NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/06/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Desafios para a Copa das Confederações foram superados, diz ministro do Esporte
Luana Lourenço-Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco
Brasília – A cinco dias do
início da Copa das Confederações, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo,
disse hoje (10) que o governo conseguiu superar “todos os desafios” para
realização do evento. Na lista, segundo o ministro, estão itens como
entrega e teste de estádios, planos de mobilidade, serviços de
telecomunicações, centros de comando e controle para segurança e
monitoramento de preços de hospedagem.
A Copa das Confederações começa no
próximo sábado (15), com o jogo entre as seleções do Brasil e do Japão,
no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Belo Horizonte, Recife, Rio de
Janeiro, Salvador e Fortaleza também vão receber jogos do torneio.
“Superamos todos as dificuldades, todos
os desafios relacionados com a preparação da Copa”, disse Rebelo, após
reunião com os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Justiça,
José Eduardo Cardozo, da Saúde, Alexandre Padilha, das Comunicações,
Paulo Bernardo, de Minas e Energia, Edison Lobão, das Cidades, Aguinaldo
Ribeiro, e da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.
Rebelo reiterou que o governo, junto com
órgãos estaduais e municipais de defesa do consumidor, vai monitorar os
preços da rede hoteleira nas seis cidades-sede do evento para coibir
abusos nos valores cobrados pelo serviço.
Quanto às obras de infraestrutura
relacionadas aos grandes eventos esportivos, o ministro disse que o que
ainda não está pronto deverá ser concluído a tempo da Copa do Mundo de
2014, como ampliação de aeroportos e obras de mobilidade urbana.
Para a segurança da Copa das
Confederações, as seis cidades-sede estão equipadas com centros de
comando e controle e já está em andamento uma operação da Polícia
Federal e das Forças Armadas nas fronteiras do país. “O governo
adotou providências para preparar, atuar e treinar as forças de defesa,
as forças policiais e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin)”, além
da aquisição de equipamentos de controle, inteligência e ação”, listou.
Questionado sobre falhas no uso da
tecnologia 4G nas cidades que sediarão o torneio, Rebelo reconheceu o
problema e disse que o governo e as operadoras estão fazendo um esforço
para garantir o uso do serviço. “Sempre teremos diferença entre a
tecnologia disponível e o uso efetivo dessa tecnologia. Estamos fazendo
um esforço para compatibilizar as duas coisas”.
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Comissão anula norma da Infraero que dispensa licitação para espaços em aeroportos
A Comissão de Viação e
Transportes aprovou proposta (PDC 812/13) que anula os efeitos de norma
da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que
dispensa as empresas comerciais de aviação que têm voos regulares dos
processos licitatórios para concessão de espaços em aeroportos.
O autor do projeto, deputado Jovair
Arantes (PTB-GO), afirma que a medida da Infraero é inconstitucional,
porque prejudica principalmente as empresas de táxi-aéreo, que não
trabalham com voos regulares, já que elas continuam sendo obrigadas a
participar de licitação para utilizar os hangares.
Código de Aeronáutica
O relator na comissão, deputado
Mauro Lopes (PMDB-MG), afirmou que a norma da Infraero é contrária ao
Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86), que garante aos
concessionários ou permissionários de serviços aéreos públicos a
utilização de áreas nos aeroportos para despacho, escritório, oficina,
depósito, abrigo, reparação e abastecimento de aeronaves.
Para Mauro Lopes, as grandes empresas não
podem ocupar espaços nos aeroportos indefinidamente - ainda mais sem a
participação em processo licitatório - enquanto as demais ficam sem o
espaço mínimo para manter suas atividades.
Táxi-aéreo
"Hoje a aviação executiva, táxi-aéreo,
que têm hangares de oficinas de manutenção, quando vence o contrato
junto à Infraero, eles têm que desocupar o hangar, demitir funcionários,
acabar com a empresa. Têm que desmontar o ferramental, tudo, e entrar
em nova licitação. Não sabem se vão ser bem sucedidos ou não."
O gerente da Avalon Táxi Aéreo, Hugo
Farias, informa que as empresas têm encontrado grande dificuldade para
continuar trabalhando durante esse processo entre o final de um contrato
e a realização do processo licitatório.
Hugo Farias explica que a cada licitação a
tendência é que o preço para a utilização do hangar aumente, o que
causa transtorno para as empresas que não dispõem de capital para bancar
a proposta. "O que elas precisam realmente é ter o seu local de
trabalho e saber que a renovação contratual, para aquele local, poderá
ser realizada sem concorrência, principalmente nos processos
licitatórios que elevam muito os preços do aluguel do hangar."
Tramitação
A proposta ainda vai ser analisada pela
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, inclusive no mérito.
Depois segue para votação do Plenário.
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Revisão da Lei da Anistia em debate
A Comissão da Verdade do
Estado de São Paulo Rubens Paiva (CV-SP) se posicionou ontem de forma
favorável à revisão da Lei da Anistia. A moção de apoio ocorreu durante
audiência pública que debateu o não cumprimento de sentença da Corte
Interamericana de Direitos Humanos, instância da Organização dos Estados
Americanos (OEA), expedida em 2010. Naquele ano, a partir da
análise da Guerrilha do Araguaia, o órgão internacional refutou a
validade da anistia brasileira e determinou ao país a responsabilização
criminal dos agentes da repressão. "A conquista dessa sentença tem uma
grande abrangência, pois não se limita aos desaparecidos políticos no
Araguaia, mas em todo o Brasil, e exige a punição dos torturadores",
ressaltou Crimeia Schmidt de Almeida, viúva de Maurício Grabois,
dirigente do Partido Comunista Brasileiro e uma das vítimas do Exército.
A sentença foi lançada ontem em formato
de livro pela CV-SP, com 3 mil exemplares que serão distribuídos
gratuitamente. Presente na audiência, a presidente da Comissão Nacional
da Verdade, Rosa Cardoso, destacou a relevância da peça jurídica. "Se
lermos com atenção, vamos compreender e pensar melhor a respeito da
primazia dos direitos humanos diante da soberania e da prepotência de
qualquer Estado." Rosa ressaltou que a iniciativa surge "no momento em
que assistimos a uma mobilização grande da sociedade. A cada dia, surge
uma comissão ou comitê novo pela verdade".
A sentença da Corte da OEA e a Lei da
Anistia foram debatidas por quatro juristas durante o evento. "No
direito internacional, não há anistia para crimes contra a humanidade,
como tortura ou desaparecimento forçado de pessoas", destacou Fábio
Konder Comparato. Ele ressaltou que o Brasil é o único país
sul-americano a não processar ou mesmo abrir inquéritos contra agentes
civis e militares que praticaram crimes em nome do regime militar.
A Suprema Corte da Argentina julgou
inconstitucionais as duas leis de anistia votadas pelo Legislativo
local, em 2005. Desde então, 244 militares foram condenados, inclusive
dois ex-presidentes do país vizinho (Jorge Videla e Reynaldo Bignone).
