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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/09/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Tecnologia : Nelson Vasconcelos

PRÉ-INQUISIÇÃO 2.0

Há dez anos, este vosso humilde escriba visitou algumas empresas de tecnologia em Israel — país que está muito à frente que nós nesse quesito. Por lá se falava, então, que a guerra do futuro estaria cada vez mais ligada não exatamente a aviões, mísseis e afins, mas a computadores, hackers e exércitos cibernéticos. Esse tipo de guerra já está em prática há algum tempo.
Não por acaso, as nações mais ricas estão torrando rios de dinheiro em espionagem digital. Assim como na guerra tradicional, cada país tem que se preparar com antecedência, para não haver surpresas. Mas o nosso Brasilzão não tem jeito mesmo. Se já não investe nas suas forças armadas como deveria, agora descobriu que inventaram uma tal de internet, e que ela pode funcionar como uma ameaça aos segredos do Estado brasileiro. Sejam eles quais forem — os gastos com segurança no cartão de crédito presidencial, por exemplo...
No início deste mês, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que tem uma solução para evitar a xeretagem americana sobre os e-mails de Dilma & Cia. O nobre executivo solicitou aos Correios que criem um tal de Mensageria Digital, o correio eletrônico tupiniquim. A intenção é que ele esteja disponível já no ano que vem.
Fala-se também que o serviço seria pago com venda de publicidade. Hein? Um e-mail indevassável — de uso prioriário das esferas federais—sustentado por publicidade? Como assim? Pois é... (No fundo, mais parece um cabide de emprego, versão digital. Mas talvez seja apenas maldade). E vem mais por aí. Acaba de ser divulgado que os governos argentino e brasileiro vão se unir na criação de um sistema de defesa cibernética. Mas não há pressa.
Como informou o ministro da Defesa, Celso Amorim (via Agência Brasil), daqui a dois meses desembarcará por aqui um grupo de argentinos, que vai avaliar essa possibilidade de parceria. Ou seja: vamos deixar para encomendar os tanques e porta-aviões quando os inimigos já estiverem se banhando no Leblon. Pressa, pra quê? (No fundo, mais parece um cabide de emprego, versão digital. Mas talvez seja apenas maldade). Maldade, também, é um bando de cabeça de prego usar sua inteligência privilegiada para hackear o site da Polícia Militar do Rio e vazar informações pessoais de cerca de 50 mil policiais.
É o tipo da ação subversiva que não serve para nada, porque não pune os maus, e atrasa tremendamente a vida dos bons PMs. Que ainda são muitos, claro. Enfim, tudo isso só mostra que, mais cedo ou mais tarde, teremos maior controle governamental sobre o passo de cada cidadão. Isso já aconteceu antes na história do planeta. Foi nos tempos pré-Inquisição, de triste memória.


Com recorde de passageiros, ponte aérea ficará mais rápida

Companhias intensificam a disputa por quem pega voos entre São Paulo e Rio de Janeiro com novos atrativos

Angela Pinho e Maurício Xavier

O engenheiro Valdir Varella, diretor da construtora Skanska, postou-se na fila de embarque para a ponte aérea às 5h40 do dia 6, uma sexta-feira, em São Paulo. Viajante assíduo, ele tem uma tática para se posicionar. “Fico esperando os pilotos entrarem, aí sei que vão chamar dali a pouco”, diz. Às 22h40, o árbitro assistente Luiz Antonio Muniz foi o último a deixar o avião que vinha do Rio de Janeiro. No sábado, ele atuaria no jogo entre Ponte Preta e Internacional, em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro.

ImagemEntre a chegada de Varella para o primeiro voo da Gol daquele dia e a saída de Muniz do último, a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont movimentou cerca de 11 000 passageiros em 144 pousos e decolagens. De acordo com a Infraero, quase 4 milhões de pessoas fizeram a rota em 2012, ou 26% a mais do que cinco anos antes. Um crescimento puxado pelo aumento dos negócios entre as duas cidades e pela quantidade cada vez maior de cariocas trabalhando por aqui, mas mantendo residência fixa na capital fluminense. Estimativas conservadoras entre os executivos das companhias aéreas indicam que, dos cerca de 75 000 passageiros semanais, uns 7.000 voam toda segunda e sexta. “O viajante típico da ponte é o sujeito que chega ao saguão com o laptop, sem bagagem e muitas vezes até sem passagem, querendo embarcar logo no primeiro voo disponível”, diz o diretor de planejamento de malha da Gol, Claudio Borges.

Para atender esse contingente, uma série de novidades está sendo implantada, a mais importante na rota: um novo sistema de navegação encurtará o trajeto em 126 quilômetros. Com isso, a Aeronáutica estima que o tempo de viagem passará a ser de 36 minutos, oito a menos que hoje. Cerca de 85% das aeronaves têm condições de se adaptar ao sistema. O congestionamento também vai diminuir. Atualmente, há quatro “estradas” no céu para viagens entre Rio e São Paulo. Uma quinta será criada para tirar dali os aviões que vão para Campinas, o que vai liberar espaço para mais voos. Em suma, é como duplicar a “Dutra dos ares”. Para monitorar esse tráfego intenso, uma nova torre foi inaugurada em Congonhas em abril. Com 44 metros de altura, o dobro da antiga, ela melhorou a visibilidade dos controladores. As companhias aéreas também criaram uma série de artifícios para disputar os clientes da linha, que representa 5% do movimento no país. A Gol passou a priorizar os fingers (pontes que ligam o avião ao terminal), evitando o percurso de ônibus pela pista. A empresa também bloqueou catorze assentos do meio para clientes fiéis — ou a quem se dispuser a desembolsar o valor adicional de 30 reais — viajarem com mais espaço.

