|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/08/2013

Imagem


Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




Coluna Otávio Costa

SOBE E DESCE
sobe
O ministro Alexandre Padilha ganha visibilidade com a repercussão das últimas medidas na área da saúde, como a aprovação da PEC que permite médicos Militares atenderem pelo SUS. Ele é candidato ao governo de SP.


Senado retoma debate sobre compra de caças

Renovação da frota da Aeronáutica volta ao cenário após decisão de desativar 12 Mirage do 1º GDA

Chico Pereira

ImagemO Senado Federal promove na terça-feira novo debate sobre o F-X2, programa de compra de 36 caças de última geração para a FAB (Força Aérea Brasileira).
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional convocou o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar, Juniti Saito, para o debate.
O assunto volta ao cenário político no momento em que a Aeronáutica decidiu desativar em dezembro os 12 Mirage 2000 do 1.º Grupo de Defesa Aérea, sem que o governo tenha decidido o processo F-X2.
Durante visita a São José dos Campos anteontem, o brigadeiro Saito confirmou a desativação da frota dos Mirage. As aeronaves já atingiram o ápice da vida e agora caminham para que os especialistas chamam de fadiga, o que não permitirá mais que os aviões saiam do solo.
“Vamos conversar com os senadores. Temos um programa sério de reposição de caças. O nosso estudo já foi feito e está com a presidente Dilma Rousseff (PT), a quem cabe a decisão final”, afirmou o brigadeiro.
Ele se diz esperançoso e acredita que poderá haver novidades em breve. “Quem sabe até o final deste ano”, disse.
Saito, no entanto, evitou dar detalhes a respeito e prefere aguardar pela decisão do Palácio do Planalto.
Disputa. A etapa final da disputa pela compra dos caças e transferência de tecnologia envolve a norte-americana Boeing, com o modelo F-18 Super Hornet, a francesa Dassault, com o Rafale, e a sueca Gripen, com o Gripen NG.
O contrato, que envolve também o fornecimento de equipamentos, peças e serviços pode atingir até US$ 6,5 bilhões.
Para Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) o atraso na definição do F-X2 já virou uma novela, “É impressionante. O programa se arrasta desde o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso). É lamentável.”
Na avaliação do especialista, a Aeronáutica corre o risco de “ficar sucateada”.
Segundo Expedito, pela demora na definição, não está descartada a possibilidade de o governo criar o F-X3.
Cooperação. As três concorrentes do programa já firmaram parcerias com o cluster aeroespacial de São José dos Campos.
Periodicamente uma ou outra empresa promove encontros com possíveis futuros parceiros para o programa.
O que é considerado certo é que, independente do modelo de caça militar que seja selecionado, a Embraer estará presente no programa como empresa parceira.
Programa se arrasta desde 1996
O programa F-X2 surgiu em 1996, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
À época, pela primeira vez, a presidência da República recebeu um estudo da FAB (Força Aérea Brasileira) que mostrava a necessidade de renovação da frota de caças.
Nascia o programa F-X, que acabou não avançando.
Em 2008, a Aeronáutica lançou a versão do programa F-X2, ainda em tramitação.
Em setembro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante visita do presidente francês ao Brasil, Nicolas Sarkozy, anunciou que a França seria a fornecedora dos caças, com o modelo Rafale, da Dassault.
No entanto, o anúncio do presidente provocou mal estar e intenso lobby e, meses depois, não se concretizou.
Desde então, o governo empurra o programa, sem tomar uma definição sobre o reaparelhamento da FAB.
Novela
O programa de renovação da frota de caças da FAB teve início em 1996, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso
Necessidade
Aeronáutica argumenta que é preciso modernizar a frota de caças em razão do envelhecimento dos jatos em atividade
Mirage
No final deste ano, a FAB vai aposentar a frota de 12 Mirage 2000
Decisão
A Aeronáutica já definiu sua opção (não revelada publicamente) e o relatório está no Palácio do Planalto, para decisão presidencial

Coluna Sílvio Ribas

Razões para cobrar
Passeios pelo país nas asas da Força Aérea Brasileira (FAB) não pega bem. “Punir” juristas condenados à prisão com aposentadoria precoce, compulsória e integral também não. Usar carro oficial para levar o cachorro ao veterinário deixou de ser uma piada sobre certo ministro da Era Collor. Os protestos mostraram que não só a imprensa, o Ministério Público e a Polícia Federal têm a obrigação de serem vigilantes com os gastos dos governos federais, municipais e estaduais.


