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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/06/2013




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Paris Airshow movimenta US$ 100 bi

Companhias aéreas da Ásia, Oriente Médio e outros emergentes impulsionaram novos contratos da Airbus, Boeing e Embraer

As encomendas anunciadas durante a feira de aviação de Paris ultrapassaram US$ 100 bilhões ontem, com Boeing, Airbus e Embraer aproveitando a maior demanda por aeronaves com menor consumo de combustível e também o crescimento de companhias aéreas de baixo custo e de mercados emergentes.
A Ryanair, maior companhia aérea low cost da Europa, concluiu uma encomenda de 175 aviões Boeing 737-800, avaliados em cerca de US$ 15,6 bilhões. Esse pedido foi o maior individual já feito por uma aérea europeia a um grupo norte-americano.
A Airbus, por sua vez, finalmente selou o aguardado pedido da Air France-KLM de 25 aviões A350, modelo mais leve e de grande porte da empresa, num acordo de US$ 7,2 bilhões. A fabricante europeia também recebeu pedido de US$ 8,6 bilhões por mais 30 unidades do A350-900, feito pela Singapore Airlines, elevando a encomenda total da empresa junto à Airbus para 70 aviões.
O A350, que fez voo inaugural na sexta passada, é a resposta da Airbus ao Dreamliner da Boeing. A batalha entre os dois modelos tem sido marcante na Paris Airshow, com as duas companhias disputando para atender a demanda dos mercados emergentes, em especial na Ásia e Oriente Médio.
Já a Embraer anunciou na segunda-feira que vai investir US$ 1,7 bilhão nos próximos oito anos para desenvolver uma segunda geração dos aviões comerciais E-Jets. Abrasileira divulgou encomendas potenciais de 360 unidades dos novos jatos, estimadas em US$18 bilhões.
Embora os acordos de ontem tenham levado o volume de negócios da feira para mais de US$ 100 bilhões até agora, muitos dos anúncios envolvem encomendas provisórias e aqueles com valores mais altos são fechados mediante descontos significativos ante os preços de tabela. O volume de encomendas garante trabalho para as fabricantes de aviões nos próximos anos. Reuters

Lixões são ameaça para o tráfego de aeronaves no AM

Além da capital, vários municípios são considerados de alto risco para a aviação. Ipaam faz campanha para redução de riscos