Há ainda a possibilidade de realizar o check-in pelo celular. O autoatendimento (pela internet, por telefone ou totem no aeroporto), aliás, é um sucesso na rota. Enquanto a média de uso desses dispositivos costuma girar em torno de 50% entre os demais passageiros, na ponte aérea o índice chega a 80%. “Em dois anos teremos implantado um sistema em que a pessoa comprará a passagem pelo smartphone e o passará em um leitor para embarcar, sem papel”, afirma o diretor de operações da companhia, Pedro Scorza. A TAM, que disponibiliza 39% dos assentos do trecho (a Gol detém 49%), oferecia na semana passada um bilhete promocional por 87 reais, desde que adquirido com catorze dias de antecedência e que o viajante fique um sábado ou domingo no destino. Sem essa condição, a passagem mais barata na linha custa 90 reais (Avianca), se for comprada um mês antes da viagem. A mais cara sai por 880 reais (TAM), e a média é 485 reais. Para voar no mesmo dia, o menor preço é 955 reais (Avianca) e o maior, 1 591 reais (Gol), com média de 1.273 reais (dados da última quinta). A Avianca introduziu a opção de adiantar a viagem, adotada por outras companhias, e transferiu para Guarulhos algumas linhas, como a de Curitiba. “Hoje, a maioria de nossos voos de Congonhas tem o Rio como destino, para abrir mais horários”, diz o presidente da empresa, José Efromovich. A Azul oferece apenas uma ida e volta semanal, aos sábados.

Em Geral, os passageiros são homens, com 40 anos, em média, que viajam a negócios (60%) e pertencem às classes A e B (90%). O franco-alemão Sven Volodia Loison, diretor no Brasil da empresa de assistência Inter Partner, trabalha em São Paulo e mora no Rio no fim de semana. Com 48 voos neste ano, é um dos oito mais assíduos da Avianca. “Os funcionários me conhecem, muitas vezes nem preciso pedir a bebida, a comissária já traz o meu guaraná zero”, diz. Ainda mais frequente é Valter Hime, diretor da Generali Seguros. Só neste ano, ele voou mais de sessenta vezes. Carioca radicado em São Paulo há dezoito anos, viaja toda semana a trabalho. Do momento em que deixa sua casa, no Morumbi, até se sentar à sua mesa de trabalho, no centro do Rio, a mais de 400 quilômetros de distância, ele gasta menos de duas horas. “É como se fosse um trajeto normal em São Paulo, com a diferença que eu sei exatamente quanto tempo vai demorar”, afirma.

Executivos como Loison e Hime predominam pela manhã. À tarde, o público se diversifica com famílias, grupos de turismo e dezenas de artistas. Há até um voo conhecido como “o corujão das estrelas”, que parte no fim da noite de domingo de São Paulo levando atores, após encenarem peças por aqui no fim de semana, de volta à capital fluminense, onde moram ou gravam novelas e programas. A apresentadora Sabrina Sato, da Band, circula pelo trecho pelo menos uma vez por semana desde o ano passado, em dias variados. Além dos diversos compromissos profissionais, ela também vai ao Rio por questões sentimentais: visitar o namorado, o produtor João Vicente de Castro, um dos criadores da websérie Porta dos Fundos. “Viajo sempre na janela e na primeira poltrona, para esticar as pernas, conversar com as aeromoças e pedir um lanche a mais”, brincou Sabrina na quinta (12), poucas horas antes de embarcar.

Para atender viajantes experientes como esses, a tripulação recebe um treinamento especial. Dependendo da companhia, são três ou quatro comissários que dão avisos de segurança, servem bebida e lanche e fazem o que mais for preciso. “Nosso passageiro não dá trabalho porque sabe como as coisas funcionam, mas exatamente por isso é mais exigente também”, diz o chefe de cabine Edilson Emiliano, há nove anos nessa rota. Ele conhece diversos clientes pelo nome. “A gente acompanha desde o crescimento dos filhos até tratamento de saúde. Quando me despeço de cada um, não digo ‘tchau’, mas ‘até logo’”, conta. A tripulação faz até cinco voos por dia. O comissário Alexandre Souza Lima, acostumado com esse vaivém, escolheu uma aeronave como cenário para pedir, pelo alto-falante, uma colega em casamento, há dez anos. As alianças foram trocadas ali mesmo, sob aplausos dos passageiros. “Aqui é nossa segunda casa. Não tinha por que ser em outro lugar”, explica.

Não é só quem atua nos corredores dos aviões que precisa de instrução especial. Os integrantes da cabine de comando também. As características das duas pistas, principalmente a do Santos Dumont, com seus apertados 1 350 metros de extensão cercados por acidentes geográficos dos mais variados tipos, tornam a operação de pouso e decolagem praticamente única no espaço aéreo brasileiro. “Hoje a aviação está cada vez mais automática, mas, para pousar no Rio, próximo ao Morro Dona Marta e ao Pão de Açúcar, é preciso ter treino diferenciado e concentração total. Não é comum manobrar tão perto de obstáculos”, diz Franklin Laskeviz, piloto com 8 000 horas de voo na linha, entre 1993 e 2007. “Quem trabalha na ponte aérea é uma elite. Faz bem para o ego, porque ali é preciso ter ‘braço’. Existe até uma piada que diz que, no Santos Dumont, você vai de comandante a almirante em um pulo”, brinca, sobre a proximidade com a Baía de Guanabara e citando a mais alta patente da Marinha.

Os voos regulares entre Rio e São Paulo começaram em 1936, em pequenos trimotores Junkers 52 de dezessete lugares. Mas o conceito de ponte aérea surgiu apenas em 1959, criado, por executivos das antigas Cruzeiro, Varig e Vasp. Para driblarem a concorrência com a também extinta Real, as três companhias coordenaram suas operações e passaram a oferecer, em conjunto, decolagens a cada hora. Os passageiros também ganharam a possi-bilidade de trocar o bilhete e entrar no primeiro voo disponível, sem reserva e independentemente da companhia. Quem esperava até três ou quatro horas passou a embarcar em minutos.

