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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 18/09/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Adiada votação de relatório da MP que zera PIS e Cofins do transporte público

Foi adiada para esta quarta-feira (18), às 11 horas, a análise do relatório do deputado Mário Negromonte (PP-BA) referente à Medida Provisória 617/13, que zera o PIS/Pasep e a Cofins sobre o transporte público. Os integrantes da comissão mista que examina a matéria pediram tempo para analisar as alterações feitas pelo relator, que leu a complementação do seu parecer na tarde de hoje (17).
O relator estendeu o benefício para o transporte aéreo e o marítimo realizado por empresa brasileira de navegação. O texto também beneficia com a isenção desses tributos o transporte rodoviário de passageiros entre municípios e entre estados.
O ponto de dúvida diz respeito ao transporte aéreo. O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), em especial, pediu a retirada do item que inclui o setor na medida provisória. “Queremos construir, se possível ainda neste ano, o atendimento do pleito do transporte aéreo, que passa por profunda crise”, explicou Pimentel.
Negromonte adiantou que deve acatar a sugestão. Ele concordou que o setor aéreo precisa de uma análise mais profunda. “Em 2002, transportavam-se 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, são 100 milhões. Alguns impostos são pagos em dólar. O líder sabe que amanhã o governo vai ter que sentar e resolver o problema. É questão de governo, tem de estar preocupado mesmo”, avaliou o relator.
Nova lei
A votação do relatório estava prevista para a semana passada, mas Negromonte pediu mais prazo para fazer alterações em seu parecer. O motivo foi a publicação, no Diário Oficial da União de quinta-feira (12), da Lei 12.860/13, que desonera as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. A lei surgiu do PL 2729/11, do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), que foi sancionado sem vetos pela presidente Dilma Rousseff.
Para evitar duplicidade nos dispositivos legais, Negromonte suprimiu do texto da MP 617/13 o trecho já contemplado na nova lei. Por outro lado, ele propôs a inclusão de um novo artigo na proposta para dar tratamento tributário mais adequado aos serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros prestados mediante contratos de parceria público-privada.


Luiz carlos Azedo

Reforma

No solo

A crise entre o Brasil e os Estados Unidos sepultou a compra dos 36 caças norte-americanos F-18 Super Hornet, Boeing, o preferido do Brigadeiro Juniti Saito, comandante da Força Aérea Brasileira. A opção pelo F-18 ganhou força por causa de uma operação casada com a venda de aviões A-29 Super Tucano, da Embraer, para as forças armadas dos Estados Unidos.

Infraero abre capital

Sílvio Ribas

Em uma nova tentativa de mostrar boa vontade com o capital privado, o governo colocou em marcha a reestruturação da Infraero, visando abrir o capital da estatal até 2016. A proposta de mudar o perfil societário da maior operadora de aeroportos da América Latina e quinta do mundo, 100% controlada pela União, vem desde o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto tocado lentamente pela sua sucessora, Dilma Rousseff, também busca manter o governo como controlador e acionista majoritário, nos moldes da Eletrobras, da Petrobras e do Banco do Brasil.
Com apoio de três consultorias privadas contratadas há mais de um ano, as mudanças na organização da empresa, que administra 63 aeroportos, sendo três como sócia minoritária, deverão estar completas até o carnaval. O comando da diretoria executiva será reforçado e nove superintendências regionais serão convertidas em centros de apoio técnico.
“A estatal não perseguiu nenhum modelo do exterior, embora tenham sido feitas várias análises comparativas de indicadores, principalmente com operadoras europeias e asiáticas”, observou Mauro Roberto Pacheco de Lima, diretor de Planejamento da companhia.
Em paralelo, está sendo criada uma nova subsidiária, a Infraero Participações S.A. (Infrapar), que será a representante da estatal nos consórcios que administrarão aeroportos privatizados. Além de ser sócia com 49% nas administrações dos terminais de Brasília, Guarulhos (SP) e Campinas (SP), a infraero vai participar da gestão privada do Galeão (RJ) e de Confins (MG), cujo leilão está previsto para outubro.

