NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/06/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Paris Airshow movimenta US$ 100 bi
Companhias aéreas da Ásia, Oriente Médio e outros emergentes impulsionaram novos contratos da Airbus, Boeing e Embraer
As encomendas anunciadas durante a
feira de aviação de Paris ultrapassaram US$ 100 bilhões ontem, com
Boeing, Airbus e Embraer aproveitando a maior demanda por aeronaves com
menor consumo de combustível e também o crescimento de companhias aéreas
de baixo custo e de mercados emergentes.
A Ryanair, maior companhia aérea low cost
da Europa, concluiu uma encomenda de 175 aviões Boeing 737-800,
avaliados em cerca de US$ 15,6 bilhões. Esse pedido foi o maior
individual já feito por uma aérea europeia a um grupo norte-americano.
A Airbus, por sua vez, finalmente selou o
aguardado pedido da Air France-KLM de 25 aviões A350, modelo mais leve e
de grande porte da empresa, num acordo de US$ 7,2 bilhões. A fabricante
europeia também recebeu pedido de US$ 8,6 bilhões por mais 30 unidades
do A350-900, feito pela Singapore Airlines, elevando a encomenda total
da empresa junto à Airbus para 70 aviões.
O A350, que fez voo inaugural na sexta
passada, é a resposta da Airbus ao Dreamliner da Boeing. A batalha entre
os dois modelos tem sido marcante na Paris Airshow, com as duas
companhias disputando para atender a demanda dos mercados emergentes, em
especial na Ásia e Oriente Médio.
Já a Embraer anunciou na
segunda-feira que vai investir US$ 1,7 bilhão nos próximos oito anos
para desenvolver uma segunda geração dos aviões comerciais E-Jets.
Abrasileira divulgou encomendas potenciais de 360 unidades dos novos
jatos, estimadas em US$18 bilhões.
Embora os acordos de ontem tenham levado o
volume de negócios da feira para mais de US$ 100 bilhões até agora,
muitos dos anúncios envolvem encomendas provisórias e aqueles com
valores mais altos são fechados mediante descontos significativos ante
os preços de tabela. O volume de encomendas garante trabalho para as
fabricantes de aviões nos próximos anos. Reuters
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Lixões são ameaça para o tráfego de aeronaves no AM
Além da capital, vários municípios são considerados de alto risco para a aviação. Ipaam faz campanha para redução de riscos
Ana Celia Ossame
De 1º de janeiro a 17 de maio deste ano, já foram contabilizados 54 ocorrências de choques de aves com aeronaves, sendo a maioria urubus presentes em lixões ou áreas de acúmulo de dejetos na capital amazonense. No
ano passado, foram nada menos que 120 incidentes, alguns causando danos
importantes em aeronaves e por pouco não causando acidentes. Para tentar reduzir esses números e melhorar as condições dos ambientes próximos a aeroportos,
o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) está realizando a
Campanha Estadual de Redução do Perigo Aviário nos municípios onde há
grande população de urubus, informou a assessoria do órgão do Governo do
Estado.
Dos municípios amazonenses, a
capital é a que apresenta mais riscos de choques com aves. Dados do
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) dão
conta de que, no ano passado, Manaus teve 35 registros de choques com
aves, vindo em seguida o Município de Tabatinga (a 1.105 quilômetros)
com quatro acidentes e depois Tefé (a 525 quilômetros), com dois.
Para o capitão, o trabalho de
conscientização sobre o descarte de lixo em áreas próximas de aeroportos
é de fundamental importância para a segurança da aviação, disse o
capitão Daniel Barbosa Amâncio, chefe da Seção de Prevenção da Seripa
VII. Apesar de ser um problema comum em todo o País, ele diz que em
alguns municípios os riscos são maiores dada a forma como o lixo é
descartado.