A visita de John Kerry

Enviado de Obama vem ao Brasil para aparar arestas

O secretário de Estado americano, John Kerry, chega ao Brasil amanhã em visita oficial que coincide com o escândalo gerado pelas denúncias de espionagem realizada por agências norte-americanas. Ele e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, vão ter uma agenda calcada na diplomacia, mas, com certeza, tensa. Vão acertar a visita oficial da presidente Dilma Rousseff a Washington, em 23 de outubro, a primeira de um mandatário brasileiro em 15 anos. Contudo, o prato principal serão as denúncias feitas pelo ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos Edward Snowden sobre uma espionagem global, que atingiu em cheio o Brasil. Por causa dessas denúncias, o Congresso Nacional iniciou uma investigação e na semana passada ouviu o jornalista Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico The Guardian no Rio de Janeiro e a quem Snowden entregou vários documentos. Glenn afirmou que a intercepção de dados eletrônicos e telefônicos no mundo todo é usada pelos EUA não só para combater o terrorismo, mas também para obter vantagens comerciais e industriais.
Kerry e Patriota levarão à mesa do encontro todos os aspectos da relação entre os dois países, com ênfase para o comércio. Se Kerry vai tentar superar o incidente e retomar a agenda positiva com a América Latina, iniciada este ano pelo presidente Barack Obama, não se sabe, mas fatalmente ele deve chegar preparado para responder a questões a respeito das acusações de espionagem reveladas por Snowden. Há uma semana, o ministro Patriota esteve em Nova York e declarou que o Brasil ainda está insatisfeito com as justificativas apresentadas até agora pelos norte-americanos para as práticas de espionagem. O diplomata brasileiro afirmou que a ação fere direitos individuais e internacionais e precisa ser esclarecida. Na Organização das Nações Unidas (ONU), os países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) entregaram ao secretário-geral Ban Ki-moon uma nota de repúdio ao procedimento de Washington. No mesmo documento, os chanceleres expressaram também revolta ao fato de alguns países da Europa não terem permitido a aterrissagem do avião em que viajava o presidente da Bolívia, Evo Morales, suspeito de levar Edward Snowden, acusado de vazar segredos da inteligência dos EUA.
É passivo que John Kerry, que assumiu o cargo em fevereiro, em sua primeira viagem à América do Sul, vem com o propósito de aparar as arestas decorrentes do problema da aventada espionagem. O terreno precisa ser acertado para a viagem da presidente Dilma aos EUA para tratar com o colega Barack Obama a melhoria do fluxo de comércio bilateral e dos investimentos norte-americanos no Brasil. No roteiro de Kerry está também a Colômbia, onde o secretário de Estado vai discutir com o presidente Juan Manuel Santos o apoio da Casa Branca às conversações do governo de Bogotá para um acordo de paz com a guerrilha colombiana, que mina o país vizinho há décadas. Pelo visto, Washington passou a ver a América do Sul com a merecida atenção e importância que tem no cenário mundial.


Aeroporto de Caxias do Sul reabre após ficar mais de 2 dias fechado

Neblina provocou o fechamento do aeroporto na quinta-feira à noite. Passageiros que estavam com voo marcado eram levados para a capital

O Aeroporto Regional de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, reabriu ao meio-dia deste domingo (11) após ter ficado mais de dois dias fechado, segundo a Infraero. Na quinta-feira (8) à noite, uma forte neblina impedia a visualização dos pilotos e o local teve que ser fechado para pousos e decolagens. Desde lá, os passageiros que estavam com as passagens marcadas eram transportados até o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.


