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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/06/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Cientistas enviam 'peixonautas' ao espaço para estudar enjoo

Ricardo Bonalume Neto

Uma melhor compreensão do enjoo que pessoas sentem em navios e aviões veio de uma fonte inesperada: pequenos peixes que foram ao espaço e viveram a sensação de microgravidade.
ImagemComo estavam na água, eles obviamente não "flutuaram" como um astronauta em uma estação espacial. Mas alguns ficaram desorientados e nadaram de modo errático, o equivalente a pessoas com vertigens ou tonturas.
Os pesquisadores descobriram depois o motivo desses distúrbios de equilíbrio: sutis diferenças entre seus órgãos auditivos.
Vertebrados têm pequenas pedras feitas de carbonato de cálcio nos ouvidos --chamadas otólitos-- que servem como "órgãos da gravidade".
Os peixes com otólitos assimétricos, com forma e tamanhos diferentes, eram mais propensos a distúrbios de equilíbrio.
A pesquisa envolveu um conjunto verdadeiramente internacional de pesquisadores, institutos de pesquisa e mesmo de peixes.
Um foguete de sondagem, com um motor brasileiro, foi lançado por uma equipe alemã de um centro espacial na Suécia. A espécie de "peixe astronauta" era a tilápia de Moçambique.
Apesar de vários percalços em algumas áreas, como o lançamento de satélites, o programa espacial brasileiro é bem-sucedido no desenvolvimento de foguetes de sondagem. É o caso do lançador VSB-30, produzido e operado em parceria entre o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), da FAB, e a DLR (Agência Espacial Alemã).
A parte técnica da missão foi coordenada pela empresa europeia Astrium, principal responsável pelos voos do VSB-30 no continente.
Outro grupo de "peixonautas" (nome de um desenho animado infantil brasileiro sobre um "peixe astronauta") voltou à Terra no fim de maio, depois de um mês em órbita em um satélite russo de pesquisa biológica, o Bion-M1.
As larvas foram parte do experimento Omegahab, um miniecossistema que inclui algas, plantas aquáticas, crustáceos e caramujos, o primeiro do tipo com essa complexidade, autossuficiente e totalmente automatizado.
Algas e plantas produzem oxigênio para os animais, que produzem dióxido de carbono usado pelas plantas.


Anac reforça equipe nos aeroportos

A Agência Nacional de aviação Civil (Anac) vai colocar 220 servidores extras para atender à demanda de passageiros nos dez aeroportos das cidades-sede da Copa das Confederações, que começa sábado. O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que os aeroportos já vistoriados pela Agência estão com balcões estruturados para receber eventuais aumentos de fluxo. ABr


Protesto Militar

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Um grupo de militares, esposas de militares e oficiais da reserva fez ontem uma manifestação na Esplanada dos Ministérios para pedir melhores condições salarais e de trabalho. O grupo passou pela pasta da Defesa, depois se concentrou em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda protestou no Palácio do Planalto, interrompendo o trânsito por três vezes no caminho. Os manifestantes exigiam reposição salarial de 28% e condições seguras para trabalhar. Segundo Ivone Louzardo, da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas (Unemfa), até aviões que transportam os militares não têm condições adequadas de segurança. "Nós queremos a substituição do ministro da Defesa, Celso amorim. Ele não garante nem a integridade física dos militares", protestou Ivone.