Parintins
Entre os aeroportos que mais
despertam os cuidados estão Júlio Belém, do Município de Parintins (a
325 quilômetros), que estava fechado desde agosto de 2010 pela Agência
Nacional de Aviação (Anac) por conta do risco de colisões por causa de
urubus e só havia permissão para voos noturnos. Por decisão
liminar do juiz da 7ª Vara Criminal, Dimis da Costa Braga, a reabertura
do local aconteceu no último dia 25 de abril. Mas a Anac faz
fiscalização permanente para definir se o aeroporto tem condições de
continuar operando em período integral.
Ontem, técnicos de educação ambiental do
Ipaam chegaram a Coari (a 370 quilômetros) para o lançamento da campanha
e vão permanecer lá até o dia 22 de junho. Coari é o quinto município a
receber a campanha, do Governo do Estado, cujo lançamento aconteceu em
Carauari, Parintins e Tabatinga. Idealizada pelo presidente do Ipaam,
Antônio Ademir Stroski, a partir de sua experiênci a em resíduos sólidos
e de suas viagens ao interior do Estado, ele reforça o papel do órgão
para orientar as prefeituras quanto aos procedimentos de remediação dos
lixões, destacando a importância a segurança da aviação.
Acidentes
Dos 120 registros de acidentes entre
fauna e aeronaves feitos no ano passado, no Amazonas, 75 envolveram
aves e desses, 56 foram com urubus, seis com pássaros como andorinha,
dois com maçarico, dois com carcará, quatro com suiriri, um com
quero-quero, quatro com gavião, um com passeriforme e um com falcão. Já
este ano, das 54 ocorrências de choque de animais com aeronaves, feitas
pelo Seripa, 26 envolveram aves, entre as quais 20 urubus, quatro
gaviões, um bacurau e um carcará. Há registros de acidentes por conta da
presença de animais como vacas e cavalos, entre outros.
Blog
Josemar Gurgel, secretário de Meio Ambiente de Coari
“No município de Coari há problemas com a
presença de urubus numa área que abrange a segurança da aviação local.
Por isso estamos desenvolvendo uma campanha progressiva e intensa para
proteger o Lago de Coari, em cuja região há problemas com a presença de
urubus devido a grande quantidade de lixo no local, explicou ele, que é
professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). “A presença do
Ipaam no município soma-se à campanha “Coari Recicla”, destinada a
implantar a coleta seletiva de lixo na cidade. Vamos começar
progressivamente, atingir a universalidade da coleta, cumprindo a lei de
resíduos sóligos, galpão de triagem e depois em Manaus, agora não
existe cooperativa de catadores, não sendo possível, vamos partir para
criação de uma usina para gestão melhor dos resíduos e venda e
destinação destes resíduos”.
Em números
1.604 colisões de aviões com aves foram registradas em 2012 em todo o País pelo Cenipa. Houve
64 colisões com outros animais. e 1.805 avistamentos de aves, ou seja,
os pilotos registraram a presença delas na área dos aeroportos,
indicando o risco para as manobras. Houve 309 quase colisões, ou seja,
foram evitadas pelos próprios pilotos.
Nove municípios têm mais riscos
Nove municípios, entre os quais Barcelos,
Humaitá, Lábrea, Eirunepé, Borba, Manicoré, Fonte Boa, Santa Isabel do
Rio Negro e Maués, onde resíduos e urubus podem representar grande risco
de acidentes aéreos e cujos aeroportos operam ou já operaram com
restrições por causa do perigo aviário, também receberão os trabalhos
dos técnicos do Ipaam.
Por esse motivo, a campanha para redução
do perigo de acidente aéreo está sendo executada em parceria com as
prefeituras e suas secretarias de meio ambiente, informa o Ipaam, pois
são os órgãos municipais que darão continuidade às abordagens em
residências, repartições públicas e pontos críticos como feiras,
açougues, bancas de churrasco e pequenos comércios que trabalham com
alimentos perecíveis, após treinamento teórico e prático ministrado pelo
Ipaam na semana em que os quatro técnicos ficam no município.
Em Carauari, os técnicos locais pretendem
atingir 25 mil pessoas no município até dezembro. Em Tefé, a meta é que
a campanha alcance 50 mil pessoas. Parintins, colocou a meta de atingir
100 mil pessoas por ser um município com maior população e por estar
enfrentando restrições de funcionamento do aeroporto Júlio Belém nesses
últimos dois anos.