"Um deles (Videla) morreu na prisão, não em casa, rodeado por
familiares, como nossos ex-presidentes militares", comentou o jurista.
Para o procurador da República Marlon
Alberto Weichert, a única forma de a decisão do Judiciário brasileiro
ser válida — de manter a Lei de Anistia — é se o Estado se desligar dos
órgãos que o condenaram. "Teríamos que sair do sistema interamericano de
direitos humanos, o que nenhum país latino-americano fez. Seria um
absurdo e ainda teria efeito pouco prático, pois não haveria influência
nas decisões já proferidas." O Supremo Tribunal Federal defendeu, em
2010, por sete votos a dois, a manutenção da norma, de 1979, editada
ainda durante o regime militar.
"No direito internacional, não há anistia para crimes contra a humanidade, como tortura ou desaparecimento forçado de pessoas"
Fábio Konder Comparato, jurista
Validade
O novo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou, na última sexta-feira, que, "em tese", a Lei da Anistia pode ser revista pela Corte. Em 2010, o Supremo manteve a validade da lei, mas ainda devem entrar na pauta recursos contrários à decisão. Barroso lembrou que a composição do STF mudou desde então. Quatro ministros se aposentaram, dos quais três foram favoráveis à manutenção da anistia.
Memória
O torturador e a vítima
Um dos agentes da repressão
beneficiados pela Lei da Anistia, o coronel reformado Carlos Alberto
Brilhante Ustra, que comandou o DOI-Codi em São Paulo entre 1970 e 1974,
foi ouvido pela Comissão da Verdade no mês passado. Ele declarou que
tinha a "consciência tranquila" e que todos os atos "foram realizados
dentro da lei".
O militar da reserva alegou que,
sem a atuação dos militares, o comunismo teria se tornado a forma de
governo no Brasil. "Estávamos lutando pela democracia e estávamos
lutando contra o comunismo. Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos
lutado, eu não estaria aqui, porque já teria ido para o "paredón". Os
senhores teriam um regime comunista, um regime como o de Fidel Castro. O
Brasil teria virado um "Cubão"", disse.
Durante a sessão, Ustra chamou o vereador
de São Paulo Gilberto Natalini (PV) de terrorista. A acusação gerou um
bate-boca. Antes de o coronel ser ouvido, Natalini revelou que foi
torturado pessoalmente por Ustra — a quem chamou de "comandante do
inferno", em 1972, no DOI-Codi, onde ficou dois meses preso. "Um dia ele
me pegou, me despiu, colocou em pé numa poça d"água, ligou o fio no
corpo, chamou uma turma de torturadores para eu fazer uma sessão de
declamação de poesia", disse o vereador.
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Comissão da Verdade convocará Belham
A
Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro vai convocar, ainda este
mês, o general da reserva José Antônio Nogueira Belham para depor. A
informação foi confirmada, na tarde de ontem, pelo presidente do
colegiado, Wadih Damous. Belham, que pode se recusar a
comparecer, comandou o DOI-Codi do Rio na época em que o ex-deputado
federal Rubens Paiva foi assassinado, em 1971, depois de ter sido preso e
levado para o departamento. O corpo nunca apareceu. Documentos em poder
da Comissão Nacional da Verdade atestam que o Militar da reserva
recebeu dois cadernos de anotação que pertenciam a Paiva.
O Correio revelou, na edição de
domingo, que o general da reserva é pai do atual número 2 da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), Ronaldo Martins Belham, que tem
acesso privilegiado a informações sobre o período Militar brasileiro.
Paulo Vannuchi, ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos no
governo Lula, eleito recentemente membro da Comissão Interamericana de
Direitos Humanos (CIDH), defendeu que a questão precisa ser analisada
com extrema cautela. "O importante é a luz que a imprensa jogou nesse
caso. O debate gerado após a divulgação do fato é bastante relevante. Eu
concordo com a preocupação das entidades", afirmou.
Vannuchi fez questão de salientar que os
filhos não podem ser responsabilizados pelos atos dos pais. "Precisamos
também deixar claro que o fato de ser filho de um agente da repressão
não o torna um torturador. A cobrança precisa ser feita com muita
cautela. Há uma suspeição presumida", afirmou.
No entanto, a coordenadora da Comissão da
Memória, Verdade e Justiça da Câmara, deputada Luiza Erundina (PSB-SP),
classificou de "inadmissível" e "incompreensível" a permanência de
Ronaldo Martins Belham em uma posição de destaque na Abin. "Pela
natureza do cargo que ocupa, não consigo compreender como ele pode
exercer essa função, mesmo que não tenha nenhuma relação com os atos
cometidos. Não se trata disso. A pessoa precisa ser isenta. É
inaceitável e inadmissível, pelo caráter do órgão que ele representa. O
simbolismo disso é muito forte", avaliou. A parlamentar justificou a
posição alegando que, mesmo que os documentos da época tenham sido
encaminhados ao Arquivo Nacional pela Abin, várias informações ainda não
foram descobertas.
"Eu, no lugar dele, me sentiria
desautorizada. Existe muita verdade a ser revelada ainda. Há muitas
fontes que não chegaram nem ao conhecimento da Abin. Que liberdade esse
homem tem se ele receber, pelo cargo que ocupa, informações que ajudem a
compreender o caso Rubens Paiva? Ele terá autonomia para avaliar os
dados? Não pode. Temos que ser intransigentes em relação a isso",
afirmou Erundina.
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou
que há uma "perseguição" de Militares no Brasil por parte da esquerda
petista. "É uma perseguição canalha. Vocês deveriam ir atrás das
informações sobre o grupo terrorista que a presidente Dilma Rousseff
integrava. Esse grupo matou, roubou e sequestrou. Isso é crime. O
problema é que o cara leva um cascudo e dizem que é tortura", alegou.
Afastamento
No domingo, por meio de nota, Wadih Damous, que além da Comissão Estadual da Verdade do Rio preside a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), também havia pedido o afastamento do diretor adjunto da Abin. Ontem, ele ratificou a posição. "O general da reserva vai ser convocado, sim, porque ele chefiou o DOI-Codi aqui no Rio de Janeiro. Estamos preparando os depoimentos para este mês e o início de julho. Eu defendo que não podemos estigmatizar o filho dele, mas é evidente que existe uma suspeição nesse caso. Existe, no mínimo, uma inconveniência", ressaltou.
O Correio tentou falar com o general da
reserva Belham, mas uma mulher que atendeu o telefone dele disse que o
Militar está viajando. O filho, Ronaldo Belham, também foi procurado por
meio da assessoria da Abin, mas não atendeu a reportagem.
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Infraero publica edital para reforma e ampliação do Salgado Filho
Empresa vencedora de licitação terá prazo de dois anos para concluir obras no terminal 1
A Infraero publicou nesta
segunda-feira, no Diário Oficial da União (DOU), o edital de licitação
para as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros 1 do
Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. O pregão
eletrônico, por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), foi
marcado para 8 de julho na Gerência de Licitações de Investimentos e
Compras da sede da estatal, em Brasília (DF).
