NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/09/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Força Militar: PEC permitirá atender em hospitais públicos
Um novo reforço à saúde pública brasileira parece estar a caminho
Osni Alves
Rio - Um novo reforço à saúde pública brasileira parece estar a caminho. Depois dos cubanos, médicos das Forças Armadas poderão ser liberados para acumular outro cargo público no meio civil. Hoje, por força de tradição, eles atuam nas quartéis de forma exclusiva, no entanto, um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) poderá ampliar seu universo de atuação.
Ministro da Pesca e senador licenciado, Marcelo Crivella afirma que o projeto colocará milhares à disposição da população. Ele é o autor da PEC 293/2013 que agora tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, e diz que a proposição vai beneficiar principalmente os municípios distantes dos grandes centros.
No entendimento dele, a distância e a infraestrutura precária dessas cidades afastam os profissionais. Os militares, porém, já estão espalhados pelo país e, com a iniciativa, agregariam massa salarial. “São médicos altamente qualificados e mesmo quando aposentados, não estão autorizados a atuar fora das Forças Armadas”, disse.
Presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira afirma que a entidade é favorável à aprovação. Ele explicou que os médicos militares já têm vínculo com o Sistema Único de Saúde através de contratos e diz ser importante que a PEC corrija a questão, propiciando legalidade e autonomia aos profissionais. Dados não oficiais estimam que haja 3,5 mil médicos militares e outros três mil atuando como temporários. Marinha, Exército e Aeronáutica informaram que se posicionarão sobre a questão no decorrer da semana.
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Crise das companhias aéreas afeta conforto de passageiros
RICARDO GALLO
O cenário de prejuízos milionários e corte das despesas por que passam as companhias aéreas atingiu agora o conforto dos passageiros.
Para poupar combustível, a TAM (líder de mercado no Brasil) passou a desligar o ar condicionado que refresca a cabine de passageiros quando o avião está no chão.
Cortar custo é "lição de casa", afirma associação das aéreas
O equipamento para de funcionar quando o avião deixa o gate (ponte de embarque) e volta a ser ligado após a decolagem, o que pode demorar 15 minutos. Quando o avião pousa, o ar é desligado de novo.
A Folha esteve em um voo da TAM há nove dias, entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (Rio): quando o ar para, a temperatura sobe e os passageiros passam a mexer nos dutos do teto - pensando ter havido algo errado.
Ninguém da tripulação informa sobre o desligamento. Em vigor há nove meses, a medida prevê que o avião fique refrigerado por apenas um dos dois sistema de ar do avião. Mas só 25% do ar que sai desse sistema refresca os passageiros, diz um piloto; o resto vai para a cabine do piloto e do copiloto.
A economia parece pequena, mas é expressiva ao se ter em conta os 800 voos diários da TAM. A empresa teve prejuízo de R$ 1,2 bilhão em 2012.
TEMPERATURA
Com o ar ligado, um avião se mantém com 23ºC. Ciente do desconforto, a TAM manda a tripulação religar o ar se a temperatura chegar a 26ºC.
O conforto não é prejudicado, diz a companhia. A Azul faz algo parecido, mas em menor proporção: desliga um dos sistemas de ar, mas só com o avião parado no gate e com a porta aberta.
O ar não foi o único afetado. Em abril, a TAM retirou os fornos dos aviões que atendem aos voos domésticos e nos internacionais de curta duração. A comida é servida fria - o serviço de bordo mais enxuto é tendência no setor.
Segundo a empresa, a opção por refeições "frias, leves e saudáveis" foi tomada após pesquisas com clients. Vice-líder de mercado e também no vermelho (R$ 1,5 bi em 2012), a Gol, com 900 voos diários, não mexeu no ar, mas cortou serviços.
Em junho, a empresa reduziu a água embarcada no banheiro em voos curtos, como a ponte aérea. Em maio, extinguira o serviço de bordo gratuito na maior parte dos voos - a água é de graça e o restante, vendido.
A empresa pagou neste ano bônus aos tripulantes por economia de combustível.
As medidas ocorrem em um cenário em que o combustível, atrelado ao dólar, representa 40% dos gastos.