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Frente quer garantir na LDO recursos para ciência e tecnologia
Ana Raquel Macedo e Marcelo Oliveira
A Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação quer incluir no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO - PLN 2/13) de 2014 uma emenda para impedir o contingenciamento de recursos para o setor.
O prazo para alterações à proposta será aberto tão logo o relatório
preliminar da LDO seja votado pela Comissão Mista de Orçamento.
O coordenador da frente, deputado Izalci
(PSDB-DF), destacou a necessidade de proibir expressamente o bloqueio de
verbas para o segmento. “Não se faz pesquisa sem regularidade de
recurso”, explicou.
Em audiência pública com
representantes das Forças Armadas, nesta terça-feira (18), o colegiado
ouviu as dificuldades dos militares para manter projetos tecnológicos de
longo prazo. Além da necessidade de recursos, Exército, Marinha e
Aeronáutica também relataram problemas de falta de pessoal.
Segundo o major-brigadeiro Alvani
Adão da Silva, um dos projetos prioritários para a Aeronáutica, o do
Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), deve apresentar entre 2012 e
2016, por exemplo, um deficit de R$ 161,1 milhões nos recursos
disponíveis por meio de um convênio entre a Agência Espacial Brasileira e
o Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa, ligada à Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para a Marinha, um dos destaques é a
construção do submarino de propulsão nuclear, planejado para até 2025.
Já no caso do Exército, o sistema de monitoramento das fronteiras está
entre as prioridades.
O desenvolvimento de tecnologias para a
defesa nacional, de acordo com diretor do Departamento de Ciência e
Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, vice-almirante Wagner
Zamith, tem reflexos não apenas na segurança do território brasileiro.
“Essas tecnologias também têm utilização na área civil, como na
indústria de fármacos”, explicou.
Pré-sal
Para o relator do projeto de novo marco
regulatório para a ciência e tecnologia no País (PL 2177/11), deputado
Sibá Machado (PT-AC), é preciso garantir também uma parte dos recursos
dos royalties do pré-sal para o setor. "Defendo que, pelo menos, metade
desse valor vá para educação e metade para área de pesquisa, porque as
duas coisas estão entrelaçadas", sustentou.
Machado já apresentou projeto nesse
sentido (PL 4867/12). A proposta tramita em conjunto com o projeto do
Executivo que destina 100% dos recursos dos royalties do pré-sal para a
educação (PL 5500/13).
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FBI usa nos EUA drones para ações de vigilância
Em audiência no Senado, diretor da polícia federal admite sua utilização
Emprego de aviões não tripulados é polêmico mesmo fora do país; chefe do FBI se esquiva de fornecer detalhes
Joana Cunha
De Nova York
O diretor do FBI (polícia
federal americana), Robert Mueller, reconheceu ontem que os drones,
aeronaves não tripuladas usadas para matar suspeitos de terrorismo em
países como Paquistão e Iêmen, também têm sido aproveitados em missões
de vigilância dentro dos EUA.
A confirmação do uso doméstico dos drones
deve ampliar as críticas a Barack Obama, cuja popularidade dentro e
fora do país já recuou em razão das revelações sobre a espionagem
praticada pelo governo americano em telefones e na internet.
Os aviões não tripulados já são
utilizados por agências federais para vigiar fronteiras ao norte e ao
sul do país. Mas segundo o FBI, também atuaram com forças policiais para
monitorar cidadãos em questões domésticas. Não foram dados detalhes.
"Usamos em uma escala, muito, muito
pequena, muito raramente", minimizou o diretor do FBI, depois de ouvir a
pergunta em uma audiência no Senado.
O uso de drones é questionado
politicamente há anos, e entidades de direitos humanos criticam a
ausência de regras claras de privacidade, que ganharam relevância desde
que o ex-técnico da CIA Edward Snowden revelou o sistema de grampo da
NSA (Agência de Segurança Nacional) no início deste mês.
