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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/08/2013



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




Funcionários de aeroportos regionais vão receber treinamento

Até o final do ano, 320 profissionais de aeroportos regionais de 119 cidades vão fazer um curso para receber mais capacitação sobre operação desses aeródromos, na legislação que regula o setor aéreo e nas práticas de gestão aeroportuária. Deste total, 240 atuam nas áreas operacionais dos terminais e 80 nas seções de combate a incêndio.
O curso será feito pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) entre os dias 9 de setembro e 28 de novembro, com carga de 40 horas/aula. Os funcionários da área operacional vão poder fazer o treinamento em seis cidades: São Manuel (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Cuiabá (MT) e Manaus (AM). O curso para combate a incêndio será em Belo Horizonte. Profissionais indiretamente envolvidos com o setor, como servidores de secretarias estaduais e municipais que lidam com a aviação regional, também vão ser treinados.
O contrato para execução do treinamento foi assinado na última quinta-feira (22), entre a Infraero e a Secretaria de Aviação Civil (SAC). O curso terá investimento de R$ 790 mil e é um complemento ao Plano de Aviação Regional da SAC, iniciado no final do ano passado, que prevê investimento total de R$ 7,3 bilhões em reformas e ampliações de 270 aeroportos regionais.


Eixo capital :: Ana maria campos e Helena Mader

Alta do consumo

O consumo de querosene pela aviação comercial no DF subiu 24,04% em média, entre maio e junho de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado é atribuído à redução de 25% para 12% da alíquota do ICMS sobre o combustível, de acordo com lei elaborada pela Secretaria de Fazenda do DF.

Aluno brasileiro já monitora e até faz satélite

Bárbara Ferreira Santos

O espaço sideral nunca esteve tão perto das salas de aula brasileiras. Alunos de escolas públicas e particulares estão monitorando satélites lançados pela Nasa pela internet,sem precisar sair da escola. A agência espacial americana, contudo, quer ir além pretende estabelecer uma parceria entre estudantes da Califórnia e brasileiros para que juntos desenvolvam um satélite.
Enquanto isso, colégios daqui constroem os próprios microssatélites, de cerca de 10 cm, para depois submetê- los a voos suborbitais (que não entram em órbita) e fazer imagens da superfície terrestre. Também monitoram imagens do primeiro satélite do projeto, o ArduSat, que tem cerca de 30 sensores diferentes. Lançado no dia 4, ele foi projetado por uma startup americana, a Nano Sátisfi, que desenvolve os programas que possibilitarão que alunos brasileiros tenham acesso às informações coletadas no espaço.
Com a tecnologia desenvolvida pela empresa, é possível que os satélites sejam locados temporariamente pelos brasileiros e configurados remotamente com todos os sensores. Dessa mesma forma, qualquer outra pessoa pode locar um satélite e obter informações sobre radiação, campos magnéticos ou até frequências de luz. “O ArduSat foi desenvolvido especialmente para que seja explorado democraticamente por estudantes, professores e adoradores em todo o mundo. Só foi possível com financiamento coletivo e com uma rede de parceiros. O nosso objetivo é tornar o espaço disponível para mais de 500 mil alunos em 5 anos”, afirma Chris Wake, vice-presidente de negócios da NanoSatisfi.
Ao mesmo tempo em que monitoram esses dados, escolas como a Graded School Morumbi e a Referência Silva Jardim, um colégio público modelo do Recife, constroem os próprios satélites com a tecnologia da plataforma Arduíno, que funciona como uma espécie de “Lego eletrônico”,
É o que fez o estudante Bruno
Riguzzi, de 14 anos, da Graded. Nas últimas férias, ele foi aos EUA visitar centros de pesquisas da Nasa com a escola para aprender como gerenciar satélites no Brasil. “A gente viu como funcionam os satélites e foguetes da Nasa láprimeiro, para depois fazer os nossos. Estamos esperando que ainda neste mês possamos começar a baixar informações do que já está em órbita”, diz. “Isso é muito novo no Brasil e eu nunca imaginei que fosse lidar com uma tecnologia como essa na escola, porque não sabia que era simples.”
A ldeia do projeto é que os satélites criados pelos alunos sejam lançados em pouco tempo e que os estudantes possam desenvolver as próprias tecnologias para decodificar as informações. “Queremos encorajar os alunos brasileiros a construir pequenos satélites e submetê-los ao nosso programa de voos suborbitais para que possam testá-los nas mesmas condições que existem no espaço”,afirma Dougal Maclise, gerente de Tecnologia do Centro de Pesquisa Ames da Nasa.
Ele explica que uma das principais dificuldades na montagem das tecnologias espaciais é lidar com a gravidade zero. Para isso, a Nasa realiza voos curtos, de 10 segundos a 4 minutos, para que pesquisadores ou estudantes simulem suas tecnologias como se estivessem na Estação Espacial Internacional Nesses voos é que serão testados os satélites dos alunos brasileiros.
O projeto chegou ao Brásil por meio do professor de Física Manoel Belem, que fundou a empresa SpaceTrip4Us. Ele ensina alunos e professores brasileiros a construírem os micros-satélites e a monitorarem as informações. .
Custo» O pacote todo, contudo, ainda não é barato. Contando com aulas, treinamento de professores e a construção do satélite, pode chegar a até R$ 10 mil para a escola. No Recife, a EREM Silva Jardim tenta comprar todo o serviço por meio de financiamento coletivo. “O que eu mais quero é tornar esse conteúdo disponível a escolas públicas, principalmente por financiamento coletivo”, afirma Belem.
Já escolas como o Dante Alighieri e o Centro Paula Souza, ambos em São Paulo, optaram por pacotes mais baratos: formam os professores para dar aulas de Robótica, Física e Matemática de forma mais interativa, mostrando aos alunos as experiências da agência espacial americana.