Ana Celia Ossame

De 1º de janeiro a 17 de maio deste ano, já foram contabilizados 54 ocorrências de choques de aves com aeronaves, sendo a maioria urubus presentes em lixões ou áreas de acúmulo de dejetos na capital amazonense. No ano passado, foram nada menos que 120 incidentes, alguns causando danos importantes em aeronaves e por pouco não causando acidentes. Para tentar reduzir esses números e melhorar as condições dos ambientes próximos a aeroportos, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) está realizando a Campanha Estadual de Redução do Perigo Aviário nos municípios onde há grande população de urubus, informou a assessoria do órgão do Governo do Estado.
Dos municípios amazonenses, a capital é a que apresenta mais riscos de choques com aves. Dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) dão conta de que, no ano passado, Manaus teve 35 registros de choques com aves, vindo em seguida o Município de Tabatinga (a 1.105 quilômetros) com quatro acidentes e depois Tefé (a 525 quilômetros), com dois.
Para o capitão, o trabalho de conscientização sobre o descarte de lixo em áreas próximas de aeroportos é de fundamental importância para a segurança da aviação, disse o capitão Daniel Barbosa Amâncio, chefe da Seção de Prevenção da Seripa VII. Apesar de ser um problema comum em todo o País, ele diz que em alguns municípios os riscos são maiores dada a forma como o lixo é descartado.
Parintins
Entre os aeroportos que mais despertam os cuidados estão Júlio Belém, do Município de Parintins (a 325 quilômetros), que estava fechado desde agosto de 2010 pela Agência Nacional de Aviação (Anac)  por conta do risco de colisões por causa de urubus e só havia permissão para voos noturnos. Por decisão liminar do juiz da 7ª Vara Criminal, Dimis da Costa Braga, a reabertura do local aconteceu no último dia 25 de abril. Mas a Anac faz fiscalização permanente para definir se o aeroporto tem condições de continuar operando em período integral.
Ontem, técnicos de educação ambiental do Ipaam chegaram a Coari (a 370 quilômetros) para o lançamento da campanha e vão permanecer lá até o dia 22 de junho. Coari é o quinto município a receber a campanha, do Governo do Estado, cujo lançamento aconteceu em Carauari, Parintins e Tabatinga. Idealizada pelo presidente do Ipaam, Antônio Ademir Stroski, a partir de sua experiênci a em resíduos sólidos e de suas viagens ao interior do Estado, ele reforça o papel do órgão  para orientar as prefeituras quanto aos procedimentos de remediação dos lixões, destacando a importância a segurança da aviação.
Acidentes
Dos 120 registros de acidentes entre fauna e aeronaves feitos no ano passado, no Amazonas,  75 envolveram aves e desses, 56 foram com urubus, seis com pássaros como  andorinha, dois com maçarico, dois com carcará, quatro com  suiriri, um com quero-quero, quatro com gavião, um com passeriforme e um com falcão. Já este ano, das 54 ocorrências  de choque de animais com aeronaves, feitas pelo Seripa,  26 envolveram aves, entre as quais 20 urubus, quatro gaviões, um bacurau e um carcará. Há registros de acidentes por conta da presença de animais como vacas e cavalos, entre outros.
Blog
Josemar Gurgel, secretário de Meio Ambiente de Coari
“No município de Coari há problemas com a presença de urubus numa área que abrange a segurança da aviação local.  Por isso estamos desenvolvendo uma campanha progressiva e intensa para proteger o Lago de Coari, em cuja região há problemas com a presença de urubus devido a grande quantidade de lixo no local, explicou ele, que é professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).  “A presença do Ipaam no município soma-se à campanha “Coari Recicla”, destinada a implantar a coleta seletiva de lixo na cidade. Vamos começar progressivamente, atingir a universalidade da coleta, cumprindo a lei de resíduos sóligos, galpão de triagem e depois em Manaus, agora não existe cooperativa de catadores, não sendo possível, vamos partir para criação de uma usina para gestão melhor dos resíduos e venda e destinação destes resíduos”.
Em números
1.604 colisões de aviões com aves foram registradas em 2012 em todo o País pelo Cenipa. Houve 64 colisões com outros animais.  e 1.805 avistamentos de aves, ou seja, os pilotos registraram a presença delas na área dos aeroportos, indicando o risco para as manobras. Houve 309 quase colisões, ou seja, foram evitadas pelos próprios pilotos.
Nove municípios têm mais riscos
Nove municípios, entre os quais Barcelos, Humaitá, Lábrea, Eirunepé, Borba, Manicoré, Fonte Boa, Santa Isabel do Rio Negro e Maués, onde resíduos e urubus podem representar grande risco de acidentes aéreos e cujos aeroportos operam ou já operaram com restrições por causa do perigo aviário, também receberão os trabalhos dos técnicos do Ipaam.
Por esse motivo, a campanha para redução do perigo de acidente aéreo está sendo executada em parceria com as prefeituras e suas secretarias de meio ambiente, informa o Ipaam, pois são os órgãos municipais que darão continuidade às abordagens em residências, repartições públicas e pontos críticos como feiras, açougues, bancas de churrasco e pequenos comércios que trabalham com alimentos perecíveis, após treinamento teórico e prático ministrado pelo Ipaam na semana em que os quatro técnicos ficam no município.
Em Carauari, os técnicos locais pretendem atingir 25 mil pessoas no município até dezembro. Em Tefé, a meta é que a campanha alcance 50 mil pessoas. Parintins, colocou a meta de atingir 100 mil pessoas por ser um município com maior população e por estar enfrentando restrições de funcionamento do aeroporto Júlio Belém nesses últimos dois anos.