Um desastre marcou o negócio logo em seu ano de estreia: um choque no ar entre um Viscount da Vasp e um avião da Força Aérea matou 33 ocupantes e cinco pessoas no solo. Outros acidentes ocorreriam em 1962 (26 mortos), 1972 (25) e 1973 (oito). Os episódios levaram as autoridades a reservar a rota apenas aos quadrimotores. Assim, em 1975, começou o reinado exclusivo do lendário turboélice Lockheed L-188 Electra (nos céus brasileiros desde 1962), com noventa assentos e velocidade de cruzeiro de 600 quilômetros por hora. Internamente, contava com uma charmosa “saleta” para reuniões. Até 1992, quando foram substituídos por jatos Boeing 737-300, os Electra seriam absolutos na linha, e até hoje são lembrados como sinônimo de ponte aérea.

Em 1996, um Fokker 100 da TAM caiu no Jabaquara matando 99 pessoas. Três anos depois, o acordo da ponte aérea entre as empresas chegou ao fim. “A Varig tomou a decisão, mas a Vasp também tinha interesse em desfazer a parceria e a TransBrasil não se importava”, conta o publicitário Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul e especialista em aviação, com oito livros publicados sobre o assunto. Hoje, em um mercado extremamente competitivo, não há mais contato entre as companhias, mas a iniciativa de décadas passadas manteve a expressão “ponte aérea” como um carimbo na ligação entre Rio e São Paulo pelos ares. Ela sobrevive diariamente, repetida nos balcões de check-in e nas salas de embarque de Congonhas ou do Santos Dumont.

UMA BOA VIAGEM

As dicas de passageiros assíduos para otimizar o embarque e o voo

1. Para admirar a paisagem, sente-se em uma poltrona à direita. Dependendo do trajeto, saindo de São Paulo, é possível ver a orla. Voltando do Rio, o cenário é o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar

2. Se for trabalhar durante o voo, escolha lugares ao lado da saída de emergência, sem passageiros à frente. Assim, consegue um espaço maior para o laptop

3. Você é alto e fica espremido quando o passageiro da frente reclina a poltrona? Pegue uma cadeira no corredor e estique uma perna para fora

4. O estacionamento de Congonhas é caro. Mas, dependendo da duração da viagem, pode valer mais a pena pagar pela vaga do que pelo táxi

5. Para ganhar tempo, escolha um assento na frente e no corredor, faça check-in pela internet e carregue apenas uma bagagem de mão

HISTÓRIA NOS ARES

Os marcos da ligação aérea entre as duas cidades

1936 - A Vasp oferece o primeiro voo regular entre Rio e São Paulo

1959 - Cruzeiro, Varig e Vasp criam a ponte aérea, que oferece o embarque imediato em uma das três companhias, sem necessidade de reserva

1975 - O turboélice Electra se torna exclusivo na linha

1992 - Substituído pelos jatos Boeing 737-300, o Electra para de voar na rota

1996 - Na pior tragédia do trecho, um Fokker 100 da TAM cai no Jabaquara e mata 99 pessoas

1999 - Com a saída da Varig, o acordo que criou a ponte aérea chega ao fim


Figueiredo defende fim de transferência de armas para a Síria

Carolina Sarres - Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu hoje (16) o fim da transferência de armas para a Síria. Para ele, esse deve ser o principal ponto da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o tema. Nesta segunda-feira, a Comissão de Inquérito das Nações Unidas para a Síria divulgou o resultado de um relatório que aponta que, apesar da constatação do uso de armas químicas, a maioria das mortes no conflito foi causada por armas de fogo convencionais.
"Defendemos o cessamento imediato do fluxo de armas para a Síria, que só tem agravado o drama humanitário, gerado mais mortes e mais refugiados. Esse é um problema que tem de ser equacionado. Sem dúvida, esperaríamos que o Conselho de Segurança pudesse se pôr de acordo para determinar a cessão desse fluxo", explicou o chanceler, que informou não haver negociações no conselho que tratem especificamente dessa questão armamentícia.
Para o chanceler, o relatório da Comissão de Inquérito, chefiada pelo diplomata brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, mostra que houve flagrante violação de direitos humanos no país por ambas as partes do conflito – governo e oposição, representada pelo Exército Livre Sírio –, e que diversos crimes voltaram a ocorrer desde a intensificação da crise, nas últimas semanas.
Figueiredo também defendeu uma solução política, e não militar, ao conflito – assim como foi abordado no relatório da Comissão de Inquérito da ONU. "Essa é a hora de investirmos na diplomacia para a busca de uma paz duradoura. É hora de abandonarmos qualquer plano de intervenção militar estrangeira, que só agravaria a situação", explicou o ministro, que saudou os Estados Unidos e a Rússia pelo acordo firmado nos últimos dias.
Ele também reconheceu o avanço da Síria ao aceitar aderir à Convenção de Proibição ao Uso de Armas Químicas (Cpaq) e falou sobre a soberania do país e a necessidade de a comunidade internacional aceitar soluções da própria Síria para os seus conflitos.
Sobre a crise, o ministro Figueiredo ainda informou sobre a importância do tema para o Brasil, que tem numerosa população com ascendência síria. Isso, para ele, credencia o Brasil a participar das negociações dessa questão.
"Somos um país que tem uma sensibilidade grande para o que se passa na Síria. Do nosso ponto de vista, isso nos credencia a participar ativamente do diálogo nessa busca por soluções”, disse o chanceler. De acordo com ele, o Brasil está disposto a contribuir para o êxito da Conferência Internacional Genebra 2, que tentará encontrar uma solução política para o conflito.
Segundo o ministro, essa conferência deverá ser negociada em pormenores durante da conferência anual das Nações Unidas, que ocorrerá no final deste mês, em Nova York. "No decorrer dos preparativos [para Genebra 2], vamos conversar com os parceiros. Já há ideias de eventuais contribuições brasileiras", informou.
Sobre a viagem da presidenta Dilma Rousseff a Washington, agendada para este mês, o chanceler não quis dar informações. Figueiredo tem uma reunião com Dilma marcada para o final da tarde de hoje, em que deverão discutir o assunto. Essa viagem tem sido tema de tensão entre o Brasil e os Estados Unidos, desde que foram divulgadas notícias de que Dilma, empresas brasileiras e cidadãos estariam sendo espionados por agências norte-americanas. Até o momento, não se sabe se a viagem vai ocorrer.