Câmara convoca Gilberto Carvalho

A Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou ontem a convocação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a dar explicações sobre a condução do governo em sua política indigenista. O autor do requerimento, Luiz Carlos Heinze (PP-RS) afirmou que o Executivo precisa esclarecer fraudes nos processos de demarcação e ampliação de terras indígenas. O plenário da Casa também aprovou a criação de uma comissão externa para acompanhar a reintegração de posse e a demarcação de terras nas áreas de conflito, em todo o território nacional. Em nota, Gilberto Carvalho esclareceu que comparecerá ao Congresso, "embora esse não seja competência direta" da pasta.
Ontem, o governo fez mais uma tentativa de avançar nos entedimentos com as etnias do Mato Grosso do Sul. Reunidos com bancadas do Senado e da Câmara, além de deputados estaduais e vereadores, quatro ministros tentaram intermediar o diálogo com os terenas e os guarani-kaiowás. Apesar do otimismo manifestado pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS), que afirmou estar menos tensa a situação entre indígenas e produtores rurais, representantes dos índios garantiram que seguirão lutando. "Nosso posicionamento de não sair permanece. Recuar, por enquanto, não", sustentou Lindomar Terena. Ainda assim, os índios reconhecem que a conversa é o primeiro passo em torno de uma solução. Durante o encontro, foi levantada a possibilidade de se resolver o impasse com a indenização aos ocupantes de terras a serem demarcadas. Há orçamento de apenas R$ 50 milhões para esse fim. Haverá outra reunião, hoje, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Depois de encontro com a presidente interina da Funai, Maria Augusta Assirati, os índios mundurucus decidiram desocupar a sede do órgão. Eles retornam ainda hoje para suas aldeias, em avião da FAB.
Índio é vítima de emboscada
Um indígena de 34 anos morreu com dois tiros, ontem, em Paranhos, a 477 km de Campo Grande. De acordo com o delegado Rinaldo Moreira, a vítima estava acompanhada pelo pai e receberia um pagamento por serviços prestados em uma fazenda, quando sofreu emboscada de um homem encapuzado. Policiais recolheram projéteis no local que irão para a perícia. Moreira disse que, a princípio, a polícia não trabalha com a hipótese de crime envolvendo conflitos agrários.

Aeroporto aprovado

Diretores da Agência Nacional de aviação Civil (Anac) realizaram, na tarde de ontem, uma vistoria no Aeroporto Internacional de Brasília e não encontraram irregularidades. A inspeção começou por volta das 15h pelas aéreas de embarque e desembarque, passando pelos terminais, pelo atendimento e pela operação das companhias aéreas. Os técnicos constataram que, mesmo com as obras, o terminal tem funcionado normalmente, sem prejudicar os passageiros.
O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, relatou que o aeroporto está no mesmo patamar das principais estruturas do tipo no país. "Estamos fiscalizando todas as etapas. O importante é que as obras permitam a operacionalidade do aeroporto e não atrapalhem a Copa das Confederações", afirmou. Neste fim de semana, Guaranys não acredita que haverá transtornos. "Esperamos 45 mil turistas por dia, de sexta-feira a domingo. No fim do ano, é mais movimentado do que isso, porque nós recebemos cerca de 60 mil visitantes diariamente", explicou. Ele ressaltou que o órgão tem acompanhado o cronograma das obras e que elas estão em dia.

Rasante

A Agência Nacional de aviação Civil (Anac) faz um check list operacional nos aeroportos das seis capitais que vão sediar a Copa das Confederações: Rio, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza, além de Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas.

Blindados do Exército produzidos em Minas

Marta Vieira
Enviada especial

Sete Lagoas (MG) — A Iveco, braço da Fiat, inaugura hoje na cidade mineira de Sete Lagoas fábrica de veículos de defesa. A unidade industrial, primeira do gênero instalada fora da Europa, já nasce com área destinada à expansão, para abrigar linhas de produção do blindado Guarani, encomendada pelo Exército em substituição ao Urutu, e outras famílias de equipamentos europeus que entraram no planejamento da montadora para produção local.
O presidente da Fiat industrial para a América Latina, Marco Mazzu, confirmou que além do Brasil, a Argentina, o Chile e a Colômbia oficializaram o interesse na importação do anfíbio Guarani, com 7 metros de comprimento, capacidade de carga de 20,5 toneladas e seis rodas com tração para transporte de 11 passageiros. A fábrica mineira foi preparada para funcionar como uma plataforma de exportação da Iveco no subcontinente, fortalecendo a posição da empresa num mercado que fatura cerca de US$ 80 bilhões por ano no mundo, de acordo com estimativas dos fabricantes.
"Estamos numa fase de manifestação de interesse e consequentemente de avaliação de produto. A princípio, olhamos para a América Latina pela proximidade", afirma Marco Mazzu. Para iniciar as exportações, a Iveco ainda depende da homologação do Guarani pelo Exército brasileiro, esperada para, no mais tardar, até o terceiro trimestre. Nas instalações de Sete Lagoas, que incorporaram ares das plantas italianas de Bolzano e Vittorio Veneto, onde foram treinados soldadores de elite contratados em Minas Gerais, os primeiros 12 Guaranis já foram entregues, como parte de um contrato de R$ 246 milhões para fornecimento de 86 blindados até meados do ano que vem.
A rigor, o contrato com o Exército permitiu que a Iveco se preparasse para transformar o Guarani na base de uma família de blindados médios de rodas. A unidade tem competência para produzir mais 10 versões, incluindo veículos de reconhecimento, socorro, postos de comando, comunicações, oficina e ambulância.