Nas cercanias do Palácio

Leandro Fortes

Documentos do governo brasileiro indicam que os Estados Unidos ainda mantêm ao menos seis bases de espionagem em Brasília
Desde a terça-feira 6 um grupo de assessores brasileiros liderados pelo Ministério das Comunicações está em Washington para ouvir as explicações do Departamento de Estado americano sobre as denúncias de espionagem contra o País. E um lance para a plateia. Nas principais instâncias de inteligência do governo federal e, portanto, no Palácio do Planalto, desde sempre se sabe, ou se deveria saber, da movimentação de espiões dos Estados Unidos no território nacional sob proteção da Embaixada em Brasília.
Manter agentes de inteligência em representações diplomáticas não chega a ser uma novidade. Quase todos os países possuem alguma estrutura desse gênero. O problema é que os norte-americanos vão além, operam com uma liberdade incomum e extrapolam os limites da soberania. Segundo os documentos vazados pelo ex-funcionário da CIA Edward Snowden, até 2002Tio Sam valia-se de 16 instalações em território nacional para atividades de "inteligência". CartaCapital apurou que ao menos parte dessa rede ainda continua ativa. E pior: está instalada em Brasília, no coração do poder político do País.
A série de documentos secretos e reservados do governo federal obtidos pela revista, vários deles encaminhados a assessores diretos da presidenta Dilma Rousseff, relata o funcionamento de ao menos seis endereços em Brasília utilizados pela Embaixada dos EUA como centros de operação e análise de inteligência. São quatro imóveis no Lago Sul, área tradicionalmente residencial da cidade, um no Setor de Indústria e Abastecimento e outro no Setor de Autarquias Sul, região central da capital, a pouco mais de 1 quilômetro do prédio dessa embaixada. Os imóveis, casas e salas comerciais, cobrem com frequências de rádio toda a extensão do Plano Piloto de Brasília, a partir de antenas de radiocomunicação e telefonia exclusivas autorizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que tem um representante na missão enviada pelo governo aos Estados Unidos. A outorga para o uso "limitado-privado" foi concedida à Embaixada dos EUA no fim do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, e tem validade até 20 de julho de 2019. Ao todo, abrange 841 licenças de frequências de rádio para uso exclusivo dos americanos em solo brasileiro.
Na sala comercial número 209 do Bloco H da QI9, no Lago Sul, funcionava a principal divisão de segurança das embaixadas e consulados dos Estados Unidos, responsável pela movimentação de diversos equipamentos de comunicação. Lá, o Regional Security Office (RSO) funcionou por oito anos até se mudar, no fim do ano passado, para a sala 411 de um movimentado edifício de lojas e escritórios no Setor de Autarquias Sul. No local, tanto os funcionários da portaria como a vizinhança do corredor estranham a movimentação constante de servidores da Embaixada, quase sempre no turno da manhã. Muitos costumam passar a noite no escritório.
A Embaixada dos EUA mantém ainda um conjugado de salas comerciais de números 311 e 312 no Conjunto 12-A do Setor de Mansões Dom Bosco, também no Lago Sul. Na sala 311, segundo os relatórios encaminhados ao Palácio do Planalto, funciona o escritório da Drug Enforcement Administration, a DEA, órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos encarregado da repressão e controle de drogas. Como se verá mais adiante, a DEA tem uma longa história no Brasil. Nos anos FHC, financiava atividades da Polícia Federal e, em troca, tinha carta branca para atuar em território nacional, conforme denunciou uma série de reportagens de CartaCapital entre 1999 e 2004.
Na sala 312 fica um contingente do Information Program Center (IPC), responsável pela comunicação de rádio e telefonia da Embaixada norte-americana, principalmente na área de inteligência. As duas salas são fortemente gradeadas e permanentemente refrigeradas. Aparentemente, funciona como uma estação de rádio que opera em diversas frequências, a partir das licenças concedidas pela Anatel.
O maior imóvel alugado pela Embaixada americana é uma chácara na QI 5 do Lago Sul. No terreno vigiado por câmeras e guaritas foram construídos alojamentos para fuzileiros navais e é um dos endereços com licença de funcionamento de radiofrequência da Anatel. Em outro terreno menor, ocupado por uma casa no Conjunto 2 da QL16 do Lago Sul, os americanos montaram aparentemente um bunker rodeado de câmeras de segurança e com uma guarita de vidros espelhados. No galpão do SIA, em uma zona afastada do Plano Piloto, a antiga movimentação de funcionários e furgões da Embaixada americana foi interrompida no início do ano. O imóvel foi esvaziado e, atualmente, há apenas uma placa de "aluga-se" na entrada.
Segundo documentos publicados pelo jornal O Globo, outra unidade de espionagem funcionou em Brasília, até 2002, controlada pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, em inglês), em conjunto com a CIA. Era parte da rede de 16 bases das agências de inteligência dos EUA que coletavam informações em todo o País, a partir de satélites de outros países. Embora o Brasil não tenha satélites próprios (o único foi repassado à Embratel na privatização de 1997), o governo mantém alugados oito desses. Os satélites estão estacionados sobre a Linha do Equador e, por isso, colhem muitas e importantes informações sobre a Amazônia, região de grande interesse estratégico e alvo de cobiça internacional. Outros documentos, datados de 2010, dão conta da possibilidade de os EUA terem grampeado escritórios da Embaixada do Brasil em Washington e da missão brasileira nas Nações Unidas, em Nova York. Outros papéis vazados à mídia nacional revelam que o então presidente Lula foi monitorado durante a tentativa de fechar um acordo com o Irã em 2009.
CartaCapital entrou em contato com a Embaixada dos Estados Unidos na sexta-feira 2 para saber qual a utilidade dos seis imóveis apontados como bases de espionagem em relatórios internos do governo federal. Todas as informações, inclusive os endereços das casas e salas comerciais, foram encaminhadas à assessoria de comunicação da Embaixada via e-mail, mas nenhuma resposta foi enviada até o fechamento desta edição.
As informações sobre o mega esquema de espionagem dos Estados Unidos começaram a se tornar públicas a partir de 6 de junho, quando o jornal britânico
The Guardian iniciou a publicação de uma sequência de reportagens do jornalista GlennGreenwald baseadas nos documentos vazados por Snowden. Soube- se assim que a NSA não cuidava apenas da segurança interna, mas estendia seus tentáculos a países aliados, inclusive o Brasil. A partir de bases espalhadas planeta afora e de uma rede de satélites, os Estados Unidos montaram um sistema monstruoso de monitoramento de e-mails e ligações telefônicas com a cooperação de empresas de telecomunicações e de gigantes da internet, entre eles o Google e o Facebook. Os espiões americanos desenvolveram um programa chamado PRISM, dedicado ao monitoramento em tempo real da circulação de informações na rede mundial de computadores, em tese para prevenir ataques terroristas.