Deputados se reúnem com embaixador russo para tratar de entrevista a Snowden

Integrantes da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional se reunirão nesta terça-feira (17) com o embaixador russo, Sergey Okopov, para tratar da missão oficial de deputados que pretendem ir à Rússia entrevistar o ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden.

Asilado em Moscou, Snowden é acusado de vazar informações sobre a rede de espionagem norte-americana no mundo. A comissão aprovou na semana passada a criação de uma comitiva oficial para ouvir o ex-analista. Antes, no entanto, é preciso autorização do governo russo.

O deputado Ivan Valente (PSol-SP), que propôs a missão oficial, argumentou que as denúncias envolvem a espionagem de empresas instaladas no País e de autoridades brasileiras, incluindo a presidente da República, Dilma Rousseff.

A reunião será realizada às 17 horas, na Embaixada da Rússia, em Brasília.


Operação militar treina defesa do Sul do País

Exército, Aeronáutica e Marinha juntam na região 8.500 homens, além de tanques e aviões, em três semanas de manobras

Roberto Godoy

O país amarelo desistiu da negociação - e invadiu a nação verde. O ataque foi ontem à tarde. Tropas, aviões, blindados, helicópteros e navios já estavam mobilizados. Os territórios hipotéticos ocupam três Estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Nesse bloco estratégico, a 35ª edição da Operação Laçador vai executar, envolvendo cerca de 8.500 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, amplos jogos de guerra que vão durar três semanas, terminando no dia 27.
A coordenação do treinamento é do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. O objetivo central do processo é a conservação da capacidade da defesa na região Sul do País. A integração dos recursos será feita a partir de um Centro de Controle na sede do comando militar local. Cerca de 100 oficiais e especialistas atuarão no salão, dominado por monitores digitais e computadores.
Tropas e foguetes. O exercício é abrangente. Terá ações de lançamento de paraquedistas e mergulhadores de elite. Operações de Forças Antiterrorismo e bombardeio de precisão, com o jato A-1 AMX, caças supersônicos F-5M, Mirage 2000 C/B e turboélices de ataque Super Tucano. Tanques pesados e blindados sobre rodas vão atuar ao lado das baterias do Astros II, dos grandes lançadores de foguetes de saturação de área. Efetivos de todo o País foram comprometidos na Operação Laçador.
A Marinha entra com helicópteros Esquilo UH-12, uma corveta, a Imperial Marinheiro, e dois navios-patrulha, o Benevente e o Babilonga, apoiados pelo rebocador Tritão.
O Exército participa com brigadas blindadas e de infantaria, mais os seus helicópteros Cougar, HA-1 e HM-1. Entram ainda a Artilharia Divisionária e mais quatro divisões.
A Força Aérea terá ao menos dois Veículos Aéreos não Tripulados, os Vants, para as missões de observação de grande duração. A Aeronáutica leva helicópteros médios Black Hawk, o H-60, e o leve H1-H. Os caças de alto desempenho F-5M, modernizados pela Embraer Defesa, e o Super Tucano A-29, de ataque ao solo, cumprirão as tarefas de combate. Os Mirage 2000 C/B, começarão a fazer sua despedida: velhos demais, à meia-noite de 31 de dezembro serão desativados pela FAB.

Obama liga para Dilma, que decide hoje sobre viagem

Telefonema, de 20 minutos, é visto como um passo além" para melhorar o clima - mas opiniões no Planalto continuam divididas.