Quando a democrata Dianne Feinstein o
questionou sobre garantias de privacidade em relação ao uso doméstico
dos drones, Mueller se esquivou e apenas repetiu que o emprego do avião
"limita-se a casos muito particulares".
Pressionado por Feinstein, defensora da
criação de um tribunal especial para avaliar as diretrizes sobre o uso
desse tipo de avião, Mueller não explicou como o FBI lida com as imagens
feitas por eles.
"Há diversas questões com relação
aos drones que terão de ser debatidas", disse o diretor da agência, que
está prestes a se aposentar.
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Objeto luminoso e barulho chamam a atenção de moradores em Lagoinha
Clarão foi assunto mais comentado na cidade paulista nesta quarta (19).
Segundo astrofísica do Inpe, objeto avistado pode ser um meteorito.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Mistério no ar: um objeto
luminoso no céu e um forte barulho despertaram na noite de terça-feira
(18) a atenção e a curiosidade de moradores de Lagoinha, no interior de
São Paulo. Esse foi o assunto mais comentado pela manhã desta
quarta-feira (19) na rádio da cidade. As informações que chegaram por
telefone não se referiam apenas sobre a cidade, mas de toda a região.
No fim da noite de terça-feira (18), o
conselheiro tutelar Leandro Coelho estava na praça com os amigos quando
avistou algo diferente no céu. "Apareceu uma luz no céu e parecia uma
coisa que estava caindo. Depois de cinco minutos escutamos um barulho,
um estrondo e outras pessoas viram um clarão", disse.
A notícia se espalhou de boca em boca e
todo mundo agora quer desvendar o mistério. O universitário Diogo
Carvalho estava na casa dele mexendo no computador quando ouviu um som
incomum. "Eu ouvi um estrondo, um barulho muito diferente, atípico, que a
gente não costuma ver aqui, junto com o tremor. Começou a tremer tudo,
tremeu janela, tremeu porta", contou.
Ele acessou a rede social na tentativa de
descobrir o que teria ocorrido e viu um vídeo de um outro internauta
que mostra um objeto luminoso no céu, seguido por um rastro parecido com
fumaça. Na página foram deixados vários comentários de pessoas que
também teriam visto o tal fenômeno.
Moradores do Vale do Paraíba e também de
outras regiões do Estado, além do Rio de Janeiro, compartilharam
informações uns com os outros, mas ainda permanece o mistério. "Me
parece um meteoro pelo vídeo que assisti. Se for esse meteoro, ele caiu
aqui por perto, então agora resta saber onde realmente ele caiu pra
gente encontrar e ver o que aconteceu", disse Diogo. Para Leandro, o
mistério continua. "Uns falam que era disco voador, que era cometa, mas o
que é a gente não sabe", opina.
Othon Winter, pesquisador de astronomia
da faculdade de engenharia de Guaratinguetá, analisou as imagens da
internet. Segundo ele, o vídeo mostra uma bola com uma cauda –
características de um corpo atravessando a atmosfera. Segundo ele,
o objeto pode ser natural como um pequeno asteroide ou artificial, como
um satélite abandonado. O atrito entre esse corpo e a atmosfera pode
causar o efeito luminoso. Segundo ele, isso é frequente, mas muitas
vezes não são observados pois caem em regiões pouco habitadas.
Já a astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inpe), Claudia Vilega, também assistiu ao vídeo e disse que
trata-se de um meteorito do sistema solar, que em algum momento, se
encontra com a terra. A especialista também informou que a queda de
meteoritos pequenos é muito comum, mas nesse caso, não era tão pequeno e
por isso pôde ser visto por muitas pessoas.
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JORNAL DE FATO (Mossoró-RN)
Obstáculos determinaram suspensão de voos noturnos
MAGNOS ALVES
Da Redação
Um problema antigo foi responsável
pela suspensão dos voos noturnos no aeroporto Dix-sept Rosado, em
Mossoró. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Aeronáutica, emitiu
um comunicado aeronáutico cancelando as operações por instrumentos
(IFR) durante o período noturno, em razão da existência de obstáculos.
Desta forma, como as operações noturnas só ocorriam sob condições IFR, o cancelamento das operações IFR acabou impossibilitando a realização de voos noturnos no aeródromo.