"Puxadinho" prestes a sair

Segundo consórcio classificado no processo de contratação para a construção do terminal provisório aceita preço da Infraero

Pedro Rocha Franco

Depois de três fracassos na tentativa de contratação de uma empresa para construção do terminal provisório do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, finalmente pode ser selecionado o consórcio que será responsável pela execução. Classificadas em segundo lugar na fase de classificação do certame, as empresas mineiras Urb Topo e EPC Engenharia negociaram os valores com Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), depois de a primeira colocada rejeitar a redução orçamentária. Mas antes da publicação do contrato no Diário Oficial da União (DOU), é preciso que as empresas sejam aprovadas pelo setor jurídico e o seguro de garantia depositado.
O prazo para que o consórcio formados pelas empresas Damiani/Espaço/STCP analisasse o pedido de desconto da Infraero terminou ontem. O pedido da estatal era que fosse dado desconto de 19% em relação à última proposta das empresas – R$ 27.259.954,59. Presente na reunião da comissão de licitações, o representante das empresas, Bruno Rebelo Damiani, afirmou que "avaliou exaustivamente o orçamento e constatou que não é possível ofertar qualquer desconto", descreve trecho da ata de reunião. Ele ainda destaca que com o desconto a obra é considerada "economicamente inviável".
Diante da negativa da primeira colocada, a direção da Infraero convocou a segunda para saber a resposta em relação ao desconto. Na fase de negociações, as empresas mineiras Urb Topo e EPC Engenharia ofertaram R$ 27,53 milhões na segunda rodada, tendo declinado continuar no leilão, que se arrastou por 17 rodadas. Ontem, no entanto, o representante das empresas Henrique Luiz de Araújo Abreu apresentou uma proposta de R$ 24 milhões. O superintendente de Licitações e Compras da Infraero, José Antônio Pessoa Neto, apresentou a contraproposta de R$ 22,32 milhões, que, por fim, foi aceita pelas empresas. O valor é 1,1% superior ao orçamento inicial estipulado pela Infraero, de R$ 22,08 milhões.
Pelas regras do processo de seleção, o terminal provisório tem que ser construído até abril do ano que vem. Ou seja, restam 321 dias até o esgotamento do prazo. A obra permitirá ampliar a capacidade do terminal em 3,9 milhões de passageiros por ano, sendo mantido por dois anos até a construção do segundo terminal, previsto para ser entregue pela concessionária que vencer a licitação do aeroporto até 30 de abril de 2016.
O imbróglio para contratação de uma empresa para executar a obra do "puxadinho" se arrasta desde setembro do ano passado. Na primeira licitação, sete empresas participaram, mas nenhuma atingiu o limite orçamentário. Três meses depois, em nova tentativa: foi fracassada. Diante dos insucessos, a Infraero partiu para a dispensa de licitação.
TRANSFERÊNCIA Por meio de decreto publicado ontem no DOU, a presidente Dilma Rousseff autorizou a transferência de recursos dos cofres da União para aumento de capital social da Infraero. O valor a ser repassado é de R$ 300 milhões.