Lisandra Paraguassu/Tânia Monteiro
Brasília

Depois de 20 minutos de conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no início da noite de ontem, a presidente Dilma Rousseff informará hoje se mantém a visita de Estado a Washington, marcada para 23 de outubro. O telefonema, iniciativa do presidente americano, foi considerado um passo além na resolução da crise diplomática causada pela espionagem de autoridades e empresas brasileiras feita pela Agência de Segurança Nacional americana (NBA).
Ainda não se sabe, no entanto, se Dilma considerou a conversa suficiente. Há quem diga, nos bastidores do Planalto, que ela continuaria disposta a não viajar. Na avaliação do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, "o Brasil agirá neste caso com a maior seriedade, não abrindo mão, de maneira alguma, da nossa soberania, mas sem fazer bravata".
No início da crise, há dois meses, a reação americana ficou muito aquém da esperada pelo governo brasileiro. É que o encarregado de telefonar à presidente foi o vice-presidente americano Joe Biden - e Dilma não ficou satisfeita com o interlocutor escalado e muito menos com o que ele disse. Na época, a conversa foi considerada "muito ruim" pelo Palácio do Planalto. Desta vez, o próprio Obama tomou a iniciativa de marcar o telefonema.
Na visita a Washington, na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, foi informado pela Casa Branca de que Obama falaria pessoalmente com Dilma sobre o caso.
Nem o Itamaraty nem a Presidência revelaram detalhes da conversa - que aconteceu às 18h30 de ontem e se concentrou apenas na questão da espionagem. Figueiredo chegou mais cedo ao Planalto para fazer à presidente um relato de seus encontros na Casa Branca. Ele conversou longamente com a assessora de Segurança Nacional, Susan Rice, mas manteve absoluto segredo quanto aos detalhes desses encontros.
Na última sexta-feira, depois de uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo vazou a informação de que Dilma apenas esperava a volta de Figueiredo para confirmar sua intenção de cancelar a viagem, em mais uma forma de pressão sobre o governo americano. A versão corrente era que Dilma talvez desistisse da viagem diante da falta de justificativas convincentes para a bisbilhotice norte-americana.
Temores. Um dos temores do governo brasileiro e da própria presidente é que, durante a viagem -uma visita de Estado com toda a pompa, onde a presidente comparece às sedes dos três poderes e participa até de um baile de gala a convite de Obama, ocorra nova divulgação de extratos de espionagem, distribuídos pelo ex-funcionário da CIA Eduard Snowden. "Isso estragaria tudo", comentou um interlocutor da presidente, ouvido pelo Estado» Daí o pedido da presidente a Obama, durante a reunião de G-20, para ser informada de "tudo" o que havia de espionagem contra o Brasil.
Há duas semanas, Dilma já havia mandado cancelar a ida a Washington da equipe preparatória, que cuida de toda a logística da visita e define os detalhes da agenda. A viagem ainda não foi remarcada, mas há uma folga de pelo menos duas semanas para o governo retomar o planejamento, se for o caso.
As negociações bilaterais para possíveis acordos que serão discutidos pelas duas partes continuam. Não houve, até agora, ordens da Presidência para que sejam suspensos e, por isso, há uma certa descrença, de parte do governo americano, de que Dilma estaria realmente disposta a cancelar a viagem.
Divididos. Mesmo entre os interlocutores da presidente há uma divisão quanto ao assunto. Enquanto setores mais radicais, especialmente do PT, querem que a presidente não vá, a parte mais ligada à diplomacia alega que não interessa a ninguém que as duas maiores economias do continente rompam relações ou que ela fiquem extremamente comprometidas o que poderia acontecer com a negativa a uma visita de Estado que não foi proposta ao Brasil nos últimos 20 anos.
Especialmente a área econômica preocupa os diplomatas. As relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos são muito fortes e várias negociações estão em curso, como a dispensa de vistos para viajantes de negócios frequentes e uma autorização de uso da base de Alcântara para lançamento de foguetes pelos americanos, além dos diversos investimentos de empresas dos Estados Unidos no Brasil.
Mesmo uma decisão do Itamaraty já começava a pensar em um plano B, caso Dilma decida de fato cancelar a viagem; seria organizada uma reunião "forte" com. empresários durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, a próxima semana, em Nova York. Valeria como sinal de que, se as relações políticas estão ruins, as econômicas poderiam continuar sem maiores problemas.
Assunto irá à ONU, confirma presidente
A questão da espionagem americana no Brasil será abordada pela presidente Dilma em sua fala na abertura da Assembleia das Nações Unidas, na semana que vems em Nova York. Ela falará também sobre controles da internet. A informação foi dada a jornais gaúchos pouco antes de ela embarcar de volta a Brasília.

Guerra cibernética e soberania

A guerra cibernética é a "guerra do futuro", como bem alertou o ministro da Defesa, Celso Amorim. Pode-se dizer, aliás, que é a guerra do presente - basta lembrar que hackers de Estados Unidos, China, Rússia, Israel e Irã, entre outros, já há algum tempo travam batalhas virtuais, sabotando sistemas e ge-íando danos para a economia de seus antagonistas. Por essa razão, Amorim acredita que o Brasil tenha de se preparar para esse desafio - mas, como costuma acontecer nos governos lulopetistas, a iniciativa é tardia e insuficiente, defmindo-se menos pelos interesses nacionais e mais por motivações eleitorais e ideológicas.
Não se pode aceitar que a de-tmição de estratégias de defesa seja submetida, por princípio, a írtaresses de terceiros países. No entanto, Amorim acredita ser necessário sujeitar as diretrizes brasileiras na guerra cibernética aos objetivos dos parceiros na América do Sul - começando pela Argentina, que costuma ignorar o Brasil quando toma suas decisões. Pois o ministro esteve recentemente na Argentina para, em suas palavras, estabelecer alguma forma de "cooperação", termo vago o suficiente para nele caberem significados que não deveriam interessar ao Brasil.
Amorim falou até mesmo em uma "doutrina" sul-americana de defesa cibernética, criando uma instância supranacional que obviamente fere a soberania brasileira na determinação de suas políticas de segurança.
Além disso, a título de combater as supostas ameaças representadas pelos Estados Unidos e seus abrangentes serviços de espionagem, a presidente Dilma Rousseff pediu urgência na aprovação do Marco Civil da Internet - projeto que, no entanto, nada tem a ver com a arapongagem americana, pois seu único objetivo é garantir o livre trânsito de informação e a neutralidade da rede
Para justificar as iniciativas do governo, Amorim recorreu aos conhecidos argumentos bo-livarianos: "Alguém me dizia hoje que o Brasil e a Argentina respondem por 40% do mercado da soja mundial, e as reservas de água doce dos aquíferos. Nós nunca seremos capazes de defender esses recursos se não fizermos uma adequada defesa cibernética". Ou seja, para o nosso ministro da Defesa, o mundo (leia-se EUA) trama para tomar as riquezas do Brasil e da América Latina por meio de golpes de bites e bytes.
E a versão atualizada da velha cantilena segundo a qual os americanos cobiçam nossos recursos e conspiram para roubá-los. A presidente Dilma, disse Amorim, ficou particularmente preocupada com a proteção da reserva do pré-sal, ante a suspeita de que os americanos estariam espionando a Petrobrás, e "recomendou interesse redobrado nas questões de defesa e projetos estratégicos".
Segundo Amorim, a única solução para o problema é desenvolver um software nacional de defesa. "Não adianta achar que vamos proteger nossas vulnerabilidades comprando software de outros países", disse o ministro. No entanto, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicado em julho, a capacidade das empresas nacionais para esse fim ainda é muito pequena, de modo que será preciso fazer pesados investimentos.
O problema é que o Brasil gastou neste ano menos de 10% do orçamento previsto para a defesa cibernética, e grande parte desse valor foi usada para comprar itens que nada têm a ver com segurança virtual, como jipes e equipamentos físicos de segurança para o prédio do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília. Há, portanto, um descompasso entre a verborragia oficial e a realidade.
É evidente que o Brasil precisa desenvolver um sistema de defesa cibernética à altura de sua importância econômica e política. Mas, a depender do atual governo, a infraestrutura de rede no Brasil continuará a estar, conforme diagnóstico do Ipea, entre "as mais vulneráveis e desprotegidas do mundo", O estudo do Ipea adverte ainda que até hoje o Brasil não tem um documento que "estabeleça as diretrizes próprias de uma estratégia nacional para a defesa cibernética". Em tema tão relevante, trata-se de uma situação inadmissível.