Frente quer garantir na LDO recursos para ciência e tecnologia

Ana Raquel Macedo e Marcelo Oliveira

A Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação quer incluir no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO - PLN 2/13) de 2014 uma emenda para impedir o contingenciamento de recursos para o setor. O prazo para alterações à proposta será aberto tão logo o relatório preliminar da LDO seja votado pela Comissão Mista de Orçamento.
O coordenador da frente, deputado Izalci (PSDB-DF), destacou a necessidade de proibir expressamente o bloqueio de verbas para o segmento. “Não se faz pesquisa sem regularidade de recurso”, explicou.
Em audiência pública com representantes das Forças Armadas, nesta terça-feira (18), o colegiado ouviu as dificuldades dos militares para manter projetos tecnológicos de longo prazo. Além da necessidade de recursos, Exército, Marinha e Aeronáutica também relataram problemas de falta de pessoal.
Segundo o major-brigadeiro Alvani Adão da Silva, um dos projetos prioritários para a Aeronáutica, o do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), deve apresentar entre 2012 e 2016, por exemplo, um deficit de R$ 161,1 milhões nos recursos disponíveis por meio de um convênio entre a Agência Espacial Brasileira e o Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa, ligada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para a Marinha, um dos destaques é a construção do submarino de propulsão nuclear, planejado para até 2025. Já no caso do Exército, o sistema de monitoramento das fronteiras está entre as prioridades.
O desenvolvimento de tecnologias para a defesa nacional, de acordo com diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, vice-almirante Wagner Zamith, tem reflexos não apenas na segurança do território brasileiro. “Essas tecnologias também têm utilização na área civil, como na indústria de fármacos”, explicou.
Pré-sal
Para o relator do projeto de novo marco regulatório para a ciência e tecnologia no País (PL 2177/11), deputado Sibá Machado (PT-AC), é preciso garantir também uma parte dos recursos dos royalties do pré-sal para o setor. "Defendo que, pelo menos, metade desse valor vá para educação e metade para área de pesquisa, porque as duas coisas estão entrelaçadas", sustentou.
Machado já apresentou projeto nesse sentido (PL 4867/12). A proposta tramita em conjunto com o projeto do Executivo que destina 100% dos recursos dos royalties do pré-sal para a educação (PL 5500/13).

FBI usa nos EUA drones para ações de vigilância

Em audiência no Senado, diretor da polícia federal admite sua utilização Emprego de aviões não tripulados é polêmico mesmo fora do país; chefe do FBI se esquiva de fornecer detalhes

Joana Cunha
De Nova York

O diretor do FBI (polícia federal americana), Robert Mueller, reconheceu ontem que os drones, aeronaves não tripuladas usadas para matar suspeitos de terrorismo em países como Paquistão e Iêmen, também têm sido aproveitados em missões de vigilância dentro dos EUA.
A confirmação do uso doméstico dos drones deve ampliar as críticas a Barack Obama, cuja popularidade dentro e fora do país já recuou em razão das revelações sobre a espionagem praticada pelo governo americano em telefones e na internet.
Os aviões não tripulados já são utilizados por agências federais para vigiar fronteiras ao norte e ao sul do país. Mas segundo o FBI, também atuaram com forças policiais para monitorar cidadãos em questões domésticas. Não foram dados detalhes.
"Usamos em uma escala, muito, muito pequena, muito raramente", minimizou o diretor do FBI, depois de ouvir a pergunta em uma audiência no Senado.
O uso de drones é questionado politicamente há anos, e entidades de direitos humanos criticam a ausência de regras claras de privacidade, que ganharam relevância desde que o ex-técnico da CIA Edward Snowden revelou o sistema de grampo da NSA (Agência de Segurança Nacional) no início deste mês.
Quando a democrata Dianne Feinstein o questionou sobre garantias de privacidade em relação ao uso doméstico dos drones, Mueller se esquivou e apenas repetiu que o emprego do avião "limita-se a casos muito particulares".
Pressionado por Feinstein, defensora da criação de um tribunal especial para avaliar as diretrizes sobre o uso desse tipo de avião, Mueller não explicou como o FBI lida com as imagens feitas por eles.
"Há diversas questões com relação aos drones que terão de ser debatidas", disse o diretor da agência, que está prestes a se aposentar.