Visão do Correio: Imaturidade diplomática

O governo brasileiro acaba de dar mais um passo para ampliar a coleção de equívocos com que tem conduzido sua política externa. O cancelamento e, principalmente, o alarde com que se cercou a decisão de não cumprir o compromisso de uma visita de Estado a Washington, em outubro, significou mais uma perda de oportunidade de obter vantagens para o país, objetivo claramente ultrapassado pela busca de efeito no público interno.
Nem de longe se trata de minimizar o malfeito patrocinado pelo governo de Barack Obama. Ninguém de mediano bom senso pode aceitar a prática de espionagem por país estrangeiro de atos, decisões e conversações da chefe do governo do Brasil e de informações, estratégicas ou não, de organizações públicas e privadas brasileiras, muito menos da Petrobras, estatal envolvida na pesquisa e exploração de importantes jazidas de petróleo.
É, portanto, natural que as informações divulgadas no Brasil, com base em documentos vazados por Edward Snowden, ex-analista de inteligência da NSA (agência de segurança dos EUA), ao jornalista Glenn Greenwald, tenham causado indignação no comando do Planalto e a imediata reprovação da sociedade brasileira. Não importa a mando de quem se fez a espionagem, ela tem de ser repelida.
Mas ninguém é ingênuo o suficiente para esperar que os Estados Unidos, maior potência militar e tecnológica do planeta, país assediado pelo terrorismo dos inimigos que vem colecionando desde o fim da Segunda Guerra Mundial, vão parar de usar os recursos avançados de que dispõem em favor do que ele mesmo classifica como “defesa nacional”. Tampouco é seguro esperar que a ONU tenha forças para impedir essas práticas, que, a propósito, ninguém garante serem exclusividade dos norte-americanos.
Posto o problema, o mais produtivo teria sido tirar partido do constrangimento que o Brasil vinha conseguindo criar em Washington. O mundo, como se sabe, está na antessala de um novo período de aceleração da economia, quadro que já começa a ser visível no horizonte dos próximos dois ou três anos. Também se sabe que será um período de grande disputa entre blocos poderosos que estão se formando em torno dos EUA e da Europa, de um lado, e da China e países do Pacífico, do outro.
Novos modelos de protecionismo deverão prevalecer, incluindo os parceiros e excluindo os “de fora”. O Brasil, líder do subcontinente sul-americano, tem interesses próprios e de seu grupo a defender e não pode perder tempo nem oportunidades. É hora de marcar posições e exigir aberturas comerciais, antes que as portas se fechem e tornem tudo mais difícil.
As visitas de Estado só são promovidas pelo governo dos Estados Unidos duas vezes por ano. Em nada lembram as secas recepções de rotina dadas a chefes de Estado. São cercadas de pompa, cerimônia e, principalmente, compromissos. Do Brasil, somente foi dada essa oportunidade ao presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1995.
Acima das irritações pessoais e certo de não haver nada relevante ou comprometedor a ser revelado por eventuais novos vazamentos de Snowden, o governo brasileiro ainda pode rever o comportamento parecido com o de vizinhos como Bolívia e Argentina, de quem, aliás, tem aceitado desaforos de toda ordem, cometidos contra o “imperialismo brasileiro” para ganhar aplausos da torcida local. É hora de retomar a maturidade e objetividade com que o Brasil sempre tratou suas relações exteriores.


"Aviões" é uma história de superação dos medos e corridas eletrizantes

Dusty é um avião fumigador de plantações que sonha virar campeão, mas tem pavor de altura

