NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/07/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
JMJ levará 100 mil passageiros a aeroportos do Rio de Janeiro
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deve gerar um fluxo recorde de passageiros nos dois aeroportos do Rio no dia 29 de julho, após o encerramento do evento. A estimativa da Infraero é de que cerca de 100 mil pessoas circulem nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, nessa data.
De acordo com Gustavo do Vale, presidente da Infraero a movimentação será recorde pois abrange tanto os peregrinos que retornam para seus países de origem quanto os passageiros cariocas que aproveitaram os feriados decretados no período. "Não será surpresa se alcançarmos a marca dos 100 mil na segunda-feira após o evento. Será algo inédito, mas os aeroportos estão preparados", garantiu.
A média para os dias do evento será de 70 mil passageiros - um movimento cerca de 70% maior que em dias normais. O volume é superior ao registrado nos aeroportos no dia seguinte à final da Copa das Confederações. Na ocasião, o pico de movimentação atingiu 48 mil passageiros no Galeão e 32 mil no Santos Dumont.
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Aviação : Helibras testa helicóptero da FAB
A unidade número 9, dentre 50 Helicópteros EC725 que serão entregues às Forças Armadas do Brasil, já está em fase de teste de voo na fábrica da Helibras, localizada em Itajubá (MG). Esse é o primeiro dos EC725 a receber componentes desenvolvidos na indústria brasileira, marcando o terceiro passo do processo de transferência de tecnologia entre Eurocopter e Helibras.
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Laudo sobre acidente aéreo não tem data para ser entregue
Seripa descartou que a aeronave levasse mais passageiros que o permitido, gerando sobrepeso.
O chefe de investigação do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), Capitão Felipe de Figueiredo Marques, falou em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (16) que o laudo sobre as causa do acidente aéreo ocorrido durante a manhã, não tem data certa para ser entregue. A hipótese de explosão da aeronave foi descartada pelo Capitão.
De acordo com o capitão, após o recolhimento de informações sobre a aeronave, o laudo será enviado para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, que determinará as causas do acidente. “As investigações já começaram, além de coletar as evidências físicas na pista, iremos conversar com o proprietário, com o operador do avião e com todas as pessoas que mantinham um contato de atividade aérea com o mesmo. Além de perguntar para os sobreviventes tudo o que eles recordam de ter havido antes do impacto. Temos 21 militares trabalhando na conclusão do laudo e se preciso, será pedido auxilio de órgãos espalhados pelo Brasil e até de fora, com o fabricante da aeronave”, comentou.
Marques disse ainda que não houve explosão, conforme informações de testemunhas. “É bom frisar que a aeronave se incendiou após a colisão, não houve explosão. As chamas deterioraram o avião por completo, o que vai dificultar nosso trabalho”, comentou.
Segundo o advogado Álvaro Sampaio, a aeronave PR-OKK modelo BE - 58 Baron pertencia à empresa Construtora e Transportadora Pioneiro (Cotrap). O avião era operada pela Apuí USA LLC.
Vítimas
Aurélio Simonetti, 70, Messias de Alencar, 43 e o piloto Elcio Miguel Carneiro, 54, morreram carbonizados. As outras três vítimas, Vanessa Guedes Aguiar, Adonay Pessoa Campos e Edson Oliveira foram levados ao Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto em estado gravíssimo, onde se encontram internados na unidade de tratamento intensivo do Centro de Tratamento de Queimados.
Circunstâncias
De concreto, o capitão informou que após a decolagem às 6h20 da manhã, a aeronave perdeu a direção em linha reta para o lado esquerdo, colidindo frontalmente com o solo dentro da área de escape do aeroporto Eduardo Gomes, o ‘Eduardinho’.
Ainda assim ele descartou que a aeronave, com capacidade para um piloto e cinco passageiros, estivesse com sobrepeso. “É uma aeronave de pequeno porte com capacidade para levar 2.500 quilos”, disse.
Segundo o advogado da Cotrap, Álvaro Sampaio, o Baron estava com a manutenção em dia e não havia nenhum problema técnico relativo ao seu funcionamento. “O próprio dono, Victor Cesar Marlentini, executou um voo de Carauari para Manaus ontem (segunda 15/7), em um trajeto de 4h de duração sem qualquer alteração. Além disso, o piloto tinha ao menos vinte anos de experiência de voo”, disse.
Ele afirmou que toda a assistência às famílias das vítimas está sendo dada pela empresa. “No que é possível neste momento, estamos com as famílias das vítimas no Hospital dando o amparo que nos é possível. Inclusive iremos ajudar no translado dos corpos caso seja desejado pelas famílias. Outro tipo de assistência será dado após a conclusão do laudo sobre o acidente”, finalizou.
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Bolivianos revistaram aeronaves da FAB
Policiais do país vizinho , vasculharam, em 2011, aviões da Força Aérea Brasileira em missões oficiais. Prática ocorreu em pelo menos três ocasiões.
Embora tenha ficado indignado com a ação do governo espanhol, que vasculhou, no início do mês, o avião que o levava de volta à Bolívia — em busca do norte-americano Edward Snowden —, o presidente Evo Morales, até pouco tempo, era adepto da prática que condena. No seu país, Morales costumava fazer o mesmo com aeronaves estrangeiras em missão diplomática, que tem direito à imunidade. O governo brasileiro sofreu a ação abusiva do colega vizinho em pelo menos três ocasiões.
Autoridades bolivianas revistaram aviões dã Força Aérea Brasileira (FAB) que transportavam autoridades do Brasil em viagem oficial à Bolívia em outubro e em novembro de 2011. Numa delas, em 30 de outubro, estava o ministro da Defesa, Celso Amorim, e sua comitiva.
A revista, segundo o governo brasileiro, não ocorreu com Amorim a bordo, mas enquanto a aeronave estava parada no pátio do aeroporto e o ministro cumpria compromissos naquele país. Policiais bolivianos entraram no avião quando estavam apenas tripulantes. A vistoria ocorreu com outros dois aparelhos da FAB que aterrissaram na Bolívia, levando autoridades de segundo escalão das Forças Armadas. Também nesses dois casos, elas não estavam a bordo quando ocorreram as revistas.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que policiais bolivianos tinham o hábito de vistoriar aeronaves de todos os países que passavam pelos aeroportos do país, por questão de segurança e de controle de cargas ilícitas, mas que o governo brasileiro considera o procedimento "intrusivo". Com isso, apresentou uma reclamação formal, por meio de nota da Embaixada do Brasil em La Paz à Chancelaria boliviana, alertando que a reiteração de tais "procedimentos abusivos levaria à aplicação, pelo Brasil, do princípio da reciprocidade"". Conforme o Itamaraty e o Ministério da Defesa, o governo de Evo Mofales acatou a queixa e, desde então, "a FAB não registrou novos episódios de vistoria em aeronaves por autoridades bolivianas”.