O prazo do contrato é de 930 dias
consecutivos, contados a partir da assinatura da ordem de serviço. Em
840 dias, a empresa vencedora deverá executar os trabalhos e, nos outros
90, concluir o recebimento definitivo dos serviços. A primeira etapa
das obras, que deve durar nove meses, prevê a renovação de sanitários e
de sistemas mecânicos, elétricos e telemáticos, revitalizações para as
áreas internas do terminal, sinalização nova para as partes interna e
externa, troca dos sistemas de climatização e uma nova Central de
Utilidades (CUT).
Com as melhorias, o aeroporto gaúcho
garantirá aumento na capacidade operacional, passando de 13,1 milhões de
passageiros ao ano para 18,9 milhões. A área total do terminal também
vai ser ampliada, passando de 37,6 mil para 60,3 mil metros quadrados.
Conforme estabelece a legislação do RDC,
os participantes devem apresentar as propostas de preços dentro do
orçamento de referência da obra. O valor orçado pela Infraero é
informado aos concorrentes no encerramento do processo, ficando
disponível para acesso imediato aos órgãos de controle interno e
externo.
Os participantes classificados vão,
então, para a fase de lances, e vence essa etapa a empresa ou consórcio
que apresentar o menor valor para executar as obras. Após os lances, a
Infraero examina a habilitação técnica e financeira do vencedor. Caso
haja desclassificação, os outros colocados poderão ser convocados, desde
que comprovem a habilitação.
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Aeroporto reforça segurança
GRANDES EVENTOS Passageiros de todos os voos internacionais serão vistoriados e passarão por scanner móvel e cão farejador
A aproximação da Copa das
Confederações trouxe mais rigor à fiscalização realizada pela Receita
Federal no Aeroporto Internacional do Recife. Para isso, a Receita
conta, agora, com mais dois recursos: um scanner móvel, que ficará
instalado dentro de uma van, estrategicamente posicionada na entrada do
salão onde está a esteira do desembarque, e um cão farejador. Com
a nova estratégia adotada, agora as malas são submetidas a três etapas
de vistoria: o scanner móvel, o cão e os scanners fixos (que localizados
próximos à porta de saída, eram, até o mês de maio, os únicos
equipamentos disponíveis para vistoria das bagagens). Dessa forma, fica
mais difícil entrar com drogas, outros produtos ilícitos, como armas e
explosivos, ou ainda produtos sem nota fiscal.
De acordo com a chefe de repressão do contrabando e descaminho da Receita Federal, Eliene Soares, 100% das bagagens de voos internacionais serão vistoriadas durante o período da competição. "Começamos a operar com a nova estrutura no último dia 3 e seguiremos com o mesmo esquema até 2 de julho. Depois, deveremos agir da mesma forma nos voos domésticos", afirmou. Por enquanto, a estrutura disponível na Receita ainda não permite que todos os voos internacionais e domésticos sejam fiscalizados, por isso ainda serão definidos os critérios de escolha dos voos cujas bagagens serão fiscalizadas após a Copa das Confederações.
Utilizado em outros aeroportos
internacionais do País, como o de Guarulhos, em São Paulo, e o do
Galeão, Rio de Janeiro, o scanner de inspeção por raio-x móvel possui um
sensor que identifica o produto pela densidade ou pela massa atômica. O
equipamento custou R$ 460 mil. "Recife já contava com os scanners
fixos, mas nem todas as malas eram vistoriadas. Com o novo investimento,
poderemos fiscalizar 100%, já que, em média, saem três voos
internacionais diários da cidade", salientou o chefe da Seção de
Vigilância Aduaneira da Infraero, Marcos Alexandre Guia.
Uma outra grande aliada da Receita no
combate à ilegalidade, mais especificamente ao tráfico de entorpecentes,
é a cadela Dóris. O pastor alemão de 1 ano e 8 meses, O primeiro cão
farejador da Receita Federal do Recife é treinado para identificar
maconha, haxixe, cocaína, ecstasy e crack. "O percentual de eficácia
dela chega quase a 100%. Dificilmente ela poderá deixar de perceber a
inserção de drogas dentro de uma bagagem. Para a cadela sentir o cheiro
basta que alguém tenha tocado no entorpecente e depois pegue na mala",
exemplificou Jonas Campelo, condutor de cão de faro. A cadela chega a
trabalhar durante uma hora, sem interrupção, para depois descansar por
mais uma ou duas horas seguidas. Quando não está no horário de
expediente, o animal fica abrigado num canil da cidade.
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Robô antibomba e imageador térmico reforçam segurança da Copa no RS
Maioria dos equipamentos previstos para 2014 já foi entregue.
Saiba qual será a atuação no evento de algumas forças do estado.
Helicóptero da Brigada Militar já foi equipado com imageador aéreo (Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini)
A um ano do início da Copa do Mundo no
Brasil, o Rio Grande do Sul já recebeu grande parte dos equipamentos que
serão usados pelas forças de segurança durante o evento da Fifa em
Porto Alegre. O aparato para garantir a realização do evento sem
surpresas inclui câmera térmica aérea de ultima geração, robôs
antibombas, aviões não tripulados e até tanques de guerra. Desta
segunda-feira (10) até sexta (14), o G1 faz um raio X da preparação da
capital gaúcha para o Mundial.
O material foi entregue a forças nas três
esferas do governo, municipal, estadual e federal. Alguns deles, como
as aeronaves e blindados das Forças Armadas, podem nem ser usados na
capital gaúcha, a sede dos jogos no estado. Mas todos fazem parte de um
complexo planejamento de segurança, defesa e inteligência desenvolvido
ao longo dos últimos anos
De acordo com o secretário de Segurança
Pública do RS, Airton Michels, o orçamento de 2013 prevê R$ 190 milhões
para investimentos na área, que serão somados a outros R$ 79 milhões
disponibilizados pelo Ministério da Justiça. Ele destaca o legado que as
ações deixarão depois dos jogos.
É um montante significativo, que vai
ajudar a reaparelhar a segurança pública não só de Porto Alegre, mas de
todo o estado. Mas o maior legado que a Copa nos deixará será a
qualificação técnica e funcional das forças e a integração entre todas
elas, que será obrigatória na Copa”, afirma o secretário ao G1.
Os equipamentos que ainda não chegaram
devem ser entregues até setembro, conforme o cronograma apresentado em
Porto Alegre na última quinta-feira (6) pela Secretaria Extraordinária
de Segurança para Grandes Eventos (Sesge). O órgão vinculado ao
Ministério da Justiça coordenará as estratégias de segurança pública
durante a Copa e também depois dela, nos grandes eventos que o país
receberá até 2016.
Ainda neste mês, o estado deve receber
máscaras contra gases. Depois, em agosto, virão o Centro de Comando
Móvel e as plataformas móveis de observação. O Centro de Comando
Integrado e Controle (CCIC), que está sendo montado no prédio da
Secretaria de Segurança Pública (SSP), deve ficar pronto para operar em
janeiro de 2014, prevê Michels.