ImagemA primeira tentação do espectador é dizer que já viu esse filme. Estamos falando de Aviões da Disney. Afinal, a história do aviãozinho fumigador de plantações que sonha virar campeão numa disputa mundial parece um pouco a de Carros transposta para outro meio. Mas o diretor Klay Hall descarta.
— A única coisa comum entre os filmes é John Lasseter, que ajudou a escrever a história de ambos, mas ele nunca sugeriu nenhuma filiação nossa com o conceito de Carros — esclarece ele.
Por nossa entenda-se a parceria de Hall com a produtora Traci Balthazor-Flynn, tão boa que Lasseter já deu carta branca aos dois para um próximo projeto, que ainda não foi decidido.
Vamos logo esclarecendo – ocorre uma coisa esquisita com a animação em 2013. O melhor desenho do ano, aquele que vai para a lista dos dez mais de 2013, é o francês Zarafa, de Rémi Bezançon. Turbo foi Ok, mas o maior sucesso de público, em matéria de animação, do ano foi a mais fraca de todas – Meu Malvado Favorito 2.
Como não há motivo para polemizar com a massa de espectadores, nem adianta – dizer o que, que as pessoas estão escolhendo mal suas atrações? –, só resta esperar que a plateia descubra o encanto de Dusty. Para um avião que sonha tão alto, Dusty tem um problema sério, e é justamente seu pavor das alturas.
— Criamos um personagem fofo para ser querido por todas as audiências. O medo das alturas surgiu como signo de uma debilidade inconcebível para as aspirações de Dusty. Era até óbvio. E imaginamos que, como todo mundo em busca de superação, ele tem de encontrar dentro de si uma energia que nem sabe que possui — explica ainda o diretor.
Como a corrida é mundial, outros pilotos — outros aviões — representam diversas nacionalidades. Há uma aeronave brasileira (dublada por Ivete Sangalo), uma oriental, um aviãozinho brega feito galã mexicano, etc. E há um avião veterano da Segunda Guerra Mundial que se isolou do mundo em seu hangar. Imagine se ele não será decisivo para que Dusty alcance o que deseja...
As personagens parecem saídas das flybys da Airventure, mas Traci explica que seu pai e avô eram pilotos e ela se criou ouvindo o ronco dos motores. Quanto à diversidade cultural:
— É para reforçar o caráter global da competição — diz a produtora.
Na semana de Rush – No Limite da Emoção, o eletrizante filme de Ron Howard no universo da F-1, Aviões propõe o mesmo desafio de filmar a velocidade – no ar, não em terra.
— Criamos um programa avançado, e não foi nada fácil. Além da velocidade, existe sempre o problema da perspectiva aérea. Foi o nosso desafio e nenhum filme sobre competição, sem desafio, tem graça — explica Traci. 


MP quer permitir sexo dentro de quartéis. Veja o porquê

Manter relações sexuais em áreas das Forças Armadas hoje é crime. Além de um "atentado à busca pela felicidade", Ministério Público acredita que lei prejudica gays e mulheres

Beatriz Souza

O Ministério Público Federal quer derrubar uma lei da ditadura militar que considera crime qualquer relação sexual, mesmo que consentida, mantida em áreas militares. Segundo o órgão, a proibição restringe o acesso às Forças Armadas para homossexuais e mulheres, principalmente, além de ser "um atentado à busca pela felicidade".
O pedido para que se acabe com o chamado crime de pederastia, previsto no Código Penal Militar, foi feito pela procuradora-geral da República interina, Helenita Acioli, ao Supremo Tribunal Federal (STF) em sua última semana no cargo. O novo chefe do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot, assume as funções nesta quarta.

O crime de pederastia se caracteriza por "praticar ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar". A pena prevista é de seis meses a um ano de detenção.

O caso agora será julgado pelo Supremo. O relator da matéria é o ministro Luís Roberto Barroso.

No pedido em que fez ao STF, a Procuradoria cita o psicanalista Sigmund Freud, o antropólogo Levi-Strauss e até mesmo o deputado federal Jair Bolsonaro. Tudo para convencer a Corte à derrubar a lei em vigor e reafirmar que a "aceitação das relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo é hoje uma realidade fática inegável, no mundo e no Brasil".

Veja, a seguir, os argumentos utilizados no documento:

"Impedir o ato sexual voluntário afronta a dignidade da pessoa humana. Afinal, Freud nos ensinou que a saúde mental está diretamente vinculada à possibilidade de alocar libido, isto é, de investir energia sexual nos objetos de desejo".

"A privação do desejo sexual é, portanto, um atentado à busca pela felicidade, principalmente tendo em vista que esses atos sexuais não necessariamente ocorrem durante o serviço".

"A aceitação das relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo é hoje uma realidade fática inegável, no mundo e no Brasil."

"Não subsiste qualquer argumento razoável para se manter no ordenamento jurídico um tipo penal que pune o ato libidinoso consensual entre pessoas adultas do mesmo sexo".

"A criminalização de um ato sexual consensual torna-se ainda mais preocupante quando se tem em vista a especificidade do serviço militar, onde indivíduos são alocados em um local e convivem única e exclusivamente entre si".

"A ingerência nas práticas sexuais, como ensina Levi-Strauss, é, necessariamente, uma tentativa de induzir regramentos que simbolicamente demonstram o que é moralmente “correto”."

"A lógica militar invoca a figura de homens viris, com alta capacidade física e, dessa maneira, portadores de níveis altos de libido".
"O impedimento de atos sexuais nos locais de administração militar acaba por sinalizar um espaço menos adequado para homossexuais, como já vimos, mas também, ainda que indiretamente, às mulheres. No primeiro caso, porque a figura do homossexual representa a antítese do homem viril e, no segundo, porque a mulher causa tentação a essa figura que sustenta a instituição militar".