Apesar do mal-estar, as autoridades brasileiras consideraram a resposta da Bolívia satisfatória, ao admitir que a vistoria era "inadequada” e "desnecessária". No caso envolvendo Snowden, a Espanha se retratou pedindo desculpas ao presidente boliviano.
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Espaço limitado para aviões
Aparecimento de aeródromo em São Sebastião mostra que empresários da cidade estão com poucas alternativas para apostar no transporte aéreo, seja para comércio, seja para diversão. Inframérica promete mudanças
Apesar de existir há apenas dois anos, o Aeródromo Botelho tem três vezes mais hangares para aviões particulares do que o Aeroporto Juscelino Kubitschek. No terminal internacional, há 20 áreas para estacionamento de aeronaves, que ocupam 90 mil metros quadrados. Na área de pouso localizada em São Sebastião, já foram construídos 65 hangares, com projeto para até 226.0 número de operações também impressiona. Cerca de 400 aviões decolam ou pousam mensalmente por lá.
Até a abertura do Aeródromo Botelho, o Aeroporto Internacional de Brasília era a única área disponível para pouso e estacionamento de aviões de pequeno porte — a distância entre os dois locais é de cerca de 20km. Os fãs de aviação costumam usar muito a pista da Associação de Pilotos de Ultraleve de Brasília (Apub). Mas, como o próprio nome da entidade diz, apenas ultraleves podem pousar no local, que fica entre o Autódromo de Brasília e o Setor Noroeste. A outra opção para donos de aeronaves maiores era o Aeroclube de Luziânia, a 60 quilômetros da capital. Mas, além da grande distância, a criminalidade na cidade assustava quem tinha avião ou sonhava em comprar um, segundo apontam os entrevistados.
O advogado e produtor rural Emerson Pontes, 71 anos, só comprou um avião de quatro lugares por conta da abertura do Aeródromo Botelho. Ele voava de ultraleve e sonhava em ter uma aeronave maior, mas esbarrava na falta de espaço para guardar o equipamento. "Antes da abertura da área do Botelho, ou você pagava caríssimo para parar no Aeroporto IK ou ia para Luziânia, onde tem muito roubo e crime. Por isso, os pilotos voavam apenas de ultraleve. Mas muita gente quer uma aeronave maior e mais rápida, para voar com a família", conta.
Emerson Pontes pousou na área do Botelho antes ínesmo da inauguração para o público. “Eu ainda fazia curso de pilotagem e pousei lá com meu instrutor quando ainda havia muito gado.
Às vezes, a gente tinha que ficar esperando as vacas passarem para poder pousar. Hoje, a estrutura está gigantesca”, acrescenta Pontes. Dono de uma fazenda na fronteira entre Goiás e Tocantins, ele agora usa seu avião para circular entre o DF e a propriedade. “É uma economia de quatro horas. Com a minha aeronave, gasto apenas uma hora para chegar à fazenda. É uma praticidade muito grande", comenta.
O ex-deputado distrital Fábio Barcellos já pousou na pista do Aeródromo Botelho. Mas como normalmente voa apenas de ultraleve, recorre à área da Apub. “Certamente, existe uma demanda enorme em Brasília por mais Aeroportos", comenta. Ele elogia a área do aeródromo, mas diz que ainda é preciso implantar melhorias. “A pista é grande e razoavelmente boa. No meu caso, prefiro pousar na Apub porque a área do Botelho tem muita pedri-nha solta, o que causa dano à hélice”, justifica.
Concorrência
Diante da perspectiva de concorrência, a Inframérica prevê investimentos na aviação privada. O consórcio responsável pela gestão do Aeroporto internacional depois da concessão informa que vai aportar R$ 900 milhões em obras de reforma e ampliação. "Esse investimento é necessário para termos condições de atender toda a demanda comercial da região" informou a Infra-mérica por meio de nota. Segundo a empresa, não é possível informar quantos aviões ficam guardados regularmente nos hangares do Aeroporto JK, já que são operados por empresas privadas. A Inframérica garantiu ainda que, com as obras em andamento, o Terminal 2 será de uso exclusivo da aviação privada.
Já existe até escola de aviação
O empresário Ubiratan de Mello também aposta no crescimento do empreendimento. Ele criou uma escola de pilotagem no local e oferece curso a cerca de 40 pessoas por mês. Antes, ele atuava em Palmas, no Tocantins, e veio para o Distrito Federal por conta do novo espaço. " A maioria dos clientes é formada por empresários com mais de 30 anos, que querem pilotar sobretudo por hobby", explica Bira, como é conhecido. O curso tem a carga horária mínima de 30 horas. Os candidatos precisam fazer exame médico para conseguir a autorização.
Além da pista de São Sebastião, o Distrito Federal tem quatro aeródromos privados autorizados pela ANAC. Em Sobradinho, há o Aerorancho, que tem área de pousos e decolagens com 1,2 mil metros. A cooperativa rural PAD-DF e as fazendas Lamarão e Piquet também têm pistas de pouso e decolagens, todas com menos de 1 mil metros de comprimento.
Controle
O aeródromo de São Sebastião não tem torre de controle no local. Os planos de voo são estabelecidos previamente e enviados a torre do Aeroporto JK por telefone. A definição é feita na sala de tráfego e depois enviada para a torre. O Correio procurou o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e a Aeronáutica para saber quais são as regras do uso do espaço aéreo na região e quais as restrições para os pilotos que decolam do Aeroporto Botelho, mas a assessoria de imprensa dos dois órgãos não deu resposta aos questionamentos até o fechamento desta edição.
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Às margens da BR-251, aeroporto privado do DF movimenta 400 voos
O que antes era uma fazenda de gado se transformou em pista de pouso particular, a maior da capital. Em São Sebastião, o Aeródromo Botelho já tem 65 hangares. Crescimento é impulsionado pelo desenvolvimento local e pela privatização do JK
Helena Mader
Às margens da BR-251, próximo a São Sebastião, uma discreta estrada de terra corta o cerrado sem chamar a atenção de quem passa pela rodovia. Mas ao atravessar a porteira rústica de arame, o visitante tem uma grande surpresa. Por trás dos arbustos, há 65 modernos hangares à beira de uma grande área para pousos e decolagens. Neles, ficam guardados 105 aviões. Apenas uma simplória placa na entrada da propriedade dá dica sobre o que está escondido no local: Aeródromo Botelho. O terminal — o segundo maior do Distrito Federal — cresce a um ritmo acelerado, com a construção de dezenas de novos hangares, motivada por uma enorme demanda reprimida. Os proprietários do espaço, que recebe até mesmo aviões de órgãos públicos, já planejam melhorias, como a iluminação para operações noturnas ou adaptações para o pouso de aeronaves maiores.