Objeto luminoso e barulho chamam a atenção de moradores em Lagoinha

Clarão foi assunto mais comentado na cidade paulista nesta quarta (19). Segundo astrofísica do Inpe, objeto avistado pode ser um meteorito.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Mistério no ar: um objeto luminoso no céu e um forte barulho despertaram na noite de terça-feira (18) a atenção e a curiosidade de moradores de Lagoinha, no interior de São Paulo. Esse foi o assunto mais comentado pela manhã desta quarta-feira (19) na rádio da cidade. As informações que chegaram por telefone não se referiam apenas sobre a cidade, mas de toda a região.
No fim da noite de terça-feira (18), o conselheiro tutelar Leandro Coelho estava na praça com os amigos quando avistou algo diferente no céu. "Apareceu uma luz no céu e parecia uma coisa que estava caindo. Depois de cinco minutos escutamos um barulho, um estrondo e outras pessoas viram um clarão", disse.
A notícia se espalhou de boca em boca e todo mundo agora quer desvendar o mistério. O universitário Diogo Carvalho estava na casa dele mexendo no computador quando ouviu um som incomum. "Eu ouvi um estrondo, um barulho muito diferente, atípico, que a gente não costuma ver aqui, junto com o tremor. Começou a tremer tudo, tremeu janela, tremeu porta", contou.
Ele acessou a rede social na tentativa de descobrir o que teria ocorrido e viu um vídeo de um outro internauta que mostra um objeto luminoso no céu, seguido por um rastro parecido com fumaça. Na página foram deixados vários comentários de pessoas que também teriam visto o tal fenômeno.
Moradores do Vale do Paraíba e também de outras regiões do Estado, além do Rio de Janeiro, compartilharam informações uns com os outros, mas ainda permanece o mistério. "Me parece um meteoro pelo vídeo que assisti. Se for esse meteoro, ele caiu aqui por perto, então agora resta saber onde realmente ele caiu pra gente encontrar e ver o que aconteceu", disse Diogo. Para Leandro, o mistério continua. "Uns falam que era disco voador, que era cometa, mas o que é a gente não sabe", opina.
Othon Winter, pesquisador de astronomia da faculdade de engenharia de Guaratinguetá, analisou as imagens da internet. Segundo ele, o vídeo mostra uma bola com uma cauda – características de um corpo atravessando a atmosfera. Segundo ele, o objeto pode ser natural como um pequeno asteroide ou artificial, como um satélite abandonado. O atrito entre esse corpo e a atmosfera pode causar o efeito luminoso. Segundo ele, isso é frequente, mas muitas vezes não são observados pois caem em regiões pouco habitadas.
Já a astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inpe), Claudia Vilega, também assistiu ao vídeo e disse que trata-se de um meteorito do sistema solar, que em algum momento, se encontra com a terra. A especialista também informou que a queda de meteoritos pequenos é muito comum, mas nesse caso, não era tão pequeno e por isso pôde ser visto por muitas pessoas.

JORNAL DE FATO (Mossoró-RN)

Obstáculos determinaram suspensão de voos noturnos

MAGNOS ALVES
Da Redação
Um problema antigo foi responsável pela suspensão dos voos noturnos no aeroporto Dix-sept Rosado, em Mossoró. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Aeronáutica, emitiu um comunicado aeronáutico cancelando as operações por instrumentos (IFR) durante o período noturno, em razão da existência de obstáculos.