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Cortar custo é "lição de casa", afirma associação das aéreas
As empresas estão "fazendo a lição de casa" ao cortar custos enquanto são pressionadas pelo aumento das despesas, diz Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, associação que reúne TAM, Gol, Azul e Avianca - que, juntas, têm 94% do mercado doméstico.
Entre as dificuldades que o setor enfrenta, afirma, estão a alta do dólar, que está "de 15% a 18% mais caro e que impacta em 65% nos custos".
Outro problema, afirma, é a incidência de impostos. Para atingir meta de transportar 200 milhões de passageiros por ano em 2020, a associação quer a unificação do ICMS cobrado pelos Estados e a revisão da política de preços da Petrobras.
Embora 75% do combustível que abastece os aviões seja produzido no Brasil, a estatal define o preço com base na cotação do barril no golfo do México e cobra 100% pelo frete de importação.
A Abear pediu ao governo alteração nesses dois itens, mas a revisão é vista como improvável de ocorrer.
A alíquota que o setor paga é a mesma de quando levava 25 milhões de passageiros por ano, diz Sanovicz. Mas a aviação virou transporte de massa, afirma, sem redução de impostos à altura.
Para o dirigente, a discrepância afeta em cheio o turismo interno: ir para Buenos Aires é mais barato do que ir para o Nordeste. Isso porque não há cobrança de alguns impostos em voos para fora.
EMPRESAS
Sobre ter desligado o ar condicionado, a TAM informou tratar-se de um "ajuste comum, em linha com as recomendações do fabricante da aeronave e de acordo com as práticas do setor". O objetivo é "melhorar a eficiência", "sem prejuízo à segurança e ao conforto dos clientes".
O avião tem dois sistemas de ar condicionado. Quando um é desligado, como ocorre com o avião no chão, o que resta "distribui uniformemente o ar pela aeronave".
Retirar os fornos é "parte de uma readequação das aeronaves à nova proposta do serviço de bordo", que mudou para atender os clientes.
A empresa diz que, assim como outras companhias aéreas no mundo, tem se esforçado "para tornar suas operações mais eficientes e ecologicamente responsáveis".
A Gol afirma que a redução de quantidade de água nos banheiros é dimensionada para não afetar passageiros.
Diz ainda que toma 19 medidas para diminuir o consumo de combustível, entre elas o bônus para os pilotos. Afirma ainda que, para reduzir o peso do avião (que resulta em economia de combustível), os aviões mais novos virão com poltronas mais leves.
A Azul diz que sua política de desligar um dos comandos do ar condicionado enquanto o avião está parado no gate e com as portas abertas não impacta no conforto.
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Tesouro ajuda e aeroportos têm recorde de investimento
GUSTAVO PATU E DIMMI AMORA
Com uma injeção de dinheiro público e a necessidade de apressar obras atrasadas para a Copa do Mundo de 2014, os aeroportos federais recebem neste ano um volume recorde de investimentos.
De acordo com os dados oficiais, a estatal Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) aplicou em reformas e projetos de ampliação R$ 885 milhões até agosto, uma elevação de quase 50% sobre os R$ 592 milhões do período correspondente de 2012.
São números modestos no universo dos investimentos públicos, mas suficientes para uma expansão muito acima da média das empresas controladas pela União, de 13% no período.
A explicação para o resultado não está no combalido caixa da Infraero, mas em recursos aplicados na empresa pelo Tesouro Nacional, originários da arrecadação de impostos e, principalmente, da concessão dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos ao setor privado.
A Infraero conta com R$ 1,7 bilhão da lei orçamentária deste ano. O mesmo valor está programado no projeto de Orçamento para 2014, enviado no mês passado ao Congresso Nacional.
Os aeroportos que mais receberam recursos, até agora, foram os de Campinas (onde, apesar da concessão, ainda havia despesas a cargo da Infraero) e de Manaus, uma das sedes da Copa.
Mas as carências do setor são mais antigas e mais amplas. Reformas e ampliações dos aeroportos estão planejadas desde a década passada, mas começaram sob acusações de corrupção e desvio de recursos públicos.