Conheça abaixo alguns dos principais
equipamentos que serão utilizados pelas forças de segurança do estado
durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Saiba também como
estão se preparando e que funções terão algumas unidades das polícias
militar e federal e das Forças Armadas sediadas no estado durante esses
eventos.
Polícias militar e civil recebem imageador térmico
Apresentado no final de maio, o aparelho
capta imagens de alta resolução a longas distâncias e pode identificar
pessoas na mais completa escuridão. Trata-se do Imageador
Aerotransportado Star Safire 380-HD, que já foi instalado e está em fase
de testes em helicópteros da Brigada Militar e da Polícia Civil (veja
no vídeo abaixo as primeiras imagens). O Rio Grande do Sul foi o
primeiros dos 12 estados que sediarão jogos da Copa a receber o
equipamento, que permanecerá no estado depois do evento. O custo foi de
R$ 7,5 milhões.
O sistema consiste em uma câmera acoplada a uma base fixa na parte inferior das aeronaves com três sensores, cada um com uma função específica. O de uso diurno, por exemplo, permite identificar e monitorar alvos sem que a aproximação seja notada.
É possível visualizar o rosto de uma
pessoa a 10 quilômetros de distância”, garante o tenente-coronel Carlos
Alberto Selistre, comandante do Batalhão de Aviação (BAv) da Brigada
Militar.
Durante a noite, outro sensor ajusta a
melhor luminosidade para a situação. Em áreas de baixa visibilidade,
como uma mata fechada, a câmera capta imagens por meio da diferença de
calor, seja qual for a fonte dele. Se a intenção for monitorar pessoas,
por exemplo, basta ajustar o dispositivo em 37ºC, a temperatura do corpo
humano, explica Selistre.
Foi com uma câmera parecida que as
autoridades dos Estados Unidos localizaram um dos autores do atentado na
Maratona de Boston escondido dentro de um barco”, exemplifica.
Conforme o tenente-coronel, o equipamento
entregue pelo Ministério da Justiça tem tecnologia de última geração,
"o que há de melhor” na área. Aperfeiçoamentos permitiram sobrepor mapas
em 3D sobre as imagens, semelhantes aos GPS automotivos. Basta digitar o
endereço que a câmera aponta direto para ele. Outra funcionalidade
permite fixar a imagem em algo, bastante útil em perseguições.
Os movimentos e comandos da câmera são feitos por um operador nos controles instalados na parte traseira do helicóptero. Em solo, outro operador monitora as imagens que são transmitidas em tempo real por antena ou via satélite para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) ou, no caso da Copa, o CCIC.
As aplicações são variadas: vão desde
missões de vigilância e patrulha aérea, passando por perseguições,
escoltas, investigações ou coleta de evidências, até apoio em operações
de busca e salvamento. Os protocolos de uso durante o Mundial, no
entanto, ainda não foram definidos, diz Selistre, já que a tecnologia é
considerada bastante invasiva.
PF ganha robô antibomba
mais moderno e versátil
Não menos modernos sãos os equipamentos
contra ameaças explosivas que a Polícia Federal (PF) vai utilizar no
esquema de segurança da Copa. Há cerca de duas semanas, o Grupo de
Bombas e Explosivos (GBE) da PF gaúcha recebeu um robô antibombas
fabricado nos Estados Unidos. Segundo a unidade, o equipamento é um dos
mais usados por forças de segurança de todo o mundo: já foi testado nas
guerras do Iraque e Afeganistão e também no desastre nuclear de
Fukushima, no Japão.
O iRobot PackBot tem aproximadamente 50
centímetros de comprimento e pesa cerca de 25 quilos. De perto, lembra
um carro de controle remoto. O joystick praticamente idêntico aos de
videogames acoplado a um console parecido com um notebook também dão a
ideia de um brinquedo. Mas não se engane: o instrumento é usado em
situações perigosas e que envolvem grande complexidade.
Segundo o perito criminal Carlos Lienert,
chefe do GBE, o robô tem a função de evitar a aproximação dos agentes
em áreas de risco, sejam elas ameaças de explosões ou eventos químicos,
biológicos, radiológicos e nucleares. Depois do isolamento dessas áreas,
ele entra em ação para tentar desarmar ou remover os artefatos. Um jato
dágua de 1,5 mil metros por segundo disparado por um canhão é usado
para separar o mecanismo de acionamento de cargas explosivas,
impossibilitando a possível detonação.
Nessas situações que envolvem ameaças de
riscos, nossa principal preocupação é com a segurança do público
envolvido, do patrimônio e, por último, com os vestígios para uma
possível perícia do artefato”, diz Carlos.
O equipamento também possui quatro
câmeras integradas, com sensor infravermelho, que transmitem imagens em
tempo real, via ondas de rádio, para o módulo do operador, além de
alto-falantes para transmissão de voz. Duas das câmeras são instaladas
na garra, que fica na parte superior de um braço articulado capaz de se
movimentar em todas as direções possíveis e atingir 2,4 metros de
altura. Com bateria de longa duração, pode ser operado a mais de um
quilômetro de distância.
Um conjunto de duas esteiras também
articuladas em cada lateral do robô permite que ele supere obstáculos
irregulares como escadas e se movimente em velocidade de até 8 km/h. A
rapidez, a possibilidade de adaptações para diferentes tipos de missões,
o software mais amigável e a robustez do equipamento são apontadas como
diferenciais em relação ao robô com tecnologia canadense com o qual o
GBE operava desde 2010.
Com certeza, esse novo equipamento vai
nos dar um ganho de qualidade. Vai permitir uma atuação muito mais
rápida e com mais controle e segurança nas ocorrências em que a gente
atua”, explica Carlos.
Durante o esquema de segurança da Copa, o
grupo antibombas da PF vai atuar tanto na prevenção (vistorias para
autoridades ou de locais como hotéis e aeroportos, entre outros) quanto
na contingência (operações propriamente ditas), dentro das atribuições
da instituição. E apesar de Porto Alegre não sediar jogos da Copa das
Confederações, o GBE também participará desse evento – seis integrantes
do grupo embarcam na terça-feira (11) para participar do esquema de
segurança em Fortaleza.
Até a Copa, um nova unidade do mesmo robô
deve chegar à Superintendência da PF em Porto Alegre. O custo de cada
uma é de cerca de R$ 400 mil. As compras também incluem aparelhos de
raio X e trajes antifragmentação, que serão somadas a um inventário que
já conta com equipamentos como tendas balísticas, detector de
substâncias químicas e gerador de espuma descontaminante, entre outros.
Esquadrão de Santa Maria usará vants na Copa das Confederações (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)
Forças Armadas atuarão com aviões não tripulados e tanques
Armamentos de guerra adquiridos
recentemente pelas Forças Armadas serão empregados durante a Copa das
Confederações, que começa na próxima sexta-feira (15), e possivelmente
durante a Copa do Mundo. Entre eles estão veículos aéreos não tripulados
(vants) e tanques de artilharia antiaérea, que pertencem a batalhões
sediados em Santa Maria, na Região Central do estado.