O tempo de suspensão é indeterminado, ou seja, até que não tenha mais interferências no tráfego aéreo noturno.
A Aeronáutica informou que foi realizado um levantamento pelo Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA), que resultou num parecer técnico do CINDACTA III, acerca dos obstáculos existentes na Zona de Proteção do Aeródromo, de acordo com o previsto na Portaria N° 256/GC5/2011 (http://www.decea.gov.br/servicos/portarias/). Segundo a Aeronáutica, tal parecer foi devidamente enviado à Prefeitura Municipal para que pudesse adotar as medidas de adequação necessárias, uma vez que alguns obstáculos, como casas, árvores e antenas nas proximidades da pista de pouso e decolagem, impedem a operação de voo por instrumentos de acordo com as normas de segurança previstas. Os mesmos obstáculos foram responsáveis pela interdição geral do Dix-sept Rosado em novembro de 2011. O diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte (DER) em Mossoró, Newton Rêgo, sintetizou o problema: “é um problema, prédios e favelas no entorno do aeroporto”. Newton informou que a direção do DER em Natal estava resolvendo o problema. “Ninguém tem informação sobre o que aconteceu”, declarou, até ser informado pela reportagem sobre o que tinha motivado a suspensão. Nessa terça-feira, 18, técnicos da Anac estiveram em Mossoró fazendo uma vistoria no aeroporto, mas, segundo o diretor do DER em Mossoró, Newton Rêgo, tratou-se de uma inspeção de rotina. “Todos os anos a Anac faz essa vistoria”, afirmou Newton. |
REVISTA DINHEIRO VIVO
Quase metade do novo avião da Embraer é feita em Portugal
O presidente da Empresa de
Engenharia Aeronáutica (EEA), Jacinto Bettencourt, revelou hoje à
agência Lusa, no Salão Internacional da Aeronáutica Le Bourget, que 40% a
45% do novo avião da Embraer "é desenhado e produzido em Portugal".
"Não só nunca tínhamos entrado num
programa destes, como entrámos com uma participação muito
significativa", explicou Jacinto Bettencourt, referindo-se ao programa
KC-390, que representa "um primeiro e significativo passo" de Portugal
na indústria aeronáutica de asa fixa.
"É um programa de desenvolvimento da
maior aeronave que alguma vez a Embraer desenvolveu, uma aeronave
militar na qual Portugal participa em várias áreas: sistemas e software,
engenharia e desenvolvimento, certificação e testes e na produção de
ferramentas".
A EEA foi designada a entidade
gestora da participação portuguesa no programa com a Embraer, com o
papel de mobilizar as empresas das áreas de aeroestruturas e software em
torno de consórcios tecnológicos do KC-390.
"Apresentarmo-nos como uma empresa
portuguesa que é capaz de atuar como integrador de outras empresas
portuguesas em grandes programas aeronáuticos, com o suporte do nosso
principal parceiro de engenharia que é o Centro para a Excelência e
Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), que tem a maior equipa de
engenharia aeronáutica em Portugal", é o objetivo da EEA, explica o
presidente.
A EEA é fornecedor direto da Embraer em
engenharia, com o CEIIA, e faz o projeto e cálculo estrutural de três
módulos: leme de profundidade, a barriga do avião e a fuselagem central.
De seguida, esses módulos são produzidos
nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), com quem a EEA tem
uma parceria alargada. As OGMA subcontratam, com a EEA, empresas de
ferramentas e compra ainda peças, área na qual a EEA intervém em
qualidade.
Jacinto Bettencourt explicou à Lusa que,
"como gestor de programa, o objetivo é maximizar a incorporação
nacional", fazendo com que "o máximo de empresas portuguesas participem
no programa".
O objetivo da EEA é arranjar programas
aeronáuticos, da Embraer ou de outros construtores mundiais, que
permitam alavancar a indústria.
"A Embraer está a apostar fortemente em Portugal, temos que aproveitar esta oportunidade", frisou.