A pista do aeroporto privado tem 1.750 metros, quase o equivalente ao espaço para pousos e decolagens de Congonhas, em São Paulo. Empresários, políticos e fãs de aviação dividem o espaço, que tem 1 mil hectares. Além de economia de custos, os donos de hangares no Aeródromo Botelho dizem que o uso da área propicia ganho de tempo com relação à utilização das pistas do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek.
Como todas as terras rurais do DF, a fazenda que deu origem ao aeródromo está em terra pública — os ocupantes possuem apenas o direito real de uso. A reportagem procurou ontem a Terracap para ter informações sobre o processo de regularização da área e sobre a legalidade da venda de frações do terreno para terceiros. Mas a empresa não retornou as ligações até o fechamento desta edição.
O aeroporto de São Sebastião está aberto há dois anos. Pioneiro em Brasília, José Ramos Botelho, 84 anos, mantinha uma fazenda de gado no local desde os anos 1970. Em 2003, a família registrou a pista para uso próprio. Em 2011, pressionada por amigos e conhecidos interessados em usar o espaço, a família ampliou a estrutura e o uso do aeroporto.
O crescimento do segundo maior terminal de pousos e decolagens é sinal também da pujança econômica de Brasília. Seja por lazer, seja por necessidade de deslocamentos rápidos, moradores da cidade recorrem a aviões pequenos e médios. Um modelo de quatro lugares custa cerca de US$ 640 mil. A implantação do Aeródromo Botelho também foi impulsionada pela concessão do Aeroporto Internacional à iniciativa privada. “Com a privatização, as tarifas foram reajustadas. Além disso, a prioridade é sempre dos aviões comerciais. Às vezes, o piloto tem que ficar sobrevoando a cidade por até meia hora para conseguir autorização para pousar (no JK)”, explica Trajano Botelho, 24 anos, filho de José Ramos e um dos administradores do terminal.
Taxas
Os donos de aviões pequenos têm que pagar R$ 250 por operação realizada no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, além de R$ 4 mil mensais para guardar o equipamento. No aeródromo de São Sebastião, os usuários pagam uma taxa de R$ 215, dinheiro que é destinado à manutenção do local. Os interessados podem arrendar terrenos para construir os hangares. Cada lote pode sair por até R$ 100 mil. Dentro da área do Aeródromo Botelho, há dezenas de novos hangares em construção. Cada um pode abrigar até três aviões de pequeno porte.
Trajano Botelho explica que o foco da família não é a exploração comercial — o que é vedado pela legislação (veja O que diz a lei, na página 20). “Queremos montar uma oficina de manutenção e ganhar com a oferta de serviços. Também temos a ideia de criar uma área de turismo rural na propriedade, com a construção de estruturas como pesque-pague”, explica. O aeródromo tem 65 hangares, mas o projeto prevê a construção de até 226 — 201 para aviões de até seis lugares e 25 hangares para aeronaves maiores, como jatos. Até mesmo aviões de órgãos públicos usam o espaço, segundo Trajano.
“Aviões do Ministério da Saúde transportando índios para tratamento, por exemplo, costumam pousar aqui. Quando houve um grande incêndio no Jardim Botânico, as aeronaves de apoio dos bombeiros também usaram nossa pista”, conta o administrador do aeródromo.
Burocracia
O empresário Cairo Sarkis Simão, 52 anos, voava de ultraleve e sonhava em ter um avião maior. Mas nunca comprou uma aeronave por causa dos altos custos do Aeroporto JK. “Eu queria há tempos passar para a aviação maior, mas isso era quase inviável pelo custo e pela burocracia de usar o aeroporto internacional. Quando Aeródromo Botelho abriu, eu rapidamente comprei uma aeronave”, conta o empresário, dono de um modelo com quatro lugares. “O aluguel de um espaço em hangar custava mais de R$ 4 mil, fora as taxas da Infraero. E o pior era esperar até uma hora e meia para decolar. O tráfego aéreo está lotado: no aeroporto falta espaço até para os aviões grandes comerciais, imagina para os pequenos”, acrescenta Sarkis.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o aeródromo de São Sebastião está devidamente registrado e homologado. “Aberto ao tráfego aéreo, o local pode receber aeronaves de pequeno porte e particulares. Por ser um aeródromo privado, não pode haver operações comerciais, apenas operações privadas e autorizadas pelo operador, que é o responsável pela administração do local”, diz um trecho da nota oficial enviada pela Anac.
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Cardozo defende transparência
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem, no Senado, que as autoridades que utilizam de forma irregular os voos da Força Aérea Brasileira (FAB) devem responder "rigorosamente" por isso e dar sempre explicações a respeito de seus atos. De acordo com o ministro, que considerou positiva a determinação da Controladoria-Geral da União (CGU) de divulgação dos voos da FAB, o decreto sobre o uso correto das aeronaves não deixa margem para dúvidas.
"Há um decreto presidencial que diz claramente os casos e as hipóteses em que as aeronaves podem ser utilizadas. Quem está atuando de acordo com o decreto está atuando no exercício da sua função. Agora, se existem casos em que as pessoas estão transgredindo, rigorosamente devem responder por isso, porque não se podem admitir ilegalidades ou mau uso de equipamento ou de verbas públicas no país", afirmou Cardozo. O ministro enfatizou que "qualquer mecanismo de transparência que permita o controle de ações de agentes públicos é sempre bem-vinda".
A decisão de tornar públicas informações como origem, destino, data e nome da autoridade solicitante, número de passageiros e motivo da viagem foi tomada depois que a imprensa revelou que um ministro e os presidentes da Câmara e do Senado usaram aviões oficiais para ir ao jogo da seleção brasileira no Rio e a uma festa na Bahia.
Nomes de todos os passageiros, que a FAB diz descartar após a viagem, e dados de voos já realizados não serão disponibilizados agora. Anteontem, foram lançadas informações de viagens realizadas entre 12 e 14 de julho, por 10 ministros. A FAB explicou que os registros serão atualizados em dias úteis e informações sobre um voo iniciado em uma sexta-feira e encerrado no dia seguinte, por exemplo, estarão disponíveis no primeiro dia útil subsequente. Serão divulgados apenas dados de voos já realizados.
Decreto em vigor estabelece que as autoridades só podem usar as aeronaves oficiais em casos de segurança e emergência médica, viagens a serviço ou deslocamentos para seus locais de residência permanente.