Segundo o general Manoel Luiz Pafiadache,
cerca de 2 mil militares, de todas as forças, serão mobilizados no Rio
Grande do Sul entre 12 de junho e 13 de julho do próximo ano. O
comandante da 6ª Divisão do Exército foi designado para ser o
coordenador de Defesa de Área de Porto Alegre. Ele vai liderar as
operações conjuntas de defesa no centro de comando que está sendo
montado no Comando Militar do Sul, no centro da capital.
Uma portaria publicada em agosto de
2012 pelo Ministério da Defesa definiu o papel do Exército, Marinha e
Aeronáutica nos grandes eventos dos próximos anos. Entre as atribuições
dos militares estão o controle dos espaços aéreo, marítimo e vigilância
das fronteiras, além de eventuais ações de contingência no caso de
desastres ou ataques terroristas.
Nossa atuação será na defesa do espaço
aéreo, marítimo, terrestre e cibernético, além de pontos de
infraestrutura estratégicos, como refinarias, usinas hidrelétricas e
hospitais, entre outros. Não haverá tropas patrulhando as ruas, mas
estaremos de prontidão caso seja necessário”, explica o general
Pafiadache.
Para cumprir essas missões, serão
usados equipamentos como os vants, mais conhecidos como drones. Em
resumo, os vants são aviões sem pilotos, controlados remotamente de um
centro de operações no solo (leia mais sobre eles aqui). São usados em
missões de vigilância, inteligência e até em ataques, o que não é o caso
dos aparelhos operados pela Força Aérea Brasileira (FAB) e também pela
PF.
Tanques Gepard serão destinados à batalhão de
Santa Maria após grandes eventos (Foto: Centro de Comunicação Social do Exército / Divulgação)
Em fevereiro deste ano, a FAB
comprou por R$ 48 milhões duas aeronaves do modelo RQ-450 (Hermes 450),
de fabricação israelense. Elas pertencem ao Esquadrão Hórus, da Base
Aérea de Santa Maria. Primeira do país a utilizar este tipo de
equipamento, a unidade já realizava testes e algumas missões com outros
dois aviões idênticos desde 2010.
Com seis metros de comprimento e
envergadura das asas de 10 metros, os Hermes 450 voam a uma altura de
até 5 mil metros. De lá, transmitem imagens em alta definição para uma
central de controle operada em um contêiner, ao lado de uma antena de
comunicação. Os dados podem ser retransmitidos para outras centrais de
monitoramento.
Os aviões serão usados para vigiar os
estádios Mané Garrincha (Brasília) e Maracanã (Rio de Janeiro), na
abertura e no encerramento da Copa das Confederações, respectivamente.
As aeronaves devem ser usados também em missões durante a Copa do Mundo,
mas ainda não há detalhamento sobre o uso.
Segundo os setores de Comunicação Social
da Base Área de Santa Maria e da FAB em Brasília, o comandante do
Esquadrão Hórus, coronel Donald Gramkow, não pode atender a reportagem
por estar em operação. Em recente entrevista ao G1, o brigadeiro Mário
Luís da Silva Jordão, diretor do Centro de Operações Aéreas da FAB,
explicou como será o uso dos vants na Copa das Confederações.
Vamos usar os vants para monitorar os
estádios com segurança e sem interferir no tráfego aéreo, que terá
restrições durante as partidas. A altitude dos vants vai variar,
dependendo das especificações do terreno, se há montanhas perto que
podem interferir no envio das imagens, e do nosso interesse em ter uma
maior qualidade das imagens”, afirmou.
O contingente de militares de Santa
Maria destacado para a Copa das Confederações inclui ainda membros do
Esquadrão Pantera, que vão operar os Helicópteros H-60L Black Hawk,
adquiridos em 2011. As aeronaves vêm sendo utilizadas com frequência nas
operações Ágata, de controle de fronteira, e também fizeram um teste de
tiro em Florianópolis.
Do Exército, já foram destacados
militares da 6ª Bateria de Artilharia Antiaérea de Santa Maria para
atuarem na abertura da Copa das Confederações, em Brasília. Eles irão
operar os tanques de artilharia antiaérea Gepard, que farão a proteção
do espaço aéreo nos arredores do Estádio Mané Garrincha. O mesmo
equipamento será usado no encerramento do evento, no Rio de Janeiro.
Segundo o capitão Erickson Baratz, os militares participaram de um treinamento de mais de dois meses na Alemanha, onde os blindados foram fabricados. O Brasil comprou 34 veículos do modelo por cerca de R$ 79 milhões. Dez deles chegaram ao país na metade do mês passado.
Os tanques possuem dois canhões de 35
milímetros, que juntos disparam rajadas de 1,1 mil tiros por minuto. Um
moderno sistema de radares é capaz de localizar alvos como aviões e
mísseis e atingi-los a cinco quilômetros de distância e cinco
quilômetros de altura. Todo esse poderio de fogo, no entanto, não ficará
à vista dos torcedores na Copa.
Para a proteção do espaço aéreo, a gente
forma uma defesa circular em volta da área a ser defendida, em pontos
estratégicos, diz Baratz.
A aquisição dos tanques Gepard atende a
uma exigência da Fifa para o Brasil sediar a Copa do Mundo. O país não
possuía essa tecnologia de defesa antiaérea. Depois de garantirem a
segurança dos grandes eventos, algumas unidades serão enviadas para a
batalhão de Santa Maria e para outro semelhante no Paraná.
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Anac conclui Operação Ágata 7 com 27 aeronaves retidas em solo
A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) divulgou nesta segunda-feira o balanço das atividades
desempenhadas por seus fiscais durante a Operação Ágata 7, que reuniu
militares das Forças Armadas, policiais e servidores de agências
reguladoras em ações de combate a crimes praticados na região de
fronteira do Brasil. Entre 18 de maio e 5 de junho, os 30
inspetores da Anac inspecionaram 31 aeródromos das regiões Centro-Oeste,
Norte e Sul, nos quais 80 aeronaves foram fiscalizadas, resultando em
27 ordens de impedimento de voo por irregularidades relativas à
manutenção e documentação dos aviões. Além disso, 62 pilotos foram
fiscalizados.
As inspeções da Anac foram
executadas com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), que levava as
equipes de inspetores para localidades isoladas e fazia a escolta. A
bordo de aeronaves da FAB, as equipes conseguiram ter acesso a pequenos
aeródromos, longe das grandes cidades, onde é mais difícil realizar
inspeções regulares.
A fiscalização envolveu a regularidade da
documentação dos tripulantes e as condições das aeronaves. A agência
abriu processo administrativo para apuração dos fatos e irregularidades
encontradas e poderá autuar o proprietário da aeronave ou o piloto. As
sanções podem chegar a multas e cassação de licenças e certificados.