ATRASOS
Os episódios levaram o TCU (Tribunal de Contas da União) a elevar exigências para a elaboração de projetos, o que fez com que as obras da Infraero só começassem a andar a partir de 2011.
Os atrasos estão entre os motivos que levaram o governo a conceder ao setor privado a exploração dos cinco principais aeroportos federais - além dos três já concedidos, há leilões programados até o final do ano do Galeão, no Rio, e do Tancredo Neves, em Confins (MG).
Mesmo com o aumento dos gastos da Infraero, alguns aeroportos com obras previstas para a Copa estão com baixo percentual de execução de obras. São os casos de Rio de Janeiro, Confins, Porto Alegre, Cuiabá, Fortaleza e Curitiba, com menos de 30% de execução até julho.
A maior preocupação é com Fortaleza, onde a ampliação é importante para receber o público do evento. A construção levou só R$ 37 milhões este ano.
Já nas outras unidades, o tamanho dos aeroportos é considerado adequado para o público esperado, mesmo se as obras não estiverem concluídas no prazo.
A obra em Manaus, cuja ampliação é estratégica para a Copa, avançou nos últimos meses, com gastos de R$ 118 milhões de janeiro a agosto.
Isso ocorreu porque os trabalhos foram apressados para aproveitar a temporada seca. A partir de dezembro, as chuvas tendem a comprometer o andamento das obras.
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RS reduz ICMS para querosene de aviação
O Rio Grande do Sul reduziu ontem a alíquota do ICMS do querosene de aviação de 17% para 12% para companhias aéreas que operem com aeronaves de até 120 assentos e que voem para cidades do interior do Estado. Segundo o governo local, o objetivo é estimular a aviação regional no Rio Grande do Sul. A medida beneficiará especialmente a Azul, que utiliza aviões de até 118 assentos e já opera voos para Caxias do Sul, Passo Fundo e Pelotas. A empresa voará para Santa Maria a partir de outubro.
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Editais de leilões, feitos por uma só empresa, são falhos, dizem especialistas
Problemas apresentados nas primeiras licitações de infraestrutura do governo Dilma são atribuídos em boa parte a falhas nos projetos,que foram todos elaborados pela empresa privada EBP, criada em 2009 e que tem como sócios nove grandes bancos
ALEXA SALOMÃO E LUIZ GUILHERME GERBELLI
Investimentos subavaliados, taxas de retorno que não dão retorno, tarifas que não levam ao lucro. Segundo profissionais de empresas e de consultorias interessados no programa de concessões federais, essas são algumas das muitas falhas que constam dos projetos de estradas, portos e aeroportos - e são elas que afastam investidores e comprometem o programa. Hoje, mais do que rever os projetos para atender a iniciativa privada, em muitos casos, o que o governo está fazendo é corrigir os erros nos projetos dos leilões.
Em tese, esses problemas não deveriam estar ocorrendo. As modelagens de todas as licitações são de autoria de uma empresa privada especialista no ramo, a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP). Criada em 2009, seu trabalho é assessorar o poder público na realização de concessões e Parcerias Público-Privadas, e tem as melhores referências. Já fez projetos que somam R$ 20 bilhões em investimentos e é controlada por nove dos maiores bancos do País: Banco do Brasil, Bradesco, Citibank, Espírito Santo, ItaúBBA, HSBC, Santander, Banco Votorantim e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Entre os que avaliam os editais, só há uma explicação para o que está ocorrendo. "O governo está com um pressa danada, e há uma lógica para isso: a economia cresce lentamente", diz o presidente da consultoria Inter.B, Claudio Frischtak. "Mas na pressa você não produz projetos de boa qualidade."
Agilidade atípica
O ritmo de elaboração das concessões, de fato, foi intenso e o resultado, contraditório. A decisão de licitar os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais, foi anunciada às vésperas do Natal de 2012. Em maio, a EBP já tinha tudo pronto. Mas o Tribunal de Contas da União identificou falta de parâmetros técnicos e pediu revisões.