O presidente da EEA considerou que tem
que haver um processo de sensibilização de "todos os intervenientes,
desde o ponto de vista da diplomacia económica, à identificação de
medidas de financiamento, mesmo os atores políticos".
O objetivo é que a aposta na aeronáutica
seja "uma aposta estratégica do Estado português e faça parte da chamada
campanha de re-industrialização que se está a pensar neste momento em
Portugal", explicou.
"Na prática tudo isto se traduz em
exportações de produtos de alto valor acrescentado", afirmou Jacinto
Bettencourt, considerando que "é necessário "mostrar uma grande coesão
da indústria, que as empresas, que não são grandes empresas, estão
unidas em consórcios complementares, com uma liderança disciplinadora e
vertical, da EEA e de outras empresas que sabem liderar produtos nesta
área, que há apoio político e formas de financiamento criativas".
A EEA participa pela primeira vez
no Salão Internacional da Aeronáutica, Le Bourget, na região de Paris,
que acolhe este ano 19 empresas portuguesas até ao próximo domingo.
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O POVO ONLINE (CE)
Deputado defende Forças Armadas para conter "baderna"O deputado Manoel Duca (PRB) defendeu ontem na Assembleia que a presidente Dilma Rousseff (PT) use das Forças Armadas para conter “badernas” que, segundo ele, estariam ocorrendo durante as manifestações dos últimos dias. Na Casa, repercussão das manifestações País afora foi o assunto mais comentado do dia.
Segundo Duca, a presidente precisa
“distinguir o cidadão do marginal” e garantir que protestos não saiam do
controle. Citando caso do Rio de Janeiro, onde manifestantes invadiram a
Assembleia Legislativa, cobrou manifestações sem depredação.
Muitos outros deputados destacaram
protestos ocorridos na última segunda-feira. Para Heitor Férrer (PDT),
as manifestações refletem omissão do governo. Já o líder do governo, Dr.
Sarto (PSB), disse que as manifestações representam algo maior, sem
possuir alvo único.
Bancadas do PT e PSDB discutiram sobre o tema. Uma acusou a outra de usar politicamente os protestos. (CM)
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PARANÁ ONLINE
Solução para voos atrasados por causa da neblina vai demorar
Lucas Laranjeira
Átila Alberti
Mesmo com aparelho há requisitos pra resolver o problema.
Neblina impedindo pousos no Afonso Pena é
tão frequente nesta época que já virou notícia batida. Segundo a
Infraero, até ontem, o aeroporto internacional ficou 61 horas e 27
minutos fechado por causa de nevoeiros. Em 2012, só de janeiro a maio,
foram 80 horas de interdição. A solução para reduzir o tempo de
suspensão dos voos em virtude do mau tempo ainda vai demorar um pouco. De
acordo com a Infraero, a instalação do ILS (sigla em inglês para
instrumento de sistema de pouso) categoria 3 está prevista para dezembro
de 2014.
O ILS 3 é um equipamento instalado em
diversos pontos dentro e fora do aeroporto, permitindo aos pilotos
pousar a aeronave com teto zero e com alcance visual de, no mínimo, 175
metros. “Atualmente o Afonso Pena usa o ILS 2, com teto de 30 metros e
alcance visual de 300”, informa o professor da Faculdade de Ciências
Aeronáuticas da Universidade Tuiuti do Paraná, João Carlos Mattioda.
Para ele, “o ILS 3 em teoria atenderia as necessidades, porque os aviões
seriam independentes do teto e apenas nevoeiro muito denso
atrapalharia, só que para isso precisa atender três critérios básicos”.
Critérios
O primeiro requisito é a infraestrutura
no solo, ou seja, iluminação bem feita, boa largura da pista e pintura
adequada para que o piloto identifique o local de pouso. Em março, a
Infraero adquiriu o radar de superfície - equipamento necessário à
instalação do ILS 3. Conforme o especialista, o avião também precisa ter
os equipamentos instalados e, por último e mais importante, a
tripulação habilitada. Este é o mais difícil, segundo Mattioda. “Existem
requisitos internacionais para os pilotos. Eles devem participar de
treinamentos. É difícil ter tripulação apropriada apenas para uma rota.