Seis mil homens das forças de segurança nas ruas de Brasília

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que terá um efetivo de três mil e cem homens para o jogo de abertura da Copa das Confederações, no sábado. O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, explicou que 1.200 policiais estarão no entorno do Estádio Nacional Mané Garrincha, durante o confronto entre Brasil e Japão. 
Outros 500 policiais serão posicionados dentro do estádio e 1.400 profissionais farão a segurança da festa popular que será realizada na Esplanada dos Ministérios. E 607 bombeiros estarão de prontidão.
Ao efetivo de policiais e bombeiros, se juntarão entre dois e três mil militares das três forças armadas, que também atuarão no jogo.
O secretário Extraordinário da Copa do Distrito Federal, Claudio Monteiro, enfatizou que a partida inaugural da Copa das Confederações será uma oportunidade única que Brasília terá para se mostrar ao mundo. Ressaltou que, por isso, o governo não mediu esforços.
- Esse evento não é apenas uma partida de futebol, é a abertura da Copa das Confederações. É a imagem que Brasília e o Brasil vão transmitir ao mundo. Queremos mostrar que temos organização e civilidade - frisou o secretário da Copa.
Monteiro ainda lembrou que o governo do Distrito Federal intensificará o combate aos cambistas, assim como, ao marketing de emboscada. De acordo com o secretário, há um compromisso com a Fifa para que seus parceiros comerciais sejam privilegiados e, por isso, outros não podem se aproveitar do evento.
O comércio de Brasília funcionará normalmente no sábado. Mas os estabelecimentos comerciais vão fechar meia hora antes e só reabrirão meia hora depois da partida.


Governo põe dois geradores em cada arena

Os seis estádios que receberão jogos da Copa das Confederações terão à disposição dois geradores de energia, para evitar qualquer contratempo. Além disso, reparos preventivos e programados na rede nas proximidades das arenas não serão executados a partir de 48 horas antes e até 24 depois de cada jogo. Essas foram as decisões sacramentadas numa reunião realizada esta semana na Casa Civil para discutir os últimos detalhes da participação do governo federal na competição.
O encontro foi comandado pela ministra Gleisi Hoffmann e teve a participação de sete ministérios. Entre os presentes, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o da Defesa, Celso Amorim.
A segurança será reforçada nas sedes. O Exército, por exemplo, destacou 3,7 mil militares para a operação. Também estarão à disposição helicópteros e mais de 50 veículos blindados, alguns equipados com baterias antiaéreas.
Os aeroportos foram alvos de diversas inspeções por parte da Anac nos últimos três meses e esta semana uma última visita estava agendada nas seis cidades. Alguns permanecem em obras, casos do Galeão e de Brasília, e o esforço é para que o usuário não seja afetado.
Em Brasília, o Estádio Mané Garrincha, local da partida de abertura no sábado entre Brasil e Japão, ainda passa por obras em seu lado externo, mas, aparentemente, os serviços estão adiantados. /A.L. e S.B.

Direto da Fonte

Sonia Racy

Bumerangue
Valdinho Caetano voltou à Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos – insatisfeito, havia deixado o cargo em abril.
Bumerangue 2
Consta que não foi bem aceito entre os Militares o nome de Andrei Augusto Passos Rodrigues, que seria seu substituto.


PM apreende drogas e arma de uso das Forças Armadas em Campos, RJ

Cinco pessoas foram detidas em um dos casos. Em outra ocorrência, a PM chegou até a arma após denúncia anônima.

G1 Norte Fluminense

Cinco pessoas foram detidas e uma grande quantidade de drogas apreendidas em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Segundo informações da Polícia Militar, foram 1.963 papelotes de cocaína, 200 gramas de pasta base, duas balanças de precisão, quatro celulares e R$ 195.
O material e os suspeitos foram encontrados na comunidade da Portelinha na noite da última terça-feira (11). Das cinco pessoas detidas, três foram autuadas e permaneceram presas.
Em outra ação, a polícia prendeu um revólver da marca Ruger que seria de uso exclusivo das Forças Armadas. A polícia chegou até a arma após uma denúncia anônima. Ninguém foi preso e o caso foi encaminhado para a 146ª Delegacia de Polícia de Guarus.