ITA promove feira em São José para integrar estudantes e empresas

Alunos de outras faculdades podem participar da feira neste fim de semana. Encontro terá ainda palestras empresários e especialistas.

Alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com sede em São José dos Campos (SP), realizam neste sábado (23) e domingo (24), das 10h às 19h, o Encontro de Integração Faculdade Empresa.
A proposta do encontro é servir como feira de recrutamento para alunos da graduação e da pós-graduação. No evento,empresas terão oportunidade de mostrar sua cultura, perspectivas e oportunidades para os estudantes por meio de palestras e estandes de divulgação. Já o aluno terá a chance de cadastrar seu currículo na base de dados que será analisada posteriormente pelas empresas.
Segundo a organização do evento, está prevista a participação de empresas como Mectron, C.E.S.A.R., EMBRAER, Gerdau, Alstom, Volkswagen, Itaú, Oi, Polo Capital, Coim Brasil, e mais. Ainda segundo a organização, a feira também terá como palestrantes o Ministro da Secretaria dos Portos José Leônidas Cristino, José Pignataro, ex-vice-presidente da ALCAN e atual consultor na indústria do alumínio, Silvio Meira, fundador do C.E.S.A.R., além do Reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco.


PORTAL A VOZ DA CIDADE (RJ)

Cerimônia do Espadim reúne 3 mil pessoas na Aman 

A Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) realizou neste sábado, dia 24, a cerimônia de entrega do Espadim. Ao menos 476 cadetes da Turma Sesquicentenário da Batalha de Tuiuti, alunos do Curso Básico, receberam a réplica da espada utilizada em combate pelo patrono do Exército Brasileiro, Duque de Caxias. O evento previsto para começar às 11 horas, no Pátio Tenente Moura, foi retardado por cerca de 1 hora devido ao atraso no voo saindo de Guarulhos (SP) com destino a Resende, conduzindo o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) e o ministro da Defesa, Celso Amorim. Cerca de 3 mil pessoas compareceram à Aman, lotando o pátio e repartições internas desde as 10 horas. Numa manhã de sol forte, o calor intensificou a impaciência do público com o atraso das autoridades. Ao serem anunciados e ingressarem no Pátio Tenente Moura, Michel Temer e Celso Amorim foram vaiados.
Eles foram recepcionados pelo comandante da Aman, o General-de-Brigada Tomás Miguel Mine Ribeiro Paiva, seguindo ao palanque das autoridades convidadas onde já estavam os comandantes do Exército, Enzo Martins Peri; da Marinha, Almirante-de-Esquadra, Julio Soares de Moura Neto; da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Juniti Saito. Os deputados federais Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Edson Santos (PT-RJ); o prefeito de Resende, José Rechuan (PP), o presidente da Câmara de Vereadores de Resende, Bira Ritton (PP) e o vereador Mirim (DEM), além do juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende, Hindenburg Brasil Cabral Pinto da Silva, dentre outros.
Segundo a Aman, dos 476 cadetes na cerimônia, 82 são da região Sul, 277 da região Sudeste (incluindo 18 do Sul Fluminense - 16 de Resende, um de Paracambi e um de Três Rios), 34 são da região Centro Oeste, 67 da região Nordeste e oito da região Norte. Junto aos brasileiros receberam o Espadim os cadetes naturais de Nações Amigas: um de Angola, um da Nigéria, um do Paraguai, um do Peru, dois do Suriname e dois da Venezuela.
Cumprimentados pelo ministro Celso Amorim, os militares receberam o símbolo de honra e compromisso do Exército Brasileiro. “Sabemos que ser cadete exige muito esforço e conduzir o Espadim representa o alto valor do Exército, herança de Duque de Caxias. A lealdade e coragem de Duque de Caxias será um exemplo que acompanhará todos os cadetes, na Aman e na carreira militar. Vão trabalhar em prol do nosso povo e proteger nosso país”, frisa o ministro.
O aluno primeiro colocado da turma, o cadete Romulo Morais Lima, 19 anos, natural de Teresina (PI), recebeu o Espadim das mãos do ministro e do vice-presidente Michel Temer. “É muito importante participar deste evento que fortalece o Exército Brasileiro. Infelizmente tivemos um problema para chegar à cidade, mas nada abala nossa alegria em prestigiar a cerimônia”, comentou o vice-presidente.