Desta forma, como as operações noturnas só ocorriam sob condições IFR, o cancelamento das operações IFR acabou impossibilitando a realização de voos noturnos no aeródromo.
O tempo de suspensão é indeterminado, ou seja, até que não tenha mais interferências no tráfego aéreo noturno.

A Aeronáutica informou que foi realizado um levantamento pelo Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA), que resultou num parecer técnico do CINDACTA III, acerca dos obstáculos existentes na Zona de Proteção do Aeródromo, de acordo com o previsto na Portaria N° 256/GC5/2011 (http://www.decea.gov.br/servicos/portarias/). Segundo a Aeronáutica, tal parecer foi devidamente enviado à Prefeitura Municipal para que pudesse adotar as medidas de adequação necessárias, uma vez que alguns obstáculos, como casas, árvores e antenas nas proximidades da pista de pouso e decolagem, impedem a operação de voo por instrumentos de acordo com as normas de segurança previstas.

Os mesmos obstáculos foram responsáveis pela interdição geral do Dix-sept Rosado em novembro de 2011.

O diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte (DER) em Mossoró, Newton Rêgo, sintetizou o problema: “é um problema, prédios e favelas no entorno do aeroporto”.

Newton informou que a direção do DER em Natal estava resolvendo o problema. “Ninguém tem informação sobre o que aconteceu”, declarou, até ser informado pela reportagem sobre o que tinha motivado a suspensão.

Nessa terça-feira, 18, técnicos da Anac estiveram em Mossoró fazendo uma vistoria no aeroporto, mas, segundo o diretor do DER em Mossoró, Newton Rêgo, tratou-se de uma inspeção de rotina. “Todos os anos a Anac faz essa vistoria”, afirmou Newton.

REVISTA DINHEIRO VIVO

Quase metade do novo avião da Embraer é feita em Portugal

O presidente da Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA), Jacinto Bettencourt, revelou hoje à agência Lusa, no Salão Internacional da Aeronáutica Le Bourget, que 40% a 45% do novo avião da Embraer "é desenhado e produzido em Portugal".
"Não só nunca tínhamos entrado num programa destes, como entrámos com uma participação muito significativa", explicou Jacinto Bettencourt, referindo-se ao programa KC-390, que representa "um primeiro e significativo passo" de Portugal na indústria aeronáutica de asa fixa.
"É um programa de desenvolvimento da maior aeronave que alguma vez a Embraer desenvolveu, uma aeronave militar na qual Portugal participa em várias áreas: sistemas e software, engenharia e desenvolvimento, certificação e testes e na produção de ferramentas".
A EEA foi designada a entidade gestora da participação portuguesa no programa com a Embraer, com o papel de mobilizar as empresas das áreas de aeroestruturas e software em torno de consórcios tecnológicos do KC-390.
"Apresentarmo-nos como uma empresa portuguesa que é capaz de atuar como integrador de outras empresas portuguesas em grandes programas aeronáuticos, com o suporte do nosso principal parceiro de engenharia que é o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), que tem a maior equipa de engenharia aeronáutica em Portugal", é o objetivo da EEA, explica o presidente.
A EEA é fornecedor direto da Embraer em engenharia, com o CEIIA, e faz o projeto e cálculo estrutural de três módulos: leme de profundidade, a barriga do avião e a fuselagem central.
De seguida, esses módulos são produzidos nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), com quem a EEA tem uma parceria alargada. As OGMA subcontratam, com a EEA, empresas de ferramentas e compra ainda peças, área na qual a EEA intervém em qualidade.
Jacinto Bettencourt explicou à Lusa que, "como gestor de programa, o objetivo é maximizar a incorporação nacional", fazendo com que "o máximo de empresas portuguesas participem no programa".
O objetivo da EEA é arranjar programas aeronáuticos, da Embraer ou de outros construtores mundiais, que permitam alavancar a indústria.
"A Embraer está a apostar fortemente em Portugal, temos que aproveitar esta oportunidade", frisou.
O presidente da EEA considerou que tem que haver um processo de sensibilização de "todos os intervenientes, desde o ponto de vista da diplomacia económica, à identificação de medidas de financiamento, mesmo os atores políticos".
O objetivo é que a aposta na aeronáutica seja "uma aposta estratégica do Estado português e faça parte da chamada campanha de re-industrialização que se está a pensar neste momento em Portugal", explicou.
"Na prática tudo isto se traduz em exportações de produtos de alto valor acrescentado", afirmou Jacinto Bettencourt, considerando que "é necessário "mostrar uma grande coesão da indústria, que as empresas, que não são grandes empresas, estão unidas em consórcios complementares, com uma liderança disciplinadora e vertical, da EEA e de outras empresas que sabem liderar produtos nesta área, que há apoio político e formas de financiamento criativas".
A EEA participa pela primeira vez no Salão Internacional da Aeronáutica, Le Bourget, na região de Paris, que acolhe este ano 19 empresas portuguesas até ao próximo domingo.