“Inclusive, o Deputado Federal Jair Bolsonaro, notório ativista de uma política contrária aos gays nas Forças Armadas, reconhece a intolerância que subjaz o tipo penal. Exprime tal opinião para justificar seu parecer favorável à retirada dos termos pejorativos do comando legal".


Falha em sistema da Gol e da Azul causa filas no Santos Dumont


Do Rio

Uma falha no sistema das companhias aéreas Gol e Azul causou transtornos aos passageiros do aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, na noite desta terça-feira (17). De acordo com a Infraero, que administra o aeroporto, o check-in precisou ser feito manualmente por algumas horas, o que gerou extensas filas.
Segundo a Gol, às 17h saiu do ar o data center da Navitaire, uma plataforma hospedada nos Estados Unidos que dá suporte à gestão dos dados dos clientes no check-in de várias aéreas em todo o mundo.
"Imediatamente a companhia acionou o seu sistema de redundância [back-up], dando continuidade aos embarques dos voos programados, ainda que em alguns aeroportos tenha-se ampliado o tempo médio de atendimento", diz em nota.
Por volta das 22h30, a situação estava normalizada, de acordo com a Infraero.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com a Azul.

Viagem não traria avanço em nenhuma questão importante

Simbolismo estaria arruinado se Dilma fosse recebida como convidada que tem seus e-mails bisbilhotados

Patrícia Campos Mello

Durante sua visita de Estado a Washington, marcada para 23 de outubro, a presidente Dilma Rousseff não anunciaria que os brasileiros passariam a ser dispensados de visto para entrar nos Estados Unidos.

Tampouco seria revelado na Casa Branca que os dois países iriam assinar um acordo para eliminar a bitributação, maior reivindicação dos empresários.

Também não iria sair o tão esperado apoio do presidente Barack Obama à ambição do Brasil de ser membro permanente de um expandido Conselho de Segurança das Nações Unidas.

E não havia clima para assinar o acordo permitindo que os norte-americanos usassem a base de Alcântara, no Maranhão, para lançamento de foguetes.

Ou seja, nenhuma das principais questões da agenda bilateral teria avanço na visita que foi cancelada.

No máximo, os dois chefes de Estado iriam anunciar mais uns 33 grupos de trabalho que não servem para nada. E passariam a entrevista coletiva pós-visita respondendo sobre novas e inevitáveis acusações de espionagem da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos EUA.

Trocando em miúdos: visita de Estado para quê? 
Segundo um integrante do governo brasileiro, não havia como escapar: a agenda principal da visita de 23 de outubro seria negativa.

Não havia "deliverables" (resultados concretos, no jargão diplomático) que fossem sexy o bastante para ofuscar as acusações de espionagem sobre Dilma e a Petrobras.

"As acusações de espionagem envenenaram o ambiente, não ia sair nada de concreto da visita", diz Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute do Woodrow Wilson Center.

Ser recebido em visita de Estado nos EUA seria simbolicamente importante para assinalar a nova estatura do Brasil no cenário mundial, independentemente de resultados concretos.

Dilma se sentiu desprestigiada na visita que fez a Obama em 2012, em que foi recebida de forma fugaz.

Mas o simbolismo estaria arruinado se Dilma fosse acolhida em jantar de gala na condição de homenageada que tem seus e-mails bisbilhotados e não recebe o desagravo adequado.

Não consta que o premiê britânico David Cameron ou a chanceler alemã Angela Merkel sejam alvo de espionagem (a NSA, aliás, compartilha dados com esses países).

Para Obama, cuja política externa tem sido claudicante, admitir que Dilma não vai a Washington pega mal.

Seria a única visita de Estado do ano. Mas a Casa Branca já pôs sua máquina de relações públicas para trabalhar: minutos após a nota sobre o cancelamento da visita, anunciou que o premiê israelense Binyamin Netanyahu se reunirá com Obama para discutir a questão palestina.

Eles confiam que a opinião pública vai esquecer rapidamente que Dilma era esperada para jantar na Casa Branca, mas esnobou Obama.

Dilma reage a espionagem e não irá aos EUA em outubro

Presidente retalia ação da NSA; visita de Estado deverá ser remarcada

Como os EUA não apresentaram "tempestiva apuração" da espionagem à Presidência do Brasil e à Petrobras e não se comprometeram a "cessar as atividades", Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria a Washington em 23 de outubro. Formalmente, a ida está adiada, sem nova data.

