a decolar e não houve qualquer risco à segurança dos ocupantes do H-34, que já se encontra novamente em operação, após ter passado pela devida manutenção”, afirma o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica por meio de nota.

Na quinta-feira da semana passada, outra falha elétrica frustrou a decolagem de um Super Puma com a presidente a bordo. A aeronave foi consertada no pátio do Palácio da Alvorada. A Aeronáutica não soube dizer se é o mesmo helicóptero que deu problema hoje.

A promessa do Planalto em 2012 era que no segundo semestre deste ano a presidente não usaria mais helicópteros Super Puma. A previsão era que as aeronaves usadas em Brasília seriam trocadas pelo modelo EC-725. O primeiro foi entregue em julho do ano passado e o segundo deveria ter sido entregue no meio de 2013.

O Grupo de Transportes Especiais da Aeronáutica dispõe de duas aeronaves VH-34 (Super Puma) e duas VH-35 (EC135). Toda a manutenção obedece, rigorosamente, aos critérios do fabricante.


Helicóptero de Dilma sofre duas panes em uma semana

Marcela Mattos
de Brasília

O helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) que levaria a presidente Dilma Rousseff do Palácio da Alvorada para a base aérea sofreu uma nova pane na manhã desta quarta-feira. De acordo com a FAB, a aeronave que conduziria a comitiva presidencial apresentou um problema no motor de partida. Dilma teve de fazer o trajeto de carro.
É a segunda pane na aeronave em menos de uma semana. Na última quinta-feira, de acordo com a assessoria da FAB, a bateria do helicóptero apresentou problemas elétricos, o que impediu sua utilização. O problema foi consertado no mesmo dia.
Em nota divulgada nesta tarde, a FAB alega que a aeronave, uma H-34 (Super Puma), não chegou a decolar e que “não houve qualquer risco à segurança dos ocupantes do H-34, que já se encontra novamente em operação, após ter passado pela devida manutenção”.


União avalia transferir mais aeroportos para o setor privado em 2014

Ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, diz que discussões para privatizar mais terminais ainda são iniciais

Claudia Safatle e Daniel Rittner
De Brasília

O ciclo de privatizações de aeroportos, que o mercado julgava estar terminando com o leilão do Galeão (RJ) e de Confins (MG), pode não ter chegado ao fim. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reconheceu ontem, pela primeira vez, que o governo avalia transferir mais aeroportos à iniciativa privada. "Estamos estudando a possibilidade de ter mais concessões", disse Gleisi ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.
Segundo ela, as discussões ainda são preliminares, mas não se descarta a hipótese de incluir outros aeroportos "no horizonte" do governo em 2014. A ministra não quis antecipar quais terminais estão no foco, mas elencou uma série de critérios que merecem análise. "Temos que fazer um cálculo do tráfego aéreo, saber se pode servir de "hub", se existe um potencial para carga." Também disse ser importante que seja mantido o equilíbrio das contas da Infraero.
"A concessão tem que ser atrativa", disse Gleise. Ela fez questão de notar, porém, que os preparativos para as concessões de aeroportos têm sido menos conflituosos do que em outros eixos de transporte - rodovias, ferrovias e portos. E atribui isso ao fato de que o potencial de exploração comercial nos aeroportos é "muito grande", gerando receitas alternativas às concessionárias, o que põe em segundo plano aspectos como a taxa interna de retorno dos projetos. "São shopping centers com estacionamento para aviões", disse.
O Valor apurou que um diagnóstico inicial dos técnicos aponta terminais com movimentação anual superior a 5 milhões de passageiros por ano como viáveis, em tese, para concessões ao setor privado. Enquadram-se na lista aeroportos como Salvador (8,8 milhões em 2012), Porto Alegre (8,2 milhões), Curitiba (6,8 milhões), Recife (6,4 milhões) e Fortaleza (5,9 milhões). Manaus teve apenas 3,3 milhões de passageiros no ano passado, mas o terceiro maior volume de carga aérea do país.
Congonhas e Santos Dumont também ultrapassam facilmente esse patamar, mas são aeroportos lucrativos para a Infraero e sem grandes possibilidades de expansão, nem exigem investimentos multibilionários em obras. Portanto, não haveria muito sentido em privatizá-los, segundo autoridades do setor.
Após anos de idas e vindas, o governo finalmente decidiu quebrar o monopólio da Infraero no setor e iniciar um programa de concessões, em fevereiro de 2012. Foram leiloados os aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Antes, já havia sido delegada a construção pela iniciativa privada do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, nos arredores de Natal. Agora, estão sendo licitados o Galeão e Confins.
No fim do ano passado, quando o governo estava prestes a tomar uma decisão sobre a segunda rodada de concessões no setor, lideranças estaduais chegaram a pedir ao Palácio do Planalto a inclusão de Goiânia e de Vitória na lista de aeroportos a serem leiloados. Eles tinham obras de ampliação paradas desde 2007 e 2008, respectivamente, e seus terminais estão completamente saturados.
Para as autoridades de Goiás e do Espírito Santo, privatizá-los era a única forma de sair do marasmo. Nos últimos meses, no entanto, a própria Infraero e a Secretaria de Aviação Civil conseguiram destravar a paralisia. Em um processo exaustivo, a estatal conseguiu aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para retomar as obras em Goiânia, que tiveram ordem de serviço dada há duas semanas. Em Vitória, a previsão é concluir o projeto executivo de engenharia no fim deste mês e fechar um acordo com as empreiteiras responsáveis pelas obras.
Na Secretaria de Aviação Civil, retomaram-se os estudos para elaborar um plano de outorgas dos aeroportos, o que determinaria os terminais com maior viabilidade para a iniciativa privada. O documento também é importante para transferir oficialmente à Infraero os aeroportos que continuarão sob sua administração. Hoje a estatal não pode incluir esses ativos em seus balanços, o que inviabiliza o plano de abertura de capital.