O POVO ONLINE (CE)

Deputado defende Forças Armadas para conter "baderna"


O deputado Manoel Duca (PRB) defendeu ontem na Assembleia que a presidente Dilma Rousseff (PT) use das Forças Armadas para conter “badernas” que, segundo ele, estariam ocorrendo durante as manifestações dos últimos dias. Na Casa, repercussão das manifestações País afora foi o assunto mais comentado do dia.
Segundo Duca, a presidente precisa “distinguir o cidadão do marginal” e garantir que protestos não saiam do controle. Citando caso do Rio de Janeiro, onde manifestantes invadiram a Assembleia Legislativa, cobrou manifestações sem depredação.
Muitos outros deputados destacaram protestos ocorridos na última segunda-feira. Para Heitor Férrer (PDT), as manifestações refletem omissão do governo. Já o líder do governo, Dr. Sarto (PSB), disse que as manifestações representam algo maior, sem possuir alvo único.
Bancadas do PT e PSDB discutiram sobre o tema. Uma acusou a outra de usar politicamente os protestos. (CM)

PARANÁ ONLINE

Solução para voos atrasados por causa da neblina vai demorar


Lucas Laranjeira
 
Átila Alberti
Imagem
Mesmo com aparelho há requisitos pra resolver o problema.
 