As notas sobre o tema emitidas por Brasil e EUA são muito semelhantes e foram combinadas, mas divergem num detalhe crucial, a perspectiva de cooperação em Defesa --uma bilionária venda de caças ao Brasil era uma das prioridades americanas.

Seria uma viagem de Estado, a mais alta regalia concedida a estrangeiros. A mais recente de um brasileiro ocorreu em 1995, com Fernando Henrique Cardoso.

O cancelamento, antecipado pelo site da Folha no sábado, é uma resposta à revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) espionava alvos no governo, entre eles a própria Dilma. É a primeira retaliação concreta sofrida pelos EUA desde a revelação do esquema de espionagem pelo ex-agente de segurança Edward Snowden, em junho.

"As práticas ilegais de interceptação das comunicações e dados de cidadãos, empresas e membros do governo brasileiro constituem fato grave, atentatório à soberania nacional e aos direitos individuais, e incompatível com a convivência democrática entre países amigos", diz a nota do Planalto.

E o texto continua para justificar o cancelamento alegando que "na ausência de tempestiva apuração do ocorrido, com as correspondentes explicações e o compromisso de cessar as atividades de interceptação, não estão dadas as condições para a realização da visita na data anteriormente acordada".

Ainda que o cancelamento tenha sido tomado por Dilma, o texto diz que o adiamento foi tomado de comum acordo com Obama.

Já a nota da Casa Branca ressalta a relação bilateral e reconhece as preocupações do Brasil.

O documento diz que Obama ordenou uma revisão nas práticas da inteligência americana, "mas o processo pode levar meses para ser concluído". "Por isso, os presidentes concordaram em adiar a visita de Estado", afirma.

BOEING
Na leitura comparada dos textos está o recado do Planalto: a versão brasileira cita cooperações entre os países, mas não fala na área de Defesa, como o americano.

Até a eclosão do escândalo, em junho, a Boeing tinha tomado o lugar da francesa Dassault como favorita na bilionária licitação para o fornecimento de 36 caças ao Brasil, com o F-18. Negócio de no mínimo R$ 10 bilhões.

Grande parte do favoritismo decorria do trabalho da empresa e de Washington para melhorar os termos da transferência de tecnologias associadas ao caça, ponto central da venda.

Segundo a Folha apurou, o recado é indicativo de que o negócio "subiu no telhado" --seja para um cancelamento definitivo, mais provável devido à dificuldade política de comprar um caça americano em meio a uma crise, seja para um adiamento na espera de ainda melhores condições de venda. Procurada, a Boeing não se manifestou.

Diferenças à parte, o teor diplomático calculado das notas foi combinado. Funcionários do Planalto e da Casa Branca trocaram suas versões dos textos e ensaiaram acordo em três pontos.

O primeiro deles foi o uso do verbo adiar. Segundo, a possibilidade de remarcação. Por fim, ambos falam na disposição de manter "relações estratégicas".


Só um “espião paranormal” acessa dados da ANP, afirma diretora-geral

CPI da Espionagem é informada de que acervo sobre petróleo brasileiro, em sala-cofre à prova de balas, não está conectado à internet

O banco de dados sobre exploração e produção de óleo e gás natural do Brasil não está ligado à internet, então só um “espião paranormal” conseguiria roubar as informações do setor. A afirmação foi feita ontem pela diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, na CPI da Espionagem.
— Podem ficar tranquilos, pois não é possível espionar o banco por meio da rede mundial de computadores.

Segundo ela, trata-se de um dos maiores bancos de dados do setor petrolífero no mundo e funciona na Urca, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, afastado da sede principal da ANP, que fica no Centro da cidade. Além disso, disse Magda, o banco, chamado de BDEP, está numa sala-cofre à prova de balas e protegido de incêndio e outras ameaças.

— O acervo é imenso. São dados geológicos, sísmicos, físicos, perfis de poços, testes de poços e amostras. O que tem hoje equivale a 60 milhões de gaveteiros cheios de informações. Ou algo igual a 20 bilhões de fotografias digitais de alta resolução — exemplificou.

De acordo com Magda, o acervo é patrimônio do país e mantido como parte do ativo petrolífero da União. São dados brutos, não interpretados.