Gavião é usado para espantar pássaros em aeroporto de Vitória

Técnica é utilizada para viabilizar voos sem riscos

Para afastar pássaros que oferecem riscos à decolagem de aviões no Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, um gavião foi orientado por biólogos e passou a auxiliar na realização de voos no local. Shogun, como é chamado, captura a ave, recebe recompensa e, em troca, libera o animal com vida. Além do gavião, a fêmea de um falcão, que recebeu o nome de Fúria, também recebe treinamento para garantir a segurança dos passageiros das aeronaves.
A cada decolagem, biólogos observam a presença de pássaros que sobrevoam o aeroporto de Vitória. Para espantá-los, são utilizadas técnicas, como armadilhas e barulho de fogos. Na capital capixaba, no entanto, uma ave predadora é colocada para afastar as outras espécies. "Pelo impacto que você tem dessa ave com a aeronave, ela chega a toneladas. Dependendo da localização que esse impacto venha a ocorrer, você pode ocasionar um acidente aeronáutico", disse coordenador de segurança do aeroporto Keldo Campos.
Com quatro anos de idade, o gavião Shogun obedece instruções de biólogos, persegue a presa, faz a captura e, ao ser recompensado com um alimento fresco, devolve a ave com vida. O procedimento é repetido sempre que um pássaro oferece risco aos aviões. "As aves geralmente costumam se alimentar pela manhã, porque está mais fresco e o sol não está muito forte. Esse horário também é quando as aves se movimentam mais na pista", falou o biólogo Gustavo Diniz.
Depois de capturado, o quero-quero é identificado, recebe um anel de ferro para identificação, conhecido como anilha, e, após quarenta dias, é solto em um local apropriado. Além de Shogun, a fêmea de um falcão também é treinada no aeroporto de Vitória. "É mais utilizada para a dispersão das aves na pista. Além de capturar, ela espanta também", disse Diniz.


Exército contará com 3.700 homens para fazer a segurança durante a abertura da Copa no DF

Além do reforço das Forças Armadas, 500 viaturas especiais ficarão à disposição da população

O CMP (Comando Militar do Planalto) informou na manhã desta quarta-feira (12) que 3.700 militares farão a segurança nas ruas da capital federal durante a abertura da Copa da Confederações no Estádio Nacional Mané Garrincha. O jogo entre a Seleção Brasileira e o Japão acontecerá na tarde deste sábado (15).
A ação integra também organizações da Marinha do Brasil e da FAB (Força Aérea Brasileira). A concentração final das simulações das Forças Armadas para os eventos das Copas das Confederações no Distrito Federal acontecerá na tarde desta quinta-feira (13).
Os militares, viaturas e equipamentos de segurança que serão utilizados nos eixos de defesa, coordenado pelo Comando Militar do Planalto, fazem parte da Operação Copa Planalto, desencadeada com a missão de garantir a segurança e tranquilidade de todos os moradores, jogadores e turistas durante a competição.


Tanques de 8,8 mil tiros e agentes contra químicos fazem segurança do RJ

Polícia Federal, Exército, Bope e Marinha colocam 9 mil pessoas nas ruas para garantir a segurança da sede da final da Copa das Confederações

Cirilo Junior Direto do Rio de Janeiro

Principal cartão-postal do Brasil, destino de mais de 3 milhões de turistas neste verão e palco da final da Copa do Mundo de 2014, o Rio de Janeiro terá, na Copa das Confederações, seu principal teste de segurança desde que as favelas da cidade começaram a ser ocupadas pelas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Com três jogos - Itália e México (16 de junho), Espanha e Taiti (20 de junho) e a final (30 de junho) -, no Estádio do Maracanã, a capital fluminense terá 9 mil policiais, oito blindados que disparam até 1,1 mil tiros por minuto e agentes contra armas químicas para reverter a imagem de violência que marcou a cidade nas últimas décadas.

Nesta quarta-feira, o Terra mostra a última reportagem da série sobre como as seis capitais estão se preparando para receber os jogos com segurança. Na sexta-feira, o especial foi aberto com a capital do País, Brasília; no sábado, foi a vez de Fortaleza (CE); no domingo, do Recife (PE); na segunda-feira, de Salvador (BA), e ontem, de Belo Horizonte (MG).
Os policiais treinados para a segurança no Rio serão usados mesmo em dias sem partidas no Maracanã. Um grupo desses agentes recebeu instrução especial para combate e ataque contra armas químicas, biológicas e radioativas, e contará com apoio de representantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Na final, o Exército disponibilizará oito tanques antiaéreos comprados recentemente da Alemanha, cada um com capacidade para disparar até 1,1 mil tiros por minuto.

Da Base Aérea de Santa Cruz partirão dois caças F5, dois modelos Super Tucano, dois helicópteros e uma aeronave Eco 99 da Força Aérea Brasileira (FAB), responsáveis pelo monitoramento dos céus durante os jogos. A costa será controlada pela Marinha, que vai espalhar diversos navios pela orla e deixar soldados do Batalhão de Fuzileiros Navais em prontidão nas bases.
“Nós temos todo o planejamento do nosso litoral para interceptar veículos não autorizados. O público vai poder aproveitar todos os eventos sem nenhuma preocupação. Eles podem ter certeza de que nós estaremos de olho em qualquer ameaça que coloque em risco o bom andamento das festividades”, garantiu o coordenador da operação, capitão de fragata Giovani Correa.

Segurança para jogo em Brasília envolve 5 mil homens e três revistas

Gustavo Gantois
Direto de Brasília

O esquema de segurança para a abertura da Copa das Confederações será reforçado por 5 mil homens da Polícia Militar do Distrito Federal, das polícias Civil e Federal, das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal. Diante de tanta mobilização, os torcedores que forem assistir ao jogo entre Brasil e Japão neste sábado terão de ter paciência para passar por três níveis de revista antes de entrar no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
A primeira vistoria, na entrada principal do estádio, dura em torno de 7s, e será feita com detectores de metais, os mesmos utilizados em aeroportos, que denunciam com um aviso sonoro a presença de artigos proibidos pela Fifa, como latas, garrafas e objetos cortantes.
“Se houver a detecção de algum produto desse tipo, a pessoa passará por um agente da segurança privada com detectores manuais e, caso ainda não seja o suficiente para encontrar o objeto, haverá uma revista manual em um local reservado”, explicou o major André Amarante, da Polícia Militar.
Serão instalados 16 pontos de revista ao redor da arena em barracas brancas com 160 detectores, dos quais 90 são destinados ao público em geral e o restante a outros grupos. Outra orientação é não levar bolsas e mochilas para a partida justamente para dar agilidade à entrada do público na arena. “Quem levar esses acessórios deverá colocá-los em um dos 20 scanners, que farão um raio-x do que está sendo levado para o interior do estádio”, complementou o major.
Ainda de acordo com André Amarante, é proibido levar para o estádio latas, garrafas, objetos cortantes, mastros de bandeiras, fogos de artifício, sinalizadores, isqueiros e guarda-chuvas. Caso a pessoa porte arma de fogo, facas ou outros artigos proibidos, ela será encaminhada a uma delegacia e, se o objeto for de uso comum, mas proibido no local, como guarda-chuvas, o torcedor poderá voltar à área externa e guardá-lo em seu veículo.
Os portões serão abertos a partir das 13h, e a orientação da Polícia Militar é que o público chegue com antecedência e não leve bolsas e mochilas para o evento, de forma a agilizar a entrada no estádio.
Segurança
Ao todo, mais de 5 mil homens da Polícia Militar do Distrito Federal, das polícias Civil e Militar, das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal atuarão nas ruas e, principalmente, nos arredores da arena. A força-tarefa contará ainda com agentes do Departamento de Trânsito (Detran), da Agência de Fiscalização (Agefis) e das secretarias de Saúde e da Ordem Pública.
Além do perímetro com um raio de três quilômetros a partir do estádio, receberão forte esquema de policiamento as rotas por onde passarão as seleções. O time brasileiro está hospedado no Brasília Palace Hotel, próximo ao Palácio do Alvorada. O elenco japonês já está no hotel Kubitschek Plaza, no Setor Hoteleiro Norte. As vias compreendidas nesse perímetros serão interditadas nas primeiras horas do dia e receberão pontos de verificação. Pessoas poderão circular livremente por essas áreas isoladas, mas só será permitida a entrada de carros previamente credenciados.
Já do lado de dentro do estádio, a segurança será feita por agentes privados contratados pela Fifa e treinados pela Polícia Federal. A Polícia Militar só será acionada se, por exemplo, houver algum tumulto ou distúrbio dentro da arena esportiva. Próximo ao estádio, funcionarão um tribunal do torcedor, uma delegacia e uma guarda da infância. O Ministério da Defesa será responsável pelo controle do espaço aéreo de Brasília. Serão criadas três zonas de exclusão, onde o tráfego de aeronaves será restrito.


Time maior da Anac

O diretor-presidente da Agência Nacional de aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, disse ontem que a agência reforçará em 220 servidores a equipe nos aeroportos das cidades-sede da Copa das Confederações e nos terminais em São Paulo. De acordo com ele, uma das maiores preocupações é a de que as obras de ampliação não atrapalhem o fluxo nos terminais.