Drone provoca susto em comício de Merkel

Veículo aéreo operado por controle remoto pertencia a jovem que queria tirar fotos aéreas de evento.

ImagemUm veículo aéreo de pequeno porte, pilotado por controle remoto, deu um pequeno susto durante um comício da chanceler Angela Merkel no domingo na cidade de Dresden.
Homem que controlava veículo do tipo "drone" disse que só queria tirar fotos aéreas do comício
Um homem de 23 anos disse ter usado o veículo do tipo "drone" apenas para tirar fotos aéreas do comício. Mas a polícia não gostou da ideia e pediu para que ele interrompesse o voo.
O veículo aterrissou a poucos metros de Angela Merkel, que assistiu a tudo de bom humor.
O homem foi brevemente detido e interrogado. Merkel está em campanha para se reeleger. O pleito ocorre no domingo.


Oito cidades do RS sediam exercícios das Forças Armadas até o dia 27

Operação Laçador começou nesta segunda (16) nos três estados do Sul. Oito mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica estarão envolvidos.

ImagemComeçou nesta segunda-feira (16) a Operação Laçador, um treinamento militar que deve reunir cerca de 8 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica nos três estados do Sul. Oito cidades do Rio Grande do Sul vão sediar os exercícios militares até o dia 27 de setembro.
De acordo com o Ministério da Defesa, trata-se de uma simulação de guerra cujo objetivo é preparar as três Forças Armadas para atuar de forma coordenada e eficaz em conflitos convencionais. Os exercícios envolvem simulações de ataque, defesa de espaço aéreo e terrestre, além de missões de busca e salvamento e ações cívico-sociais.
Para isso, o território dos três estados do Sul foi dividido, com a criação de países fictícios denominados pelas cores verde e amarela. Assim, os comandos das forças recebem instruções de coordenadores instalados na Direção do Exercício (DIREx) para procederem aos ataques de forma a derrotar o inimigo imaginário.
No Rio Grande do Sul, as principais manobras serão realizadas nos municípios de Rosário do Sul,  Alegrete, Rio Grande, Nova Santa Rita, Santa Maria, São Borja, Canoas e Porto Alegre. Três cidades de Santa Catarina e duas do Paraná também sediarão os exercícios.
Um Centro de Coordenação e Controle será instalado na sede do Comando Militar do Sul (CMS), em Porto Alegre, para comandar as operações. Sistemas modernos vão permitir a integração, o estabelecimento de comunicações seguras e o acompanhamento de todas as ações realizadas pelas tropas, diz o Ministério da Defesa.
Só na Base Aérea de Santa Maria, na Região Central do estado, cerca de 1,5 mil militares estarão envolvidos com a operação. No local estão 20 das 60 aeronaves que serão usadas no país. Já a III Divisão do Exército deve coordenar três helicópteros e quase 250 veículos.


Morre último piloto da FAB que combateu na Segunda Guerra Mundial

Major-brigadeiro José Carlos de Miranda Corrêa estava internado no Hospital Central da Aeronáutica (HCA), no Rio, onde morreu no domingo

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A Força Aérea Brasileira anunciou nesta segunda-feira a morte do último piloto sobrevivente da missão da FAB na Segunda Guerra Mundial. O major-brigadeiro José Carlos de Miranda Corrêa morreu no último domingo, aos 93 anos, no Hospital Central da Aeronáutica (HCA), onde estava internado.
Miranda Corrêa integrou o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, como piloto de combate e oficial de informações. Entre 13 de novembro de 1944 e 3 de janeiro de 1945, ele cumpriu oito missões de guerra. Segundo a FAB, ele era o último dos pilotos veteranos da Segunda Guerra vivo.
Antes de combater na Itália, o então tenente aviador Miranda Corrêa realizou seu treinamento como piloto de combate nos Estados Unidos e no Panamá. Após regressar ao Brasil, permaneceu no 1º GAVCA, sediado na Base Aérea de Santa Cruz. Posteriormente, realizou o curso de engenheiro aeronáutico e atuou como diretor de Engenharia na Diretoria do Material e na Diretoria de Rotas. Morando no Canadá, atuou na Internacional Civil Aviation Organization (ICAO), na cidade de Montreal.
Ao longo de sua carreira, o major-brigadeiro recebeu diversas condecorações, incluindo a Cruz de Aviação - Fita A, a Campanha da Itália, a Campanha Atlântico Sul, a Ordem do Mérito Aeronáutico, e a Medalha Mérito Santos Dumont. Além, disso, recebeu três honrarias do governo americano por sua atuação na Segunda Guerra Mundial, a Distinguished Flying Cross (por ter afundado um submarino alemão na costa do Rio de Janeiro), a Presidential Unit Citation e a Bronze Star.
O major-brigadeiro Miranda Corrêa deixa a viúva Maria Eliane Pires Chaves e dois filhos. Seu corpo foi sepultado na tarde desta segunda-feira no cemitério São João Batista, no Rio.