O projeto que prevê a licitação de 150 terminais portuários ficou pronto em oito meses e agora sofre uma enxurrada de reclamações (ler na pág. B3). Entre o anúncio do leilão de rodovias e publicação dos primeiros editais se passou um prazo maior, um ano. Mas o frustrado leilão da BR-262 sinalizou que algo está errado e governo decidiu rever todo o processo elaborado para as rodovias.
Segundo Eduardo Padilha, professor do Insper, especialista em modelagem, dois problemas foram decisivos no projeto da BR-262. "O investimento foi subavaliado: cálculos de diferentes empresas mostram que estava de 30% a 50% abaixo do necessário para as obras exigidas", diz Padilha. Faltou também anular o "risco Dnit" (o risco de o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes não concluir no prazo metade da duplicação e prejudicar o resultado do concessionário). "Bastava definir a penalidade do governo se o Dnit atrasasse as obras."
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Aplicação na aeronáutica, satélites e foguetes
CRIS OLIVETTE
O prazer em construir objetos e paixão pela aviação fizeram com que o estudante Eber Calebe optasse pela graduação em engenharia aeroespacial. O aluno do oitavo semestre da Universidade Federal do ABC (UFABC) conta que atualmente faz pesquisa patrocinada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), por meio do programa Uniespaço. O objetivo é integrar o setor universitário às metas do Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae).
"Estou desenvolvendo um motor de foguete acadêmico de baixa emissão. Ele utiliza álcool, um combustível verde, como um dos propulsantes e tem a água como como subproduto da combustão." Calebe conta que a rotina de pesquisa se mistura com as aulas. "No laboratório, coloco em prática o que aprendo na sala de aula e posso relacionar os conhecimentos teóricos com o desenvolvimento da pesquisa. Gosto de saber que meus colegas e eu somos a mão de obra futura para o desenvolvimento aeroespacial brasileiro", afirma.
Segundo o coordenador da graduação da UFABC, Annibal Hetem Junior (foto abaixo), a formação pode ter três aplicações: aeronáutica, satélites e lançadores de satélites. "O objetivo do curso é oferecer conhecimento nessas áreas, que se sobrepõem muito ao longo dos anos. Os egressos acabam sendo especialistas nas três."
Hetem Junior afirma que a aeronáutica é a que tem mais demanda. "Esses profissionais têm uma área de atuação bem ampla. Eles podem trabalhar com manutenção de aeronaves e helicópteros, principalmente na Grande São Paulo, que concentra muitas oportunidades. Outra possibilidade é ocupar um cargo de gerência de projetos espaciais mais sofisticados, como os que evolvem o lançamento de satélites ou, ainda, nas áreas de projetos de aeronaves e de motores."
Hetem Junior afirma que os egressos não encontram dificuldades para arrumar colocação. "Às vezes, porém, não conseguem atuar exatamente na área de maior interesse logo de início." Segundo ele, as colocações na área espacial se concentram nos órgãos governamentais como Agência Espacial Brasileira e INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. "Quem atua com aeronáutica costuma trabalhar na Embraer, Helibras, ou em empresas áreas como Gol e TAM."
Aos 27 anos, o estudante Calebe diz que ainda não definiu em qual área gostaria de trabalhar após a formatura. "Falar do futuro é complicado, um professor e amigo me aconselhou a experimentar todos os campos da engenharia aeroespacial e ver com qual me identifico mais. É isso que estou fazendo no momento."
O estudante diz que a experiência atual, com foguetes, é apaixonante. "Estou gostando muito dessa "brincadeira", pode ser que no futuro eu leve isso a sério e consiga trabalhar com o pessoal do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço). Mas também não descarto a possibilidade de bater lá no portão da Embraer."
O profesor conta que o curso da UFABC existe há sete anos e é o mais antigo do País. "O ITA já possuía o curso de aeronáutica e implantou o aeroespacial, assim como a UNB." |
Soldados da Força Aérea plantam 75 árvores em parque de Santana
Plantas ajudam a absorver gás carbônico gerado pelas aeronaves. Parque de material aeronáutico fica ao lado do Campo de Marte.
Soldados da Força Aérea Brasileira plantaram neste sábado (28) 75 árvores em Santana, na Zona Norte de São Paulo.