Bolsa-família Na saída da sessão, Cardozo comentou sobre as conclusões da Polícia Federal de que os boatos sobre o fim do programa Bolsa-Família não haviam sido criminosos, como integrantes do governo chegaram a acusar. Para o ministro, não há necessidade de responsabilizar a Caixa Econômica Federal, que antecipou o pagamento em algumas localidades, desencadeando os rumores.
"Tudo indica ter ocorrido uma coincidência de causas que determinaram esse fato, portanto, pela inexistência de indícios que pudessem criminalizar qualquer pessoa. Eu acredito que foi uma apuração indiscutível apontando um conjunto de casos que causaram esse problema, razão pela qual o delegado responsável deixou de indicar qualquer procedimento criminal que pudesse ser aberto no caso. Do ponto de vista administrativo, não concorre absolutamente nada que possa ser imputado a qualquer autoridade pública", disse Cardozo.
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Licitação do Aeroporto
TCU recebe neste mês proposta por Confins
O ministro da secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse ontem que irá entregar a proposta de edital para a concessão dos Aeroportos de Confins, na Grande BH, e do Galeão, no Rio, Tribunal de Contas da União (TCU) até o final deste mês. De acordo com o ministro, o tribunal deve analisar o documento em até 30 dias, possibilitando que a licitação ocorra em setembro. Moreira Franco disse ainda considerar razoável a exigência de que as empresas interessadas na concessão tenham que ter experiência em administrar um Aeroporto com pelo menos 35 milhões de passageiros ao ano. Questionado sobre o aumento em relação à exigência anterior, que era de 5 milhões de passageiros anuais, o ministro afirmou que a mudança decorreu de um aprendizado do governo em relação às concorrências anteriores.
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Avião terá novas regras para bebês e deficientes em 2014
RICARDO GALLO
Uma nova regra de acessibilidade da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determina que, a partir de janeiro, as companhias aéreas poderão acomodar passageiros prioritários também no fundo do avião --e não só na frente, como ocorre hoje.
Além de deficientes, ela deve afetar idosos e grávidas --que, na prática, costumam ser colocados nesses assentos.
As empresas também terão que providenciar cadeirinhas, berços ou cintos para crianças de colo, caso isso seja solicitado pelos passageiros. Ou então, deixar que os pais usem seus dispositivos. Hoje não há essa obrigação.
Outra mudança: todos os passageiros com necessidade especial que solicitarem ajuda terão obrigatoriamente que ser atendidos, como forma de ampliar o direito dos deficientes. Hoje, a lei admite um limite de dois por voo.
A nova resolução da Anac, divulgada ontem, dá prazo até 12 de janeiro para que as empresas se adaptem. Ela substitui texto de 2007 e vale para voos domésticos.
Os passageiros com necessidades especiais terão de avisar a companhia 48 horas antes de o voo sair. A empresa terá que oferecer essa opção na hora da compra.
VENDER LUGAR
O novo texto desobriga as empresas de reservar as três primeiras fileiras do avião para atendimento prioritário.
A regra diz que passageiros com necessidades especiais devem ficar na "dianteira" e na "traseira", perto das saídas da aeronave. A alegação é que, nos dois casos, as condições de segurança desses usuários são mantidas.
Essa definição vaga sobre "dianteira" e "traseira" (sem detalhar quais filas) se deveu ao fato de haver modelos diversos de avião, diz a Anac.
Esse ponto atende ao interesse das companhias aéreas. Ao ser autorizada a colocar passageiros no fundo do avião, uma empresa aérea pode vender os primeiros assentos, mais espaçosos, por preços maiores. A TAM faz isso se os lugares estão vagos. A Gol também, da segunda à sétima fileira, na ponte aérea.
Os assentos especiais deverão ficar no corredor e ter braços móveis. A lei exigirá que metade dos lugares do avião no corredor tenham braços móveis; atualmente esse índice é menor, 10%.
PROBLEMA À VISTA
Haverá dificuldade no cumprimento de ao menos um ponto da norma: a Anac obrigou aeroportos com mais de 2 milhões de passageiros a ter um ambulift --elevador para transportar passageiros até o avião-- até dezembro.
O problema é que só quatro dos 19 aeroportos nessa situação têm o equipamento: Cumbica, Congonhas, Galeão e Viracopos. Os demais terão que comprá-lo ou alugá-lo, sob pena de multa de até R$ 25 mil, ou pedir a extensão do prazo para a agência.
Estatal que administra 14 dos 15 aeroportos sem ambulift, a Infraero diz que discutirá que providências tomar.
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Brasil teve 3 aviões vistoriados pela Bolívia
Aeronaves da FAB, uma delas usada por Amorim, foram inspecionadas em 2011, mas caso só veio à tona agora; Segundo ministro, ato foi 'abusivo'; revelação ocorre no momento em que há problemas na relação entre países
ELIANE CANTANHÊDE
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse ontem que três aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) foram vistoriados pelo governo da Bolívia no aeroporto de La Paz, em 2011, inclusive um que o levou em viagem oficial ao país.
O Brasil diz que aviões oficiais são invioláveis, como embaixadas. "Foi um procedimento abusivo, lamentável e condenável", disse à Folha Amorim, que afirma só ter sabido do caso agora. A Defesa se manifestou após informação publicada originalmente no site "Diário do Poder".
Segundo ele, o Brasil fez um protesto formal na época ao governo Evo Morales.
O episódio vem à tona quando o Brasil se solidariza enfaticamente com Evo, após veto de países europeus ao sobrevoo do avião dele em seus espaços aéreos, e quando há dois problemas nas relações bilaterais.
Um deles é a prisão de torcedores do Corinthians pela morte de um boliviano num jogo. O outro é a negativa de Evo em dar salvo-conduto ao senador Roger Pinto, asilado na embaixada brasileira.
Conforme Amorim, a vistoria em seu avião foi feita por agentes bolivianos de combate ao narcotráfico, sem o seu conhecimento e sem a sua presença. Eles teriam revistado o bagageiro, não a cabine de pilotos e passageiros.
"Eu não soube e é óbvio que eu não estava dentro do avião. Jamais autorizei e jamais autorizaria", declarou.
O incidente ocorreu em outubro de 2011 --na época, o comandante da Academia da FAB, brigadeiro Carlos Augusto Oliveira, passou pela mesma situação em outro voo. Em novembro, o caso repetiu-se com uma terceira autoridade brasileira.
Em dezembro de 2011, o embaixador no país, Marcel Biato, ameaçou: "Caso persista a execução de tais procedimentos, o Brasil poderá adotar (...) o princípio da reciprocidade". O governo Evo, na época, justificou que se tratava de padrão interno de fiscalização, mas que tomaria providências para que não se repetisse com brasileiros.