PORTAL EURONEWS

Aviação: da sucata até ao eco-design

Quando um avião pára de voar o destino é o desmantelamento. Com milhões de quilómetros no histórico, torna-se num amontoado de materiais que deve ser eliminado. A missão de uma investigação europeia é tornar este processo economicamente rentável.
Os desafios deste projeto são vários, como o de recuperar o máximo de material reciclável e contribuir para o projeto do avião do futuro, menos poluente, mesmo no final da vida útil.
Ayçe Çelikel, Coordenador do Projeto AIMERE, Presidente da Envisa: “No que toca às ligas e metais recuperados a tarefa é, por exemplo, como localizar titânio, que é mais rentável que o alumínio…Compreende todo o “ciclo de vida” de um avião e tem como objetivo criar, no futuro, novas aeronaves sem este tipo de problemática…O foco na reciclagem vai ajudar o projeto dos novos aviões.”
Estima-se que o número de aviões cresça em todo o mundo. Na Europa, nos próximos 20 anos cerca de 6 mil aviões vão chegar ao fim da jornada.
Torna-se assim necessário desenvolver práticas para a gestão dos resíduos das aeronaves. Um passo que coloca sérias questões no que toca ao impacto ambiental.
Martin Fraissignes AFRA, Diretor executivo, aeroporto de Chateauroux airport: “A gestão do fim da vida útil de uma aeronave tornou-se uma preocupação relativamente recente para o setor. Daí o nosso cuidado em definir códigos de conduta e de boas práticas para desmontar e reciclar estes aviões, tendo em vista um estrito respeito pelas regras ambientais”.
Depois de descontaminado de líquidos perigosos e de componentes radioativos, um avião começa a ser desmantelado.
A cadeia de reciclagem propriamente dita começa com a recuperação de componentes reutilizáveis​​ na indústria aeronáutica.
Olivier Dieu, Diretor técnico, Valliere Aviation: “Recuperar todos as partes com valor como o trém de aterragem, motor e todas as peças de aviónica, ar condicionado, etc… Que, mais tarde, podem ser vendidas no mercado secundário.”
Um avião é feito de 60% de alumínio, 15% de aço e 10% de metais preciosos como o titânio.
Outro objetivo da investigação é localizar numa fase inicial as ligas metálicas mais preciosas no corpo da aeronave, um passo que impulsiona o processo de reciclagem.
Torsten Müller Fraunhofer, Instituto para Tecnologias Químicas: “O maior problema são os procedimentos da reciclagem, pois os valores não são elevados o suficiente para que o processo seja económico, especialmente nos plásticos. A melhor solução será a de encontrar uma resposta legal por um lado e uma tecnologia precisa para o avião no seu conjunto”.
Se os aviões do futuro vão poluir menos, isso será também porque, a partir de agora, estes materiais podem ganhar uma nova vida.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO PARANÁ (PR)

Câmara temática discute segurança para a Copa 2014

A reunião da Câmara Temática da Segurança, da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo 2014, realizada sexta-feira (13), foi discutida a formação de stewards, seguranças treinados para atuarem dentro dos estádios e em eventos, como a fan fest.
O diretor do Sindicato Patronal das Empresas de Vigilância, Danilo Valentin, explicou que os vigilantes tem que passar por curso especial, com mais de 50 horas de treinamento, para se tornar um steward. Os stewards agem como organizadores dentro dos estádios, fazendo com que o torcedor seja tratado como cliente.
O general Fernando Marques de Freitas, da 5.ª Região Militar e 5.ª Divisão de Exército informou que a fase de simulações já começou. Ele afirmou que as Forças Armadas estão preparadas para dar o apoio necessário ao evento e quatro mil militares participarão da operação.
Ele destacou também que Exército, Aeronáutica e Marinha estarão atuando na área de Defesa, apoiando a Segurança Pública. “Vamos estar presentes no Contra-Terrorismo, Defesa Cibernética, Defesa das Estruturas Estratégicas, Controle do Espaço Aéreo, Fiscalização de Explosivos, Defesa QBRN, Defesa de Área Marítima e Fluvial e Força de Contingência”, completou o general.
O Brigadeiro Amílcar Andrade Bastos, representando o V Comar (Comando Aéreo Regional), destacou que o Centro de Comando, junto ao Cindacta II, vai interagir com os demais centros para formar uma rede de inteligência.
Atuando na coordenação do Grupo Direx (Direção de Exercícios), da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos do Paraná (Coesge), o coronel de Exército Rômulo Marinho anunciou para 10 de outubro treinamento com batedores de escolta da Polícia do Exército, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Setran e Guarda Municipal.
Será criada a Central de Batedores. “Além desta Central de Escolta, pretendemos ainda criar uma Central de Medidas em Varreduras para atuar nos aeroportos, hotéis, estádio e locais de grande concentração”, informou o delegado da Polícia Federal Flúvio Cardinelle Garcia.
“Mais de oito mil homens e mulheres estarão na ativa durante este megaevento, e todos capacitados para exercer esta missão e cumprir com competência este desafio”, disse o secretário estadual da Copa, Mario Celso Cunha.
Uma sala de situação está sendo instalada no QG da Polícia Militar para ajudar no processo Copa e será de uso interno da própria PMPR, conforme disse o presidente da Câmara Temática de Segurança, coronel Milton Isack Fadel Junior.
Estiveram presente na reunião representantes dos seguintes órgãos: Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Polinter, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Municipal e Estadual, Polícia Rodoviária Estadual e Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Celepar, Exército, Aeronáutica, Marinha, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado da Justiça, Secretaria de Estado da Copa, Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria de Controle Interno, Infraero, Cindacta II, Câmara Municipal de Curitiba, Liga de Defesa Nacional, Detran, Guarda Municipal, COL/FIFA, Coesge/PR, Sindicato dos Vigilantes, Sindicato das Empresas de Vigilância, Casa Civil, Instituto de Criminalística, Prefeitura Municipal de Curitiba, Abramede, Concidades e Bope.