HOMENAGEM
A turma de 2013 tem o nome em homenagem ao sesquicentenário da primeira Batalha de Tuiuti, em 24 de maio de 1866, nos pântanos do Tuiuti, no Paraguai. Mais de 50 mil militares estavam envolvidos no confronto entre o Exército Paraguaio e as forças da Tríplice Aliança. Os aliados saíram vencedores e no balanço final a guerra deixou seis mil mortos entre oficiais e praças, além de outros seis mil feridos.
O Espadim de Caxias foi criado para ser uma arma distintiva utilizada pelos cadetes e para representar a servidão militar dos futuros oficiais brasileiros. O símbolo é o atributo mais importante do cadete, primeiro troféu a ser conquistado e o último a ser devolvido para o Exército.

PORTAL SEJA BIXO

Seguem abertas as inscrições do Vestibular 2014 do ITA

O período de inscrições para o Vestibular 2014 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) já está aberto.
Os interessados podem se inscrever até o dia 15 de setembro de 2013 através do site www.ita.br/vestibular mediante requerimento de inscrição, sendo obrigatório o preenchimento do número do CPF do próprio candidato. O valor da taxa de inscrição é de R$ 120,00 (cento e vinte reais).
O vestibular do ITA é realizado em uma única fase e as provas serão aplicadas em diversos estados do País, nos dias 10 a 13 de dezembro de 2013, das 8h às 12h (horário de Brasília).

TRIBUNA NET (CRICIÚMA)

Simulação de sequestro é realizada no aeroporto

A família de um empresário da região foi sequestrada por dois homens fortemente armados e encapuzados por volta das 8h30min dessa sexta-feira. Os bandidos invadiram o Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, mataram o vigilante na entrada e pretendiam fugir de avião, ou matariam os reféns com o uso de bombas.
A situação narrada seria destaque no noticiário em nível nacional, mas não passa de uma simulação que parou o aeroporto durante toda a manhã.
O coordenador interino da Infraero no aeroporto de Forquilhinha, Bruno Márcio de Oliveira Sodré, explica que os dois exercícios simulados são chamados de apoderamento ilícito de aeronave e seus ocupantes e de exercício simulado de ameaça a bomba.
As atividades são previstas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e ocorrem anualmente, dependendo do número de passageiros por ano. Conforme Sodré, em Forquilhinha, a média é de 21 embarques e desembarques anuais.
"Ao final dos trabalhos, é produzido um relatório com o resultado da simulação e encaminhado à Anac, com a finalidade de observar as melhorias necessárias, para avaliar se o aeroporto está preparado para agir e se tem condições de atender a uma situação de risco. Outro objetivo é aderir à segurança e integrar as equipes, tanto as forças de segurança como os próprios funcionários", diz, acrescentando que, com aumento da movimentação da aviação em geral, é de suma importância investir na competência para o atendimento ao público, mesmo em situações extremas.
Efetivo mobilizado
A comunicação e negociação, feita por rádio, e a presença do Exército, de militares do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) e do Pelotão de Patrulhamento com Cães (PPC) da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, devidamente equipados, dava mais veracidade à simulação, que durou pouco mais de duas horas. Os bandidos e as vítimas foram interpretados pelos próprios funcionários.
"Foi montado um grupo de negociação, que conseguiu encerrar o sequestro. A ação foi um sucesso. Todos os reféns saíram com vida, ninguém, além do vigia, que foi surpreendido de início, ficou ferido e os criminosos foram presos. Outros órgãos, como a Defesa Civil e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por exemplo, também podem ser mobilizados de acordo como a cena possa evoluir. Podem surgir novas situações e, consequentemente, novas decisões. É um teste de paciência, capacidade, treinamento e competência", conclui Sodré.