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Queda de bimotor em Manaus deixa 3 mortos e 3 feridos
Sobreviventes tiveram queimaduras graves e estavam internados em coma induzido
Três pessoas morreram ontem na queda de um avião bimotor no aeroporto internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM). Os outros três ocupantes da aeronave tiveram ferimentos graves.
O bimotor, modelo Beechcraft Baron, decolou por volta das 6h20 com destino a Apuí (453 km de Manaus) e caiu poucos minutos depois.
A aeronave explodiu e pegou fogo ao atingir o solo, em uma área de escape do aeroporto, de acordo com o Cenipa (órgão federal que atua na prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos).
O piloto do avião, Élcio Miguel Carneiro da Silva, e dois passageiros, Messias de Alencar Neto e Aurélio Queiroz Simonetti, morreram no local.
Simonetti, 68, que atuava como fiscal do Ipem-AM (Instituto de Pesos e Medidas), era um dos funcionários mais antigos do instituto e seria homenageado no próximo mês por causa da inauguração da nova sede do órgão.
Até a conclusão desta edição, os três sobreviventes do acidente aéreo estavam internados em estado grave, segundo o governo do Estado.
Adonai Campos, 43, Edson Oliveira Paron, 30, e Vanessa Guedes Aguiar, 32, foram internados no hospital estadual 28 de Agosto com queimaduras graves e estavam em coma induzido.
O caso mais grave era o de Paron, que teve 90% do corpo queimado. Vanessa e Campos tiveram, respectivamente, 65% e 60% de seus corpos atingidos pelas chamas.
O bimotor pertence à empresa Cotrap (Construção e Transporte Pioneiro Ltda.). O advogado da companhia, Álvaro Sampaio, disse que a manutenção estava em dia.
O acidente será investigado pelo Cenipa e pela Polícia Civil do Amazonas.
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Promotor investiga Gol por plano de milhas
Segundo Ministério Público, a empresa aérea dificultou a emissão de viagens, mas não avisou o consumidor; Número de milhas necessárias para conseguir um bilhete teria subido sem que a tabela fosse atualizada
A companhia aérea Gol está sendo investigada pelo Ministério Público do Distrito Federal por supostas irregularidades na emissão de bilhetes com pontos do programa de milhagem Smiles e a venda de seguro viagem.
Segundo nota do Ministério Público, "a empresa aumentou o número de pontos necessários para emissão de bilhetes aéreos sem prévia comunicação aos consumidores, mantendo, inclusive, no site do programa, a tabela de resgates com a pontuação anteriormente vigente".
De acordo com o promotor de Justiça Guilherme Fernandes Neto, o Ministério Público recebeu denúncia de que a empresa cobrou cerca de 30% a mais em milhas do que estava anunciado em seu site.
Ele ressalta que o Código de Defesa do Consumidor estabelece que o fornecedor de um serviço deve seguir a oferta que anuncia. Além disso, destaca, a legislação federal prevê que a oferta de serviços deve ter informações corretas, claras e precisas.
Fernandes Neto decidiu também investigar se a empresa voltou a vender indevidamente seguro-viagem.
A Gol já havia sido investigada por induzir o consumidor a adquirir o serviço na hora da compra on-line da passagem e fez um acordo com o Ministério Público para mudar a forma como vendia o produto em seu site.
No entanto, diz Neto, a empresa voltou a complicar o processo ao obrigar que o consumidor por duas vezes recuse a compra do seguro ao adquirir os tíquetes aéreos.
Procurada pela Folha, a Gol disse que não foi notificada pelo Ministério Público e por isso não se posicionaria.
O inquérito está na 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon).
Se forem colhidas provas suficientes, o Ministério Público vai propor um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para a Gol ressarcir os clientes. Se a empresa não aceitar, deve ser processada.
Os consumidores que tenham pago milhas a mais para viajar ou comprado o seguro sem querer podem enviar as queixas e documentos de comprovação para prodecon@mpdft.mp.br.
Na noite de ontem, o site da Gol informava que eram cobradas 10 mil milhas para viagens dentro da América do Sul, até 15 mil milhas para viajar entre América do Sul e Caribe, 15 mil para trajetos entre Caribe e os EUA e 25 mil para voos entre América do Sul e EUA. Esses valores servem para apenas uma perna da viagem. No caso de ida e volta, a tarifa dobra.
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Reclamações em aeroportos crescem no país e caem em SP
Os Juizados Especiais Cíveis dos aeroportos de São Paulo registraram uma queda de 32% no número de atendimentos e reclamações no primeiro semestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já no país, houve crescimento de 43% nas reclamações, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Ao todo, os aeroportos brasileiros registraram 13.636 queixas de passageiros.
Em São Paulo, segundo o Tribunal de Justiça, foram feitos 2.051 pedidos de orientação e 817 reclamações no aeroporto internacional de Guarulhos e em Congonhas.
Em 2012, houve 3.023 atendimentos e 1.228 reclamações.
Os principais assuntos foram falta de assistência e de informação, atraso e cancelamento de voos, problemas com bagagem e overbooking.
O número de conciliações ainda é pequeno. Em Guarulhos, foram registrados 101 acordos entre empresas e passageiros, para 676 reclamações. Em Congonhas, houve 34 acordos para 141 queixas.
Os passageiros podem procurar os juizados em até 24 horas do ocorrido para tentar um acordo com as empresas.
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Governo brasileiro entrega os primeiros veículos de combate ao Suriname
Já encontram-se no Suriname os dois carros de combate revitalizados pelo Exército Brasileiro. Os veículos passam agora a integrar a frota do país vizinho. A iniciativa do Brasil faz parte do acordo bilateral de cooperação e do compromisso assumido pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, quando visitou o Suriname, em setembro de 2012.
O ministro Amorim considera importante o Brasil ampliar as oportunidades de cooperação militar com os países do cone norte e os classificou como “parceiros na construção de uma comunidade de segurança na América do Sul”.
Mais duas viaturas blindadas do tipo Cascavel, produzidas pela extinta Engesa, estão em fase final de revitalização no Parque Regional de Manutenção do Rio de Janeiro. O acordo prevê também a capacitação do país vizinho em sustentabilidade logística.
A revitalização dos veículos foi gerenciada pelo Comando Logístico do Exército Brasileiro e o transporte até o país vizinho foi feito pela Marinha do Brasil, por meio do navio de desembarque de carro de combate, Almirante Sabóia.