Snowden trabalhava para a CIA e para a NSA em cargos ligados ao manejo e acompanhamento de dados em sistemas secretos de informação. Antes de iniciar os primeiros vazamentos em Hong Kong e fugir para a Rússia, ocupava o posto de analista de infraestrutura na Booz Allen & Hamilton, contratada pela NSA supostamente para prestar serviços de consultoria estratégica. Sob essa fachada, a Booz Allen conseguiu contratos com setores públicos de vários países, entre eles o Brasil, durante o mandato de FHC. Aqui, a consultoria participou oficialmente da formulação dos programas Brasil em Ação e Avança Brasil, que nunca saíram do papel, além de ter auxiliado nas privatizações promovidas pelos tucanos na década de 1990 e na reestruturação do sistema financeiro nacional.
Ao longo dos oito anos da era fernandina, portanto, a principal prestadora de serviço da CIA no esquema de espionagem mundial não só foi contratada pelo governo brasileiro como teve acesso a dados privilegiados das ações administrativas do País e a informações completas de toda a movimentação financeira nacional. Isso incluía livre trânsito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Um dos projetos em conjunto entre Brasília e a Bozz Allen, pago com dinheiro nacional, foi batizado de Brasiliana e traçou os "Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento".
Apesar dessas relações carnais, como diria o argentino Carlos Menem, FHC veio a público, logo após os vazamentos, negar qualquer conhecimento a respeito da espionagem dos EUA A respeito, o ex-presidente construiu uma daquelas frases consideradas brilhantes por seus admiradores: "Nunca soube de espionagem da CIA em meu governo, mesmo porque só poderia saber se ela fosse feita com o conhecimento do próprio governo, o que não foi o caso". Em seguida, sugeriu à presidenta Dilma Rousseff tomar uma atitude. "Cabe ao governo brasileiro, apurada a denúncia, protestar formalmente pela invasão de soberania e impedir que a violação de direitos ocorra."
FHC talvez tenha sofrido um lapso de memória. Ele mal iniciava seu segundo mandato quando CartaCapital publicou reportagens sobre a influência dos serviços de inteligência dos Estados Unidos na Polícia Federal. A DEA e a CIA financiavam atividades da PF: pagavam agentes, davam treinamento, pagavam hotéis, aluguéis de carros e até de imóveis utilizados pela força federal. Em troca, circulavam livremente pelo Brasil. Em uma reportagem de maio de1999, Bob Fernandes, então redator-chefe desta revista, menciona os imóveis utilizados pela CIA de Norte a Sul do País. Eram 15, número bem próximo dos 16 revelados pelos documentos vazados por Snowden. No mesmo mês e ano, Fernandes registrou a seguinte declaração de James Derham, chefe da missão diplomática dos EUA, a respeito do teor da atuação norte-americana em território nacional. Derham não deixa margem para dúvidas: "O dinheiro é nosso, as regras são nossas". A partir do governo Lula, o acordo deixou de funcionar, Tio Sam diminuiu a abrangência de suas atividades, mas, como denunciou Snowden e como comprovam os documentos oficiais do governo brasileiro, as atividades de espionagem não cessaram.
O envio de representantes do Brasil a Washington foi decidido durante uma reunião em 27 de julho entre Dilma Rousseff, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o chanceler Antonio Patriota. A ideia inicial era convidar autoridades americanas para virem ao Brasil, mas Patriota convenceu a presidenta de que o melhor era enviar um grupo à capital dos EUA. Segundo o chanceler, uma missão brasileira provocará mais impacto na comunidade internacional, principalmente entre os aliados europeus atingidos pela bisbilhotagem do império. E pouco provável, no entanto, que a visita a Washington renda mais do que uma explicação formal sobre o expediente denunciado por Snowden.
Há um mês, em um telefonema para Dilma, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu poucas e mal formuladas explicações sobre o monitoramento e a espionagem de cidadãos e instituições brasileiras pela NSA. Lamentou a repercussão negativa do caso e fez o convite para a missão de Brasília visitar seu país.
Publicamente, o presidente Barack Obama argumentou tratar-se apenas de um programa de defesa da segurança interna, sem riscos à privacidade alheia. "Ninguém está ouvindo suas conversas", declarou. Segundo o general Keith Alexander, chefe da NSA, o programa PRISM tem evitado dezenas de ataques terroristas aos EUA e criticou Snowden por danificar de modo "significante" e "irreversível" a segurança da nação.
A crise pegou o Palácio do Planalto de surpresa, em parte por culpa da estrutura herdada, primeiro por Lula, depois por Dilma, do Sistema Brasileiro de Inteligência, o Sisbin. O órgão central desse sistema, a Agência Brasileira de Inteligência, deveria cuidar de informar diretamente a Presidência da República sobre a movimentação de espiões estrangeiros no País. A Abin não tem, porém, acesso direto ao Planalto desde o governo FHC, quando foi criado o Gabinete de Segurança Institucional, estrutura militarizada comandada desde sua instalação, em 1999, por oficiais do Exército. O atual chefe do GSI é o general José Elito, ex-comandante das tropas brasileiras no Haiti.
A crise tem origem justamente na relação entre a Abin e o GSI, órgão que se transformou numa barreira para as relações entre a agência e a Presidência da República, e fez da agência uma instituição secundária, impedida de cumprir sua missão legal, a de assessorar o Planalto. Mais do que um filtro das informações produzidas pelos agentes secretos brasileiros, o GSI criou um problema de interação da Abin com a sociedade. Uma das primeiras medidas do general Elito ao assumir a função de ministro-chefe foi acabar com a área de comunicação social da agência, seção prevista no estatuto interno do órgão. Na prática, isso criou uma espécie de censura interna e impediu o atual diretor-geral da agência, Wilson Trezza, de estabelecer qualquer tipo de ligação com a mídia. Até notas oficiais são barradas. Por esse motivo, Trezza não atendeu aos pedidos de entrevista de CartaCapital. Sugeriu que a demanda fosse encaminhada ao GSI.
A revista enviou perguntas ao GSI. Obteve a seguinte resposta: até a conclusão dos trabalhos da missão brasileira enviada a Washington, o gabinete considera "não ser oportuna a realização da entrevista".
A missão brasileira precede a visita de Dilma aos Estados Unidos em outubro. Em setores ligados ao governo cresce a sensação de que os americanos agem para fazer valer seus interesses, especialmente na ainda indefinida licitação dos Caças. As Forças Armadas anunciaram poucos dias atrás a intenção de aposentar os Mirage a partir do fim deste ano. A compra de novos aviões de defesa foi adiada inúmeras vezes durante a administração de Lula, apesar de um acordo prévio fechado com os franceses.
Os Caças F-18 são superiores às aeronaves concorrentes, mas os EUA têm restrições para a transferência de tecnologia, item até agora considerado fundamental pelo governo brasileiro no processo de compra. Não se sabe se Dilma manterá as diretrizes do antecessor ou mudará os critérios de escolha. Washington nutre esperanças de alterar a perspectiva de Brasília. Resta saber se as recentes revelações da espionagem de Tio Sam vão atrapalhar o lobby americano.