Aviões da FAB deram suporte a fiscalizações da Anac
em aeródromos distantes Foto: FAB / Divulgação |
Força Aérea usará até dez aeronaves para segurança dos jogos da Copa das Confederações
Os
aviões da FAB vão interceptar qualquer aeronave que não respeite as
determinações do controle aéreo e não seja identificada em um prazo de
três minutos
A Força Aérea Brasileira (FAB)
apresentou o esquema de segurança aérea das cidades-sede durante a Copa
das Confederações. As capitais serão patrulhadas por oito a dez
aeronaves que estarão no ar ou preparadas para decolar no período de uma
hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Os aviões da FAB vão interceptar qualquer
aeronave que não respeite as determinações do controle aéreo e não seja
identificada em um prazo de três minutos.
Aviões Supertucano, F-5 M e F-2000
farão parte do patrulhamento, além de helicópteros e aviões de
rastreamento E-99. Cada capital terá ao menos uma aeronave de cada tipo
voando e outra preparada para decolar.
Nesse período de cinco horas que inclui o
horário dos jogos, o espaço aéreo em torno dos estádios ficará
restrito. Em um raio de 8 quilômetros, chamado Área Vermelha, apenas
aviões de defesa, de organizadores (Fifa e autoridades brasileiras) e
autorizados pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra) poderão
voar. Para não prejudicar a circulação nos aeroportos, esses raios não
desenharão círculos perfeitos, possibilitando a entrada e a saída dos
terminais de cada cidade.
Para administrar o espaço aéreo
nesses períodos especiais, os 2,6 mil controladores de voo estão sendo
treinados desde outubro de 2012. Cada um deles passou por 120
horas no simulador de controle em São José dos Campos, se preparando
para situações como tempo ruim, excesso de demanda e falta de
equipamentos e contingente. Dois dias antes e dois dias depois dos
jogos, os aeroportos das capitais ficarão inteiramente sob comando da
FAB.
De acordo com a Força Aérea, o
planejamento foi feito considerando que 97% dos ingressos foram
comprados por brasileiros e 50% moram nas próprias cidades-sede. A
partir do dia 5 de junho, os horários de decolagem e pouso serão
disponibilizados para os 37 aeroportos que integram o planejamento para
os dias dos jogos. Cerca de 80% serão destinados a voos comerciais e
delegações, 10% para os organizadores e 10% para os aviões particulares.
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Brasil na rota global para biocombustível de avião
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São Paulo
Estudo feito pelas fabricantes
Embraer e Boeing, em parceria com a Fapesp (Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo), mostra que o Brasil tem um grande
potencial para fornecer biocombustíveis de aviação para os mercados
doméstico e global.
Intitulado "Plano de Voo para
Biocombustíveis de Aviação no Brasil", o relatório feito pelas três
instituições aponta que as plantas que contêm açúcares, amido e óleo,
além de resíduos como lignocelulose (biomassa), lixo sólido municipal e
gases de exaustão industrial são as matérias-primas mais promissoras
para a produção de biocombustível para aviação. Maior produtor global de
cana e o segundo maior de soja, o país detém ainda o mais baixo custo
em eucalipto, o que garante maior competitividade para o início de uma
indústria de biocombustível para aviação no Brasil.
O relatório, feito a partir de
informações coletadas de uma série de oito workshops entre maio e
dezembro de 2012, em sete cidades brasileiras, sustenta que as empresas
envolvidas pretendem oferecer recursos para atender a meta da indústria
de aviação de crescimento neutro de carbono até 2020 e uma redução de
50% nas emissões de dióxido de carbono (CO2) até o ano de 2050, tendo
como base os níveis praticados em 2005.
Segundo o vice-presidente executivo de
engenharia da Embraer, Mauro Kern, os aviões são hoje 70% mais
eficientes do que há 40 anos, mas há grandes desafios em torno da
logística de distribuição, armazenamento dos combustíveis e do controle
de tráfego aéreo para que as novas metas de emissão da aviação sejam
atingidas.
As novas tecnologias em
desenvolvimento na área de biocombustíveis serão compatíveis com os
atuais motores, o que significa que não haverá necessidade de se fazer
modificações nos aviões e também na infraestrutura de distribuição
existente. "Atualmente, as iniciativas nessa área são incipientes, com
custos mais caros que o combustível fóssil." A tendência, contudo, é que
o custo se torne mais viável.
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Potencial de Embraer divide analistas, com foco nas encomendas dos EUA
Por Daniela Meibak | De São Paulo
O
desempenho da fabricante de aeronaves Embraer divide os analistas que
acompanham o setor. Com isso, as recomendações para os papéis da empresa
variam de "compra" a "venda". Neste ano, as ações acumulam alta de
34,2%, considerando o fechamento da última sexta-feira (7), a R$ 19,30.
No mesmo intervalo, os recibos de papéis negociados no mercado americano
(American Depositary Receipts, ADRs) subiam 29,4%, para US$ 36,43.
Os pontos principais no radar do mercado são potenciais encomendas de
clientes da companhia nos Estados Unidos, a qualidade da carteira de
pedidos e, obviamente, o preço dos ativos em bolsa.
O Bank of America Merrill Lynch (BofA), o
BTG Pactual e o Deutsche Bank estão entre as instituições otimistas com
Embraer, com recomendações de compra para as ações. A visão dos bancos
se baseia em um cenário de possíveis encomendas vindas dos Estados
Unidos e fechadas durante o Paris Air Show, evento que acontece entre os
dias 17 e 23 deste mês e pode gerar novos negócios.
O BTG Pactual tem preço-alvo de US$ 40
para os ADRs da empresa, com potencial de alta próximo a 10%. "A
dinâmica positiva pela qual a companhia passa atualmente deve persistir.
Ainda esperamos melhora na carteira de aviação comercial em 2013 e
2014, com pedidos menores de economias emergentes no curto prazo e
maiores encomendas dos Estados Unidos", afirma relatório da equipe de
Renato Mimica. Os analistas esperam o lançamento de jatos na Paris Air
Show e afirmam que não ficariam surpresos com novas ordens de compra.
As perspectivas positivas, dizem,
estão baseadas nas estimativas da própria empresa. Em entrevista recente
ao Valor, o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, disse que a
companhia acumula encomendas de 119 aviões comerciais em 2013, dos
quais 117 vêm do mercado americano. O volume dos jatos comerciais
até agora é sete vezes maior do que o número de encomendas recebidas no
primeiro semestre do ano passado.
Os fundamentos da companhia continuam
fortes, na opinião da equipe de análise do BofA. A visão positiva do
banco reflete também a expectativa de novas encomendas dos Estados
Unidos, os benefícios com o câmbio acima de R$ 2 e os incentivos fiscais
do governo brasileiro.
Tais eventos, conjugados, devem suportar
as margens da Embraer. Além disso, a instituição afirma que a carteira
de pedidos está aumentando a confiança na recuperação da empresa. O BofA
reiterou no início do mês a sua recomendação de compra para as ações da
Embraer, com preço-alvo de US$ 42, equivalente a um potencial de ganho
próximo de 15%.
O quadro positivo gira em torno ainda da
melhora da taxa de entrega em relação à carteira de pedidos da empresa
(book-to-bill) na aviação comercial e do forte impulso na receita do
segmento de defesa. Pelas contas do BofA, a Embraer entregou de 17 a 21
aviões em maio, levando em consideração os dados da balança comercial, e
nos dois últimos meses as entregas teriam somado 29 jatos - o que
significa que faltariam apenas 17 unidades para cumprir a meta de 46 no
trimestre.
"Nós continuamos otimistas com as
encomendas da Embraer. Após o anúncio da Republic Airways, da SkyWest e
da Sierra Nevada, acreditamos que pode haver mais por vir", afirmaram os
analistas Ronald J. Epstein, Sara Delfim e Elizabeth Grenfell,
em relatório recente.
A grande expectativa de ordens dos
Estados Unidos, sobretudo pela United Continental e pela American
Airlines, é compartilhada pelo Deutsche Bank.
Em relatório, o banco afirma que a
administração da Embraer já deu sinais de confiança em um possível
anúncio nos próximos meses. O preço-alvo definido pelo banco para os
papéis da empresa é de US$ 41, correspondente a um potencial de alta
próximo a 12%. A recomendação dos analistas é de compra.
Visão diferente têm os analistas do J.P.
Morgan e do Citi em relação à Embraer. Os primeiros compartilham da
opinião de que a companhia, de fato, pode ter mais encomendas de
empresas americanas, mas pondera que a alta concentração da carteira
representa riscos. As encomendas de jatos executivos continuam
encolhendo, com os preços das aeronaves sob pressão, e as entregas dos
primeiros Legacys 500 e 450 estão sendo postergadas, diz o J.P em
relatório. "Neste ano, a geração de caixa deve ser excepcionalmente
fraca pelo terceiro ano consecutivo." A recomendação da casa é de venda
para os papéis, com preço-alvo de US$ 32 - o que indica um potencial de
queda de aproximadamente 12%.
No caso do Citi, um ponto destacado é que
os múltiplos da companhia subiram e a qualidade da carteira de pedidos
diminuiu. A instituição também tem recomendação de venda para as ações,
com preço-alvo de US$ 30, equivalente a uma perda potencial de quase
18%. "A Embraer está cara por ser negociada a um múltiplo de 0,5 vez o
valor da companhia [enterprise value] pela carteira de pedidos, enquanto
os demais pares do setor são negociados em média a 0,2 vez." As grandes
concorrentes são a Bombardier e a Airbus. "Essa situação persiste mesmo
com a Embraer sendo a única empresa do segmento que registrou grandes
quedas na carteira de pedidos em vários anos e a única a indicar uma
redução nas entregas de aviões em 2013", afirmou a equipe do analista
Stephen Trent, do Citi. "Embora o fluxo de pedidos por jatos comerciais
seja provável, oferecendo oportunidades de negociação no curto prazo, a
geração de margens e de receita poderá decepcionar à medida que a
qualidade da carteira de pedidos cair."
A agência de classificação de riscos
Standard & Poor"s (S&P) elevou os ratings da Embraer de "BBB-"
para "BBB", com perspectiva estável, nesta semana. A S&P avalia que a
empresa tem conseguido compensar os impactos de caixa derivados das
renegociações com clientes e, ao mesmo tempo, manter uma liquidez
"excepcional". "A Embraer continua a apresentar fortes métricas
financeiras e melhor posição de negócios, resultantes de maior
diversificação e portfólio competitivo de produtos."
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Programa de lançadores sofre escassez de investimento
Por De São José dos Campos
O
programa brasileiro de lançadores também sofre com a falta de
investimentos. Segundo o Valor apurou, os recursos que estavam previstos
no PNAE (Programa Nacional de Atividades Espaciais) para os foguetes em
2013 ainda não foram liberados. Os foguetes VLS Alfa e VLS Beta, por
exemplo, que tinham R$ 19 milhões planejados, não receberam nada até
agora.
No VLM (Veículo Lançador de
Microssatélites), dos R$ 25 milhões programados, chegaram somente R$ 10
milhões. O VLS-1 recebeu R$ 16 milhões, de um total de R$ 45,7 milhões
previstos no orçamento do PNAE. Os voos de qualificação do foguete, que
estavam previstos para o primeiro trimestre de 2014, foi replanejado
para entre 2016 e 2017.
Para tentar resolver o problema, o
ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, disse que propôs
em parceria com o ministro da Defesa, Celso Amorim, reformulação do
orçamento previsto para o desenvolvimento de foguetes no PNAE. O
ministro admite que existe um déficit e que a revisão dos valores de
investimento é necessária. "Necessitamos de um pouco mais de
investimento para dar prosseguimento aos projetos. Já estamos negociando
os novos valores com os órgãos financeiros do governo", disse. Segundo
ele, a proposta que será levada à presidente Dilma prevê um valor de R$
293 milhões para a qualificação do VLS-1 e do VLM. No PNAE, os dois
projetos têm recursos previstos da ordem de R$ 270 milhões.
O pedido de revisão já foi assinado pelo
ministro, que aguarda apenas a assinatura de Amorim, para encaminhar a
exposição de motivos à presidente Dilma.
O volume reduzido de aportes em projetos
como o VLS e o VLM, segundo o Valor apurou, também já afeta as empresas
fornecedoras do programa espacial que, devido à falta de contratos e de
novos projetos, estão fazendo demissões. Este é o caso das empresas
Orbital, Mectron e Equatorial.
A reformulação do orçamento ao
programa de lançadores, de acordo com o ministro, foi proposta pela
Agência Espacial Brasileira (AEB) em conjunto com o Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão responsável pelo
desenvolvimento dos foguetes do programa espacial. Para dinamizar ainda
mais o processo de domínio do Brasil na área de lançadores de satélites,
o governo incentiva a formação de uma empresa integradora de
lançadores, a exemplo do que foi feito com a Visiona, na área de
satélites.
A Visiona, criada a partir de uma
associação entre a Telebrás (49%) e a Embraer (51%), tem como foco o
programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações
Estratégicas (SGDC). O primeiro satélite, que está sendo adquirido de
fornecedores externos, está previsto para ser lançado entre o fim de
2014 e início de 2015.
O ministro disse que empresas como a
Odebrecht já teriam manifestado o interesse em participar de uma
composição empresarial na área de lançadores, assim como a Avibras.