O local escolhido foi o parque de material aeronáutico de São Paulo, que fica ao lado do Campo de Marte. É um espaço com aviões históricos usados pela Aeronáutica.
O parque é super arborizado e tem árvores bem antigas como o jacaranda-mimoso e uma tipuana, que tem mais de 60 anos. Além de ser um lugar lindo, as árvores daqui tem uma função ambiental muito importante: elas absorvem o gás carbônico gerado pela queima do combustível usado pelos aviões.
Neste domingo (29), durante o Domingo Aéreo, evento que acontece todos os anos, os aviões vão queimar cerca de 2 mil litros de combustível. E, por isso, neste sábado o parque está ficando mais verde. Entre as árvores plantadas estão 25 mudas de pau-brasil, 25 ipês brancos e 25 ipês amarelos.
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Aeronave faz pouso de emergência no aeroporto de Porto Alegre
Voo 6123, da Avianca, ia para Guarulhos quando apresentou problemas. Ninguém ficou ferido e o funcionamento do aeroporto não foi prejudicado.
Um avião da companhia aérea Avianca, que ia do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi obrigado a fazer um pouso de emergência na tarde deste sábado (28). O voo 6123 decolou às 14h40, mas cerca de 15 minutos depois acabou retornando para o aeroporto devido a problemas mecânicos, segundo informações da Infraero.
O pouso foi acompanhado por uma equipe do Corpo de Bombeiros, que aguardava na pista, e os passageiros foram retirados da aeronave, que foi rebocada para o pátio do aeroporto. Ninguém ficou ferido e não houve nenhum dano grave.
Os passageiros estão sendo realocados em voos de outras companhias e o fato não alterou o funcionamento do aeroporto. O G1 tentou entrar em contato com a Avianca para confirmar a origem dos problemas com a aeronave, mas não obteve retorno.
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O Diário
TV Diário exibe série sobre Haiti
A série de reportagens “Haiti, a República da Esperança”, do repórter e apresentador William Tanida, da TV Diário, afiliada da Rede Globo, começa a ser exibida nesta terça-feira, dia 1º, no Diário TV – 1ª Edição, ao meio-dia. O especial irá ao ar nas cinco terças-feiras deste mês de outubro.
O jornalista, que integra a equipe de reportagem da TV Diário, há 13 anos, desde que ela iniciou as suas atividades em Mogi, viajou ao Haiti em Missão de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas), na companhia do repórter cinematográfico Douglas Campos, com militares da Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da ação do Ministério da Defesa.
Tanida e Campos embarcaram para Porto Príncipe, capital haitiana, no dia 24 de agosto. Após quatro escalas e 12 horas de viagem, eles chegaram ao destino, juntamente com a missão da ONU que ajuda na reconstrução daquele país, devastado por um terremoto em 2010. “Há uma troca de militares a cada seis meses, mas no meio desse período, a FAB viaja ao Haiti para verificar o andamento da ação. E o convite surgiu nesse meio tempo. A experiência foi inesquecível, e posso afirmar que foi uma das viagens mais inesquecíveis e importantes que fiz, desde que comecei a integrar a equipe da TV Diário”, destaca o jornalista, lembrando que já viajou a trabalho para países como Japão, Nova Iorque e Antártida, mas nada foi tamo marcante como essa que ele fez ao Haiti.
O telespectador, diz Tanida, vai poder saber um pouco mais sobre como vivem os haitianos, que sofrem com a falta de comida e chegam a comer barro, terra, para suprir essa necessidade básica. Segundo ele, 80% da população não têm água encanada: “Isso me marcou muito, emocionalmente, aprendi a dar valor às coisas mais simples da vida”.
Durante a viagem, no mercado Salomão, o repórter encontrou um militar da FAB, o cabo Gilmar, que é de Ferraz de Vasconcelos. Essa será uma das pautas que o telespectador irá conferir na série, que estreia nesta terça. “Há também entrevistas com mogianos que já foram ao Haiti, em Missão de Paz, mas que já voltaram para o Brasil”, revela. As missões tiveram início em 2005 e os procedimentos de atuação são estabelecidos pela ONU. (Maria Salas)
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