Coluna Ricardo Boechat

Ronaldo Herdy

Aviação Civil
Livre uso
As empresas aéreas vão juntas reivindicar mudanças nos protocolos da Anatel. Muitos são inutilidades da burocracia estatal. Um dos pleitos será pela liberação do uso de celulares durante os voos. Comprovadamente, o conforto, que vigora em vários países, não oferece risco algum à navegação aérea – exceto nos momentos de pouso e decolagem.

Coluna Ricardo Boechat

Militar de fôlego 
ImagemAos 31 anos, a carioca Simone Lima representará o País no Mundial Sênior de Pentatlo Moderno, de 21 a 27 de agosto, em Taiwan. Além das provas da categoria (esgrima, natação, hipismo, tiro a laser e corrida), a carioca, marinheira da Armada desde 2009, ainda se desdobra no pentatlo naval (natação, tiro, remo e provas de habilidade e resistência). Há pouco ganhou o mundial da modalidade, atingindo inéditos 6.227 pontos. Ultrapassou a marca da finlandesa Terhi Pyyhtiä-Sassi, sete vezes seguidas a melhor atleta da competição.
Aviação civil
Não decolou
Virou exemplo de descaso e desperdício de dinheiro público – custou R$ 51 milhões – o Aeroporto da Zona da Mata, em Goianá, do lado de Juiz de Fora (MG). Semiabandonado – a Azul parou de voar para lá em maio –, sua pista é maior do que a do Santos Dumont e a da Pampulha. Outras unidades regionais, infelizmente, também estão nesse abandono.