TCU mantém restrição em leilões de Galeão e Confins

Em sessão polêmica e permeada por divergências, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) aceitaram as justificativas do governo e decidiram manter, por 7 votos a 1, o limite de 15% à participação dos atuais acionistas de aeroportos já privatizados nos leilões do Galeão (RJ) e de Confins (MG). Com isso, fica vedada nos consórcios a participação majoritária dos quatro grupos que controlam os aeroportos concedidos ao setor privado: Invepar (controladora de Guarulhos), Inframérica (Brasília), UTC e Triunfo (ambas em Viracopos).
O Palácio do Planalto analisou ontem à noite a decisão do tribunal de contas e resolveu preservar as restrições. A diretoria colegiada da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovará hoje a versão final dos editais e incorporará também a recomendação, feita ontem pelo TCU, de reduzir exigências para a presença de operadores estrangeiros de aeroportos nos consórcios.
Para o ministro Augusto Sherman, relator do processo no órgão de controle, as explicações dadas pelo governo são "consistentes" e "é recomendável" impor restrições à participação de quem já atua no setor. Ele destacou o fato de que 84% do volume de passageiros internacionais e 50% da carga aérea internacional do país estão concentrados no Galeão e em Guarulhos. "Não é aconselhável que haja propriedade comum", disse Sherman.
Com o limite de 15%, os atuais acionistas de aeroportos sob gestão privada ficam impedidos de exercer o direito a voto nos conselhos de administração das futuras concessionárias, mesmo que participem dos consórcios vencedores dos próximos leilões.
O ministro Raimundo Carreiro demonstrou discordância com a conclusão do colega e apresentou um voto alternativo. Isso gerou discussão incomum no tribunal, que durou quase duas horas.
O TCU não aceitou, porém, as justificativas do governo sobre a regra que determina que só podem participar do leilão operadores com experiência em operação de aeroportos com mais de 35 milhões de passageiros para o Galeão e de 20 milhões para Confins. Os estudos apresentados pelo governo para justificar essa exigência, segundo o tribunal, tinham apenas 8 aeroportos listados entre mais de 50 que foram concedidos nos últimos 20 anos.
O Valor apurou que o governo decidiu acatar a recomendação do TCU de baixar essas exigências para 22 milhões de passageiros no Galeão e 12 milhões em Confins. Esses números correspondem à estimativa de movimentação dos dois aeroportos em 2014. Com isso, abre-se espaço para a habilitação de dezenas de operadoras, segundo o TCU.
No mercado, entretanto, a avaliação unânime é que não existe mais tempo hábil para muitas negociações. O leilão deve ser confirmado para o dia 22 de novembro. A medida também é relativamente inócua porque todos os grandes grupos nacionais já fecharam parcerias com operadoras internacionais de primeira linha, como Fraport (Alemanha), Changi (Cingapura), BAA (Reino Unido/Espanha) e ADP/Schiphol (França/Holanda).
O governo espera disputa bastante acirrada não só no Galeão, mas também em Confins.


Portal: Defesa Aérea e Naval

Indústria brasileira de defesa apresenta inovações durante a II Mostra BID BRASIL

Com o objetivo de incrementar as exportações e fortalecer o mercado interno, a indústria de defesa brasileira apresentará os seus produtos na II Mostra BID Brasil. Neste ano, o foco estará centrado na alimentação e rastreabilidade, com exposição dos principais equipamentos de ponta. A mostra acontece entre os dias 3 e 5 de outubro, a Base Aérea de Brasília. O evento é promovido pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), e conta com apoio do Ministério da Defesa.

Para este ano, a expectativa é reunir cerca de 70 empresas que compõem a Base Industrial de Defesa, dentre elas, Embraer, Avibras, Condor, Emgepron, Taurus, Imbel, Iacit, OrbiSat, CBC, BCA, AEL e Flight Technologies. Na edição de 2012, o evento contou com a participação de 50 empresas. O ministro da Defesa, Celso Amorim, participará de solenidade, na próxima sexta-feira (4), às 9h, no local da exposição.
O evento reunirá as principais soluções e equipamentos tecnológicos produzidos pela indústria de defesa nacional como radares, VANT (veículo aéreo não tripulado), veículos blindados, linhas de alimentos desenvolvidas para as Forças Armadas Brasileiras, mas que são adequados também para o uso civil, e sistemas de rastreabilidade.

Para o chefe do Departamento de Produto de Defesa (Deprod), do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, trata-se de uma oportunidade para a indústria de defesa nacional mostrar a qualidade de seus produtos a potenciais compradores. “O Ministério da Defesa vem se articulando para alavancar o setor e assegurar maior participação na balança comercial do país”.

Tecnologia dual

Além de conhecer os projetos ligados à defesa nacional, os visitantes poderão verificar como tais tecnologias estão sendo aplicadas no dia a dia da sociedade. “Tecnologias duais são aquelas que podem ser utilizadas para fins militares e civis, um exemplo disso são os radares terrestres, que hoje em dia são usados para o controle das fronteiras e também serviram para auxiliar no controle da segurança durante a visita do Papa Francisco ao Brasil. Outro exemplo refere-se à integração do bilhete único no transporte público de São Paulo, que foi derivada da tecnologia adotada no projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia)”, explica o vice-presidente executivo da ABIMDE, almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa.

Outro produto que também tem grande importância para as áreas civis e militar é o VANT, que pode ser utilizado para o patrulhamento de locais remotos e também para monitoração ambiental. “Esses e muitos outros exemplos mostram que a nossa indústria de defesa é capaz de fornecer muitas soluções, as mais avançadas, e atender tanto ao setor militar quanto ao civil. Os investimentos em novos projetos e novas pesquisas são essenciais para a manutenção desse potencial. A Mostra BID-Brasil tem esse objetivo, apresentar o que já é possível encontrar no país”, ressalta o vice-presidente da ABIMDE.

Para Ricardo Santana, o diretor de negócios da Apex-Brasil, “a indústria de defesa é um setor estratégico e inovador, responsável pelo desenvolvimento de tecnologias de ponta e gerador de empregos de elevada qualificação técnica. O apoio da Apex-Brasil tem o objetivo de promover e posicionar no mercado internacional os produtos e serviços desenvolvidos com tecnologia de ponta brasileira”.
Na sexta-feira (4), às 10h30, será realizado o Workshop “Soluções de Defesa e Segurança”, voltado para os adidos militares estrangeiros e com palestras de representantes dos Ministérios da Defesa e de Relações Exteriores, da Apex-Brasil e da ABIMDE.

A segunda edição da BID BRASIL também conta com o apoio da Associação para Promoção do Software Brasileiro (Softex), da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). As três entidades, a exemplo da ABIMDE, são parceiras da Apex-Brasil em projetos setoriais desenvolvidos para promoção de exportação de produtos e serviços brasileiros no exterior.

Defesa e segurança em números

Atualmente, a ABIMDE possui 200 associadas.

Empregos: de acordo com a entidade, as companhias que atuam no mercado de defesa geram, juntas, cerca de 25 mil empregos diretos e 100 mil indiretos, movimentando mais de US$ 3,7 bilhões/ano, sendo US$ 1,7 bilhão em exportação, e US$ 2 bilhões em importação.

Futuro: segundo pesquisa realizada pela associação, esses números podem mais que dobrar nos próximos 20 anos devido aos grandes projetos anunciados pelo governo. A expectativa é de que os investimentos girem na ordem de US$ 120 bilhões a longo prazo, sendo US$ 40 bilhões já anunciados para programas voltados para vigilância das fronteiras marítimas, aéreas e terrestres do país.
Até 2020, o Brasil tem a possibilidade concreta de praticamente dobrar o número de postos de trabalho altamente especializados. A estimativa é de que o setor gere cerca de 48 mil novos empregos diretos e 190 mil indiretos. Já para 2030, a expectativa é ainda melhor, passando para 60 mil novas vagas diretas e 240 mil indiretas.

O setor de segurança, que pode ser dividido em Segurança Privada (que envolve os serviços de vigilância patrimonial) e Segurança Eletrônica (equipamentos de CFTV, alarmes, entre outros), deve apresentar um bom crescimento até o final de 2013. A expectativa para o setor de segurança privada é de 30%, e para segurança eletrônica, de 11%. Os setores movimentam, respectivamente, R$ 20 bilhões e R$ 4 bilhões ao ano. Em 2012, o setor de segurança privada cresceu 14% e o de eletrônica, 9%.

Fonte: Ministério da Defesa



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