JORNAL CRUZEIRO DO SUL (SOROCABA-SP)

Obras para o aeroporto dependem de licença

O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou na última quarta-feira, por 16 votos a seis (além de seis abstenções), o projeto de construção do aeroporto de São Roque. Apesar da concessão em favor da empresa responsável pela obra, a JHSF, para dar início às atividades, a construtora precisa ainda atender a um total de 98 exigências determinadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Além das pistas e hangares, a estrutura envolve também a construção de um shopping e outros espaços comerciais.
As determinações da Cetesb a serem cumpridas pela empresa envolvem desde a implantação de acessos da rodovia Castelo Branco até a apresentação de estimativas das emissões provenientes da estocagem e movimentação de produtos e combustíveis em tanques, passando ainda por detalhamentos em programas de supressão e recomposição de vegetação.
Por meio de nota, a JHSF informou que já está tomando as providências a fim de obter as licenças que autorizem definitivamente o início das obras. A expectativa é a de que o aeroporto seja parcialmente concluído até a metade do ano que vem, para que assim possa ser utilizado durante a Copa do Mundo. Já a previsão de conclusão total das obras é apenas para 2015.
O aeródromo de São Roque será batizado com o nome de Aeroporto Executivo Catarina e terá uma área de cerca de 2 milhões de metros quadrados, na altura do quilômetro 60 da rodovia Castelo Branco. A unidade terá capacidade para receber 200 mil pousos e decolagens por ano, incluindo voos intercontinentais.

O espaço terá estacionamento com 500 vagas e contará com duas pistas, a maior delas de 2.470 metros. Além disso, o empreendimento particular envolve também a construção de um outlet (obra que já está em andamento) e outros espaços comerciais, que ficarão do lado oposto ao do aeroporto (cruzando a rodovia). O investimento total será de R$ 1,2 bilhão.

Geração de empregos

Com a instalação do aeroporto em São Roque, a expectativa da administração municipal é a de gerar o equivalente a 5 mil vagas de emprego para toda a região. O prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa (PMDB), acredita que o novo empreendimento deve agregar muito à economia da cidade e também para as cidades da região, mas ressalta que o município ainda necessita de uma maior preparação para melhor aproveitar as oportunidades que surgirão. "Nós temos que correr bastante na questão da formação de mão-de-obra para esse novo mercado de trabalho, pois é uma nova realidade para o município".
O prefeito assume a responsabilidade por esse processo e visa uma expansão da cidade "pegando carona" com as novas possibilidades oferecidas através da construção de um aeroporto de grande porte. "Hoje já existe um novo conceito das chamadas aerotrópoles, que são as cidades construídas no entorno de um aeroporto. Esse aeroporto já vem com essa nova mentalidade, ou seja, projetando a construção de uma cidade de nível econômico muito elevado à sua volta. E isso abre uma demanda de oportunidades muito grande para a população do município", garante.
Ambientalista alerta sobre impacto ecológico