Suspeitas
Depois das denúncias de espionagem pelos Estados Unidos, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Roberto Requião (PMDB-PR) passaram a levantar suspeitas sobre a lisura do leilão para exploração do Campo de Libra, na Bacia de Santos, marcado para 21 de outubro. Esse é um dos principais campos petrolíferos da camada pré-sal no Brasil. A maioria dos senadores da CPI endossou a preocupação e Magda pediu tranquilidade.

— A ANP promove licitação em área da União, com dados e informações públicas e não exclusivas. Os dados estão disponíveis a todas as empresas interessadas. Não tenho dúvida da igualdade de oportunidade a todos os participantes — afirmou.

Desde 25 de junho, disse Magda, 18 empresas já solicitaram ao banco de dados da ANP informações sobre o Campo de Libra, inclusive a Petrobras.

A reunião da CPI foi feita em conjunto com as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores (CRE).


Oito cidades do RS sediam exercícios das Forças Armadas até o dia 27

Operação Laçador começou nesta segunda (16) nos três estados do Sul. Oito mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica estarão envolvidos.

Começou nesta segunda-feira (16) a Operação Laçador, um treinamento militar que deve reunir cerca de 8 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica nos três estados do Sul. Oito cidades do Rio Grande do Sul vão sediar os exercícios militares até o dia 27 de setembro.

De acordo com o Ministério da Defesa, trata-se de uma simulação de guerra cujo objetivo é preparar as três Forças Armadas para atuar de forma coordenada e eficaz em conflitos convencionais. Os exercícios envolvem simulações de ataque, defesa de espaço aéreo e terrestre, além de missões de busca e salvamento e ações cívico-sociais.

Para isso, o território dos três estados do Sul foi dividido, com a criação de países fictícios denominados pelas cores verde e amarela. Assim, os comandos das forças recebem instruções de coordenadores instalados na Direção do Exercício (DIREx) para procederem aos ataques de forma a derrotar o inimigo imaginário.
No Rio Grande do Sul, as principais manobras serão realizadas nos municípios de Rosário do Sul, Alegrete, Rio Grande, Nova Santa Rita, Santa Maria, São Borja, Canoas e Porto Alegre. Três cidades de Santa Catarina e duas do Paraná também sediarão os exercícios.

Um Centro de Coordenação e Controle será instalado na sede do Comando Militar do Sul (CMS), em Porto Alegre, para comandar as operações. Sistemas modernos vão permitir a integração, o estabelecimento de comunicações seguras e o acompanhamento de todas as ações realizadas pelas tropas, diz o Ministério da Defesa.
Só na Base Aérea de Santa Maria, na Região Central do estado, cerca de 1,5 mil militares estarão envolvidos com a operação. No local estão 20 das 60 aeronaves que serão usadas no país. Já a III Divisão do Exército deve coordenar três helicópteros e quase 250 veículos.

Estudantes vão representar BA com avião em disputa nacional de design

Alunos da Univasf criaram aeronave capaz de atuar no trabalho agrícola. Competição será realizada em São José dos Campos, no mês de outubro.

Estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), no norte da Bahia, vão representar o estado em uma competição nacional de design, que acontece em outubro na cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Eles construíram uma aeronave capaz de, segundo eles, ser aplicada no trabalho agrícola na região.

Dezesseis estudantes dos cursos das engenharias Mecânica, Elétrica e de Produção são os responsáveis pelo projeto. De acordo com eles, a ação tem como objetivo aprimorar as técnicas que eles aprenderam em sala de aula. "Toda a estrutura é a gente que calcula. A construção, todo o material é a gente que compra, atrás do patrocínio é a gente que vai. O apoio do professor é só mais pra guiar mesmo, mas é a gente que corre atrás de tudo ", relata o estudante Carlos Alberto Barreto, da equipe F Carranca.

A aeronave tem 2,10 m de envergadura, 1,5 m de comprimento, 70 cm de altura e capacidade de carga de 8,5 kg. Os estudantes contam que as medidas ainda podem ser ampliadas, caso haja necessidade de se fabricar um avião de grande porte.

"É que na nossa região a gente pode dar muitas aplicações para essa aerove. Inclusive já estamos tentando entrar em parceria com empresa de Engenharia Agrícola Ambiental da Univasf, pra a gente conseguir desenvolver alguma coisa pra região como, por exemplo, fazer o mapeamento de áreas irrigadas, trabalhando a parte de fotogrametria, tirando foto da plantação, identificando áreas onde a plantação está crescendo de forma irregular em relação a outra parte e também na parte de identificação de pragas", informa Anderson de Almeida, outro estudante que participa do projeto.