Longe da artilharia

Paulo Moreira Lima

Obrigada a mudar o trajeto de voos presidenciais para passar longe dos exercícios de artilharia aérea em Formosa, a 100 km da Capital Federal, a presidenta tomou uma medida drástica. Transferiu as aulas para o Rio de Janeiro. O treino que acontecia há anos em Formosa agora será no Rio.

Unidas pelo biocombustível

A Boeing monta seu primeiro centro de pesquisas na América do Sul para, junto com a Embraer, criar um querosene renovável, principal aposta da indústria Aeronáutica para deixar de ser líder em poluição

Ana Carolina Nunes

De um lado, a americana Boeing, uma das maiores produtoras de aeronaves do mundo. De outro, a brasileira Embraer, líder na fabricação de jatos regionais. Na frente, o desafio que a indústria Aeronáutica se impôs de, até 2020, neutralizar o crescimento da emissão de dióxido de carbono. Entre as várias possibilidades de atingir essa meta, a aposta que tem se mostrado mais promissora é a do biocombustível, campo em que o Brasil tem tecnologia de ponta. E é isso que está unindo as indústrias.
ImagemPRONTOS
Linha de montagem do Boeing 737, que não perde desempenho ao ser abastecido com bioquerosene, assim como o Embraer 170
A empresa americana irá instalar um centro de pesquisa em São José dos Campos (SP), cidade onde fica a sede da Embraer. Ali, 12 profissionais, entre cientistas e pesquisadores, irão desenvolver combustíveis mais limpos e renováveis. Não vão começar o trabalho do zero. A Embraer e outra parceira, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), já avançaram bem no estudo de formas de viabilizar a produção de biocombustível. A filial paulista será o sexto centro de pesquisa de combustíveis alternativos da Boeing. Os outros ficam em lugares como China, Alemanha e México. É uma estratégia pensada para ter como abastecer aviões em todos os cantos do mundo.
"O mais interessante é que podemos valorizar a economia local, priorizando as ofertas regionais. No Brasil, a fonte que dará origem ao bioquerosene pode não ser a mesma que a da China", diz o vice-presidente do centro de pesquisa da Boeing no Brasil, Al Bryant. Além de melhorar o ambiente, a empresa acredita que combustíveis sustentáveis podem ajudar a fechar a conta no fim do mês. O abastecimento das aeronaves responde por 40% dos custos das operações. Uma fonte alternativa pode reduzir esse gasto. Isso, claro, desde que ela seja economicamente viável. Essa viabilidade é o maior desafio que Boeing, Embraer e concorrentes têm pela frente.
EM BREVE
Até 2016 o Boeing 787 será abastecido com bioquerosene brasileiro
ImagemO Brasil está um passo adiante devido à bem-sucedida experiência com o etanol dos carros e pela fartura de matéria-prima. Cana-de-açúcar , soja e eucalipto são os ingredientes mais comuns na receita nacional de biocombustível. Mas qualquer vegetal que contenha açúcar, amido e óleo é adequado para a produção de bioquerosene. Se tudo sair como o planejado, já em 2016 os tanques dos aviões da Boeing irão exalar aromas com um toque de cana.





Imagem


Cristiano Zaia e Paulo Justus

Notas
O leilão dos aeroportos de Galeão e Confins, previsto para outubro, é o assunto do momento no setor de aviação civil brasileiro. Apesar de esperada, a participação de 49% da Infraero nos processos de concessão, a exemplo do que já ocorreu nos leilões anteriores, decepcionou o mercado, que gostaria que a estatal ficasse com uma fatia menor.
Lançada há dois anos, para fazer uma ponte entre as universidades e o setor produtivo, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), ainda não saiu do papel. No dia 2, o engenheiro João Fernando Gomes de Oliveira foi nomeado presidente da Embrapii, mas sua criação oficial ainda está em tramitação no Ministério de Planejamento.