Embora o projeto de construção do aeroporto tenha obtido o aval do Consema, o projeto recebeu críticas do ambientalista e ex-vereador de Sorocaba Gabriel Bittencourt. Entre os principais apontamentos do ambientalista está a existência de espécies de animais ameaçadas de extinção na área. Segundo Gabriel, estudos realizados pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) de Sorocaba confirmam a presença do lobo-guará no espaço escolhido para abrigar o aeroporto, além de outras quatro espécies ameaçadas que não constam no relatório, mas que foram identificadas em outros estudos e registros fotográficos.oram identificadas na região através de estudos ou registros fotográficos.
Gabriel acredita também que a qualidade de vida de moradores da região será afetada, uma vez que existem chácaras próximas à área onde haverá inúmeros pousos e decolagens constantemente. "O nível de ruído será muito grande. E em relação a isso, a empresa prevê uma solução que beira o ridículo, que é o tratamento acústico nas residências. Porém há de se lembrar que nessa região não estão localizadas casas comuns, mas sim sítios e chácaras, onde esse tipo de tratamento não resolve", explica. O ambientalista aponta ainda outro problema que poderá resultar do barulho causado pelo trânsito de aeronaves no local. "Muitas espécies de animais que se comunicam através de sons serão afugentadas", lamenta.
Por ser um aeroporto grande (o aeródromo será maior que o de Congonhas, que é um dos mais movimentados no País), serão possíveis viagens de grande porte, o que também preocupa Gabriel Bittencourt. "As aeronaves que possuem um tanque de combustível, além do alto ruído, emanam resíduos em grande escala, e isso será despejado diretamente sobre a água da região, que é muito rica em recursos hídricos", revela. Ele explica que anualmente serão despejadas toneladas de resíduos sobre lagos e nascentes, que fazem parte inclusive do sistema de abastecimento da cidade de São Roque e avalia que nem mesmo os requisitos que a empresa terá de cumprir antes de iniciar a construção não bastam para suprir o prejuízo causado pela obra. Gabriel, que já levou a causa ao Ministério Público, garante que insistirá no tema e aponta que a solução para evitar o impasse seria a escolha de um outro local para a construção do aeroporto.
O Cruzeiro do Sul questionou a JHSF sobre os apontamentos apresentados por Gabriel Bittencourt. Por meio de nota, a empresa informou que o parecer favorável do Consema "atesta a viabilidade ambiental do empreendimento" e que a empresa mantém diálogo aberto com a comunidade.

TRIBUNA DA BAHIA

Drone é tendência em Salvador

Você já ouviu falar em Drone? Nunca viu nenhum cruzando os ares de Salvador? 
Para quem não conhece ou nunca ouviu falar, drone (que em inglês significa zangão, zumbido, conversa mole), são aviões não-tripulado, ou Vants e que no passado era usado para ataque militar.
Dentre as inúmeras utilidades, hoje a maioria desses equipamentos são usados para fazer aeroimagens. Alguns, com formas de aviões ou helicópteros, chegam a 70 km/h, e podem carregar cerca de 4 quilos de equipamentos.
Amante do modelismo desde criança, Gabriel Fernandes viu que se especializar em drone seria uma boa “brincadeira” e uma tendência no mercado soteropolitano de fotografia aérea.
“Como sempre fui curioso na área do modelismo, primeiro me interessei pelo multi rotor (hélices), e em 2009, comecei a estudar especificamente sobre o drone. Fui desenvolvendo o conhecimento e percebi que dava para ser aplicado em fotografia aérea.”
Com as limitações das gruas e o alto custo de contratar helicópteros para fazer uma filmagem, o uso do drone está virando tendência nos eventos de Salvador. “Ainda não encontrei algo que não conseguisse fazer, já filmei evento esportivo, show, até casamento na praia.”
Gabriel conta, que, na época, mesmo com pouca experiência montou seu primeiro Vant em 4 meses. “Descobri por mim mesmo, testando, montando a eletrônica, buscando a melhor forma de voo, o tipo da câmera que usar, até chegar ao meu objetivo final. Já nesse segundo drone que estou montando, agora com mais técnica, fiz 50% do robô em menos de 24h.”
Com a disputa entre as poucas empresas de aerofilmagem com drone que existem no Brasil, Gabriel afirma que pouco se explicam em vídeo de como montar o equipamento. “Aprendi em um ano e seis meses com vídeo e leitura na internet, aliás, muito mais com a leitura.”
O modelista conta, que a vantagem de fazer seu próprio equipamento, além de um menor gasto, é adequar os equipamentos de acordo com a necessidade.
“O meu hexacóptero voa em ventos fortes, ventos fracos, locais abertos, filma em full HD, filma durante a noite e faz transmissão ao vivo. Só consegui esse objetivo por causa da montagem que fiz. Se tivesse comprado um pronto, teria algumas limitações e sairia muito mais caro”.
Para ele que montou seu próprio drone, o gasto foi em torno de R$ 15 mil, mas basta fazer uma busca em site de compras brasileiro para encontrar diversos modelos, com valores que variam de R$ 400 a R$ 120 mil.
Segundo Gabriel, a utilização dos drones só cresce em Salvador. “Quando comecei a entrar no negócio de aerofilmagem, três outros começaram também, e além desses que já são do ramo, mais três pessoas vão ingressar. Então, de alguma forma virou um grande negócio”.



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