Além disso, não sei se a nova tecnologia resolveria o problema e poderia
ficar subutilizada”.
Construção no tempo da guerra
A área pertencente ao Aeroporto Afonso
Pena se constitui em parte da Colônia Afonso Pena, ali implantada no
início do século XX em homenagem ao sexto presidente da República,
Afonso Pena (1906-1909). Devido à entrada do Brasil na II Guerra
Mundial, o Ministério da Guerra, através dos órgãos responsáveis pela
aviação de 1940 a 1942 fez levantamento da área dessa colônia, por causa
dos ventos dominantes. A área correspondente ao antigo Aeroporto Afonso
Pena foi desapropriada para a construção das pistas de pouso, com o
mesmo traçado hoje existente.
A construção original do Afonso
Pena aconteceu de maio de 1944 a abril de 1945, e foi executada pelo
Ministério da Aeronáutica em cooperação com o Departamento de Engenharia
do Exército Norte-Americano. A Base Aérea Afonso Pena tinha como
finalidade servir de ponto estratégico para as operações aliadas durante
a II Guerra Mundial. Construído nos últimos meses da guerra, o
aeroporto foi pouco usado, prevalecendo posteriormente o uso pela
aviação civil.
Professor diz que ILS 2 é suficiente
Segundo o professor da Faculdade de
Ciências Aeronáuticas, João Carlos Mattioda a tripulação tem que saber
monitorar de forma adequada o ILS 3, pois é a gerente do sistema que
trabalha praticamente de forma automática. No entanto, ele acredita que o
ILS 2 atende perfeitamente o Afonso Pena e o melhor é saber trabalhar
com este problema sazonal. “Galeão e Guarulhos até justificariam ter
sistema mais moderno pelo volume, mas Curitiba, pela limitação de
tamanho de pista, não é destino internacional tão forte”, argumenta.
Em nota enviada ao Paraná Online, a
Infraero destaca que o planejamento de aquisição de equipamentos de
auxílio à navegação aérea, como o ILS 3, é de responsabilidade do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “À Infraero, parceira
do Decea nesses investimentos, cabe prover a infraestrutura necessária
para instalação desses equipamentos”, informa.
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EL NACIONAL (VENEZUELA)
La popularidad de los ovnis no se agota
History Channel le apuesta a la
controversia con Contacto Extraterrestre, producción que reúne testigos
de avistamientos de fenómenos
MARÍA ANGELINA CASTILLO BORGO
Ovnis que chocan con aviones.
Rastros de animales que parecen sacados de una película fantástica.
Luces extrañas. Pasan los años y estos relatos, signados siempre por la
controversia, parecen no perder interés entre la población. Una
selección de estas experiencias es la que define Contacto
Extraterrestre, la serie que History Channel estrenará mañana y que
podrá verse todos los viernes hasta el 26 de julio, a las 10:30 pm.
Producido por el periodista argentino
Jorge Luis Sucksdorf, el programa se compone de diez episodios que
mostrarán 40 historias de avistamientos recreadas a partir de 130
entrevistas a testigos, astrónomos, físicos, meteorólogos, militares, pilotos y controladores aéreos, que fueron grabadas en más de 30 ciudades de Latinoamérica.
Mañana se transmitirán dos
capítulos seguidos. El primero, “Secretos militares”, llevará al
televidente al Brasil de los años ochenta y la noche en la que
aparecieron 21 objetos desconocidos en el cielo. De este país también se
mostrará a un grupo de ufólogos que logró que el Gobierno
desclasificara estudios sobre denuncias de fenómenos. Luego, los
realizadores viajarán a México para seguir los rastros de un ovni que
cayó en la frontera con Estados Unidos y después a Chile, donde un mayor
de la Fuerza Aérea contará cómo observó extraños objetos mientras
ejecutaba entrenamientos militares.
El segundo episodio, “Ovnis en primera
persona”, indagará sobre el carácter científico de los registros
materiales que poseen aquellas personas que afirman haber tenido
contacto con seres extraterrestres.
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