A cerimônia de entrega dos carros para o Comando das Forças Armadas Nacionais do Suriname contou com a presença do embaixador do Brasil, Marcelo Bomba, e do general Adalmir Manoel Domingues, diretor de Material do Exército Brasileiro, representando o ministro da Defesa do Brasil.
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Ministro pede punição a quem abusa na hora de usar jatinho da FAB
Cardozo também elogia sistema de divulgação na internet dos voos feitos pelo primeiro escalão do governo Dilma Rousseff.
Débora Álvares
O ministro da Justiça, José. Eduardo Cardozo, defendeu ontem a punição de autoridades que utilizarem irregularmente os aviões da força Aérea Brasileira (FAB). Segundo ele, o decreto presidencial determina claramente as hipóteses em que as aeronaves podem ser utilizadas.
Pelo regulamento, as aeronaves podem ser solicitadas por ministros e chefes de poderes por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente.
Recentemente, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), usou jatinho para ir ao Rio com a família e amigos para assistir a um jogo de futebol.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) também usou um jatinho para ir a um casamento na Bahia. Ambos disseram que devolveriam o dinheiro.
“Quem está atuando de acordo com o decreto está atuando no exercício da sua função. Se existem casos em que as pessoas estão transgredindo, rigorosamente devem responder por isso, porque não se pode permitir ilegalidades ou mau uso de equipamentos”, disse ao sair de audiência pública na Comissão de Educação do Senado.
O ministro aparece em terceiro lugar no ranking das autoridades que mais voaram pela FAB no primeiro semestre desse ano, com 91 viagens. Ele afirmou considerar correta a iniciativa da FAB de divulgar os voos.
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Aeroporto deve ter fluxo recorde
Antonio Pita
O fluxo de turistas durante a Jornada deve provocar um recorde na movimentação dos aeroportos do Rio. A estimativa da Infraero é de que 70 mil pessoas circulem diariamente nos terminais do Santos Dumont e Tom Jobim. O pico de movimentação deverá ser na segunda-feira: 100 mil passageiros.
Para atender à demanda extra, as companhias aéreas já planejam voos extras. “Será algo inédito, mas os aeroportos estão preparados”, garantiu o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale.
Segundo ele, o volume de passageiros será em média 60% maior em relação a junho, na Copa das Confederações.
A operação dos aeroportos teve o efetivo reforçado em cerca 30%, com profissionais trazidos de outras capitais. As companhias aéreas também aumentaram as equipes de atendimento. “Já sentimos um movimento grande de pessoas relacionadas à Jornada e sabemos que haverá uma concentração na volta, mas nada que extrapole o planejamento”, garantiu Ronaldo Jenkins, diretor de Operação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abcar).
Fun Zone. Ao chegar ao Galeão, os jovens peregrinos já podem usar a chamada Fun Zone. Com capacidade para até 300 pessoas, o espaço ficará aberto 24h e terá sanitários exclusivos, lanchonetes, internet Wi-Fi, jogos, informações e traslado para o centro da cidade. Desde segunda-feira, os peregrinos usam o local para dormir.
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Ministro defende punição a quem usar avião da FAB irregularmente
Para Cardozo, autoridades que transgridem decreto devem responder. FAB começou a divulgar dados de seus voos pelo Portal da Transparência
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu nesta terça-feira (16), após participar de audiência pública no Senado, que autoridades respondam pelos casos de uso irregular de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Nesta segunda, a FAB começou a divulgar na internet dados de seus voos por meio do portal da Lei de Acesso à Informação. A divulgação ocorre dias após o jornal “Folha de S. Paulo” denunciar o uso de aviões da FAB pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.
“Há um decreto presidencial que diz claramente os casos em que as aeronaves podem ser utilizadas [...]. Se existem casos em que pessoas estão transgredindo, rigorosamente devem responder por isso, porque, claro, não se pode permitir ilegalidades ou mau uso de equipamentos ou verbas públicas no país”, disse Cardozo.
O decreto presidencial 4.244 de 2002 diz que autoridades, como ministros de Estado, podem viajar em aviões da FAB nas seguintes circunstâncias: por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente.
O ministro também elogiou a medida anunciada pela FAB de publicar os dados dos voos. “Qualquer mecanismo de transparência que permita controle de agentes públicos, é sempre bem-vinda. Quanto mais aprimorarmos a transparência, melhor o controle da sociedade, e as pessoas tem públicas têm condições de prestar contas em relação àquilo que fazem”, declarou.
Autoridades devolvem dinheiro
Garibaldi Alves usou um avião da FAB para ir a um evento oficial de inauguração de uma agência do INSS em Morada Nova (CE) no dia 28 de junho. De lá, seguiu para o Rio de Janeiro, onde assistiu à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, no dia 30. Depois de o caso ter sido revelado, decidiu ressarcir os cofres públicos.
Já Renan Calheiros usou avião da FAB para ir a Porto Seguro a fim de participar, em Trancoso (BA), da festa de casamento de uma filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado. Na ocasião, ele declarou que utiliza o avião como "um avião de representação" e que não iria ressarcir. Depois, voltou atrás, e disse que vai devolver R$ 32 mil.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, admitiu que viajou em avião da FAB de Natal para o Rio de Janeiro, onde participou, no dia 29 de junho, de encontro oficial com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Alves levou parentes e amigos no voo. No dia 30, eles assistiram ao jogo do Brasil contra a Espanha no Maracanã. O deputado disse que iria ressarcir os cofres públicos em R$ 9,7 mil.
‘Uso de praxe’
Em cerimônia de lançamento do Portal da Transparência do Congresso, também nesta terça, Renan Calheiros disse que o uso que ele fez do avião é de praxe. “Tão logo houve a informação da utilização do avião da FAB, nós respondemos da forma que sempre respondemos, que não houve erro absolutamente nenhum, porque isso era prática, praxe”, disse.
“As dúvidas continuaram, nós consultamos o conselho de transparência do Senado. Preventivamente, fizemos depósito da despesa com informações da FAB”, disse Renan. Em seguida, ele lembrou que a Mesa Diretora da Casa aprovou requerimento com pedido de informações ao Ministério da Defesa sobre todos dos voos da FAB entre 2010 e 2013.
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Abin avalia que manifestações podem ser "fonte de ameaça" à JMJ
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) avalia que as manifestações de grupos de pressão – protestos espontâneos da sociedade, como os ocorridos em todo país no mês de junho –, configuram uma “fonte de ameaça” à Jornada Mundial da Juventude. O evento reunirá milhares de jovens católicos de vários lugares do mundo de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.
A avaliação da Abin consta em um painel de monitoramento do Centro de Inteligência Nacional, na sede da agência em Brasília, que foi aberta nesta terça-feira (16) para visitação de jornalistas a convite do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O painel mostra seis “fontes de ameaça” à realização da jornada no Rio de Janeiro: incidentes de trânsito, crime organizado, organizações terroristas, movimentos reivindicatórios, grupos de pressão e criminalidade comum.
O item “grupos de pressão” é o único classificado pela agência com nível vermelho de alerta. “Diante das ações dessa fonte percebidas no país nos últimos meses, associadas às ações internacionais relacionadas a grandes eventos desse teor, considerou-se tendência de manifestação positiva durante o evento”, informa o painel.
Os “movimentos reivindicatórios”, que são protestos organizados de determinadas categorias, receberam alerta laranja. A Abin reconhece os recentes atos de caminhoneiros e de médicos – que se posicionaram contra o veto parcial da presidente Dilma Rousseff ao Ato Médico e a medida provisória que institui o programa “Mais Médicos”.
A agência avalia que “apesar de iniciativas de caminhoneiros, médicos e sindicatos variados promovendo manifestações/greves nas últimas semanas, não há subsídio suficiente para estabelecer tendência para esta fonte de ameaça”, segundo consta no painel do Centro de Inteligência Nacional.
O diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência, Carlos Ataídes, explicou que o painel é abastecido diariamente com informações vindas das centrais regionais de inteligência de todo o país. “Quando chega uma informação nova, ela é relatada e atualizada ali no painel. Ela aumenta, diminui, conforme a intensidade da situação que está sendo acompanhada”, disse o diretor.
Naturalidade
Apesar de a Abin reconhecer o risco das manifestações durante a jornada, o ministro do GSI, José Elito Siqueira, afirmou que esses protestos “não serão problema absolutamente”. “A manifestação são coisas que temos que encarar com total naturalidade e, claro, olhar, acompanhar para evitar que aquelas manifestações tenham uma repercussão a ponto de prejudicar um grande evento. Isso não vai acontecer”, afirmou.
“Acho que com essa prevenção, os planejamentos integrados como estamos e com uma inteligência também integrada a esse plano de segurança, acho que vai tudo correr muito bem”, declarou o ministro, que negou que o Estado coibirá as manifestações. “Pelo contrário, o que temos que fazer, claro, é apoiar”.
O ministro José Elito disse que o trabalho de criptografia das informações analisadas pela Abin é de “altíssimo nível” e que o sistema de inteligência integrada utilizado pelos ministérios da Defesa e da Justiça tem dado “bons resultados”. “Isso dá uma segurança bastante grande”, declarou.
O ministro afirmou que reuniões setoriais e periódicas vêm sendo feitas para que o governo não seja surpreendido em caso de ação terrorista, por exemplo. Elito, porém, não detalhou medidas preventivas. “Não se pode perguntar o que vai fazer, ter dúvidas do que vai fazer, por isso que bem antes de ter o evento já estávamos com os planejamentos sendo preparados, várias reuniões setoriais, várias reuniões preparatórias, para que não sejamos surpreendidos”, afirmou.
Papa
O ministro do GSI, José Elito, disse que as análises de risco foram feitas com quase um ano de antecedência, principalmente no Rio de Janeiro. A Abin também monitora a cidade de Aparecida do Norte, em São Paulo, onde o Papa Francisco rezará uma missa na manhã de 24 de julho.
“Não é o caso de detalharmos coisas mais operacionais, mas não é uma análise de risco de apenas um ponto, é uma análise de toda a jornada como foi da Copa das Confederações. E não só nos dias da jornada, mas também em dias antes, durante e depois desses grandes eventos”, explicou o ministro. A Abin atuará em conjunto com as equipes de inteligência do Vaticano durante a estada do Papa no Brasil, de acordo com o ministro. Missões precursoras da sede da igreja católica já estiveram no Rio de Janeiro e em São Paulo para traçar linhas de ação diante de situações hipotéticas que podem ocorrer durante a visita do pontífice.
O ministro afirmou que, diante da decisão do Papa Francisco de usar um carro aberto durante seus trajetos pelo Rio de Janeiro, será necessário adotar medidas preventivas mais cuidadosas. O pontífice optou por utilizar jipes abertos, diferentemente do modelo tradicional do papamóvel, fechado e blindado. Os dois jipes, um branco e um verde, chegaram nesta segunda-feira ao Rio de Janeiro.
“Claro que as medidas preventivas têm de ser muito mais cuidadosas, detalhadas, mas se ele tem esse desejo e está sendo assim colocado, então certamente está se olhando minuciosamente o que pode ser feito para evitar uma situação qualquer constrangedora ao Papa”, afirmou Elito.
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Aeroporto de Porto Alegre deve ter novo sistema de pouso neste ano
Equipamento antineblina reduzirá limite para aterrissagens e decolagens. Segundo a Infraero, Salgado Filho ficou 755 horas fechado de 2005 a 2012
A instalação do novo sistema de pouso por instrumentos, conhecido como Instrument Landing System (ILS) de categoria 2, deve ser concluída em setembro deste ano no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, para depois ser homologado e entrar em operação. A previsão é da Infraero. As obras incluem uma série de mudanças. O equipamento antineblina reduzirá o limite de visibilidade para decolagens e aterrissagens, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV.
Atualmente, o Salgado Filho opera com o ILS de categoria 1, que não impede que as pistas de pouso e decolagem sejam fechadas em dias de neblina. Segundo a Infraero, o aeroporto ficou 755 horas fechado de 2005 a 2012.
Com o ILS categoria 1 temos um teto de 60 metros, 200 pés, e a gente passa a partir do ILS 2 a ter um teto de 30 metros, o equivalente a 100 pés. A visibilidade decresce de 550 metros para 350 metros", explica Jefferson Luis Ferreira Martins, gerente regional de navegação aérea da Infraero.
Na série de mudanças no aeroporto estão o alargamento da pista e a iluminação mais potente. Essas são as últimas etapas a serem concluídas. A obra de R$ 41 milhões começou em 2011 e a previsão é que fique pronta em setembro deste ano. Cerca de 200 pessoas trabalham no local durante as madrugadas, quando Salgado Filho fecha para operações. Mesmo solucionando parte do problema causado pelo intenso nevoeiro, o ILS 2 chega com atraso ao Rio Grande do Sul. Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e de Curitiba, no Paraná, já estão recebendo o ILS 3, que permite pousos com visibilidade ainda mais reduzida. |
Barbosa determina divulgação de voos de autoridades do STF em aviões da FAB
Presidente do Supremo disse que viajou duas vezes em aeronaves oficiais em 2013
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, determinou nesta segunda-feira (15), em comunicado oficial, a divulgação dos dados referentes a viagens realizadas por autoridades do tribunal em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira), a partir de 2013. Desde que assumiu a presidência do tribunal, o ministro solicitou o apoio da Força Aérea por duas vezes.
De acordo com informações divulgadas no site do Supremo, Barbosa viajou no dia 18 de abril a Natal (RN) para uma inspeção no Foro das Comarcas da capital potiguar, como parte do Mutirão Carcerário de 2013, retornando a Brasília no dia 19. A segunda viagem teria sido realizada no dia 2 de maio, quando foi à Costa Rica participar da Conferência Internacional em Comemoração ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em San José da Costa Rica, promovida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), retornando ao Brasil no 4 de maio.
A decisão de tornar públicas as informações dos voos foi tomada após a revelação de que um ministro e os presidentes da Câmara e do Senado usaram aviões oficiais para ir ao jogo da seleção brasileira no Rio e a uma festa na Bahia.
A FAB tomou a iniciativa ontem, quando começou a divulgar em seu site dados sobre voos de autoridades. Segundo a instituição, por razões de segurança, as informações sobre os voos serão inseridas até às 18h do primeiro dia útil após o término da viagem.
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Nova arma em teste
A maior dificuldade da polícia para capturar a quadrilha ontem era localizar quase uma centena de moradias suspeitas em meio a vielas no bairro Restinga.
Mas as buscas foram concluídas com sucesso graças à vedete da operação, um Veículo Aéreo Não-tripulável. Chamado Drone, ele filma e fotografa sem despertar desconfianças. Usado pela primeira vez pela polícia gaúcha em caráter experimental, o equipamento entrou em ação na véspera, mapeando os locais onde o bando se escondia.
Emprestado pela empresa de segurança Protecães Brasil, o Drone ficará 15 dias em testes para ajudar a combater a violência no bairro Restinga. Pinheiro ressaltou que se tratam apenas de testes e, caso haja interesse do Estado em comprar ou alugar, será aberta uma licitação, pois existe mais de um fabricante de Drones.
O DRONE
EQUIPAMENTO - Tecnologia à serviço da lei - O Vant (Veículo Aéreo Não-tripulado) é mais conhecido como Drone (Zangão em inglês) por lembrar um inseto pelo formato e pelo zumbido - Tem uma câmera acoplada com capacidade de captar imagens em 360º (vídeo e fotos) em alta definição. - Os Drones têm entre quatro e oito hélices, com tamanho médio de 90 centímetros de largura e 50 centímetros de altura. - O preço de um Drone varia de R$ 20 mil a R$ 50 mil. - No Brasil, existiriam mais de 200 Drones. A Polícia Federal conta com dois, e a Aeronáutica com quatro, para vigilância e apreensões de drogas nas fronteiras. |
Salgado Filho tenta tirar o atraso
Administração do Aeroporto tenta acelerar projetos, entre os quais promessa feita há 16 anos, para melhorar situação na Copa
Diante do histórico de atrasos e prazos descumpridos, a Infraero adotou medidas para tentar acelerar obras para modernizar o Aeroporto Salgado Filho. Uso de módulos para ampliar o terminal de passageiros e licitação por Regime Diferenciado de Contratações (RDC) são algumas estratégias para tentar evitar transtornos durante a Copa.
A primeira obra a ser concluída é a instalação do Sistema de Pouso por Instrumentos Categoria 2 (ILS 2, na sigla em inglês), que possibilita operações com baixa visibilidade – promessa de 16 anos. Antes previsto para o início de 2014, o equipamento deve receber a homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), fundamental para operação, até dezembro. O objetivo é garantir que possa haver eventuais ajustes antes da Copa. A adaptação da pista e a instalação dos sistemas de iluminação foram aceleradas, com 200 funcionários trabalhando entre 1h e 6h.
– Queremos enviar o pedido de homologação em setembro para ter o ILS 2 em operação até o final deste ano – afirma Carlos Alberto da Silva Souza, superintendente regional da Infraero.
A expectativa é de que o ILS 2, já usado nos Aeroportos de Curitiba, Guarulhos, Brasília e Rio de Janeiro, reduza para cerca de um terço o tempo que o Salgado Filho fecha em dias de nevoeiro. Para que haja pousos e decolagens nessas circunstâncias, os aviões também devem dispor do sistema.
Outra obra prometida para a Copa, a construção de um terminal para mais 2,5 milhões de passageiros ao ano, terá estruturas modulares feitas com chapas de aço e concreto, técnica que acelera a construção. A estrutura ficará à esquerda de quem entra no terminal principal. O espaço deve ser usado para receber voos fretados na Copa. Como a construção só foi licitada no mês passado, não haverá tempo de construir a ligação com o terminal principal – uma das quatro obras atrasadas de oito previstas. Apesar dos módulos, Silva Souza rejeita o apelido de "puxadinho":
– Teremos uma estrutura semelhante à do Aeroporto de Lisboa, com módulos que se complementam.
Até o final de setembro, será enviado à sede da Infraero em Brasília o projeto de engenharia para que seja licitada a ampliação da pista do Salgado Filho em 920 metros, o que possibilitaria pousos e decolagens de aeronaves maiores, principalmente cargueiros. Depois de dois anos nas mãos do Exército, o projeto chegou inacabado e passou a ser trabalhado por uma força-tarefa montada pela Infraero. Carlos Alberto projeta que em outubro possa ser feita a licitação para contratar a empresa que fará a ampliação da pista, orçada em R$ 400 milhões. Para que o trâmite seja acelerado, a construtora será contratada por RDC. No regime diferenciado, são analisadas as credenciais apenas da empresa que apresenta o menor valor, e não de todas.
– A ideia é que a obra comece em janeiro, e em 18 meses a extensão esteja concluída – prevê Carlos Alberto.
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PORTAL CENÁRIO MT
Força Aérea abre inscrições para contratação de médicos em 25 especialidades
Estão abertas até o dia 13 de agosto as inscrições para o concurso ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica. A inscrição pode ser feita no site www.ciaar.com.br. A taxa é de R$ 120,00. São 80 vagas para médicos, em 25 especialidades. As provas escritas ocorrerão no dia 29 de setembro.
Para participar do exame, o candidato deve possuir nível superior, comprovar – conforme especificado no edital – a formação na especialidade a qual concorre e não vir a completar 36 anos até o dia 31 de dezembro de 2014.
O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso.
Se aprovados em todas as fases, os candidatos farão o curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), durante 18 semanas. Após a conclusão do curso com aproveitamento, os alunos serão nomeados Primeiro-Tenentes e receberão um salário inicial bruto de R$ 7.452,00.
Locais de realização das provas:
Belém (PA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).
Belém (PA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).
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