Neblina impedindo pousos no Afonso Pena é tão frequente nesta época que já virou notícia batida. Segundo a Infraero, até ontem, o aeroporto internacional ficou 61 horas e 27 minutos fechado por causa de nevoeiros. Em 2012, só de janeiro a maio, foram 80 horas de interdição. A solução para reduzir o tempo de suspensão dos voos em virtude do mau tempo ainda vai demorar um pouco. De acordo com a Infraero, a instalação do ILS (sigla em inglês para instrumento de sistema de pouso) categoria 3 está prevista para dezembro de 2014.
O ILS 3 é um equipamento instalado em diversos pontos dentro e fora do aeroporto, permitindo aos pilotos pousar a aeronave com teto zero e com alcance visual de, no mínimo, 175 metros. “Atualmente o Afonso Pena usa o ILS 2, com teto de 30 metros e alcance visual de 300”, informa o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Tuiuti do Paraná, João Carlos Mattioda. Para ele, “o ILS 3 em teoria atenderia as necessidades, porque os aviões seriam independentes do teto e apenas nevoeiro muito denso atrapalharia, só que para isso precisa atender três critérios básicos”.
Critérios
O primeiro requisito é a infraestrutura no solo, ou seja, iluminação bem feita, boa largura da pista e pintura adequada para que o piloto identifique o local de pouso. Em março, a Infraero adquiriu o radar de superfície - equipamento necessário à instalação do ILS 3. Conforme o especialista, o avião também precisa ter os equipamentos instalados e, por último e mais importante, a tripulação habilitada. Este é o mais difícil, segundo Mattioda. “Existem requisitos internacionais para os pilotos. Eles devem participar de treinamentos. É difícil ter tripulação apropriada apenas para uma rota. Além disso, não sei se a nova tecnologia resolveria o problema e poderia ficar subutilizada”.
Construção no tempo da guerra
A área pertencente ao Aeroporto Afonso Pena se constitui em parte da Colônia Afonso Pena, ali implantada no início do século XX em homenagem ao sexto presidente da República, Afonso Pena (1906-1909). Devido à entrada do Brasil na II Guerra Mundial, o Ministério da Guerra, através dos órgãos responsáveis pela aviação de 1940 a 1942 fez levantamento da área dessa colônia, por causa dos ventos dominantes. A área correspondente ao antigo Aeroporto Afonso Pena foi desapropriada para a construção das pistas de pouso, com o mesmo traçado hoje existente.
A construção original do Afonso Pena aconteceu de maio de 1944 a abril de 1945, e foi executada pelo Ministério da Aeronáutica em cooperação com o Departamento de Engenharia do Exército Norte-Americano. A Base Aérea Afonso Pena tinha como finalidade servir de ponto estratégico para as operações aliadas durante a II Guerra Mundial. Construído nos últimos meses da guerra, o aeroporto foi pouco usado, prevalecendo posteriormente o uso pela aviação civil.
Professor diz que ILS 2 é suficiente
Segundo o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas, João Carlos Mattioda a tripulação tem que saber monitorar de forma adequada o ILS 3, pois é a gerente do sistema que trabalha praticamente de forma automática. No entanto, ele acredita que o ILS 2 atende perfeitamente o Afonso Pena e o melhor é saber trabalhar com este problema sazonal. “Galeão e Guarulhos até justificariam ter sistema mais moderno pelo volume, mas Curitiba, pela limitação de tamanho de pista, não é destino internacional tão forte”, argumenta.
Em nota enviada ao Paraná Online, a Infraero destaca que o planejamento de aquisição de equipamentos de auxílio à navegação aérea, como o ILS 3, é de responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “À Infraero, parceira do Decea nesses investimentos, cabe prover a infraestrutura necessária para instalação desses equipamentos”, informa.

EL NACIONAL (VENEZUELA)

La popularidad de los ovnis no se agota

History Channel le apuesta a la controversia con Contacto Extraterrestre, producción que reúne testigos de avistamientos de fenómenos
MARÍA ANGELINA CASTILLO BORGO
Ovnis que chocan con aviones. Rastros de animales que parecen sacados de una película fantástica. Luces extrañas. Pasan los años y estos relatos, signados siempre por la controversia, parecen no perder interés entre la población. Una selección de estas experiencias es la que define Contacto Extraterrestre, la serie que History Channel estrenará mañana y que podrá verse todos los viernes hasta el 26 de julio, a las 10:30 pm.
Producido por el periodista argentino Jorge Luis Sucksdorf, el programa se compone de diez episodios que mostrarán 40 historias de avistamientos recreadas a partir de 130 entrevistas a testigos, astrónomos, físicos, meteorólogos, militares, pilotos y controladores aéreos, que fueron grabadas en más de 30 ciudades de Latinoamérica.
Mañana se transmitirán dos capítulos seguidos. El primero, “Secretos militares”, llevará al televidente al Brasil de los años ochenta y la noche en la que aparecieron 21 objetos desconocidos en el cielo. De este país también se mostrará a un grupo de ufólogos que logró que el Gobierno desclasificara estudios sobre denuncias de fenómenos. Luego, los realizadores viajarán a México para seguir los rastros de un ovni que cayó en la frontera con Estados Unidos y después a Chile, donde un mayor de la Fuerza Aérea contará cómo observó extraños objetos mientras ejecutaba entrenamientos militares.
El segundo episodio, “Ovnis en primera persona”, indagará sobre el carácter científico de los registros materiales que poseen aquellas personas que afirman haber tenido contacto con seres extraterrestres.



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