Pré-sal amplia o interesse dos investidores na cadeia

Por Genilson Cezar | Para o Valor, de São Paulo

A extração de petróleo da camada de pré-sal abre oportunidades imensas para a indústria do setor em função dos fabulosos investimentos que serão realizados pela Petrobras e companhias privadas. Mas não só: amplia o campo de interesse de investidores e fornecedores de toda a cadeia produtiva ligada ao segmento de petróleo e gás, que têm planos de se estabelecer no país com estratégias de longo prazo.
O Brasil tem hoje uma produção de 2,2 milhões de barris de petróleo por dia. Daqui a dez anos, essa produção praticamente vai dobrar, chegando a 4,2 milhões de barris por dia. Só no Campo de Libra, na Bacia de Campos, que realizará o primeiro leilão do pré-sal, em outubro, estão prometidos investimentos da ordem de US$ 200 bilhões a US$ 300 bilhões. A previsão é que essa área gere uma produção de 1 milhão de barris por dia.
"Isso significa um conjunto de oportunidades extraordinárias para a indústria nacional e para os fornecedores de bens e equipamentos", comenta Helder Queiroz Pinto Jr., diretor da Agência Nacional de Petróleo, que participou do painel "Pré-sal: A nova era do petróleo no Brasil", durante o 14º Encontro Internacional de Energia, promovido pela Fiesp. "A perspectiva é muito alvissareira para a produção brasileira de petróleo e temos a chance de abrir as portas para a indústria nacional dentro do conceito de conteúdo local. Não podemos deixar de ter uma estratégia que favoreça a indústria nacional, pois isso representa a formação de recursos humanos, mais tecnologia e mais indústrias", afirma.
Helicópteros não têm autonomia para chegar às plataformas que serão erguidas a 300 quilômetros da costa
Em sua opinião, o Brasil só tem a ganhar com a exploração do pré-sal. A indústria naval, por exemplo, tende a crescer, segundo Pinto Jr. Para o pré-sal, estão em construção 60 novos barcos de apoio, nos estaleiros recém-instalados no país, além de um conjunto de 28 sondas de perfuração - cada uma a um custo de R$ 1 bilhão. No horizonte até 2017, de acordo com o dirigente da ANP, a expectativa é de que seja investido um total de US$ 280 bilhões, entre recursos da Petrobrás e de companhias privadas, dos quais, pelo menos US$ 195 bilhões na área de exploração e produção. Mais ainda: os investimentos em pesquisa e desenvolvimento na área de petróleo e gás, nos últimos anos, geraram um volume de recursos da ordem de US$ 3,7 bilhões. "Esperamos um salto importante para um patamar de US$ 14 bilhões até 2022", diz Pinto Jr.
Para Armando Guedes, conselheiro do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), o maior desafio agora é como tornar palpável essa descoberta fantástica que não tem similar em nenhuma parte do mundo. "As reservas estão aí. São mais de 15 bilhões de barris de petróleo já descoberto, dos quais menos de 30% na camada do pré-sal estão em processo de licitação. O grande desafio é monetizar esse petróleo, é produzir o petróleo descoberto", diz ele.
Há vários aspectos a ser equacionados - regulatórios, financeiros, tecnológicos, de recursos humanos e logísticos. Mas nada que impeça que a exploração e produção do petróleo já descoberto possam ser realizadas. No lado financeiro, explica Guedes, há um dado mundialmente aceito de que para desenvolver um campo de petróleo são necessários gastos de US$ 10 a 20 por barril. Ou seja, quando se fala de uma projeção de 18 a 30 bilhões de barris até a próxima década, os investimentos estariam na ordem de US$ 400 bilhões. "Temos que ter capacitação de buscar recursos externos para fazer esse desenvolvimento", ressalta.
Capacitação tecnológica também está desenvolvida, indica Guedes, mas precisa ser melhorada em termos de menor custo e de maior segurança. Um exemplo dessa preocupação, adianta o executivo, é o volume de investimentos que vem sendo feito na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. "São mais de 200 empresas em processo de instalação e a expectativa é que a ilha se transforme em um hub de desenvolvimento tecnológico", diz. Quanto aos recursos humanos, a previsão é de uma demanda de mais de 200 mil pessoas em vários níveis, médio, superior e pós-superior para atender a expansão da produção brasileira de petróleo. E no caso da logística, o Brasil talvez enfrente alguma dificuldade, assinala Guedes. "A demanda de transporte aéreo é imensa - os helicópteros atuais não têm autonomia para chegar às plataformas do pré-sal, que serão erguidas a 300 quilômetros da costa. Será preciso resolver questões de riscos ambientais, planos de contingencia, e a necessidade de ter plataformas automáticas. É até provável que tenhamos que construir ilhas artificiais no meio do caminho para acesso às plataformas", observa.
Para Arthur Ramos, sócio da Booz Company, que também participou do painel, a discussão sobre o pré-sal deve percorrer toda a cadeia produtiva e a competitividade deve ser o foco, uma vez que esta é uma indústria geradora de muita renda. "Enseja um ciclo de desenvolvimento bastante forte para o setor. O esforço para viabilizar esta produção impacta uma ampla cadeia produtiva e um volume colossal de oportunidades", afirma. "Mas é preciso que sejam concedidos incentivos adequados para reverter a situação atual em benefício do desenvolvimento da cadeia produtiva local", indica.