PORTAL CANAL RIO CLARO (SP)

Cindacta aprova circulação aérea para novo aeroporto

A área indicada para a construção do aeroporto regional entre os municípios de Rio Claro e Piracicaba é operacionalmente viável do ponto de vista da circulação aérea e da segurança das operações aéreas. A análise é do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego (Cindacta 1), do Comando da Aeronáutica, e foi comunicada ao prefeito de Rio Claro, Du Altimari, no início de setembro em ofício assinado pelo comandante Carlos Minelli de Sá.
"É uma informação de extrema importância para a continuidade do processo de implantação do aeroporto", observa Altimari. O Cindacta também informou que a desativação do atual aeroporto do município é condição essencial para viabilizar operacionalmente a construção do novo aeroporto.
O assunto vem sendo tratado desde o final do ano passado, quando o governo federal lançou o Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos, que prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroporto regionais. Rio Claro e Piracicaba estão na lista de municípios a serem atendidos pelo programa. Na região Sudeste seriam 65 aeroportos, com suporte de R$ 1,6 bilhão.
Em março, representantes da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República e do Banco do Brasil estiveram em Rio Claro para vistoriar área na estrada Rio Claro/Piracicaba, indicada para receber o aeroporto. Os municípios de Rio Claro, Cordeirópolis e Iracemápolis já publicaram decreto de desapropriação de áreas próximas aquele local.

PORTAL SURGIU

Senador Vicentinho Alves manifesta ao presidente da Câmara dos Deputados preocupação com possível aprovação de PECs que propõem cobrança de IPVA na aviação

O Senador Vicentinho Alves (PR-TO) encaminhou ofício ao Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, manifestando preocupação com a tramitação das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) nºs 140/2012 e 283/2013
O Senador Vicentinho Alves (PR-TO) encaminhou ofício ao Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, manifestando preocupação com a tramitação das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) nºs 140/2012 e 283/2013, que propõem alteração do inciso III do art. 155 da Constituição Federal para determinar que, além de veículos terrestres, também os veículos aquáticos e, em particular, aeronaves em circulação no país sofram com a cobrança de IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores.
No documento, o senador, que presidiu a Subcomissão Temporária da Aviação Civil do Senado Federal ao longo de 2012/13, informa o total descontentamento dos segmentos da aviação civil brasileira quanto à tramitação das referidas PECs, pois as matérias não guardam qualquer coerência com a realidade vivida pelo setor, e solicita que o debate seja o mais amplo possível, "a fim de que sejam apresentados argumentos imprescindíveis para o bom encaminhamento do tema".
"A atividade aeronáutica no Brasil encontra-se extremamente onerada com a incidência de taxas, impostos e outros custos, entre os quais, os combustíveis, que são os mais caros do mundo", como afirma o senador, lembrando que "A imposição de mais tributos ao setor resultará em conseqüências funestas, como o fechamento de empresas e de postos de trabalho, perda de um grande fator de integração nacional e problemas para a formação de mão-de-obra para suprir a demanda das empresas aéreas regulares e não regulares, entre outros", conclui Vicentinho.
PORTAL ODIARIO.COM (PR)

Prefeitura fará proposta para antecipar instalação do ILS em Londrina

Pauline Almeida
A Prefeitura Municipal de Londrina quer adiantar a instalação do Instrument Landing System  (ILS) no Aeroporto Governador José Richa. Sem recursos para finalizar a desapropriação da face norte do terminal, a administração faria apenas as obras mínimas para que começasse a funcionar o equipamento - que aumenta a estabilidade dos voos em dias de mau tempo.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, explicou que a proposta foi apresentada aos órgãos de aviação em Joinville (SC) na última semana e será formalizada no dia 13 de novembro, em uma nova reunião, desta vez em Brasília.
"A gente fez uma proposta de não alterar o Plano Diretor do aeroporto, o projeto deixar intacto, mas tentar mudar a sequência do processo e antecipar. Por exemplo, não é necessária a ampliação da pista para a instalação do ILS", destacou na manhã desta segunda-feira (16).
A prefeitura já desapropriou a face sul do aeroporto, mas precisa conseguir aproximadamente R$ 30 milhões viabilizar a face norte. O objetivo do processo é garantir espaço para a ampliação da pista. Porém, é possível colocar em funcionamento o ILS sem essa obra. Em Joinville, por exemplo, o equipamento já foi comprado, mesmo com a pista de apenas 1.500 metros, 200 a menos que a de Londrina.
Inicialmente, previa-se a instalação do ILS para 2015, mas Veronesi informou que cronograma atual colocava a expectativa do início de funcionamento para 2017. A atual intenção da prefeitura é desapropriar apenas parte da face norte, com os cerca de R$ 11 milhões já garantidos pelo governo do Estado, e obter o ILS em 2015, antecipando em dois anos o projeto.
O ILS de Londrina será adquirido pela Infraero possivelmente no final deste ano, em um investimento aproximado de R$ 15 milhões.

DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)

Operação Laçador começa em cidades da Região Central

Atividades da Marinha, Exército e Aeronáutica ocorrerão em 13 municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná
ImagemAs Forças Armadas do país estão reunidas em uma ação articulada pelo Ministério da Defesa, a Operação Laçador. A partir desta segunda-feira e pelos próximos dias, mais de 8 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam de exercícios simulados de combate, defesa de espaço aéreo e terrestre, resgates e ações cívico sociais em cidades de três estados do Sul do país.
As principais atividades serão desenvolvidas em 13 municípios, entre eles, dois da Região Central: Santa Maria, que servirá de base e apoio logístico para muitas das unidades militares, e Rosário do Sul, onde ocorrerá parte dos treinamentos.
O objetivo da operação é alinhar estratégias das três forças nacionais para atuar em situações de conflito.
Na Base Aérea de Santa Maria (Basm), estão 25 das 60 aeronaves brasileiras que participam da operação. Já a 3ª Divisão do Exército coordenará 249 viaturas e três helicópteros de transporte e combate.



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