"Seria uma formulação empresarial
com diferentes acionistas, inclusive uma empresa internacional, mas a
articulação do programa continuaria nas mãos do DCTA." Entre as empresas
internacionais interessadas, o ministro citas as europeias Astrium e
Avio. (VS)
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Brasil e Ucrânia ampliam capital da binacional ACS
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José
O
governo brasileiro aprovou, no dia 29 de maio, aumento de capital na
empresa binacional ACS (Alcântara Cyclone Space), no valor de
aproximadamente US$ 420 milhões. Com a decisão, que também já havia
recebido sinal verde do governo ucraniano, sócio na companhia, o capital
da ACS passará dos atuais US$ 498 milhões para US$ 920 milhões. Os
custos desse aumento serão divididos em partes iguais entre os dois
países, informou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI),
Marco Antônio Raupp.
O aumento de capital, segundo Raupp,
acontece porque os recursos destinados às atividades da ACS -
desenvolvimento do foguete Cyclone 4 e a construção de uma base de
lançamento para o foguete em Alcântara - foram considerados
insuficientes.
Com a injeção de novos recursos, de
acordo com Raupp, as obras no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA),
no Maranhão, para o Cyclone 4 poderão ser retomadas. As obras tinham
sido paralisadas por conta da falta de pagamento às empreiteiras,
informação que o ministro não confirma.
"As obras não foram paralisadas. Apenas
diminuíram de intensidade por causa do regime de chuvas na região. A ACS
é devedora às empreiteiras, mas como essas empresas são grandes, as
obras não são paralisadas porque se deixou de pagar um mês", explicou.
O aumento de capital e a melhoria da
questão meteorológica, na opinião do ministro, devem resolver de vez os
problemas relacionados à preparação da base de Alcântara para o Cyclone
4.
Atualmente, segundo o ministro, 40% das
obras do sítio do Cyclone 4 estão concluídas. Na área de lançamento do
VLS, o governo finalizou a construção da Torre de Lançamento, assim como
pequenas melhorias e modernizações dos sistemas de operação da base. A
nova torre de lançamento custou cerca de R$ 44 milhões.
O Centro de Lançamento de Alcântara
apresenta uma localização estratégica, próximo da linha do Equador e a
vantagem de ter o Oceano Atlântico a leste e ao norte. Desta forma,
parte dos foguetes lançados dali caem no mar, longe de áreas habitadas.
Segundo estudos feitos pela ACS, a estimativa para lançamento de
satélites até 2020 é da ordem de 1.145, dos quais 244 são satélites
comerciais. O objetivo da binacional é lançar de três a quatro satélites
por ano.
"O programa com a Ucrânia se justifica
comercialmente por ter a oportunidade de prestar esse serviço de
lançamento e por razões estratégicas e de interesse do Brasil de ter em
Alcântara dois sítios de lançamento, um para o VLS e outro para o
Cyclone 4", disse.
A operação comercial de lançamentos
de satélites em Alcântara, no entanto, depende de um acordo com os
Estados Unidos, já que mais de 80% dos satélites comerciais lançados
hoje no mundo são de origem americana.
"O Ministério das Relações Exteriores já
retomou as negociações com os EUA em relação à definição de um novo
acordo de salvaguardas tecnológicas. O acordo do passado está sendo
rediscutido em outras condições", disse o ministro. Raupp se refere ao
acordo de salvaguardas tecnológicas barrado pelo Congresso em 2002,
principalmente por conta das restrições feitas ao desenvolvimento do
Brasil na área espacial.
Com o novo acordo, segundo ele, o negócio
da ACS tem mais condições de ser viabilizado, já que os clientes
americanos representam uma parcela significativa desse mercado. "Se
fizermos acordo com os EUA, não será difícil depois fazer o mesmo com o
Japão e a Europa", disse. O ministro lembra que o Brasil já tem acordos
de salvaguarda tecnológica com a Ucrânia e a Rússia.
Com a Ucrânia, especialistas argumentam
que o acordo assinado não é vantajoso para o Brasil, porque não permite
que o país tenha acesso às tecnologias espaciais associadas ao Cyclone
4, de forma proporcional à participação financeira brasileira no
programa.
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JM ON LINE - MG
Piau cumpre agenda na Anac em busca de voos para Congonhas
Em busca de liberação de slots no
aeroporto de Congonhas (SP), o prefeito Paulo Piau (PMDB) se reuniu
ontem com o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
Marcelo Pacheco. Desde 2009, o município tenta viabilizar a concessão de
vagas em Congonhas para empresas interessadas em operar na rota
Uberaba-São Paulo.
De acordo com Piau, enquanto as
negociações com empresas aéreas estão em andamento, é necessário um
esforço paralelo para solucionar junto à Anac a autorização de slots
para o pouso e decolagem nos principais aeroportos. “Pedi para
resgatar primeiro um voo de Uberaba para Congonhas. Sei que não é fácil.
Se não for possível, que seja para Guarulhos (SP). Outra solicitação
foi a autorização de voo para Brasília e também para Confins, em Belo
Horizonte. Hoje temos apenas para Pampulha e Campinas”, conta.
O prefeito avalia que o resultado da conversa na Anac foi positivo, mas reforça que a ampliação da oferta de voos também depende do posicionamento das companhias aéreas. “Ele [o presidente da Anac] não pode resolver sozinho, pois depende das empresas. Mas conseguimos chamar a atenção para nossa necessidade e acredito que ele irá nos auxiliar”, salienta. PP já se reuniu com a direção da Azul e aguarda audiência com representantes da Gol.
Uberaba está sem voo direto com a capital paulista desde 2009, quando a OceanAir cancelou a rota. Como paliativo, chegou a ser oferecida a opção de desembarcar em Guarulhos, mas esta também foi cancelada mais tarde. Agora o uberabense tem como opção apenas o destino Uberaba-Campinas (SP), sendo oferecido transporte de ônibus do aeroporto de Viracopos até São Paulo. Além disso, o município perdeu a disponibilidade de voos para Confins, na capital mineira, e Brasília (DF) este ano.
O prefeito avalia que o resultado da conversa na Anac foi positivo, mas reforça que a ampliação da oferta de voos também depende do posicionamento das companhias aéreas. “Ele [o presidente da Anac] não pode resolver sozinho, pois depende das empresas. Mas conseguimos chamar a atenção para nossa necessidade e acredito que ele irá nos auxiliar”, salienta. PP já se reuniu com a direção da Azul e aguarda audiência com representantes da Gol.
Uberaba está sem voo direto com a capital paulista desde 2009, quando a OceanAir cancelou a rota. Como paliativo, chegou a ser oferecida a opção de desembarcar em Guarulhos, mas esta também foi cancelada mais tarde. Agora o uberabense tem como opção apenas o destino Uberaba-Campinas (SP), sendo oferecido transporte de ônibus do aeroporto de Viracopos até São Paulo. Além disso, o município perdeu a disponibilidade de voos para Confins, na capital mineira, e Brasília (DF) este ano.
De Brasília, o prefeito seguiu para Belo
Horizonte e se reuniu com a secretária estadual de Desenvolvimento
Econômico, Dorothea Werneck. O peemedebista foi acompanhado dos
integrantes do G9 e também do presidente da Câmara de Vereadores, Elmar
Goulart (PSL), para discutir novos investimentos para o município.