A gestora falhou

Wianey Carlet

Dilma Rousseff chegou à presidência da República levada por Lula, que a escolheu por sua inegável capacidade de gestora. Mas, por motivos que não estão bem esclarecidos, no que diz respeito às obras em aeroportos, principalmente, Dilma foi engolida por um monstro chamado Infraero. Porque a gestora está falhando, as indispensáveis obras de ampliação e revitalização de aeroportos não levantaram voo. E a reforma dos aeroportos era o legado mais festejado pelo governo.

Falta de teto

A informação de que as obras de ampliação do principal terminal de passageiros do aeroporto Salgado Filho se iniciarão somente daqui a 10 meses, às vésperas da Copa do Mundo de 2014, e que mesmo as reformas no atual espaço não têm garantia de conclusão até o evento lança insegurança sobre o conjunto do cronograma de obras de infraestrutura prometidas pelas autoridades. Com o descumprimento de promessas transformado em rotina, é de se perguntar se os anúncios do passado tiveram outro objetivo além de passar uma impressão positiva sobre a capacidade do país de sediar o evento.
Recorde-se que o final de 2013 havia sido a primeira data anunciada pela Infraero para a conclusão das obras que resultariam na elevação da capacidade anual ampliada dos atuais 13,1 milhões de passageiros para 18,9 milhões. Em outubro do ano passado, já se falava em entregar as melhorias até maio de 2014. Na segunda-feira, o edital publicado indica que essa última data será, aproximadamente, a do início das obras. Se a mais recente previsão for cumprida, o novo terminal estará em condições de entrar em operação no final de 2015.
Em meio à sucessiva repactuação de prazos, não é de se estranhar que os críticos da obra ganhem adeptos, assim como a ideia de construção de um novo aeroporto em Nova Santa Rita, capaz de desafogar ou até tornar obsoleto o Salgado Filho. A busca de uma alternativa é reforçada pelos constantes atrasos e cancelamentos de voos no atual aeroporto em razão de nevoeiro. Foi exatamente o que ocorreu entre sábado e a tarde de terça-feira, período no qual 70 voos foram cancelados e outros 238 sofreram atrasos.


Rádio Progresso de Ijuí (RS)

Helicóptero faz pouso forçado em Tenente Portela

Um helicóptero da Força Aérea Brasileira, da Base Aérea de Santa Maria, que ia para Cascavel, fez um pouso forçado em Tenente Portela, por volta das 14hs30min de hoje, 12, num campo aberto em frente ao bairro Operário, caminho para a Pedra Lisa, Terra Indígena do Guarita, devido às condições adversas da metereologia.
“A região aqui é muita montanhosa, o que dificulta o vôo com baixa visibilidade por causa do excesso de neblina”, disse o tenente Barros, comandante da Aeronave. O helicóptero é do modelo H 60 L-Black Hawk, um dos mais modernos usados no país.
A tripulação é composta por sete militares. O tenente Barros informou que depois de uma hora, melhorando as condições climáticas, devem seguir viagem para Cascavel, que fica a uma hora de vôo daqui e depois seguir para Pirassununga, em São Paulo.

Site DM (DF/GO)

Drama social faz cidadão se apegar à religiosidade

Pesquisa CNT/MDA mostra que igreja é a instituição em que a população brasileira mais confia, seguida da Polícia Federal, Supremo Tribunal Federal, Ministério Público e Presidência da República

Helton Lenine
A igreja é a instituição em que a população brasileira mais confia com 37,5%, segundo pesquisa realizada pelo Instituto MDB, encomendada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), entre os dias 1º e 5 deste mês, em 134 municípios brasileiros, com 2.010 entrevistas.
A Polícia Federal está em segundo lugar, sendo considerada a instituição mais confiável por 13,8% dos entrevistados. Em terceiro lugar aparece o Supremo Tribunal Federal (STF), com 8,2%. O Ministério Público está em quarto, com 7,8%, seguido pela Presidência da República (7,1%), e o Senado (0,7%). A Câmara foi citada por 0,6% dos entrevistados.
Forças Armadas – em fevereiro de 2012, as Forças Armadas eram a instituição mais confiável aos olhos da população brasileira. Esse foi o resultado da pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que avaliou o índice de confiança do 4º trimestre de 2011. Em primeiro lugar, com 72%, na preferência dos entrevistados, a instituição ficou à frente da Igreja Católica (58%) e do Ministério Público (51%).
O levantamento realizado pela Escola de Direito da FGV de São Paulo ouviu 1550 pessoas de diferentes Estados, como Rio de janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo e do Distrito Federal. A coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro e dezembro de 2011.
O prestígio das Forças Armadas também pôde ser medido pelo estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) sobre a percepção da população em geral acerca da Defesa Nacional. O levantamento, divulgado em janeiro deste ano, foi realizado com 3796 entrevistados em todo o Brasil.
No quesito da importância das Forças Armadas, na avaliação regional, 90,7% da população do Norte do País ressaltou a importância das Forças Armadas tanto no caso de uma guerra como na ausência de um conflito bélico. Com relação à percepção sobre o trabalho realizado pelas Forças Armadas, 68,3% dos brasileiros acham “muito bom” o trabalho da instituição.
A pesquisa do IPEA concluiu que a maior parte dos entrevistados confia nas Forças Armadas, apóia as suas atividades e considera que elas têm uma função importante no País. Esta posição esteve presente em todas as regiões do Brasil e foi compartilhada por entrevistados de ambos os sexos, de diferentes faixas etárias e com diferentes níveis de escolaridade.
RELIGIOSIDADE
Francisco Itami Campos, cientista político, diz que a reli-giosidade do cidadão brasileiro aumenta a partir do momento em que ele se sente inseguro, por exemplo, com o aumento da violência urbana e rural. Isso, para ele, justifica a pesquisa em que a igreja aparece em primeiro lugar na confiabilidade do brasileiro.
Para o cientista político – professor da UEG e UniEvangélica –, a desigualdade social não é suficiente para levar as pessoas a se apegar a Deus. “A vida da classe C, da nova classe média, melhorou no Brasil. O que leva o cidadão a buscar ainda mais a igreja são a instabilidade em que vivem, num ambiente de muita violência, em que todo mundo corre riscos de morte, em qualquer lugar.”
Francisco Itami Campos sustenta a a falta de confiança do brasileiro nos políticos, conforme aponta a pesquisa em relação ao desempenho do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, é resultante do descrédito que as duas instituições têm perante a sociedade. “O comportamento político eleitoreiro dos parlamentares, a falta de empenho e celeridade em aprovar projetos de importância às pessoas contribuem para aumentar o descrédito popular”.
O professor universitário lembra que os próprios membros do Congresso Nacional contribuem para o enfraquecimento da instituição junto à sociedade a partir do instante que não atuam de forma consequente e responsável. “O Legislativo é uma instituição necessária ao regime democrático, mas, infelizmente, no Brasil, a atuação dos seus membros comprometem a imagem perante a sociedade.”
Sobre a posição do cidadão brasileiro em apontar igreja como a instituição em que mais confia, o cientista político Pedro Célio Borges diz que, na medida em que há um distanciamento entre as instituições políticas e as aspirações da sociedade, a migração passa a ser natural para instituição com igreja. “Na medida que as promessas feitas pelos políticos não se transformam em realidade, não correspondem às expectativas da sociedade, é natural que o cidadão busque se apegar em outras instituições e aí aparece a instituição religiosa.”
O cientista político lembra que, há um ano, os institutos de pesquisa detectarem que as Forças Armadas eram a instituição de maior credibilidade no País. “Esse fenômeno acontece a partir do instante em que as instituições políticas não resgatam os compromissos firmados e diante das expectativas do cidadão.”
Pedro Célio Borges diz que, há algum tempo, parece evidente que a “erosão” dos níveis de identificação e confiança da população, em relação aos políticos e às instituições públicas, vem numa linha crescente. “Parece evidente, a meu ver, que a tendência decorre principalmente de uma longa série de escândalos protagonizados pelos políticos e das decepções públicas daí advindas.”
O professor de Ciências Sociais da UFG lembra que, o último ciclo, entre 2005, com o mensalão, e 2012, com os acontecimentos da Operação Monte Carlo, que envolveram o senador Demóstenes, o governador e outras figuras públicas, “tem sido notável nesse sentido.”









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