O único problema apontado pelos jovens é a falta de patrocínio. "Um dos principais motivos que a gente está tendo dificuldade é com patrocínio. É porque o pessoal vê isso aqui como um hobbie, não conseguem ver que um dos principais objetivos da competição é dar uma vida útil a ele", reclama o estudante Miguel Shaw.

Esta é a segunda vez que os alunos da Univasf participam da competição em São José dos Campos. Mesmo com as dificuldades, eles acreditam que terão sucesso com o projeto. "A gente tem certeza que a gente é capaz de chegar adiante dos gigantes", finaliza Shaw.


Boeing faz voo inaugural da versão alongada do Dreamliner

ImagemA versão alongada do jato 787-9 Dreamliner da Boeing fez seu voo inaugural nesta terça-feira, em Washington, nos Estados Unidos, em um marco importante para o avião que deve ser mais rentável tanto para a Boeing como para os clientes.
O jato tem espaço para 290 passageiros, 40 a mais do que o modelo atual, e tem cerca de 300 milhas náuticas de alcance a mais. Esses fatores fazem com que a Boeing possa cobrar mais pelo avião e as companhias aéreas possam vender mais assentos nos voos longos.




Bombardier faz primeiro voo de avião com mais de 100 assentos

Nos próximos meses, outros cinco aviões CS100, da família CSeries, passarão por testes

ImagemA Bombardier completou nesta segunda-feira (16) o primeiro voo da aeronave CS100, o primeiro da família CSeries, considerado pela própria empresa como um "grande marco".
O voo partiu de Montreal, do aeroporto internacional de Mirabel, e retornou ao local duas horas e meia depois.
Durante o voo de teste, o avião alcançou uma altitude de 3.810 metros e uma velocidade de 426 km/h. A CSeries faz parte de um programa da Bombardier para lançar uma nova família de aeronaves desenhadas para o segmento de 100 a 149 assentos.
Nos próximos meses, outros cinco aviões CS100, que estão em diferentes estágios de desenvolvimento, se juntarão ao programa de testes.


Uma guerra de mentira

Pela terra ou pelo ar, mais de 8 mil militares das Forças Armadas brasileiras simulam, nesta semana, como seria se tivessem de atuar juntos na defesa do Brasil. A Operação Laçador começou ontem e segue até o dia 27 em cidades dos três estados do sul do país.

No exercício, sob a coordenação do Ministério da Defesa, militares da Força Aérea Brasileira (FAB), da Marinha e do Exército treinam e simulam situações de conflito.
Na região central do Estado estão concentrados militares da Força Aérea e do Exército. Dentro da Base Aérea de Santa Maria (Basm) estão 20 aeronaves e cerca de 200 militares de diferentes esquadrões. Ao todo, 60 aeronaves devem ser utilizadas na operação.

A 3ª Divisão do Exército (3ª DE), também em Santa Maria, coordena 249 viaturas, três helicópteros e 1.080 militares, sendo 150 paraquedistas (Rio de Janeiro/RJ), 45 das Forças Especiais (Goiânia/GO) e 38 do Batalhão de Aviação do Exército (de Taubaté/SP). A Base Aérea de Canoas (Baco) também recebe parte do treinamento.
Os combates e exercícios são simulados, mas as ações, reais. Os militares recebe, missões de combate, defesa de espaço aéreo e terrestre, resgate e ações cívico-sociais.


Rondonotícias (RO)