Caças da Jordânia viram solução

KLÉCIO SANTOS

Adquiridos como reserva, aviões F-5EM são reformados e irão para a linha de frente da FAB depois da desativação dos Mirage
Aviões de segunda mão da Jordânia farão a proteção do espaço aéreo brasileiro a partir de 2014. Com a desativação dos 12 Mirage 2000C (F-2000) prevista para o fim do ano e a indecisão do Planalto sobre a licitação para a compra de novos caças, a alternativa árabe está sendo avaliada.
A Força Aérea Brasileira (FAB) criou um grupo de trabalho para analisar os aspectos que implicam a aposentadoria dos Mirage. Atualmente, os 11 F-5 jordanianos passam por um processo de modernização na Embraer, onde serão equipados com radar e instrumentos eletrônicos de última geração. O investimento é de R$ 276 milhões e, segundo a FAB, permitirá que os caças possam ser utilizados por pelo menos mais 15 anos.
O contrato foi assinado em 2011, e os primeiros aviões aptos a usarem armamento mais moderno devem começar a sobrevoar o país em 2014, quando a Força Aérea receberá as primeiras unidades. A data coincide com a retirada dos franceses Mirage, que estão obsoletos e cuja vida útil termina em dezembro deste ano.
Fabricado nos EUA, o lote jordaniano será elevado ao patamar tecnológico dos outros 46 F-5M da FAB. Em 2000, esses aviões foram modernizadas e hoje atuam nos esquadrões de caça do Rio, de Manaus e de Canoas.
Os 11 caças foram adquiridos em 2007 e deveriam servir, em princípio, como estepe e fornecimento de peças de reposição. O modelo aperfeiçoado estaria afinado com a quarta geração da mesma classe, mas distante dos finalistas na licitação do programa FX-2 da Aeronáutica, criado em 2006, visando a reequipar e modernizar a FAB. Com a entrada em operação dos F-5EM jordanianos, toda a defesa aérea brasileira ficaria a cargo dos F-5, que se tornariam a principal aeronave de combate da aviação brasileira.
A Força Aérea não assume oficialmente a adoção dos aviões jordanianos dentro do que seria um plano B para a defesa aérea. Consultada por ZH sobre a hipótese, a FAB não entrou em detalhes: "A Força Aérea divulgará oportunamente as medidas que serão adotadas para manter e garantir a soberania do nosso espaço aéreo".
O sucateamento da frota preocupa os militares. O inconformismo aumentou após os escândalos envolvendo o uso de aviões por autoridades.
Amanhã, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado ouvirá o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, sobre a atualização da frota, a compra dos novos caças e a situação dos Mirage.

Renovação da frota se arrasta há uma década

Orçado em US$ 7 bilhões, o programa FX-2 prevê a aquisição de 36 Caças. A novela se arrasta por mais de uma década. Três empresas participam da disputa: a francesa Dassault, com o modelo Rafale, a americana Boeing, com o F-18 Super-Hornet, e a sueca Saab, com o projeto Gripen NG.
A Dassault perdeu o favoritismo inicial, que remontava à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando espaço para a Boeing, que vinha estreitando laços com o Brasil e firmando parcerias com a Embraer. A situação mudou com as denúncias de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) espionou e coletou dados de ligações e e-mails trocados no Brasil.
O Gripen aposta na independência política da escolha. O consórcio ganhou força com recentes contratos firmados com a Suécia e a Suíça.
A FAB não se pronuncia sobre o programa FX-2, afirmando que é uma decisão da "alçada" presidencial.


Portal Porto Ferreira Hoje

Domingo Aéreo 2013 atrai grande público na AFA de Pirassununga

Novas aeronaves da Esquadrilha da Fumaça realizaram voos durante o evento
 ImagemComo tem acontecido todos os anos, um grande público esteve presente neste domingo na Academia da Força Aérea em Pirassununga para prestigiar o Domingo Aéreo, que aconteceu em 2013 na mesma data em que se comemora o Dias dos Pais.
Diversas aeronaves ficaram expostas no solo, enquanto outras realizavam voos e acrobacias.
Este ano não houve apresentações da Esquadrilha da Fumaça, dada a substituição dos T-27 pelos Super Tucanos A-29, e o esquadrão encontra-se em fase de treinamento.
A Equipe Tuareg se apresentou com a aeronave Mehari, capaz de realizar manobras ousadas como piruetas, loopings e rasantes. O Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na classe “ilimitada”, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas.
A Esquadrilha Extreme mais uma vez esteve presente no evento da Academia da Força Aérea com seus aviões coloridos.
Os novos A-29 da Esquadrilha da Fumaça realizaram alguns voos, mas sem acrobacias, mostrando que são mais velozes que os T-27 aposentados. A aeronave também ficou no solo exposta para o público.

Portal Clica Brasília

Coluna Gilberto Amaral

Hipocrisia
Têm ou não têm direito as autoridades usarem os aviões da FAB. Tem. Se ele tem autoridade para usar os aviões, tem o direito de levar com ele quem quiser. É o patrulhamento, fazendo estardalhaço e querendo criar caso na mídia.



Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented