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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/07/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Nota de Esclarecimento

Em relação ao artigo de opinião "F-X Made in Brazil" da Revista Força Aérea N° 82, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica emitiu uma Nota de Esclarecimento ao Diretor da publicação. Leia abaixo:
Prezado Carlos Lorch,
Inicialmente parabenizo a Revista Força Aérea pelos seus quase 18 anos de atividades, com 82 edições publicadas, muitas das quais com aeronaves da Força Aérea Brasileira em suas capas.
A mais recente, de N° 82, tem como matéria de capa a adoção dos novos SC-105, e revela como os esforços de reequipamento e modernização da FAB têm resultado em ganhos imensos para o País.
Contudo, causa estranheza que esta mesma revista também traga em suas páginas o questionável artigo de opinião "F-X Made in Brazil". Certamente, há ali uma visão pessoal do seu autor e algumas considerações precisam ser devidamente esclarecidas.
A desativação das aeronaves Mirage 2000 no final de 2013 ocorrerá por razões técnicas que o autor do artigo desconhece, conforme contrato assinado pelo Comando da Aeronáutica em 29 de setembro de 2011, há quase dois anos. Portanto, este Comando nega veementemente a especulação de que a desativação dessas aeronaves é uma "manobra de pressão" do Comando da Aeronáutica sobre o Governo Federal.
O fechamento da Base Aérea de Anápolis é outra especulação levantada pelo autor sem qualquer ligação com a realidade. A Base Aérea de Anápolis foi construída para defender a Capital do País e é fundamental para a principal missão institucional do Comando da Aeronáutica: a defesa da soberania do espaço aéreo brasileiro. A Base também é sede 2°/6° GAV, outra unidade ímpar na Força Aérea Brasileira, que a partir dali cumpre missões estratégicas em todo o Brasil.
Não são jogos de influência, pressões políticas ou especulações que definem os rumos do Comando da Aeronáutica. Pelo contrário. Há um planejamento claro, de longo prazo, com objetivos bem específicos para o seu futuro. O Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER) está consolidado a partir dos eixos estruturantes da Estratégia Nacional de Defesa (END) e do Programa de Articulação e Equipamentos de Defesa (PAED).
Sobre as novas aeronaves de caça, não há qualquer indecisão do Comando da Aeronáutica. Necessitamos de uma nova aeronave, de alto desempenho, com tecnologias do século XXI e que represente um salto operacional para a Força Aérea Brasileira.
E trabalhamos para isso. A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) desenvolveu um exemplar processo de análise e seleção das opções disponíveis no mercado. A Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), instituída em maio de 2008, realizou uma análise detalhada que envolveu aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia. Em 2010, o relatório final foi encaminhado ao Governo Federal para a necessária fase de análise política a estratégica.
Enquanto a decisão final do Governo Federal não é anunciada, o Comando da Aeronáutica tem um planejamento definido para a defesa aérea do País, que não ficará desguarnecida e que não envolve novas aquisições de caças F-5.
Em se tratando de F-5, a ampliação da frota destes caças supersônicos também já está em curso, outro aspecto que o artigo de opinião ignora. As onze unidades adicionais de caças F-5E/F, adquiridos do Reino da Jordânia, em breve serão incorporadas aos Esquadrões da Força Aérea Brasileira. O contrato de modernização destas aeronaves, por exemplo, já foi assinado com a Embraer. Estes aviões terão as mesmas capacidades dos F-5EM/FM hoje em uso.
Enquanto isso, inúmeros outros projetos de reequipamento e modernização estão em curso. Nos últimos 10 anos, a Força Aérea Brasileira renovou praticamente toda a sua frota, como podemos acompanhar nas próprias páginas da Revista Força Aérea.
Além de novas capacidades, estas histórias de sucesso têm como destaque a profícua participação da Base Industrial de Defesa do Brasil. Sempre que possível, os projetos têm participação ou são executados em sua totalidade com empresas brasileiras. A geração de empregos, o desenvolvimento tecnológico nacional e a propriedade intelectual das inovações são diretrizes nos planos do Comando da Aeronáutica. Obviamente, assim como em qualquer outro país, mesmo os de maior tradição na indústria de defesa, não é possível que as iniciativas sejam sempre 100% nacionais. Nestes casos, destacam-se os bem sucedidos programas de transferência de tecnologia, que ajudam a trazer para dentro das nossas fronteiras conhecimentos que certamente agregarão muito à Defesa e à economia do Brasil.
Isso tudo demonstra que, ao contrário do sugerido no artigo de opinião publicado na Revista Força Aérea, não há falta de “ousadia administrativa” do Comando da Aeronáutica. Pelo contrário. Os 72 anos desta instituição demonstram que são as posturas audazes que tanto têm trazido ganhos para a Força Aérea Brasileira e para o País.
É a ousadia, por exemplo, de encarar o desafio de substituir os C-130 Hércules como uma oportunidade para um projeto ainda em curso, mas que já faz do KC-390 um sucesso internacional. É a ousadia de desenvolver, em parceria com outro país, um míssil tão avançado quanto o A-Darter. É a ousadia que faz os alvos dos nossos estandes de tiro explodirem com as armas inteligentes lançadas de nossas aeronaves.
Os projetos de modernização e reequipamento do Comando da Aeronáutica são audazes, e por isso mesmo despertam tanta especulação e interesses econômicos. No entanto, é fundamental combinar essa audácia com a capacidade de gestão e o planejamento tão necessários. O caminho é claro e os passos estão sendo dados.
Por fim, entendo que uma visão desprovida de julgamentos tendenciosos e mais atenta aos fatos certamente teria maior valia para os estimados leitores da Revista Força Aérea.
Atenciosamente,
Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Brasil e Ucrânia negociam acordo para lançar foguete a partir do Maranhão

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os governos do Brasil e da Ucrânia negociam um acordo para reforçar a parceria na empresa binacional Alcântara Cyclone Space para o lançamento do primeiro foguete, o Cyclone-4, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara 2, da Base de Alcântara (Maranhão), planejado para o final de 2014. A parceria existe desde 2003, quando a Ucrânia e o Brasil investiram no projeto. Pelas previsões da Agência Espacial Brasileira, o foguete ucraniano Cyclone-4 será o primeiro a ser lançado na base.
Paralelamente, os ucranianos indicam interesse em ampliar a cooperação em aviação e na importação de carne suína brasileira – atualmente, o país é um dos maiores importadores do produto. Esses são alguns temas em discussão durante a primeira visita oficial de um ministro das Relações Exteriores do Brasil a Kiev, na Ucrânia. O chanceler Antonio Patriota passa o dia na capital ucraniana para reuniões com o ministro das Relações Exteriores, Leonid Kozhara.
As viagens anteriores de chanceleres brasileiros ao país foram para acompanhar presidentes da República. Patriota e Kozhara também avaliam a possibilidade de aprofundar acordos em educação e energia. Eles analisam ainda as questões relativas aos conflitos armados, como a proteção de civis em situações de conflito e o processo de paz no Oriente Médio.
Na primeira etapa das reuniões, predominou a questão da empresa binacional Alcântara Cyclone Space. O Brasil e a Ucrânia querem fazer parte do restrito mercado de lançamento de satélites, no qual atualmente destacam-se a França, o Japão, os Estados Unidos, a China e Rússia. De 2004 a 2012, foram investidos pouco mais de R$ 582 milhões em infraestrutura e sistemas para o Centro de Lançamento de Alcântara. Nos próximos dois anos, a previsão do Programa Nacional de Atividades Espaciais é que R$ 176 milhões sejam empregados.
A Ucrânia é responsável por desenvolver e fabricar os equipamentos do foguete. Ao Brasil cabe a construção da infraestrutura física e de comunicações do Centro de Alcântara. Ainda não há data marcada para o lançamento do foguete, mas a intenção é que isso ocorra em 2014.
Os ucranianos também querem ampliar a compra de aviões da Empresa Brasileira de Aeronáutica. O país já comprou 13 aviões da empresa, mas tem interesse em aumentar o volume. Em 2012, as relações comerciais entre o Brasil e a Ucrânia superaram US$ 1 bilhão, com superávit brasileiro de US$ 235,6 milhões. Desde 2001, os dois países mantêm reuniões regulares da Comissão Intergovernamental de Cooperação Econômico-Comercial, mecanismo que elabora recomendações para o desenvolvimento das relações econômicas.

Presidente da Câmara diz que reembolsará cofres públicos por viagem de amigos em avião da FAB

Ivan Richard

Brasília - O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), informou hoje (3), por meio de nota, que vai reembolsar aos cofres públicos os valores correspondentes às passagens aéreas dos parentes e amigos que viajaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), de Natal (RN) para o Rio de Janeiro, no último final de semana.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Henrique Alves usou um avião da FAB para levar a noiva, parentes dela, enteados e um filho ao jogo da seleção brasileira no Maracanã, no domingo (30), quando foi disputada a final da Copa das Confederações. Ainda de acordo com o jornal, um jato C-99 da Força Aérea decolou da capital do Rio Grande do Norte às 19h30 de sexta-feira (28) rumo ao Rio de Janeiro e retornou no domingo, às 23h.
Em nota, o presidente reconheceu o erro e determinou que sua assessoria providencie o pagamento dos valores das passagens ao erário. “O deputado Henrique Eduardo Alves esteve no Rio de Janeiro cumprindo agenda previamente acertada com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. No sábado, 29, os dois participaram de uma reunião almoço, na residência oficial, na Gávea Pequena. O presidente [da Câmara] reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, corrige-o”, diz trecho da nota.


Corpo é encontrado ao lado de base da Aeronáutica na Grande Natal

Adolescente foi achado morto às 21h desta quarta (3) em Parnamirim. Vítima foi morta com um tiro na cabeça; polícia ainda não tem suspeitos.

G1 RN

O corpo de um adolescente de 17 anos foi encontrado na noite desta quarta-feira (3) na base da Aeronáutica localizada no município de Parnamirim, na Grande Natal. De acordo com a Polícia Militar, o adolescente foi encontrado às 21h em uma estrada de barro ao lado base aérea.
O bairro onde o corpo foi encontrado é o Liberdade. De acordo com a PM, A vítima foi morta com um tiro na cabeça. Ele não portava qualquer documento e só foi identificado após ser recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).
O 3º Batalhão da PM informou que nenhum suspeito foi preso e não há informações de quem teria sido o autor dos disparos. A polícia também não sabe como o crime aconteceu.


Alunos do ITA vencem competição de foguetes nos EUA

Os brasileiros competiram com representantes de 25 universidades de todo o mundo

ImagemEstudantes do Instituto Tecnológica de Aeronáutica (ITA) conquistaram o prêmio de melhor projeto na competição mundial de foguetes universitários, a Intercollegiate Rocket Engineering Competition (Irec). O torneio na cidade de Green River, no Estado americano de Utah, reuniu alunos de 25 universidades dos Estados Unidos, Canadá, Índia e Turquia, além do Brasil
O objetivo da competição é projetar e construir um foguete de sondagem e lançá-lo com o máximo de precisão e tecnologia. Os competidores, que concluíram as provas no dia 22 de junho, foram avaliados por engenheiros da Nasa, SpaceX, entre outros especialistas.
A Irec possui duas categorias. Na básica, o foguete deve atingir, com a maior precisão possível, a altitude de pico de 10 mil pés (3 quilômetros, aproximadamente). Já na avançada, deve atingir 25 mil pés (7,5 quilômetros). Além disso, os veículos devem levar uma carga útil de 4,5 quilos e, após o voo, ser recuperados em segurança no solo, por meio de um sistema de paraquedas.
Os dois times que atingem a maior pontuação em cada módulo ganham bônus em dinheiro e um troféu, além do prêmio "Jim Furfaro Award for Technical Excellence" para o projeto de maior destaque, que esse ano foi conquistado pelos brasileiros.
A elaboração do projeto vencedor teve duração de dez meses e custo aproximado de R$ 60 mil. O foguete pesava cerca de 18 quilos, tinha 2 metros de comprimento e foi batizado de Dumont, em homenagem ao inventor brasileiro pioneiro da aviação, Santos Dumont.
Para o astrônomo João Batista Canalle, eventos como esse surgem para incentivar universitários e pós-graduados a mostrarem seus trabalhos no Brasil e no exterior. "Estamos com um déficit na área de ciências espaciais. Precisamos de mais profissionais e pesquisadores. Porém, é necessário um considerável aumento no investimento e a criação de parcerias público-privadas. O resultado será mais projetos tecnológicos, incubadoras de empresas e competições científicas", disse Canalle, que é coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).



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