Aniversário 18 anos Esquadrão GRIFO - Base Aérea de Porto Velho

O 2º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação, Esquadrão GRIFO, possui um currículo rico, forjado na evolução histórica da Força Aérea Brasileira na Amazônia. Oriundo da 2ª Esquadrilha do 7º Esquadrão de Transporte Aéreo, o 2º/3º GAV é uma das mais recentes unidades de combate da Força Aérea Brasileira, ativado em 28 de setembro de 1995 pela Portaria Ministerial n.º R-619/GM3. Inicialmente criado como unidade da extinta Aviação de Ataque, o esquadrão foi elevado no ano de 2001 à condição de Esquadrão da Aviação de Caça, firmando o seu espaço nos céus da Amazônia. O Esquadrão é subordinado operacionalmente à Terceira Força Aérea e administrativamente à Base Aérea de Porto Velho.
O ser mitológico que dá nome ao Esquadrão surgiu na região da Mesopotâmia e mostrava-se imponente e soberano por possuir um robusto e imponente tronco de Leão, cabeça de cordeiro, orelha de cavalo e bico de águia. Cada uma dessas características tinha um motivo: o cordeiro seria um animal sagrado; o cavalo o animal mais dócil e servil ao homem; a águia, altivez da rapina e impiedade com os inimigos; o leão representava o poder máximo do reino animal.
O 2º/3º GAV é, atualmente, equipado com aeronaves A-29 SUPER TUCANO, que desempenha com muito êxito as diversas missões executadas pelo Esquadrão, quais sejam: interceptação, apoio aéreo aproximado, ataque, reconhecimento armado e controle aéreo avançado.
Desde que foi ativado o Esquadrão Grifo já realizou inúmeras missões de grande importância. Dentre elas, realizou a primeira campanha de Tiro Aéreo sobre o continente, executada no espaço aéreo da Serra do Cachimbo; participou da Operação Tapete Verde - Querari, onde fez emprego real na faixa de fronteira com a Colômbia; atuou e atua em várias operações de policiamento do espaço aéreo, além de realizar várias missões conjuntas com o Exército e Marinha, patrulhando constantemente as fronteiras Amazônicas, no combate a ilícitos de toda a natureza.
Assim, o Esquadrão Grifo é um dos guardiões da soberania brasileira na Amazônia. É uma unidade jovem, aguerrida e de pronto-emprego e estará sempre pronta a atender os objetivos da nação brasileira, seja na Amazônia ou nos mais diversos rincões deste imenso país.

Diário de Santa Maria (RS)

Operação Laçador começa em cidades da Região Central

As Forças Armadas do país estão reunidas em uma ação articulada pelo Ministério da Defesa, a Operação Laçador. A partir desta segunda-feira e pelos próximos dias, mais de 8 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam de exercícios simulados de combate, defesa de espaço aéreo e terrestre, resgates e ações cívico sociais em cidades de três estados do Sul do país.

As principais atividades serão desenvolvidas em 13 municípios, entre eles, dois da Região Central: Santa Maria, que servirá de base e apoio logístico para muitas das unidades militares, e Rosário do Sul, onde ocorrerá parte dos treinamentos.

O objetivo da operação é alinhar estratégias das três forças nacionais para atuar em situações de conflito. Na Base Aérea de Santa Maria (Basm), estão 25 das 60 aeronaves brasileiras que participam da operação. Já a 3ª Divisão do Exército coordenará 249 viaturas e três helicópteros de transporte e combate.

Prontos para o combate

Pela terra ou pelo ar, mais de 8 mil militares das Forças Armadas brasileiras treinam em conjunto como seria se tivessem que atuar juntos na defesa do país. A Operação Laçador começou ontem e segue até o dia 27, simultaneamente, em cidades de três Estados do Sul do país.
Na Região Central, estão concentrados militares da Força Aérea e do Exército. Na Base Aérea de Santa Maria (Basm), estão sediadas 20 aeronaves e cerca de 200 militares de diferentes esquadrões do total de 60 aviões que devem ser utilizados na operação. Já a 3ª Divisão do Exército (3ª DE) coordena 249 viaturas, três helicópteros e 1.080 militares, sendo 150 paraquedistas (Rio de Janeiro), 45 das Forças Especiais (Goiânia) e 38 do Batalhão de Aviação do Exército (de Taubaté, São Paulo).
A ação articulada pelo Ministério da Defesa e coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas inclui ainda a Marinha. O objetivo é alinhar estratégias das três forças armadas nacionais para atuar em situações de conflito.

Os combates e exercícios são simulados, mas as ações são reais. Os militares receberão missões de combate, defesa de espaço aéreo e terrestre, resgate e ações cívico-sociais. As atividades serão desenvolvidas em 13 municípios, entre eles, dois da Região Central: Santa Maria, que serve de base e apoio logístico para muitas das unidades militares, e Rosário do Sul, onde ocorre parte dos treinamentos. As outras cidades são Alegrete, Rio Grande, Nova Santa Rita, São Borja, Canoas, Porto Alegre, Capitão Leônidas Marques (PR), Nova Prata do Iguaçu (PR), Blumenau (SC), Joinville (SC) e Florianópolis (SC).

Na manhã de ontem, a Basm apresentou à imprensa as aeronaves que participarão da operação. Hoje, às 16h, o comandante militar do Sul, general de exército, Carlos Bolivar Goellner, visitará as instalações do Centro de Operações montado no Campo de Instrução de Santa Maria (Cism), no bairro Boi Morto.



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